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Unicesumar - Ensino a Distância

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16/11/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2019D
Período:12/11/2019 08:00 a 01/12/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 02/12/2019 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
A edição do Atlas da Violência deste ano mostra que a taxa de homicídio de mulheres cresceu acima da
média nacional em 2017. O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo
Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que, enquanto a taxa geral de homicídios no país aumentou
4,2% na comparação 2017-2016, a taxa que conta apenas as mortes de mulheres cresceu 5,4%. Apesar disso,
o indicador continua bem abaixo do índice geral (31,6 casos a cada 100 mil habitantes), com 4,7 casos de
mortes de mulheres para cada grupo de 100 mil habitantes. Ainda assim, é a maior taxa desde 2007.
Em 28,5% dos homicídios de mulheres, as mortes foram dentro de casa, o que o Ipea relaciona a possíveis
casos de feminicídio e violência doméstica. Entre 2012 e 2017, o instituto aponta que a taxa de homicídios
de mulheres fora da residência caiu 3,3%, enquanto a dos crimes cometidos dentro das residências
aumentou 17,1%. Já entre 2007 e 2017, destaca-se ainda a taxa de homicídios de mulheres por arma de
fogo dentro das residências que aumentou em 29,8%.
O Ipea mostra ainda que a taxa de homicídios de mulheres negras é maior e cresce mais que a das mulheres
não negras. Entre 2007 e 2017, a taxa para as negras cresceu 29,9%, enquanto a das não negras aumentou
1,6%. Com essa variação, a taxa de homicídios de mulheres negras chegou a 5,6 para cada 100 mil,
enquanto a de mulheres não negras terminou 2017 em 3,2 por 100 mil.
 
Disponível em: <https://bit.ly/36ZSDAu > Acesso em: 10 nov. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. De acordo com o levantamento realizado pelo Ipea, mulheres negras estão mais vulneráveis à violência
que mulheres não negras.
II. No comparativo entre os  dados dos anos 2017-2016, o crescimento da taxa de homicídios de mulheres
foi inferior ao da taxa geral de assassinatos. 
III. Pouco mais de ¼ dos assassinatos de mulheres em 2017 ocorrem  dentro de suas casas, o que pode
configurar situações de violência doméstica e feminicídio.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
2ª QUESTÃO
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Artigo 21
1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de
representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a
liberdade de voto.
Artigo 22
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço
nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos
direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua
personalidade.
 
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos> Acesso em: 06 set. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
I. A perspectiva de cooperação internacional visa construir uma sociedade digna para todos e
identitariamente homogênea, facilitando o compartilhamento dos valores sociais.
II. Independente do sistema político seguido, os governos devem funcionar sob a premissa de que haja
participação efetiva da sociedade na escolha de seus representantes.
III. Todos os cidadãos têm direito de concorrer a cargos políticos em seus respectivos países de origem,
colocando-se em prática o conceito de democracia.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
3ª QUESTÃO
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Desde sua sistematização, os direitos humanos sempre foram disputados por diferentes forças: a
progressista, de um lado, e a conservadora de outro, por exemplo. "Em todos os lugares, direitos humanos
são usados para defender minorias. E em todos os lugares direitos humanos são então tratados
retoricamente como um plano partidário", afirma Samuel Moyn, o professor da Yale especialista em direitos
humanos.
Ele explica que a esquerda e a direita, como ideias, têm origem na Revolução Francesa, quando os direitos
humanos estavam associados à redefinição de o que significava ser um cidadão moderno. "Muitas pessoas
prefeririam viver em uma sociedade em que os direitos humanos não precisassem ser garantidos, porque
interferem na hierarquia da sociedade", afirma.
No século 18, diz Maira Zapater, professora de Direito Penal da FGV e doutora em Direitos Humanos pela
USP, surge o posicionamento de que o Estado não tem o direito de tirar a vida, de restringir a liberdade
religiosa ou a de ir e vir. A defesa dessas liberdades era encampada pela direita em seu início. "Os liberais,
que falam que o Estado não deve intervir, são aqueles que historicamente defendiam o direito à liberdade" -
portanto, os que, no início, defendiam direitos humanos.
 
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43465988 > Acesso em: 05 nov. 2019. (adaptado).
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Historicamente, o conceito de direitos humanos está associado ao discurso da esquerda, enquanto a
direita sempre agiu visando coibir a proliferação desse ideal, considerado progressista.
II. A Revolução Francesa pode ser apontada como o momento do surgimento do conceito de direitos
humanos, sendo este episódio histórico o responsável pela modernização do conceito de cidadania.
III. Foi durante o século 18 que passou-se a defender que princípios hoje básicos como a liberdade, o direito
de ir e vir e o direito à vida não poderiam ser violados pelo Estado.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
4ª QUESTÃO
TEXTO 1
 
Comida - Titãs
  
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
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A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer
TITÃS. Comida. Disponível em: < https://www.letras.mus.br/titas/91453/ > Acesso em: 05 nov. 2019. 
     
TEXTO 2
Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/655696026976385494/?lp=true> Acesso em: 05 nov. 2019.
    
A partir da leitura dos textos apresentados, analise as afirmações a seguir.
     
I. Os textos 1 e 2 dialogam com as concepções apresentadas na Constituição Federal no tocante a garantia
dos direitos fundamentais dos cidadãos.
II. A repetição da expressão coloquial “a gente” no Texto 1 remete a ideia de que a voz da canção é coletiva,
representando o grito do povo na reivindicação pela garantia de seus direitos.
III. O Texto 2 apresenta de maneira crítica a compreensão de que os direitos dos cidadãos são respeitados
tal como pressupõe nossa Constituição.
     
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
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I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
5ª QUESTÃO
A criminalização das defensoras e defensores dos direitoshumanos através da utilização indevida do direito
penal consiste na manipulação do poder punitivo do Estado por atores estatais e não estatais a fim de
controlar, sancionar ou impedir o exercício do direito de defender os direitos humanos. Ela pode ocorrer,
por exemplo, através da apresentação de denúncias infundadas ou baseadas em tipos penais contrários ao
princípio de legalidade, ou em tipos penais que não cumprem com os parâmetros interamericanos relativos
às condutas sancionadas. Também pode ocorrer quando defensores são submetidos a processos penais
prolongados e através da aplicação de medidas cautelares desvinculadas de um processo penal. A
manipulação do direito penal em detrimento das defensoras e defensores transformou-se num obstáculo
que merece a atenção prioritária dos Estados, pois tem o efeito de atemorizar o trabalho de defesa e
proteção dos direitos humanos, e paralisar o trabalho das defensoras e defensores, visto que o seu tempo,
seus recursos (financeiros e de outra índole) e energia terminam dedicados à sua própria defesa.
. . .
As defensoras e defensores de direitos humanos são pessoas que promovem ou buscam de qualquer forma
a concretização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais reconhecidos nacional ou
internacionalmente. O critério identificador de quem deva ser considerado defensora ou defensor de
direitos humanos é a atividade realizada por essa pessoa e não outros fatores como, se recebe remuneração
por seu trabalho, ou se pertence a uma organização da sociedade civil ou não. Este conceito também se
aplica a operadores de justiça como defensores do acesso à justiça de milhares de vítimas de violações a
seus direitos.
Inter-American Commission on Human Rights. Criminalização do trabalho das defensoras e dos
defensores de direitos humanos. OEA. /Ser.L/V/II.Doc. 49/15, 2015. Disponível em:
<http://www.oas.org/pt/cidh/docs/pdf/Criminalizacao2016.pdf > Acesso em: 15 set. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro
e F para Falso.
I. Por vezes, o Estado se vale de distorções na aplicação das leis para coibir e controlar a ação de defensores
dos direitos humanos, o que implica, inclusive, em determinados casos, ferir diretrizes internacionais.
II. Entre os problemas ocasionados pelas denúncias falaciosas a defensores dos direitos humanos temos a
paralisia na atuação desses importantes agentes, que passam a ocupar seu tempo com suas defesas.   
III. Defensores dos direitos humanos são apenas aqueles homens e mulheres, vinculados a organizações da
sociedade civil, que lutam de maneira voluntária pela garantia dos direitos humanos a todo e qualquer
cidadão.
 
As afirmações I, II e  III são, respectivamente
ALTERNATIVAS
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F, V, F.
F, F, V.
F, V, V.
V, F, V.
V, V, F.
6ª QUESTÃO
Estatuto da Criança e do Adolescente
. . .
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas
as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e
social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. & Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem
discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência,
condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local
de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
(incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à
juventude.
 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: < https://www.unicef.org/brazil/estatuto-da-
crianca-e-do-adolescente > Acesso em: 09 nov. 2019.
 
Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que
ALTERNATIVAS
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os direitos das crianças e adolescentes, compreendidos como sujeitos de até 21 anos de idade, devem ser
assegurados apenas pela família e pelo Estado.
até atingir a idade de 18 anos, as crianças e adolescentes são resguardados por leis específicas, apresentando
direitos distintos das pessoas adultas.
em casos como desastres ambientais, crianças têm prioridade no atendimento e socorro em detrimento dos
adolescentes.
dentre outras prioridades, a lei defende que o Estado deve realizar maiores investimentos em políticas voltadas para
a infância e a juventude.
apenas aspectos como contexto econômico, religioso e segmento étnico podem ser utilizados como diferenciadores
na aplicação dos direitos das crianças e adolescentes.
7ª QUESTÃO
TEXTO 1
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2016,
apontou que 57% da população de grandes cidades brasileiras concorda com a frase "bandido bom é
bandido morto". Na prática, a afirmação é uma violação aos direitos humanos. Significa que mais da metade
da população de grandes cidades defende a justiça feita pelas próprias mãos, atropelando o devido
processo penal do Estado democrático de direito e defendendo o fim da vida de alguém, ou seja, violando o
princípio mais básico dos direitos humanos: o direito à vida.
Zylbersztajn lembra que "uma pessoa que comete crime tem direito à defesa, ao devido processo legal, e
que cumpra pena à qual ela foi julgada".
"Os direitos humanos não vão garantir impunidade, vão garantir que a pessoa tenha defesa, tenha um
processo justo. Isso é difícil de entender, às vezes", diz, citando os sentimentos de "vingança", de "não
querer que criminosos tenham direitos protegidos".
 
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43465988 > Acesso em: 05 nov. 2019.
TEXTO 2
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Disponível em: < https://bit.ly/36C0cgz > Acesso em: 05 nov. 2019.
 
TEXTO 3
 
. . .
a violência oficial está ligada à violência estrutural - que se manifesta nas desigualdades sociorraciais -, mas
não pode ser reduzida a esta última. Ou seja, se o aparelho policial participa ativamente na manutenção e
reprodução da ordem social, a forma como ele opera e trata populações pobres e não-brancas depende de
controles institucionais externos e internos ao aparelho policial.
A falta desses controles contribui para que a violência estrutural se transforme em agressão direta ou
interpessoal, gerando formas de vitimização e insegurança que favorecem a intolerância e servem como
álibis para abusos policiais. Nestes casos, a percepção de perda de controle sobre a criminalidade faz com
que setores da sociedade desenvolvam comportamentos autoritários, apoiando excessos da polícia contra
responsáveis pordelitos grandes ou pequenos.
 
MACHADO, Eduardo Paes; NORONHA, Celi Vila. A polícia dos pobres: violência policial em classes populares
urbanas. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, nº 7, jan/jun 2002, p. 188-221. 
 
A partir da leitura dos textos 1 e 2 e considerando a discussão realizada sobre direitos humanos ao longo da
Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir.
 
I. O Texto 2 corrobora com a ideia de que a violência do Estado ocorre somente em sistemas autoritários
como, por exemplo, períodos em que vigoraram sistemas de governo ditatoriais cujas vítimas são,
geralmente, pessoas pobres e não brancas.
II. O Texto 1 afirma que é válido, dentro do estado democrático de direito, defender visões de mundo que
violam princípios dos direitos humanos, pois todos têm direito à liberdade de expressão, o que é um dos
pilares da nossa Constituição.
III. O Texto 3 problematiza que a violência do Estado, por vezes, tem como vítimas pessoas de determinados
grupos sociais e étnicos, sendo que parte da sociedade acaba por apoiar esse sistema devido à percepção
de impunidade.
IV. A violência oficial não ocorre apenas em governos autoritários, sendo que a ausência de políticas
públicas de segurança mais efetivas pode causar comportamentos intolerantes por parte da polícia e da
própria população mesmo em contextos democráticos.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
II, e III, apenas.
III e IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
8ª QUESTÃO
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A morte prematura de jovens (15 a 29 anos) por homicídio é um fenômeno que tem crescido no Brasil
desde a década de 1980. Além da tragédia humana, os homicídios de jovens geram consequências sobre o
desenvolvimento econômico e redundam em substanciais custos para o país. Conforme mostraram
Cerqueira e Moura (2013), as mortes violentas de jovens custaram ao Brasil cerca de 1,5% do PIB nacional
em 2010.
Em 2017, 35.783 jovens foram assassinados no Brasil. Esse número representa uma taxa de 69,9 homicídios
para cada 100 mil jovens no país, taxa recorde nos últimos dez anos. Homicídios foram a causa de 51,8%
dos óbitos de jovens de 15 a 19 anos; de 49,4% para pessoas de 20 a 24; e de 38,6% das mortes de jovens
de 25 a 29 anos; tal quadro faz dos homicídios a principal causa de mortes entre os jovens brasileiros em
2017. Conforme apontado anteriormente esse recorde nos índices da juventude perdida se dá exatamente
no momento em que o país passa pela maior transição demográfica de sua história, rumo ao
envelhecimento, o que impõe maior gravidade ao fenômeno.
As taxas por 100 mil habitantes jovens permitem a comparação da magnitude desse fenômeno nos
diferentes estados do país. Em 2017, 15 UFs apresentaram taxas de homicídios de jovens acima da taxa
nacional de 69,9 por 100 mil. A comparação entre os estados também evidencia a heterogeneidade do
fenômeno entre as unidades federativas, com taxas variando de 18,5 até 152,3 para cada 100 mil habitantes
jovens. Em 2017, os estados com as menores taxas de homicídios entre jovens foram São Paulo (18,5), Santa
Catarina (30,2) e Piauí (38,9). Já as três taxas mais elevadas foram as dos estados de Rio Grande do Norte
(152,3), Ceará (140,2) e Pernambuco (133,0).
   
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48504184> Acesso em: 10 nov. 2019.
  
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro
e F para Falso.
 
I. Em 2017, a maior parte das mortes de jovens entre 15 a 19 anos decorreu de homicídios.
II. A mortalidade da juventude brasileira causa preocupação tendo em vista o processo de envelhecimento
da população que o país atravessa.
III. O grande índice de mortes de jovens no Brasil causa um profundo impacto social no país, mas não se
reflete em questões como a economia, por exemplo.
IV. A maioria dos estados brasileiros superou a taxa nacional de homicídios de jovens no ano de 2017.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente
ALTERNATIVAS
V, V, F, V.
V, V, F, F.
V, F, V, V.
F, V, V, V.
F, V, F, V.
9ª QUESTÃO
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A seguir, apresentamos os dados levantados pelo Atlas da Violência 2019 acerca dos tipos de arma
utilizados em homicídios de acordo com o gênero da vítima.
 
Disponível e: < https://bit.ly/2pXe58k > Acesso em: 10 nov. 2019.
  
Considerando os dados apresentados, analise as afirmações a seguir.
  
I. Instrumentos cortantes são o segundo tipo de arma mais utilizado em casos de homicídios cujas vítimas
são homens. 
II. O principal instrumento utilizado em assassinatos de homens e mulheres é a arma de fogo.
III. Com exceção da arma de fogo, as mulheres são as principais vítimas dos outros instrumentos utilizados
em homicídios.
 
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, II e III.
10ª QUESTÃO
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A teoria predominante de desenvolvimento econômico o define como um processo que faz aumentar as
possibilidades de acesso das pessoas a bens e serviços, propiciadas pela expansão da capacidade e do
âmbito das atividades econômicas. O desenvolvimento seria medida qualitativa do progresso da economia
de um país, refletindo transições de estágios mais baixos para estágios mais altos, por meio da adoção de
novas tecnologias que permitem e favorecem essa transição. Cresce nos últimos anos a assimilação das
ideias desenvolvidas por Amartya Sen, que abordam o desenvolvimento como liberdade e seus resultados
centrados no bem estar social e, por conseguinte, nos direitos do ser humano.
São essenciais para o desenvolvimento as liberdades e os direitos básicos como alimentação, saúde e
educação. As privações das liberdades não são apenas resultantes da escassez de recursos, mas sim das
desigualdades inerentes aos mecanismos de distribuição, da ausência de serviços públicos e de assistência
do Estado para a expansão das escolhas individuais. Este conceito de desenvolvimento reconhece seu
caráter pluralista e a tese de que a expansão das liberdades não representa somente um fim, mas também o
meio para seu alcance. Em consequência, a sociedade deve pactuar as políticas sociais e os direitos coletivos
de acesso e uso dos recursos. A partir daí, a medição de um índice de desenvolvimento humano veio
substituir a medição de aumento do PIB, uma vez que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) combina
a riqueza per capita dada pelo PIB aos aspectos de educação e expectativa de vida, permitindo, pela
primeira vez, uma avaliação de aspectos sociais não mensurados pelos padrões econométricos.
Disponível em: <https://pndh3.sdh.gov.br/portal/sistema/entenda-as-estrategias > Acesso em: 12 set. 2019.
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
O conceito de desenvolvimento apresentou-se de forma mutável ao longo do tempo, prevalecendo na atualidade a
visão de que um país desenvolvido é aquele que apresenta maiores índices de concentração de renda.
Para que ocorra o desenvolvimento pleno de uma nação é essencial que o Estado opere como mediador do processo,
centralizando a tomada de decisões em detrimento das liberdades individuais.
Ao ampliar as liberdades individuais, corre-se o risco de se fazer com que a desigualdade aumente posto que, assim,
as pessoas buscarão apenas o seu próprio bem-estar.
O conceito de desenvolvimento está intrinsecamente ligado à ideia de acessibilidade a bens e serviços por parte dos
cidadãos, sendo que a garantia das liberdades e dos direitos básicos é crucial para esse processo.
Tendo em vista que o Estado é o principal agente responsável pelo desenvolvimento, a sociedade pode adotar uma
posição passiva no tocante à discussão sobre a distribuiçãoe acesso aos recursos, bens e serviços.

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