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Ciência Política - Aula 01 Estácio

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Ciência Política - 1
Professor Hector Luiz – Mestre em Direito
Aula 1
• Sociedade Política e a Origem do Estado:
• 1. A política e as relações de poder;
• 2. A ciência política e seu objeto de estudo;
• 3. O papel do discurso na construção da vontade coletiva;
• 4. O Estado e a busca de uma definição.
Ciência política - conceito
• É uma ciência que se conecta com outras áreas do 
conhecimento: especialmente DIREITO E FILOSOFIA.
• Por isso sua importância para o direito, principalmente na 
esfera do DIREITO PÚBLICO. Ex. direito constitucional.
• É um ciência com grande diversidade:
Função dede auxiliar os cidadãos a adquirirem melhor compreensão 
dos fenômenos políticos e, assim, poderem exercer maior influência 
sobre os rumos da comunidade e da sociedade, em geral. 
1. Política e relações de poder
• Conceito clássico de política – Aristóteles – Grécia 
• É impossível conceber o indivíduo sem o Estado.
• O homem é um animal social e político por natureza.
• A cidade é uma forma de associação e toda associação se 
estabelece tendo como finalidade algum bem.
• Os indivíduos não se associam somente para viver, mas para 
viver bem – vida boa.
Para Aristóteles a Política é a ciência mais suprema, a qual as outras 
ciências estão subordinadas e da qual todas as demais se servem numa 
cidade – pólis.
Immanuel Kant e John Rawls
• Ambos os filósofos possuem visões diferentes de Aristóteles.
o mesmo. Entendem que o objetivo da Política não é formar o caráter 
moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas sim propiciar o respeito a 
liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, 
concedendo igual liberdade aos demais para fazerem 
Immanuel Kant
- Filósofo prussiano.
- Publicou a Crítica da Razão Pura, 
um dos livros mais importantes 
e influentes da moderna 
filosofia.
John Rawls
- Filósofo americano.
- Maior filósofo do séc. XX
- Obras: Uma teoria da justiça, 
Liberalismo político e O 
direito dos povos.
Política X Politicagem
Nepotismo: favorecimento de parentes em 
detrimento de pessoas mais qualificadas – ocorre em 
nomeação de cargos.
Interação política: 
• Política envolve a relação entre os cidadãos (membros de um
corpo social) com seus governantes, quando esta relação tem
por fundamento um tema de interesse coletivo (negócios
públicos).
• Estes interesses podem ser divergentes, mas sempre
conciliados em prol do bem estar da comunidade.
• A existência dos conflitos é natural e saudável.
Política, justiça e lei
• A política pra ser implementada, precisa de um procedimento
– ou seja, se uma forma jurídica protegida pelo direito.
Por isso, ela dever ser respeitada por todos os membros do corpo 
social sob pena das desobediências sofrerem sanções previstas em 
lei. Ex. Lei Eleitoral – Lei. 9.504 de 97 e LC. 135 – lei ficha limpa.
Relação entre política e poder
• O poder consiste na habilidade de os indivíduos ou grupos
fazerem valer os próprios interesses ou as próprias
preocupações, mesmo diante da resistência de outras
pessoas. – Emprego direto da força – Violência. Antony
Giddens.
• Poder legítimo X Poder ilegítimo:
Liderar X Imposição
Objeto de estudo da ciência 
política
• A Ciência política é uma área do saber dedicada ao estudo 
dos fenômenos políticos que possibilitam o funcionamento 
dessas comunidades e a convivência entre os seus membros.
Estudar os fenômenos relacionados ao poder (com ênfase 
na autoridade), que interligam cidadãos e governos 
(nacional, regionais e locais) e que se manifestam 
principalmente nas modernas estruturas utilizadas pelos 
Estados contemporâneos. Ex: empresas, sindicatos, igrejas 
etc.
Nosso foco:
Os estudiosos do fenômeno 
político
• Platão – (Atenas, 427/428 – 347/348 a.C.) um dos maiores
filósofos do período clássico da Grécia Antiga. Autor de
diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em
Atenas (a primeira instituição de educação superior do mundo
ocidental).
• Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo,
Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da Filosofia
natural, da Ciência e da Filosofia ocidental.
Nicolau Maquiavel 
• (Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de
1527) Historiador, poeta, diplomata e músico italiano do
Renascimento.
• É reconhecido como fundador do pensamento e da Ciência
política moderna, pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o
governo como realmente são e não como deveriam ser. É um
autor fundamental da Política e um dos mentores do
Absolutismo.
Jean Bodin
• Nasceu em Angers, França 1530, e faleceu em Laon, também
na França em 1596, foi um jurista, membro do Parlamento de
Paris e professor de Direito em Toulouse. Também adepto da
teoria do direito divino dos reis, Jean Bodin tornou-se
conhecido como o ProcuradorGeral do Diabo devido a sua
incansável perseguição a feiticeiras e hereges.
• É considerado por muitos o pai da Ciência política devido a sua
teoria sobre soberania. Baseou-se nesta mesma teoria para
afirmar que a legitimação do poder do homem sobre a mulher
e da monarquia sobre a gerontocracia.
Montesquieu 
• (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de
1689 — Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político,
filósofo e escritor.
• Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes,
atualmente consagrada em muitas das modernas
constituições internacionais.
Art. 2 da CF/88 – Executivo, 
Legislativo e Judiciário.
Dificuldade de se criar uma 
teoria: 
• a) as ações humanas são imprevisíveis, em razão da natureza
do comportamento humano, tanto individualmente quanto
em grupos;
• b) as situações Políticas são demasiado complexas para que
alguma análise científica seja capaz de descobrir, e
principalmente de medir, todas as variáveis envolvidas no
processo e;
• c) como já foi dito, para alguns doutrinadores seria impossível
desvincular o observador do peculiar filtro cultural e subjetivo
com que analisa o fenômeno político, refletindo-se isso na
produção do seu conhecimento.
Generalizações ou Acidentes 
• Duas tendências dividem inevitavelmente os cientistas 
políticos: 
• GENERALIZAÇÕES: Estabelecem teorias fixas.
• ACIDENTAIS: percebe as idiossincrasias da vida política.
Esta segunda visão, ressalte-se, vem 
conseguindo obter maior destaque em 
tempos de valorização de diversidade cultural 
ou mesmo de defesa de posições 
multiculturais. Isto porque parte do 
pressuposto que as tradições políticas e 
sociais vivenciadas em um dado território 
guardariam íntima relação com as 
especificidades histórico-culturais que 
marcam cada região
É importante 
para os cientistas 
políticos 
combinar em 
certa medida as 
generalizações 
com as 
particularidades.
2. A ciência política e sua 
metodologia
• Não existe metodologia específica, depende-se do que está 
estudando – técnicas variadas...
• a) análise documental como os historiadores;
• b) realização de entrevistas sobre as questões;
• c) técnicas quantitativas e qualitativas;
• d) uso da matemática – teoria dos jogos – ex. Filme: Mente 
Brilhante.
3. O discurso na construção da 
vontade coletiva
• Discurso político é o discurso pela luta do PODER!
O discurso político, bem como sua forma, é estudado de maneira 
mais aprofundada desde os tempos da democracia grega, quando a 
participação do cidadão na vida política da cidade possuía um caráter 
essencial no processo de formação da vontade coletiva. 
******
Ele se caracteriza pela construção discursiva que busca o 
convencimento de um determinado grupo em assuntos de interesse 
coletivo e vem sendo considerado um pré-requisito de grande 
importância para o exercício de uma vida política plena.
Características do discursopolítico
• Uso das palavras – retórica, persuasão (estratégias de 
comunicação e convencimento) etc.
• Apresenta ideias de forma argumentativa e persuasiva;
• Expressa uma fala coletiva de interesses da comunidade;
• Conteúdo que respeita o contexto social, econômico e 
jurídico;
• Exercício da cidadania;
Líderes 
carismáticos
O discurso para Hanna Arentd
• Hannah Arendt (nascida Johanna Arendt; Linden, Alemanha,
14 de outubro de 1906 – Nova Iorque, Estados Unidos, 4 de
dezembro de 1975) - filósofa política alemã de origem judaica,
uma das mais influentes do século XX.
• DEBATES POLÍTICOS – RIVALIDADE DE IDEIAS NOS DEBATES !!!!
Afirmava que o discurso político tem por finalidade persuadir o outro, 
de maneira a fazer com que a opinião de quem discursa se imponha, 
mesmo que o propósito buscado seja tão somente o de obter a 
aprovação e admiração da plateia. Assim, para que este objetivo seja 
atingido, é necessário que a argumentação envolva não somente 
raciocínio, mas também eloquência, de forma a seduzir, recorrendo 
também a afetos e sentimentos.
Discurso político e ação
• A ação política e o discurso político estão indissociavelmente
ligados, o que justifica pelo mesmo raciocínio o estudo político
através do discurso. Estando intrinsecamente ligado à
organização da vida social, o discurso é simultaneamente:
a) lugar de engajamento (político) do sujeito;
b) justificação para seu posicionamento;
c) influência para o outro.
Componentes do discurso 
político:
• A “convicção” e “persuasão” são os componentes principais 
do discurso. Assim, retornamos à velha tensão entre dois tipos 
de argumentação: o logos razão e o pathos paixão. 
Acrescentamos também o ethos ética resulta na persuasão.
O fenômeno político
• a) fatos políticos, como atos e decisões que emanam da 
autoridade; 
• b) fatos sociais, como organização e estruturação das relações 
sociais; 
• c) fatos jurídicos, como leis que regem as condutas e as 
relações dos indivíduos que vivem em sociedade;
• d) fatos morais, como práticas que manifestam sistemas de 
valores. 
FATOS ESTES QUE DEVEM DIALOGAREM E 
ESTAREM EM FRANCA HARMONIA.
Parlamento – lugar de 
discursos políticos 
• Parlamento (local, por excelência, de produção de discursos
políticos);
• Parlamentos geralmente desempenham três funções: legislar,
representar e controlar.
Assembleia dos representantes eleitos pelos cidadãos nos 
regimes democráticos, que exerce normalmente o poder 
legislativo. 
Em muitos países, o parlamento é denominado Congresso 
(por exemplo, no Brasil), "Assembleia Nacional" 
A relação entre discurso 
político e democracia 
• Estado Democrático de Direito;
• Mais pessoas externando suas posições políticas;
• Sociedades mais democráticas;
• Locais para se “fazer” política – locais tradicionais; 
parlamento. A rua – palco de grandes discursos.
4. O Estado: a busca de uma 
definição
• Estado em termos mais estritos indica ele uma forma de
organização do poder político que vai se construindo na
Europa, aproximadamente, a partir do século XIII.
• A palavra “estado”, derivada do latim status, de modo
abrangente significa a condição ou o específico modo de ser
de alguma coisa.
ESTADO É: determinado território próprio e independente onde habita 
um determinado povo, governado por representantes políticos sob a 
égide de um sistema de instituições políticas, jurídicas, administrativas, 
econômicas, policiais etc. 
Definição de Georg Jellinek: 
• Para ele o Estado é "a corporação de um povo assentada num
determinado território e dotada de um poder originário de
mando".
• Nação, tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos
aspectos históricos e costumes de um povo.
• Governo seria apenas uma das instituições que compõem o
Estado, com a função de administrá-lo.
No decorrer do tempo, a definição de “Estado” foi muitas vezes 
confundida com outros conceitos como, por exemplo, aqueles 
atribuídos a “nação” (quando se objetivava acentuar seu aspecto 
comunitário) e a “governo” (quando a ênfase recaía sobre seu 
caráter institucional).

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