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A primeira infância - parte 2

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a
primeira infância
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E EMOCIONAL
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
o papel da MEMÓRIA para o desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento da memória é fundamental na vida, é o que nos ajuda a nos orientarmos no tempo e espaço, a criar hábitos e a nos relacionarmos com os demais.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
o papel da MEMÓRIA para o desenvolvimento cognitivo
Os neurônios encarregados da memória se desenvolvem desde o terceiro trimestre de gestação, por isso que o bebê, ao nascer, já tem memória. O cheiro favorito é o de sua mãe e do leite materno. Começa a reconhecer vozes e alguns rostos familiares. Lembra as vozes e os cheiros, embora não tenha consciência do que são ou de quando percebeu antes. 
É a memória não consciente. Isso ajuda ao bebê entender as rotinas, com o passar das semanas, e é capaz de se orientar durante o dia, de saber quando tem que dormir ou comer, quando é noite ou dia. 
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
o papel da MEMÓRIA para o desenvolvimento cognitivo
Aos seis meses está completamente familiarizado com as pessoas mais próximas a ele: pai, mãe, avós, irmãos, babás, por isso começam a estranhar pessoas que não conhece. O bebê também é capaz de seguir os costumes, como quando os pais fazem a troca de fraldas, como é a rotina do banho ou de dormir. Isso faz parte da relação entre ações distintas porque o bebê se lembra, por exemplo, se você prepara o carrinho ou coloca o agasalho nele, o bebê sabe que vai passear. Se lhe tiram a roupa, o bebê sabe que vai se banhar.
Aos três meses pode identificar seus brinquedos. 
3m
6m
9m
Aos nove meses pode saber em que parte da casa deixou os brinquedos e pode buscá-los. 
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
o papel da MEMÓRIA para o desenvolvimento cognitivo
A linguagem se desenvolve, sobretudo a partir dos dois anos, quando já lembram nomes de pessoas, objetos, cores, formas. Os pais já podem ler contos e a criança percebe quando eles pulam alguma página (porque se lembra da estória), expressa seus sentimentos básicos e os relaciona com situações, e parece que nesse momento começa a desenvolver a memória a longo prazo. 
Até o primeiro ano de idade começa a empregar a linguagem dos sons mais concretos para sinalizar o que quer e pode relacionar alguns sons com situações. Pode fazer algum som reconhecível para aos pais quando faz algo que reconhece como habitual (ir à casa dos avós, ir ao parque...). 
1oano
2oano
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
do nascimento aos 2 anos
de idade
Os bebês em seu 1º ano de vida estão restritos aos reflexos inatos. Piaget destaca os reflexos de sucção, visão, audição, preensão e fonação.
1o estágio
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
1a subfase
uso dos reflexos
0 ao 1o mês
Reflexos de sucção, visão, audição, preensão e fonação;
Movimentos com a língua;
Choro;
Atividade corporal; indiferenciada.
1o estágio
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
2a subfase
circulares primárias
1o ao 4o mês
Ligadas às sensações e ações motoras:
PEGA | OUVE | TOCA | SUGA | OLHA
Esse evento é chamado primário porque envolve o corpo do bebê. Repete o ato até que seja aprendido até que torne-se habitual. 
1o estágio
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
2a subfase
circulares primárias
1o ao 4o mês
1o estágio
conhecendo o mundo pela boca
consciência corporal
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
3a subfase
reações circulares secundárias
4o ao 8o mês
1o estágio
Age sobre objetos. O desenvolvimento progride além do aprendizado voltado ao próprio corpo. 
Nessa fase pode-se oferecer ao bebê objetos de fácil manipulação.
BALANÇA OBJETOS, JOGA, BATE, 
SE INTERESSA POR SONS E IMAGENS 
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
4a subfase
reações dos esquemas secundários
8o ao 12o mês
1o estágio
É um tempo para consolidar e validar as realizações do passado e estendê-las de modo a aplicá-las a novas e diferentes situações.
Enriquecimento das formas de exploração e conhecimento do mundo.
COORDENAÇÃO
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
5a subfase
reações circulares terciárias
12o ao 18o mês
1o estágio
Crianças em torno de um ano e meio, embora ainda não falem, expressam-se por meio de movimentos, sons e ritmos.
EXPERIMENTAÇÃO ATIVA
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
REAÇÕES CIRCULARES
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
6a subfase
representação
18o ao 24o mês
1o estágio
Invenção de novos meios através da combinação mental.
O bebê demonstra intencionalidade em suas ações. [intencionalidade, critério que Piaget estabelece para reconhecer a inteligência propriamente dita].
INVENTA SOLUÇÕES ANTES DA AÇÃO
PARA ALÉM DO SEU CAMPO VISUAL
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
Esse subestágio ou subfase, marca a transição da inteligência sensório-motora para a inteligência simbólica, isto é, quando a criança dispõe de uma representação do objeto e de suas relações espaciais e causais com outros objetos, é capaz de reconstruir, mentalmente, deslocamentos que não tenha visto. 
REPRESENTAÇÃO
PERMANÊNCIA DO OBJETO
MATURAÇÂO NEURONAL E MEMÓRIA
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
PERMANÊNCIA DO OBJETO
ANTES DOS 8 MESES
Se eu deixar cair meu brinquedo e não o puder ver... Ele sumiu!
É por ISSO que brincar de esconder é tão divertido!
8 A 12 MESES
Você escondeu meu brinquedo... Vou procurá-lo no último lugar que o vi!
DEPOIS DE 1 ANO
Você escondeu meu brinquedo... Vou procurá-lo!
Perceber que um objeto existe mesmo que esteja fora de vista.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
LINGUAGEM: sistema de comunicação baseado em palavras, gramática e desenvolvimento cognitivo.
ALFABETIZAÇÃO: capacidade de ler e escrever.
CHORO | recém-nascidos
ARRULHOS | 6-8 semanas
Repetição de sons vocais: “ahhh”
Perceber que um objeto existe mesmo que esteja fora de vista.
BALBUCIO | 6-10 meses
Repetição de sons consonantais: “ma-ma-ma”
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
RECONHECENDO SONS DA LINGUAGEM
Precede a capacidade para a linguagem;
O ritmo cardíaco dos fetos torna-se mais lento quando ouvem versos infantis familiares;
Aos 6 meses, os bebês aprendem a reconhecer sons básicos de sua língua natal – fonemas.
Perceber que um objeto existe mesmo que esteja fora de vista.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
PRIMEIRAS PALAVRAS
FALA LINGUÍSTICA
Expressão verbal que transmite significado;
Por volta dos 10-14 meses de idade.
HOLOFRASE
Sílabas simples com significados completos;
Pa” pode significar “Onde está o papai?”;
A “explosão de nomes” ocorre aos 16-24 meses.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
https://www.youtube.com/watch?v=FInyCDfEUNY
VÍDEO COMUNICAÇÃO MÃE-BEBÊ
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
LEITURA DE HISTÓRIAS E DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Estilo descritor de leitura: 
Preocupa-se em descrever o que está acontecendo nas figuras e convida a criança a fazer o mesmo;
Estilo entendedor:
Incentiva a criança a olhar mais profundamente o significado da história e a fazer inferências e previsões;
Estilo orientado para o desempenho: 
Lê a história até o fim apresentando os temas principais e fazendo perguntas depois;
Leitura dialógica/compartilhada: Estimula-se a criança a ser o leitor.
 O estilo descritor parece beneficiar a construção do vocabulário, enquanto o estilo orientado para o desempenho parece beneficiar crianças com vocabulário mais extenso.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
GESTOS
Sociais Convencionais:
Dar tchau, balançar a cabeça pra dizer “sim”.
Representacionais:
Levantar os braços significa “me pegue”.
Simbólicos:
Soprar significa “quente”
 Aprender gestos ajuda os bebês a aprender a falar, mas não se deve substituir a fala por gestos. Buscar sempre associar a palavra ao gesto e estimular o uso da palavra.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
ESTIMULAÇÃO PRECOCE
Desenvolver e potencializar, através de jogos, exercícios, técnicas, atividades, e de outros recursos, as funções do cérebro do bebê, beneficiando seulado intelectual, seu físico e sua afetividade. 
Um bebê bem estimulado aproveitará sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao seu meio, de uma forma mais simples, rápida e intensa.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
ESTIMULAÇÃO PRECOCE
A estimulação precoce o que faz é unir esta adaptabilidade do cérebro à capacidade de aprendizagem e fazer com que os bebês saudáveis amadureçam e sejam capazes de adaptar-se muito melhor ao seu ambiente e às diferentes situações.
Não se trata de uma terapia nem de um método de ensino formal. É apenas uma forma de orientação do potencial e das capacidades dos mais pequenos. Quando se estimula um bebê, está-se abrindo um leque de oportunidades e de experiências que o fará explorar, adquirir destreza e habilidades de uma forma mais natural, e entender o que ocorre ao seu redor.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
TEMPERAMENTO
 
O temperamento de um bebê pode ser definido observando-se 9 aspectos:
Nível de atividade;
Regularidade do apetite, padrão de sono e função intestinal;
Reação a novas experiências;
Capacidade de adaptação a novas situações;
Sensibilidade ao barulho, à luz e a texturas;
Intensidade das suas reações aos eventos negativos e positivos;
Humor;
Capacidade de concentração;
Capacidade de perseverar.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
TEMPERAMENTO
 
CRIANÇA FÁCIL | +- 40%
Humor oscila entre brando e moderado, e geralmente é positivo. Responde bem à novidade e à mudança. Desenvolve rapidamente hábitos de sono e alimentação. Passa a ingerir novos alimentos com facilidade. Sorri para estranhos. Aceita a maior parte das frustrações sem estardalhaço. Adapta-se facilmente a novas rotinas e regras de novas brincadeiras.
CRIANÇA DIFÍCIL | +- 10%
Expressa humores intensos e geralmente negativos: chora com frequência e aos berros, ri com estardalhaço, não responde bem à novidade e à mudança, dorme e se alimenta de maneira irregular, demora a aceitar novos alimentos, desconfia de estranhos, reage furiosamente à frustração, ajusta-se lentamente à novas rotinas.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
TEMPERAMENTO
 
CRIANÇA DE AQUECIMENTO LENTO | +- 15%
Apresenta reações razoavelmente intensas, tanto positivas quanto negativas. Responde lentamente à novidade e à mudança. Dorme e se alimenta de forma moderadamente regular. A primeira resposta a novos estímulos é geralmente negativa.
MUITAS CRIANÇAS NÃO SE ENCAIXAM EM NENHUM PERFIL ESPECÍFICO!
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
JOHN BOWLBY
 
O QUE É IMPRINTING?
Imprinting é o fenômeno exibido por vários animais jovens principalmente pássaros, tais como patinhos e pintinhos. Quando saem dos seus ovos, eles seguirão o primeiro objeto em movimento que eles encontrarem no ambiente (o qual pode ser a sua mãe pata ou galinha, mas não necessariamente). Ocorre então uma ligação social entre o filhote e este objeto ou organismo.
KONRAD LORENZ
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
Em outros experimentos, Lorenz demonstrou que patinhos poderiam receber o imprinting não somente de seres humanos, mas também de objetos inanimados, tais como um balão. Ele descobriu também que existia uma “janela”, ou seja, um período sensível, muito restrito de tempo após o nascimento dos filhotinhos para que o imprinting se realizasse efetivamente. Por este e outros trabalhos, Lorenz ganhou o Prêmio Nobel para Medicina e Fisiologia em 1973.
 Patinhos submetidos ao imprinting através de objetos inanimados (um balão branco).
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
A IDEIA DO IMPULSO PRIMÁRIO
Bowlby estava procurando descartar a ideia do impulso primário, que influenciava fortemente o pensamento científico da época.
A ideia do impulso primário associava a alimentação à razão pela qual a criança desenvolve um forte laço com sua mãe e substituindo-a pelo sentimento de segurança, atribuindo a ele a noção de função biológica de proteção.
Foi aí que um cientista (Harlow) forneceu a evidência que ele precisava para contestar esta noção.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
OS ESTUDOS DE HARRY FREDERICK HARLOW (1958)
Harlow demonstrou por meio do seu experimento da mãe de arame/mãe felpuda que os bebês queriam ficar perto de suas mães não somente porque elas eram suas fontes de alimento, desmistificando o mito do amor materno como dispensador de alimento como pensavam os behavioristas da época.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
OS ESTUDOS DE HARRY FREDERICK HARLOW (1958)
 O experimento
https://www.youtube.com/watch?v=hsA5Sec6dAI
Food or Security? Harlow's study on monkeys' attachment
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
O comportamento de apego é uma classe especial de comportamento, com dinâmica distinta do comportamento alimentar ou sexual;
É uma conduta universal;
O sistema de apego é desenvolvido em mamíferos porque os seus jovens são imaturos.
VANTAGEM: Podemos aprender a se adaptar ao meio.
DESVANTAGEM: Sermos emocionalmente vulneráveis.
	
O Sistema de apego é ativado para poder manter o contato após o nascimento por meio de comportamentos de protesto como chorar, buscar, bater… quando a mãe se separa. (Rygaard, P.N. 2008)
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
A QUE SE REFEREM OS
COMPORTAMENTOS DE APEGO?
Os comportamntos de apego se referem a um conjunto de condutas inatas exibidas pelo bebê, que promove a manutenção ou o estabelecimento da proximidade com sua principal figura provedora de cuidados, a mãe, na maioria das vezes. O repertório comportamental do comportamento de apego inclui chorar, estabelecer contato visual, agarrar-se, aconchegar-se e sorrir (Bowlby, 1990).
ADRIANEXARTECHE
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APEGO
O APEGO PRESUME
A capacidade de discriminar e responder de modo diferenciado ao objeto de apego (i.e. o efeito da base segura);
A preferência pela figura do apego (e.g., proximidade, busca e manutenção da proximidade);
A resposta sa separação ou reunião da figura de apego que é diferente das respostas a outros indivíduos.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
JOHN BOWLBY
4 FASES
 
1| PRÉ-APEGO | 0 até 6a semana
Bebê prefere esímulos humanos (rosto);
Ele não reconhece ainda a figura do cuidador;
Somente reconhece a voz e o cheiro de sua mãe;
Não há qualquer apego.
2| FORMAÇÃO DO APEGO | 6 semanas até 6o/8o mês
Ele prefere pessoas com as quais está familiarizado;
No entanto, recusa estranhos;
Possui uma privilegiada interação com a mãe, sorrindo, chorando e produzindo vocalizações diferenciais na presença dessa.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
JOHN BOWLBY
4 FASES
 
3| APEGO BEM DEFINIDO | 6O/8O mês até 18o mês
Quando a figura de apego se afasta se produz a ansiedade de separação;
Medo do desconhecido, buscando refúgio na figura de apego;
A criança sabe que a mãe continua a existir mesmo que não com ele.
4| FORMAÇÃO DE UMA RELAÇÃO RECÍPROCA| 18o até 24o mês
A interação com figuras de apego evolui graças às novas capacidades mentais e linguísticas adquiridas pela criança.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
APEGO
OS TRABALHOS DE MARY AINSWORTH
 
Mary Ainsworth, discípula de John Bowlby, criou uma metodologia chamada de Situação Estranha para classificar os tipos de apego que a criança tem para com a mãe.
ADRIANEXARTECHE
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APEGO
OS TRABALHOS DE MARY AINSWORTH
 
TÉCNICA: Situação estranha
[comportamento e reações das crianças de 12-14 meses]
Diante da presença de uma pessoa estranha;
Em um ambiente desconhecido;
Com ou sem a presença da mãe.
 Reflexos do sentimento de segurança e de confiança de acordo com o vínculo de apego estabelecido com a mãe.
ADRIANEXARTECHE
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APEGO
OS TRABALHOS DE MARY AINSWORTH
 
PROCEDIMENTOS | EPISÓDIOS
A mãe volta, saúda a criança e a consola. Observa-se a reação da criança na reunião/reencontro na presença da mãe.
O estranho regressa e consola a criança. Observa-se se a criança pode ser consolada pelo estranho;
A mãe se vaie a criança fica só. Observa-se a ansiedade de separação;
A mãe regressa e consola seu filho se isso se fizer necessário. O experimentador sai e observa a reação da criança;
A mãe sai do local, deixando o estranho com a criança. Observa a ansiedade pela separação;
O estranho entra na sala, conversa com a mãe e observa a reação da criança;
A mãe se senta e a criança se põe a jogar e a explorar o entorno;
O experimentador [estranho para ambos], acompanha a mãe e a criança a uma sala de jogos;
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ADRIANEXARTECHE
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SEGURAMENTE APEGADA
Quando ameaçada, a criança busca ajuda na mãe, separa-se com facilidade, é consolada sem dificuldades pela mãe, prefere a mãe à estranha.
APEGO
CATEGORIAS DE MARY AINSWORTH
 
https://youtu.be/pA4-ZyddfH4
Ainsworth Strange Situation
INSEGURAMENTE APEGADA | DESINTERESSADA/EVITANTE
A criança evita o contato com a mãe, não inicia a interação, não tem preferência nem pela mãe nem pela estranha.
ADRIANEXARTECHE
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RESISTENTE/AMBIVALENTE
A criança explora pouco o ambiente e fica desconfiada da estranha, separa-se com dificuldade da mãe, mas não se consola com facilidade, evita e busca a mãe em momentos diferentes.
APEGO
CATEGORIAS DE MARY AINSWORTH
 
DESORGANIZADA/DESORIENTADA
Foi uma categoria introduzida por Mary Main na qual o comportamento entorpecido e contraditório, pode se aproximar da mãe evitando seu olhar, por exemplo.
ADRIANEXARTECHE
ADRIANEXARTECHE
A mãe frequentemente não está disponível emocionalmente ou é rejeitadora. Não gosta de ser provedora prefere a independência.
Mãe (ou cuidador primário) e calorosa. Sensível e atenta e disponível, consistente, rapidamente responde ao choro da criança.
A mãe é imprevisível ou caótica. Frequentemente atenta mas for a de sincronia com o nenê. Mãe sintonizada se o bebê está com medo.
No final do primeiro ano, o nenê busca pouco o contato físico com a mãe, casualmente zangado com ela, sem resposta ao ser seguro, mas as vezes torna-se chateado de ser posto no chão.
Criança rapidamente explora utilizando a mãe como base segura. Chora menos que os outros tipos, mais obediente a mãe e mais facilmente posta no chão.
O Bebê chora muito, é agarrado e demanda atenção, geralmente bravo, chateado por pequenas separações, cronicamente ansioso em relação a mãe. Comportamento exploratório limitado.
Na situação estranha: evita a mãe quando sob estresse, parece blasé.
Na situação estranha: busca ativamente a mãe quando na situação; mantém contato quanto reunida; rapidamente confortada.
Na situação estranha: difícil ser acalmado após a separação – bravo e busca conforto simultaneamente.
Pré-escolar: geralmente zangado, agressivo, provocador. Pode ser isolado, mal quisto. Fica ao redor do professor. Recolhe-se quando tem dor.
Pré-escolar: faz amigos facilmente. Popular. Flexivel e resiliente sob estresse. Dispende mais tempo com os companheiros. Boa auto estima.
Pré-escolar: irritável e facilmente subjugado pela ansiedade. Imaturo, super dependente da professora. Pode ser vitimizado por outros.
APEGO SEGURO
INSEGURO EVITANTE
INSEGURO AMBIVALENTE
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a
primeira infância
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E EMOCIONAL
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