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CASOS CONCRETOS - SEMANA 1 A 7 - DIREITO CIVIL IV

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SEMANA 1 
Caso Concreto
Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com
Ricardo, em 02 de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 800.000,00. A escritura não foi registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis. Diante da inadimplência desde o ano de 2014, o condomínio ajuíza a Ação de Cobrança (referente às cotas condominiais em atraso), em face do promitente vendedor, que alega ilegitimidade passiva. Sustenta Ricardo (promitente vendedor) que a promessa de compra e venda já teria transferido a responsabilidade pelo pagamento da cota condominial ao promitente comprador, e que a propriedade do bem imóvel fora transferida no ano de 2016 para Antônio. INDAGA-SE:
A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza
jurídica?
R: Em relação à natureza jurídica do dever de pagamento das cotas condominiais, tem-se que se constitui uma obrigação propter rem. Nas lições de Carlos Roberto Gonçalves: “Obrigação propter rem é a que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa.” (GONÇALVES, 2011, p.28)
b) No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo legal acerca da responsabilidade
pelo pagamento das cotas condominiais que possa ser utilizado pelo condomínio, na respectiva ação ajuizada? Explique a sua resposta com a devida fundamentação.
R: No caso em questão, o condomínio pode valer-se do artigo 1245, §1º, do Código Civil, que dispõe: “Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.”. No entanto, essa não é uma questão pacífica, uma vez que, conforme entendimento do STJ, o adquirente será responsável pelas obrigaçõespropter rem, se houver sido imitido na posse. Como o enunciado da questão não deixa claro se houve ou não a imissão na posse por parte do adquirente, não há como saber se o condomínio terá êxito ou não quanto à cobrança das cotas condominiais ao alienante.
c) Na hipótese narrada, pode-se afirmar que houve transferência da propriedade do bem imóvel, mediante o contrato celebrado entre Antônio e Ricardo? Explique sua resposta com a devida fundamentação.
R: Na hipótese narrada, não há que se falar em transferência da propriedade do bem imóvel, tendo em vista que não houve registro do contrato celebrado entre Antônio e Ricardo no Registro de Imóveis, conforme determina o artigo 1245 do Código Civil, vejamos: “Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.”.
SEMANA 2
Caso Concreto
Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo para devolução. Durante o tempo em que esteve no imóvel, Sandra fez todos os reparos
necessários, além de ter construído um cômodo a mais para um de seus filhos morar com ela. Após 10 anos, Mariana solicitou de volta a casa, mas Sandra recusou-se a devolver, alegando que não teria outro lugar para ir e que, após 10 anos de utilização mansa, pacífica e sem oposição, já teria tempo suficiente para usucapir o bem. Considerando as informações acima, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: Qual a classificação da posse de Sandra, antes de Mariana pedir o imóvel de volta? (justa/injusta; boa-fé/má-fé; originária/derivada; direta/indireta)
R: Antes de Mariana pedir o imóvel de volta, a posse de Sandra poderia ser classificada como: - JUSTA: o imóvel foi emprestado a título gratuito, sem prazo fixado para devolução. (Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.);
- DE BOA-FÉ: o Art. 1.201 do Código Civil define a posse de boa-fé dizendo: “É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.”, Sandra tinha plena consciência que o imóvel pertencia à Mariana;
- DERIVADA: Sandra tem a posse derivada, pois esta foi adquirida a partir do comodato do apartamento. (Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.) - DIRETA: Sandra tinha a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, na forma do artigo 1.197 do Código Civil, que diz: “Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.”.
SEMANA 3
Caso Concreto
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser
proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a
escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta
contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora
transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o domínio do autor; b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. Diante do caso concreto, pergunta-se: 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê?
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias?
4. E o direito aos frutos?
1-        Em defesa de Rodrigo, devem ser alegados os seguintes fundamentos:
a) Marcelo não possui o registro do título translativo no Registro de Imóveis, e, por isso, não se pode comprovar que ele tenha a propriedade e o domínio do bem imóvel em questão.
            b) Apesar de ser considerada um estado de fato, a posse pode sim ser transmitida, conforme previsão contida no art. 1.206, do Código Civil, que diz: “A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.”.
            c) Rodrigo é possuidor de boa-fé, tendo em vista que sua mãe, que foi quem lhe transmitiu a posse, tinha justo título, título este que presume a boa-fé, conforme disposto no art. 1201, Parágrafo Único, do Código Civil. Desse modo, Rodrigo tem direito à retenção das benfeitorias úteis, na forma do art. 1.219, do Código Civil, que dispõe: “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.”
2- QUEM DIABOS É EMERSON???
* OS ITENS 3  E 4 NÃO DEIXAM CLARO À QUAL PARTE (RODRIGO OU EMERSON) ESTÃO SE REFERINDO, MAS, COMO RODRIGO É QUEM ALEGA TER A POSSE DO IMÓVEL, FAZ-SE PRESUMIR QUE É ELE QUE TENHA DIREITO A POSSÍVEIS BENFEITORIAS OU FRUTOS*
3- Rodrigo tem direito somente à retenção das benfeitorias necessárias, na forma do art. 1.219, do Código Civil, que dispõe: “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.”
4- Como possuidor de boa-fé,Rodrigo tem direito aos frutos do imóvel, conforme previsto no art. 1214 do Código Civil, que dispõe: “O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.”.
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
e ste faze r? 
R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
e ste faze r? 
R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
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R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
a. An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
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R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
SEMANA 3
Caso Concreto
Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço ajustado, efetuando-se o registro da escritura no RJ. Como ainda não estava pronto o novo apartamento de Ana Paula, para o qual pretendia se mudar, Sergio permitiu que Ana Paula continuasse a morar no imóvel que lhe vendeu, por mais dois meses, pagando apenas as despesas de condomínio, IPTU, luz e gás. Em face do exposto, responda:
 a) Ana Paula continua sendo proprietária do imóvel que ocupa?
 b) Ana Paula continua sendo possuidora? Se positiva a resposta, a que título?
 c) Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu?
 d) Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóvel a Sergio, o que poderá este fazer?
A partir do momento que foi feito o registro de escritura, Ana deixa de ser propriétaria do referido imovél .
Sim, a mesma possui titulo de possuidora direta .
Sim, após o registro de escritura e com a tradição ficta, Sérgio passa a obter o titulo de possuidor indireto .
Poderá sérgio, entrar com uma ação de reintegração de posse .
SEMANA 5
Caso Concreto
Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, alegando que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 2014, comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria constituído por Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem conduta consentânea com a função social da propriedade. Pergunta-se:
a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento?
b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça.
c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique.
d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro?
R: a) Jonas é quem dever ser considerado como o atual proprietário do imóvel, pois houve registro da escritura de compra e venda, na forma do artigo 1.245 do Código Civil, que dispõe: “Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.”. 
b) Jonas propôs corretamente a ação reivindicatória. Nas lições da professora Maria Helena Diniz: “Quando o proprietário for totalmente privado de seu bem poderá retomá-lo de quem quer injustamente o detenha, por meio da ação de reivindicação, devido ao seu direito de sequela.”.
c) Geraldo tem a posse do imóvel desde o ano de 2014, desse modo, depreende-se que Jonas não se imitiu na posse do bem, ou seja, apesar de atual proprietário, nunca foi possuidor direto da coisa, afastando assim a possibilidade de ação de reintegração de posse.  
d) O conceito de função social deve ser entendido como a subordinação do direito individual ao interesse coletivo. A função social da propriedade está disposta no inc. XXIII, ART. 5º, da nossa Carta Magna, que diz: “a propriedade atenderá a sua função social”.
SEMANA 6
Caso Concreto
Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córrego. Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente do curso natural das águas o que promoveu a seca definitiva do leito do córrego. Júlio, curioso por natureza, procura seu escritório, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencerá o leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno?
Responda fundamentadamente a pergunta.
Júlio pode incorporar ao terreno dele o imóvel decorrente da seca definitiva do leito do córrego. Ocorreu a aquisição da propriedade por acessão devido ao abandono do álveo, conforme previsão do art. 1252 do Código Civil, que disciplina:“Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo.”
SEMANA 7
Caso Concreto
Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva em que conviveram desde 2000. Gustavo voltou para a casa dos seus pais e Rodolfo permaneceu no apartamento em que viviam e que adquiriam de forma onerosa durante a união. Como a dissolução da união foi litigiosa, Gustavo decidiu deixar todas as contas relativas ao imóvel para Rodolfo pagar, taiscomo, o IPTU e as taxas condominiais, já que não mais iria morar no bem. Após 4 anos morando com os seus pais, Gustavo decide contratar você como advogado(a), para postular o seu direito à metade do apartamento, eis que comprou o bem em co-propriedade com Rodolfo e até o momento não tinham partilhado o referido imóvel. Pergunta-se: Gustavo conseguirá obter em Juízo o seu direito à metade (meação) do apartamento? Fundamente sua resposta.
Caso o imóvel tenha mais de 250 m² de área, Gustavo terá êxito na ação. Já na hipótese de o imóvel ter menos de 250 m² de área e Rodolfo alegar em defesa a aquisição da propriedade por usucapião, na forma do art. 1.240-A do CC, Gustavo não terá êxito e perderá a propriedade do apartamento.
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
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R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
propri e tária do re fe rido i móvel . 
 
b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
e ste faze r? 
R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
uma ação de rei ntegração de posse 
An a P aul a contin ua se ndo proprie tári a do imóve l que ocup a? 
R.: A parti r do mome nto e m que foi fe i to o Re gistro da Escri tura Ana deixa de se r 
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b. A na Paul a contin ua se ndo possui dora? Se posi tiva a re spos ta, a que títul o? 
R.: Sim, Ana possui o tí tulo de possui dora d i reta. 
 
c. Se rgi o é pos sui d or do i móvel que adqui ri u? 
R.: Si m, após o Re gistro da Escritura e com a tradi ção f i cta, Sérgio passa a obte r o 
título de possuidor i ndi reto. 
 
d. Se An a Pau l a, ao té rmi no dos dois me se s , não e ntre gar o imóv el a S e rgi o, o que pode rá 
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R.: Caso Ana não e ntre gue o imóve l ao fi nal do prazo, pode rá Sé rgi o i ngre ssar com 
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