Buscar

Formação e Classificação do Solo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
• compreender os processos de formação dos solos;
• identificar os diferentes perfis que compõem o solo;
• classificar os tipos de solo de acordo com suas características físicas.
2ºAula
O solo
Nesta segunda aula iremos abordar sobre o solo. A produção agrícola e o alimento 
para os animais de criação dependem do solo - o “insumo” básico e, no entanto, o menos 
conhecido. Na plantação ou no pasto em geral, só prestamos atenção ao que se encontra 
acima da terra (pasto ralo, doenças, pragas etc.). Porém, tudo isso está muito relacionado 
com o solo. As pesquisas e as experiências práticas mostram que no solo bem tratado e 
sadio as plantas têm poucos problemas: resistem à seca, aproveitam bem o adubo e resistem 
melhor às pragas e doenças. 
Para tratar bem o solo é preciso conhecê-lo: 
• como surgiu? 
• quais são seus componentes? 
• qual a importância em ter mais argila, areia etc? 
Se entendermos bem o Solo, seremos capazes de resolver questões como calagem, 
adubação, preparo do Solo etc. Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a 
superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. O solo é o resultado de algumas 
mudanças que ocorrem nas rochas. 
Precisamos conhecer os solos, suas propriedades físicas, químicas e suas funções, assim 
teremos condições de manejá-lo de forma sustentável. O solo é fundamental para nossa 
sobrevivência, pois os alimentos que nos sustentam são provenientes do solo, de organismos 
que crescem e se reproduzem utilizando o solo como substrato.
Boa aula!
14Solos e Ecologia
1 - Formação do solo
2 - Fatores na formação do solo
3 - Perfil do solo
4 - Classificação do solo
5 - Cor do solo
6 - Fases do solo
Seções de estudo
1 − Formação do solo
No começo, não havia terra, era tudo um imenso bloco 
de pedra. Por milhões de anos ele recebeu muita chuva, vento, 
calor e frio. O calor e o frio rachavam a pedra; a água e o vento 
“lixavam” os pedaços quebrados. Eles foram sendo partidos 
e decompostos cada vez mais e se transformando em areia 
grossa, areia fina e nas argilas. Areias e argilas permaneceram 
em cima da rocha ainda não decomposta ou foram levadas 
pelo vento e pela água para outros locais. 
Mas isso ainda não era o solo; esse começou a ser formado 
quando apareceram os primeiros seres vivos, no início, muito 
pequenos, quase invisíveis; depois um pouco maiores, até 
chegarem ao tamanho de árvores e animais. Eles nascem, 
vivem e morrem, aumentando no chão a quantidade de matéria 
orgânica, onde se desenvolvem os organismos que a decompõe. 
Um solo verdadeiro não pode se formar sem que haja 
a presença e decomposição da matéria orgânica. A simples 
alteração física e química da rocha não deve confundir-
se com a formação do solo, o que deixa claro, serem 
todos os processos de sua formação, de natureza direta ou 
indiretamente biológica (VIEIRA, 1988, p. 8). 
No passado, as principais civilizações estavam instaladas 
em regiões de solos de alta fertilidade. Essas civilizações 
permaneceram no apogeu, apenas enquanto cuidaram 
devidamente dos seus solos. Segundo Buckman e Brady (1974), 
a queda das grandes nações, que utilizavam os vales dos rios 
Tigre, Nilo e Eufrates coincidiu com a deterioração dos solos, 
com o colapso da administração da água e com as práticas de 
conservação. 
Os exemplos de exploração inadequada de solos são 
inúmeros; os sulcos, as voçorocas, os assoreamentos dos rios, 
as áreas desertificadas, as derrubadas das matas ciliares e a 
redução da produtividade agrícola são provas irrefutáveis do 
mau uso dos solos. 
O homem é o maior culpado do mau uso do solo. Vamos 
mudar esse cenário!!!
Finalizando, vimos que os solos são provenientes 
de rochas que passaram por processo de intemperização, 
ou seja, sofrem ações físicas que causam a degradação e 
o enfraquecimento das rochas. Para que estas rochas se 
transformem em solo são necessários alguns fatores que 
veremos na próxima seção. Vamos lá!!
2 − Fatores na formação do solo
A formação do solo resulta de cinco fatores que atuam 
em conjunto, sendo eles: Material de origem (M), Tempo (T), 
Clima (C), Relevo (R) e Organismos Vivos (O).
Logo: SOLO = f (M, T, C, R, O).
Da combinação dos quatro últimos fatores, atuando 
em diferentes intensidades sobre o Material de Origem (M), 
resultam os diferentes tipos de solo: 
a) Tempo: avaliado em termos do desaparecimento das 
características litológicas (rocha) e ocorrência de características 
edafológicas (solo). O tempo é a estimativa da idade do solo, 
usando o grau de desenvolvimento do solo (diferenciação dos 
horizontes, composição química e mineralógica) para avaliar 
um solo como sendo: solo jovem – solo pouco intemperizado; 
solo velho – solo muito intemperizado.
b) Clima: atua pelos seus componentes principais 
(umidade, temperatura e vento). Vamos observar nos mapas 
das figuras 1 e 2 os climas predominantes no nosso País. 
Figura 1 - Tipos de clima predominantes no Brasil
Disponível em: <http://www.sogeografi a.com.br/Conteudos/Geografi aFisica/
Relevo/?pg=5 >.
Figura 2 - Divisão e características dos tipos 
climáticos predominantes no Brasil
Disponível em: <http://mapas.ibge.gov.br/clima/viewer.htm> - IBGE (2001).
15
3 - Perfi l do solo
Clima Equatorial: 
- atua na Floresta Amazônica;
- temperatura média: 24-26ºC;
- índices pluviométricos: 2500 mm/ano (regime mais alto 
de chuvas do Brasil);
- vegetação: Floresta Equatorial.
Clima Tropical:
- atua nas regiões do Planalto Central, Nordeste e Sudeste;
- temperatura média: superior a 20 ºC;
- índices pluviométricos: 1000 a 1500 mm/ano;
- vegetação: Cerrado.
Tropical de Altitude:
- atua no Planalto Atlântico do Sudeste, Sul do MS e 
Norte do PR;
- temperatura média: 18 – 22ºC;
- índices pluviométricos: 1000 a 1500 mm/ano;
- vegetação: Floresta de araucárias (Serra do Mar e Serra 
da Mantiqueira) e mata tropical.
Tropical Atlântico:
- atua em toda faixa litorânea brasileira desde o Rio Grande 
do Norte até o Rio Grande do Sul;
- temperatura média: 18 – 26ºC;
- índice pluviométrico: 1200 mm/ano;
- vegetação: Mata Atlântica.
Clima Semiárido:
- atua no sertão Nordestino, Vale do Rio São Francisco 
até Minas Gerais;
- temperatura média: 27ºC;
- índice pluviométrico: 800 mm/ano;
- vegetação: Caatinga.
Clima Subtropical:
- atua nas regiões abaixo do Trópico de Capricórnio 
abrangendo os estados Sulistas com extensão Norte do Paraná;
- temperatura média: inferior a 20 ºC;
- índice pluviométrico: 1500 a 1500 mm;
- vegetação: Floresta de Araucária, gramíneas e Pampas 
Gaúchos.
CONCEITO
c) Relevo: O relevo consiste na forma do terreno que 
compõem a paisagem. Sua ação reflete-se diretamente sobre 
o clima do solo e sobre a dinâmica da água, tanto a superficial 
como a que transita no interior do solo (OLIVEIRA, 2008). 
O relevo acelera ou retarda o trabalho das forças climáticas. 
Exemplo: 
• terreno plano: água que o solo recebe = (igual) a 
precipitação; 
• terreno de encosta: água que o solo recebe = (igual) a 
precipitação – (menos) o deflúvio; 
• nas baixadas: água que o solo recebe = (igual) a 
precipitação + (mais) o deflúvio.
Entre as principais formas apresentadas pelo relevo 
terrestre, os quatro tipos principais são:
1) planaltos: é uma superfície irregular, com altitude 
acima de 300 metros e produto de erosão.
2) planícies: é uma área plana, formada pelo acúmulo 
recente de sedimentos.
3) depressões: é uma superfície entre 100 e 500 metros 
de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e 
formada por processo de erosão.
A figura 3 mostra a representação do relevo brasileiro.
Figura 3 - Representação do relevo brasileiro
Disponível em: <ttp://www.sogeografi a.com.br/Conteudos/Geografi aFisica/
Relevo/?pg=5>.d) Organismos Vivos: vegetais, animais e micro-
organismos. 
Representação da formação do solo:
 Clima
Organismos
ROCHA SOLO
Chama-se perfil do solo a secção vertical que, partindo da 
superfície aprofunda-se até onde chega a ação do intemperismo, 
mostrando, na maioria das vezes, uma série de camadas 
dispostas horizontalmente denominadas horizontes (VIEIRA, 
1988). O perfil no qual a Ciência do Solo se baseia é formado 
de vários horizontes desenvolvidos como consequência da 
movimentação de substâncias, cuja intensidade é variável com 
as condições onde se forma o próprio solo. Segundo Raij 
(1991), os horizontes são denominados pelas letras O, A, B, 
e C.
16Solos e Ecologia
Perfi l do solo - São porções do solo, aproximadamente paralelas à 
superfície, que sofreram a atuação dos processos de formação do 
solo, de modo que se distinguem em meras camadas.
Perfis:
HOR. O: formado por restos orgânicos, tais como 
folhas, galhos e restos vegetais em decomposição. A parte 
inferior do horizonte “O”, constituída por detritos mais 
antigos e semidecompostos, é conhecida como “terra vegetal”, 
que é muito utilizada para o preparo de misturas para cultivo 
de plantas ornamentais em vasos. É comum a ocorrência do 
horizonte “O” em florestas. Antigos horizontes O1 e O2.
HOR. H: Horizonte ou camada orgânica. Acúmulo 
de resíduos vegetais sobre condições de prolongada ou 
permanente estagnação de água
HOR. A: é a camada mineral mais próxima da superfície. 
Apresenta um acúmulo de matéria orgânica, em grande parte 
já humificada, e, por essa razão, apresenta cor escurecida. Para 
fins de estudos de fertilidade e amostragem do solo, é comum 
considerar essa camada como tendo 20 cm de profundidade, 
embora, em geral, ela possa ser um pouco mais rasa. É nele 
que se desenvolvem as raízes das plantas. 
HOR. E: horizonte mineral resultante da perda de argila, 
Fe, Al e matéria orgânica. Antigo A2.
HOR. B: situa-se abaixo do horizonte “A” e apresenta 
cores mais claras que esse, devido aos menores teores de 
matéria orgânica. Apresenta-se com máximo desenvolvimento 
de estrutura e, frequentemente, com acúmulo de materiais 
removidos do horizonte superior. 
HOR. F: Horizonte ou camada de material consolidado 
sob A, E ou B, rico em Fe ou Fe e Al, e pobre em matéria 
orgânica. A presença de agentes cimentantes forma 
endurecimento irreversível 
HOR. C: situa-se abaixo do horizonte “B”, podendo 
apresentar-se bem intemperizado, mas com pouca influência 
dos organismos e com características mais próximas do 
material que deu origem ao solo. 
Finalmente, abaixo do horizonte “C” pode-se encontrar 
material similar ao que deu origem ao solo, em alguns casos 
rochas consolidadas “R”. 
Vamos verificar na figura 4 os diferentes perfis estudados.
Figura 4 - Perfis do solo
Disponível em: <ttp://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40129.htm>.
A identificação dos horizontes do solo é absolutamente 
necessária para evitar problemas de classificação de solos. 
Agora que já conhecemos os tipos e as características dos 
horizontes do solo, aprenderemos a classificar o solo de 
acordo com suas características. Vamos à próxima seção!!!!
4 − Classifi cação do solo
Classificar o solo é incluí-lo em um determinado 
grupo composto por solos de características e propriedades 
geotécnicas similares.
De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de 
Solos (SIBCS), Embrapa (1999), estes podem ser classificados 
como:
• ALISSOLOS - Solos com alto teor de alumínio 
e horizonte B textural, anteriormente conhecidos como 
Rubrozem, Podzólico Bruno Acinzentado e Podzólico 
Vermelho-Amarelo.
• ARGISSOLOS - Solos com horizonte B textural e argila 
de atividade baixa, conhecidos anteriormente como Podzólico 
Vermelho-Amarelo, parte das Terras Roxas Estruturadas 
e similares, Terras Brunas, Podzólico Amarelo e Podzólico 
Vermelho-Escuro.
• CAMBISSOLOS - Solos com horizonte B incipiente, 
assim designados anteriormente.
• CHERNOSSOLOS - Solos escuros, ricos em bases e 
carbono. Anteriormente designados por Brunizem, Rendzina, 
Brunizem Avermelhado e Brunizem Hidromórfico.
• ESPODOSSOLOS - Solos conhecidos anteriormente 
como Podzóis.
• GLEISSOLOS - Solos com horizonte glei, conhecidos 
como Glei Húmico ou Pouco Húmico, Hidromórfico 
Cinzento e Glei Tiomórfico.
• LATOSSOLOS - Solos com horizonte B latossólico, 
anteriormente tinham a mesma designação.
• LUVISSOLOS - Solos ricos em bases, B textural, 
correspondendo aos Brunos não Cálcicos, Podzólicos 
Vermelho-Amarelos Eutróficos e similares.
• NEOSSOLOS - Solos Pouco Desenvolvidos, 
anteriormente designados por Litossolos, Aluviais, Litólicos, 
Areias Quartzosas e Regossolos. 
• NITOSSOLOS - Solos com horizonte nítico, 
correspondendo Terra Roxa Estruturada e Similar, Terra Bruna 
Estruturada e Similar, alguns Podzólicos Vermelho-Escuros.
• ORGANOSSOLOS - Solos orgânicos, conhecidos 
anteriormente por Solos Orgânicos, Semiorgânicos, Turfosos 
e Tiomórficos.
17
6 - Fases do solo
• PLANOSSOLOS - Solos com grande contraste 
textural, estrutura prismática, presença de sódio, anteriormente 
designados por Planossolos, Solonetz Solodizado e 
Hidromórfico Cinzento.
• PLINTOSSOLOS - Solos com plintita, conhecidos como 
Laterita Hidromórfica, Podzólicos Plínticos e Latossolos Plínticos.
• VERTISSOLOS - Solos com propriedades provenientes 
de argilas expansíveis. Anteriormente tinham a mesma designação.
A classificação dos tipos de solo está também relacionada 
à sua cor. Vamos à próxima seção entender como a cor é 
importante na hora de identificar o tipo de solo.
5 − Cor do solo
A cor dos solos é um dos atributos de mais simples 
determinação no campo e pode refletir vários fatores 
ambientais. Por isso, é amplamente utilizada na separação, 
identificação e classificação de solos. Sozinha ou acompanhada 
de outros atributos, a cor permite inferências importantes a 
respeito da história biogeoquímica dos solos, com relações 
importantes quanto à fertilidade natural (Quadro 1).
Disponível em: <http://jararaca.ufsm.br/websites/dalmolin/download/textospl/
fundame.pdf>.
Pessoal, estudamos as características necessárias para 
a classificação dos tipos de solos, mas ainda é necessário 
conhecer a sua constituição, ou seja, as fases que formam o 
solo. Vamos lá!!!
O solo é dividido em três fases: sólida, líquida e gasosa.
Fase Sólida - A fase sólida contém partículas minerais e 
orgânicas.
É formada pelos constituintes minerais e orgânicos. 
A fração mineral ocupa cerca de 45% do volume de solo e 
consiste de partículas de vários tamanhos. A fração orgânica 
ocupa cerca de 5% do volume do solo. Compreende restos de 
vegetais e animais em vários estágios de decomposição, além 
de organismos vivos como bactérias, fungos, animais e raízes. 
Fase Gasosa (ar do solo) - Ocupa de Zero a 15 a 20% 
do volume do solo - O ar do solo constitui sua fase gasosa e 
esta presenta nos espaços porosos do solo, ou seja, entre as 
partículas do solo.
O ar do solo localiza-se no interior dos poros, competindo 
com a água pelo mesmo espaço. É uma fase descontínua e 
variável devido às reações químicas e à atividade biológica. 
O ar do solo apresenta os mesmos componentes que o ar 
atmosférico, com diferenças quantitativas, por exemplo:
Oxigênio
 (O2)
Gás Carbônico 
(CO2)
Nitrogênio
 (N2)
Ar atmosférico 21% 0,035% 78%
Ar do solo 19% 0,90% 79%
Fase Líquida (solução do solo ou água do solo) - Ocupa 
de 30 a 35% do volume do solo - O solo também possui água, 
onde são diluídos os nutrientes disponíveis para as plantas.
A solução do solo contém nutrientes e outros elementos 
não essenciais dissolvidos, em concentração variável, 
dependendo do tipo de solo e teor de umidade. Estabelece-se 
um equilíbrio entre a formaiônica solúvel e a correspondente 
retirada da fase sólida, numa forma denominada “trocável” 
(Figura 6). 
Figura 6 - Representação esquemática da solução 
adjacente à superfície negativa do solo.
Fonte: Raij (1991).
18Solos e Ecologia
Vale a pena
Vale a pena ler
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de solos 
(rio de Janeiro, RJ). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 
Brasília: Embrapa produção de informação; Rio de Janeiro: 
Embrapa Solos, 2006. 306 p.
Vale a pena acessar
Retomando a aula
Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar 
essa aula, vamos recordar:
Atividades da Aula 02
As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na 
ferramenta “Sala Virtual – Atividades”. Após responder, enviem-nas 
por meio do Portfólio – ferramenta do ambiente de aprendizagem 
UNIGRAN Virtual.
Minhas anotações
 Os nutrientes presentes na solução do solo provêm 
de diversas fontes, tais como: da decomposição de argilas e 
minerais primários, da mineralização da matéria orgânica e 
da aplicação de fertilizantes. As plantas, através das raízes, 
absorvem esses nutrientes. 
Como se observa na figura, os cátions, cálcio (Ca2+), 
potássio (K+), magnésio (Mg2+) e sódio (Na+), da solução 
do solo, estão em equilíbrio com os cátions trocáveis, de 
forma que quando a planta absorve um deles (da solução), 
como o potássio (K+), por exemplo, pode ocorrer a reposição 
dos teores trocáveis através da troca com outros cátions da 
solução do solo. 
Cabe ressaltar que praticamente sempre existirão 
“coíons”, além dos contraíons no solo. O exemplo de coíon 
mais importante é o nitrato (NO3-), fundamental na nutrição 
vegetal e absorvido pelas plantas em quantidades elevadas. 
Além desse, podem aparecer em teores elevados os íons 
sulfatos (SO4 2 -) e cloretos (Cl- ) (RAIJ, 1991). 
• Coíons: são os íons de mesma carga da superfície do 
solo - negativos - (NO3-, SO4 2 - , Cl-). 
• Contraíons: são os íons existentes na solução e 
adsorvidos na superfície sólida do solo (Ca2+, K+, Mg2+, 
Na+). 
Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as 
ferramentas “Fórum” ou “Quadro de Avisos”. 
1 - Formação do Solo
A criação do solo é um processo muito lento que pode 
levar milhões de anos. As rochas sofreram ação de agentes 
erosivos, foram desgastadas passando por fragmentação e 
alteração química.
2 - Fatores na Formação do Solo
A formação do solo é dependente dos fatores: tempo, 
clima, organismos, relevo.
3 - Perfil do Solo
O perfil do solo, ou seja, a seção vertical do solo é 
constituída pelos horizontes: O, H, A, E, B, F, C e R.
4 - Classificação do Solo
O solo pode ser classificado de acordo com suas 
características e propriedades geotérmicas. Assim, pode 
ser classificado como: Alissolos; Argissolos; Cambissolos; 
Chernossolos; Espodossolos; Gleissolos; Latossolos; 
Luvissolos; Neossolos; Nitossolos; Organossolos; 
Planossolos; Plintossolos e Vertissolos. 
5 - Cor do Solo
A cor do solo é importantíssima para sua classificação. 
Pode variar do claro ao escuro de acordo com os minerais 
encontrados.
6 - Fases do Solo
As fases que constituem o solo são: fases líquida, sólida e 
gasosa. Na fase líquida ocorrem as reações químicas do solo.
<http://www.iac.sp.gov.br/OAgronomico/531/53108-10_it_solos.pdf>
<http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v33n1/13.pdf>
< h t t p : / / w w w. i n p o f o s . o r g / p p i w e b / B R A Z I L . N S F / $ w e b i n d e x /
FC766DD58F9537F683256B27003811D5?opendocument&navigator=arquivo+do+agronomo>
Vale a pena assistir
Vídeos de classificação do solo: 
< h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=T4oQqIpQqWc>
<http://www.youtube.com/watch?v=iJBgyV0AbKw>
<http ://www.youtube.com/watch?v=EKc-
7rNkMG0&feature=related>
< h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=H78HJxRy8Eo&feature=related>

Continue navegando

Outros materiais