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SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS PARA PT E PPR

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JENNIFER DELGADO FONTES
7
SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS PARA PT E PPR
Com os modelos articulados, a cor e a forma dos dentes devem ser selecionadas. A escolha da cor deve considerar o tipo do material dos dentes para que uma escala de cor compatível possa ser utilizada. A cor é definida visualmente por comparação, ou seja, a cor selecionada é aquela mais próxima da cor dentária existente. A forma é definida pelo padrão dentário, formato do rosto, forma da arcada dentária e tamanho do espaço edêntulo. Se dentes anteriores não estiverem presentes, a escolha da forma, tamanho e cor dos dentes segue aquela preconizada para próteses totais.
PROVA CLÍNICA DOS DENTES MONTADOS EM CERA:
Na prova clínica dos dentes montados em cera, devemos analisar se a armação metálica se assenta perfeitamente, a oclusão está próxima do padrão desejado, a montagem dos dentes está harmoniosa e se a estética foi alcançada a polimerização, elas não serão mais possíveis. Cuidado deve ser tomado durante a verificação da oclusão, pois, se o paciente ocluir com muita força ou o teste for demorado, os dentes poderão se deslocar da cera, inviabilizando a análise e requerendo uma remontagem para a nova avaliação.
TIPOS DE DENTES ARTIFICIAIS: 
Dentes de porcelana: 
 A porcelana foi o primeiro material utilizado para a fabricação de dentes. Os dentes de porcelana apresentavam como principais vantagens: a durabilidade, a alta dureza, a estabilidade dimensional, a estabilidade de cor e a resistência ao desgaste. Contudo, são caros e apresentam desvantagens, tais como o frequente deslocamento da base da prótese, a baixa resistência ao impacto e a dificuldade para a realização dos procedimentos de desgaste e caracterização na fase de montagem dos dentes. 
 Além disso, o contato entre os dentes de porcelana localizados nas arcadas superior e inferior cria freqüentemente um barulho audível, comumente encontrado em usuários de Próteses Totais mal adaptadas ou com a DVO inadequada. Essas peculiaridades fazem com que o uso de dentes de porcelana em PTs e PPRs venha caindo gradativamente. Entretanto, em casos de PT em que os antagonistas forem próteses com as superfícies oclusais de porcelana, podem ser utilizados com o intuito de compatibilizar as durezas superficiais dos dentes entre si.
Dentes de resina:
 A principal vantagem dos dentes artificiais de resina acrílica em relação aos dentes de porcelana é a presença de união química entre os dentes e a base da prótese. Além disso, são resistentes a rachaduras e ao ataque de solventes orgânicos; apresentam mais resistência flexural e ao impacto; transmitem uma sensação de contato dentário agradável e menos trauma ao rebordo residual; são fáceis de serem desgastados e permitem acréscimos e o repolimento, facilitando a realização de ajustes estéticos e oclusais. 
 Contudo, os dentes artificiais de resina acrílica apresentam como principal desvantagem a baixa tolerância ao meio bucal. Demonstram- se pouco resistentes ao desgaste e suscetíveis à absorção de fluidos, o que compromete suas estabilidades químico-físicas. Não possuem estabilidade de cor, pois sofrem a ação de corantes orgânicos, água, agentes de clareamento, luz solar e agentes químicos usados para a limpeza de próteses. Além disso, absorvem odores facilmente.
x Diferentes marcas comerciais, com várias opções de cor, tamanho e formato; 
x Podem ou não conter algum tipo de carga inorgânica (prensagem); 
Obs: dentes com mais prensagens, são mais resistentes e mais caros; por ex.: dentes com tripla prensagem – desgasta com menos facilidade.
SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS:
TAMANHO: 
 Na estética dos edentados busca-se a justa relação de altura e largura dos dentes entre si e do conjunto formado por estes com a face do paciente e a fenda bucal em dinâmica. Essa característica é denominada proporção, definida como a relação e conformidade das partes entre elas e com o todo.
Técnica da dinâmica labial: 
 Nessa técnica, o CD é orientado a marcar os cantos da boca no plano de
 orientação superior, baseando-se nas comissuras labiais. Então, deve pedir ao 
paciente que levante o lábio tão alto quanto confortável, numa manobra de
 sorriso forçado ou sorriso máximo, e fazer outra marca no plano de cera superior,
 denominada linha alta.
 
 A distância entre ambas linhas dos cantos da boca marcadas no plano de 
cera superior, medida em curva com uma régua flexível, determina a largura dos seis dentes anteriores superiores, de distal à distal dos caninos. Por essa razão, essas marcações são chamadas de linhas dos caninos.
H1- Medida do lábio
L1- Medida de Canino a canino.
Técnica das proporções faciais:
 O tamanho do incisivo central superior também pode ser estabelecido baseando-se em dados antropométricos, que estabelecem uma relação média de 1/16 da largura e da altura do incisivo central superior, respectivamente, com a largura e a altura da face do paciente. Essas medidas podem ser estabelecidas com o auxílio de réguas comuns ou outros instrumentos de medições, medindo-se a altura e a largura da face nos pontos mais externos das órbitas, em tecido mole, e dividindo-se o valor obtido por 16. Existem réguas apropriadas para essa finalidade que facilitam o procedimento. Entretanto, não é uma medida muito confiável. 
Baseado nas informações coletadas, o CD deve consultar as cartas-molde fornecidas pelos fabricantes, nas 
quais os diversos modelos de dentes estão relacionados de acordo com tais medidas. Nas cartas-molde podem ser encontradas informações relativas à largura dos seis dentes anteriores em curva, ao comprimento do incisivo central e à largura do incisivo central.
FORMA:
Objetivando harmonia com a forma do rosto, este deve ser o critério para seleção da forma dos dentes artificiais. O formato do rosto do paciente pode dar um norte na escolha do formato dos dentes. Quando temos dúvida a respeito do formato do rosto do paciente, devemos observar o arco, e isso nos auxilia a definir o formato do rosto desse indivíduo
 
Tipos: triangular (triangulo invertido), ovoide, quadrado: 
Se o paciente possui um rosto triangular, os dentes devem ser de forma mais triangular, para ser mais harmônico, principalmente se o triangulo estiver com vértice inversamente proporcional ao rosto do paciente. 
No rosto ovoide, geralmente os dentes são mais achatados e curtos. 
No rosto quadrático, possui ângulos vivos nas bordas laterais e proximais.
Avalia-se o formato do rosto em observação frontal, baseando-se na proporcionalidade da largura de 3 linhas: 
do cabelo; (2) das ATMs; e (3) dos ângulos da mandíbula. Caso a linha do cabelo seja a mais longa, o rosto será
classificado como triangular; caso a linha das ATMs seja a mais longa, o rosto será considerado ovóide; e caso as três sejam equivalentes em comprimento, o rosto será considerado quadrado.
 Forma VS gênero: 
Masculino: Dentes mais largos, com formas vigorosas e quadrados; 
Feminino: dentes mais compridos, com formas suaves e arredondadas;
As formas femininas geralmente são suaves e arredondadas, enquanto as formas masculinas são vigorosas e retas.
TEORIA DOS TEMPERAMENTOS: 
FRUSH e FISHER = vários indivíduos possuíam características especificas. Descobriram que com o avanço da idade a forma do dente mudava (mais desgastes dentários = maior a idade); quanto mais jovem, mais se aparece os incisivos centrais (2 a 3 mm) e com o passar da idade vai desaparecendo; personalidade do paciente.
SEXO, IDADE E PERSONALIDADE: 
 O fator personalidade está, na maioria dos casos, relacionada 
ao fator sexo, porém nada impede que uma mulher apresente uma
 personalidade classificada como vigorosa e um homem apresente-se
 com uma personalidade suavizada. Esse fator é primariamente
 utilizado na escolha da forma dos dentes artificiaisque pretendemos
 colocar na prótese do paciente.
PERSONALIDADE – paciente atlético, dinâmico, discreto, introspectiva.
MASCULINO: 
x Tamanho maior 
x Modelo quadrado (ângulos mais vivos) 
x Forma de arco quadrado 
x Bordas e ângulos incisais quadrados 
x Cor mais escura (devido a maior deposição de esmalte e dentina);
FEMININO 
x Tamanho maior 
x Bordas e ângulos incisais arredondados x Cor mais clara 
x Linha do sorriso curva 
Obs: respeitar o gênero do paciente e as escolhas 
Obs: pacientes que possuem alguma assimetria, deve-se realizar primeiro a cirurgia (ex: classe 2,3)
 Os modelos dos dentes serão visualizados nas cartas-molde dos diversos fabricantes. Os modelos de dentes e os códigos que cada fabricante utiliza para denominá-los não são padronizados. Por esta razão, durante a seleção, é importante ter em mãos as cartas-molde dos fabricantes de todos os dentes passíveis de serem utilizados. A diversidade de características entre os diferentes modelos e fabricantes faz com que a opção por um determinado fabricante constitua-se em um quesito de individualização do caso em si. Por isso, não se deve ter uma marca de preferência, e sim selecionar o modelo de acordo com as características de cada caso. 
O fator idade pode ser incorporado à prótese pela escolha da cor e pela alteração da forma dos dentes artificiais, principalmente na sua porção incisal, por meio de desgastes com broca.
COR:
 Na presença de dentes naturais remanescentes a escolha ocorre pela comparação com a escala de dentes artificiais. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A SELEÇÃO DE COR:
	Cor da pele
	Varia com as pessoas e pode ser alterada por cosméticos. A cor deve se harmonizar com a cor da pele
	Ambiente de consultório 
	Deve ser de uma cor neutra
	Idade do paciente
	Geralmente pessoas idosas possuem dentes mais amarelados, mais escuros
	Sexo
	Mulheres tem tendência de ter dentes mais claros e brilhantes
	Grau de luminosidade do ambiente
	Não deve ser alto, preferencialmente luz natural para a fase de seleção de cor.
Cuidados na seleção da cor:
Usar luz natural indireta;
Evitar luz direta sobre o dente;
Umedecer o dente da escala;
Ambiente com cores neutras;
Observar a cor sob vários ângulos;
Se o paciente usar maquiagem, alertá-lo sobre a influência dos cosméticos sobre a cor desejada. 
Embora a escolha da cor dos dentes tenha um aspecto muito pessoal, tanto para o clínico como para o paciente, os dentes não podem ser excessivamente claros a ponto de parecerem falsos, uma vez que com a idade os dentes naturais tendem a se tornar mais escuros. Nos indivíduos de raça branca, o tom da pele pode ser um fator determinante na seleção de um dente mais claro ou mais escuro. Já os indivíduos negros possuem dentes mais claros. 
No método intraoral: dois ou três dentes da escala de cores são colocados sob o lábio superior do paciente, e as cores são avaliadas em relação ao lábio em repouso e ao sorriso, de acordo com o meio circundante, até a escolha final da cor desejada. 
No método da cor sobre a pele: o cirurgião-dentista coloca dois ou três dentes da escala sobre a pele do paciente, junto à parte lateral da face. Em seguida, com os olhos descansados e semicerrados, olha direta e rapidamente para as cores expostas. A cor que “desaparecer” primeiro, ou seja, a menos contrastante com a pele, será selecionada. Em caso de dúvida, a operação é repetida com mais cores até a obtenção da cor procurada.
ANÁLISE FACIAL 
- VISTA DE PERFIL 
- Perfil: linha – E 
- Ângulo nasolabial 
- Lábios 
- Especialmente nas mulheres, uma certa proeminência labial é considerada atrativa 
VISTA FRONTAL 
- Linha de referência horizontal: linha bipupilar e linha da comissura labial 
- Linhas de referências verticais: linha média 
- Proporções faciais: terços faciais 
DVO E DVR = o compasso de willis. Se colocar na proporção do rosto do paciente (canto do olho + comissura e base do nariz + base do mento) = se essa medida não tiver diferença o paciente não terá perda de dimensão vertical. Se houver uma diferença, e o terço inferior for menor significa que o paciente perdeu DVO, daí deve-se restabelecer, através da PT e PPR. 
O plano de orientação precisa ser bem ajustado, e para isso deve- se aliviar as inserções dentro da prótese (ex: freio labial/ lingual; excesso de acrílico) 
 OBS: Se não colocar a linha media correta vai denunciar que utiliza uma prótese.
MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS
FATORES ENVOLVIDOS NA MOONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS EM PRÓTESE TOTAL:
Disposição: situação de cada dente, individualmente, na arcada;
Alinhamento: forma do arco dental obtido após a montagem;
Posição: relação entre os dentes fixados e o roso do paciente;
Articulação: Relação de contato entre os arcos durante lateralidade e protrusão;
Oclusão: relação de contato entre os arcos durante a abertura e o fechamento.
MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS: 
De acordo com o relacionamento intermaxilar, os dentes anteriores podem ser montados:
- Classe I: ortognata com perfil reto;
- Classe II: retrognata com perfil convexo;
- Classe III: prognata com perfil côncavo.
Quando a relação maxilomandibular for do tipo Classe I, em um indivíduo considerado ortognata de perfil reto, os dentes anteriores superiores e inferiores serão posicionados próximos entre si, com trespasses vertical e horizontal pequenos. 
Em uma relação tipo Classe II, em um indivíduo considerado retrognata de perfil convexo, as bordas incisais dos dentes superiores estarão mais afastadas das bordas incisais dos inferiores; há então, a possibilidade de aumentar também o trespasse vertical sem que a guia incisal aumente. Não é indicado modificar muito a posição dos dentes inferiores em relação aos superiores, ainda que o paciente deseje, para melhorar a estética, pois os dentes inferiores as- sumiriam uma posição mais externa em relação à crista do rebordo, podendo levar à instabilida- de das próteses. 
Nos casos de Classe III, em um indivíduo considerado prognata de perfil côncavo, a melhor relação será a posição de topo a topo, com ausência de contato em oclusão cêntrica, para preservar os rebordos. Todavia, será inevitável a desoclusão de dentes anteriores em movimento protrusivo.
INCISIVOS CENTRAIS: 
Papel principal na “peça” que os dentes representam. Eles se situam na faixa mais central do rosto, constituindo-se em um ponto de atração visual para o centro da boca. Além disso, é o único par de dentes no qual estes se encontram lado a lado na cavidade bucal. Por isso, emitem mais luz do que os outros pares que estão distanciados da linha média. Os incisivos centrais são a base para posicionar os dentes. Eles controlam a linha média, a linha da fala (altura incisal), o suporte labial, a labioversão e a composição da linha do sorriso. Se o seu posicionamento estiver correto, as posições dos demais dentes que compõem o sorriso tenderão ao correto. As proporções almejadas para o arranjo começam por esses elementos.
INCISIVOS LATERAIS:
Podem contribuir para enfatizar ou suavizar a presença dos centrais: girados para mesial, permitem mais destaque para os centrais; já quando são girados para distal, mostrando suas faces mesiais, suavizam a presença do central podendo eventualmente, ser posiciona- dos à frente desses.
CANINOS:
Os caninos, pela posição desvantajosa que ocupam, devem dominar os incisivos laterais pela cor, forma e inclinação; do seu posicionamento dependerá o efeito moderador e a expressividade do sorriso. Os caninos nunca devem ser colocados com a incisal mais para vestibular ou mais para distal que o colo. É evidente que uma proemi- nência dos caninos dá ao sorriso um aspecto mais vigoroso; entretanto, uma ligeira rotação para distal, para mostrar mais a face mesial, suaviza o arranjo dos dentes.
O uso de assimetrias é um recurso valioso e deve ser observado durante amontagem dos dentes anteriores. Entretanto, diastemas e giroversões não devem ser enfatizadas no sentido de copiar os defeitos da natureza, perpetuando uma aflição do paciente, mas como um recurso para personalizar o arranjo dos dentes e torná-lo mais natural. Para se obter o equilíbrio estético desejado, existem regras básicas: nas assimetrias que construímos, com os incisivos laterais, por exemplo, não se deve ter a inclinação do colo do lateral direito para distal e do colo do lateral esquerdo para mesial. Ambos devem ter inclinações para distal, mas em graus levemente diferentes. O mesmo vale para as rotações.
MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS:
PRIMEIRA FASE:
Montagem do ICSD ou do ICSE;
Montagem do ILSD ou do ILSE;
Montagem do CSD ou do CSE.
SEGUNDA FASE:
Montagem do ICID ou do ICIE;
Montagem do ILID ou do ILIE;
Montagem do CID ou do CIE;
CONCEITO DA PROVA DOS DENTES:
As provas funcional e estética da montagem dos dentes em cera são as últimas verificações feitas pelo 
profissional junto ao paciente, antes da polimerização.
 A finalidade da prova dos dentes é a antevisão do resultado do tratamento antes da polimerização da prótese.
Procedimentos funcionais:
Colocar as próteses no paciente;
Solicitar ao paciente que oclua na posição de MIH, para verificar o padrão oclusal e a DVO;
Observar a guia canina;
Verificar as condições fonéticas, observando o comportamento das próteses durante a fala;
Verificar o entrechoque dos dentes, emissão dos sons e qualidade da pronúncia;
Observar o comportamento das próteses durante a fala (sons sibilantes: falar missisipi ou sessenta e seis);
Verificar a estabilidade durante a ação muscular;
Verificar o corredor bucal.
Procedimentos estéticos:
Solicitar ao paciente a produção de sorrisos de diversas amplitudes;
Verificar a exposição dos dentes superiores e inferiores em função da amplitude de sorrisos;
A largura do incisivo lateral e a face mesial vestibular do canino devem ser proporcionais ao incisivo superior, proporcionando a curvatura estética e harmônica do contorno facial;
REFERÊNCIAS: 
Prótese Total e Parcial Removível- Série Abeno. RUSSI, Sérgio; ROCHA, Eduardo P..
Próteses Odontológicas- Uma Visão Contemporânea- VOLPATO, Cláudia;
Prótese Total Convencional –TELLES, Daniel de Moraes.
Professora Blanca Torres

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