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micoplasmas chlamydia Helicobacter -g- espiral sem fermentar ou oxidar carboidratos -gastrite crônica, ulcera péptica, adenocarcinoma gástrico e linfoma de células B do tecido linfóide associado á mucosa gástrica (MALT) H. pilory - flagelos unipolares com forma espiralada e forma cocóide -oxidase, catalase e uréase + -fatores de virulência: uréase, motilidade (flagelos A/B), lopopolissacarideo, mucinase (endopeptidase), adesinas BABA (antígeno de grupo sanguineo), SabA e HopZ, superóxido dismutase, arginase e catalase, citotoxina VacA, proteína ativadora de neutrófilos HP-NAP. Ilha da patogenicidade: sistema secretor tipo IV, citotoxina associada ao gene A- CagA, CagPAI-IL1/8 -patogenia: microrganismo entra em contato intimo com a mucosa gástrica e provoca reação inflamatória com atração de fagócitos (neutrófilos e monocitos) e liberação de citocinas pro inflamatórias (IL1/8/6, TNF alfa) *resposta inflamatória > anticorpos/IL-beta, IL-6, IL-12 TNF-alfa > amplificação da resposta > produção das espécies reativas de O e N > aumento de danos no DNA celular, mutagênese e apoptose/necrose transmissão: oro fecal, oral oral, interpessoal fatores predisponentes: virulência de H. pylori, genética e imunologia do hospedeiro, fumo, consumo de álcool, dieta inadequada, exposições ocupacionais, fatores sociais/econômicos e práticas de higiene, histórico familiar de dças gástricas diagnóstico: laboratorial (coloração de Gram, cultura a partir da biópsia, exame histológico, sorologia - detecção de antígeno nas fezes, PCR) e rápido (detecção de urease por biópsia ou método não invasivo) *teste respiratório e endoscopia com biópsia e pesquisa de H. pylori também podem ser realizados -tratamento: a erradicação do MO leva de 7-14 dias terapia tripla - associa-se 2 antibióticos (metronidazol, amoxicilina, tetraciclina,...) + um inibidor da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, lanzoprazol) terapia quádrupla - terapia tripla + sais de bismuto Micobactérias -bacilos pleomorficos (retos/encurvados/filamentosos) dispostos em grumos/feixes se esporulação, flagelo ou cápsula -parede complexa com lipídeos e acido micólico -BAAR(bacilo alcool acido resistente) M.tuberculosis -capacidade de crescimento intracelular em macrófagos alveolares(fusão fagossoma-lisossoma) -doença se da principalmente pela resposta do hospedeiro á infecção -pacientes imunocomprometidos é mais fácil disceminação do microrganismo -patogenia: a maioria das bactérias/micobactérias não patogênicas são rapidamente mortas quando o fagossomo se funde com o lisossomo. Essa espécie permanece dentro dos fagossomos liberando PknG(proteína quinase G) para bloquear a fusão do fagossomo com o lisossomo (mediada pela proteína EEA1) -transmissão: interpessoal, inoculação -patogenia: resposta à infecção - macrófagos secretam IL-6, IL-12 e TNF-alfa; ocorre aumento da inflamação localizada pelo recrutamento de células T e NK; diferenciação das células T em TH1 e secreção de IFN-gama *IFN-gama: leva à fusão do fagossoma-lisossoma e morte celular *TNF-alfa: produção de NO e intermediários reativos de N relacionados, levando ao aumento da morte celular -patogenia: seres humanos são o único reservatório natural -população c/ maior risco - HIV, dependentes de álcool/drogas, presidiários, desabrigados, pessoas expostas a pacientes doentes M. leprae (hanseníase) -BAAR, imóveis, não esporulados -baixa patogenicidade e alta infectividade -transmissão: doentes eliminando bacilos, vias aéreas superiores, contato direto -aparece entre 2-7 anos afetando todas as idades e sexos (mais frequente em homens) -afeta pele e nervos -lesões cutâneas na forma de maculas pálidas e anestésicas, nódulos eritematosos -sintomas: espessamento nervos periféricos com perda de sensibilidade nas areas inervadas por esses nervos e perda de musculos inervados por eles também *um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta 1 ou + das seguintes características e requer quimioterapia: lesões de pele c/ alteração de sensibilidade, acometimento de nervos c/ espessamento neural, baciloscopia + -patogenicidade: hanseníase tuberculóide - curso benigno e não progressivo c/ máculas cutâneas (perda de sensibilidade e alopécia); ausência ou pqna qntd de bacilos nas lesões (não basilífera) hanseníase lepromatosa (Virchowiana) - progressiva e maligna, c/ lesões cutâneas e formas nodulares que desfiguram o corpo; gnd qntd de bacilos nas lesões contendo secreções serosanguinolentas; altamente contagiosa -a genética é importante na destruição/multiplicação do bacilo no sistema macrofágico do hospedeiro paucibacilares: têm resistência ao bacilo (<5 lesões); abrigam pqno n° de bacilos; não infectam outras pessoas; cura espontânea multibacilares: (>5 lesões); lepra lepromatosa -diagnostico: exame histológico, pesquisa de BAAR (no muco nasal, gânglios, orelhas, articulações), teste de mitsuda (injeção com extrato do bacilo inativado sob a pele, sem infiltração o teste é negativo) -tratamento:paucibacilar: rifampicinae 6 doses em 9 meses / multibacelar: rifampicina, clofazimina e dapsona 12 doses em 18 meses Espiroquetas -bacilo g- , móveis T.pallidum (sífilis) - extremidades delgadas com filamentos que facilitam a lesão tecidual -fatores de virulência: adesina, fibronectina, mucopolissacaridase, cápsula -patogenia: entra no hospedeiro pela mucosa lesionada > atinge corrente circulatória e linfática , qualquer órgão/tecido pode ser invadido -transmissão: via sexual (sífilis adquirida) e vertical (sífilis congênita) a transmissão é + intensa no início da doença -estágios: Incubação: varia entre 3-90 dias; média de 3 semanas 1ária (cancro duro): incubação varia de 10-90 dias lesão de base limpa e lisa, c/ borda elevada (se houver inflamação, pode virar uma lesão ulcerosa),há a multiplicação do MO nos linfonodos com aparecimento de nódulos duros e indolores e a lesão desaparece espontaneamente em média de 3-6 semanas 2ária (pápulas): inicia-se de 2-8 semanas após a 1ária síndrome gripal, lesões de pele (principalmente palmoplantares), alopécia, podendo tb haver sintomas sistêmicos (febre, mal-estar) podendo surgir placas úmidas branco-acinzentadas. Há a disseminação do MO pelo corpo (linfonodos, fígado, articulações, pele e mucosas) Latente: sintomas subclínicos, mas a doeça nem sempre está inativa ;precoce/inicial - 1 ano ou tardio - 1-4 anos 3ária: 1/3 evolui para esta forma, ocorre lesões granulomatosas em qualquer órgão podendo atingir SNC, ossos, coração e figado Congênita: transmissão placentária, com aborto em 40% dos fetos infectados e 50% dos sobreviventes são assintomáticos *Congênita precoce (antes dos 2 anos): lesões cutâneo-mucosas, linfadenopatia, anemia, icterícia, trombocitopenia *Congênita tardia (após 2 anos): lesões irreversíveis, mal formação de dentes e ossos, problemas neurológicos, surdez, retardo mental, cegueira, problemas cardiovasculares -diagnóstico: PCR, FTA-ABS (absorção do anticorpo treponêmico fluorescente) -tratamento: penicilina, cefalosporina, eritromicina Leptospira (leptospirose) -móveis, aeróbias com extremidade gancho - roedores e alguns pequenos mamíferos como reservatórios -hospedeiros acidentais: humanos, cães e gatos tendo como grupo de risco os abatedouros, biotérios, fazendeiros, veterinários e reciclagem -mais freqüente em meses quentes e chuvosos -patogenia: MO excretado pela urina dos animais contaminando água/alimentos com sintomas semelhantes ao da gripe podendo ficar graves (comprometimento renal + icterícia e hemorragia intensas). Inicio abrupto com ferbre, cefaléoa, dores musculares intensas e calafrios, ocorrendo conjuntivite no 3-4 dia -Diagnóstico: cultura e sorologia, isolamento do MO no local da coleta (sangue, urina e liquor) -tratamento: penicilina G cristalina, ampicilina, doxicilina, tetracilina com suporte de reposição hidroelétrica e oxigenoterapia. Causando insuficiência renal, solicitar diálise -prevenção: vacina do gado/ controle roedores, higienização dolocal, utilização de água filtrada, uso de botas Micoplasma -pleomórfico sem parede celular com colônias parecendo ovo frito -fator de virulência: adesão: adesina P1, ciliostase, interferindo na limpeza TR produtos tóxicos: peróxido e superóxido imuno-patogênese: ativação macrófagos com produção de citocinas M.pneumoniae -infecção TRS e TRI com treaqueobronquite, broncopneumonia, anormalidades do SNC (meningite/encefalite), coração (miocardite/pericardite), anemia hemolítica, artrite, inflamações e reações mucocutâneas -infecta principalmente crianças e adolescentes através da inalação de aerossóis -diagnóstico: cultura (escarro), sorologia (teste ELISA), crioaglurininas -tratamento: AB- eritromicina/tetraciclina M. hominis -infecções genitais (ureatrites, cervicites não gonocócicas) -microbiota normal do TR e genital -diagnóstico: swabs uretrais/cervicais/vaginais, sêmen, primeiro jato urinário -tratamento: eritromicina e tetraciclina Chlamydia -bactérias pequenas com membrana externa semelhante a gram- com ciclo bifásico -duas formas celulares: corpúsculo elementar(forma extracelular infecciosa) reticular (forma intracelular não infecciosa) -patogenia: invasão de células epiteliais não ciliadas cubóides pelos corpúsculos elementares e subsequente diferenciação em corpos reticulares com o MO liberado na forma elementar C.trachomatis -causa tracoma, doenças oculogenitais, pneumonia e linfonogranuloma venéreo -conjuntivite de inclusão do adulto: sorovares A, B, Ba, D-K; adultos sexualmente ativos; secreção mucopurulenta, ceratite, infiltrado na córnea, podendo haver vascularização -tracoma: sorovares A, B, Ba e C; dça crônica; inflamação difusa, pálpebras se viram p/ dentro, cílios danificam a córnea, levando à ulceração, cicatrização e cegueira -infecções urogenitais - D-K: maioria das mulheres é assintomática e os homens apresentam sintomas; corrimento mucpurulento -LGV: L1, L2, L2a, L2b, L3; lesão (pápula/úlcera); atinge o sistema linfático -conjuntivite neonatal: exposição durante o nascimento; inchaço, secreção purulenta, risco de pneumonia -pneumonia do bebê: 2-3 semanas após o nascimento; tosse paroxística, não febril -síndrome de Reiter: tríade - uretrite, conjutivite e poliartrite; pode ter lesões mucocutâneas; iniciada pela infecção genital -proctite: extensão da cérvice/vagina; relação sexual -transmissão: canal do parto infectado, contato sexual,mãos contaminadas, olho-olho -diagnóstico: papanicolau, IGV, McCoy -tratamento: ereitromicina, azitromicina, uso de preservativos Rickettsia -bastonetes pequenos sendo parasitas intracelulares estritos -normal em carrapatos, ácaros, pulgas e piolhos -predileção pelos endotélios vasculares provocando erupções cutâneas Febre maculosa : carrapatos rígidos com ciclo transovariano -patogenia: os carrapatos infectam-se ao sugar o sangue de animais silvestres > picam o ser humano > adesão e internalização da bac por indução à fagocitose > escapa do fagossoma e se multiplica > MO é liberado lisando a célula hospedeira na extremidade de suas projeções > aparecimento da citopatologia em células infectadas > SI regenera endotélio necrosado e ocorre necrosa das células mt infectadas -fator virulência: OmpA proteína da membrana externa -sintomas: início brusco (febre alta, cefaléia, mialgia intensa, náusea, dor abdominal) edema nos membros inferiores e oligúria nos casos + graves complicações: torpor, confusão mental, alterações psicomotoras, coma profundo, insuficiência pulmonar, falência renal, anormalidades cardíacas letalidade de 80% se não for tratada R.typhi -piolho como epidêmico e pulga como *edêmico ; febre alta, *erupção cutânea, cefaléia intensa, calafrios, mialgia, artralgia e anorexia com possível miocardite e disfunção do SNC -diagnostico: testes sorológicos, biopsia de lesão cutânea, PCR -tratamento: tetraciclina e doxiclina -prevenção: evitar áreas com carrapatos e uso de roupas protetoras
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