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Importância do Acompanhamento Farmacoterapêutico em Idosos

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FACULDADE PITÁGORAS
DÉBORA FARIAS ALBUQUERQUE
A IMPORTÂNCIA DA FARMACOTERAPÊUTICA EM IDOSOS ATENDIDOS EM uNIDADES bÁSICAS DE sAÚDE
BACABAL -MA
2019
DÉBORA FARIAS ALBUQUERQUE
A IMPORTÂNCIA DA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM IDOSOS ATENDIDOS EM uNIDADES bÁSICAS DE sAÚDE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Farmácia.
Orientador: Lorena Souza 
BACABAL-MA
2019
Albuquerque, Débora Farias. 
 A Importância do acompanhamento Farmacoterapêutico em Idosos Atendidos em Unidades Básicas de Saúde. / Débora Farias Albuquerque – Bacabal - MA, 2019.
42 f. il.
Impresso por computador (fotocópia).
 Orientadora: Profª.Esp Lorena Souza. .
Monografia (Graduação em Farmácia – Curso de Farmácia, Faculdade Pitágoras, 2019.
 
1. Atenção Farmacoterapêutica. 2. Idosos. 3. Atenção Primária.
 CDU 
 
DÉBORA FARIAS ALBUQUERQUE
A IMPORTÂNCIA DA FARMACOTERAPÊUTICA EM IDOSOS ATENDIDOS EM uNIDADES bÁSICAS DE sAÚDE
.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Farmácia.
Orientador: Prof.ª Esp. Lorena Souza.
Aprovada em: ______/_______/_______.
BANCA EXAMINADORA
Prof.ª Esp. Lorena Souza 
 FACULDADE PITÁGORAS
 Examinador 
 
Examinador 
A Deus, minha família, meus amigos e todos que direta ou indiretamente contribuíram para que este trabalho fosse concluído.
AGRADECIMENTOS
Todo o trabalho realizado foi resultado de árdua luta e dedicação que não seria possível concretizá-lo se não fosse o apoio de muitos.
Em primeiro lugar, agradeço ao meu grande Deus, pela sabedoria, por me conduzir na confecção deste trabalho. Deus é fiel o tempo todo, obrigada Senhor.
À minha família, em especial meus pais Levi Farias e Eliene Farias e também meus amigos que sempre torceram pela realização deste sonho.
A minha orientadora Lorena Souza, pela paciência e pelas seguras orientações.
E também agradeço a minha querida professora Luanda Santana pelos os seus ensinamentos, que foram indispensáveis para realização deste trabalho.
A Faculdade Pitágoras pela oportunidade e conhecimento dispensados para minha formação acadêmica, passo importante para minha vida profissional.
E a todos aqueles, que com palavras, gestos e orações contribuíram para que eu estivesse aqui.
.
“No Egipto, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras”.
Jacques Bossuet (2000).
ALBURQUEQUE. Débora farias. A IMPORTÂNCIA DA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM IDOSOS ATENDIDOS EM uNIDADES bÁSICAS DE sAÚDE. 2019. 40 fl. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Faculdade Pitágoras, Bacabal, 2019.
RESUMO
O Acompanhamento farmacoterapêutico é um instrumento da Atenção Farmacêutica, no qual as necessidades do paciente relacionadas a farmacoterapia mediante a detecção, a prevenção e a resolução de problemas relacionados a medicamentos é responsabilidade do farmacêutico. Essa investigação tem como objetivo analisar a relevância do acompanhamento farmacoterapêutico na atenção à saúde dos idosos além de compreender o desenvolvimento dessa atenção para a melhoria do profissional nas USB. A consecução e êxito do objetivo proposto dessa análise exigiu um estudo profundo de teóricos que auxiliaram grandemente para a realização e conclusão desta obra, para isso, foi praticada uma pesquisa bibliográfica para subsidiar o estudo em questão, tomou-se como referencias teóricos como: Rozenfeld (2003), Hepler e Strand (1990), Le Sage (1991), dentre outros, que possuem uma contribuição significativa sobre o tema abordado. Conforme o referido estudo, constatou-se que o farmacêutico busca compreender as necessidades do paciente e tem como meta resolver problemas relacionados à farmacoterapia do mesmo. Portanto, conhecer o nível de compreensão à farmacoterapia em pacientes idosos atendidos na atenção primária e identificar as principais características que influenciam nessa compreensão, são ações de extrema importância para que o profissional farmacêutico possa analisar e intervir efetivamente no processo correto de utilização racional de medicamentos.
Palavras - Chave: Acompanhamento Farmacoterapêutico. Idosos. Atenção Primária.
ALBURQUEQUE. Débora Farias. THE IMPORTANCE OF PHARMACOTHERAPEUTICAL MONITORING IN ELDERLY PERSONS AT BASIC HEALTH UNITS. 2019. 40 fl. Graduation in Pharmacy - Pythagoras College, Bacabal, 2019.
ABSTRACT
Pharmacotherapeutic follow-up is an instrument of Pharmaceutical Care, in which the patient's needs related to pharmacotherapy through the detection, prevention and resolution of problems related to medicines is the responsibility of the pharmacist. This research aims to analyze the relevance of pharmacotherapeutic monitoring in the health care of the elderly and to understand the development of this attention for the improvement of the professional in the USB. The achievement and success of the proposed objective of this analysis required an in-depth study of theorists who greatly aided the accomplishment and conclusion of this work. For this, a bibliographical research was done to subsidize the study in question, being taken as theoretical references such as: Rozenfeld (2003), Hepler and Strand (1990), Le Sage (1991), among others, who have a significant contribution on the topic addressed. According to the mentioned study, it was verified that the pharmacist seeks to understand the needs of the patient and aims to solve problems related to the pharmacotherapy of the same. Therefore, understanding the level of understanding of pharmacotherapy in elderly patients treated in primary care and identifying the main characteristics that influence this understanding are extremely important actions so that the pharmacist can analyze and intervene effectively in the correct process of rational use of medicines.
Key words: Pharmacotherapeutic monitoring. Seniors. Primary attention.
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
NT Nota Técnica
OMS Organização Mundial de Saúde
OPAS Organização Pan-Americana de Saúde
PRM Problemas Relacionados com Medicamentos
RNM Roteiro de Navegação Médica
SFT Seguimento Farmacoterapêutico
UBS Unidade Básica de Saúde
 INTRODUÇÃO
A pesquisa é de grande importância, pois propõe a analisar a relevância do acompanhamento farmacoterapêutico na atenção à saúde dos idosos, bem como o desenvolvimento da Atenção Farmacêutica na contribuição para a melhoria do profissional nas Unidades Básicas de Saúde, trazendo benefícios também a pacientes que necessitam de um acompanhamento farmacêutico, em especial a população idosa. 
Embora o uso de medicamentos seja uma questão relevante em todas as idades, as pesquisas sobre o assunto, tem se dedicado, com frequência ao paciente idoso. O fato é que os idosos em geral vão acumulando diversas morbidades e patologias que exigem um rigoroso acompanhamento.
Nesse aspecto o estudo é de grande importância, pois o profissional farmacêutico deve ser encarado como um agente da saúde, responsável por ofertar orientações técnicas de confiança sobre medicamentos, baseado no seu amplo conhecimento e assumindo a responsabilidade de promotor da saúde, contribuindoa favor do uso racional de medicamentos, favorecendo a sociedade. 
Dessa maneira, é extremamente relevante a presença do profissional farmacêutico dentro da Unidade Básica de Saúde, pois entendemos que é direito do cidadão receber uma atenção integral e que essa somente poderá ser alcançada através de uma equipe multiprofissional.
Essa proposta tem muito a contribuir tanto para uma abordagem integral do usuário, quanto para um bom funcionamento da Unidade Básica de Saúde, pois é um cenário raramente frequentado por esse profissional, proporcionando assim, estimulo ao trabalho do farmacêutico na atenção primária. Dessa forma, o farmacêutico busca compreender as necessidades do paciente e tem como meta resolver problemas relacionados à farmacoterapia do mesmo. 
As atividades relacionadas ao uso do medicamento ainda é uma questão bastante principiante, e a problemática em questão já trás uma importante reflexão, quanto mais uma análise mais aprofundada sobre o assunto, poderá gerar um maior enriquecimento da questão, pois é de grande valia o acompanhamento farmacoterapêutico em idoso dentro da (UBS) Unidade Básica de Saúde. 
Haja vista a grande falta de acompanhamento farmacoterapêutico em UBS em muitos municípios, questionou-se qual a importância do acompanhamento farmacoterapêutico em idosos atendidos em UBS? 
 Este estudo teve como objetivo geral mostrar a importância do acompanhamento farmacoterapêutico em idosos atendidos em UBS. Com o propósito de alcançar este objetivo geral, os seguintes objetivos específicos foram traçados: Demonstrar de acordo com o descrito na literatura a importância da Atenção Farmacêutica dentro da Unidade Básica de Saúde através de um bom acompanhamento farmacoterapêutico melhorando a qualidade de vida do paciente idoso, garantindo o uso racional de medicamentos; caracterizar a atenção farmacêutica como uma atividade profissional indispensável na dispensação de medicamentos dentro de uma UBS; e por fim relacionar os impactos que a atenção farmacêutica pode causar na saúde da população idosa.
Foi realizado um trabalho de revisão bibliográfica, no qual irá mostrar a importância do Acompanhamento Farmacoterapêutico ao paciente idoso no setor UBS, através da orientação de um profissional farmacêutico. E para a presente pesquisa considerou-se como resultados os somatórios das informações coletadas com base em artigos científicos, sites, revistas, e alguns trabalhos de conclusão de acordo com o tema acima, utilizando palavras chaves, Atenção Farmacêutica; Idoso; Farmacêutico; Atenção Primária; Resolução de problemas.
 ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Para compreendermos a importância do acompanhamento farmacoterapêutico em idosos atendidos em unidades básicas de saúde, é necessário nos atentarmos incialmente no real significado tanto na teoria quanto na prática sobre o que seria uma verdadeira “Atenção Farmacêutica”. Nesse momento, se faz necessário refletir as palavras do ministério da saúde no que diz respeito a “atenção farmacêutica”:
A Atenção farmacêutica é o conjunto de ações direcionadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, ou seja, uma terapia que está voltada à antes, durante e depois do paciente, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso irracional. (MINISTERIO DASAUDE, 2004, p 185). 
 Desta forma, este conjunto envolve pesquisa, desenvolvimento, produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento, avaliação de sua utilização, melhorando assim, a qualidade de vida da população. Facilitando a interação do farmacêutico com o usuário do sistema de saúde, proporcionando um melhor acompanhamento aos pacientes através do uso da farmacoterapia. (MINISTERIO DA SAUDE, 2004, p. 185). 
Nesse contexto, encontram-se os parâmetros delimitados pelas definições, conceituando a assistência farmacêutica como uma grande área composta por duas áreas distintas, porém complementares, ou seja, “uma é relacionada a gestão do medicamento (garantia do acesso) e a outra está relacionada à tecnologia do uso do medicamento” (uso correto do medicamento). Desta forma, a tecnologia do uso prescreverá a correta aplicação e eficácia dos medicamentos, demonstrando a importância da atuação de diferentes profissionais da saúde em prol desses usuários. Com isso, precavendo-se de potenciais interações medicamentosas e riscos envolvendo uso indiscriminado de fármacos, tal como os benefícios de usar qualquer medicamento sem que seja verdadeiramente preciso e necessário. (HEPLER & STRAND, 1999, p. 540).
Hepler e Strand (1990, p. 555), também conceituam a Atenção Farmacêutica “como responsável da farmacoterapia que objetiva resultados que contribuam para a melhoria da qualidade de vida principalmente dos idosos”.
Pois sabemos que o uso de medicamentos pelos idosos tem gerado grande preocupação, tanto no que se referem a gastos excessivos quanto aos possíveis efeitos, sejam eles benéficos ou maléficos. (ROZENFELD, S. & PEPE, 1992, p. 3)
Ressalta-se que o perfil de uso obedece a peculiaridades de idade, gênero, inserção social, estado de saúde e classe terapêutica. O erro traduz-se por quantidade e qualidade impróprias dos produtos empregados. Portanto, o melhor uso da farmacoterapia pelo profissional depende da atuação no campo da prescrição e no da investigação científica. (ROZENFELD, 2003, p. 717). 
Atualmente para manter um bom estado de saúde, muitos idosos seguem tratamentos que incluem vários medicamentos, de várias classes farmacológicas, o que como consequência pode favorecer o surgimento de interações medicamentosas e reações adversas, levando a sérios problemas a saúde do idoso. (ROZENFELD, 2003, p. 720).
	
Estima-se que 1% dos idosos brasileiros esteja institucionalizado, com diversos níveis de dependência, apresentando inúmeras doenças crônico-degenerativas e dependendo de uma ou mais pessoas que supram as suas incapacidades para a realização das atividades de vida diária. Em países desenvolvidos, a taxa do uso de Centro de Atenção ao Idoso oscila entre 4 a 7%, como nos Estados Unidos (4%) e no Canadá (6,8%). No Brasil o atendimento nessas instituições está voltado a indivíduos mais carentes da população idosa (KULLOK, SANTOS, 2009 p. 201). 
Percebe-se então, que os indivíduos vivem mais, seja pela consciência de terem uma qualidade de vida melhor, seja pelo fato da modernidade da ciência que continuamente investem em pesquisas sobre medicamentos que atuam no corpo humano minimizando os impactos das doenças inerentes aos idosos. Por outro lado, muitos idosos, não procurem atendimento especializado, se automedicando, sendo que este ato de ingerir medicamentos sem prescrição pelos mesmos é um habito, tornando tal ação perigosa para a vida desses indivíduos. (KULLOK,SANTOS,2009 p. 210).
Mediante todos esses percalços relacionados a medicamentos usados de toda e qualquer forma, surgiram inúmeros métodos, dos quais um bastante conhecido nesse seguimento farmacoterapêutico, é o método Dáder, o mesmo tem como objetivo garantir uma terapia medicamentosa segura que propõe um procedimento concreto, no qual se elabora uma avaliação da situação global do paciente, e em seguida fazer as necessárias intervenções farmacêuticas.(DÁDER, 2008).
 Hepler (1987, p. 369) relata sabiamente que o atendimento farmacêutico, “deverá ter uma relação entre o profissional e o paciente, sendo o primeiro responsável pelo controle no uso dos medicamentos por meio de seu conhecimento e habilidades”.
Desta forma, percebe-se que o uso incorreto de medicamentos infelizmente se faz presente entre os idosos e também é a realidade da população brasileira. Portanto, para reduzir a utilização de tais medicamentos e sua repercussão negativa na saúde do idoso, é de grande importância que os prescritores e dispensadores tenham conhecimento sobre os medicamentos que devem ser evitados e assim fazendo um correto acompanhamentoao paciente. (HEPLER, 1987).
O profissional farmacêutico é o responsável pela avaliação da prescrição, onde neste momento o mesmo irá identificar os riscos relacionados a terapêutica e intervir, através da comunicação com o prescritor responsável, trocando informações e sugestões necessárias que possam evitar a ocorrência de reações adversas a medicamentos. 
Para a (OMS), Organização Mundial de Saúde (1993), a Atenção Farmacêutica é fundamental para reduzir os gastos dos governos com a saúde pública, para desafogar a assistência médica, e assim, melhorar a compreensão do uso adequado de drogas por parte dos pacientes.
Com isso, a atuação farmacêutica se torna essencial na saúde, onde o profissional farmacêutico assume o papel de total responsabilidade em benefício do paciente, onde auxilia o prescritor na escolha dos medicamentos e colabora diretamente para alcançar um tratamento desejado. (OMS, 1993)
2.1 Atenção Farmacêutica e Assistência Farmacêutica 	
No Brasil os termos “Atenção farmacêutica e Assistência Farmacêutica” interagem entre si, apesar de serem bem parecidos, são conceitos completamente distintos um do outro. Da mesma forma, ambas as responsabilidades são essenciais para o trabalho correto de um farmacêutico. 
De acordo com a Resolução n° 338, de 6 de Maio 2004, do Conselho Nacional de Saúde, a “Atenção Farmacêutica” se apresenta como um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação do homem tanto físico como mental, podendo acontecer individualmente ou coletivamente. 
Apontando o medicamento como elemento essencial no desenvolvimento da saúde da humanidade. Bem como, sua apropriada seleção, programação, aquisição, distribuição e adequada dispensação. Garantindo desta forma, a qualidade dos produtos, serviços, acompanhamento, avaliação, além de uma utilização efetiva, obtendo assim, resultados concretos na melhoria da qualidade de vida da população. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). 
Diferente da atenção farmacêutica, a assistência farmacêutica é um grupo de atividades relacionadas com medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, ou seja, diz respeito às responsabilidades do farmacêutico relacionadas aos medicamentos, é o atendimento fornecido a comunidade mais indiretamente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
2.2 Acompanhamento Farmacoterapêutico
Para entendermos como se dá um efetivo acompanhamento farmacoterapêutico, é essencial que entendamos significativamente o conceito dessa ação. O acompanhamento farmacoterapêutico engloba variadas práticas que são reconhecidas como: dá atenção farmacêutica, objetivando o máximo de resultados da farmacoterapia mediante uma assistência aos usuários a respeito de uso adequado dos medicamentos, tendo desta forma, um monitoramento contínuo do tratamento, focalizando essencialmente nas necessidades clínicas individuais do paciente. (OPAS, 2016).
O acompanhamento farmacoterapêutico é uma prática da Atenção Farmacêutica, visando melhorar a adesão do paciente ao tratamento farmacológico, onde o farmacêutico é o principal responsável pelo acompanhamento do paciente ao tratamento, assim irá garantir o uso adequado do medicamento no tratamento, evitando reações adversas e o uso irracional de medicamentos. (FERNANDES, 2000, p. 522). 
Desta forma, o farmacêutico não deve utilizar seus conhecimentos apenas para dispensar medicamentos corretamente, mas também para realizar um acompanhamento farmacoterapêutico de qualidade, para que os pacientes percebam os benefícios desse acompanhamento, pois cabe ao farmacêutico estabelecer os critérios para a seleção dos pacientes que terão os perfis farmacoterapêuticos elaborados e a terapêutica farmacológica devidamente acompanhada. (OPAS, 2016).
2.3 O Uso de Medicamentos por Idosos 
Nas últimas décadas, observou-se um crescimento em relação à longevidade da população geral, sendo o segmento dos indivíduos idosos que mais tem aumentado. Isso acontece principalmente pela intensa busca de qualidade de vida, atenção e cuidados as pessoas dessa faixa etária. Diante dessa afirmativa, verifica-se que os idosos apresentam maior incidência de patologias crônicas, pior capacidade funcional e menor autonomia. (LE SAGE, 1991, p. 273).
 E para amenizar os impactos da velhice, a alta tecnologia contemporânea contribui grandemente no que se refere a fabricação de medicamentos, resultando com isso, um aumento de anos livres de limitações funcionais e incapacitações, bem como a expectativa de vida.
O uso de medicamentos por idosos têm uma linha tênue entre o risco e o beneficio, pois o mesmo que oferece risco ao paciente no seu uso irracional, são os mesmos que, em sua maioria ajudam a prolongar e aumentar a qualidade de vida. (TAPIA-CONYER et al., 1996, p.458). 
 
Portanto, o uso incorreto de medicamentos é uma questão a ser evitada, e o farmacêutico como profissional de saúde, principalmente do medicamento, pode contribuir, através da interação com o paciente, pois mesmo após as orientações realizadas por médicos durante uma consulta, ainda não são suficientes para garantir que o paciente faça o uso correto dos medicamentos em casa. (LE SAGE, 1991. TAPIA-CONYER, 1996).
 ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA A PRÁTICA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Os idosos querendo ou não merecem uma atenção especial, pois passam por diversos procedimentos, adquirem muitas patologias, quando se chega em sua maior idade. As propostas para a realização de Atenção Farmacêutica aos idosos serão baseadas na literatura. 
A maior disposição a ocorrer doenças crônicas com o envelhecimento requer em seu tratamento alterações no estilo de vida e supervisão do progresso do quadro clinico que, se não for equilibrado corretamente, tende a agravar o prognóstico. O aumento da prevalência destas doenças na idade avançada dispõe os idosos como o grupo etário que mais utiliza medicamento na sociedade, chegando a representar mais de 50% dos usuários de diversos fármacos. Sabe-se que nas UBS é essencial a presença dos profissionais farmacêuticos, pois é dentro dessas unidades de saúde que o paciente idoso mais procura ajuda, então o farmacêutico tem que estar sempre preparado para fazer as devidas orientações, prestando atenciosamente no momento o seu conhecimento, e desta forma realizando um bom acompanhamento farmacoterapêutico (ALMEIDA et. Al, 2003). 
A sugestão é apresentar estratégias facilitadoras para implantar o serviço de AnterFar ao paciente idoso e que essas estratégias sejam um referencial não somente para as UBS, mas para todos os estabelecimentos farmacêuticos. A AnterFar pouco se é feita hoje em dia, pouco se realiza a prática desse serviço ao idoso como deveria ser, o que reforça a relevância dessa proposta. (DÁDER, 2008).
3.1 Adequação Física do Local 
É necessário no local, ou seja, dentro da UBS, uma sala exclusiva com privacidade para os usuários do serviço de AtenFar. Basicamente, os equipamentos necessários são: computador com drive para CD-ROM, impressora multifuncional, aparelho telefônico, esfignomanômetro, estetoscópio. Como mobília, serão necessários: cadeiras, estantes para livros, mesa para computador e atendimento arquivos para documento. E para um melhor serviço prestado é necessário ter uma bibliografia atualizada, assim o profissional farmacêutico tem um bom ambiente para a prestação de seus serviços. (NOVAES, 2007, p. 245).
Segundo o Ministério da Saúde (2008, p 55):
Mediante a importância da estruturação da assistência farmacêutica, em 2008, as instituições em conjunto com o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde assinaram Nota Técnica Conjunta (NT) a que trata da qualificação da assistência farmacêutica. Segundo a NT (a), o acesso, no contexto do uso racional e seguro, não pode estar restrito ao medicamento, e deve ocorrer por meio da oferta de serviços farmacêuticos qualificados, o que demanda uma estrutura diferenciada dentrodas UBS. 
Para que aconteça de forma eficiente um significativo atendimento da AnteFar é de suma importância uma estruturação física que venha receber esses usuários mais humanamente possível, com ampla ambiência dos serviços almejando uma socialização mais que interativa do atendimento e a melhoria das condições de trabalho aos profissionais. Isso tudo resulta em melhores qualificações do serviço de farmácia para além da entrega do medicamento. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
3.2 Padronizações dos Procedimentos
Toda organização necessita de uma logística para que de fato o êxito do objetivo proposto possa ser alcançado. E para garatir uma sistematização de qualquer serviço é indispensável determinar regras e procedimentos a serem fielmente seguidos. Pois, para a realização de tarefas, as instituições requerem direcionamentos a fim de que se sintam seguras e não tomem atitudes individualizadas para cada situação. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
Pois, segundo o Ministério da Saúde (1999, p. 18):
As normas e procedimentos devem ser elaborados de forma clara e objetiva para todas as atividades e serviços: seleção, programação, aquisição, armazenamento, recepção de medicamentos, controle, distribuição, dispensação, prescrição etc. Uma vez elaborados, deve-se informá-los aos setores envolvidos. Deve-se também abordar aspectos referentes às questões administrativas, disciplinares, horários, conduta e vestuário, entre outros. 
Diante desses procedimentos, citados por esta instituição, entende-se que para acontecer um efetivo trabalho e também para um excelente desenvolvimento da Anterfar, é necessário uma organização eficiente do local de atendimento e também do profissional. E para a boa evolução desse serviço é fundamental adaptações de fichas utilizadas para os registros do usuário, resultados clínicos e intervenções farmacêuticas seriam recomendadas. Essas adaptações ocorreriam de acordo com a realidade da UBS. 
3.3 Treinamento dos Profissionais Envolvidos 
É necessário que todos que fazem parte da AnteFar sigam rigorosamente alguns passos que dariam em forma de capacitações eficientes para todos aqueles, que estão diretamente envolvidos nesse projetos, em especial aos farmacêuticos e atendentes, por serem eles os agentes que dispensam os medicamentos e fazem parte desse proposta de atenção farmacêutica ao paciente idoso. Desta forma, o treinamento seria acerca da metodologia empregada (método Dáder) e dos demais processos envolvidos na prática do serviço, sendo sugeridas também frequentes reuniões coma equipe para a discussão de casos clínicos adequados que se apresentem nos pacientes idosos da UBS. Isso seria uma metodologia de treinamento inovadora, que por meio de cenários de vivências práticas, replica experiências da vida real e favorece um ambiente participativo e de interatividade entre os próprios profissionais. (QUIRÓS; VARGAS, 2014).
Segundo Romano (2002, p. 507):
A Atenção Farmacêutica (AtenFar), prática desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica, tem aumentado muito nos últimos anos e sua consolidação tem sido gradativa, sobretudo nos países em desenvolvimento. O objetivo da AtenFar não é intervir no diagnóstico ou na prescrição de medicamentos, atribuições do médico, mas garantir uma farmacoterapia racional, segura e custo-efetiva. Envolve macro-componentes como a promoção e educação em saúde, orientação farmacêutica, dispensa, atendimento farmacêutico e seguimento farmacoterapêutico (SFT), além do registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados, incluindo todos os problemas relacionados aos medicamentos (PRMs), erros de medicação e conciliação de medicamentos em idosos.
 
Portanto, é essencial que esse treinamento seja contínuo para os farmacêuticos e atendentes que dispensam os medicamentos, pois tais ações servirão como estratégias para os institutos farmacêuticos, onde o fator comercial deve ser substituído por uma concepção de serviços avançados de saúde para a realização de ações educativas. (ROMANO, 2002).
3.4 Divulgação, Convite de Participação e Sensibilização dos Usuários Idosos 
Os serviços da clínica farmacêutica têm sido solicitados cada vez mais pela população, mas infelizmente aos indivíduos idosos não tem sido muito utilizada, até mesmo porque muito deles não tem conhecimento de tal assunto. Nesse momento é necessário o total envolvimento do farmacêutico criando estratégias para divulgação dessas atividades. 
São importantes as divulgações do serviço de AtenFar via comunicação oral, folders explicativos dentro da UBS, entre outras estratégias, para captar usuários em potencial que necessitem do serviço a ser prestado. Outra estratégia também que irá chamar a atenção do idoso é despertando a curiosidade do mesmo através de campanhas de conscientização sobre doenças, em especial doenças crônicas, que tem afetado principalmente essa faixa etária. (ROMANO, 2002).
São importantes as divulgações do serviço de AtenFar via comunicação oral, folders explicativos dentro da UBS, entre outras estratégias, para captar usuários em potencial que necessitem do serviço a ser prestado. Outra estratégia também que irá chamar a atenção do idoso é despertando a curiosidade do mesmo através de campanhas de conscientização sobre doenças, em especial doenças crônicas, que tem afetado principalmente essa faixa etária. 
 3.5 Plano de Cuidado ao Idoso 
Os idosos apresentam maior número de patologias, e em consequência, recebem maior quantidade de medicamentos quando comparados a outros grupos etários. Um estudo feito por Loyola Filho et al (2015) demonstrou, que, entre 1.606 idosos, 1.383 haviam usado no mínimo um medicamento no período de três meses, ou seja, mais de 86% da população estudada.
Portanto é essencial um plano de cuidado ao paciente idoso dentro de uma UBS, pois, é parte fundamental da AtenFar, em que identifica alternativas para solucionar os problemas encontrados aplicando intervenções, caso necessário. Seria feito o acompanhamento do idoso até os seus problemas serem solucionados. Evidencia-se que habitualmente as patologias que mais arremetem idosos que procuram as UBS são doenças como hipertensão e diabetes, as quais precisam de um rigoroso acompanhamento farmacoterapêutico. (LOYOLA, 2015).
3.6 Segmento Farmacoterapêutico: O Método Dader
O modelo de acompanhamento farmacoterapêutico mais utilizado por pesquisadores e farmacêuticos no mundo é o espanhol, denominado Método de Dáder. O Método Dader de Segmento Farmacoterapêutico é um procedimento operativo simples que permite realizar um acompanhamento farmacoterapêutico a qualquer doente, em qualquer âmbito assistencial. (MANUAL DO SEGMENTO FARMACEÚTICO, 2009).
O profissional farmacêutico pode contribuir com a otimização da farmacoterapia do idoso, minimizando falhas na administração de medicamentos por meio da Atenção Farmacêutica. O objetivo dessa prática é melhorar a qualidade de vida do paciente pela detecção, prevenção e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia, bem como pela orientação sobre o uso racional de medicamentos e sobre a sua correta administração (DÁDER, MUÑOZ, MARTINEZ, 2008, P. 246). 
Desta forma, esse método é um processo realizado de forma contínua, sistemática e totalmente documentada com a ajuda do próprio doente e constituindo-se uma estratégia importante para o uso racional de fármacos, bem como para promover a interação do farmacêutico com demais profissionais da área da saúde. (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2001).
O Método Dáder proporciona um processo de orientação e formação continuada e fundamenta-se na construção da Farmacoterapia do paciente, nos problemas de saúde, nos medicamentos que utiliza e na avaliação da sua situação numa determinada data, de forma a identificar e resolver os possíveis problemas relacionados com medicamentos (PRM). E com isso venha ocorrer a apresentação e comparação de resultados, para que todo farmacêutico possa promover a Atenção Farmacêutica global para os pacientes em qualquerpatologia. (FAUS, 2000).
O método Dáder seria o aconselhado por ser um método mais amplo na análise situacional, no plano de seguimento, na adequada análise e por dar destaque às preocupações do usuário e aos PRMs. As fases do método Dáder são apresentadas abaixo: 
Oferta do Serviço;
Primeira Entrevista;
Estado da Situação;
Fase de Estado;
Fase de Avaliação;
Fase de Intervenção;
Visitas Sucessivas.
Para que de fato aconteça o método Dáder, essas fases terão que ser seguidas rigorosamente. Vejamos abaixo, os procedimentos de cada estágio dessa técnica.
 Inicialmente, temos a “oferta de serviço” que se dá pela escolha de um paciente que está requerendo cuidados com sua saúde dentre os que frequentam a farmácia, independente de qual seja a sua doença. Enfermo esse, que esteja ou não a utilizar medicamentos ou que necessite de utilização de fármacos .Prosseguindo vem a “entrevista” que acontece em 3 passos: o primeiro ponto são as preocupações de saúde, depois vem o segundo com saco de medicamentos, finalizando com a revisão. Todos esses passos devem acontecer objetivando a coleta de informação sobre todos os fármacos que o enfermo usa e saber sobre os problemas de saúde que o doente tem. (DÁDER, MUÑOZ, MARTINS, 2008).
Esses mesmos autores, propõem que O próximo passo é o “estado da situação” que implica em obter mesmo que resumidamente informações de suma importância alcançada na primeira visita, e a partir desse estudo ficará mais compreensível a prescrição dos medicamentos, face aos problemas de saúde do doente. Dando continuidade, vem a fase de “avaliação”, em que viabiliza uma melhor análise de cada fármaco e dos problemas de saúde, identificando assim, os pressupostos (RNM) roteiro de navegação médica. Posteriormente vem a fase de “intervenção”, que é a interação entre profissional especializado e doente sobre comunicação de resultado negativo detectado e a proposta de solução, combinando-se com ele como resolvê-lo.
 Finalizando com as “visitas” de forma contínuas e sucessivas, que convergem para os pontos seguidamente como: Prosseguimento de resolução de problemas a com os RNM pendentes segundo o plano de atuação acordado. Depois desempenhar com o plano de seguimento para prevenir o aparecimento de novos RNM, e desta forma, organizar todos esses resultados e informações para posteriormente poder documentar os novos estados de situação e melhorar a fase de estudoDesta forma, o Método Dáder se objetiva primordialmente no ganho de informações da vida farmacoterapêutica do paciente, quer dizer, nos problemas de saúde que o enfermo sofre e quais medicamentos que o mesmo recorre para amenizar os impactos da suas patologias, além disso, fica a par da avaliação de seu estado de situação em uma data determinada, com isso, distinguindo e resolvendo os possíveis PRMs apresentados pelo paciente. (DÁDER, MUÑOZ, MARTINS, 2008).
	
4 a importância do acompanhamento FARMACOTERAPÊUTICA AOS IDOSOS na atenção básica
A dimensão da população idosa, vem aumentando aceleradamente, apresentando assim, um dos maiores desafios do mundo atual no que se refere a saúde. Podemos compreender melhor essa situação ao percebemos a queda das taxas de fecundidade e o aumento da expectativa de vida, que inevitavelmente transformam a estrutura da sociedade. É um tema que vem sendo realçado em “diversos campos de estudo, gerando debates e produzindo tanto inovações quanto desafios, no que se refere à gestão da coletiva dos “problemas” sociais inerente ao crescimento da população idosa”. (ARAÚJO et al. 2011, p. 03). 
Desta forma, ocorrem uma metamorfose nas incumbências das famílias e nas demandas por políticas públicas de saúde. Tais modificações trouxeram uma forma de repensar nessa população que a cada dia vem aumentando, seja ela, por melhores hábitos de vida ou pelos grandes avanços tecnológicos, sobretudo na fabricação de medicamentos que minimizem os impactos das doenças intrínsecos aos idosos. (ARAÚJO et al. 2011, 04).
Aos olhos de Medeiros (2010, p. 4):
O envelhecimento da população vem acontecendo de forma muito acentuada em países em desenvolvimento, como conseqüência da redução da fecundidade, da mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida da população. No Brasil, o número de habitantes com 60 ou mais anos de idade passou de 3 milhões em 1960 para 14 milhões em 2000, devendo atingir 32 milhões em 2025, correspondendo a sexta mais numerosa população idosa no mundo. 
Desta forma, corroborando como as palavras do autor, fica visível que o prolongamento da idade cronológica, requer cuidados minuciosos no que diz respeito as condições crônicas de saúde do idoso e consequentemente uma maior observância, no consumo de medicamentos para amenizarem dores e patologias inerente a essa população. 
Além desses problemas, une-se, a ausência da qualidade da terapia medicamentosa, a existência quase que obrigatória de polifarmácia, a utilização errônea de medicamentos inadequados e a duplicidade terapêutica, o que contribui para ocorrência de reações adversas e interações medicamentosas. (AGUIAR, 2008, p 27).
 É nesse momento que o profissional especializado no cuidado farmacoterapêutico entra em ação. Esse técnico, mediante a obtenção do conhecimento adequado de medicamentos da população geriátrica, usa estratégias de orientação concebível de fármacos para idosos dependentes do setor público e privado. 
Mediante pesquisas e estudos, certificou-se que a ação farmacoterapêutica por meio de cuidados educativos e orientações após as consultas no atendimento as unidades básicas traz ganhos ao bem-estar do paciente e ao processo de promoção da saúde. Essas prescrições e cuidados vão além do paciente idoso, todas as pessoas que estão a sua volta, sejam elas: acompanhante, familiar, cuidador e, ainda, ao médico prescritor e demais profissionais de saúde, estão diretamente ligados a assistência à saúde. É primordial que haja, uma interação entre pacientes e responsáveis que são os especialistas da Atenção Farmacoterapêutica, resultando em êxito ao alcançar resultados esperados com as intervenções propostas. (MEDEIROS, 2010).
 Porém, é essencial que a orientação de como usar o medicamento corretamente seja habito relevante para os indivíduos principalmente para o idoso, já que essa população comumente está sujeita a enfermidades pertencentes aos indivíduos com mais de 60 anos de idade, necessitando assim, terapias diferentes, as quais podem resultar no uso concomitante de vários medicamentos.
Segundo Marques (2010, p 153):
O envelhecimento não é uma doença, porém pode tornar o indivíduo mais susceptível a elas, embora não possam ser evitadas, algumas alterações encontradas no envelhecimento podem ser transformadas por bons hábitos e mudança de estilo de vida e outras, podem ser terapêuticamente controladas. Entretanto, a terapêutica deve ser efetiva, segura e necessária.
 
Desta forma, essa análise vem certificar que as ações educativas em conjunto com regime terapêutico, beneficiará à saúde do paciente idoso e a promoção da saúde, mostrando caminhos e planos que facilitam a implantação de um serviço de Atenção Farmacêutica aos anciões e que esses recursos sejam um referencial aos estabelecimentos de saúde. (MARQUES, 2010).
A Polimedicação em Idosos 
Com os avanços tecnológicos e consequentemente do desenvolvimento acelerado da medicina, a probabilidade de viver mais é absurdamente crescente a velocidade da luz. Isso tudo vem impactando a qualidade de vida das pessoas e como resultado a quantidade de idosos também.
 Todos esses ganhos trouxeram positivas transformações na saúde pública como vacinação, saneamento, programas de prevenção e promoção da saúde do idoso e também, aos avanços técnicos - científicos das ciências no âmbito físico e mental do homem. Desta forma, percebe-se que a polifarmácia está tão presente na vida da população idosa que já representa pra eles algo tão natural, algo corriqueiro no seu quotidiano. Contudo é necessário que a população idosa seja orientadaconstantemente do perigo que correm ao fazer uso da polifarmacia. É essencial conter a prática da polifarmácia, pois a utilização de fármacos de maneira indiscriminada, podem ocasionar maior probabilidade de interações medicamentosas. (ROZENFELD, 2003).
Segundo Rozenfeld (2003, p 717):
A maioria dos idosos consome pelo menos um medicamento, e cerca de um terço deles consome cinco ou mais simultaneamente, a média de produtos usados por pessoa oscila entre dois e cinco, esse uso irracional se traduz em consumo excessivo de produtos não indicados, para o controle das doenças, entre os fatores preditores do uso estão a idade avançada, o sexo feminino, as piores condições de saúde e a depressão. 
Refletindo nas palavras do autor, podemos compreender que esse hábito da polifarmácia na maioria das vezes se fundamenta pelas várias patologias manifestadas sobretudo nos indivíduos da terceira idade, beneficiando os mesmos no controle de muitas condições crônicas e agudas, e desta maneira tem sido defendida pela qualidade até a quantidade de medicamentos utilizados.
A polifarmacia apresenta dois conceitos bastante pertinentes ao seu uso. A primeira se refere a prescrição, que seria a aplicação ou uso de mais fármacos do que está clinicamente indicado ao paciente. Já a segunda se dá pela quantitativa da polifarmácia, partindo desde o uso de dois ou mais medicamentos, até o uso de seis ou mais. (SILVA, 2009).
Silva (2012, p 164-174), discorre:
É justamente para dá orientação adequada e para advertir essa prática tão perigosa na vida dos idosos, que o profissional farmacêutico que assiste a população geriátrico deve ter o conhecimento que abrange desde as alterações orgânicas fisiológicas do envelhecimento, que irá influenciar no metabolismo dos fármacos, bem como a farmacologia das substâncias prescritas, suas possíveis interações medicamentosas e efeitos adversos. Deve estar ciente também das dificuldades encontradas pelo idoso em orientar-se nas prescrições médicas e na dificuldade do apego terapêutico, e na realidade socioeconômica individual desses pacientes, sendo que este é um fator muito importante na saúde coletiva. 
 Educação em Saúde do Idoso
Atualmente vivemos num universo, que as inter-relações estão escassas. Mas há profissões que inevitavelmente tem que haver interações. Na atenção à saúde principalmente é essencial que haja diálogo e transferências de saberes, formando assim um prazeroso saber científico em conjunto com o saber popular, de modo que cada um tem muito a ensinar e muito a aprender. 
 Esse diálogo da atenção à saúde é uma ação estabelecida de forma intencional, destinada e instruída para uma ação concreta. Isto posto, os encadeamentos interacionais justificam-se no escutar o outro para compreender quais as suas crenças, sua situação e suas possibilidades e poder atuar conjuntamente. (SANTOS, 2010).
Meditando minuciosamente nas palavras do autor acima, percebemos que não há saída, em geral os problemas da atualidade, principalmente no quesito saúde, é amenizados ou na maioria das vezes resolvidos por meio da educação, diante dessa premissa, é através dela, que podemos vencer as adversidades compulsória aos idosos, seja pela tenra idade ou pelo corpo social, propiciando-lhes um aprendizado significativo.( BERARDUCCI, 2002, p. 33).
Santos (2010, p. 32), relata: 
Que as pessoas idosas devem ser reconhecidas como adultos que são escritos em casos particulares (demência, doença de Alzheimer...) que preparem de faculdades intelectuais insuficientes para comunicar. A falta de cuidado na saúde dos idosos, a automedicação, a falta de medicação e por vezes, o analfabetismo leva ao um uso irracional de medicamentos. O entendimento com pessoas idosas é feito de duas ações; escutar e acompanhar. Conforto, amparo, devem estar sempre presentes no trajeto da comunicação. 
Existem vários programas criados para beneficiar a saúde mental e física do idoso. Menciona-se o da educação em osteoporose, que favorece a população idosa com instruções sobre o aumento do nível de conhecimento, da atenção e cuidados com a saúde óssea, mostrando a necessidade de contínuo esforço em projetos dessa natureza.( BERARDUCCI, 2010, p.).
Ao obter esses saberes os anciões entendem que sofrem com a ação do envelhecimento e que seu corpo e sua mente se transformam biologicamente, fisiologicamente, cognitivamente, patologicamente e socioeconomicamente, e desta forma, necessitam de constantes atenção especial sobre sua saúde. 
Conforme Martins et al. (2013), o aumento da população idosa tem gerado preocupações nos gestores públicos, no sentido de criar e implementar programas e ações que possam atender de forma mais adequada às necessidades dessa clientela. Certifica, ainda, que não se pode negar que a rápida mudança na estrutura etária brasileira alerta para o enfrentamento de alguns problemas básicos, principalmente relacionados à ineficiência das políticas públicas e sociais voltadas para o processo do envelhecimento. 
É necessário e preciso entender que o idoso apesar de suas peculiaridades é um indivíduo atuante e que as transformações ocorridas no seu físico poderão ser adaptáveis a uma vida ativa e saudável. Deste modo, torna-se relevante que os profissionais de saúde sejam conhecedores dessas ações que acontecem com esses indivíduos, compreendendo sua complexidade e atuando em prol da promoção da saúde desses idosos. 
Além disso, os idosos necessitam de políticas públicas que verdadeiramente funcionem para assegurar suas autonomias e independências, objetivando mostrar-lhes um envelhecimento saudável. E isso só será possível com ações educativas significativas que vão ao encontro das reais necessidades da população idosa. (SILVA, 2013).
A educação em saúde visa promover o desenvolvimento do conhecimento do corpo, da mente e do intelecto e com isso melhorar a qualidade de vida e bem-estar das pessoas envolvidas neste processo. Tais ação educativas servirão de base concretas para aprimorar e desenvolver discussões sobre essas questões, favorecendo assim, a instrução de forma objetiva e intencional de profissionais com competências e habilidades necessárias para cuidar dessa população que tanto necessita de saúde, afeto e comprometimento. (MARTINS, 2013)
 A Importância da Atenção Farmacêutica ao Idoso
Para entendermos a importância da atenção farmacêutica é essencial que compreendamos onde e como surgiu essa nomenclatura. A Atenção Farmacêutica foi aderida e legitimada no Brasil por meio da resolução acertadas entre a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em 2002, Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS), entre outros.
Reis (2009, p 59), aduz: 
Atualmente vivemos numa sociedade envelhecida, na qual a elevação da medicina e das novas terapêuticas farmacológicas assumem um papel em 17 destaque, neste campo estudos realizados a nível internacional apontam para o aumento acentuado do consumo de medicamentos pelas pessoas idosas. 
Esse mesmo autor, nos mostra que a atenção à saúde física e psicológica do idosos, é entendida como paradigma da rotina na área farmacêutica, somando adjetivos importantíssimos como: atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades no resguardo de patologias promoção e recuperação do bem-estar físico e mental, de forma integrada à equipe de saúde. Sendo essencial a união e a interação do farmacêutico com o paciente, intencionando basicamente uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. 
Desta forma, é nítido a visão da atualidade sobre a população brasileira, que vem envelhecendo de forma rápida e é acompanhada pelo surgimento de múltiplas doenças, sobretudo as crônicas, o que sujeita a população idosa a uma demanda aumentada por medicamentos. (REIS, 2006).
Diante do exposto, percebe-se que o grupo dos idosos são os indivíduos da sociedade que é mais medicamentado, chegando a constituir mais de 50% dos usuários demúltiplos medicamentos. Portanto, a compreensão sobre a utilização correta de medicamentos pela população idosa é de fundamental importância para as estratégias de prescrição racional de fármacos na prática geriátrica. É preciso esclarecer a população idosa que até os medicamentos usados para curar patologias e amenizar dores, quando usados indiscriminamente, podem converter os benefícios em malefícios, causando sequelas muitas vezes irreversíveis no corpo humano. (CASTELLAR J. et al., 2006). 
Segundo Simões e Marques (2005, p. 139):
Os principais objetivos das associações medicamentosas são: a potencialização dos efeitos terapêuticos, a diminuição de efeitos adversos e das doses terapêuticas, a prevenção de resistência, a obtenção de ações múltiplas e amplas, além de proporcionar maior bem estar ao paciente.
 
Portanto, é perceptível, que a grande parcela dos idosos fazem uso de pelo menos um fármaco e aproximadamente um terço consomem de cinco ou mais associações. A média de medicamentos utilizados entre os idosos brasileiros varia entre dois e cinco princípios ativos simultaneamente. (MARQUES, 2005).
Aos olhos de Castelar (2006, p. 28):
Os grupos farmacológicos mais consumidos normalmente consistem naqueles utilizados para o tratamento das doenças crônicas mais prevalentes na terceira idade, podendo-se destacar os anti-reumáticos, os analgésicos e os medicamentos cardiovasculares.
Desta forma, é essencial e preciso que a terapêutica medicamentosa se inicie com uma correta análise sobre uma prescrição racional. E segundo, Novaes, (2007), os diagnósticos incorretos conduzem ao uso de medicamentos inadequados e os corretos quase sempre conduzem ao uso de múltiplos medicamentos 
Ao compreendermos as falas de Castelar (2006), entendemos que existem vários indicadores da qualidade de uma farmacoterapia prescrita aos idosos, entre elas e uma dos mais relevantes é o número de medicamentos empregados, a proporção dos fármacos contra-indicados à faixa etária, além das associações que possam provocar interações medicamentosas potencialmente perigosas e as redundâncias farmacológicas.(CASTELAR, 2006).
Diante dessa premissa, O envolvimento do farmacêutico no método de atenção à saúde é de fundamental importância para o cuidado dos danos causados pelo uso irracional de medicamentos. Percebemos nesse momento a importância da atenção farmacoterapêutica no âmbito da atenção à saúde. Pois o profissional habilitado irá de forma responsável ficar continuamente atento aos medicamentos utilizados pelo paciente e informações relevantes sobre sua saúde. (CARVALHO, 2007).
Tal autor, ainda nos esclarece que, tais profissionais envoltos de sua total responsabilidade, constatam complicações no que se refere ao uso de medicamentos, dos efeitos colaterais, das interações medicamentosas e da utilização incorreta de medicamentos. Também mediante seus conhecimentos elaboraram e implementam um traçado de atenção farmacêutica, com os temas sobre educação, orientação, intervenções e parâmetros farmacêuticos.
Se esse plano for realizado de forma contínua, sejam ele efetivado por partes ou integrado, terão e alcançarão importância significativa à terapia medicamentosa, colaborando dessa forma, exitosamente na utilização segura e custo-efetivo dos medicamentos, resultando em ações assertivas e aprimorando a atenção à saúde. 
De acordo com Gomes e Caldas, (2008, p 144): 
Faz-se necessário mediante o conhecimento da realidade dos idosos do Brasil, bem como, observando-se as dificuldades e necessidades dessa população em relação ao estado favorável de saúde, estabelecer com esse paciente idoso uma propedêutica onde se considere o uso racional de medicamentos. Por isso, é preciso repensar a atuação dos profissionais de saúde no âmbito de sua qualificação para lidar com o idoso.
Deste modo, esse autor, nos faz refletir, sobre o exercício da Atenção Farmacoterapêutica que está alicerçado na interação entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e outros farmacêuticos. Esta união social dá uma nova visão aos idosos sobre a assistência a sua saúde, exprime nas falas desses indivíduos satisfação no que se refere as relações aos serviços de saúde e ao desenvolvimento de um tratamento medicamentoso eficaz. 
Com isso, certifica-se, a relevância de ações pertinente a educação em saúde à população idosa, e que os profissionais responsáveis pela atenção farmacoterapêutica desses idosos atendidos em unidades básicas de saúde, vá além do que lhes foi ensinado nas faculdades. Orientar e cuidar do ser idoso e de seu cuidador é mais que obrigação, é ter empatia, prestando serviços de qualidade, principalmente no que concerne a promoção, a manutenção e recuperação da saúde. 
Portanto, confirma-se que as trocas interpessoais mediadas por afeto, amor, diálogo, reciprocidade, dando relevância ao conhecimento popular somados aos conhecimentos científicos podem superar as lacunas existentes nas práticas educativas de saúde tradicionais, favorecendo assim, uma assistência farmacoterapêutica de qualidade ao alcance de todos independente de cor, raça e religião.(GOMES e CALDAS, 2008).
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A população idosa cresce vultuosamente em todo o mundo. É necessário e preciso que essa população possa envelhecer acima de tudo com qualidade de vida. Atualmente a indústria farmacêutica usa dos mais modernos sistemas e pesquisas para criar fármacos que minimizem os impactos dos problemas no que diz respeito as patologias inerentes a essa faixa etária.
A multiplicidade de um processo terapêutico engloba variadas circunstancias que precisam ser observadas como agentes que impossibilitam a adesão ao tratamento, dentre elas o número de fármacos, de doses, as instruções adicionais e as ações mecânicas. Essa complexidade e isenção fica visível mais precisamente na população idosa, que configura uma grande parcela no que se refere a escassez de cuidados farmacoterapêuticos. 
Avaliando essa premissa, é notório que a população idosa tem grandes chances de chegar a terceira idade com uma imensa variável de patologias e que de acordo com pesquisas, tais análises se apresentam significativa, principalmente no que se refere a indivíduos que não fazem uso de um tratamento correto de doenças. E essas doenças comumente inerentes aos idosos, fazem com que os mesmos habitualmente tomam várias medicações ao mesmo tempo acreditando que desta forma a cura vem mais rapidamente. 
É essencial que os idosos estejam diariamente sendo orientados sobre os reais perigos que correm com uma automedicação. Diante desses questionamentos, é inegável que os idosos necessitam ter mais conhecimentos e incentivo do poder público e de profissionais de saúde para buscar outros meios terapêuticos que minimizem essa obsessão por medicamentos a todo momento.
Elenca-se procedimentos essenciais de intervenção permanente dos profissionais de saúde para os cuidados da saúde dos idosos, tais como: a realização de feiras de saúde, palestras, grupos e a dispensação, seguida de orientação do profissional farmacêutico, garantindo desta forma, o cumprimento do regime terapêutico da melhor maneira possível.
Por fim, é de fundamental importância o desenvolvimento contínuo e significativo no que se refere as escolhas adequadas de uma farmacoterapia realmente eficaz para os idosos e uma assistência operativa na utilização nesta faixa etária. Subsequentemente, os estudos devem ser cada vez mais criteriosos e amplos que proporcionem aperfeiçoamentos sucessivos do processo de prescrição. Da mesma maneira, é essencial uma organização ativa do serviço de farmácia e a inserção do farmacêutico nas USBs, com o primordial objetivo de oportunizar uma utilização racional de medicamentos e consequentemente certificar a adesão a um tratamento realmente eficiente e eficaz, bem como, a efetividade e a segurança da farmacoterapia.
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