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PIM 1- O USO DE MEIO DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
ALINE DE OLIVEIRA
LAÍS DE FÁTIMA QUEIROZ LEÃO 
MARIANE FERREIRA DA SILVA 
NAIRA FERNANDA DOS SANTOS AMORIM 
NATHALIA BATISTA ARAUJO
 YASMIN IDALGO
 
 
 
O USO DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
 
BAURU 
2019 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
ALINE DE OLIVEIRA
LAÍS DE FÁTIMA QUEIROZ LEÃO 
MARIANE FERREIRA DA SILVA 
NAIRA FERNANDA DOS SANTOS AMORIM 
NATHALIA BATISTA ARAUJO
 YASMIN IDALGO
 
 
 
O USO DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
Trabalho de conclusão de curso para
obtenção do título de graduação de
tecnologia em radiologia apresentado a
Universidade Paulista – UNIP
 
BAURU 
2019 
ALINE DE OLIVEIRA
LAÍS DE FÁTIMA QUEIROZ LEÃO 
MARIANE FERREIRA DA SILVA 
NAIRA FERNANDA DOS SANTOS AMORIM 
NATHALIA BATISTA ARAUJO
 YASMIN IDALGO
O USO DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Trabalho apresentado junto ao curso de
Tecnologia em Radiologia do Instituto de
ciências da saúde, da Universidade Paulista
– UNIP, campus bauru, como parte da nota
das disciplinas cursadas no semestre
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Drª. Cássia Vanessa Nova
________________________________________
Prof. Drª. Susy Morais Campos
_________________________________________
Prof. Dr. Fernando Toledo de Oliveira
RESUMO
Os meios de contrastes radiológicos são classificados quanto à capacidade
de absorver radiação, composição, solubilidade, natureza química, capacidade de
dissociação e via de administração. O uso de agentes contrastantes é empregado
para a visualização de órgãos que apresentam densidades semelhantes em toda a
sua estrutura anatômica e adjacente, pela substância contrastante ser mais densa
que a estrutura do órgão a ser radiografado permite sua visualização.
O assunto abordado no presente trabalho relatará sobre a tomografia
computadorizada que tem como meio de contraste o iodo ,explicando quais as
reações adversas que pode acontecer em cada mecanismo etiológico, mostrando
detalhadamente os graus de severidade que pode ocorrer depois da realização do
exame. Em especial, foi realizado uma pesquisa sobre como é trabalhar na área que
exerce o exame de tomografia Computadorizada, relatando sobre os principais
exames solicitado em uma TC, os meios de contraste utilizado e sua dosagem para
cada tipo de paciente, e algumas recomendações que é feita para os pacientes
antes do exame.
Palavras chaves: radioagnóstico por imagem, meios de contraste, tomografia
computadorizada, dosagem.
ABSTRACT
Radiological contrast media are classified by their ability to absorb radiation,
composition, solubility, chemical nature, dissociation capacity and route of
administration. The use of contrast agents is used for the visualization of organs with
similar densities throughout their anatomical and adjacent structures, because the
contrasting substance is denser than the structure of the organ to be radiographed
allows its visualization.
The subject addressed in the present paper will report on the contrast-enhanced
computed tomography of iodine, explaining which adverse reactions may occur in
each etiological mechanism, showing in detail the degrees of severity that may occur
after the examination. In particular, research was conducted on what it is like to work
in the area that performs the CT scan, reporting on the main exams requested on a
CT scan, the contrast media used and their dosage for each type of patient, and
some recommendations that are made. To patients before the exam.
Keywords: radiographic imaging, contrast media, computed tomography, dosage.
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO….………………………………………………………………………
2. CONTRASTE IODADO…………………………………………………………
 2.1. REAÇÕES ADVERSAS………………………………………………………
 2.2. MECANISMO ETIOLÓGICO………………………………………………….
 2.3. GRAUS DE SEVERIDADE………………………………………………………..
 2.4. TEMPO DECORRIDO APÓS A ADMINISTRAÇÃO DO MEIO DE 
CONTRASTE………………………………………………………………………………..
3. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA…………………………………………………
4. VISITA TÉCNICA………………………………………………………………………….
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ………………………………………………..
 
1. INTRODUÇÃO
Meios de contraste são substâncias usadas em radiologia com o objetivo de
facilitar a visualização distinção de determinadas partes anatômicas que possuem
densidades semelhantes. Essas são substâncias químicas capazes de realçar
tecidos que normalmente, não apareceriam com nitidez em uma imagem radiológica.
Contudo, é inegável a importância dos exames contrastados para um radioagnóstico
de qualidade usando métodos por imagem. ¹
Os contrastes utilizados nos exames são basicamente fabricados com três
substâncias diferentes: iodo, bário e gadolínio, aplicadas por tipos de vias específica
para cada meio. São exemplos desse procedimentos radiológicos a radiografia,
exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada
Os contrastes a base de bário são utilizados por via oral em exames que se
deseja demonstrar melhor o tubo digestivo; o contraste a base do iodo pode ser
utilizado por via oral ou endovenosa. Quando utilizado por via oral serve para
demonstrar melhor o tubo digestivo, e a endovenosa que servem para demonstrar
melhor os órgãos internos do corpo, bem como as veias, artérias e alguns tipos de
lesões; os contrastes a base de gadolínio são utilizados somente por via
endovenosa em exames de ressonância magnética
Em geral, o contraste altera a capacidade de absorção da radiação ionizante
dos tecidos durante o procedimento diagnóstico, além de poder ocorrer algumas 
reações adversas ao meio de contraste não são muito frequentes, mas podem
acontecer em diferentes graus de severidade.
Este trabalho visa abordar o assunto sobre o uso de iodo como o meio de
contraste no exame de tomografia computadorizada, que também denominada de
tomografia axial computadorizada (TAC) e tomografia computadorizada (TC) espiral
ou helicoidal que mostra um corte ou secção transversal do corpo fornecendo
imagens mais detalhadas das estruturas do corpo, incluindo órgãos internos e ossos
do que em uma radiografia simples.
2. CONTRASTE IODADO
Meios de contraste são utilizados em exames por imagem, para facilitar a
distinção de estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico. A técnica
de obtenção de imagens pode ser realizadas por diferentes substâncias, uma dela é
o contraste iodado.
O meio de contraste iodado (MCI) é utilizado com a finalidade de dar melhor
definição aos órgãos e tecidos nas imagens radiográficas, normalmente
administrado via oral antecedendo ao procedimento e/ou por via endovenosa no
exame. 
O contraste iodado pode ser classificado em iônico ou não iônico. O contraste
iônico iodado, é o que se dissocia em duas partículas, um com carga positiva e outra
com carga negativa, já os não iônicos não liberam partículas com cargas elétricas. O
valor de partículas em relação ao volume de solução é o que determina a
osmolaridade do contraste, ou seja, contraste iônico tem maior osmolaridade do que
o não iônico. Há outras propriedades que correspondem à sua viscosidade e
densidade. O quanto maior a densidade e a viscosidade, maior será o fluxo do
contraste em sua resistência, o que proporciona menor velocidade de injeção e
dificulta sua dissolução na corrente sanguínea. Todas essas propriedades estão
ligadas à eficácia e a segurança dos meios de contraste iodado. [1]
2.1 Reações adversas
 O agente de contraste, tem por sua principal finalidade,o melhoramento da
definição das imagens radiográficas, mas ele não é inofensivo e pode causar alguns
danos e estes danos são chamados de reações adversas. Em relação aos meios de
contraste (MC) após seu procedimento, as reações podem ocorrer com uma única
ou múltiplas administrações. 
As reações adversas são classificadas quanto ao seu mecanismo etiológico,
grau de severidade e tempo decorrido após a sua administração de contraste. [1,2]
2.2 Mecanismo etiológico
Em relação ao mecanismo etiológico, as reações adversas são divididas
em anafilactoides ou reações quimiotóxicas. As reações anafilactoides são similares
às reações alérgicas ou de hipersensibilidades causadas pelos fármacos, porém não
 tem relação com a concentração de iodo, ou do fluxo, ou volume ministrado, ou até
mesmo da propriedade química. Em seu efeito acontece um estímulo direto nas
células, à degranulação de basófilos e mastócitos, sem sensibilização e medição
IgE, não produz memória imunológica, sendo assim uma nova exposição não
necessariamente causará nova reação. Seus sintomas incluem náusea, vômito,
coriza nasal, urticária, prurido, tosse, angioedema, broncoespasmos, edema
laríngeo e hipotensão com taquicardia, podendo evoluir para choque e insuficiência
respiratória severa, grande parte das reações adversas são as
reações anafilactoides. [1,3] 
 E em relação às reações quimiotóxicas, podendo ser consideradas também
como não anafilactoides, causadas pela propriedade físico-química do meio de
contraste na homeostase, seu efeito tóxico tem relação direta em determinados
órgãos ou sistemas, é uma dose dependente. Seu mecanismo de ação tem relação
com quantidade de cátions liberada pelo contraste, expansão aguda do volume
plasmático, vasodilatação generalizada por efeito na musculatura lisa e lesão do
endotélio vascular. Seus sintomas clínicos incluem sensação de calor, gosto
metálico na boca, sudorese, palidez cutânea, náusea, vômito e hipotensão com
bradicardia, tontura, convulsões, reações cardiovasculares como arritmias e
depressão miocárdica, hipovolemia, insuficiência renal, dor e desconforto no local da
injeção que podem evoluir para flebite. Reações complexas devida combinação
de anafilactoides e quimiotóxicas também podem acontecer. Sintomas parecidos
em quimiotóxicas com anafilactoides, podem dificultar a identificação da etiologia
destes sintomas. [1,4,6] 
2.3 Graus de severidade
As reações adversas ao contraste iodado podem ser classificadas em leves,
moderadas, graves à fatais. [2,4] 
As reações adversas leves são mais comuns, autolimitadas, pouca duração,
seus sintomas são pruridos, urticária leve, náuseas, vômitos, tontura, exantema. Os
sintomas cedem espontaneamente, não precisando de intervenção medicamentosa,
apenas observação, por precaução de evolução da reação. [1,7]
As de intensidade moderada ou intermediária, necessitam de intervenção
medicamentosa e observação cuidadosa. Manifestam-se vômitos persistentes, 
Urticária difusa, cefaleia, edema facial e de laringe, broncoespasmos,
taquicardia, hipo ou hipertensão transitória. Geralmente a resposta aos
medicamentos é satisfatória e o paciente pode ser liberado quando recuperado e
estabilizado. [1,8] 
As graves ou severas podem ser evolução do quadro leve ou moderado, são
raras, necessitam de hospitalização de urgência e ameaçam a vida, seus sintomas
incluem arritmias, hipotensão, broncoespasmos severo, convulsão, edema
pulmonar, síncope, fibrilação atrial ou ventricular e parada cardiorrespiratória. Seu
atendimento imediato é de extrema importância. As fatais podem levar o paciente a
óbito por colapso cardiorrespiratório, edema pulmonar, coma, broncoespasmos e
obstrução das vias aéreas ocasionado pelo edema de glote. [1,5,9] 
2.4 Tempo decorrido após a administração do meio de contraste
As reações adversas de acordo com o tempo decorrido após a administração
do meio de contraste iodado, podem ser classificadas como imediatas (agudas) ou
tardia. As imediatas agudas são aquelas que ocorrem em até 60 minutos após a
administração do meio de contraste iodado. Normalmente o paciente ainda se
encontra em observação no serviço de radiologia. As reações tardias são os sinais e
sintomas que ocorrem entre 1 hora há 7 dias após a administração do meio de
contraste iodado, quando o paciente já não se encontra mais no serviço de
radiologia. Não há casos descritos de óbito por meio de contraste como efeito de
reação tardia. [4,7] 
Os profissionais da equipe multidisciplinar devem estar aptos para garantir a
segurança do paciente, tanto antes, durante e após a realização do exame. [1] 
Todos os pacientes devem ser considerados pacientes de risco, mesmo já
tendo feito uso do meio de contraste, devendo estar descritos nos protocolos,
também procedimento de emergência em caso de reação. Os contrastes são
nefrotóxicos, então é aconselhável o menor volume possível, precavendo e
diminuindo possíveis reações adversas anafiláticas. É de suma importância que o
paciente fique no setor, pois caso aja qualquer tipo de reação haverá um médico. [10] 
Figura 1 – meio de contraste iodado endovenoso
Fonte: https://endoscopiaterapeutica.com.br/ 
3. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Os exames de imagens contêm uma importância enorme para o ramo, pois
são capazes de diagnosticar doenças e condições de saúde de uma forma que
nenhuma outra modalidade de exame é capaz de fazer.[13]
Um dos exames mais comuns é a tomografia computadorizada, também
denominada de tomografia axial computadorizada (TAC) e tomografia
computadorizada (TC) espiral ou helicoidal que é um exame que mostra um corte
ou secção transversal do corpo fornecendo imagens mais detalhadas das estruturas
do corpo, incluindo órgãos internos e ossos do que em uma radiografia simples.
Uma vez que a imagem é gerada no computador, pode ser ampliada para ser
analisada com mais detalhes, facilitando sua interpretação. 
A tomografia é um exame não invasivo, que mostra a forma, tamanho e
localização do tumor, além dos vasos sanguíneos que o alimentam.[11]
É sabido que a tomografia computadorizada pode salvar vidas, já que se trata
de um exame de imagem preciso e eficiente, mas certos tecidos, vasos sanguíneos
e órgãos do corpo não apresentam a opacidade que se espera. Quando isso
acontece, o contraste para tomografia não se faz apenas recomendável, mas sim
obrigatório, já que se ele não for administrado, não será possível tirar conclusões
acertadas a respeito do exame. Nem sempre é possível saber se o paciente
precisará ou não da administração de contraste, já que isso pode variar de pessoa 
para pessoa, de acordo com suas condições de saúde. Por isso, pode ser que o
paciente passe por mais de um exame.[13]
Muitas vezes a tomografia computadorizada é utilizada para guiar o
posicionamento da agulha durante uma biópsia. Onde anestesistas de plantão
acompanham todos os procedimentos. Esse procedimento é chamado de biópsia
guiada por tomografia. Também pode ser usada para guiar a agulha para o interior
do tumor em alguns tipos de tratamento do câncer, como a ablação por
radiofrequência.
Quando comparadas as tomografias iniciais, de um paciente, com as
realizadas durante ou após o tratamento, o médico acompanha a resposta do tumor
às terapias ou determina se o tumor recidivou e após o término do tratamento. O
prazo de entrega de resultado para este exame é de 04 (quatro) dias úteis. [11,14]
Deitado na maca do equipamento, o paciente recebe orientaçõesde como se
posicionar durante o exame.
Uma máquina ao redor do paciente realiza as radiografias em poucos
minutos, enquanto a maca avança lentamente pelo local em que as imagens são
captadas. 
O preparo varia muito de acordo com o tipo de tomografia que será realizada.
É comum ser solicitado jejum ao paciente, especialmente se ele tiver que tomar
contraste. 
O exame é contraindicado em mulheres grávidas e em pacientes que tenham
alergia ao iodo. O uso de qualquer medicamento deve ser informado no
agendamento da tomografia.[12]
 O médico pode solicitar uma tomografia computadorizada convencional, mas
se as imagens obtidas não tiverem sido suficientes para a emissão de um laudo
conclusivo, seja ele comum ou um laudo a distância, então o exame pode ser
repetido com a aplicação de contraste. Em clínicas em que já possuem
equipamentos de telerradiografia, esse diagnóstico se torna ainda mais rápido e
preciso.
Na maioria das vezes, a realização tradicional do exame já possibilita ao
radiologista diagnosticar o que ele precisa, porém, existem casos em que os vasos
sanguíneos, órgãos e demais tecidos não ficam tão claros quanto se esperava.
Nesses casos, é necessário utilizar o contraste para tomografia, que é eficiente para
aumentar a perfeita visualização dos exames e garantir laudos radiológicos mais
precisos e assertivos.
O contraste está disponível em várias composições, que sempre precisam de
um elemento radiopaco, ou seja, que se mantém opaco quando recebe as ondas de
raio-X. Nos contrastes iodados, o elemento radiopaco é o próprio iodo.[13]
Existem diversas variáveis para a aplicação desse composto, mas quando se
trata do contraste para tomografia, o mais comum é que seja utilizado o contraste
iodado, administrado via endovenosa. Os contrastes iônicos são mais concentrados,
o que aumenta a possibilidade de reação no corpo humano.[13,15]
O uso do contraste iodado na tomografia apresenta algumas observações
sobre as doses, como no abdome e pelve, a concentração de Iodo comercialmente
mais utilizado é de 300 mg/ml, maiores concentrações determinam maior
densidade / contrastação por ml do produto (350 mg/m, 370 mg/ml), podendo ser
utilizado em estudos angiográficos e mesmos em áreas de menor volume
administrado ao paciente.
No uso oral do contraste: com a chegada de equipamentos de muitas fileiras
de detectores, diminui-se a necessidade do uso de contraste oral positivo. Pode-se
distender o intestino com água para melhor avaliação. O contraste positivo pode ser
utilizável em caos de pesquisa de fístula com o trato digestivo ou em pacientes mais
magros ou crianças. 
Em pacientes com trauma, a avaliação dos segmentos pode ser feita através
de uma série sem contraste e venosa. Na avaliação do segmento abdominal pode-
se incluir as fases arterial e tardia, dependendo da suspeita clínica, principalmente
em casos de acometimento urinário.
Há protocolos quanto a redução da dose de radiação, existem múltiplas
opções para se reduzir a dose de radiação provincial da tomografia. Cada fabricante
técnico diferente ou até semelhante, mas com nomenclaturas distintas. Podemos
destacar as novas técnicas de reconstrução iterativa e sistema de automático de
modulação de dose. Não se aplica a finalidade desta proposta a descrição das
diferentes ferramentas, devendo-se procurar as melhores opções disponíveis para o
seu equipamento.[19]
O risco será menor quando o volume de contraste for menor, o profissional
determina o volume a ser injetado de acordo com o tipo de estudo que se pretende e
as condições do paciente. Exames com foco no fígado, pâncreas
e angiotomografias exigem injeção de grandes volumes de contraste, de maneira
contínua e uniforme, com alto fluxo (3 a 5 ml/seg.). A necessidade de grandes doses
justifica o uso de agente não iônico. O conhecimento do peso exato do paciente é
uma medida que contribui para determinar a quantidade adequada de contraste. [18]
Realmente, existem alguns efeitos colaterais que podem ser sentidos depois
de sua administração. Asma ou alergias, comunicação prejudicada, ansiedade e
debilidade geral. Essas são algumas das reações que podem ocorrer em quem faz
diagnósticos por imagem. Logo, não existe um exame específico para se constatar a
alergia ao iodo, mas pessoas que são mais propensas a alergias em geral têm
maiores chances de apresentá-la.[13,16]
“Todo exame médico é muito bem recomendado. Antes de encaminhar um
paciente para uma tomografia o médico sempre presa a relação risco beneficio”. Os
diagnósticos com uso de contraste podem ajudar a descobrir se o paciente tem
alguma doença grave, como um câncer.[15]
É obrigação do radiologista perguntar para o paciente se ele já teve algum
tipo de alergia, o que por sua vez pode caracterizar uma chance maior de reação
alérgica ao contraste. Caso ele não julgue saudável, então outra opção será
buscada para o exame.[13]
A aplicação de contraste a base de iodo em crianças pede-se para que as
crianças cheguem ao setor com antecedência, para avaliar o motivo do exame e se
haverá a necessidade da administração de contraste. Durante a injeção do contraste
é comum uma sensação de calor pelo corpo. O tempo do exame dentro da sala da
tomografia é muito rápido, geralmente alguns minutos. Na maioria das vezes, será
solicitada a permanência de apenas um acompanhante na sala de exames.
Mulheres que possam estar grávidas não devem permanecer na sala durante a
realização do exame. É permitida a entrada de apenas um acompanhante na sala
(devido à radiação) e será fornecido um equipamento de proteção (colete de
chumbo).[17]
Orientações protocolares, pertinentes à tomografia contrastada, é importante
serem informadas ao paciente/cliente sobre as possíveis reações adversas. Na
aparição de riscos com a realização do exame, devendo haver um consentimento do
paciente e/ou responsável para submeter-se a esta modalidade diagnóstica. [18]
4. VISITA TÉCNICA
No dia 28 de outubro de 2019 realizou-se uma pesquisa de campo no
Hospital Estadual de Bauru (Figura 1) sobre o uso de meios de contraste utilizados
em exames de TC (Tomografia Computadorizada). O profissional que foi escolhido
Para ser entrevistado é o técnico em radiologia Edvaldo Fernandes Leão, que
Trabalha na área há mais de 15 anos.
Figura 2 – Hospital Estadual de Bauru
Fonte:
próprio autor
As principais perguntas feitas ao profissional que atualmente realiza exames
de radiografia convencional e tomografia computadorizada foram as seguintes:
Como é trabalhar com TC?
É muito interessante e desafiador, pois o exame detalha muito bem o corpo
humano e estimula o operador a buscar sempre mais conhecimentos sobre a área.
Quais são os meios de contraste mais utilizados em TC no Hospital Estadual
de Bauru?
O único meio de contraste utilizado em TC é iodado não iônico (Figura 3), que
quando em solução, não dissocia-se em partículas de carga positiva e negativas.
Figura 3 – Meio de contraste iodado não iônico Iopromida
Fonte: www.buladeremedio.com.br
Quais são os principais exames solicitados em TC?
Os principais exames solicitados diariamente são os de crânio, tórax e
abdômen total. No exame de tórax, representado na figura 4, normalmente é
avaliado a região do pulmão, do mediastino (espaço existente entre os dois
pulmões) e toda caixa torácica quando necessário. É indicado nos casos de trauma,
hemorragia, infecção, doenças vasculares, tumores, etc.
Figura 4 – Tomografia Computadorizada de tórax 
Fonte: www.researchgate.net
No exame de crânio é possível observar, conforme a figura5, estruturas
anatômicas como o cérebro, pescoço, seios da face, órbitas, orelhas e mastoide. É
indicado nos casos de exame de rotina, trauma, hemorragia, tumores, infarto,
infecção, hidrocefalia e estudo vascular.
Figura 5-Tomografia Computadorizada de crânio
Fonte:www.clinicamedicom.com.brJ
Já nos exames de abdômen, são avaliadas, principalmente, a região
intraperitonial e extraperitoneal. E a TC do abdômen é solicitada em casos de
trauma, hemorragia, infecção, doenças vasculares, tumores, abdômen agudo
(apendicite, colecistite, perfuração de vias ocas, etc.), visualização dos rins e vias
urinárias, fígado (lesões focais e cirrose) e do trato gastrointestinal. Na figura 6 é
possível observar um exame total de abdômen.
 Figura 6 – Tomografia Computadorizada de abdômen
 Fonte: www.dicasradiologia.blogspot.com
O senhor já presenciou alguma reação adversa causada no paciente após a
administração do meio de contraste?
Sim. Geralmente enjoo, vômitos e sensação de calor no corpo.
Como é feita a administração do meio de contraste no paciente? Qual
profissional é autorizado e habilitado a realizar tal procedimento?
O contraste iodado é injetado no paciente através de uma bomba
injetora de contraste, como representado na figura 7. O técnico em enfermagem
punciona o acesso venoso no paciente e o técnico em radiologia só realiza o cálculo
da quantidade de meio de contraste que vai ser administrado.
Figura 7 – Bomba injetora de contraste
Fonte: www.biodatabrasil.com.br
Quem determina qual meio de contraste vai ser utilizado em cada tipo de
exame? 
Somente o médico radiologista.
Quem calcula a dosagem de meio de contraste a ser administrada nos
pacientes? 
O técnico em radiologia que calcula a quantidade de meio de contraste
que vai ser administrado no paciente. Normalmente a conta feita é 1,2 vezes o peso.
Os técnicos/tecnólogos costumam alertar os pacientes das principais reações
adversas que o meio de contraste pode ocasionar no organismo antes de
realizar os exames de radiodiagnóstico?
Sim, o paciente recebe um questionário para responder antes de realizar
o exame e neste questionário contém uma explicação sobre o contraste que vai ser
usado e suas reações adversas.
Quais são as principais vias de administração de meio de contraste iodado
utilizadas em cada tipo de exame que são solicitados em TC?
Na maioria dos exames solicitados, a principal via de administração
utilizada é intravenosa e em alguns casos, para fazer exames de abdômen total, por
exemplo, a via oral é adotada, pois neste caso é necessário preencher o estômago e
intestino paciente com o meio de contraste para melhor visualizar estas regiões.
Quais são as principais recomendações feitas ao paciente antes de realizar um
exame de TC?
O paciente é informado no momento do agendamento como ele deverá
se preparar para a realização do exame. Por existir diversas particularidades
individuais e tipos de diagnósticos a serem solicitados, de maneira genérica, é
informado ao paciente que no dia do procedimento ele faça um jejum completo de
aproximadamente 4 horas. Em casos de pacientes que façam o uso de metformina,
solicita-se que o mesmo interrompa o uso da medicação 24 horas antes da
realização do exame e 48 horas após, para não haver reações químicas com o meio
de contraste iodado e consequentemente ocasionar nefro patologias.
5. CONCLUSÃO
Pela observação dos aspectos analisados, considera-se que os meios
de contraste que são utilizados para facilitar a distinção entre algumas estruturas em
seu estado normal ou patológico, com uma finalidade de melhorar a definição dos
tecidos e órgãos nas imagens radiográficas. Apesar de ajudar nessa definição, pode
ocorrer algumas reações adversas, pois,ele não é inofensivo podendo causar alguns
danos que se classifica ao mecanismo etiológico, grau de severidade e tempo
decorrido após a sua administração. A técnica de obtenção de imagens pode ser
realizadas por diferentes substâncias, uma delas é o contraste iodado que é utilizado
na tomografia computadorizada, em suma, que foi analisado no presente trabalho. É
um exame que mostra um corte ou secção transversal do corpo fornecendo imagens
mais detalhadas das estruturas do corpo, incluindo órgãos internos e ossos do que
em uma radiografia simples. Sua administração ocorre pela via endovenosa,
ocorrendo algumas observações a cada tipo de paciente, pois, pode ocorrer de
acontecer possíveis complicações ou efeitos colaterais, por conta disso, o
profissional de radiologia tem que executar algumas perguntas para o paciente, e
depois disso se ele não o considerar saudável então outra opção será buscada para
o exame.
Assim sendo, a um protocolo a ser executado para a realização do exame,
informações que devem ser informadas ao paciente sobre as possíveis reações
adversas e a aparição de riscos com a realização do exame. Deve haver um
consentimento do paciente ou responsável para submeter-se a esta modalidade
diagnóstica.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Juchem, Beatriz Cavalcante tomografia computadorizada: prevenção de
reações adversas. Revista brasileira de enfermagem. Brasília, (jan/Fevereiro 2004)
2. Oliveira, L.A. Ed. Assistência à vida em radiologia: guia teórico e prático. 
2009. 
3. Justo da Costa e Silva, Eduardo. Aspectos técnicos de tomografias 
computadorizadas com contraste na avaliação de neoplasias abdominais da 
infância. 2006. 
4. Silva E.A. Meios de contraste iodado. No: Oliveira Lan, coordenador. 
Assistência à vida em radiologia: guia teórico e prático. São Paulo: Colégio brasileiro
de radiologia; 2000. 188p.p.11-119. 
5. Juchem, Beatriz Cavalcante. Riscos de reação adversa ao contraste iodado: 
validação de conteúdo diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem. 
2014. 
6. Santos, Alexandra Pintassilgo et al. produtos de contraste iodados. Acta 
médica portuguesa, eu.261-274, 2009. 
7. Dias, Washington Luiz Vieira; Barros, Thomás Pitangueira; Dos Santos Grillo, 
Francisco Paulo. Pré-medicação como prática em pacientes alérgicos ao contraste 
iodado: O olhar da enfermagem. Revista enfermagem contemporânea, v.2 n.2, 
2013. 
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