Slide+fenomenologia (2)

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FENOMENOLOGIA
Disciplina: Matrizes do pensamento psicológico – existencial humanista
Docente: Suelem Rocha
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Precedentes históricos
Brentano - 1884: Fenômenos psíquicos tem intencionalidade. Assim deve-se voltar as experiências vividas e a descrição autêntica destas.
Dilthey - 1894: Natureza só é acessível indiretamente. Vida psíquica é uma totalidade compreendida intuitivamente e imediata
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Pioneiro:
Edmund Husserl
O filósofo alemão nasceu em 8 de abril de 1859, em Prossnitz, na Morávia, no antigo Império Austríaco (hoje Prostejov, na República Checa) e faleceu em 27 de abril de 1938. 
Estudou com Brentano
Completou seus estudos de matemática em Viena.
Era judeu, mas converteu-se ao luteranismo.
Aposenta-se em 1928, mas continua suas atividades na Universidade de Friburgo. Porém é demitido por Heidegger devido de sua ascendência judia. 
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Critica ao positivismo
ciência positivista restringe seu campo de análise experimental, explicação dos fatos = comprovação
Já a fenomenologia, busca uma análise compreensiva dos fenômenos” = compreensão
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Objetivo: aparição das coisas à consciência, de uma maneira rigorosa
Chegar ao “Eidos”
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“Não é das filosofias que deve partir o impulso da investigação, mas sim das coisas e dos problemas (...)”
Ponto inicial do conhecimento = “voltar às coisas mesmas”
 Coisas mesmas = fenômenos
CONSCIÊNCIA É INTENCIONAL AO OBJETO
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Intencionalidade
Intencionalidade é o ato de atribuir sentido, unifica objeto e consciência. 
Mundo não é só exterior e sujeito não é só interior.
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 A consciência sempre é consciência de alguma coisa
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Redução fenomenológica
Negativo: Por tudo entre parênteses
Positivo: Apela para intuição originária do fenômeno
Concordância entre intuição e significação
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NA REDUÇÃO APARECE O EGO TRANSCENDENTAL
Redução é colocar fatos em parênteses para ser possível a reflexão 
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Vivências
Vivencias pré-reflexivas ou antepredicativa = imediata, sem deduções, sem conceitos prévios, a partir de um dado qualquer.
Vivência reflexiva = reflexão sobre vivências
“A identidade de cada um de nós está implicada nos acontecimentos que vivenciamos no mundo” (Forghieri, 2012)
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Dimensão Temporal
O ser é atual, mas também dirige 
as vivências anteriores e faz prospecções.
Existir = lançar-se para fora, ir em direção ao devir
O tempo é sempre uma totalidade
“Quem forjou este homem que sou, senão o tempo todo poderoso e o destino eterno...” Prometeu à Zeus
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Husserl Acreditava que a fenomenologia fazia uma ligação entre filosofia e psicologia.
“O conhecimento psicológico é reflexão e ao mesmo tempo vivência; é conhecimento que pretende descobrir a significação, no contato efetivo do psicólogo com a sua própria vivência e com a de seus semelhantes”.
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Exemplo:
Cliente: Estou muito triste hoje.
Psicólogo: Triste? Como é isso?
Cliente: ah, estou com vontade de chorar, me sinto mal, quero mesmo é sumir.
Psicólogo: Fica triste, sente vontade de chorar e sumir?
Cliente: É. Principalmente quando estou sem ninguém do lado.
Psicólogo: Você tem vontade de chorar, se sente mal e quer sumir quando não tem ninguém do lado?
Cliente: Sim, hoje passei o tempo todo sozinha.
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Psicólogo: Então hoje ficou sozinha e sentiu mal?
Cliente: Muito. Comecei a pensar na minha vida e chorei.
Psicólogo: quais pensamentos são estes?
Cliente: O que eu fiz da minha vida. Por que desisti da faculdade, por que mudei de cidade, porque deixei tudo para trás e me tornei uma pessoa ressentida
Psicólogo: Então o que é tristeza?
Cliente: é ser só, é ser eu!
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 Pós aula:
Assista o vídeo: Método 
fenomenológico Método científico de Ivan Guedes Publicado em 22 de ago de 2016.
Reflita: O que é e qual a importância da fenomenologia?
Copie e cole no navegador:
https://www.youtube.com/watch?v=ppNszDTNJ1M
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Referência bibliográfica
FORGHIERI, Y. C. Psicologia fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001
Recomendação de leitura:
DARTIGUES, A. O que é fenomenologia. São Paulo: Centauro, 2013. (Disponível em PDF)