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RELATÓRIO COMPLETO 2 - ESTÁGIO

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
PORTUGUÊS I 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renato dos Santos Bezerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrópolis - RJ 
2018.1
 
2 
 
 
 
 
Renato dos Santos Bezerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO PORTUGUÊS I 
 
 
 
 
 
Este trabalho é pré-requisito para 
aprovação na disciplina Prática de 
Ensino e Estágio Supervisionado 
Português I, do Curso de Letras – 
Língua Portuguesa (modalidade EAD), 
ministrada pelo professor Alexandre da 
Silva Rocha, da Universidade Estácio 
de Sá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrópolis - RJ 
2018.1 
 
 
3 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
 
 2.1. Aspecto físico, humano e material da escola. 
 
 2.2. Projeto Político Pedagógico. 
 2.2.1. Dados de Identificação 
 2.2.2. Criação 
 2.2.3. Endereço 
 2.2.4. Clientela atendida 
 2.2.5. Modalidades de ensino 
 2.2.6. Equipe Diretiva 
 2.2.7. Marco Referencial 
 2.2.8. Marco Doutrinal 
 2.2.9. Marco Operativo 
 2.3. Recursos Humanos Comunitários - Posturas Sociais 
 2.3.1. Programação: A Proposta de Ação 
 2.4. A Escola como Grupo Social. 
 
 2.5. Atividades Docentes e Discentes. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
5. ANEXOS 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As atividades da disciplina Práticas de Ensino e Estágio Supervisionado 
Português I, foram realizadas e construídas a partir das observações e 
acompanhamentos diários na instituição de ensino Colégio Estadual Monteiro 
Lobato, localizada no endereço Rua Edir Barbosa, S/Nº - Mantiquira – Xerém – 
RJ, sob a direção de Ronaldo (diretor) e Márcia Mosser (diretora adjunta), com 
auxílio das professoras supervisoras pelo estágio na Unidade Escolar, 
Fernanda Tomaz e Fabrícia dos Santos de Língua Portuguesa do segundo 
segmento do Ensino Fundamental. A prática de ensino e estágio são ações 
diretas de total importância e inteiramente relevante na formação do 
profissional de Letras, para que possa aperfeiçoar e desenvolver aspectos que 
serão indispensáveis durante sua atuação quando professor. Este trabalho foi 
efetivado com base na realidade da educação atual, levando em consideração 
a grande carência de recursos e suporte para com a instituição de ensino, em 
contrapartida enfatizamos as perspectivas positivas, metodologias empregadas 
e compreendidas com vigor para que consigam estimular, motivar, incentivar e 
até mesmo, resgatar discentes. A apresentação e exposição deste relatório é 
parte das competências requeridas, em função das exigências determinadas 
pelo MEC, o cumprimento da carga horária mínima de 132 (cento e trinta e 
duas) horas enquanto estudante é substancial. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
 
2.1 Aspecto físico, humano e material. 
A instituição de ensino Colégio Estadual Monteiro Lobato foi fundada em 1967, 
o terreno tem 4.053m² aproximadamente, o primeiro prédio foi construído pela 
Fábrica Nacional de Motores, possui sua faixada nas cores branca, azul 
marinho e cinza, e o nome da escola, sua estrutura é compreendida em alguns 
blocos, logo ao entrar na instituição, temos o primeiro bloco que dispõe de 2 
(dois) andares, composta por uma sala de aula e 1 (uma) sala de 
vídeo/auditório equipada com Data Show (Projetor), TV de 48’’, 1 (um) quadro 
branco para transmitir conteúdos escritos e projeções, caixas de som e 
microfone; no segundo andar, 4 (quatro) salas de aulas e 1 (um) laboratório de 
informática; um pequeno pátio coberto, com algumas exposições de cartazes 
realizados pelos próprios alunos, com mesas acompanhadas por 4 (quatro) 
bancos cada, e 1 (um) tabuleiro de xadrez em suas superfícies, 1 (um) grande 
bebedouro com água mineral, acesso a cozinha e ao refeitório da unidade 
escolar, que fornece aos alunos uma refeição de qualidade e excelência, 1 
(um) cardápio específico para cada dia da semana controlado e acompanhado 
por uma nutricionista, o mesmo comporta aproximadamente uns 180 (cento e 
oitenta) alunos, todavia o turno matutino e o vespertino são divididos em dois 
horários: matutino, o primeiro horário somente as turmas de 1º ano do ensino 
médio e no segundo, as turmas de 2º e 3º ano; vespertino, o primeiro horário 
as turmas do 6º e 7º ano do ensino fundamental e no segundo, as turmas do 8º 
e 9º ano. À frente do colégio, porém dentro do terreno do mesmo, existem 3 
(três) mastros de ferro para içar as bandeiras do Estado do Rio de Janeiro, 
Brasil e da própria em uma área aberta, 1 (um) bicicletário e 1 (um) jardim. O 
segundo bloco conta com 3 (três) salas de aulas, 1 (uma) sala da orientação e 
coordenação pedagógica, 1 (uma) sala do grêmio estudantil e almoxarifado, 
 
6 
 
onde é armazenado o material didático de todas as disciplinas para os alunos 
de ambos os segmentos organizados por séries, 2 (dois) sanitários femininos, 
sendo 1 (um) para as professoras, 2 (dois) sanitários masculinos, sendo 1 (um) 
para os professores exclusivamente. No terceiro bloco contém 1 (uma) sala da 
diretoria, 1 (uma) secretaria suprida com materiais que os professores possam 
usar, tais como: canetas, apagadores, impressoras, folhas de papel A4, 
grampeadores; arquivos, documentos organizados por turmas e/ou ano letivo, 
estruturada com duas janelas com visão para uma área externa gramada e 
arborizada, com acesso para atendimento ao público, garagem, 1 (uma) sala 
de professores apropriada para estudos, planejamentos de aula, correções de 
avaliações e testes, cada professor com o seu próprio armário pessoal para 
guardarem seus pertences e materiais de trabalho, sala climatizada, equipada 
com 3 (três) poltronas confortáveis, 1 (uma) grande mesa oval com 10 (dez) 
cadeiras, murais expositivos, prateleiras, 1 (uma) com livros e a outra com os 
diários das turmas para efetuar a chamada dos alunos em suas respectivas 
pastas e 1 (uma) pequena copa, 1 (uma) sala do Agente Pessoal, 4 (quatro) 
salas de aulas, totalizando 12 (doze) salas de aulas na instituição, 1 (um) 
departamento pessoal (Arquivo Morto) e 1 (um) pátio aberto. O quarto bloco 
possui 1 (um) laboratório de pesquisas biológicas, 1 (uma) sala de oficinas 
adaptada com jogos de raciocínio, estratégias, ornamentada e decorada com 
elementos das disciplinas trabalhadas, onde são realizadas as atividades do 
Programa de Reforço e Iniciação Científica de Língua Portuguesa, Matemática, 
Artes e Educação Física, 1 (uma) biblioteca – Casa de Monteiro, que recebeu 
esse nome porque o ambiente é dividido em cômodos, como se fosse a “nossa 
casa”, utilizada também como espaço para leituras e pesquisas, composta por 
livros de Literatura Portuguesa e Brasileira, clássica, contemporânea, moderna, 
infantil, dentre outras disciplinas, livros novos, conservados e organizados por 
letras e segmentos, entretanto não existe um funcionário responsável para 
supervisionar, orientar, organizar e fazer o controle da entrada e saída dos 
livros, são os próprios professores que acompanham os alunos para pegar o 
livro que deseja, cuidar para que cada um entregue na data prescrita e 
determinada. As leituras normalmente são feitas em suas próprias salas de 
aulas com o professor, em atividades de leitura e produção textual. A área final 
 
7 
 
da unidade conserva a quadra poliesportiva, medindo 18m x 36m, com 
arquibancadas totalmente coberta, gramas naturais preenchem o em torno da 
mesma, 2 (dois) vestiários, 1 (um) masculinos e o outro femininoe seus 
respectivos sanitários, 1 (um) hall com mesas de pingue-pongue e totó, 1 (uma) 
estrutura anexada, com 1 (um) palco para apresentações de peças teatrais, 
musicais, danças típicas nas gincanas e outras atividades elaboradas pelo 
colégio, 1 (um) camarim e 1 (um) depósito esportivo, objetos de Educação 
Física e instrumentos da Banda Marcial da instituição. O colégio preserva um 
estilo colonial, todo ele é coberto com telhas vermelhas, suas salas de aulas 
não contam com ares-condicionados, possuem 2 (dois) ventiladores de 
paredes cada, tetos rebaixados com lambri (madeira envernizada), paredes 
pintadas em branco e azul celeste com uma divisória em madeira na interseção 
das cores, 2 (duas) janelas de madeira em cada uma das salas, pintadas em 
azul marinho, chão vermelho encerado, 1 (um) mural expositivo ao fundo, 1 
(um) quadro branco, carteiras regulares para os alunos e 1 (uma) mesa com 1 
(uma) cadeira para o professor. A unidade escolar apresenta 1 (uma) sala ou 
atelier apropriado para as aulas de Educação Artística. A Unidade Escolar 
trabalhava com 3 (três) turnos: manhã, tarde e noite, mas devido ao baixo 
número de alunos matriculados e evasão, extinguiram o noturno. E 
estabeleceram a separação dos segmentos, o Ensino Médio do Fundamental 
II, estando vigente o turno da manhã apenas com o nível Médio, composto por 
12 (doze) turmas, das 07h00min às 11h45min e o nível Fundamental II para o 
turno da tarde, das 12h45min às 17h45min, com 7 (sete), totalizando 19 
(dezenove) turmas. Intervalos do 1º turno: das 09h45min às 10h00min, 
somente para as turmas do primeiro ano e o outro das 10h15min às 10h30min 
para as turmas do segundo e terceiro ano do nível médio, 2º turno: das 
15h45min às 16h00min, somente para o 6º e 7º ano e o outro das 16h15min às 
16h30min para as turmas do 8º e 9º ano do segmento II do ensino. Cada turma 
possui em média de 25 a 35 alunos, estimando para o turno da manhã 420 
(quatrocentos e vinte) e para o da tarde 245 (duzentos e quarenta e cinco) 
alunos no total aproximadamente, todos portando seu material didático 
individual, fornecido e escolhido pela Secretaria de Estado de Educação do Rio 
de Janeiro. Com relação ao quadro de funcionários ativos na escola são: 1 
 
8 
 
(um) diretor, 1 (uma) diretora adjunta, 1 (uma) coordenadora, 2 (dois) 
orientadores pedagógicos, 1 (uma) inspetora de alunos, 2 (dois) colaboradores 
de limpeza, sendo um pela manhã e o outro à tarde, 2 (duas) cozinheiras, 2 
(duas) copeiras, 1 (uma) assistente social, 3 (três) secretárias, equipe docente 
composta por 38 membros, quanto à divisão do corpo, 1 (uma) equipe de 
professores no turno manhã para o Nível Médio e outra no turno da tarde para 
o Nível Fundamental II que se reúnem entre si constantemente para a 
elaboração de projetos e pesquisas, tais como, feiras culturais, gincanas, 
exposições... A fim de despertar e estimular o interesse discente, dinâmicas 
paralelas de instruções e incentivos são confeccionadas dentro de sala de aula 
para um direcionamento vocacional, e a equipe pedagógica leva para o colégio 
profissionais palestrantes abordando temas do cotidiano, promovendo uma 
orientação social e educacional precisa, auxiliando e esclarecendo assuntos 
com mais consistência. Todas as equipes trabalham em conjunto, ajudando 
umas as outras, fazendo o administrativo e o âmbito educacional funcionarem 
como podem, já que na maioria das vezes não recebem o apoio do Governo do 
Estado do Rio de Janeiro. 
2.2 P.P.P. - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. 
2.2.1. Dados de Identificação 
Colégio Estadual Monteiro Lobato 
2.2.2. Criação 
Lei nº 12.949 – D. O. 21/06/67, decreto lei Nº 35.946 de 27 de julho de 2004. 
2.2.3. Endereço 
Rua Edir Barbosa, S/Nº, Mantiquira, Duque de Caxias – RJ – CEP: 25.245-360. 
2.2.4. Clientela Atendida 
Alunos 
2.2.5. Modalidades de ensino 
 
9 
 
Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) 
Ensino Médio (1º ao 3º ano) 
2.2.6. Equipe Diretiva 
Ronaldo Ferreira da Silva (DIRETOR GERAL) 
Márcia Faustino Mosser dos Santos (DIRETORA ADJUNTA PEDAGÓGICA) 
2.2.7. Marco Referencial 
São muitos os obstáculos a serem ultrapassados e desafios a serem vencidos 
na educação, principalmente num país de desigualdades econômicas como o 
Brasil. Diante da conjuntura coloca-se de que a educação não seja um fator 
suplementar de exclusão social, mas que contribua para promoção e 
integração de todos, voltando-se para construção da cidadania como prática 
efetiva a ser realizada no momento presente. A tarefa de educar não é 
impossível, é um desafio que passa não apenas pelos bancos escolares, mas 
que mobiliza o esforço comum e constante da sociedade como um todo. Em 
busca de uma educação voltada à construção do conhecimento e que 
reconheça a importância deste em relação à emancipação sujeitos e ao 
exercício da cidadania. Reforça-se desta forma a reorganização da escola, 
baseada numa concepção de conhecimento, operando com teorias de 
aprendizagem e forma de organização de ensino que superem as práticas 
pedagógicas tradicionais, centradas na memorização mecânica e na 
reprodução de informações descontextualizadas, anacrônicas ou sem utilidade 
prática. Assumir tal perspectiva significa solicitar o melhor de cada uma de 
todos nós e, assim, buscar a transformação de nossa realidade escolar, 
articulada à realidade social mais ampla, pois somos portadores da esperança 
de um projeto de futuro, pautada na responsabilidade solidária, onde não 
cabem procedimentos isolacionistas e individualistas. 
Forças: Boa participação nos projetos do colégio, equipe gestora completa, 
bom relacionamento aluno-escola e professores comprometidos. 
 
10 
 
Fraquezas: Casos de Bullying, avaliação interna, aulas pouco atrativas, salas 
sem climatização e ausência de registros das práticas pedagógicas. 
Fatores externos: 
Oportunidades: FAETEC e FUNDEC próximas ao colégio e Unidade Escolar 
bem localizada, fora de quaisquer áreas de risco. 
Ameaças: Alunos residindo longe da escola, dificuldade de transporte, greve 
de funcionalismo público, ausência de oportunidades profissionais no bairro e 
índice alto de casos de Dengue e Zika na região. 
Estratégias: Promover palestras sobre Bullying, combate ao mosquito Aedes 
Aegypti, uso consciente da água, Programa de Reforço e Iniciação Científica. 
Incentivar os professores a realizarem aulas mais atrativas e dinamizadas, 
assim como seus registros. Mudanças no sistema de avaliação interna 
(simulado no 2º e 4º bimestres). 
Características do bairro Escolar: 
O bairro Escolar é constituído por três setores econômicos: o setor primário, o 
setor secundário e o setor terciário. 
 Setor primário: 
Caracterizado pela presença de pequenos lavradores com agricultura de 
subsistência e sítios de pequeno e grande porte. Neste temos uma presença 
significativa de alunos que são filhos de colonos ou caseiros que, por não 
terem assegurado uma moradia fixa, migram periodicamente, dificultando a sua 
permanência (frequência) junto às atividades pedagógicas da Unidade Escolar. 
 Setor secundário: 
Caracterizado na presença da INMETRO, CEDAE, PHILLIPE MARTIN, Q-
ODOR, VETEC, IBF, MARCOPOLO e etc. Devido ao avanço tecnológico, 
essas indústrias vêm renovando e enxugando seu quadro de pessoal e, com 
isso desempregando a mão de obra semiqualificada do bairro. 
 
11 
 
 Setor terciário: 
Caracterizado por 8 (oito) mercados; lojas variadas, bares, restaurantes, 
farmácias, padarias, hortos e etc. 
Xerém é exuberante em sua beleza natural preservando parte da Mata 
Atlântica Nativa, contrastam suntuosas moradas de fina arquitetura com 
casebres de alvenaria inacabada, carros de últimos modelos contracenando 
com carroças puxadas por pangarés, tecnologia de ponta competem com o 
rudimentar processo agrícola que danifica o solo produtor de condições para o 
plantio. O local é servido por seis linhas de transportecoletivo (Viações: Fácil, 
Flores, Santo Antônio, Trel, União e Única), que ligam Xerém a Magé, Duque 
de Caxias, Petrópolis, Central do Brasil e Nova Iguaçu. Os transportes 
alternativos complementam o oficial existente, mas a bicicleta é o transporte de 
maior uso devido às condições econômicas da clientela, sua durabilidade, 
comodidade e as condições geográficas (área de planície). Embora a oferta de 
vagas tenha crescido consideravelmente na região, a inclusão dos Ensinos 
Fundamental e Médio, permanece elevada devido à necessidade dos jovens 
ingressarem no mercado de trabalho para contribuir com o orçamento 
doméstico. Com isso a mão de obra é na maioria das vezes desqualificada, 
tornando-se explorada nos seguintes aspectos: desvinculo empregatício entre 
empregado e empregador, sobre carga de horário, ausência do descanso 
semanal, férias e sua devida remuneração, ausência de décimo terceiro 
salário, licença médica e etc. Muitos alunos solicitam a troca de horário na 
escola para que possam organizar-se junto as suas funções domésticas: ajuda 
no trabalho de casa ou no seu ambiente de trabalho. Parte desse grupo acaba 
desistindo da escola por cansaço ou inadaptação a nova turma. A Unidade 
Escolar conseguiu diminuir o número expressivo de alunos fora de faixa etária 
no diurno. Depois do trabalho com palestras e diálogo reduziu bastante o 
número de alunos com problemas de drogas e gravidez precoce e evasão 
escolar. 
2.2.8. Marco Doutrinal 
 
12 
 
Indignados com o rumo que vem tomando o homem e a sociedade no atual 
contexto, percebemos que se faz necessário reestruturá-los filosoficamente 
para que possamos reunir elementos modificadores dessa realidade. Uma 
sociedade que reconheça o homem como um ser em permanente processo de 
desenvolvimento físico e social e que possa assumir a educação como um 
processo de emancipação, de apropriação dos bens culturais acumulados pela 
humanidade e de construção do conhecimento a serviço de uma continua 
transformação. Que essa sociedade se faça democrática e pluralista, criando 
espaços e mecanismos, para garantir às crianças e jovens o acesso à 
escolaridade básica, em especial, àqueles que vêm sendo, historicamente 
excluídos do processo: a população de rua, os sem terra, as prostitutas, os 
portadores de necessidades especiais, os idosos. Essa sociedade organizada 
possibilitará, deste modo, mais dignidade e respeito aos direitos dos cidadãos, 
pois está aberta às mudanças relacionadas às melhorias na qualidade de vida. 
Sendo assim, o homem dessa sociedade é um ser que respeita o como a si 
mesmo; é solidário, justo sensível, tem identidade social e cultural, pois é 
autônomo, prima pelo trabalho coletivo, é participativo. Enfim é um cidadão em 
sua plenitude, cujos pensamentos, palavras e ações: contribuem para 
existência de menor egocentrismo e na partilha. 
2.2.9. Marco Operativo 
Políticas Permanentes: 
 Sendo a educação um dos principais adjuvantes do processo de formação 
desse homem e dessa sociedade, alguns princípios se fazem norteadores das 
ações nos níveis pedagógicos, comunitário e administrativo. A partir desses 
princípios traçamos como missão dessa Unidade Escolar promover uma 
educação que sensibilize o cidadão a intervir na transformação da sociedade. 
¨Na verdade, nenhuma sociedade se organiza a partir da existência prévia de um 
sistema educativo, o que implicaria na tarefa de compreender um certo perfil, ou 
tipo de ser humano, que na sequência, colocaria a sociedade em marcha. Pelo 
contrário, o sistema educativo se faz e se refaz, mesmo, no seio da experiência. ¨ 
(Freire, 1998, p.47) 
 
13 
 
2.3. RECURSOS HUMANOS COMUNITÁRIOS - Posturas Sociais 
O 4° Distrito é bastante rico em potencial humano. Aqui é recanto de artistas, 
políticos, ecologistas, jornalistas, médicos, profissionais liberais e outras 
pessoas que, embora sejam de formação humilde, muito têm a contribuir com a 
postura político-pedagógica da Unidade Escolar e, simultaneamente, a Unidade 
Escolar organiza-se quanto ao espaço propiciador de novas posturas sociais. 
Num espaço geográfico bem próximo a Unidade Escolar, temos um Posto 
Médico e uma Maternidade, três Escolas Municipais, Quatro Escolas de Ensino 
Médio, sendo uma delas particular e quatro da Rede Estadual, dois Bancos, 
uma Agência dos Correios e uma Multinacional de fabricante de ônibus 
coletivos. 
Ao longo da Rodovia Washington Luís, encontramos algumas empresas de 
Alimentação, um Polo Gráfico de Jornalismo e uma das maiores Refinarias de 
Petróleo de nosso País. 
Como já foi sinalizada, (relações comunitárias - criações de parcerias) deste 
Projeto Político Pedagógico, buscaremos estabelecer parcerias para atender 
as seguintes necessidades: 
- Criação de um departamento de Marketing. 
- Atualização do acervo sala de leitura. 
- Instalação da “Radio Escola Informada” 
- Participação nos jornais do bairro. 
- Criação de cursos (oficinas) para e pela comunidade. 
- Passeios culturais e ecológicos. 
- Criação de um balcão informativo para empregos e montagem de currículo. 
2.3.1. PROGRAMAÇÃO: A PROPOSTA DE AÇÃO 
 
A programação é a proposta de ação para satisfazer as necessidades 
apresentadas no diagnóstico. 
Percebemos que, para que a programação se construa como proposta de ação 
é necessário que se proponham ações, comportamentos, normas e atividades 
permanentes, para modificar a realidade existente, ou seja, para diminuir a 
distância entre o marco operativo e o diagnóstico. 
 
14 
 
I - Ações Curriculares Permanentes 
 
A Meta: Melhoria de qualidade de ensino como estratégia básica, adotou a 
atuação dos professores definidas em áreas curriculares, tendo em vista a 
necessidade de formação integral do aluno, onde os conteúdos se darão em 
rede (interdisciplinar) e obedecendo a uma relevância social para a clientela 
atendida. Nesse, sentido as ciências que mais se assemelham quanto às suas 
necessidades básicas, foram organizadas num grande conjunto denominado 
áreas curriculares, perfazendo um total de três áreas curriculares: 
- Área curricular da comunicação (ou ciência da linguagem). 
- Área curricular das relações humanas (ou ciências sociais). 
- Área curricular da lógica. 
- Área curricular das Ciências Naturais. 
Com base no Currículo Mínimo desenvolvido em 2012 pelo Estado, temos: 
a) LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS. 
 
Área Curricular de Comunicação 
- Língua Portuguesa 
- Língua Estrangeira 
- Educação Física 
- Educação Artística 
 
a.1) Visão de Área Curricular 
Em seu livro Linguagem e Escola, uma perspectiva social, Soares (1986) 
afirma que a escola que temos no Brasil é antes contra o povo que para o 
povo, por ser insatisfatória do ponto de vista quantitativo, principalmente do 
qualitativo. O alto índice de repetência e evasão no Brasil comprova que, 
apesar de estar havendo uma progressiva democratização do acesso à escola, 
a mesma acaba por acentuar as desigualdades sociais, legitimando-se. 
 
 
15 
 
Ainda segundo a referida autora, essa incompetência da escola tem suas 
raízes nos problemas da linguagem, à medida que não percebe a linguagem 
enquanto função social. Encabresta-a como subserviência da padronização 
alfabética. 
 
“Grande parte da responsabilidade por essa competência deve ser atribuída a problemas 
de linguagem: o conflito entre a linguagem e uma escola fundamentalmente a serviço 
das classes privilegiadas, cujos padrões linguísticos usam e quer ver usada, e a 
linguagem das camadas populares, que essa escola censura e estigmatiza, é uma das 
causas do fracasso dos alunos pertencentes a essas camadas, na aquisição do saber 
escolar”. 
Soares (1986, p. 6) 
 
Fica claro, pois que a questão da linguagem se insere no âmbito escolar de 
forma complexa, evidenciando que o problema de ensino da língua materna 
constitui-se numa questão não só linguística, mas também social.E evidente, 
pelo viés da teoria da violência simbólica, que existe uma distância gritante 
entre a linguagem das crianças das classes populares e a linguagem exigida 
pela escola, que se traduz em forma de opressão de uma pela outra. 
Na tentativa de redirecionar o rumo da linguagem, os professores desta área 
curricular desta Unidade Escolar, assim definiram-na: a ciência da linguagem é 
vista como área que orienta a sistematização dos símbolos verbais (imagem, 
cores, desenhos, sons, música e ritmo). 
Caracteriza-se como um campo de conjunção dos processos de criação, a 
comunicação, expressão e interpretação do mundo, priorizando objetivos 
gerais que proporcionam o desenvolvimento das capacidades expressivas, 
comunicativas e cognitivas que sejam linguísticas, artísticas e corporais, 
próprias do ser humano. 
Quando nos expressamos falamos a linguagem das nossas emoções. Essa 
diversidade de linguagem são formas de expressões que devem ser 
desenvolvidas, pois irá capacitar o indivíduo a expressar de forma criativa a 
sua vida, sua cultura, seu universo. 
 
 
 
16 
 
a.2) Objetivos Curriculares 
- Apropriar-se da linguagem, percebendo-a como instrumento de expressão de 
ideias, sentimentos e valores, que possibilitará compreensão crítica das 
diferentes relações de poder existentes na sociedade. 
- Utilizar as diferentes linguagens reconhecendo sua funcionalidade na 
construção de seu próprio discurso e sua identidade sociocultural. 
- Ampliar sua linguagem de forma diversificada: expressão corporal, oral, 
gestual e escrita, respeitando suas variantes, mas utilizando seus 
conhecimentos adquiridos através da apropriação da mesma; 
- Consolidar o hábito de ler e escrever como fonte de prazer e necessidade à 
participação consciente na defesa de seus pontos de vista no exercício da 
cidadania. 
- Posicionar-se criticamente utilizando as diversas formas de expressão oral, 
corporal, escrita, usando criatividade, a imaginação e o raciocínio. 
- Fazer uso da linguagem como instrumento de integração com o meio, 
objetivando a construção de uma sociedade mais ética, solidária e igualitária. 
b) CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
Área Curricular das Relações Humanas 
 
- História 
- Geografia 
- Sociologia 
- Filosofia 
 
b.1) Visão da Área Curricular 
O ensino da História e Geografia há muito tem se dado de forma nada 
envolvente entre aquelas e a realidade das relações humanas, nem em nível 
de mundo, e tampouco, em nível comunitário. 
Fora de contexto para o aluno e sem harmonia entre si, arrolam-se enquanto 
disciplinas, mas enrolam-se enquanto ciência das relações humanas, 
passando, senão despercebidas, pelo menos, pouco da dinâmica da vida atual. 
 
17 
 
O ensino de História e de Geografia deve apontar para a formação do cidadão 
e o fortalecimento dos laços que a vida em sociedade proporciona aos homens. 
É importante ressaltar que nas Ciências Humanas, ou Ciências Sociais 
encontram-se os seus fundamentos principais (dentro do Ensino Fundamental) 
na Geografia e na História onde o conceito de espaço e de tempo, fruto da 
relação natureza e homem, homem e sociedade, precisa ser estudada no seu 
processo de transformação. 
Então, podemos conceituar as Ciências Sociais como as Ciências que estudam 
a natureza, o homem no passado, seu relacionamento com o presente e sua 
interferência no espaço em que vive e atua: agente integrador, entendedor e 
modificador desse mesmo espaço. 
A realidade social e a vida em sociedade são elementos que devem orientar o 
ensino das Ciências Sociais, familiarizando-o e capacitando-o ao pensamento 
sobre a realidade social existente. 
E preciso que as Ciências Sociais façam perceber que as existências de 
diversos grupos sociais num determinado Espaço e Tempo produziram suas 
próprias condições de vida através das relações sociais, históricas e 
produtivas, ora através de dominação (conflito), ora através do trabalho coletivo 
(consenso). O conceito de espaço será desenvolvido através da localização de 
referenciais físicos e sociais determinados, resultantes da ação do homem com 
a natureza, transformada pelo trabalho e articulada às ações socioeconômicas 
e culturais. O conceito de tempo será desenvolvido a partir do estabelecimento 
do diálogo entre o presente e o passado desenvolvido nos acontecimentos 
ocorridos, de modo a possibilitar ao educando a ideia de que tanto o espaço 
como os grupos sociais se transformam através do tempo fazendo sua história. 
O conceito de grupo social será desenvolvido a partir da compreensão das 
vivencias do próprio dia a dia, buscando ampliar sua compreensão de outras 
experiências, construindo sua identidade social e cultural. A própria noção de 
grupo e a percepção de que as regras elaboradas por um determinado grupo 
podem ser mudadas de acordo com o interesse e a necessidade do próprio 
grupo. 
b.2) Objetivos Curriculares 
 
18 
 
- Posicionar-se enquanto ser integrante do seu grupo social, situado como ser 
transformador do seu meio e de sua condição econômica, política e social. 
- Conhecer as transformações ocorridas na sociedade, respeitando e 
reconhecendo as lutas travadas entre as diferentes classes sociais ao longo da 
história. 
- Comparar as características físicas, sociais e econômicas de seu país, com 
os outros países do mundo, descobrindo semelhanças e diferenças e suas 
inter-relações (desenvolvimento e subdesenvolvimento). 
- Compreender causas e consequências socioambientais geradas pelas 
diferentes formas de ocupação espacial em seu bairro, estado, país e mundo. 
- Reconhecer as causas de desigualdade social através da comparação e 
análise das injustiças das relações de produção e trabalho entre os diferentes 
grupos que formam o bairro, o Estado, o país e o mundo, percebendo suas 
contradições, distribuição de renda, salário mínimo, relação patrão-empregado. 
- Conhecer e respeitar o modo de vida dos diferentes grupos em diversos 
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e 
sociais, resgatando a dignidade humana. 
- Posicionar-se contra qualquer forma de discriminação, adotando atitudes de 
solidariedade e respeito mútuo como forma de garantir fortalecimento da 
democracia. 
- Compreender histórica e geograficamente o mundo do trabalho e suas 
implicações econômicas, sociais e políticas, combatendo as injustiças e 
contradições presentes nas relações de trabalho e de produção de riquezas. 
c) MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 
 
Área Curricular da Lógica 
Em uma sociedade cada vez mais baseada no desenvolvimento tecnológico a 
matemática assume um papel fundamental para o pleno acesso dos sujeitos à 
cidadania. Os conhecimentos matemáticos tornam-se imprescindíveis para as 
diversas ações humanas, das mais simples as mais complexas, tais como 
compreensão de dados em gráficos, realização de estimativas e percepção do 
espaço que nos cerca, dentre outras. 
 
 
19 
 
c.1) Visão da Área Curricular 
Embora presente e atuante em cada momento de nossas vidas, a Matemática 
(enquanto Ciência da Lógica) pouco nos ajudam a contextualizar a dinâmica da 
nossa própria existência visto que, a interpretação de contexto, a resolução de 
uma situação problema, galgou nossas vidas muito mais como ciências 
abstratas que a concretização de uma interpretação do mundo real. 
Hoje, ao longo de querer permanecer existindo enquanto as Ciências do medo 
(a Matemática: a simulação da compreensão do incompreensível), ela prefere 
colocar-se a serviço da formação da cidadania, ressaltando seu papel 
funcional, instrumental de aplicação à resolução dos Problemas do Cotidiano 
ou conceito de Vida, Ambiente e de Tecnologia para, novamente, aplicá-los no 
seu bem estar e na melhor maneira de usufruir dos produtos da modernidade. 
Nesse sentido, a Matemática é um conhecimento lógico de um processo 
construtivo, e o aluno, o sujeitoativo do processo, onde a descoberta, a 
experimentação, a comparação e a verbalização colocam-se enquanto 
pressupostos simbólico-dedutivos das situações problematizadoras que 
favorecerão a criatividade, o trabalho coletivo e a sistematização de estratégias 
significativas para a aquisição do conhecimento proposto. 
 
c.2) Objetivos Curriculares 
- Estabelecer conexões entre os eixos da matemática e entre essa e outras 
áreas do saber; 
- Resolver problemas, criando as próprias estratégias para sua resolução, 
desenvolvendo imaginação e criatividade; 
- Raciocinar, fazer abstrações com base em situações concretas, generalizar, 
organizar e representar; 
- Comunicar-se, utilizando as diversas formas de linguagens empregadas em 
matemática; 
- Utilizar a argumentação matemática apoiada em vários tipos de raciocínio. 
d) CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 
 
Área Curricular da Lógica e da Natureza 
- Ciências Físicas 
 
20 
 
- Ciências Biológicas 
- Química 
- Física 
 
d.1) Visão da Área Curricular 
As Ciências Físicas, Químicas e Biológicas serão encaradas como um 
processo contínuo, onde o indivíduo possa contribuir com um pensamento 
cientifico sobre os fenômenos naturais, desmistificar crendices e estar aberto 
aos avanços tecnológicos que possam interferir nas condições de vida, 
aplicando tecnologia adequada a cada meio, conscientizando-se de seu papel 
na preservarão do Meio-Ambiente e principalmente, identificando-se como 
parte integrante da NATUREZA. A partir dessa análise, perceberá melhor o 
mundo que o cerca e reunirá condições mais favoráveis, compreensão dos 
fenômenos físicos, químicos e biológicos; das teorias científicas que explicam 
os fenômenos naturais, da importância do conhecimento do corpo, da 
valorização da autoestima e do compromisso do homem com a qualidade de 
vida. 
 
d.2) Objetivos Curriculares 
- Conhecer as teorias que procuram explicar a formação do universo, a origem 
da vida, o surgimento do homem no Planeta Terra percebendo que a 
humanidade produz conhecimento ao longo do tempo na busca de solução dos 
problemas cotidianos. 
- Conhecer os principais fenômenos que ocorrem no Planeta Terra relacionada 
ao sistema e suas influências na vida dos seres. 
- Compreender a ciência como um empreendimento humano, construído 
histórica e socialmente; 
- Apropriar-se de conhecimentos das ciências da natureza como instrumento 
de leitura do mundo; 
- Interpretar e discutir relações ente a ciência, a tecnologia, o ambiente e a 
sociedade; 
- Realizar uma leitura de mundo apoiada em conhecimentos das ciências da 
natureza; 
 
21 
 
e) LINHA DE AÇÃO 
 
- Planejamento dos conteúdos específicos por área curricular (visando sempre 
à qualidade do ensino e a relevância dos conteúdos) onde a reflexão constante 
sobre a realidade seja elemento de promoção do senso crítico. 
- Construção dos projetos em forma de rede podendo abranger uma ou mais 
áreas curriculares onde o motivo de sua realização verse a realidade 
circundante. 
- Que o incremento da participação gere uma decisão eficaz de transformação 
social. 
 
f) DETERMINAÇÃO 
- O professor se organizará com seu aluno para que construam ou tomem 
conhecimento dos objetivos e dos critérios de avaliação do conteúdo a ser 
ministrado. 
- Professores, alunos e outros funcionários proporão aos grupos quaisquer 
situações que necessitem de estudos para solução. 
- A comunidade escolar estará engajada nos diversos processes de 
planejamento, execução e avaliação da Unidade Escolar. 
- A Unidade Escolar, se organizará para garantir ao corpo docente e demais 
funcionários capacitação político-pedagógica através de grupo de estudos 
mensal. 
- A Unidade Escolar, implementará o Grêmio Estudantil e outras atividades que 
deem ao aluno condições do desenvolvimento de seu senso crítico e criativo. 
- A Unidade Escolar, assinará revistas e jornais que tratem de questões 
pertinentes à educação. 
- A Unidade Escolar, buscará com outras entidades e instituições condições 
para melhor atender seus trabalhadores e alunos. 
 
g) ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO 
- Os planos ou projetos específicos estabelecerão os objetivos específicos, 
bem como metodologia, periodicidade e justificativa. 
 
22 
 
- A Direção e a Equipe Pedagógica serão responsáveis pelo impulsionamento 
inicial de execução das atividades propostas. 
- Cada projeto a ser desenvolvido na Unidade Escolar, terá coordenador 
curricular responsável cuja indicação será feita através da disciplina curricular 
que mais se aproxime ao objeto em estudo. 
- As políticas serão levadas em conta por todos os setores da Unidade Escolar, 
em seus planos específicos e por todos os professores em quaisquer de seus 
trabalhos. 
- Adotamos como proposta político-pedagógica todas as ações em nível 
pedagógico, comunitário e administrativo do Marco Operativo, deste Projeto 
Político Pedagógico. 
- Anualmente, a avaliação incluirá também o questionamento sobre todas as 
propostas deste Projeto Político Pedagógico. A fim de verificar a validade de 
sua continuação. 
 
“A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, 
como amiga, como irmão”. 
Poesia “A Escola” - Folha de S50 Paulo, 08/01 de 1997. 
h) PROJETOS RELEVANTES DA UNIDADE ESCOLAR 
 
h.1) Protagonismo Juvenil 
A palavra protagonismo juvenil vem de “prontos”, que em latim significa o 
primeiro, e de “agonistas”, que quer dizer lutador. Este termo, muito utilizado 
pelo teatro para definir o personagem principal de uma encenação, foi 
incorporado à Educação por Antônio Carlos da Costa, educador mineiro que 
vem desenvolvendo uma nova prática, desde a elaboração, execução até a 
avaliação das ações propostas. A ideia é que o protagonismo juvenil possa 
estimular a participação social dos jovens, contribuindo não apenas com o 
desenvolvimento pessoal dos jovens atingidos, mas com o desenvolvimento 
das comunidades em que os jovens estão inseridos. Dessa forma, segundo o 
educador, o protagonismo juvenil contribui para a formação de pessoas mais 
autônomas e comprometidas socialmente, com valores de solidariedade e 
 
23 
 
respeito mais incorporados, o que contribui para uma proposta de 
transformação social. 
 
“Protagonismo juvenil é a participação do adolescente em atividades que extrapolam os 
âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a 
escola, os diversos âmbitos da vida comunitária: igrejas, clubes, associação e até 
mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e 
outras formas de mobilização que transcendem os limites do seu entorno sócio 
comunitário.” 
(Costa, 1996:90) 
 
O educador dentro da proposta de desenvolvimento do protagonismo juvenil 
deve ceder seu espaço “cênico” ao jovem, passando a ter uma função de 
“bastidor” ou de suporte. Isso, de forma alguma significa abandonar a função 
educativa, mas ao contrário, significa colocar jovens em posição de destaque 
no que diz respeito aos processos decisórios, adotando uma postura de apoio 
e colaboração. Isso requer uma presença constante junto aos jovens, numa 
posição do educador tradicional, estabelecendo uma relação mais “horizontal” 
junto aos jovens sem, contudo, perder o seu papel de educador. Uma relação 
mais “horizontal” entre educador e educando pressupõe estar de acordo com o 
contexto atual, em que não são mais toleradas as formas hierárquicas dentro e 
fora das instituições, que tiveram origem em períodos de repressão e ditadura. 
Vivemos, ao contrário, um momento de abertura à diversidade a ao diálogo, em 
que o respeito às diferenças e a busca do bem comum são agora valorizados e 
estimulados. 
 
“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente me adaptar, mas para 
transformá-lo; se não é possível muda-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, 
devo usar toda possibilidadeque tenha para não apenas falar de minha utopia, mas 
participar de práticas com ela coerentes.” 
(Paulo Freire) 
i) EQUIDADE RACIAL 
 
24 
 
A equidade racial é um conceito baseado na ideia de que todos são iguais e de 
que não existem diferentes raças humanas. Todos os grupos étnicos devem ter 
os mesmos direitos e deveres enquanto cidadãos. 
A ideia de equidade racial só começou a ser fortalecida após a abolição da 
escravatura, no final do século XIX (no Brasil). Os indivíduos categorizados 
enquanto de “raça negra”, oriundos de países africanos, eram escravizados por 
serem considerados inferiores aos de “raça branca”. 
No Brasil, o Estatuto de igualdade Racial está previsto na Lei nº 12.228, de 21 
de julho de 2010, que tem objetivo de impedir a discriminação racial no país, 
com punições judiciais; além de criar ou incentivar programas educacionais de 
conscientização da população contra a desigualdade entre diferentes grupos 
raciais. 
A educação brasileira tem sido apontada, pelas pesquisas oficiais e 
acadêmicas, assim como pelos movimentos sociais e, em especial pelo 
Movimento Negro, como um espaço/tempo no qual persistem históricas 
desigualdades sociais e raciais. Esta situação exige do Estado a adoção de 
políticas e práticas de superação do racismo e da desigualdade racial na 
educação, as quais começam a ser implantadas de forma amis sistemáticas 
nos anos 2000. Nesse contexto, o debate sobre inclusão, diversidade e 
equidade na educação começa a ocupar um lugar mais destacados, 
possibilitando indagações, problematizações, desafios e redirecionamentos das 
políticas e das práticas realizadas pelo Ministério da Educação, pelos sistemas 
de ensino e pelas escolas. 
A abordagem desses assuntos: Protagonismo Juvenil e Equidade Racial, estão 
sendo trabalhados em nossa escola, através de projetos pedagógicos, com 
objetivos de proporcionar aos nossos educandos uma maior participação nos 
processos de discussão, decisão, desenho e execução de ações, visando, 
através do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolver o seu 
potencial criativo e sua força transformadora, contribuindo com a construção de 
uma sociedade menos violenta e desigual. 
 
 
25 
 
“Nossa pretensão é de uma sociedade não racial... estamos lutando por uma sociedade 
em que o povo deixará de pensar em termos de cor... não é uma questão de raça; é uma 
questão de ideia.” 
(Nelson Mandela) 
j) HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA 
 
Com a modificação da Lei n. 10.639, de 2003, pela Lei n. 11.645, sancionada 
no dia 10 de março de 2008, as escolas brasileiras passam a incluir em seus 
currículos, além da história e da cultura afro-brasileira, também a história e a 
cultura indígena, tanto para os alunos do ensino fundamental quanto para os 
alunos do ensino médio, nas escolas públicas e privadas. De acordo com essa 
lei, os temas deverão ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, 
mas, em especial, nas disciplinas de Artes, Literatura e História do Brasil. 
Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do 
Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os 
tempos do Brasil Colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao país, 
em sua maior parte, trazida pela escravidão africana na época do tráfico 
transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a 
influência das culturas europeia e indígena, de forma que características de 
origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras 
referências culturais. 
Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados 
aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o 
folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, 
Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio 
Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, 
tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como 
pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na 
região Nordeste. 
Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, 
os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo 
de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje. 
 
26 
 
 
k) HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA 
 
Os povos indígenas têm trajetórias, organização, línguas e práticas 
culturais distintas. Admitir isso é fundamental para o reconhecimento dos 
indígenas enquanto agentes históricos. 
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia 
aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território 
brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. 
Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco 
linguístico ao qual pertenciam: tupi-guarani (região do litoral), macro-jê ou 
tapuia (região do Planalto Central), aruaque (Amazônia) e caraíba (Amazônia). 
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, 
principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. 
São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não 
vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem 
branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural. 
Diante do conteúdo programático a que se refere este artigo, a Unidade 
Escolar irá abordá-los juntamente com as atividades relacionadas ao PLE, que 
este ano fala sobre Martinho da Vila. Um tema muito pertinente para trabalhar a 
Cultura Afro-Brasileira. 
A Cultura Indígena será trabalhada, pela sua diversidade, ao decorrer do ano 
de acordo com o planejamento desenvolvido pelos professores das diferentes 
disciplinas. 
2.4 A ESCOLA COMO GRUPO SOCIAL. 
 
a) A função social da Escola. 
A escola deixa de ser pura e simplesmente o lugar onde se transmite 
conhecimento e onde se preza a hierarquia técnica-ocupacional. A escola é um 
espaço vivo, espaço de luta, espaço voltado para garantir e colaborar com o 
preparo para a vida pública nas sociedades. A escola por ser um lugar que se 
 
27 
 
recebe diferentes concepções políticas e filosóficas, deverá levar em conta a 
identidade pessoal e coletiva de seus alunos, profissionais e comunidade, 
reconhecendo sua diversidade e peculiaridades básicas. Essa escola respeita 
e reconhece as variedades religiosas, socioeconômicas, psicológicas e 
culturais presentes na sua população. Essa Escola está comprometida e 
compromissada com a promoção da justiça, da solidariedade e dignidade 
humana. A mesma entende que a sua função é preparar os indivíduos para o 
mundo, desenvolvendo neles o senso crítico sem deixar de prepará-los para o 
avanço tecnológico e cientifico. Enfim, essa escola percebe-se importante e 
necessária ao saber fazer, ao fazer saber ser, pois é um espaço de trocas 
coletivas, onde diversos conhecimentos propiciam transformações pessoais e 
coletivas. Enfim, o conhecimento deve ser construído a partir do objeto já 
existente e o aluno enquanto autor desta relação deve participar e compartilhar 
desta construção através de um currículo interdisciplinar e temas transversais 
como éticas, cidadania, racismo e outros. 
b) Currículo 
Assim como a Escola, o currículo é vivo e concreto. É um plano de 
aprendizagem que transcende as paredes da escola e invade o contexto social. 
O currículo é todo organizado decorrente de uma sólida filosofia de educação, 
de uma clara visão de homem, de mundo e sociedade onde a perspectiva 
crítica está vinculada ao contexto social exigindo o compromisso de uma 
prática educativa mediadora entre o educativo e o modelo social. 
c) Objetivo 
Objetivo Geral: 
Formar o aluno que acredita na Escola como um dos modos de ampliar seus 
conhecimentosde compreender, transformar e melhorar o mundo baseando-se 
nos princípios de valorização da pessoa humana, destacando a dignidade, 
singularidade, liberdade, responsabilidade e ética. Nosso trabalho educativo 
busca a formação de cidadãos com sentido pátrio, capaz de valorizar sua 
própria cultura e despertar culturas diferentes. 
 
28 
 
Objetivo específico: 
Garantir a aquisição de conhecimentos que oportunizem a continuidade de 
seus estudos e a sua entrada no mercado de trabalho. E dentro deste contexto 
socioeconômico tem o compromisso de fornecer ao aluno seu pleno 
desenvolvimento bem como promover a consciência Escola versus ser 
Humana e torna-lo participativo, consciente, crítico, ou seja, um cidadão 
detentor de direitos e deveres, perante a sociedade e o grupo ao qual está 
inserido. 
d) Conteúdos: 
Os conteúdos devem estar relacionados às necessidades do aluno, articulados 
interdisciplinarmente (em rede), possuir relevâncias sociais, estarem vinculados 
aos valores humanos fundamentais: respeito mútuo, justiça, dignidade e 
solidariedade. Eles devem oferecer uma metodologia que leve o aluno a atribuir 
sentido àquilo que aprende de forma ativa e investigativa. Eles contribuirão 
para o desenvolvimento intelectual e social do educando indo da exploração do 
meio sociocultural aos conhecimentos universais (da cínclise e síntese). Deste 
modo os conteúdos serão todos aqueles que possibilitarão no futuro o 
desenvolvimento das capacidades motoras afetivas de relação pessoal e de 
inserção social, constituindo-se enquanto ele essencial no processo de 
concretização das intenções educativas. 
2.5 ATIVIDADES DOCENTES E DISCENTES. 
Os professores que realmente se preocupam com os alunos, personalizam as 
aulas variando o modo de aplicação dos conteúdos, utilizam ferramentas 
diferenciadas, tais como: aparelhos de som, televisão, projetores... 
Desenvolvem aulas com auxílio de música que esteja relacionada ao tema a se 
trabalhar e explorar, vídeos e filmes instrutivos e reflexivos, a fim de garantir e 
resgatar o interesse discente, a metodologia que a Unidade Escolar emprega, é 
alternar atividades teóricas e práticas, para as aulas de Língua Portuguesa o 
corpo discente tem um ambiente apropriado para realizar leituras, estruturado e 
abastecido com livros de diversos temas, os alunos participam de eventos, 
 
29 
 
lançamentos de livros em outras Escolas, para a Educação Física são 
realizados gincanas, torneios e competições, em Educação Artística os 
mesmos são impulsionados a criar artesanatos, pinturas, desenhos, colagens, 
desenvolvem exposições lúdicas com cores efetivamente bem combinadas, 
para História e Geografia quando há possibilidade, passeios a museus, a 
patrimônios históricos, são concebidos pra que eles possam absorver 
conhecimento de maneira prática e prazerosa, com a entrada do “Projeto Mais 
Educação”, a Unidade Escolar estabeleceu um Programa de Reforço e 
Iniciação Científica onde a Matemática, a Biologia, a Química e a Física contam 
com o apoio de jogos de raciocínio, estratégias, metodologia específica e mais 
dinâmica com o intuito de estimular e exercitar o racional contribuindo no 
desempenho e aprendizado dos alunos. 
 "Não há docência sem discência." 
(FREIRE, 2003, p. 21-46) 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em virtude dos fatos mencionados, e de todas as observações e práticas 
efetivamente realizadas durante o período vigente do Estágio Supervisionado 
de Português I, nos deparamos com a realidade atual, à defasagem em todo o 
quadro educacional físico e social, a falta de suporte financeiro estadual e a 
ausência do apoio no âmbito moral. Ao longo dos dias na Unidade Escolar, foi 
possível sentir e visualizar a supressão do comprometimento de alguns 
profissionais de educação, uns por não poderem trabalhar como gostariam e 
outros simplesmente por não quererem, entretanto reflete direto no aluno. O 
desinteresse incessante dos discentes aumentando consideravelmente, e é 
preocupante saber que muitos desses alunos não recebem o apoio básico de 
suas famílias dentro dos seus próprios lares, impossibilitando uma condução e 
direcionamento aos mesmos com mais precisão. É imprescindível que todos se 
sensibilizem, que se conscientizem de que precisamos suprir as carências 
dentro das possibilidades, podemos transformar e inverter o quadro da 
 
30 
 
atualidade com o mínimo de boa vontade e perseverança, o mundo precisa de 
pessoas determinadas a melhorar aspectos fragilizados, ter empatia, ser 
visionário, ser racional e conseguir enxergar um futuro com dignidade. Embora 
não se tenha devidamente um suporte para otimizar a educação como um 
todo, é exequível metamorfosear esta veracidade com um pouco atitude e boas 
práticas. 
"Somos seres condicionados, mas não determinados." 
(FREIRE, p.17, 2003) 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
 “Pedagogia da Autonomia” - Paulo Freire, 1966. 
 
5 ANEXOS 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
35 
 
 
 
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO 
Rua Edir Barbosa, S/Nº - Mantiquira – Xerém - RJ 
 
 
 
 
 
36 
 
 
37 
 
 
38 
 
 
39 
 
 
40 
 
 
41 
 
 
42 
 
 
43 
 
 
44 
 
 
Declaração de Horas, Ficha de Frequência e Avaliação.

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