APENDICITE AGUDA

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APENDICITE AGUDA
 
CONCEITO
Inflamação do apêndice cecal.
ETIOLOGIA
Bloqueio da cavidade: 
Principais
Obstrução do Lúmen;
Fecálito;
Fezes normais; 
Fiperplasia linfoide. 
Outros fatores: 
 Helmintos;
 Cálculos biliares.
PROGNÓSTICO
Sem cirurgia ou antibióticos a taxa de mortalidade da apendicite é maior que 50%.
Com cirurgia precoce, o índice de mortalidade é menor que 1%.
Com complicações e/ou idade avançada, o prognostico.
FISIOPATOLOGIA
Fecalitos (90% dos casos)
Cálculo biliar (5% dos casos)
Corpo estranho/ parasitas (5% dos casos)
Neoplasia
SINAIS E SINTOMAS 
Comuns de todas as idades
Dor abdominal.
Enrijecimento da parede do abdômen.
Enjoos.
Vômitos
Perda do apetite.
Febre.
Diarreia
Prisão de ventre.
Distensão abdominal.
Leucocitose (aumento do número de leucócitos no hemograma) 
Típicos em crianças de 0 a 5 anos.
Dor à descompressão  - 1 a 5 anos
Rigidez abdominal - 1 a 5 anos
Abaixo de 1 ano
Inflamação da parede abdominal
Irritabilidade ou letargia  
Dificuldade respiratória 
Massa abdominal 
Sangramento nas feIzes    
DIAGNÓSTICO
Principais métodos de imagem para o diagnóstico de apendicite aguda:
TC, US e RM 
Ultrassonografia:
Não emprega radiação ionizante  aconselhável para mulheres em idade fértil e crianças
Operador-dependente 
Sensibilidade de 83 a 88% e especificidade de 93 a 94%
 Limitações  obesidade, grande quantidade de gás intestinal, apêndice retrocecal e dor abdominal intensa.
DIAGNÓSTICO
Tomografia computadorizada:
Método padrão-ouro no diagnostico não invasivo da apendicite aguda
Sensibilidade de 94 a 95% e especificidade de 94 a 95%
TC emprega radiação ionizante 
Desaconselhável para crianças e gestantes
Aconselhável para não gestantes, obesos, com dor abdominal severa e naqueles com US inconclusivo.
DIAGNÓSTICO
Ressonância magnética:
Não emprega radiação ionizante;
Diagnóstico de apendicite em mulheres grávidas e crianças quando a US não for possível;
Sensibilidade de 97% e especificidade de 95%, principalmente em gestantes;
Ao alto custo.
DIAGNÓSTICO
Radiografia simples do abdômen:
Radiação ionizante;
Não é utilizada na rotina como um método de diagnostico;
Sensibilidade e especificidade reduzidas;
Pode detectar apendicolitos calcificados 
 (em cerca de 15% dos casos).
TRATAMENTO
 Antibioticoterapia.
Ciprofloxacina com Metronidazol;
Aminoglicosídeo com Metronidazol;
Clindamicina e Ampicilina;
Amoxicilina-clavulanato.
Cirurgia para apendicite por laparoscopia.
Cirurgia para apendicite aberta.
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