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25/02/2019 1 Prof. Rodrigo L. Guimarães LOTT, R ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO LOTT, R WHITE, 2004 - As alterações de desenvolvimento afetam o crescimento normal e a diferenciação das estruturas craniofaciais e normalmente são descobertas na infância ou na adolescência. - Muitas possuem etiologia desconhecida, algumas são causadas por mutações genéticas enquanto outras resultam de fatores ambientais. LOTT, R WHITE, 2004 • FENDA LABIAL E PALATINA - As fissuras ocorrem devido a uma falha na fusão entre os processos nasais medianos e os processos maxilares, o que normalmente ocorre durante a sexta semana de desenvolvimento. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 2 • FENDA LABIAL E PALATINA - A incidência da FLP é de 1:1.000 nascidos-vivos e a maioria dos casos não é sindrômica. - Os fatores de risco para a FLP incluem: história familiar, anticonvulsivantes, síndrome alcoólica fetal, deficiência de folato, tabagismo materno e diabetes materno. - A fissura palatina (FP) é associada às seguintes síndromes: Pierre Robin, velocardiofacial (VCF), Treacher Collins, Stickler, Apert, Crouzon e Down. LOTT, R WHITE, 2004 • FENDA LABIAL E PALATINA (características clínicas) - Aparência (lábio leporino), deformidade do nariz da fissura labial, hipoplasia de hemiface, má oclusão. - Alimentação (amamentação e refluxo nasal dos alimentos), fala, incompetência velofaríngea e fala estigmatizada, deformidade nasal. - Aplasia ou hipoplasia do ouvido médio (microtia) são comuns e o canal auditivo frequentemente está ausente. LOTT, R WHITE, 2004 MICROTIAANOTIA 25/02/2019 3 • FENDA LABIAL E PALATINA (características radiográficas) - Defeito radiotransparente (radiolúcido) vertical bem definido no osso alveolar, assim como numerosas anomalias dentárias associadas. LOTT, R WHITE, 2004 • DISPLASIA CLEIDOCRANIANA - É uma síndrome de má-formação autossômica dominante que afeta ossos e dentes, sem predileção por sexo e raça. LOTT, R WHITE, 2004 • DISPLASIA CLEIDOCRANIANA - Os sinais clínicos da doença permitem o seu diagnóstico. - Caracteriza-se por: . Alterações de desenvolvimento nas clavículas (ausência ou hipoplasia), . Alterações nos ossos do crânio => A sutura sagital é deprimida, dando ao crânio o aspecto achatado, com as bossas frontal, parietal e occipital proeminentes. A face é curta, em consequência do pouco desenvolvimento vertical de seus ossos. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 4 • DISPLASIA CLEIDOCRANIANA - Caracteriza-se por: . Alterações nos ossos do crânio => Retardo na ossificação das suturas cranianas e manutenção das fontanelas abertas por longos períodos de tempo, algumas vezes até a idade adulta. . Alterações na dentição => retenção de múltiplos dentes na dentição decídua, impactação e atraso na erupção da dentição permanente e frequentemente a presença de dentes supranumerários. Os dentes não erupcionados podem desenvolver cistos dentígeros. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 5 ANOMALIAS DENTÁRIAS LOTT, R WHITE, 2004 • Número de dentes 1 – Supranumerários - Os dentes supranumerários ou hiperdontia referem-se ao acréscimo de dentes observados, que se desenvolve além do número normal. - Pode estar presente nas duas dentições, porém é mais comum na dentição permanente. - A etiologia ainda é pouco compreendida, porém pode estar associada a uma hiperatividade da lâmina dentária. LOTT, R WHITE, 2004 • Número de dentes 1 – Supranumerários - É necessário recorrer ao exame radiográfico para fazer o diagnóstico, uma vez que pode interferir no desenvolvimento dos dentes normais adjacentes. - Dentes isolados são mais frequentes na região anterior de maxila e os múltiplos dentes são mais comuns na região de pré-molares de mandíbula. - Quando erupcionado, costuma estar posicionado fora do arco normal por ausência de espaço. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 6 • Número de dentes 1 – Supranumerários - Mesiodentes => entre incisivos centrais superiores. - Paramolares => na área de molares - Distodentes e distomolares => distal do 3º molar. - Peridentários => irrompem em posição ectópica vestibularizados ou lingualizados. LOTT, R WHITE, 2004 • Número de dentes 1 – Supranumerários (características radiográficas) - Pode variar desde uma aparência de estrutura normal até uma forma cônica e deformadas. - O tamanho é variado, mas normalmente é menor que o dente normal adjacente. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 7 • Número de dentes 1 – Dentes ausentes (agenesia) 1.1 – Anodontia - Ausência de todos os dentes. - Ocorre quando nenhum gérmen dentário se forma ou quando há uma perturbação do local normal de erupção. LOTT, R WHITE, 2004 • Número de dentes 1 – Dentes ausentes 1.2 – Oligodontia - Ausência de seis ou mais dentes e o seu diagnóstico é obtido quando essa ausência é observada no exame clínico e radiográfico numa idade em que se esperava estarem presentes. 1.3 – Hipodontia - Ausência congénita de menos de seis dentes. - Normalmente não ocorre de forma isolada podendo estar associada à síndromes.LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 8 • Número de dentes 1 – Dentes ausentes (características radiográficas) - Pode variar desde uma aparência de estrutura normal até uma forma cônica e deformadas. - O tamanho é variado, mas normalmente é menor que o dente normal adjacente. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 1 – Fusão (sinodontia) - É a união de dois germes dentários, podendo ser completa ou incompleta. - O dente fusionado apresenta-se como uma única estrutura dental grande. - Quando a união se dá por dois germes da série normal, o paciente aparenta ter perdido um dente, ou seja, apresenta número menor de dentes que o normal para a dentição atingida que também, geralmente, é a decídua sendo os dentes anteriores os preferidos. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 9 • MORFOLOGIA ALTERADA 1 – Fusão (características radiográficas) - Algumas vezes, pode-se observar duas câmaras pulpares e condutos radiculares independentes sendo a dentina compartilhada não existindo esmalte e cemento entre as dentinas no local da união LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 2 – Geminação (duplicação) - Ocorre devido à tentativa de dois dentes desenvolverem-se a partir de um único germe dental sem, contudo, separarem-se totalmente, ou seja, quando o botão dentário de um dente tenta se dividir. - A consequência pode ser a invaginação da coroa (divisão parcial) com dente de tamanho maior que o normal, SEM ALTERAR O NÚMERO de dentes na dentição afetada. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 2 – Geminação (duplicação) - Na maioria dos casos ocorre na dentição decídua, sendo os incisivos os mais atingidos. - Os dentes geminados geralmente apresentam divisão incompleta aonde se observa uma coroa grande, dupla ou bífida, com um sulco do bordo incisal à região cervical, uma única raiz e um único canal ou seja, apresentam condutos radiculares em número normal porém alargados pela tentativa de divisão. - . LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 10 • MORFOLOGIA ALTERADA 3 – Concrescência - Caracteriza-se pela união de dois dentes normais na porção radicular através do cemento com confluência de dentina após sua formação completa, podendo acontecer antes ou depois da sua erupção. - Sua etiologia ainda é pouco conhecida, mas é muito associada a síndromes, como a de Down, de Klinefelter, de Apert. Traumas locais, força oclusal excessiva e infecção local após o desenvolvimento dentário também podem estar associados LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 3 – Concrescência - Os molares superiores são os mais envolvidos, especialmente o 3º molar e um dente supranumerário. - Dentes envolvidos podem não erupcionar ou irromper incompletamente. - Concrescênciaverdadeira => ocorre durante o desenvolvimento do dente - Concrescência adquiria => depois do desenvolvimento do dente. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 3 – Concrescência - O exame radiográfico nem sempre distingue entre concrescência e dentes que estão em íntimo contato. Projeções adicionais em ângulos diferentes devem ser obtidos para melhor avaliação LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 11 • MORFOLOGIA ALTERADA 4 – Taurodontia - Anomalia de desenvolvimento dentário, que ocorre devido a uma falha na invaginação da bainha epitelial de Hertwig a nível horizontal. - Os dentes apresentam câmara pulpar alongada e canais radiculares curtos. - A morfologia externa é clinicamente convencional, com coroa de forma e tamanho normais, mas o corpo é alongado e as raízes curtas. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 4 – Taurodontia - A morfologia distinta é bem visível nas radiografias, com a câmara pulpar extensa e retangular pelo corpo alongado do dente. - As raízes e os canais encurtados. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 12 • MORFOLOGIA ALTERADA 5 – Dilaceração - É uma anomalia em que há um desvio ou angulação anormal da raiz, ou menos frequentemente da coroa dentária. - A dilaceração radicular não é diagnosticada clinicamente. Quando for muito pronunciada, o dente não erupciona, sendo esta a única manifestação clínica, ou seja, a ausência do elemento. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 13 • MORFOLOGIA ALTERADA 5 – Dilaceração - Se as raízes estão inclinada para mesial ou distal, a condição é claramente visível da radiografia. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 5 – Dilaceração - Quando a raiz está inclinada para vestibular ou lingual, a porção apical aparece como uma área radiopaca redonda com uma sombra escura na região central, representando o forame apical (“olho-de- boi”). LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 6 – Dens in Dente (dente invaginado) - É uma invaginação da superfície externa do dente durante o desenvolvimento dentário e pode envolver a câmara pulpar ou o canal radicular. - Se caracteriza por invaginação do órgão do esmalte na papila dentária, tendo início na coroa, podendo se estender até a raiz, sendo limitada pelo esmalte. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 14 • MORFOLOGIA ALTERADA 6 – Dens in Dente (dente invaginado) - O aspecto clínico varia de um ligeiro aumento da fosseta do cíngulo a um profundo sulco que se estende ao ápice do dente, podendo afetar dentes homólogos (bilaterais), propiciando o surgimento e desenvolvimento de cárie oculta nesses locais. LOTT, R WHITE, 2004 • MORFOLOGIA ALTERADA 6 – Dens in Dente (dente invaginado) - A maior parte dos casos é descoberto através da radiografia. - A invaginação do tecido de esmalte é mais radiopaca que a estrutura dental circundante e pode ser facilmente identificada. - Nas formas mais graves (odontoma dilatado) o dente é extremamente deformado. LOTT, R WHITE, 2004 25/02/2019 15 Dúvidas ??????????? LOTT, R
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