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Oralidade e escrita/ Linguagem ambiente corporativo ESTÁCIO DE SERGIPE – PROFESSORA: MICHELLE GOES Aracaju, 01 de agosto de 2018. A língua escrita não é mera transcrição ou reprodução da fala, desse modo não escrevemos exatamente como falamos e vice-versa. A escrita é uma representação da fala, que possui regras próprias de realização, que interage com a fala e completa-se. Num processo histórico, a fala antecede à escrita, estando assim, aquela mais presente e dinamizada em nossas vidas. ORALIDADE E ESCRITA DIFERENÇAS FALA ESCRITA Palavra sonora Palavra gráfica Requer a presença dos interlocutores É mais objetiva Ganha em vivacidade É possível esquecer o interlocutor É espontânea e imediata É sintética Uso de palavras-curinga, de frases feitas A redundância é um recurso estilístico É repetitiva e redundante Comunicação unilateral O contexto extralinguístico é importante Ganha em permanência A expressividade permite prescindir de certas regras Mais correção na elaboração das frases A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do interlocutor É mais precisa e elaborada. Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS As variações linguísticas reúnem as variantes da língua, que foram inventadas pelos homens e são reinventada a cada dia. Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem diversos aspectos históricos, sociais, culturais e geográficos. Variações Geográficas: está relacionada ao local em que é desenvolvida, por exemplo, as variações entre o português do Brasil e de Portugal. Variações Históricas: ela ocorre com o desenvolvimento da história, por exemplo, o português medieval e o atual. Variações Sociais: são percebidas segundo os grupos (ou classes) sociais envolvidos, por exemplo, um orador jurídico e um morador de rua. Variação Situacional: ocorre de acordo com o contexto o qual está inserido, por exemplo, as situações formais e informais. TIPOS Em um determinado país foi criado um programa de incentivo à natalidade, pois o número de habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia assustadoramente. número de filhos. Previa também uma tolerância de cinco anos após o casamento, fim dos quais, o casal deveria ter pelo menos um pimpolho. Aos casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada. Neste cenário se deu o seguinte diálogo entre um casal: MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos de casamento! MARIDO: É… Querida e, infelizmente não tivemos um filho sequer. MULHER: Será que eles vão mandar o tal agente? MARIDO: Não sei… Talvez mandem. MULHER: E se ele vier? MARIDO: Bem, eu não posso fazer nada. MULHER: E eu, menos ainda… MARIDO: Vou sair, já estou atrasado para o trabalho. Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC!!!! A MULHER abriu e encontrou um HOMEM de boa aparência à espera. (Tratava-se de um fotógrafo que saiu para atender um chamado de uma família que queria fotografar sua criança recém-nascida, mas que por um engano, errara o endereço procurado.) E o seguinte diálogo se seguiu: HOMEM: Bom dia! Eu sou… MULHER: Ah, já sei! Pode entrar. HOMEM: Obrigado. Seu esposo está em casa? MULHER: Não. Ele foi trabalhar. HOMEM: Presumo que esteja a par da minha vinda aqui?!… MULHER: Sim, o meu marido também já está sabendo de tudo. E, eu concordo . HOMEM: Ótimo. Então vamos começar MULHER: Mas já? Tão rápido… HOMEM: Preciso ser breve, pois tenho ainda 16 casas para visitar, ainda hoje. MULHER: Minha nossa! O senhor aguenta? HOMEM: O segredo é que eu gosto do meu trabalho, me dá muito prazer! MULHER: Então vamos começar. Como faremos e onde você prefere? HOMEM: Permita-me sugerir: – Uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá e, uma em pé ao lado da mesinha do telefone. MULHER: Serão necessárias tantas? HOMEM: Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira tentativa. MULHER: O senhor já visitou alguma casa neste bairro? HOMEM: – Não, mas tenho comigo uma variedade de amostras do meu trabalho e… (mostrou algumas fotos de crianças). – Não são lindas?? MULHER: Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez? HOMEM: Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta do supermercado. MULHER: Que horror! O senhor não acha muito público? HOMEM: Sim, mas a mãe queria muita publicidade. MULHER: Eu não teria coragem!!! HOMEM: Esta aqui foi em cima do ônibus. MULHER: Cacilda!!! HOMEM: Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz. MULHER: Claro, eu imagino! HOMEM: Esta foi feita no inverno, em um parque de Diversões. MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio? HOMEM: Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em volta. Quase não consegui acabar. MULHER: Ainda bem que sou discreta, e não quero ninguém nos olhando. HOMEM: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me der licença, eu preciso armar o tripé. MULHER: Tripé?!!! HOMEM: Sim madame, pois o negócio, além de pesado, depois de armado mede quase um metro. MULHER desmaiou… LINGUAGEM AMBIENTE CORPORATIVO Não importa qual o ramo ou segmento de uma empresa, uma boa comunicação no ambiente de trabalho deve ser necessária para uma corporação se manter e prosperar no mercado competitivo atual; A comunicação é responsável por transmitir mensagens claras, com o objetivo de aprimorar a rotina de trabalho. A comunicação é uma ferramenta crucial em todas as suas faces, é através dela que se pode desenvolver uma boa avaliação de desempenho; No ambiente corporativo, as empresas precisam se adequar às gerações contemporâneas que possuem sua própria maneira de se comunicar e trabalhar. Use o canal mais adequado; Passe feedbacks; Seja um bom ouvinte; Conheça o seu público; Escolha o discurso e o momento certo; Seja direto. Para que os processos internos de uma organização sejam eficientes e o sucesso desejado seja alcançado, é fundamental que os colaboradores estejam bem informados e integrados. IMPLEMENTAR A COMUNICAÇÃO Obrigado!
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