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Aula 2 
Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do 
Sistema Financeiro Nacional; Órgãos 
normativos e instituições supervisoras, ex...
Capítulo 3 
Resumo Direcionado 
Conhecimentos Bancários para Técnico 
Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
Prof. Mateus Araújo 
 
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
FUNÇÃO................................................................................................................................................................................................................
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO...............................................................................................................................................................
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Prof. Mateus Araújo
Aula 2: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Resumo Direcionado
Função
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Prof. Mateus Araújo
Aula 2: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
1. Órgãos Normativos
2. Órgãos Supervisores
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Aula 2: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
3. Órgãos Operadores
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Aula 2: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
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Prof. Mateus Araújo
Aula 2: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Aula 3 
Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do 
Sistema Financeiro Nacional; Órgãos 
normativos e instituições supervisoras, ex...
Capítulo 5 
Resumo Direcionado 
Conhecimentos Bancários para Técnico 
Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
Prof. Mateus Araújo 
 
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
COMPOSIÇÃO.......................................................................................................................................................................................................
POLÍTICAS DO CMN E OBJETIVOS........................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS...........................................................................................
CONCEITOS GERAIS..............................................................................................................................................................................................
COMPETÊNCIAS....................................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (CRSFN).......................................................................................................
CONCEITOS GERAIS..............................................................................................................................................................................................
COMPOSIÇÃO.......................................................................................................................................................................................................
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGU
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Conhecimentos Bancários para Técnico Bancário da Caixa [Pós-...
Prof. Mateus Araújo
Aula 3: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Resumo Direcionado
COMPOSIÇÃO
Políticas do CMN e Objetivos
A lei que estamos estudando confere dois poderes ao CMN. Uma tem relação com o Banco Central e outra com
autoridades diversas. Leia:
a) O CMN poderá determinar que o Banco Central da República do Brasil recuse autorização para o funcionamento de
novas instituições financeiras, em função de conveniências de ordem geral.
b) O Conselho Monetário nacional poderá convidar autoridades, pessoas ou entidades para prestar esclarecimentos
considerados necessários.
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Aula 3: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Atente-se ao detalhe: quando se direcionar ao Banco Central, teremos uma determinação. Se for em relação a
autoridades, será convite. Cuidado que isso tem cara de pegadinha.
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Aula 3: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Resumo Direcionado
Conselho Nacional de Seguros Privados
Conceitos Gerais
O Conselho Nacional de Seguro Privado (CNSP) é o órgão responsável por estabelecer as diretrizes e normas para o
mercado de seguros privados no Brasil. Ele é uma autoridade central nesse setor.
Competências
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Aula 3: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Resumo Direcionado
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
(CRSFN)
Conceitos Gerais
É definido, institucionalmente assim: 
“O CRSFN é órgão colegiado, de caráter permanente, integrante da estrutura organizacional do Ministério da
Economia, e tem por finalidade julgar, em última instância administrativa.”
Composição
O CRSFN é composto por oito conselheiros titulares. Estes conselheiros são indicados da seguinte maneira:
a) Dois pelo Ministro da Economia.
b) Um pelo Presidente do Banco Central do Brasil.
c) Um pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários.
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d) Quatro por entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais.
Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados, de Previdência Aberta e de Capitalização
(CRSNP)
O CRSNSP, ou Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, é um órgão colegiado fundamental na
estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados. Sua função principal é atuar como uma espécie de "tribunal
administrativo", julgando recursos em última instância dentro da esfera administrativa relacionados às decisões
tomadas pela SUSEP e outros órgãos do setor.
A composição desse Conselho é criteriosa e busca equilibrar representações tanto do setor público quanto do setor
privado, garantindo assim que as decisões tomadas sejam justas e considerem todas as perspectivas envolvidas.
Composição do CRSNSP:
Conselheiros Titulares: São 10 no total.
Setor Público: 5 conselheiros são indicados pelo setor público, refletindo a perspectiva e os interesses governamentais.
Setor Privado: Os outros 5 são indicados por entidades representantes dos mercados que são regulados pelaSUSEP.
Estes representam as instituições e atores do mercado de seguros, garantindo que suas visões e preocupações sejam
consideradas nas decisões do Conselho.
Conselheiros Suplentes: Há 8 suplentes, que têm a responsabilidade de substituir os titulares em suas ausências e
impedimentos. A indicação de suplentes garante que o Conselho sempre tenha quórum para suas decisões, mesmo
quando algum dos titulares não puder estar presente.
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Aula 4 
Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do 
Sistema Financeiro Nacional; Órgãos 
normativos e instituições supervisoras, ex...
Capítulo 7 
Resumo Direcionado 
Conhecimentos Bancários para Técnico 
Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
Prof. Mateus Araújo 
 
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
CONCEITOS GERAIS..............................................................................................................................................................................................
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES..........................................................................................................................................................................
BACEN E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL...................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
CVM..............................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS..............................................................................................
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)..............................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
BANCO DO BRASIL................................................................................................................................................................................................
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL...............................................................................................................................................................................
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Resumo Direcionado
Conceitos Gerais
O site institucional conceitua o BACEN da seguinte forma: 
“O Banco Central do Brasil, criado pela Lei nº 4.595, de 1964, é uma autarquia federal, caracterizada pela ausência de
vinculação a Ministério e que possui autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira (LC 179, de 2021). Ele
tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de preços, além de zelar pela estabilidade e pela eficiência do
sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.”
Competências e Atribuições
Agora, querido aluno, vamos detalhar as competências do Bacen. Lembre-se, por favor, que ele tem função de
supervisão. Repita comigo: o BACEN executa atividade de SUPERVISÃO.
Inicialmente vejamos o papel do Bacen como principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional.
Neste papel, o Bacen precisa realizar o seguinte:
a) Formulação, execução, acompanhamento e controle das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações
financeiras com o exterior.
b) Fazer a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e dos serviços do meio circulante.
c) Organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Consórcio.
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Agora iremos analisar o papel do Bacen em relação às políticas econômicas.
Ao falarmos sobre políticas econômicas, precisamos decorar o seguinte:
Sobre a questão de políticas econômicas, por favor memorize:
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Bacen e a Constituição Federal
Vamos estudar agora o artigo 164 da Constituição Federal. Já estudamos alguns aspectos, mas é bom frisar. Leia:
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Aula 4: Sistema Financeiro Nacional: Estr...
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de
moeda ou a taxa de juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras
oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
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Resumo Direcionado
CVM
Conceitos Gerais
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é o órgão regulador do mercado de valores mobiliários no Brasil. É uma
entidade autárquica, em regime especial, vinculada ao Ministério da Economia. Possui personalidade jurídica e
patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica,
mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários):
Função Principal: Regula e fiscaliza o mercado de valores mobiliários, garantindo transparência, prevenindo fraudes e
protegendo os interesses dos investidores.
Responsabilidades: A CVM é responsável pela maior parte dos títulos negociados no mercado de capitais, como ações,
debêntures (que são exceção à regra geral mencionada abaixo) e outros instrumentos financeiros emitidos por
empresas.
BCB (Banco Central do Brasil):
Função Principal: Atua como o guardião da estabilidade do sistema financeiro e do poder de compra da moeda
nacional.
Responsabilidades:
Títulos da Dívida Pública: O BCB é responsável pela supervisão dos títulos emitidos pelos governos federal, estadual e
municipal. Estes títulos são formas dos governos captarem recursos para financiar seus gastos.
Títulos Cambiais: São títulos relacionados a operações de câmbio.
Captações Governamentais e Instituições Financeiras: Qualquer captação feita por entidades governamentais ou por
instituições financeiras está sob a supervisão do BCB, conforme a Lei Federal mencionada.
AUTONOMIA
Autonomia Financeira eOrçamentária: A CVM tem controle sobre seus próprios recursos e orçamento.
REGULAMENTAÇÃO
Observe, meu caro, que a CVM poderá aplicar penalidades. É justamente isso que aprenderemos nessa aula. A Lei
6.385 estabelece o seguinte: 
§ 1º Com o fim de prevenir ou corrigir situações anormais do mercado, a Comissão poderá: (Redação pelo Decreto
nº 3.995, de 31.10.2001)
I - suspender a negociação de determinado valor mobiliário ou decretar o recesso de bolsa de valores;
Il - suspender ou cancelar os registros de que trata esta Lei;
III - divulgar informações ou recomendações com o fim de esclarecer ou orientar os participantes do mercado;
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IV - proibir aos participantes do mercado, sob cominação de multa, a prática de atos que especificar, prejudiciais ao seu
funcionamento regular
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Resumo Direcionado
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) é uma autarquia federal brasileira vinculada ao Ministério da Fazenda.
Ela foi estabelecida pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de
Seguros Privados (SNSP).
Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(Previc)
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) é uma entidade governamental autônoma,
estabelecida na forma de autarquia especial. Inicialmente, estava vinculada ao Ministério do Trabalho, conforme sua
instituição em 2009 pela Lei nº 12.154/09. Sua principal responsabilidade é fiscalizar e supervisionar as entidades
fechadas de previdência complementar, que são os fundos de pensão oferecidos por empresas a seus empregados.
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RESUMO DIRECIONADO
BANCO DO BRASIL
O Banco do Brasil S.A. é uma instituição bancária que, embora opere como qualquer outro banco comercial, possui
características especiais devido à sua origem e histórico de relacionamento com o governo. Ele é organizado como uma
sociedade anônima, o que significa que seu capital é dividido em ações. No entanto, a principal característica que o
distingue de outros bancos é que a maioria dessas ações pertence ao Governo Federal, tornando-o uma entidade
majoritariamente estatal.
Competências
Executar a política de preços mínimos dos produtos agropastoris;
Ser agente pagador e recebedor fora do País;
Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis;
Realizar, por conta própria, operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta do Banco Central da
República do Brasil, nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
A CEF é uma instituição financeira, sob a forma de empresa pública, com patrimônio próprio e autonomia
administrativa vinculada ao Ministério da Economia do Brasil.
Faça a leitura de um item do Estatuto Social da Caixa Econômica, em que é estabelecido em detalhes a competência da
Caixa Econômica Federal: 
I - receber depósitos, a qualquer título, inclusive os garantidos pela União, em especial os de economia popular, com o
propósito de incentivar a população brasileira nos hábitos da poupança e fomentar o crédito em todas as regiões do
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País; 
II- prestar serviços bancários de qualquer natureza, por meio de operações ativas, passivas e acessórias, inclusive de
intermediação e suprimento financeiro, sob suas múltiplas formas, e o exercício de quaisquer atividades facultadas às
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional; 
III- administrar e prestar os serviços das loterias federais, nos termos da legislação específica; 
IV- exercer o monopólio das operações de penhor civil, em caráter permanente e contínuo;
V- realizar quaisquer operações, serviços e atividades negociais nos mercados financeiros e de capitais, internos ou
externos; 
VI- administrar fundos e programas delegados pelo Governo Federal ou concedidos mediante contrato ou convênio
firmado com outros entes e entidades da federação, observadas a sua estrutura e natureza de instituição financeira,
bem como a sua capacidade de executar políticas públicas; 
VII- realizar operações relacionadas à emissão e à administração de cartões, inclusive os cartões relacionados ao
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, nas modalidades alimentação e refeição; 
VIII- realizar operações de câmbio; 
IX- realizar operações de corretagem de seguros e de valores mobiliários, arrendamento residencial e mercantil,
inclusive sob a forma de leasing; 
X- atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitação, saneamento e infraestrutura, como principal
órgão de execução da política habitacional e de saneamento do Governo Federal, e operar como sociedade de crédito
imobiliário para promover o acesso à moradia, especialmente para a população de menor renda; 
XI- atuar como agente operador e principal agente financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; 
XII- prestar serviços e conceder empréstimos e financiamentos de natureza social, de acordo com apolítica do Governo
Federal, observadas as condições de retorno, que deverão, no mínimo, ressarcir os custos operacionais, de captação e
de capital alocado; 
XIII- manter linhas de crédito específicas às microempresas e às empresas de pequeno porte; 
XIV- prestar serviços de custódia de valores mobiliários; 
XV- prestar serviços de assessoria, consultoria, administração e gerenciamento de atividades econômicas, de políticas
públicas, de previdência e de outras matérias relacionadas a sua área de atuação, diretamente ou mediante convênio ou
consórcio com órgãos, entidades ou empresas; 
XVI- atuar na exploração de mercado e banco digitais voltados para seus fins comerciais e institucionais; 
XVII- atuar em projetos e programas de cooperação técnica internacional para auxiliar na solução de problemas sociais
e econômicos; e 
XVIII- realizar, na forma fixada pelo Conselho Diretor e aprovada pelo Conselho de Administração da CEF, aplicações
não reembolsáveis ou parcialmente reembolsáveis destinadas especificamente a apoiar projetos e investimentos de
caráter socioambiental, que se enquadrem em seus programas e ações, que beneficiem prioritariamente a população
de baixa renda, e principalmente nas áreas de habitação de interesse social, saneamento ambiental, gestão ambiental,
geração de trabalho e renda, saúde, educação, desportos, cultura, justiça, segurança pública, alimentação,
desenvolvimentos institucional, urbano e rural, e outras vinculadas ao desenvolvimento sustentável.
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BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma das principais instituições financeiras
destinadas a impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A seguir, detalharemos a trajetória, estrutura
e objetivos do BNDES:
Origens e Transformações:
O BNDES foi inicialmente estabelecido em 1952 como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), uma
autarquia federal. Seu papel primário era formular e implementar políticas de desenvolvimento econômico nacional.
Estrutura e Subsidiárias:
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Aula 5 
Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do 
Sistema Financeiro Nacional; Órgãos 
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Capítulo 7 
Resumo Direcionado 
Conhecimentos Bancários para Técnico 
Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
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Sumário
.......................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................
BANCOS COMERCIAIS...........................................................................................................................................................................................
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................................................................
BANCOS DE INVESTIMENTO.................................................................................................................................................................................
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RESUMO DIRECIONADO
Bancos Comerciais
Um Banco Comercial é uma instituição financeira que fornece serviços bancários, como aceitar depósitos e conceder
empréstimos. Seu foco principal é a provisão de crédito de curto e médio prazos para diversos segmentos, como
pessoas físicas, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços.
Bancos de Desenvolvimento
Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras dedicadas a promover o crescimento e desenvolvimento
econômico e social de determinadas regiões. Eles são vitalmente importantes para impulsionar investimentos e
fornecer financiamento a médio e longo prazos para projetos que trazem benefícios econômicos e sociais tangíveis.
Bancos de Investimento
Bancos de Investimento são predominantemente instituições financeiras privadas. Ao contrário dos bancos comerciais,
que atendem principalmente às necessidades bancárias diárias dos consumidores individuais, os bancos de
investimento concentram-se em servir corporações, governos e outras entidades grandes e influentes.
Bancos de investimento desempenham um papel multifacetado no sistema financeiro, e suas operações são essenciais
para o crescimento econômico e a estabilidade.
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Aula 6 
Mercado financeiro e seus desdobramentos 
(mercado monetário, de crédito, de capitais e 
cambial). 
Capítulo 5 
Resumo Direcionado 
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Sumário
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Aula 6: Mercado financeiro e seus desdobr...
Resumo Direcionado
INTRODUÇÃO
O mercado financeiro está estabelecido em quatro subdivisões:
1. mercado monetário;
2. mercado de crédito;
3. mercado de capitais;
4. mercado cambial.
 
Mercado Monetário - O mercado monetário é um componente crucial do sistema financeiro, focado no 
gerenciamento da liquidez monetária e nas taxas de juros. Sua função primária é controlar e regular a quantidade de 
dinheiro em circulação na economia, tanto na forma física (papel-moeda) quanto escritural (depósitos à vista em 
bancos comerciais).
 Mercado de Capital - O mercado de capitais é fundamental para o desenvolvimento econômico, pois conecta 
investidores, que têm capacidade de poupança, com agentes que precisam de recursos de longo prazo. Ele oferece 
diversas opções de financiamentos de médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo, envolvendo 
instituições financeiras não bancárias e sistemas de poupança e empréstimo. Além disso, o mercado de capitais 
possibilita financiamentos com prazo indeterminado, como é o caso das operações com ações.
Mercado de Crédito - O mercado de crédito é focado em atender necessidades de caixa de curto e médio prazo 
para agentes econômicos, incluindo pessoas físicas e empresas. As operações de crédito são conduzidas 
principalmente por bancos comerciais e múltiplos, que oferecem uma gama de produtos financeiros e serviços. Além 
disso, o mercado inclui financiamento de bens de consumo duráveis, realizado por sociedades financeiras.
 Mercado Cambial- O mercado cambial é onde ocorrem as operações de compra e venda de moedas 
internacionais, sendo crucial para agentes econômicos com transações no exterior, como comerciantes, investidores, 
instituições financeiras e bancos centrais. No Brasil, a política cambial é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional 
(CMN) e executada pelo Banco Central (Bacen).
Mercado de Crédito
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Aula 6: Mercado financeiro e seus desdobr...
Numa operação de crédito, é necessário que haja dois “atores”. O sujeito ativo e o sujeito passivo. O sujeito ativo seria 
o credor de empréstimos de recursos, enquanto o passivo seria o devedor dos recursos captados. Veja a ilustração 
abaixo:
Fundamentos do Crédito
Intermediação Financeira
Avaliação de Risco e Análise de Crédito
Taxa de Juros
 
Conceito de Crédito
Crédito é um mecanismo financeiro onde uma entidade, como um banco ou instituição financeira, fornece um
montante de dinheiro ou um equivalente financeiro a uma pessoa ou empresa, com base na confiança de que o valor
será reembolsado posteriormente. Ele permite que você adquira bens ou serviços imediatamente, mesmo sem ter a
quantia necessária disponível no momento da transação. Essencialmente, o crédito é uma ferramenta que facilita o
acesso imediato a recursos, confiando na promessa de pagamento futuro.
 
 
Acordo de Basileia
 
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Aula 6: Mercado financeiro e seus desdobr...
 
Risco de atividades bancárias
 
Risco de Crédito
O risco de crédito é uma preocupação central para as instituições financeiras, pois está diretamente relacionado à
possibilidade de uma parte não cumprir suas obrigações financeiras nos termos acordados. Isso se manifesta
principalmente nas operações de crédito, como empréstimos e financiamentos, onde o risco se traduz na potencial
perda que a instituição financeira pode sofrer caso o devedor não pague o valor emprestado, juntamente com os juros
acordados.
Um aspecto crítico do risco de crédito é que a perda pode ser total, ou seja, há a possibilidade de a instituição financeira
não recuperar o valor total atualizado da transação. Isso diferencia o risco de crédito de outros tipos de riscos
financeiros, onde as perdas geralmente são parciais.
 
Risco de Mercado
O risco de mercado é um tipo de risco que as instituições financeiras enfrentam devido às flutuações no valor dos 
ativos em que investem, como ações, títulos, moedas e commodities. Essas variações nos preços dos ativos podem ser 
causadas por mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio, preços das ações ou preços das commodities. O risco de 
mercadose manifesta na possibilidade de que essas flutuações resultem em perdas para a instituição.
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 São diferenças básicas aqui. O risco de crédito tem relação com o cliente, já o risco de mercado tem 
conexão com os ativos.
 
Risco Operacional
O risco operacional pode ser definido como como riscos de perdas diretas ou indiretas oriundas de falhas ou ausências 
de processos e controles adequados, na dimensão interna, ou perdas decorrentes de eventos externos, como 
catástrofes, crises sociais e problemas com infraestrutura pública.
Todas as fontes geradoras do risco operacional devem ser consolidadas num único ambiente de riscos operacionais. 
Podemos, inclusive, listar 4 motivos para isso:
a) consolidação dos diversos tipos de riscos operacionais;
b) maior facilidade na identificação dos riscos operacionais;
c) possibilidade de melhor gestão do risco, objetivando-se sua mitigação;
d) manutenção de cultura orientada aos riscos e controles.
 
Risco de Liquidez
O risco de liquidez refere-se à possibilidade de uma instituição financeira enfrentar perdas de capital ou ser incapaz de 
liquidar (ou seja, converter em dinheiro) um ativo em tempo hábil sem incorrer em perda significativa de seu valor. Este 
risco é uma preocupação central para bancos e outras instituições financeiras, pois afeta diretamente sua capacidade 
de atender às obrigações de curto prazo e manter operações normais.
 
 
Risco Sistêmico
O risco sistêmico é um tipo de risco que ameaça não apenas uma única instituição ou entidade, mas todo um sistema 
financeiro ou mercado. Este risco surge quando problemas enfrentados por uma ou mais instituições financeiras têm o 
potencial de se propagar por todo o sistema, afetando negativamente outras instituições e, em última instância, a 
estabilidade financeira geral.
 
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Aula 7 
Os bancos na Era Digital: Atualidade, 
tendências e desafios; Sistema de pagamentos 
instantâneos (PIX,DREX). 
Capítulo 5 
Resumo Direcionado 
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Sumário
.......................................................................................................................................................................................
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Aula 7: Os bancos na Era Digital: Atualid...
Resumo Direcionado
Os Bancos na Era Digital
Introdução:
A era digital trouxe uma revolução no setor bancário, evidenciada por uma questão de concurso recente, destacando a 
importância de entender os serviços e operações digitais, como Pix, marketplaces online, blockchain e pagamentos 
móveis, em contraste com processos tradicionais como a compensação de cheques.
 
Atualidades e Desafios dos Bancos Digitais:
Os bancos digitais enfrentam um cenário de crescente uso de canais digitais, como mobile e internet banking, 
refletindo a confiança dos consumidores em soluções digitais que combinam conveniência e segurança. Contudo, 
desafios significativos incluem a segurança e privacidade dos dados dos consumidores, com riscos de fraudes e 
vazamentos de informações. A adaptação e inovação são cruciais, com bancos incorporando tecnologias emergentes 
como inteligência artificial, IoT, 5G, blockchain e biometria para se manterem competitivos.
 
Segurança e Privacidade:
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil regulamenta o tratamento de dados pessoais, incluindo no setor 
bancário. Ela estabelece a necessidade de consentimento explícito e informado para o uso de dados pessoais, 
representando um desafio para os bancos, especialmente os digitais.
 
Internet Banking e Mobile Banking:
Internet Banking: Serviço online oferecido por bancos que permite aos clientes realizar operações financeiras através 
de um site seguro em computadores ou laptops. Inclui transferências, pagamentos, consultas de saldo, investimentos e
solicitações de empréstimos.
Mobile Banking: Similar ao Internet Banking, mas otimizado para dispositivos móveis como smartphones e tablets, 
oferecendo funcionalidades através de aplicativos dedicados.
Diferenças entre Mobile Banking e Internet Banking:
 
Plataforma de Acesso: Mobile Banking é acessado por aplicativos em dispositivos móveis, enquanto o Internet Banking 
é acessado via navegadores de internet em computadores.
Conveniência e Mobilidade: Mobile Banking é ideal para uso em movimento, enquanto o Internet Banking é mais 
adequado para sessões mais longas ou transações complexas.
Interface de Usuário: Mobile Banking possui interfaces simplificadas para telas menores, enquanto o Internet Banking 
tem interfaces mais detalhadas para navegação com mouse e teclado.
Funcionalidades: Alguns serviços podem ser limitados ou adaptados no Mobile Banking em comparação com o 
Internet Banking.
Notificações e Alertas: Mobile Banking oferece notificações em tempo real no dispositivo, enquanto o Internet Banking 
geralmente envia notificações via e-mail.
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Fraudes Bancárias na Era Digital:
Os golpes bancários continuam a ser uma ameaça significativa na era digital, com métodos comuns incluindo phishing, 
vishing, keyloggers, malware, roubo de senhas e invasão de redes Wi-Fi. A compreensão dessas táticas é crucial para a 
segurança da informação.
 
Open Banking:
O Open Banking é uma transformação no setor bancário, baseada na integração e compartilhamento padronizado de 
dados, produtos e serviços entre instituições financeiras. Ele opera através de APIs, aumentando a competitividade, 
oferecendo serviços personalizados, proporcionando autonomia ao cliente e assegurando segurança e privacidade.
Implementação do Open Banking no Brasil:
O Open Banking no Brasil foi implementado em quatro fases, abordando o compartilhamento de informações sobre 
instituições, dados dos clientes, serviços e expansão do escopo de dados.
Open Finance:
O Open Finance é uma expansão do Open Banking, abrangendo um espectro mais amplo de serviços financeiros. Ele 
promove a inovação, a concorrência, a transparência e a interoperabilidade no setor financeiro, permitindo que os 
clientes controlem seus dados financeiros e acessem serviços personalizados.
Princípios Éticos e Operacionais no Open Finance:
O Open Finance é regido por princípios de transparência, segurança e privacidade de dados, qualidade dos dados, 
tratamento não discriminatório, reciprocidade e interoperabilidade, assegurando um funcionamento ético e eficaz no 
compartilhamento de dados financeiros.
 
Fintechs: Revolucionando o Setor Financeiro
Definição: Empresas que aplicam tecnologias inovadoras para criar e melhorar serviços e produtos financeiros.
Características: Foco na tecnologia, menos burocráticas, produtos específicos, soluções inéditas ao consumidor.
Modelos Operacionais no Brasil: Sociedade de Crédito Direto (SCD) e Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).
Exemplos: Nubank, PayPal, PicPay, Mercado Pago.
 
Startups: Empresas Jovens e Inovadoras
Definição: Empresas com menos de uma década, focadas em crescimento rápido e escalabilidade.
Características: Operam em ambiente de alta incerteza, exploram novos mercados ou criam novos modelos de 
negócios.
Modelos de Negócios: B2C (Business to Consumer), B2B (Business to Business), B2B2C (Business to Business to 
Consumer).
 
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Prof. Mateus AraújoAula 7: Os bancos na Era Digital: Atualid...
Big Techs: Gigantes da Tecnologia
Definição: Empresas dominantes no setor de tecnologia e inovação, como Google, Apple, Amazon, Microsoft, Meta.
Características: Operam na coleta e processamento de dados, desenvolvendo produtos e serviços inovadores.
Influência: Profunda na indústria tecnológica e na maneira como as pessoas vivem e interagem.
 
Shadow Banking: Sistema Bancário Sombra
Definição: Operações e intermediários financeiros que operam fora do sistema bancário tradicional.
Características: Não recebem depósitos tradicionais, operam em estruturas paralelas aos mercados financeiros.
Riscos: Menos supervisão regulatória, práticas menos transparentes e seguras.
Papel na Crise Financeira de 2008: Contribuição significativa através da emissão e negociação de hipotecas subprime.
 
Moedas Digitais e Blockchain
Moedas Digitais: Forma de moeda que existe apenas em formato eletrônico, podendo ser centralizada ou 
descentralizada.
Blockchain: Tecnologia de livro-razão digital, registrando transações de forma sequencial e imutável.
Criptomoedas: Utilizam criptografia e blockchain, como Bitcoin e Ethereum.
Funções da Moeda Digital: Enfrentam desafios como meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
 
Sistema de Pagamentos Instantâneos (PIX)
Definição: Sistema criado pelo Banco Central do Brasil para transferências instantâneas.
Características: Disponibilidade 24/7, praticidade, segurança, compatibilidade com várias contas.
Diferenças com TED, DOC, Boletos e Cartão de Débito: Mais rápido, disponível a qualquer hora, menor custo, maior 
segurança.
 
Real Digital (Drex)
 
Contexto: Iniciativa do Banco Central do Brasil para criar uma versão digital do Real.
Funcionamento: Baseado em tecnologia de registro distribuído (DLT), operações financeiras seguras, intermediação 
por instituições financeiras.
Características: Mesmo valor que o Real físico, regulado pelo Banco Central, garantias e segurança, digitalização do 
sistema financeiro.
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Aula 8 
Moeda e política monetária: Políticas 
monetárias convencionais e não-convencionais 
(Quantitative Easing); Taxa SELIC e operaç...
Capítulo 8 
Resumo Direcionado 
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Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
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Sumário
.......................................................................................................................................................................................
RESUMO DIRECIONADO................................................................................................................................ 3
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Aula 8: Moeda e política monetária: Polít...
Resumo Direcionado
 
Mercado Monetário – Funções da Moeda
Funções da Moeda
Meio de Troca: Facilita transações eliminando a necessidade de escambo.
Reserva de Valor: Mantém o poder de compra ao longo do tempo, útil para poupança.
Padrão de Valor (Unidade de Conta): Padroniza e simplifica a avaliação e comparação de preços de bens e serviços.
Políticas Monetárias
a) Convencionais
Instrumentos:
Taxa de Redesconto: Taxa cobrada pelo Banco Central em empréstimos a bancos comerciais.
Depósitos Compulsórios: Percentual de depósitos que bancos devem manter no Banco Central.
Operações de Mercado Aberto: Compra e venda de títulos públicos para influenciar a liquidez.
Objetivos:
Estabilizar a economia.
Controlar a inflação.
Regular o emprego e a atividade econômica.
 
b) Não Convencionais
Contexto: Adotadas em cenários de crise ou quando políticas convencionais são ineficazes.
Ferramentas:
Sinalização: Comunicação do Banco Central sobre futuras políticas.
Crédito: Facilitação de empréstimos a bancos e instituições.
Quase Débito: Compra de ativos de longo prazo para injetar liquidez (ex: Quantitative Easing).
Taxa Selic e Operações Compromissadas
SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)
Função: Gerenciar e liquidar transações de títulos públicos.
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Aula 8: Moeda e política monetária: Polít...
Operações Compromissadas: Empréstimos de curto prazo usando títulos públicos como garantia para regular a 
liquidez.
Taxa SELIC
Papel: Determina o custo do crédito e influencia todas as taxas de juros.
Influência: Direciona a política monetária e ajuda a controlar a inflação.
 
Regimes de Metas para Inflação
 
Meta de Inflação
Definição: Objetivo anual de inflação estabelecido pelo CMN.
Índice de Referência: IPCA, medindo a variação de preços para consumidores.
Instrumento Principal: Ajuste da Taxa Selic para alinhar a inflação à meta.
 
Depósitos Remunerados dos Bancos
Implementação: Permitida pela Lei nº 14.185/2021 para adicionar flexibilidade na política monetária.
Objetivo: Proporcionar ao Banco Central uma ferramenta adicional para gerenciar a liquidez do mercado financeiro.
Críticas e Respostas:
Crítica: Possível uso de fundos públicos para benefício privado.
Resposta: Melhora a eficiência e reduz custos na execução da política monetária.
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Aula 9 
Produtos Bancários: Noções de cartões de 
crédito e débito, crédito direto ao consumidor, 
crédito rural, poupança. 
Capítulo 3 
Resumo Direcionado 
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Sumário
.......................................................................................................................................................................................
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
Resumo Direcionado
Cartões ou Dinheiro de Plástico
 Cartões bancários são instrumentos financeiros emitidos por bancos ou outras instituições financeiras, 
utilizados para facilitar transações como compras e saques. Eles estão vinculados diretamente a uma conta 
bancária do usuário (no caso de cartões de débito) ou a uma linha de crédito fornecida pela instituição financeira (no 
caso de cartões de crédito).
Histórico
 A evolução da segurança em cartões de crédito é marcada por inovações tecnológicas significativas, visando 
aumentar a segurança e a conveniência nas transações financeiras. Inicialmente, os cartões eram peças de plástico com
números em relevo e assinatura do titular, com dados transferidos manualmente, um método suscetível a fraudes.
A introdução da tarja magnética foi um avanço importante, permitindo leitura de dados por máquinas e uso de senhas, 
embora ainda vulnerável a clonagens.
A substituição pela tecnologia de chip representou um salto na segurança, com dados criptografados e geração de 
códigos únicos por transação.
 Recentemente, a tecnologia NFC (Comunicação por Campo de Proximidade) trouxe os pagamentos sem contato,
mantendo a segurança e adicionando conveniência, especialmente útil durante a pandemia de Covid-19 para reduzir o 
contato físico.
Cartão de Débito
 O cartão de débito, conforme descrito pelo Banco Central, é um instrumento financeiro fundamental no cotidiano 
bancário, oferecendo uma maneira prática e eficiente para os titulares de contas correntes ou de poupança realizarem 
suas transações.
 
Cartão de CréditoO cartão de crédito é um instrumento financeiro emitido por bancos e instituições de pagamento, que permite aos 
usuários realizarem compras ou pagar serviços sem o uso de dinheiro em espécie. Funciona como um meio de 
pagamento eletrônico e também como um sistema de crédito pós-pago, onde o usuário pode pagar a fatura 
mensalmente, optando por quitar o valor total ou um mínimo estipulado, com o restante sujeito a juros.
 
Fatura do Cartão: É um documento mensal emitido pela administradora do cartão, detalhando todas as compras, o 
valor total a ser pago e a data de vencimento. As compras podem ser parceladas, permitindo o pagamento futuro, o 
que pode ser vantajoso em períodos de inflação.
Extrato e Fatura Mensal: Conforme o Bacen, as instituições emissoras de cartões de crédito devem fornecer um 
extrato ou fatura mensal contendo informações detalhadas, como limites de crédito, gastos realizados e parcelados, 
operações de crédito contratadas, encargos cobrados, valor dos encargos para pagamento mínimo, Custo Efetivo 
Total (CET) para operações de crédito futuras, e taxas de atraso.
Anuidade: É uma taxa cobrada pela administração da conta de crédito. Pode ser parcelada ao longo do ano, e algumas 
instituições isentam clientes dessa cobrança, dependendo do tipo de cartão ou perfil de uso.
Limite do Cartão: Representa o valor máximo que o cliente pode gastar, determinado pela instituição financeira com 
base na análise de crédito. O limite é um crédito pré-aprovado e pode ser ajustado pela instituição, com aumento 
sujeito à anuência do cliente e redução comunicada com antecedência, exceto em casos de deterioração do perfil de 
crédito. O pagamento da fatura restabelece o limite disponível no cartão.
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 Cartão de Crédito Internacional
 O cartão de crédito internacional é uma ferramenta financeira versátil, projetada para facilitar transações em 
moedas estrangeiras, tanto em viagens ao exterior quanto em compras online em sites internacionais. Diferentemente 
do cartão de crédito nacional, que é limitado a transações dentro do país de emissão, o cartão internacional oferece a 
liberdade de realizar compras em qualquer lugar do mundo onde seja aceito.
Emissores de Cartão
 Os emissores de cartões desempenham um papel crucial no sistema de pagamentos com cartões de crédito e 
débito. Eles são as entidades responsáveis pela emissão e administração dos cartões, bem como pela concessão de 
financiamento aos portadores dos cartões. Existem dois tipos principais de emissores de cartões:
 
Instituições Financeiras: Estas incluem bancos e outras entidades financeiras que emitem e administram cartões de 
crédito e débito. Eles podem emitir cartões sob sua própria marca ou em parceria com terceiros, como empresas de 
varejo ou companhias aéreas. As instituições financeiras são responsáveis por conceder o crédito diretamente aos 
portadores dos cartões.
 
Administradoras de Cartões: São empresas não financeiras que também emitem e administram cartões de crédito e 
débito. Embora emitam cartões, as administradoras não fornecem financiamento direto aos clientes. Em vez disso, elas 
representam os portadores de cartões perante as instituições financeiras para a obtenção de financiamento.
 Em ambos os casos, o relacionamento principal do portador do cartão é com o emissor do cartão.
Bandeiras: As bandeiras, por sua vez, são responsáveis pela tecnologia de transações e pela rede de aceitação do 
cartão, ou seja, se o cartão é aceito ou não em determinada maquininha. Os maiores emissores do país são Visa, 
Mastercard e Elo.
Rotativo do Cartão de Crédito
 O rotativo do cartão de crédito é uma modalidade de crédito oferecida pelas instituições financeiras, que entra em
ação quando o titular do cartão realiza um pagamento inferior ao valor total da fatura, mas superior ao mínimo 
estabelecido contratualmente. Leia a história abaixo para fixar o conceito.
Cartão pré-pago
 O cartão de crédito pré-pago é uma modalidade de cartão que oferece uma forma de pagamento eletrônico 
vinculada a uma conta de pagamento, mas com uma dinâmica de funcionamento distinta dos cartões de crédito e 
débito tradicionais. A principal característica do cartão pré-pago é a necessidade de se ter recursos previamente 
depositados - ou seja, uma recarga prévia em reais - para que possa ser utilizado em transações de pagamento.
 
Desconto de Duplicatas
 O desconto de duplicatas é uma operação financeira utilizada por empresas para obter recursos de curto prazo. 
Nessa operação, a empresa vende suas duplicatas - que são títulos de crédito representando vendas a prazo - a uma 
instituição financeira, como bancos, factorings, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) ou fintechs.
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
 
Notas promissórias
 As notas promissórias são documentos financeiros que formalizam a existência de uma dívida e o compromisso 
do devedor em pagá-la ao credor. Elas são utilizadas tanto em transações pessoais quanto comerciais, servindo como 
uma ferramenta para formalizar acordos de pagamento.
 
Funcionamento da Nota Promissória
 A nota promissória é um documento emitido pelo devedor, no qual ele se compromete a pagar uma quantia 
específica ao credor até uma data previamente acordada. Este documento, apesar de não exigir reconhecimento de 
firma para sua validade, é considerado um título executivo extrajudicial quano preenchido corretamente.
CHEQUES PRÉ-DATADOS
 O cheque é uma ordem de pagamento à vista, em que o emissor dá uma ordem para o banco fazer o pagamento 
de um determinado valor ao beneficiário.
 Assim, a operação com cheque envolve 3 agentes:
 emitente (emissor ou sacador): aquele que emite o cheque;
 beneficiário (emissário ou sacado): pessoa que recebe o cheque como pagamento; e
 sacado: banco onde está depositado o dinheiro do emitente e que fará o pagamento do cheque ao beneficiário.
 Além disso, ele é considerado um título de crédito, pois representa o reconhecimento de uma dívida por parte do 
emissor.
 
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
Contas Garantidas
 A conta garantida é um tipo de empréstimo rotativo oferecido principalmente a empresas, funcionando 
como uma linha de crédito que pode ser utilizada para suprir necessidades de fluxo de caixa. Essa modalidade 
de crédito é particularmente útil para empresas que precisam de recursos financeiros adicionais para manter 
suas operações diárias, pagar fornecedores, ou lidar com despesas inesperadas.
 Disponibilidade de Recursos: A empresa tem acesso a uma quantia de dinheiro, até um limite contratado, que 
fica disponível na conta. Esse limite é definido com base na capacidade de pagamento da empresa.
Juros: Os juros são cobrados apenas sobre os valores utilizados e não sobre o limite total disponível. Estes juros são 
geralmente debitados mensalmente da conta garantida.
Flexibilidade de Uso: O limite de crédito disponibilizado pode ser utilizado conforme a necessidade da empresa e pode
ser coberto a qualquer momento por meio de créditos na conta garantida.
Prazo da Operação: A conta garantida geralmente tem um prazo de operação de 12 meses, com a possibilidade de 
prorrogação por períodos iguais.
Garantias: Para obter uma conta garantida, a empresa pode precisar fornecer garantias, que podem incluir aval dos 
principais sócios ou diretores, cessão fiduciária de depósitos, aplicaçõesfinanceiras, duplicatas mercantis, cheques pré-
datados, faturas de cartão de crédito, ou alienação fiduciária de veículos, máquinas, equipamentos ou imóveis.
Custos Associados: Além dos juros, podem existir outras tarifas bancárias relacionadas à operação, que devem ser 
consideradas ao avaliar a viabilidade do empréstimo.
 
Capital de Giro
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
 Ocorre que muitas instituições oferecem empréstimos financeiros para a manutenção do Capital de Giro. O Bacen 
define três tipos de operações de crédito nesse estilo.
Capital de giro com prazo até 365 dias: Operações de crédito destinadas ao financiamento de curto prazo das 
empresas, vinculado a contrato específico que estabeleça prazos, taxas e garantias, com prazo igual ou inferior a 365 
dias.
Capital de giro com prazo superior a 365 dias: Operações de crédito de médio e longo prazo
destinadas ao financiamento das atividades operacionais das empresas, vinculado a contrato
específico que estabeleça prazos, taxas e garantias, com prazo superior a 365 dias.
Capital de giro com teto rotativo: Linhas de crédito rotativo destinadas ao financiamento de
capital de giro das empresas
 
Microcrédito Urbano
 O microcrédito urbano é uma ferramenta financeira essencial destinada a apoiar pequenos empreendedores e 
microempresas em ambientes urbanos, especialmente aqueles que não têm acesso ao sistema financeiro tradicional. 
Este tipo de crédito é particularmente voltado para indivíduos ou negócios que operam em escalas menores e que, 
frequentemente, não possuem garantias reais para oferecer em troca de empréstimos.
Características do Microcrédito Urbano:
Público-Alvo: Destina-se a pessoas físicas e jurídicas que gerenciam atividades produtivas de pequeno porte. Isso
inclui uma ampla gama de empreendedores informais, como vendedores ambulantes, pequenos comerciantes, 
artesãos e outros profissionais autônomos que operam em áreas urbanas.
Limite de Renda ou Receita: Conforme a Lei nº 13.636/2018 e suas alterações posteriores, os beneficiários do 
microcrédito devem ter uma renda ou receita bruta anual igual ou inferior a um determinado teto, que atualmente é de 
R$ 360 mil.
Valor dos Empréstimos: Os empréstimos concedidos sob o microcrédito urbano geralmente são de baixo valor, 
adequados às necessidades e capacidade de pagamento dos pequenos empreendedores.
Objetivo: O principal objetivo do microcrédito urbano é viabilizar oportunidades de negócios e promover o 
desenvolvimento econômico em camadas sociais de menor renda. Ele busca fomentar a atividade econômica em áreas 
urbanas, proporcionando aos pequenos empreendedores os meios para expandir ou melhorar seus negócios.
Sem Necessidade de Garantias Reais: Diferentemente dos empréstimos tradicionais, o microcrédito muitas vezes 
não exige garantias reais, tornando-o acessível a uma parcela mais ampla da população.
 
Créditos Especializados
Contrato de fomento mercantil
 O contrato de fomento mercantil, ou factoring, é um acordo onde empresas, geralmente pequenas e médias, 
vendem seus créditos de vendas a prazo a uma empresa de factoring. Este processo proporciona liquidez imediata, 
pois a empresa de factoring paga antecipadamente por esses créditos, assumindo a responsabilidade pela cobrança e o 
risco de inadimplência. Além disso, frequentemente oferece serviços adicionais de gestão e análise de crédito.
Contrato de depósito bancário
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
 O contrato de depósito bancário é uma modalidade específica de contrato de depósito, onde uma pessoa, física 
ou jurídica, confia seus recursos financeiros a uma instituição bancária. Diferente do depósito comum, que envolve 
objetos móveis, o depósito bancário lida exclusivamente com dinheiro ou valores monetários.
Contrato de Mútuo
 O contrato de mútuo é uma forma de acordo jurídico amplamente utilizada no Direito brasileiro, caracterizado 
pelo empréstimo de bens fungíveis, ou seja, bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade 
e quantidade. Este tipo de contrato é regido pelo Código Civil de 2002 (Lei 10.406/02), que estabelece as bases para 
sua execução e as obrigações das partes envolvidas.
 
Contrato de Fiança Bancária
 O contrato de fiança bancária é um acordo onde um banco, atuando como fiador, se compromete a cumprir uma 
obrigação financeira caso o devedor principal não o faça. Este contrato, que deve ser expresso por escrito, oferece 
segurança adicional ao credor, sendo limitado aos termos especificamente acordados. É amplamente utilizado em 
transações comerciais e financeiras para mitigar riscos e aumentar a confiança entre as partes.
 
Crédito Pessoal
Crédito pessoal: Empréstimos a pessoas físicas, sem vinculação à aquisição de bens ou serviços, mediante a 
disponibilização de recursos ao tomador para livre utilização.
Destinado a Pessoas Físicas: O crédito pessoal é especificamente projetado para indivíduos, ao contrário de 
empréstimos destinados a empresas ou corporações.
Sem Vinculação Específica: Uma característica fundamental do crédito pessoal é que ele não está vinculado à 
aquisição de bens ou serviços específicos. Isso difere de empréstimos como financiamentos de veículos ou hipotecas, 
que são destinados a propósitos específicos.
Livre Utilização dos Recursos: Os recursos obtidos através de um crédito pessoal podem ser utilizados para qualquer 
finalidade escolhida pelo tomador. Isso oferece uma grande flexibilidade, permitindo que o dinheiro seja usado para 
uma variedade de necessidades pessoais, como emergências, educação, viagens, reformas em casa, entre outros.
Disponibilização Direta ao Tomador: Os fundos do crédito pessoal são disponibilizados diretamente ao indivíduo que 
toma o empréstimo, proporcionando acesso imediato ao dinheiro.
 
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
 O crédito direto ao consumidor (CDC) é o financiamento para a aquisição de bens de consumo duráveis 
(eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e utensílios, veículos, entre outros). Ele é concedido por uma instituição 
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Aula 9: Produtos Bancários: Noções de car...
financeira em parceria com a loja ou empresa que está vendendo o bem ou serviço ao tomador, após realização de 
cadastro e análise da renda do cliente. A foto abaixo, inclusive, nos
Funcionamento do CDC
 Análise de Crédito: Antes da concessão do CDC, o cliente passa por uma análise de crédito realizada pela 
instituição financeira ou pela loja que oferece o crediário. Esta análise avalia a capacidade financeira do cliente e seu 
histórico de crédito. Um ponto a ressaltar é que o bem não necessariamente fica como garantia.
 Liberação de Valores: Os valores emprestados são liberados dentro de um limite pré-aprovado, que varia 
conforme a política de crédito da instituição ou da loja.
 Taxas de Juros: As taxas de juros do CDC podem variar significativamente, dependendo de vários fatores, como 
a situação do CPF do cliente, o relacionamento com a instituição financeira e as políticas internas do credor.
 
Utilização do CDC
 Compra de Bens e Serviços: O CDC é comumente utilizado para financiar a compra de bens como veículos, 
eletrodomésticos, equipamentos para negócios, entre outros.
 Crediário: Uma forma comum de CDC é o crediário oferecido pelas lojas, onde a própria loja financia a compra e 
estabelece as condições de crédito.
 Financiamento de Imóveis e Veículos: Instituições financeiras frequentemente oferecem CDC para 
financiamentode casas ou carros, com juros potencialmente mais baixos, já que o bem adquirido serve como garantia.
 
Crédito Rural
 O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos 
concedidos pelas instituições financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, 
podem investir em novos equipamentos e animais ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses 
recursos para comercializar e industrializar a produção. São as chamadas finalidades do crédito rural.
 Quais as finalidades do crédito rural?
As finalidades do crédito rural podem ser descritas como:
 Crédito de custeio – destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de 
colheita.
 Crédito de investimento – destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por vários 
períodos de produção. Por exemplo na aquisição de um trator.
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 Crédito de comercialização – destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos necessários à 
comercialização de seus produtos no mercado.
 Crédito de industrialização – destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada por 
cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.
 
De onde vem a grana
Conforme o próprio Bacen, as principais fontes do crédito rural são:
a) Depósitos à vista
b) Depósitos de poupança rural
c) Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)
d) Fontes fiscais: BNDES e Fundos Constitucionais
e) Recursos próprios das Instituições Financeiras
 
A quem se destina?
 O público-alvo a que se destina o crédito rural é:
1. Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
2. Cooperativa de produtores rurais;
3. Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades:
 3.a Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas/certificadas;
 3.b Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
3.c Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais,
3.d inclusive para proteção do solo;
 3.e Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
 3. f Atividades florestais.
 
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Indústria, comércio e serviços
 O apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) à indústria, comércio e serviços é fundamental para 
fortalecer a economia, abrir novos postos de trabalho e gerar renda.
 Conforme o próprio site do BNDES, suas ações tem os seguintes objetivos: ampliar a capacidade produtiva; 
oferecer mercadorias de qualidade a preços competitivos; aumentar as exportações; melhorar a eficiência energética; e 
elevar a capacidade de inovação, fator essencial para enfrentar a concorrência em um mercado globalizado.
 
Agroindústria
Finalidade e Impacto
 O crédito do BNDES visa estimular um setor crucial para a economia brasileira, que contribui significativamente 
para a riqueza nacional e é um dos principais geradores de saldo comercial positivo através das exportações.
 O financiamento é destinado à aquisição de equipamentos modernos, como tratores agrícolas, e ao investimento 
em tecnologias de irrigação, o que ajuda a aumentar a eficiência e a produtividade no campo.
Beneficiários
 Cooperativas e Produtores Rurais: Muitos beneficiários do crédito do BNDES são cooperativas e produtores 
rurais. O apoio financeiro ajuda essas entidades a crescerem, gerando emprego e renda no campo.
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 Agroindústria: O BNDES apoia projetos de beneficiamento da produção e de frigoríficos, contribuindo para a 
agregação de valor aos produtos agrícolas e fortalecendo a cadeia produtiva.
 
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Aula 10 
Produtos: Abertura e movimentação de contas: 
documentos básicos, Pessoa física e pessoa 
jurídica: capacidade e incapacidade civil,...
Capítulo 3 
Resumo Direcionado 
Conhecimentos Bancários para Técnico 
Bancário da Caixa [Pós- Edital] 
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Sumário
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Contas
 
Abertura e movimentação de contas
 A abertura de uma conta corrente é um processo que estabelece um relacionamento formal entre um cliente e 
uma instituição financeira, como um banco ou uma cooperativa de crédito. Esse processo é regido por um contrato de 
abertura de conta, que define os direitos e deveres de ambas as partes.
Exigência de Saldo para Manutenção da Conta
Identificação e Qualificação dos Titulares
Características e Regras da Conta
Medidas de Segurança para Movimentação da Conta
Limites de Saldo e Aportes de Recursos
Atualização de Informações dos Titulares
Inclusão no Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundo (CCF)
Encerramento da Contas
 Documentos Pessoais:
Documento de Identificação com Foto
CPF
Certidão de Nascimento
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Certidão de Casamento
Endereço:
Comprovante de Residência: Conta de água, luz, telefone, gás, recibo de aluguel, taxa de condomínio ou contrato de 
locação, emitidos nos últimos 90 dias. Pode estar em nome do cliente ou de um membro da família, com comprovação 
de relacionamento.
 
 
 
Encerramento de contas
Encerramento por Iniciativa do Cliente
 Para encerrar uma conta corrente, o cliente deve formalizar o pedido por escrito ao banco e guardar o 
comprovante. Em contas conjuntas, todos os titulares devem assinar ou nomear um representante via procuração. É 
necessário inutilizar e, se solicitado, devolver cartões e cheques ao banco.
Encerramento por Iniciativa do Banco
 Os bancos são obrigados a notificar os clientes com pelo menos 30 dias de antecedência antes de encerrar uma 
conta corrente. Motivos comuns para o encerramento incluem a inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem 
Fundos (CCF) ou a inatividade da conta por mais de seis meses. Após 90 dias sem movimentação, o banco deve parar 
de cobrar tarifas que gerariam saldo devedor. Caso a decisão de encerrar a conta seja tomada após seis meses de 
inatividade, o cliente deve ser informado 30 dias antes da data de encerramento.
Encerramento Obrigatório
Como visto acima, os bancos são obrigados a encerrar contas em caso de irregularidades graves nas informações 
fornecidas pelo cliente ou se o CPF dos titulares estiver suspenso, cancelado ou nulo, e a pendência não for 
regularizada dentro do prazo estipulado.
 Por fim, deve-se frisar que o banco deve informar o cliente sobre a intenção de encerrar a conta, os motivos e o 
prazo para regularização de pendências.
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Aula 10: Produtos: Abertura e movimentação...Movimentação e manutenção de contas
 A movimentação bancária é um aspecto fundamental no gerenciamento de contas correntes e poupanças, 
oferecendo diversas formas de acesso e uso dos recursos financeiros. As operações mais comuns incluem saques e 
pagamentos via cartão, depósitos em dinheiro, e transferências de recursos, que podem ser realizadas por PIX, TED, 
DOC, ou transferências internas (book transfer). Estas movimentações podem ser feitas tanto presencialmente em 
agências e caixas eletrônicos quanto por canais digitais, como internet e mobile banking.
 Gostaria que você observasse uma decisão do STJ sobre a natureza do contrato de conta corrente:
Ao contrário do contrato de depósito, que é real, o contrato de conta corrente, que se estabelece mediante o simples 
acordo de vontade, é contrato consensual.
 
Serviços Essenciais
 A Resolução 3.919 do Conselho Monetário Nacional estabelece regras sobre a cobrança de tarifas bancárias por 
serviços considerados essenciais para pessoas físicas. Vamos detalhar cada item mencionado no Artigo 2º:
Conta de Depósitos à Vista:
Fornecimento de Cartão com Função Débito: Os bancos não podem cobrar pela emissão do primeiro cartão de débito.
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Segunda Via do Cartão de Débito: Não é permitida a cobrança pela emissão de uma segunda via do cartão, exceto em 
casos de perda, roubo, furto, danificação ou outros motivos que não sejam de responsabilidade do banco.
Saques: Até quatro saques gratuitos por mês podem ser realizados em guichês de caixa ou terminais de 
autoatendimento.
Transferências entre Contas da Mesma Instituição: São permitidas até duas transferências gratuitas por mês.
Extratos Mensais: Os clientes têm direito a até dois extratos gratuitos por mês, detalhando a movimentação dos 
últimos 30 dias.
Consultas pela Internet: Consultas de saldo e extratos pela internet são gratuitas.
Extrato Anual de Tarifas: Fornecimento gratuito do extrato anual de tarifas, conforme o artigo 19 da resolução.
Compensação de Cheques: Não há cobrança pela compensação de cheques.
Fornecimento de Cheques: Até dez folhas de cheques por mês são gratuitas, desde que o cliente atenda aos requisitos 
para uso de cheques.
Serviços Eletrônicos para Contas Eletrônicas: Para contas que operam exclusivamente por meios eletrônicos, todos os 
serviços realizados eletronicamente são gratuitos.
 
Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio
 
Pessoa Física (PF): É o ser humano individual, considerado como sujeito de direitos e obrigações. A pessoa física é 
identificada por seu nome, possui um registro de nascimento, um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) no Brasil, 
e tem capacidade para exercer direitos e contrair obrigações na esfera civil, comercial, fiscal, administrativa e penal. A 
pessoa física começa com o nascimento com vida e termina com a morte.
Pessoa Jurídica (PJ): É uma entidade formada por um ou mais indivíduos, criada com o objetivo de realizar atividades 
específicas e alcançar determinados fins, sejam eles lucrativos ou não. A pessoa jurídica possui uma identidade própria, 
distinta de seus membros, e é reconhecida legalmente com direitos e deveres. Ela pode ser constituída de diversas 
formas, como sociedades empresariais, associações, fundações, cooperativas, entidades públicas (como União, 
estados e municípios), entre outras. A pessoa jurídica é identificada por um nome, um número de Cadastro Nacional da 
Pessoa Jurídica (CNPJ) no Brasil, e tem capacidade para realizar atos jurídicos, possuir patrimônio, contrair obrigações 
e responder por suas ações.
Domicílio
Domicílio da Pessoa Física: O domicílio de uma pessoa física é o lugar onde ela estabelece sua residência com ânimo 
definitivo. Se uma pessoa possui mais de uma residência, onde alternadamente vive, considera-se domicílio qualquer 
uma delas. Além disso, a pessoa física pode ter mais de um domicílio para diferentes relações jurídicas, dependendo da 
natureza das obrigações que assume.
Domicílio da Pessoa Jurídica: O domicílio de uma pessoa jurídica é, em geral, a sua sede jurídica. Esta é definida como 
o local onde a pessoa jurídica exerce suas atividades habituais e onde estão centralizadas suas principais funções de 
governo, administração ou direção. Para as empresas, isso geralmente corresponde ao local onde está situada a sede 
principal, conforme estabelecido em seu contrato ou estatuto social.
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Capacidade x Incapacidade
 
 
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 A abertura de contas bancárias para menores de 18 anos é permitida em muitas instituições financeiras, seguindo 
diretrizes específicas que variam conforme a idade do menor:
Menores de 16 anos
Representação Legal: A conta deve ser aberta e movimentada por um representante legal (pais ou tutores).
Tipo de Conta: Geralmente, são contas-poupança ou contas-correntes especiais com limitações de movimentação.
Finalidade: Frequentemente usadas para poupança ou gestão de mesadas e outros benefícios.
 
Entre 16 e 18 anos
Autonomia Parcial: Adolescentes nessa faixa etária podem realizar algumas operações bancárias, mas ainda sob a 
supervisão de um representante legal.
Operações Permitidas: Incluem saques, transferências e, em alguns casos, uso de cartões de débito.
Restrições: Podem existir limites para transações e restrições quanto ao uso de crédito.
 
Documentação Necessária (Geral)
 
Para o Menor: Documento de identificação (como RG ou certidão de nascimento) e CPF.
Para o Representante Legal: Documento de identificação com foto e comprovante de relação legal com o menor 
(como certidão de nascimento ou documento de tutela).
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Aula 10: Produtos: Abertura e movimentação...
 Nesse momento precisaremos detalhar um pouco mais o conceito de representação.
 A representação legal é a autoridade conferida a uma pessoa ou entidade para agir em nome de outra, definida 
por lei, contrato ou estatuto. O representante legal deve sempre priorizar o interesse do representado, seja este uma 
pessoa física incapaz ou uma pessoa jurídica. Suas ações estão limitadas ao que é estabelecido legalmente e ele é 
responsável por suas decisões. Em casos de representação de menores, os pais ou responsáveis legais atuam nessa 
função, enquanto em empresas, são os diretores ou administradores designados. A representação pode ser alterada ou 
revogada conforme as regras aplicáveis.
Exemplos Práticos:
Pais ou Responsáveis Legais: Representam legalmente seus filhos menores de idade em todas as questões legais, 
educacionais e médicas.
Diretores de Empresas: Representam a empresa em negociações, contratos e decisões empresariais.
Tutores ou Curadores: Representam pessoas incapazes (por razões de saúde, idade ou outras condições) em 
transações legais e decisões de vida.
Tipos e Constituições das Pessoas Jurídicas
Sociedade Limitada (Ltda): Formada por dois ou mais sócios, tem a responsabilidade de cada sócio limitada ao valor 
de suas cotas, mas todos são responsáveis pela integralização do capital social.
Sociedade Anônima (S/A): Dividida em ações, pode ser de capital aberto (com ações negociadas em bolsa de valores) 
ou fechado (sem negociação de ações em bolsa). Os acionistas têm responsabilidade limitada ao valor de suas ações.
Microempreendedor Individual (MEI): Destinado a pequenos empresários individuais.