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PEPS, UEPS e MPM: Métodos de Gestão de Estoque

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https://blog.financas360.com.br/gestao-de-estoque-entenda-a-diferenca-entre-peps-ueps-e-mpm/
https://blog.egestor.com.br/o-que-sao-peps-ueps-e-custo-medio/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/custo-medio-ponderado/�� HYPERLINK "https://www.sunoresearch.com.br/artigos/custo-medio-ponderado/" https://www.sunoresearch.com.br/artigos/custo-medio-ponderado/
MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado)
Esse é um dos métodos de mais simples utilização. O custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos.
Para ficar mais claro, imagine que sua empresa mantém 20 unidades de um produto em estoque, que foram adquiridas a R$ 15,00, e comprou mais 30 itens, a R$ 14,00 cada. Nesse caso, o total armazenado é de 50 exemplares, que custaram, no total, R$ 720,00.
Para calcular o custo médio, é necessário que você divida os saldos financeiros (R$720,00) pelos físicos (50 unidades). Com isso, o custo médio desse produto no seu estoque é de R$ 14,40. Esse processo continua a cada lote novo adquirido.
Portanto, se há uma saída de 8 unidades pelo valor de R$ 14,40 cada, mas você adquire mais 10 unidades a R$ 17,00, o custo médio do produto em estoque passa a ser de R$ 14,90. Isso porque você contava com 52 itens armazenados que custaram um valor total de R$ 774,80 para a sua empresa.
Em outras palavras, o que acontece é que o valor da unidade é atingido pelo somatório das compras e pela divisão pela quantidade total do estoque. Esse processo é realizado 
Tipos de custo médio ponderado 
O custo médio ponderado móvel é obtido a partir das despesas que podem variar de acordo com a produção. O preço de custo é o fator primordial para conceber o estoque final e o custo de mercadorias requisitadas ou vendidas. Por causa dessa metodologia, o valor de cada item muda de acordo com a compra ou produção de outros itens cujos preços são diferentes. Se a produção diminuir, esse valor também diminuirá, e se aumentar, o valor também aumentará.
Esse método é bastante trabalhoso, mas consegue refletir com exatidão os dados sobre os custos por período e dos estoques remanescentes.
Já o custo médio ponderado fixo é obtido a partir de uma média de custo de materiais disponíveis para uso ou venda num determinado período de tempo. O cálculo é feito da seguinte forma: pega-se o custo total dos materiais disponíveis na produção ou consumo e, em seguida, divide-se esse valor pela quantidade equivalente dos mesmos materiais. Nesse caso, quanto maior a produção, menor será o custo médio ponderado fixo.
Vantagens e desvantagens do MPM
O MPM é muito recomendado para realizar cálculos de custos pela contabilidade, mas não é indicado para formar os preços de vendas. Isso porque esse é o único método válido pela contabilidade de custos, já que oferece o valor de custo, de estoque e de lucro medianos.
Vale a pena destacar que, no Brasil, é uma exigência obrigatória obter o custeio por absorção real, na qual os custos contábeis são rateados e agregados à produção mensal. Esse é um dos motivos que justificam seu uso no país e sua aceitação pela Receita Federal.
Outra vantagem é a facilidade de implementação do método. O estoque passa por um controle permanente e, sempre que algumas mercadorias são adquiridas, refaz-se o cálculo dos custos. Esse monitoramento garante que o preço médio do patrimônio armazenado ofereça uma rentabilidade segura e mediana.
Outros métodos de custeio:
PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)
Esse método prioriza a ordem cronológica de entrada dos produtos. Portanto, é privilegiado o uso do lote mais antigo de mercadorias até que as quantidades sejam esgotadas. Em seguida, é utilizado o segundo grupo mais velho e assim por diante. Para isso, é importante que o item em estoque seja armazenado de forma seriada.
Para entender melhor como funciona o PEPS, imagine que determinado item tem 3 entradas. A primeira contou com 20 unidades de R$ 15,00, a segunda registrou 30 elementos a R$ 14,00, e a terceira, 10 exemplares a R$ 17,00. Nesse caso, os primeiros elementos a serem vendidos devem ser os da primeira entrada (que custaram R$ 15,00).
Para determinar o preço de venda desses primeiros 20 produtos, você leva em consideração o preço de custo. Com o fim dos 20 itens, você passa a vender os produtos da segunda entrada e ajusta o preço de venda de acordo com o preço de custo (R$ 14,00).
UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)
Nesse método, acontece praticamente o contrário do anterior. É utilizado o valor do último lote adquirido para calcular o preço de venda do produto. Ou seja, o que vale é o valor mais recente, porque são repercutidos os últimos gastos com a reposição de mercadorias. Além disso, há uma priorização da saída da última mercadoria que chega no estoque, a compra mais recente.
De maneira mais simples, o que acontece é que o produto que fica no topo da pilha, de mais fácil acesso, é o adquirido mais recentemente. No caso do exemplo anterior das 3 entradas, o custo das 10 primeiras mercadorias que saem é idêntico ao das 10 últimas entradas, ou seja, R$ 17,00. É com base nesse valor que você vai calcular o preço de venda dos seus produtos.
Dessa forma, o custo dos itens que saíram ou foram comercializados reflete o gasto das mercadorias compradas mais recentemente. O total mantido em estoque é calculado pelo último preço, que, geralmente, é mais elevado.
Quando o PEPS é mais indicado
Essa metodologia é mais utilizada como maneira de limpar o estoque, ou seja, diminuí-lo ao máximo. Isso porque o fato de os produtos ficarem armazenados por um período de tempo mais longo aumenta o seu giro no estoque.
Além disso, o PEPS é muito recomendado para empresas que trabalham com produtos perecíveis uma vez que valoriza a utilização do item mais antigo. Dessa forma, evita perda de prazos de validade e desperdício de mercadorias.
Esse é também o método mais adequado para a tomada de decisão em questões gerenciais. Isso porque o valor dos custos de produção é mais próximo da realidade em comparação com os outros modelos de gestão. 
Quando há muita variação no preço de compra de produtos, esse modelo também se mostra como uma opção viável. Quando o preço de compra das mercadorias se eleva, os estoques são avaliados pelo valor das compras recentes e o lucro poderá ser mais alto devido à dedução dos custos valorizados das primeiras aquisições.
Por oferecer maior rotatividade de mercadorias, diminuindo o tempo de permanência no estoque desses produtos, esse problema é amenizado com a utilização do PEPS. Nesse caso, não há grande variação de preço entre os produtos mais antigos e os mais recentes.
Quando o UEPS é mais indicado
Apesar de ser um modelo muito interessante para uso interno da empresa, ele não é muito indicado devido ao fato de não ser uma alternativa viável perante a contabilidade da sua companhia. Apesar disso, a opção pelo UEPS permite comparar os custos e as receitas correntes, o que faz com que os estoques sejam avaliados pelas compras mais antigas.
Esse tipo de informação pode ser útil para a gestão empresarial do seu negócio. Porém, supervaloriza os custos dos produtos vendidos, reduzindo o lucro líquido da sua empresa. Com isso, há uma redução do valor de impostos calculados em relação ao lucro da organização, o que prejudica o fisco.
Por não ser permitido pela Receita Federal, o UEPS acaba gerando retrabalho, não sendo indicado — a não ser em situações muito específicas.
Quando o MPM é mais indicado
Esse método é o mais adotado nas empresas atualmente. O que justifica a adoção dessa metodologia é seu efeito estabilizante. Isso significa que as flutuações de preços são niveladas e refletem os custos reais de aquisição das mercadorias em longo prazo. Outra justificativa é o fato de ser o método de mais fácil aprendizagem e aplicação.

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