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Foco narrativo

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Foco narrativo
O Foco Narrativo é sinônimo de Ponto de Vista, ou seja, a perspectiva que o narrador adota para narrar os fatos ao leitor. As histórias são narradas desde o início dos tempos, e no decorrer da história  muitos homens sentiram a necessidade de refletir sobre o ato de narrar, dessa necessidade surgiram algumas teorias e a “figura do narrador ” vai tomando outras nuances, mudando e até deixando de existir em algumas narrativas.
Principais questões sobre o narrador
Quem conta a história?
Narrador em primeira ou terceira pessoa?
De uma personagem em primeira pessoa?
Não há narrador?
Quem conta a história?
Narrador em primeira ou terceira pessoa?
De uma personagem em primeira pessoa?
Não há narrador?
Por cima?
Na periferia?
De frente?
Mudando?
Que canais de informação o narrador usa para comunicar a história ao leitor?
Palavras?
Pensamentos?
Percepções?
Sentimentos? do autor? da personagem? ou uma combinação disso tudo?
A que distância ele coloca o leitor da história?
Próximo
Distante,
Mudando?
A Tipologia de Fridman vai tentar responder à essas perguntas, entretanto, irá basear-se na distinção de Lubbok e outros teóricos sobre cena e sumário narrativo.
Cena: Acontece a partir do momento em que surgem os detalhes específicos e contínuos de tempo, lugar, ação, personagem e diálogo.
Sumário Narrativo – Relato generalizado ou exposição de uma série de eventos abrangendo um certo período de tempo e uma variedade de locais, parecendo ser o modo normal, simples, de narrar.
Tipos de narrador segundo fridman
1. AUTOR onisciente intruso
Tem a liberdade de narrar;
Tende ao sumário;
Interfere na narrativa com digressões;
Ponto de vista divino;
Canal: suas palavras, pensamentos, percepções.
Tal narrador coloca-se como bem desejar dentro da narrativa, pode narrar como se estivesse dentro da história, fora, na periferia, no centro ou mudando e adotando várias posições no decorrer da narrativa .
Narrador Onisciente Neutro
Tende ao sumário, embora também use a cena;
Fala em 3 pessoa;
O narrador descreve e explica as personagens;
A diferença entre ele e o intruso é que esse não interfere na história.
Difere do primeiro porque não dá instruções ou faz comentários, fala em 3a pessoa, descreve a personagem para o leitor e tende ao sumário utilizando-se da cena geralmente em momentos de dialogo e ação.
“Eu” como testemunha
Narra em 1 pessoa;
Trata-se de um personagem secundário na narrativa;
Narra na periferia dos acontecimentos;
A distância pode ser próxima, remota ou ambas;
Sintetiza a narrativa e a apresenta em cenas.
Ele narra em primeira pessoa algo de que ele participa ou participou. É o próprio testemunho de alguém, nesse sentido, a personagem narradora é limitada, pois não tem acesso ao pensamento das outras personagens, podendo somente supor algo, sem certeza alguma.
Narrador Protagonista
Pode servir-se de cena ou de sumário;
A distância pode ser próxima, distante ou mutável;
A história é narrada do ponto de vista do protagonista.
Tem aspectos da terceira, esse narrador também não é onisciente, não tem acesso ao pensamento e é limitado, pois narra somente suas percepções e pensamentos, podendo assim modificar a distancia entre leitor e história.
Onisciência Seletiva Múltipla
Não há propriamente um narrador, a história é contada pela mente dos personagens, das impressões que fatos e pessoas deixam nelas;
Existe um predomínio quase que absoluto da cena;
Discurso indireto livre.
Se da passagem do narrador onisciente para o narrador-testemunha, e para o narrador-protagonista, perdeu-se a onisciência, aqui o que se perde é o “alguém” que narra. Não há propriamente narrador. A história vem diretamente, através da mente das personagens, das impressões que fatos e pessoas deixam nelas. H
Onisciência Seletiva
Existe uma única personagem, ou narrador central;
Ângulo central;
Os canais são limitados aos sentimentos, pensamentos e percepções da personagem central;
Análise mental.
Esta é uma categoria semelhante à anterior, apenas trata-se de uma só personagem e não de muitas. É, como no caso do narrador-protagonista, a limitação a um centro fixo. O ângulo é central, e os canais são limitados aos sentimentos, pensamentos e percepções da personagem central, sendo mostrados diretamente.
Modo dramático
Eliminam-se os processos mentais e as informações ficam delimitadas ao que as personagens falam ou fazem;
O ângulo é frontal e fixo;
A distância entre o leitor e a história é pequena;
O texto é uma sucessão de cenas;
Usados em contos.
O modo dramático elimina o narrador, os pensamentos das personagens, tudo é feito com breves anotações, como rubricas, o leitor é quem deve deduzir os sentimentos e significados a partir de ações e falas das personagens. O ângulo é fixo e a distancia entre leitor e história é pouca, pois o enredo se dá por sucessões de cenas
Câmera
Exclusão do autor;
Transmissão de flashes da realidade como se apanhados por uma câmera;
Ponto de vista onisciente ou centrado em uma ou mais personagens dando a impressão de neutralidade
O ponto máximo de exclusão do autor, pois as cenas são transmitidas como flashes  da realidade. Ligia Chiappini acha o nome da categoria impróprio, pois para ela a câmera não é neutra, existe alguém que a manipula e seleciona  "ângulo", dominando assim o ponto de vista.
BOWLING
“Bowling faz a distinção muito útil entre análise mental, monólogo interior e fluxo de consciência: os dois últimos representam, respectivamente, a maneira mais articulada e a menos articulada de expressar diretamente estados internos; a primeira, a maneira onisciente indireta. (op. cit., p.32.)
Monólogo interior
Aprofundamento maior nos processos mentais, típico da narrativa do século XX. Essa sondagem da mente vai desencadear um grande fluxo de pensamentos expressos numa linguagem com pouco nexo lógico.
Fluxo de consciência
“Trata-se do desenrolar ininterrupto dos pensamentos” das personagens ou do narrador. Esta forma foi inventada por Edouard Dujardin, em 1888. Em 1931 o mesmo autor em publicação define como monólogo interior.
referências
http://deboragleys.com.br/index.php/2018/02/24/o-foco-narrativo/
https://www.aedi.ufpa.br/parfor/letras/images/documentos/ativ2_2014/belem/belem2013b/foco.pdf

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