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1 QUESTÕES da AV2 DE ADMINISTRATIVO II OBJETIVAS: 02 SOBRE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO 01 SOBRE DESAPROPRIAÇÃO 01 SOBRE SERVIÇO PÚBLICO 01 SOBRE ATUAÇÃO DO ESTADO NO DOMINIO ECONOMICO 01 SOBRE ATO ADMINISTRATIVO SUBJETIVAS 01 DESAPROPRIAÇÃO - CASO CONCRETO 01 PROCESSO ADMINISTRATIVO - CASO CONCRETO 01 CONTROLE DO ESTADO - CASO CONCRETO 01 SERVIÇOS PÚBLICOS - CASO CONCRETO Web 1 – SERVIÇOS PÚBLICOS Maria, jovem integrante da alta sociedade paulistana, apesar de não trabalhar, reside há dois anos em um dos bairros nobres da capital paulista, visto que recebe do Estado de São Paulo pensionamento mensal decorrente da morte de seu pai, ex-servidor público. Ocorre que, após voltar de viagem ao exterior, foi surpreendida com a suspensão do pagamento da referida pensão, em razão de determinação judicial. Em razão disso, deixou de pagar a conta de luz de sua casa por dois meses consecutivos o que acarretou, após a prévia notificação pela concessionária prestadora do serviço público, o corte do fornecimento de luz em sua residência. Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. A) À luz dos princípios da continuidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de serviço público, é lícito o corte de luz realizado pela concessionária? O princípio da continuidade do serviço público (Art. 6º, § 1º, da Lei n. 8.987/95) consiste na exigência de que o serviço seja prestado de forma permanente, sem qualquer interrupção, visando assegurar estabilidade para os usuários por meio de sua manutenção de forma ininterrupta. O Art. 22 do CDC também exige que o serviço seja prestado de forma contínua. Contudo, não se pode esquecer que a remuneração do serviço público, prestado pela concessionária, advém como regra geral, da tarifa paga pelo usuário, tarifa esta que é parte essencial da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, garantido constitucionalmente pelo Art. 37, XXI da CRFB/88. Nesse sentido, o Art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/95 expressamente previu que a interrupção do serviço, após prévio aviso, quando houver inadimplemento do usuário, não caracteriza descontinuidade do serviço. Isto porque, a continuidade da prestação do serviço facultativo pressupõe o cumprimento de deveres por parte do usuário, notadamente o pagamento da tarifa. Ora, a falta de remuneração adequada, ante a aceitação do inadimplemento pelo usuário, poderia levar ao próprio colapso do serviço, o que afetaria a própria sociedade como um todo. Do mesmo modo, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato restaria abalado caso a concessionária fosse obrigada a prestar o serviço ao consumidor inadimplente. (Sim, o corte é possível visto que, nos termos do art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/95 não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção, após prévio aviso, quando houver inadimplemento do usuário. Isto porque não se pode esquecer que a remuneração do serviço público, prestado pela concessionária, advém como regra geral, da tarifa paga pelo usuário, tarifa esta que é parte essencial da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, garantido constitucionalmente pelo Art. 37, XXI da CF/88). B) O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado irrestritamente à relação entre usuários e prestadores de serviços públicos? Neste caso, estamos diante de um conflito aparente entre o CDC e a Lei n. 8.987/95. Contudo, tal conflito já se encontra pacificado na doutrina e jurisprudência, pela aplicação do critério da especialidade, haja vista que a Lei 8987/95 busca disciplinar relação especial de consumo (usuário de serviço público). Sendo assim, o CDC não se aplica irrestritamente aos serviços públicos, mas apenas de forma subsidiária. (Não. A Lei n. 8.987/95 (Art. 6º) deve ser considerada norma especial em relação ao CDC, visto que disciplina relação especial de consumo (usuário de serviço público), razão pela qual o CDC (Art. 22) deverá ser aplicado apenas subsidiariamente). Web 2 – SERVIÇOS PÚBLICOS O Estado W resolve criar um hospital de referência no tratamento de doenças de pele. Sem dispor dos recursos necessários para a construção e a manutenção do “Hospital da Pele”, pretende adotar o modelo de parceria público-privada. O edital de licitação prevê que haverá a seleção dos particulares mediante licitação na modalidade de pregão presencial, em que será vencedor aquele que oferecer o menor valor da contraprestação a ser paga pela Administração estadual. 2 Está previsto também, no instrumento convocatório, que a Administração deverá, obrigatoriamente, deter 51% das ações ordinárias da sociedade de propósito específico a ser criada para implantar e gerir o objeto da parceria. Esta cláusula do edital foi impugnada pela sociedade empresária XYZ, que pretende participar do certame. Diante disso, responda, justificadamente, aos itens a seguir. A) A modalidade e o tipo de licitação escolhidos pelo Estado W são juridicamente adequados? A modalidade de licitação não é adequada, uma vez que a Lei nº 11.079/2004 prevê, obrigatoriamente, que a licitação ocorra na modalidade de concorrência (Art. 10). Já o tipo (critério de julgamento) está correto, uma vez que a Lei faculta a adoção desse critério de julgamento (Art. 12, II, a, da Lei nº 11.079/2004). B) A impugnação ao edital feita pela sociedade empresária XYZ procede? Sim, considerando que a Lei nº 11.079/2004 veda expressamente à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades de propósito específico criadas para implantar e gerir o objeto da parceria (Art. 9º, § 4º). Web 3 Recentemente, 3 (três) entidades privadas sem fins lucrativos do Município ABCD, que atuam na defesa, preservação e conservação do meio-ambiente foram qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Buscando obter ajuda financeira do Poder Público para financiar parte de seus projetos, as 3 (três) entidades apresentaram requerimento à autoridade competente, expressando seu desejo de firmar um termo de parceria. Com base na narrativa fática, responda às indagações abaixo, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. A) O poder público deverá realizar procedimento licitatório (Lei n. 8666/93) para definir com qual entidade privada irá formalizar termo de parceria? Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é a qualificação jurídica conferida pelo Poder Público, por ato administrativo, às pessoas privadas sem fins lucrativos e que desempenham determinadas atividades de caráter social, atividades estas que, por serem de relevante interesse social, são fomentadas pelo Estado. A partir de tal qualificação, tais entidades ficam aptas a formalizar “termos de parceria” com o Poder Público, que permitirá o repasse de recursos orçamentários para auxiliá-las na consecução de suas atividades sociais. As OSCIPs integram o que a doutrina chama de “Terceiro Setor”, isto é, uma nova forma de organização da Administração Pública por meio da formalização de parcerias com a iniciativa privada para o exercício de atividades de relevância social. Sendo assim, como as ideias de “mútua colaboração” e a ausência de “contraposição de interesses” são inerentes a tais ajustes, o “termo de parceria” tem sido considerado pela doutrina e pela jurisprudência como espécies de convênios e não como contratos, tendo em vista a comunhão de interesses do Poder Público e das entidades privadas na consecução de tais atividades. Contudo, apesar de desnecessária a licitação formal nos termos da Lei n. 8666/93, não se pode olvidar que deverá a administração observar osprincípios do art. 37 da CRFB/88 na escolha da entidade além de, atualmente, vir prevalecendo o entendimento da doutrina, da jurisprudência e dos Tribunais de Contas no sentido de que, ainda que não se deva realizar licitação nos moldes da Lei n. 8.666/93, deverá ser realizado procedimento licitatório simplificado a fim de garantir a observância dos princípios da Administração Pública, como forma de restringir a subjetividade na escolha da OSCIP a formalizar o “termo de parceria”. (Não é necessária a realização de procedimento formal licitatório, tendo em vista que o termo de parceria não possui a natureza jurídica de contrato, por não haver oposição entre as vontades das partes / inexistirem obrigações recíprocas, mas, sim, a conjunção de esforços para realização de objetivos comuns (art. 2º, § único, da Lei n. 8.666). Contudo, deverá ser realizado procedimento seletivo simplificado a fim de garantir a observância dos princípios da Administração Pública, como forma de restringir a subjetividade na escolha da OSCIP a formalizar o “termo de parceria”). B) Após a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite contratar pessoal para a execução de seus projetos, faz-se necessária a realização de concurso público? Não. Por não integrarem a Administração Pública, as OSCIP’s não se submetem às regras de concurso público, nos termos do art. 37, II, da CRFB. Ë importante ressaltar que, por se tratar de prova discursiva, será exigido do examinando o desenvolvimento do tema apresentado. Desse modo, além de resposta conclusiva acerca do arguido, a mera menção a artigo não é pontuada, nem a mera resposta negativa desacompanhada do fundamento correto. (Não. Por não integrarem a Administração Pública, as OSCIP’s não se submetem às regras de concurso público, nos termos do art. 37, II, da CRFB). 3 Web 4 – DESAPROPRIAÇÃO Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial, por meio de contrato de locação não residencial, fixado pelo prazo de 10 (dez) anos, com término em abril de 2011. Entretanto, em maio do ano de 2009, a referida empresa recebe uma notificação do Poder Público municipal com a ordem de que deveria desocupar o imóvel no prazo de 3 (três) meses a partir do recebimento da citada notificação, sob pena de imissão na posse a ser realizada pelo Poder Público do município. Após o término do prazo concedido, agentes públicos municipais compareceram ao imóvel e avisaram que a imissão na posse pelo Poder Público iria ocorrer em uma semana. Desesperado com a situação, o presidente da sociedade empresária resolve entrar em contato imediato com o proprietário do imóvel, um fazendeiro da região, que lhe informa que já recebeu o valor da indenização por parte do Município, por meio de acordo administrativo celebrado um mês após o decreto expropriatório editado pelo Senhor Prefeito. Indignado, o presidente da sociedade resolve ajuizar uma ação judicial em face do Município, com o objetivo de manter a vigência do contrato até o prazo de seu término, estipulado no respectivo contrato de locação comercial, ou seja, abril de 2011; e, de forma subsidiária, uma indenização pelos danos que lhe foram causados. A partir da narrativa fática descrita acima, responda aos itens a seguir, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. A) É juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) de impor ao Poder Público a manutenção da vigência do contrato de locação até o seu termo final? NÃO, porque a desapropriação extingue o contrato de locação, liberando o bem de qualquer ônus real ou pessoal que incidia sobre a propriedade anteriomente, haja vista que a desapropriação consiste em modo originário de aquisição de propriedade. B) Levando-se em consideração o acordo administrativo realizado com o proprietário do imóvel, é juridicamente correta a pretensão do locatário (microempresa) em requerer ao Poder Público municipal indenização pelos danos causados? SIM. Assim como os proprietários, os locatários também podem sofrer danos com a desapropriação pelo poder público, visto que a sociedade locatária experimenta prejuízos distintos dos suportados pelo proprietário. O proprietário é indenizado pela perda da propriedade (art. 5, XXIV, CF/88) enquanto que a sociedade locatária pela interrupção do negócio e pela perda do estabelecimento empresarial (fundo de comércio). Web 5 – DESAPROPRIAÇÃO O Prefeito do Município XYZ desapropriou um sítio particular para instalação de um novo centro de atendimento médico de emergência. Entretanto, antes do início das obras, o Estado ABC anunciou que o Município XYZ receberá um novo Hospital Estadual de Atendimento Médico Emergencial. Responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) O Município pode desistir da construção do centro de atendimento médico e destinar a área desapropriada à construção de uma escola? A resposta é positiva. Após a efetivação de uma desapropriação, o ente expropriante deve empregar o bem à finalidade pública que desencadeou o processo de desapropriação. Em não o fazendo, estar-se-á diante da tredestinação, que nada mais é do que a destinação do bem em desconformidade com o plano inicialmente previsto. A tredestinação, entretanto, distingue-se em lícita (na qual o bem é empregado em finalidade diversa da inicialmente pretendida, mas ainda afetada ao interesse público) e ilícita (na qual não se emprega o bem em uma utilização de interesse público). A tredestinação lícita, isto é, a alteração na destinação do bem, por conveniência da administração pública, resguardando, de modo integral, o interesse público, não é vedada pelo ordenamento. B) Com o anúncio feito pelo Estado, o antigo proprietário do sítio desapropriado pode requerer o retorno da área à sua propriedade, mediante devolução do valor da indenização? A resposta é negativa. A tredestinação lícita, por manter o bem afetado a uma finalidade de interesse público não configura direito de retrocessão, isto é, o direito do particular expropriado de reaver o bem, em virtude da sua não utilização. E a própria legislação de regência, o Decreto-lei n. 3.365/1941, dispõe, em seu Art. 35, que os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação. Web 6 O Estado “Y”, mediante decreto, declarou como de utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, em favor da concessionária de serviço público “W”, imóveis rurais necessários à construção de dutos subterrâneos para passagem de fios de transmissão de energia. A concessionária “W”, de forma extrajudicial, conseguiu fazer acordo com diversos proprietários das áreas declaradas de utilidade pública, dentre eles, Caio, pagando o valor da indenização pela instituição da servidão por meio de contrato privado. Entretanto, após o pagamento da indenização a Caio, este não permitiu a entrada da concessionária “W” no imóvel para construção do duto subterrâneo, descumprindo o contrato firmado, o que levou a concessionária “W” a ingressar judicialmente com ação de instituição de servidão administrativa em face de Caio. Levando em consideração a hipótese apresentada, responda, de forma justificada, aos itens a seguir. A) É possível a instituição de servidão administrativa pela via judicial? 4 A resposta deve ser positiva. O fundamento legal genérico do instituto da servidão é o Art. 40, do Decreto Lei n. 3.365/41. Assim, às servidões se aplicam as regras de desapropriação presentes no Decreto Lei em referência, dentre as quais a possibilidade de instituição pela via judicial. B) Um concessionário de serviço público pode declarar um bem como de utilidade pública e executar os atos materiais necessários à instituição da servidão? O examinando deveidentificar que os concessionários não podem declarar um bem como de utilidade pública, mas, de acordo com o Art. 3º, do Decreto Lei n. 3.365/41, c/c o Art. 29, Inciso VIII, da Lei n. 8.987/95, os concessionários de serviços públicos podem executar/promover a instituição de servidão administrativa. Web 7 – CONTROLE DO ESTADO As empresas “Frangão”, “Quero Frango” e “Frangonne”, que, juntas, detêm dois terços da produção nacional de aves para consumo, realizam um acordo para reduzir em 25% a comercialização de aves de festa (aves maiores, consumidas especialmente no Natal), de modo a elevar o seu preço pela diminuição da oferta (incrementando o lucro), bem como reduzir os estoques de frango comum, cujo consumo havia caído sensivelmente naquele ano. Às vésperas do Natal de 2009, as empresas são autuadas pelo órgão competente, pela prática de infração da ordem econômica. Em suas defesas, as três alegam que a Constituição consagra a liberdade econômica, de modo que elas poderiam produzir na quantidade que desejassem e se desejassem, não sendo obrigadas a manter um padrão mínimo de produção. Seis meses depois, os autos são remetidos ao julgador administrativo, que, diante do excessivo número de processos pendentes, somente consegue proferir a sua decisão em outubro de 2013. Em alegações finais, as empresas apontam a prescrição ocorrida. Sobre a situação dada, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) A conduta das três empresas é lícita? Não. A Lei nº 12.529/2011, ao estruturar o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, prevê uma série de condutas que constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, caso tenham por objeto ou possam produzir como efeito o aumento arbitrário dos lucros. Dentre elas, destaca-se acordar, combinar, manipular ou ajustar com concorrente, sob qualquer forma, os preços de bens ou serviços ofertados individualmente ou a produção ou a comercialização de uma quantidade restrita ou limitada de bens (Art. 36, § 3º, I). Não a conduta da empresa não é licita por conta da previsão legal. Haja vista que mesmas realizam um acordo para prejudicar a economia, de modo a elevar os seus preços pela diminuição da oferta. Para o CAD (Conselho Administrativo de defesa Econômica) órgão competente, acionará a empresa pela prática de infração da ordem econômica. Assim também (SBDC) Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência que é o conjunto de órgãos governamentais responsáveis pela promoção de uma economia competitiva no Brasil, por meio da prevenção e da repressão de ações que possa m li mitar ou prejudicar a livre concorrência, sendo sua atuação orientada pela Lei n º 12.529, B) É procedente o argumento da prescrição? Sim. A Lei nº 12.529/2011 estabelece a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de 3 (três) anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso (Art. 46, § 3º, da Lei nº 12.529/11). Sim é procedente o argumento da prescrição. Tendo em vista que segundo a Lei a prescrição no procedimento administrativo ocorre quando paralisado por mais de três anos p endente de julgamento ou despacho. Que neste caso os autos serão arquivados sem juízo da responsabilidade de decorrente da paralisação. Web 8 A Administração de certo estado da federação abre concurso para preenchimento de 100 (cem) cargos de professores, conforme constante do Edital. Após as provas e as impugnações, vindo todos os incidentes a ser resolvidos, dá-se a classificação final, com sua homologação. Trinta dias após a referida homologação, a Administração nomeia os 10 (dez) primeiros aprovados, e contrata, temporariamente, 90 (noventa) candidatos aprovados. Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem classificatória, direito subjetivo à nomeação? Primeiramente cabe ressaltar que para a abertura de um concurso público é necessário a presença de dois requisitos : necessidade de preenchimento das vagas e disponibilidade financeira para remuneração desses cargos. Quanto aos noventa candidatos aprovados os mesmos tem direito subjetivo à nomeação, que decorre da vinculação da Administração à necessidade de preenchimento das vagas que fundamentou a abertura do concurso, exceto se houver fato posterior que elimine essa necessidade. (Os pressupostos da abertura do concurso (necessidade de preenchimento das vagas e disponibilidade financeira para remuneração desses cargos). Vinculação da Administração a tais pressupostos. Necessidade de ato motivado para explicar os fatos que eliminaram o interesse público para a nomeação) 5 Web 9 – PROCESSO ADMINISTRATIVO O Presidente da República, inconformado com o número de servidores públicos na área da saúde que responde a processo administrativo disciplinar, resolve colocar tais servidores em disponibilidade e, para tanto, edita decreto extinguindo os respectivos cargos. Considerando a hipótese apresentada, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir. A) A extinção de cargos públicos, por meio de decreto, está juridicamente correta? Justifique. A resposta é negativa. Trata-se de matéria a ser disciplinada por lei, na forma do Art. 48, inciso X, da CRFB. Seria possível a extinção de cargos públicos por decreto apenas se estivessem vagos. (Art. 84, inciso VI, “b”, CRFB). A extinção de Cargo público necessita de Lei conforme o Art. 48, X da Constituição Federal (criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas) aprovação do Congresso Nacional e após o veto do Presidente da República, assim poderá extinguir cargos públicos. Porém se o cargo estivesse vago seria possível a extinção através de Decreto conforme estabelece o Art. 84 inciso VI, b (Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos). B) É juridicamente correta a decisão do Presidente da República de colocar os servidores em disponibilidade? Não, porque a extinção dos cargos se deu com desvio de finalidade, haja vista que a disponibilidade não é ato de natureza sancionatória. A opção é inconstitucional, pois o Chefe do Executivo utiliza o instituto da disponibilidade com desvio de finalidade. A disponibilidade não tem por finalidade sancionar disciplinarmente servidores públicos. Colocar os servidores em disponibilidade como forma de punição é inconstitucional, pois a Constituição Federal no Art. 41, §3º diz que: Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. A disponibilidade não tem por finalidade sancionar o servidor público, no caso em tela a extinção do cargo se deu por desvio de finalidade. C) Durante a disponibilidade, os servidores públicos percebem remuneração? A remuneração será proporcional ao tempo de serviço (Art. 41, §3º, da CRFB). (Sim, remuneração proporcional ao tempo de serviço. Art. 41, § 3º, da CRFB). Web 10 O Governador do Estado “N”, verificando que muitos dos Secretários de seu Estado pediram exoneração por conta da baixa remuneração, expede decreto, criando gratificação por tempo de serviço para os Secretários, de modo que, a cada ano no cargo, o Secretário receberia mais 2%. Dois anos depois, o Ministério Público, por meio de ação própria, aponta a nulidade do Decreto e postula a redução da remuneração aos patamares anteriores. Diante deste caso, responda aos itens a seguir. A) É juridicamente válida a criação da gratificação? Não, uma vez que a Constituição Federal estabelece, no Art. 37, X, que a remuneração dos servidores públicos e o subsídio deque trata o § 4º do Art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica. Além disso, o § 4º do Art. 39 prevê que os Secretários Estaduais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. B) À luz do princípio da irredutibilidade dos vencimentos, é juridicamente possível a redução do total pago aos Secretários de Estado, como requerido pelo Ministério Público? Sim, uma vez que a irredutibilidade não garante a percepção de remuneração concedida em desacordo com as normas constitucionais. Não há direito adquirido contra regra constitucional ou legal. Web 11 João, servidor público federal, ocupante do cargo de agente administrativo, foi aprovado em concurso público para emprego de técnico de informática, em sociedade de economia mista do Estado X. Além disso, João recebeu um convite de emprego para prestar serviços de manutenção de computadores na empresa de Alfredo. Com base no exposto, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) É possível a cumulação do cargo técnico na Administração Federal com o emprego em sociedade de economia mista estadual? E com o emprego na iniciativa privada? 6 A pretensão de cumulação é inviável tendo em vista a proibição contida na CF/88 em seu art. 37, XVI. Como se percebe, a norma constitucional estabelece como regra geral a não acumulação de cargos ou empregos públicos, destaque-se, por oportuno, que tal vedação, de igual modo, aplica-se aos ocupantes de empregos públicos na administração indireta, tudo nos moldes do inciso XVII, do artigo em comento. Por fim, o cargo de agente e administrativo e técnico não se encaixam nas hipóteses excepcionais permissivas e acumulação. Ou seja, não se tratam de dois cargos de professor, um de professor com outro técnico ou científico ou, enfim, de dois da área da saúde com profissões regulamentadas. Finalmente, nada impede o exercício da atividade privada, desde que, de acordo com o Estatuto do Servidor Federal, não se trate de cargos de direção ou chefia em sociedades empresariais, ressalvada, porém, a participação na condição de cotista ou acionista ou durante o gozo de licença para tratar de assuntos particulares. B) Caso João se aposente do cargo que ocupa na Administração Pública federal, poderá cumular a remuneração do emprego na empresa de Alfredo com os proventos de aposentadoria decorrentes do cargo de agente administrativo? A cumulação de remuneração de emprego da iniciativa privada com proventos decorrentes de cargo público é perfeitamente cabível e não encontra impeditivo na ordem constitucional vigente. Destaque, entretanto, que se a pretensão de cumulação fosse de proventos de aposentadoria decorrentes de cargo ou emprego público com remuneração de outro cargo ou emprego também públicos a hipótese restaria vedada de acordo com o art. 37, §10 da CRFB/88. Ressalvado, todavia, as hipóteses que a própria norma excepciona, ou seja, se a remuneração do cargo público, que se pretende cumular, for decorrente ou das hipóteses de atividade previstas no art. 37, XVI, "a", "b" e "c", ou de cargos eletivos ou em comissão, finalmente, além das hipóteses ora citadas, recentemente, o STJ declinou entendimento para admitir também a cumulação com remuneração decorrente de cargos temporários, neste sentido Inf. 599 do STJ. Web 12 Luiz foi secretário de assistência social do Estado “X” durante cinco anos e acaba de ser cientificado de que o Ministério Público Estadual ajuizou, contra ele, uma ação de improbidade administrativa por ter celebrado contrato, indevidamente rotulado de convênio, sem a observância do devido procedimento licitatório. Luiz argumenta que não houve, de sua parte, má-fé ou intenção de fraudar o procedimento licitatório. Além disso, comprova que adotou todas as medidas de cautela que poderiam ser razoavelmente exigidas de um administrador público antes de celebrar o ajuste. Por fim, informa que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) competente teria aprovado as contas que prestou na qualidade de ordenador de despesas, não identificando qualquer dano ao erário. Considerando a hipótese apresentada, responda, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, aos itens a seguir. A) O argumento de Luiz, ao pretender afastar a improbidade administrativa sob o fundamento de que não teria agido com a intenção de fraudar o procedimento licitatório, deve prevalecer? A resposta deve ser afirmativa. De acordo com a jurisprudência consolidada dos Tribunais Superiores, a improbidade é a ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta. Assim, para caracterizá-la, é indispensável que a conduta do agente seja dolosa, p ara a tipificação das hipóteses previstas no Art. 9º e no Art. 11, ou ao menos culposa, para a tipificação das condutas previstas no Art. 10, todos da Lei n. 8.429/9 2 (RESPs: 734.984/S P; 842.428/ES; 658.415/MA, entre outros). No caso, afasta -se também a culpa de Luiz, pois ele demonstrou que tomou todas as cautelas exigíveis antes da celebração do ajuste. B) O argumento de Luiz, ao pretender descaracterizar o ato de improbidade administrativa invocando a aprovação de suas contas pelo TCE, deve prevalecer? O argumento de Luiz não deve prevalecer, t endo em vista a independência das instâncias. Nesse sentido, confirma-se a norma do Art. 21, inciso II, da Lei n. 8.429/92. Web 13 – PROCESSO ADMINISTRATIVO Maria é filha da servidora pública federal Josefina, aposentada por invalidez em janeiro de 2013. Depois de uma briga com sua genitora, formula denúncia ao órgão federa l competente, afirmando que sua mãe, na verdade, está apta para o exercício das funções inerente s ao seu cargo, o que se comprova mediante a verificação de que ela exerce semelhantes funções em um escritório privado desde fevereiro de 2013, quando se recuperou plenamente da doença. Depois de aberto o processo administrativo para fins de verificação de eventual erro n a perícia médica e apuração d a possibilidade de reversão ao serviço público ativo, o feito é encaminhado novamente ao mesmo médico, que retifica o laudo anterior, opinando pela possibilidade de a servidora ser mantida no serviço ativo, e remete o feito à autoridade superior para decisão. Antes da decisão final, Maria, já reconciliada com Josefina, formula pleito de desistência do processo administrativo, informando que, na verdade, contara inverdades sobre sua mãe e que esta é incapaz para o trabalho, tanto no serviço público quanto na iniciativa privada, juntando laudos médicos diversos, inclusive dos hospitais públicos em que sua mãe foi atendida. Diante de decisão fundamentada que determina o prosseguimento do processo, mesmo com a desistência da requerente, Maria interpõe recurso, argumentando que o processo não pode prosseguir diante da contrariedade da requerente e apontando a nulidade do processo pela participação do mesmo médico responsável pela primeira perícia. Com base no caso apresentado, responda, justificadamente, aos itens a seguir. A) Foi regular o prosseguimento do processo após a desistência formulada por Maria? 7 Sim, porque a Lei nº 9.784/1999 estabelece que a desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige (Art. 51, § 2º). B) Uma vez que a decisão se baseou no laudo do citado profissional, é procedente o argumento da nulidade do processo pela participação do médico em questão? Sim, pois a Lei de processo administrativo (Lei nº 9.784/99), ao prever as hipóteses de impedimento do servidor, estabelece ser impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridadeque tenha participado ou venha a participar como perito (Art. 18, II). WEB 14 – Peça processual WEB 15 – CONTROLE DO ESTADO Determinada Sociedade de Economia Mista federal, exploradora de atividade econômica, é objeto de controle pelo Tribunal de Contas da União, o qual verifica, em tomada de contas especial, que há editais de licitação da estatal que contêm critérios de julgamento inadequados. Sobre o caso, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente, responda aos itens a seguir. A) Uma sociedade de economia mista que explora atividade econômica pode ser submetida ao controle do Tribunal de Contas? É possível o controle das sociedades de economia mista pelo Tribunal de Contas, nos termos do Art. 71, II, da Constituição, já que se trata de uma sociedade instituída pelo Poder Público. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que as sociedades de economia mista sujeitam-se à fiscalização pelos Tribunais de Contas. (STF, MS 25092/DF, RE 356209 AgR /GO, MS 26117/DF, dentre outros). B) O Tribunal de Contas pode determinar a aplicação de critérios que entenda mais adequados, para o julgamento de licitações? A resposta deve ser pela impossibilidade de o Tribunal de Contas, em controle prévio de editais de licitação, determinar a modificação de critérios, o qual estaria substituindo a vontade do administrador em seu campo discricionário, em violação ao princípio da separação dos Poderes (Art. 2º, da CR). Tal situação é excepcionada, nos termos da jurisprudência do STF (RE 547063), quando há fundado receio de irregularidade na licitação, como ocorre, por exemplo, quando há critério de julgamento manifestamente irrazoável, com suspeita de direcionamento do resultado do certame. WEB 16 – CONTROLE DO ESTADO José, cidadão brasileiro que exercia o cargo de deputado estadual, foi condenado, em caráter definitivo, por improbidade administrativa, em julho de 2013. Com a condenação, os direitos políticos de José foram suspensos por cinco anos, embora ele tenha sempre afirmado ser inocente. Em outubro de 2013, ele ajuíza ação popular pleiteando a anulação da venda de uma série de imóveis públicos promovida pelo Governador, seu principal desafeto político, a quem culpa pelas denúncias que levaram à sua condenação. Segundo o relato da inicial, a venda ocorreu abaixo do preço de mercado. Diante de tal situação, responda fundamentadamente: A) José é parte legítima para a propositura da ação? Não. A Constituição prevê a suspensão dos direitos políticos no caso de condenação por improbidade administrativa (Art. 15, V, c/c o Art. 37, § 4º, ambos da CRFB), sendo certo que o gozo dos direitos políticos é requisito de legitimidade ativa. A legitimidade por parte de José uma vez que faz imprescindíveis os termos do art. 37, §4º da CF /88 e art. 5º, inciso 73 e 1º da Le i 4717 /65 que seja o autor cidadão estando, portanto, na plenitude dos seus direitos políticos. B) Eventuais compradores dos imóveis, na condição de particulares, podem ser afetados pela decisão da ação popular e, por isto, também devem figurar no polo passivo? Sim. Uma vez que os beneficiários do ato lesivo ao patrimônio público devem ser parte na ação popular (Art. 6º da Lei nº 4.717/1965) e considerando que a ação popular visa proteger lesão contra o patrimônio público no art. 6º da Lei 4717/65 inclui no pólo passivo da demanda todos os envolvidos na lesão sejam eles públicos ou particulares . 8 OBJETIVAS 1a Questão (Ref.:201502325352) Pontos: 0,1 / 0,1 (2014 - FGV - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico) A empresa de ônibus ROTA XXX LTDA. prestava o serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros em cidade do interior do Estado, após sair vencedora em licitação e celebrar com o poder público municipal contrato de concessão. Ocorre que, após um ano, a municipalidade verificou a inadequação na prestação do serviço, com ineficiência e falta de condições técnicas operacionais, haja vista que os ônibus, em sua maioria, estavam quebrados, superlotados, além de não cumprirem com todas as rotas previstas no contrato, não respeitarem as gratuidades legais e outras violações do contrato e da lei. Após intensas manifestações populares, o Município finalmente instaurou processo administrativo, reuniu todas as provas cabíveis, tudo com o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, culminando por extinguir a concessão por: Revogação Caducidade Anulação Rescisão Encampação Respondido em 16/11/2019 17:24:37 2a Questão (Ref.:201501453457) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/Exame Unificado-2010.3) Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado somente será responsabilizado de forma subsidiária, ou seja, caso Norberto não tenha condições financeiras. será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros. não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao ente público será responsabilizado, com base na teoria do risco integral. Respondido em 16/11/2019 17:26:03 3a Questão (Ref.:201502308570) Pontos: 0,1 / 0,1 A educação básica obrigatória, inclusive para os que não tiveram essa oportunidade na idade própria, e o transporte coletivo urbano aos maiores de 65 anos de idade são medidas destinadas a amparar grupos de pessoas em situação de hipossuficiência e constituem exemplos de aplicação de importante princípio dos serviços públicos. Trata-se do princípio denominado publicidade controle cortesia continuidade modicidade Respondido em 16/11/2019 17:26:50 4a Questão (Ref.:201502222139) Pontos: 0,1 / 0,1 Configura causa de extinção do contrato de concessão de serviço público, sem indenização por perdas e danos, declaração de caducidade. permissão. encampação. resgate. reversão dos bens afetados. Respondido em 16/11/2019 17:27:56 9 5a Questão (Ref.:201502325354) Pontos: 0,1 / 0,1 (2013 - IPAD - PGE-PE) No que toca ao tema da concessão e permissão de serviço público, marque a assertiva CORRETA: Para a concessão do serviço público, a Administração Pública pode se utilizar de qualquer modalidade licitatória. A concessão de serviço público dá-se por meio de ato administrativo. A concessão de serviço público não pode ser feita a consórcio de empresas. A concessão de serviço público sempre será antecedida de licitação. Concessão de serviço público pode ser feita às pessoas físicas ou jurídicas, indistintamente. 1a Questão (Ref.:201502347359) Pontos: 0,1 / 0,1 A restrição do número de andares e altura às construções a serem edificadas na orla marítima, imposta por lei municipal, constitui: Servidão administrativa. Limitação administrativa. Restrição urbanística. Servidão predial. Exceção urbanística. Respondido em 16/11/2019 17:30:15 2a Questão (Ref.:201502067329) Pontos: 0,1 / 0,1 O Município de Barra Alta realizou a desapropriação de grande parcela do imóvel de Manoel Silva e deixou uma parcela inaproveitável para o proprietário. No caso descrito, o proprietário obterá êxito se pleitear. A anulação da desapropriação em relação à parcela do imóvel suficiente para tornar a área restante economicamente aproveitável. Nenhuma das resposta. A reintegração de posse de todo o imóvel em função da má-fé do Município.O direito de extensão da desapropriação em relação à área inaproveitável. A anulação integral da desapropriação, pois a mesma foi ilegal. Respondido em 16/11/2019 17:31:28 3a Questão (Ref.:201501984350) Pontos: 0,1 / 0,1 As modalidades de intervenção do Estado sobre a propriedade privada consistentes na obrigação de exigir uma destinação a propriedade, como construir, edificar e na necessidade de se utilizar um prédio particular para abrigar vítimas de inundação causada pela chuva, são, respectivamente, requisição e ocupação temporária. servidão administrativa e requisição. servidão administrativa e limitação administrativa. requisição e tombamento limitação administrativa e requisição. Respondido em 16/11/2019 17:32:08 4a Questão (Ref.:201502090384) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa correta. Segundo jurisprudência dos Tribunais Superiores, a imissão provisória do Poder Público no bem, em procedimento expropriatório, na desapropriação por utilidade pública, é inconstitucional à luz da Constituição Federal de 1988. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização. No entanto, caso o imóvel não esteja cumprindo sua função social, poderá o Poder Público Municipal, após a aplicação de outras medidas previstas na Constituição Federal, desapropriar o imóvel com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão prévia, aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos. O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para os fins de reforma agrária, autoriza desde já ao Município propor a ação de desapropriação. 10 A declaração expropriatória, nas desapropriações por utilidade pública, é o marco para a indenização das benfeitorias necessárias. Essas serão indenizadas se realizadas até a data da publicação da declaração. Segundo comando constitucional, nos casos de "desapropriação confisco", as terras desapropriadas devem integrar, de forma permanente, o patrimônio do ente federativo expropriante, que deverá utilizá-las para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos. Respondido em 16/11/2019 17:32:55 5a Questão (Ref.:201502301639) Pontos: 0,1 / 0,1 Após regular procedimento de desapropriação, fundado no Decreto Lei n. 3.365/41, um Estado da Federação assume o domínio do imóvel anteriormente titularizado por Gilberto. A desapropriação foi realizada com a finalidade de construir uma escola pública no local (Art. 5º, do Decreto Lei nº. 3.365 /41). No entanto, após algum tempo, Gilberto descobre que a utilização do imóvel foi transferida, sem qualquer formalidade, ao diretório regional do partido do governador do Estado. Indignado com a situação, Gilberto procura um advogado para orientá-lo. Nesse caso, assinale a afirmativa que indica o correto esclarecimento a ser dado pelo advogado. Uma demanda judicial deve ser ajuizada, visando reaver o imóvel de volta, mediante devolução do valor indenizatório, ao argumento de ocorrência de tredestinação ilícita. O ato não pode ser invalidado judicialmente, somente restando a Gilberto ajuizar uma demanda, postulando reparação pelos danos materiais e morais sofridos. A conduta do Estado não é passível de controle judicial, porque diz respeito ao mérito administrativo, o que é vedado segundo nosso ordenamento jurídico. nenhuma das respostas acima A conduta do Estado não é vedada pelo ordenamento jurídico, não obstante a destinação diversa dada ao imóvel. 1a Questão (Ref.:201502341907) Pontos: 0,0 / 0,1 Considerando os conceitos autênticos postos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União é incorreto afirmar que: A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres inerentes ao cargo ocupado, podendo ser alterado unilateralmente pela Administração Pública conforme o interesse estatal. Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas ma estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada poder. Respondido em 16/11/2019 17:38:01 2a Questão (Ref.:201501933580) Pontos: 0,1 / 0,1 ADMINISTRATIVO - PROCESSO DISCIPLINAR - DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO CIVIL - INOCORRÊNCIA DE VÍCIOS OU NULIDADES - IMPROCEDÊNCIA DO WRIT. 1 - A alegação de violação aos princípios do contraditório, ampla defesa e devido processo legal não merece prosperar, pois o impetrante teve garantida a oportunidade de exercer sua defesa, de produzir provas e de ter acesso às informações pertinentes, sendo certo que isto não significa que todos os seus requerimentos devem ser atendidos. Ademais, importante ressaltar a aplicabilidade do princípio do "pas de nullité sans grief", eis que o impetrante não provou ter sofrido qualquer prejuízo efetivo no curso dos procedimentos administrativos. 2 - A alegação de nulidade do processo administrativo disciplinar por excesso de prazo para a conclusão também não merece guarida, pois não há qualquer previsão legal que autorize esta conclusão, além do que, tal questão já se encontra pacificada na jurisprudência do STJ. 3 - Não constitui ilegalidade a instauração de processo de sindicância para a apuração de indícios de irregularidades funcionais, a qual dispensa o exercício do contraditório e da ampla defesa, que somente tem observância obrigatória no processo administrativo disciplinar propriamente dito, de caráter contencioso, onde o impetrante foi formalmente acusado. 4 - A prescrição intercorrente da pretensão punitiva da administração pública também não ocorreu no presente caso, eis que não houve a paralisação do processo disciplinar por mais de 5 anos, nos termos do art. 142, I, da Lei n.º 8.112 de 1990, sendo certo que os prazos gerais previstos na Lei nº. 9.784 de 1999 não são aplicáveis aos processos administrativos regidos por lei específica. 5 - Opino no sentido da denegação da segurança pleiteada no presente writ, nos termos deste parecer. Isso porque, a despeito da alegação de que foi ultrapassado o prazo legal para conclusão do processo administrativo disciplinar, nenhum prejuízo foi apontado em razão do retardamento. Quanto ao tema, este Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido de que a extensão do prazo para conclusão do processo administrativo não enseja a nulidade, quando não demonstrado prejuízo à defesa do processado. Considerando a Sindicância e o Processo Administrativo Disciplinar assinale a alternativa correta 11 O Processo Administrativo Disciplinar deve ser instaurado imediatamente quando a sindicância apontar a aplicação de pena de advertência. A sindicância deve obrigatoriamente preceder o Processo Administrativo Disciplinar, sob pena de nulidade de todo o processo. A sindicância deve ser instaurada quando se pretende investigar a autoria e os elementos relativos à conduta infracional administrativa. O parecer conclusivo da comissão disciplinar é vinculado, não deixando margem para a autoridade superior modificar a pena a ser aplicada. Respondido em 16/11/2019 17:38:51 3a Questão (Ref.:201501992611) Pontos: 0,1 / 0,1 A Constituição Federal confere ao Congresso Nacional atribuição para sustar contrato administrativo considerado irregular pelo Tribunal de Contas da União. Trata-se, quanto à Administração Pública, de exemplo de controle: administrativo moral. prévio. judicial. legislativo. Respondido em 16/11/2019 17:40:06 4a Questão (Ref.:201502016122)Pontos: 0,1 / 0,1 Acerca dos agentes públicos, marque a alternativa correta: A remuneração se divide em vencimento e vencimentos, sendo o primeiro o valor base da categoria e o segundo as vantagens decorrentes da carreira; A irredutibilidade de vencimentos inclui os aumentos de impostos, devendo a Administração Pública, por lei ou Decreto, recompor os valores da perda da remuneração; A acumulação de cargos é permitida apenas para cargos políticos e cargos administrativos. A remuneração recebida pelo servidores do legislativo, segundo a CF, é o valor base para o valor a ser recebido pelos cargos correspondentes dos demais poderes; A remuneração é anual, periódica e determinada, segundo a CF, por Lei ou Decreto; Respondido em 16/11/2019 17:44:26 5a Questão (Ref.:201501984585) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre o instituto da Limitação Administrativa, marque a alternativa correta: É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo; São determinações de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para fins de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos; É a modalidade de intervenção estatal através do qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo iminente; 1a Questão (Ref.:201502209138) Pontos: 0,1 / 0,1 Não é efeito do tombamento de edificação urbana a inalienabilidade do imóvel tombado. a proibição de construções no entorno que prejudiquem sua visibilidade. a sujeição à fiscalização do órgão público competente. o dever do proprietário de conservá-la. a proibição de sua derrubada. Respondido em 16/11/2019 17:50:16 12 2a Questão (Ref.:201502341924) Pontos: 0,1 / 0,1 Constituem indenizações ao servidor conforme a Lei 8.112/90, exceto: diárias adicional pela prestação de serviço extraordinário. ajuda de custa transporte auxílio-moradia Respondido em 16/11/2019 17:51:52 3a Questão (Ref.:201502052386) Pontos: 0,1 / 0,1 Em relação aos militares, analise as afirmações abaixo e assinale a mais completa. I - Tem vínculo estatutário. II - São sujeitos a regime jurídico próprio. III - A remuneração é feita pelo Estado. IV - Não cabe Habeas Corpus nas prisões disciplinares militares. Todas estão corretas. Apenas a I e IV estão incorretas. Apenas a II e III estão corretas. Apenas a III e IV estão corretas. NDA 4a Questão (Ref.:201501909038) Pontos: 0,1 / 0,1 MPE-GO - Como matriz reguladora do ingresso de pessoas nos quadros da Administração Pública, o concurso público é aiçado a verdadeiro princípio democrático concretizador da igualdade de todos perante a lei. Com base nessas premissas, assinale a alternativa incorreta: entende o STJ que vagas eventualmente criadas durante a vigência do concurso público garantem apenas expectativa de direito ao candidato classificado fora do número daquelas previstas no edital. não viola a exigência de prévia aprovação em concurso público, segundo o STF, o aproveitamento de ocupantes de cargos extintos em outros recém-criados, desde que presentes a identidade substancial entre os cargos examinados, a compatibilidade funcional e remuneratória e a equivalência dos requisitos exigidos para o ingresso. o STF consolidou a possibilidade de o exame psicotécnico poder estar previsto em ato administrativo de caráter infralegal, desde que expressamente disciplinado no edital do concurso. veda-se a prova somente de títulos. 5a Questão (Ref.:201502198154) Pontos: 0,0 / 0,1 Segundo a Lei de processo administrativo federal, o órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. Complementa dispondo que o desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. O princípio que rege a atuação da Administração Pública Federal que explica o citado comando legal é: Segurança jurídica Oficialidade Verdade formal Proteção à confiança legitima Verdade material ou real 13 14 15 16 17
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