Portifólio 7 semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia
manuela maciel oliveira viana
portifólio
Salvador 
2019
manuela maciel oliveira viana
portifólio
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para as disciplinas Ensino da Matemática; Ensino de Língua Portuguesa; Ensino de História e Geografia; Ensino de Eduação Física Escolar e Psicomotricidade; Seminário Interdisciplinar: Tópicos Especiais I; Estágio Curricular Obrigatório II – anos inicias do Ensino Fundamental.
Professores:Mariana Passos Diaz; Andressa Aparecida Lopes; Heloísa Gomes Bezerra; Natália Germano Gejão Diaz; Natália da Silva Bugança; Mari Clair Moro Nascimento; Natália Gomes dos Santos.
Salvador,
2019
SUMÁRIO
Introdução …………………………………………..…………………………………..4
Plano de Trabalho Docente …….……………………………………………………5
Considerações Finais………..……........................................................................7
Referências………….…….……...............................................................…....…....9
INTRODUÇÃO
Os projetos interdisciplinares na escola são objeto de muitas discussões entre educadores. A interdisciplinaridade caracteriza-se por ser uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento.
O Nordeste Brasileiro foi escolhido por ser uma das regiões mais importantes na construção do Brasil, nos aspectos históricos, culturais e econômicos. Sua riqueza cultural se deve principalmente pela diversidade étnica de seus primeiros habitantes: povos indígenas, europeus e africanos. Essa pluralidade cultural se manifestou nas mais diversas áreas, por meio das artes, da música, da dança, do teatro, da literatura, de sua culinária, entre outras. A Região Nordeste também é berço de notáveis personalidades músicos, artistas, humoristas, atores, escritores, políticos, pensadores, esportistas, cientistas. As personalidades nordestinas são inúmeras, muitas apesar de não serem famosas, contribuíram para a formação dessa maravilhosa região. a partir da proposta de se trabalhar a cultura nordestina, trazendo partes de seus costumes e da sua história. Irá decorrer sobre as danças típicas, culinária, Estados, dialeto, artesanato. 
Diante da riqueza de aprendizado que a cultura Nordestina pode proporcionar, desenvolvemos o PROJETO REGIÃO NORDESTE com o intuito de agregar novos conhecimentos em nossos educandos, de despertar o interesse sobre diversos aspectos que envolvem a Região Nordeste além de reconhecer e valorizar essa fantástica região.
Para planejar as etapas, levantamos quais conteúdos poderíamos trabalhar e as quais áreas eles pertenciam. A análise levou em consideração o currículo do 3º ano do ensino fundamental I e estabeleceu, além de objetivos gerais, outros específicos para cada disciplina, relação do tema com o currículo e assim planejar as atividades de forma integrada.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Escola: Colégio Parque
Docente: Gabriela
Ano: 3° ano Ensino Fundamental I
Disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física.
Conteúdos: 
Língua Portuguesa: linguagem / literatura de cordel
Matemática: Gráficos
História: Cultura e costumes
Geografia: Estados do Nordeste/ população, clima, relevo, hidrografia e vegetação da região
Ciências: Gastronomia típica dos estados
Educação Física: Dança - Xaxado 
Objetivos: 
Possibilitar ao aluno um conhecimento amplo sobre Região Nordeste, nos seus mais variados aspectos: históricos, culturais, sociais, geográficos, dentre outros.
Promover aproximação do aluno com a cultura nordestina
Valorizar a diversidade cultural nordestina em seus diversos aspectos
Reconhecer as contribuições da cultura nordestina para a formação de nosso país
Possibilitar o aluno o conhecimento da linguagem de cordel
Procedimentos metodológicos:
1º momento- Apresentação do projeto /Aula expositiva dialogada.
Aula inicial – Perguntar para as crianças o que já conhecem sobre a região Nordeste e apresentar uma aula expositiva na localização do mapa e quais os estados que pertencem a ela.
2º momento – Elaboração de atividades
Pesquisas feitas na escola ou como atividades de casa, rodas de conversa, confecção de material para exposição no dia da culminância sobre: aspectos históricos e geográficos, folclore regional, danças, culinária, literatura de cordel, origem do xaxado, ensaios para apresentação de dança, confecção de um caderno de culinária com comidas típicas de cada estado. Trabalhar a extensão das regiões brasileiras em Quilômetros, trabalhando com as crianças o tratamento da informação, comparação com a extensão da região Nordeste a outras regiões. Esse trabalho será feito coletivamente na sala de aula localizando as regiões no mapa.
3º momento – Aula expositiva dialogada.
Trabalhar com as crianças a festa típica “Bumba meu Boi”. Mostrar vídeos da festa, ler um texto que descreva a festa.
4º momento – Culminância
Exposição dos trabalhos desenvolvidos durante a semana e apresentação da dança: xaxado
5º momento - Avaliação
A avaliação será processual, feita durante o desenvolvimento da atividade. O critério de avaliação será qualitativo. Será avaliado se os objetivos foram alcançados e de que maneira os alunos responderam a proposta. Será realizada também uma auto avaliação das aulas lecionadas. 
Recursos didáticos:
Tv
Aparelho de som
Livros
Cartolina
Gravuras
Cola
Tesoura
Canetas 
Mapas do Brasil
Avaliação:
Ocorrerá por meio da observação permanente do professor durante as etapas do projeto, de registros, e através de testes em grupos e da avaliação bimestral.
Considerações finais
O trabalho interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos sociais. Neste aspecto a função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato.
O principal objetivo pedagógico do projeto foi tratar o mesmo assunto em diversas disciplinas. Assim, o que foi aprendido em sala foi explorado na atividade prática. Por meio da experiência, os alunos puderam conhecer, ainda mais, essa cultura tão rica e importante para o nosso país.
O conhecimento que o indivíduo tem sobre o mundo à sua volta determina o modo como ele se relaciona com esse mundo. Lembrando o que foi colocado na citação de Paulo Freire (Freire, 1980), o indivíduo pode “estar no mundo” ou “estar com o mundo”.
Estar no mundo apenas significa que o indivíduo não é o sujeito da sua própria história. Ele não compreende o mundo à sua volta e não consegue estabelecer relações de igualdade dentro da sociedade. Estar no mundo significa não participar de forma justa da sociedade, da produção econômica, do saber científico, enfim, de tudo o mais que a sociedade tem a oferecer. Usualmente, o indivíduo que apenas está no mundo está sujeito a todo tipo de exploração, principalmente a exploração econômica, o que significa de um lado a sua subserviência e de outro lado à riqueza dos poderosos.
É sabido que Paulo Freire teve sua ação educativa interrompida pelos governantes pelo fato de estar atuando no sentido de levar não apenas a leitura e a escrita aos homens simples do campo, mas também a consciência da realidade vivida pelos mesmos, do estado de subordinação e exploração imposto pelos poderosos. Não se trata de uma educação com orientação política. Na verdade trata-se de uma educação verdade, isto é, uma forma de educar os alunos levando-os a compreender a realidade existentepara que eles possam ser sujeitos da própria história, para que eles possam “estar com o mundo”, participar desse mundo, e não apenas “estar no mundo” servindo a interesses das classes dominantes.
A interdisciplinaridade é isso ou, pelo menos, oferece essa possibilidade.
Quando se planeja o ensino de forma fragmentada, em suas disciplinas estanques, como se tem feito tradicionalmente, dificulta ao aluno a possibilidade de enxergar o todo, isto é, as relações entre as mais diversas causas e efeitos que movimentam o mundo à nossa volta. No sentido inverso, quando a visão for fragmentada, quando o indivíduo não conseguir associar acontecimentos científicos e naturais com acontecimentos sociais, quando ele não consegue perceber que existem relações de causa e efeito, ele pouco conseguirá compreender do mundo à sua volta e, com certeza, vai continuar a “estar no mundo”, ao invés de “estar com o mundo”.
Referências
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Regiões Brasileiras”; Brasil Escola.Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-brasileiras.htm>. Acesso em 05 de junho de 2019.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-papel-do-professor-mediador-na-elaboracao-do-conhecimento-na-formacao-tecnica/73007
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf
https://novaescola.org.br/conteudo/249/interdisciplinaridade-um-avancona-educacao
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
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