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PATENTES DE INVENÇÃO PATENTES DE INVENÇÃO -- NATUREZA NATUREZA JURÍDICA, ATIVIDADE INVENTIVA COMO JURÍDICA, ATIVIDADE INVENTIVA COMO APURAÇÃO OBJETIVAAPURAÇÃO OBJETIVA Denis Borges BarbosaDenis Borges Barbosa Do IABDo IAB �� O Instituto dos Advogados O Instituto dos Advogados Brasileiros Brasileiros -- IAB é a IAB é a instituição máxima do instituição máxima do conhecimento jurídico na conhecimento jurídico na prática advocatícia no Brasil, prática advocatícia no Brasil, prática advocatícia no Brasil, prática advocatícia no Brasil, criado por ato oficial de 7 de criado por ato oficial de 7 de agosto de 1843, sendo a agosto de 1843, sendo a entidade responsável pela entidade responsável pela criação da Ordem dos criação da Ordem dos Advogados do Brasil.Advogados do Brasil. Quem foi Quem foi Teixeira de Freitas Ruy Afonso Arinos de Melo Franco Clovis Seabra Fagundes Levi Carneiro Rodrigo Otávio Langgaard de Meneses Pedro Calmon BibliografiaBibliografia � BARBOSA, Denis Borges ; RAMOS, C. T. ; MAIOR, R. S. . O Contributo Mínimo na Propriedade Intelectual: Atividade Inventiva, originalidade, Distinguibilidade e Margem Mínima. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. v. 1. 578p . �� BARBOSA, Gustavo José Ferreira, A introdução no nosso ordenamento BARBOSA, Gustavo José Ferreira, A introdução no nosso ordenamento jurídico do requisito da atividade inventiva como condição legal para a jurídico do requisito da atividade inventiva como condição legal para a concessão de uma patente de invenção. Revista Forense concessão de uma patente de invenção. Revista Forense –– vol. 339, vol. 339, Pág. 85 e seg. Pág. 85 e seg. �� WOLFF, M. Thereza. Matéria Óbvia e Suficiência Descritiva em WOLFF, M. Thereza. Matéria Óbvia e Suficiência Descritiva em Invenções de Biotecnologia. Revista da Invenções de Biotecnologia. Revista da ABPI.SãoABPI.São Paulo: Editora ABPI, Paulo: Editora ABPI, Invenções de Biotecnologia. Revista da Invenções de Biotecnologia. Revista da ABPI.SãoABPI.São Paulo: Editora ABPI, Paulo: Editora ABPI, 1997, p. 251997, p. 25--28. RPI no. 26, janeiro28. RPI no. 26, janeiro--fevereiro; fevereiro; �� OLIVEIRA, Maurício Lopes. Reflexão Sobre a Atividade Inventiva. OLIVEIRA, Maurício Lopes. Reflexão Sobre a Atividade Inventiva. Revista da ABPI. Rio de Janeiro: Editora da ABPI, 1999, p. 23Revista da ABPI. Rio de Janeiro: Editora da ABPI, 1999, p. 23--27. RPI 27. RPI no.39, marçono.39, março--abril, abril, �� LABRUNIE, Jacques. Direito de PatentesLABRUNIE, Jacques. Direito de Patentes-- Condições Legais de Condições Legais de Obtenção e Nulidades. São Paulo: Manole, 2006, p. 67Obtenção e Nulidades. São Paulo: Manole, 2006, p. 67--70, 70, �� DANNEMANN, Siemsen DANNEMANN, Siemsen BiglerBigler & Ipanema Moreira. Comentários à Lei & Ipanema Moreira. Comentários à Lei de Propriedade Industrial e Correlatos. Rio de Janeiro, São Paulo: de Propriedade Industrial e Correlatos. Rio de Janeiro, São Paulo: Renovar, 2005, p. 33Renovar, 2005, p. 33--36, 36, �� GARCIA, GARCIA, BalmesBalmes Vega. Contrafação de Patentes, Vega. Contrafação de Patentes, LTrLTr, 2005, pp. 28, 2005, pp. 28-- 41; 41; �� LABRUNIE, Jacques, Requisitos Básicos para a Proteção das Criações LABRUNIE, Jacques, Requisitos Básicos para a Proteção das Criações Industriais, In: Manoel J. Pereira dos Santos, Wilson Industriais, In: Manoel J. Pereira dos Santos, Wilson JabourJabour. (Org.). . (Org.). Criações Industriais. São Paulo: Saraiva, 2006, v. 1, p. Criações Industriais. São Paulo: Saraiva, 2006, v. 1, p. 116116--119119 BibliografiaBibliografia �� MULLER, Ana Cristina Almeida. Patenteamento em Biotecnologia: MULLER, Ana Cristina Almeida. Patenteamento em Biotecnologia: Abrangência e Interpretação de Reivindicações. Tese submetida ao corpo Abrangência e Interpretação de Reivindicações. Tese submetida ao corpo docente do curso de tecnologia em processos químicos e bioquímicos da docente do curso de tecnologia em processos químicos e bioquímicos da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de doutor em ciências dos requisitos necessários para a obtenção do grau de doutor em ciências em tecnologia de processos químicos e bioquímicos, abril de 2003, com em tecnologia de processos químicos e bioquímicos, abril de 2003, com pequenas notas em pequenas notas em �� SOARES, J. C. Tinoco. Lei de Patentes, Marcas e Direitos Conexos. São SOARES, J. C. Tinoco. Lei de Patentes, Marcas e Direitos Conexos. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997, p. 39Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997, p. 39--40,40,Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997, p. 39Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997, p. 39--40,40, �� PHILIPP, Fernando Eid. Patente de Invenção. São Paulo: Juarez de PHILIPP, Fernando Eid. Patente de Invenção. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006, p. 8Oliveira, 2006, p. 8--10; 10; �� DIAFÉRIA, Adriana, Patente de Genes Humanos e a Tutela dos Interesses DIAFÉRIA, Adriana, Patente de Genes Humanos e a Tutela dos Interesses Difusos Difusos -- O Direito ao Progresso Econômico, Científico e Tecnológico, O Direito ao Progresso Econômico, Científico e Tecnológico, Lumen Juris, 2005; Lumen Juris, 2005; �� BARROS, Carla Eugênia Caldas, Manual de Direito da Propriedade BARROS, Carla Eugênia Caldas, Manual de Direito da Propriedade Intelectual, Ed. Evocati, 2007. Intelectual, Ed. Evocati, 2007. �� MARINHO, Maria Edelvacy Pinto, O Regime De Propriedade Intelectual: a MARINHO, Maria Edelvacy Pinto, O Regime De Propriedade Intelectual: a inserção das inovações biotecnológicas no sistema de patentes, inserção das inovações biotecnológicas no sistema de patentes, Dissertação apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso Dissertação apresentada como requisito parcial para conclusão do Curso de Mestrado em Direito do Centro Universitário de Brasília, 2005 e, numa de Mestrado em Direito do Centro Universitário de Brasília, 2005 e, numa visão econômica, visão econômica, �� BARBOSA, A. L. Figueira. Sobre a Propriedade do Trabalho Intelectual. Rio BARBOSA, A. L. Figueira. Sobre a Propriedade do Trabalho Intelectual. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999, P. 60de Janeiro, Editora UFRJ, 1999, P. 60--6 6 BibliografiaBibliografia �� ASCARELLI,ASCARELLI, TullioTullio.. TeoriaTeoria DellaDella ConcorrenzaConcorrenza ee DeiDei BeniBeni ImmaterialiImmateriali-- InstituzioniInstituzioni didi DirittoDiritto IndustrialeIndustriale.. MilãoMilão:: AA.. Giuffrè,Giuffrè, 19601960,, pp.. 548548--549549;; �� AZÉMA,AZÉMA, JacquesJacques && GALLOUX,GALLOUX, JJ.. ChristopheChristophe.. DroitDroit dede lala PropriétéPropriété IndustrielleIndustrielle.. ParisParis:: Dalloz,Dalloz, 20062006,, pp.. 169169--184184;; �� BERTRAND,BERTRAND, AndréAndré.. MarquesMarques etet BrevetsBrevets DessinsDessins etet ModèlesModèles.. ParisParis:: Delmas,Delmas, 19951995,, pp.. 118118--125125;; �� BOSIO,BOSIO, EdoardoEdoardo.. LeLe PrivativePrivative IndustrialiIndustriali NelNel DirittoDiritto ItalianoItaliano.. TorinoTorino:: UnioneUnione Tipografico,Tipografico, 18911891,, pp.. 6464;; �� CATALDO,CATALDO, VicenzoVicenzo DiDi.. LeLe InvenzioneInvenzione ii modellimodelli.. MilãoMilão:: Gieuferé,Gieuferé, 19931993,, pp.. 4646--5252;; �� CERQUEIRA,CERQUEIRA, JoãoJoão dada GamaGama.. TratadoTratado dada PropriedadePropriedade IndustrialIndustrial.. volvol.. I,I, Introdução,Introdução, parteparte II.. RioRio dede JaneiroJaneiro:: RevistaRevista Forense,Forense, 19461946,, pp.. 241241--260260;; �� CHOATE,CHOATE, RobertRobert && FRANCIS,FRANCIS, WilliamWilliam.. CasesCases andand materialsmaterials onon patentpatent lawlaw.. StSt.. PaulPaul:: WestWest PublishigPublishig�� CHOATE,CHOATE, RobertRobert && FRANCIS,FRANCIS,WilliamWilliam.. CasesCases andand materialsmaterials onon patentpatent lawlaw.. StSt.. PaulPaul:: WestWest PublishigPublishig CO,CO, 19811981,, pgpg.. 304304 ee segseg.;.; �� CHAVANNE,CHAVANNE, AlbertAlbert && BURST,BURST, JJ.. JacquesJacques.. DroitDroit dede lala PropriétéPropriété IndustrielleIndustrielle.. ParisParis::PrécisPrécis Dalloz,Dalloz, 19931993,, pp.. 5151--6161;; �� CHISUM,CHISUM, DonaldDonald SS.. && JACOBS,JACOBS, MichaelMichael AA.. UnderstandingUnderstanding IntelectualIntelectual PropertyProperty lawlaw.. UnitedUnited StatesStates ofof AmericaAmerica:: MathewMathew BenderBender && CoCo..,, 19921992,, pp.. 5656--8282;; �� CLAVIER,CLAVIER, JJ.. PierrePierre.. LesLes CatégoriesCatégories dede lala PropriétéPropriété IntellectuelleIntellectuelle àà L’épreuveL’épreuve desdes CréationsCréations GénétiquesGénétiques.. ParisParis:: L’Harmattan,L’Harmattan, 19981998,, pp.. 8787-- 8989 ,, 9191--9393,, 128128--131131,, 139139-- 141141,, 161161--163163,, 214214-- 216216;; �� CABANELLAS,CABANELLAS, GuillermoGuillermo dede laslas Cuevas,Cuevas, TomoTomo II.. DerechoDerecho dede laslas PatentesPatentes dede InvenciónInvención.. BuenosBuenos AiresAires:: EditoraEditora Heliasta,Heliasta, 20012001,, pp.. 735735--776776;; �� CURTIS,CURTIS, GG.. TicknorTicknor.. AA TreatiseTreatise onon thethe LawLaw ofof PatentsPatents forfor UsefulUseful InventionsInventions.. EdiçãoEdição originaloriginal --BostonBoston:: Little,Little, BrownBrown andand Company,Company, 18731873.. QuartaQuarta ediçãoedição-- NewNew JerseyJersey:: TheThe LawbookLawbook Exchange,Exchange, LTD,LTD, 20052005,, PP.. 298298--302302;; �� DEVANT,DEVANT, PP.. etet.. alliiallii.. BrevetsBrevets DD´´inventioninvention.. ParisParis:: Dalloz,Dalloz, 19711971,, pp.. 6767--7171 ;; �� DIDI FRANCOFRANCO.. TrattatoTrattato delladella ProprietàProprietà IndustrialeIndustriale.. MilanoMilano:: SocietàSocietà EditriceEditrice Librarie,Librarie, 19331933,, pp.. 4949--5050;; �� DOMINGUES,DOMINGUES, DouglasDouglas GabrielGabriel.. DireitoDireito IndustrialIndustrial-- PatentesPatentes.. RioRio dede JaneiroJaneiro:: Forense,Forense, 19801980,, pp.. 2424-- 5050;; BibliografiaBibliografia �� FERREIRA,FERREIRA, Waldemar,Waldemar, TratadoTratado dede DireitoDireito ComercialComercial.. OO estatutoestatuto dodo estabelecimentoestabelecimento ee aa empresaempresa MercantilMercantil.. VolVol 0606.. SãoSão PauloPaulo:: Saraiva,Saraiva, 19621962,, pp.. //462462--466466;; �� FOYER,FOYER, JeanJean && MICHEL,MICHEL, VivantVivant.. LeLe droitsdroits desdes brevetsbrevets.. ParisParis :: Puf,Puf, 19911991,, pp.. 166166--182182 ;; �� GARCIA,GARCIA, SelemaraSelemara BB.. FerreiraFerreira.. AA ProteçãoProteção JurídicaJurídica dasdas CultivaresCultivares nono BrasilBrasil –– PlantasPlantas TransgênicasTransgênicas ee PatentesPatentes.. CuritibaCuritiba:: JuruáJuruá ,, 20042004,, pp.. 9797--9898;; �� HAEGHEN,HAEGHEN, GG.. VanderVander.. BrevetsBrevets D’InventionD’Invention MarquesMarques etet ModèlesModèles.. BruxellesBruxelles:: FerdinandFerdinand Larcier,Larcier, 19281928,, pp.. 6767--9696;; �� LADAS,LADAS, StephenStephen PP.. Patents,Patents, Trademarks,Trademarks, andand RelatedRelated RightsRights-- NationalNational andand InternationalInternational ProtectionProtection.. MassachusettsMassachusetts:: HarvardHarvard UniversityUniversity Press,Press, 19751975,, pp.. 295295--300300;;InternationalInternational ProtectionProtection.. MassachusettsMassachusetts:: HarvardHarvard UniversityUniversity Press,Press, 19751975,, pp.. 295295--300300;; �� LUZZATTO,LUZZATTO, Enrico,Enrico, TrattatoTrattato GeneraleGenerale delledelle PrivativePrivative Industriali,Industriali, Imprenta,Imprenta, MilanoMilano :: PiladePilade Rocco,Rocco, 19141914;; �� MIRANDA,MIRANDA, PontesPontes .. TratadoTratado dede direitodireito privadoprivado –– TomoTomo XVIXVI.. PropriedadePropriedade inin electualelectual.. PropriedadePropriedade industrial,industrial, SãoSão Paulo,Paulo, RT,RT, 44ªª edição,edição, 19831983,, pgpg.. 296296--298298;; �� PHELIPPHELIP BrunoBruno.. DroitDroit etet pratiquepratique desdes brevetsbrevets d’inventiond’invention –– FranceFrance ÉtrangerÉtranger –– BrevetBrevet EuropéenEuropéen.. ParisParis:: Delmas,Delmas, 19771977,, pp.. CC1717--CC2424;; �� POLLAUDPOLLAUD--DULIAN,DULIAN, FrédéricFrédéric.. LaLa BrevetabilitéBrevetabilité DesDes InventionsInventions -- ÉtudeÉtude comparativecomparative dede jurisprudencejurisprudence FranceFrance--OEBOEB.. ParisParis:: Litec,Litec, 19971997,, pp.. 109109--134134 ;; �� POLLAUDPOLLAUD--DULIAN,DULIAN, Frédéric,Frédéric, DroitDroit dede lala ProprietéProprieté industrielleindustrielle.. ParisParis:: Montchrestien,Montchrestien, 19991999,, pp.. 132132--142142;; BibliografiaBibliografia �� POUILLET,POUILLET, Eugène,Eugène, TraitéTraité TeoriqueTeorique etet PratiquePratique desdes BrevetsBrevets d'Inventiond'Invention etet dede lala Contrefaçon,Contrefaçon, 44 èmeème edition,edition, ParisParis :: MarchalMarchal etet Billard,Billard, 18991899;; �� RAMELLA,RAMELLA, AgostinoAgostino.. ProprietàProprietà IndustrialeIndustriale.. ParteParte II.. TorinoTorino:: EditriceEditrice Torinense,Torinense, 19271927,, pp.. 7070--7676;; �� RAPELA,RAPELA, MM.. AngelAngel.. DerechosDerechos dede PropiedadPropiedad IntelectualIntelectual enen VegetalesVegetales SuperioresSuperiores.. BuenosBuenos AiresAires:: CiudadCiudad Argetina,Argetina, 20002000,, pp.. 4949--5050;; �� RODRIGUES,RODRIGUES, ClóvisClóvis CostaCosta.. ConcorrênciaConcorrência DeslealDesleal.. RioRio dede JaneiroJaneiro:: Peixoto,Peixoto, 19451945,, pp.. 235235;;19451945,, pp.. 235235;; �� SINGER,SINGER, RomualdRomuald && SINGERSINGER Margarete,Margarete, revrev.. LUNZERLUNZER RaphRaph.. TheThe EuropeanEuropean PatentPatent ConventionConvention –– AA comentarycomentary.. LondonLondon:: SweetSweet && Maxwell,Maxwell, 19951995,, pgpg.. 176176--211211;; �� STEFANIS,STEFANIS, PietroPietro.. NovitáNovitá InventivaInventiva ee NovitáNovitá IntuitivaIntuitiva.. FirenzeFirenze:: SocietáSocietá EditriceEditrice Toscana,Toscana, 19321932,, pp.. 2424--3636;; �� SCHMIDTSCHMIDT--SZALEWSKI,SZALEWSKI, JoannaJoanna && PIERRE,PIERRE, JeanJean--LucLuc PierrePierre.. DroitDroit dede lala PropriétéPropriété IndustrielleIndustrielle.. ParisParis:: Litec,Litec, 20012001,, pp.. 4747--5151,, �� TERRELL,TERRELL, ThomasThomas && TERRELL,TERRELL, CourtneyCourtney;; revrev.. JONES,JONES, JJ ReginaldReginald.. TheThe LawLaw andand PracticePractice relatingrelating toto LettersLetters PatentPatent forfor InventionsInventions.. LondresLondres:: SweetSweet && MaxwellMaxwell LtdLtd..,, 19341934,, pp.. 6464--7373.. OS ELEMENTOS BÁSICOS DO OS ELEMENTOS BÁSICOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO DAS SISTEMA DE PROTEÇÃO DAS TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS Tipos de ProteçãoTipos de Proteção �� Erga omnesErga omnes a)a) Patentes de InvençãoPatentes de Invenção b)b) Modelos de UtilidadeModelos de Utilidade c)c) Desenhos IndustriaisDesenhos Industriais 21/11/2013 Propriedade Intelectual 10 d)d) Variedades de PlantasVariedades de Plantas e)e) Topografia de SemicondutoresTopografia de Semicondutores f)f) Proteção de dados de testes Proteção de dados de testes �� ConcorrenciaisConcorrenciais Segredos de empresaSegredos de empresa Previsão constitucionalPrevisão constitucional �� Art. 5o. Art. 5o. -- XXIXXXIX -- a lei assegurará aos autores de a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua inventos industriais privilégio temporário para sua utilizaçãoutilização, , bem como proteção às criações bem como proteção às criações industriaisindustriais, à propriedade das marcas, aos nomes de , à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o 21/11/2013 Propriedade Intelectual 11 empresas e a outros signos distintivos, tendo em vistao empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;econômico do País; �� 1. O conceito de monopólio pressupõe apenas 1. O conceito de monopólio pressupõe apenas um agente apto a desenvolver as atividades um agente apto a desenvolver as atividades econômicas a ele correspondentes. Não se econômicas a ele correspondentes. Não se presta a explicitar características da presta a explicitar características da propriedade, que é sempre exclusiva, sendo propriedade, que é sempre exclusiva, sendo redundantes e desprovidas de significado as redundantes e desprovidas de significado as expressões "monopólio da propriedade" ou expressões "monopólio da propriedade" ou "monopólio do bem". "monopólio do bem". "monopólio do bem". "monopólio do bem". �� 2. Os monopólios legais dividem2. Os monopólios legais dividem--se em duas se em duas espécies. espécies. •• (I) os que visam a impelir o agente (I) os que visam a impelir o agente econômico ao investimento econômico ao investimento ------ a a propriedade industrial, monopólio propriedade industrial, monopólio privado; privado; e e •• (II) os que instrumentam a atuação do Estado (II) os que instrumentam a atuação do Estado na economia. na economia. �� . . (STF; ADI 3.366(STF; ADI 3.366--2; DF; Tribunal Pleno; Rel. 2; DF; Tribunal Pleno; Rel. Min. Eros Grau; Min. Eros Grau; JulgJulg. 16/03/2005; DJU . 16/03/2005; DJU 16/03/2007; Pág. 18)16/03/2007; Pág. 18) PatentesPatentes �� Um direito, conferido pelo Estado, que dá Um direito, conferido pelo Estado, que dá ao seu titular a exclusividade da ao seu titular a exclusividade da exploração de uma tecnologia.exploração de uma tecnologia. Monopólio InstrumentalMonopólio Instrumental Segredo de Empresa como opçãoSegredo de Empresa como opção 21/11/2013 Propriedade Intelectual 13 �� Segredo de Empresa como opçãoSegredo de Empresa como opção �� Publicação como contrapartidaPublicação como contrapartida �� Uso necessário como Uso necessário como contrapartidacontrapartida InventoInvento Invento Invenção Modelo de Utilidade roteiroroteiro Invento? Novo? Atividade Inventiva? Aplicável industrialmente? Não é proibida a patente? Há suficiência descritiva? A frágil novidadeA frágil novidade A frágil novidadeA frágil novidade � Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica. � § 1º O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17. A frágil novidadeA frágil novidade �� Objeto de apuração de novidade: a regra de Objeto de apuração de novidade: a regra de um só documentoum só documento •• AfirmaAfirma--se que haverá novidade sempre que o se que haverá novidade sempre que o invento não seja antecipado invento não seja antecipado de forma integralde forma integral por por um único documentoum único documento do estado da técnica do estado da técnica [1][1].. •• Tal entendimento, que encontra guarida, por Tal entendimento, que encontra guarida, por •• Tal entendimento, que encontra guarida, por Tal entendimento, que encontra guarida, por exemplo, nos Parâmetros de Exame do EPO (Cexemplo, nos Parâmetros de Exame do EPO (C-- IV, 7.1), tem certas exceções IV, 7.1), tem certas exceções –– a mais a mais relevante das quais a que permite combinar relevante das quais a que permite combinar documentos quando estejam literalmente documentos quando estejam literalmente referenciados uns nos outros, de tal forma que referenciados uns nos outros, de tal forma que o homem do ofício combinaria naturalmente as o homem do ofício combinaria naturalmente as informações. No dizer corrente no informações. No dizer corrente no procedimento europeu, o estado da técnica não procedimento europeu, o estado da técnica não pode ser lido como um mosaico de pode ser lido como um mosaico de anterioridades. anterioridades. �� [1][1] Por exemplo, Por exemplo, DanemannDanemann, Siemsen, , Siemsen, BieglerBiegler & Ipanema & Ipanema Moreira, Comentários à LPI, Renovar, 2001, p. Moreira, Comentários à LPI, Renovar, 2001, p. 47.47. A frágil novidadeA frágil novidade �� Dizem as Diretrizes de Exame do INPI:Dizem as Diretrizes de Exame do INPI: �� 1.5.4 Falta de novidade1.5.4 Falta de novidade �� (...) Como regra geral entende(...) Como regra geral entende--se que há novidade se que há novidade sempre que a invenção ou modelo não é sempre que a invenção ou modelo não é antecipado antecipado de forma integral por um único documento do de forma integral por um único documento do estado da técnica.estado da técnica. (...) (...) estado da técnica.estado da técnica. (...) (...) �� No caso de um documento (primeiro documento) No caso de um documento (primeiro documento) referindoreferindo--se explicitamente a um outro documento se explicitamente a um outro documento que fornece informação mais detalhada sobre certas que fornece informação mais detalhada sobre certas características, o ensinamento deste último características, o ensinamento deste último documento deve ser considerado como incorporado documento deve ser considerado como incorporado ao primeiro documento que contém a referência.ao primeiro documento que contém a referência. A frágil novidadeA frágil novidade �� ""Mesmo que a anterioridade encontrada seja Mesmo que a anterioridade encontrada seja parcial quanto à reivindicação principal, parcial quanto à reivindicação principal, considero que a regra de um só documento, considero que a regra de um só documento, trazida pela 2 ª Ré não se aplica no caso em trazida pela 2 ª Ré não se aplica no caso em tela. Como leciona Denis Borges em "Uma tela. Como leciona Denis Borges em "Uma Introdução à Propriedade Intelectual" a regra Introdução à Propriedade Intelectual" a regra de um só documento encontra exceções, de um só documento encontra exceções, de um só documento encontra exceções, de um só documento encontra exceções, sendo: "a mais relevante das quais a que sendo: "a mais relevante das quais a que permite combinar documentos quando permite combinar documentos quando estejam literalmente referenciados uns nos estejam literalmente referenciados uns nos outros, de tal forma que o homem do ofício outros, de tal forma que o homem do ofício combinaria naturalmente as informações". combinaria naturalmente as informações". �� Tribunal Tribunal Regional Federal da 2ª Região, 1ª Regional Federal da 2ª Região, 1ª Turma Especializada, JC. Turma Especializada, JC. AluisioAluisio Mendes Mendes Gonçalves, AC 1994.51.01.010735Gonçalves, AC 1994.51.01.010735--2, DJ 2, DJ 30.06.2008.30.06.2008. A frágil novidadeA frágil novidade �� Assim, o que o examinador ou Perito tem de Assim, o que o examinador ou Perito tem de fazer é indicar qual a fonte (documento ou outra fazer é indicar qual a fonte (documento ou outra fonte) que reproduz integralmente o contido na fonte) que reproduz integralmente o contido na reivindicação da patente em questão. reivindicação da patente em questão. �� Uma única fonte.Uma única fonte. O perito não pode combinar fontes. Se não for O perito não pode combinar fontes. Se não for �� O perito não pode combinar fontes. Se não for O perito não pode combinar fontes. Se não for possível determinar a integralidade da revelação possível determinar a integralidade da revelação nesta única e integral fonte, há novidade. nesta única e integral fonte, há novidade. �� A novidade é só isso. Novidade para engenheiros Anovidade é só isso. Novidade para engenheiros pode ser outra coisa. No sistema de patentes é pode ser outra coisa. No sistema de patentes é só isso só isso •• Salvo, como indicado, essa única fonte se referir Salvo, como indicado, essa única fonte se referir literalmente a outras fontes. Por exemplo: “esta solução literalmente a outras fontes. Por exemplo: “esta solução técnica é idêntica à constante do documento publicado técnica é idêntica à constante do documento publicado na revista tal, número tal, página tal, com a diferença na revista tal, número tal, página tal, com a diferença que ....”que ....” Uma percepção genialUma percepção genial Engenhosa combinaçãoEngenhosa combinação �� “É sem questão que não se deve “É sem questão que não se deve dar privilégio exclusivo ao dar privilégio exclusivo ao inventor de insignificante inventor de insignificante novidade, e simples alteração de novidade, e simples alteração de forma nas obras das artes forma nas obras das artes ordinárias, que não manifesta ordinárias, que não manifesta ordinárias, que não manifesta ordinárias, que não manifesta engenhosa combinaçãoengenhosa combinação, ou lavor , ou lavor difícil, nem produz um novo e fixo difícil, nem produz um novo e fixo artigo de comércio, ou ramo de artigo de comércio, ou ramo de indústria, que antes não existia”. indústria, que antes não existia”. �� Visconde de Visconde de CayruCayru, Observações , Observações Sobre a Franqueza da Indústria, e Sobre a Franqueza da Indústria, e Estabelecimento de Fábricas no Brasil, Estabelecimento de Fábricas no Brasil, Imprensa Régia,Imprensa Régia, 1810.1810. O núcleo da O núcleo da constitucionalidadeconstitucionalidadeconstitucionalidadeconstitucionalidade O núcleo de constitucionalidade do O núcleo de constitucionalidade do sistema de patentessistema de patentes �� Introduzido formalmente na legislação pátria pelo Introduzido formalmente na legislação pátria pelo art. 8º do CPI/96 art. 8º do CPI/96 –– Lei 9.279/96 Lei 9.279/96 –– a atividade a atividade inventiva é um elemento crucial do sistema legal inventiva é um elemento crucial do sistema legal das patentes.das patentes. �� Certos autores indicam mesmo que tal requisito Certos autores indicam mesmo que tal requisito constrói o núcleo de constitucionalidade do constrói o núcleo de constitucionalidade do sistema de patentes; a história de sua latência sistema de patentes; a história de sua latência constrói o núcleo de constitucionalidade do constrói o núcleo de constitucionalidade do sistema de patentes; a história de sua latência sistema de patentes; a história de sua latência antes da formulação em textos legais indica que antes da formulação em textos legais indica que tal hipótese tem verossimilhança. tal hipótese tem verossimilhança. •• [1][1] SINGER, SINGER, RomualdRomuald & SINGER Margarete, rev. & SINGER Margarete, rev. LUNZER LUNZER RaphRaph. The . The EuropeanEuropean PatentPatent ConventionConvention –– A A comentarycomentary. London: . London: SweetSweet & Maxwell, 1995, pg. 176; & Maxwell, 1995, pg. 176; “The “The practitionerpractitioner isis confrontedconfronted withwith thethe issueissue ofof obviousnessobviousness oror inventivenessinventiveness more more oftenoften thanthan withwith anyany otherother single single issueissue”. ”. objetividadeobjetividade �� Já de início, atividade inventiva surge Já de início, atividade inventiva surge como uma questão substantivamente como uma questão substantivamente constitucional. constitucional. �� A sua construção na lei ordinária A sua construção na lei ordinária pressupõe refinada ponderação de pressupõe refinada ponderação de interesses, o que se torna interesses, o que se torna especialmente sensível quando os especialmente sensível quando os especialmente sensível quando os especialmente sensível quando os elementos da inovação tocam às elementos da inovação tocam às necessidades humanas fundamentais. necessidades humanas fundamentais. �� A eficácia da ponderação realizada na A eficácia da ponderação realizada na lei ordinária exige extrema lei ordinária exige extrema objetividadeobjetividade na avaliação em cada na avaliação em cada caso singular, excluída a caso singular, excluída a discricionariedade e a subjetividade. discricionariedade e a subjetividade. Devido Processo LeaglDevido Processo Leagl �� Em segundo lugar, a apuração da atividade inventiva Em segundo lugar, a apuração da atividade inventiva presume um segundo elemento constitucional, que é a de que presume um segundo elemento constitucional, que é a de que se faça dentro das exigências do se faça dentro das exigências do devido processo legaldevido processo legal. . �� Cada caso em que se alega existência ou carência de tal Cada caso em que se alega existência ou carência de tal atributo exige avaliação técnica cuidadosa e sindicabilidade atributo exige avaliação técnica cuidadosa e sindicabilidade das conclusões tanto pelos titulares dos direitos exclusivos das conclusões tanto pelos titulares dos direitos exclusivos quanto dos titulares das situações jurídicas de outra natureza, quanto dos titulares das situações jurídicas de outra natureza, quanto dos titulares das situações jurídicas de outra natureza, quanto dos titulares das situações jurídicas de outra natureza, em equivalência de condições. em equivalência de condições. �� Não é aceitável, em nosso sistema, que é de direito estrito, Não é aceitável, em nosso sistema, que é de direito estrito, que o exame do requisito se faça de maneira imotivada e que o exame do requisito se faça de maneira imotivada e insindicávelinsindicável, com manifestações de cunho subjetivo do , com manifestações de cunho subjetivo do técnico ou do perito judicial. técnico ou do perito judicial. Atividade inventiva Atividade inventiva como requisito como requisito constitucionalconstitucional A escolha dos meiosA escolha dos meios �� A escolha de um sistema de direitos A escolha de um sistema de direitos exclusivos como um dos meios possíveis exclusivos como um dos meios possíveis para promover a inovação traz, para promover a inovação traz, necessariamente, a necessidade de necessariamente, a necessidade de construir um construir um mecanismo legal mecanismo legal equilibrado e eficienteequilibrado e eficiente. . �� A opção, no caso, é de um instrumento de A opção, no caso, é de um instrumento de poder sobre o mercado, parte da poder sobre o mercado, parte da liberdade geral de atuação econômica, liberdade geral de atuação econômica, que é apropriada e que é apropriada e delegada pelo Estadodelegada pelo Estado, , que o entrega à gestão privada, para se que o entrega à gestão privada, para se atingir fins públicos (a inovação) mediante atingir fins públicos (a inovação) mediante incentivos privados (a apropriação dos incentivos privados (a apropriação dos respectivos resultadosrespectivos resultados). ). Algo NovoAlgo Novo �� A novidade A novidade –– o elemento contributivo o elemento contributivo da da inovação inovação -- tornatorna--se assim uma se assim uma figura crucial para justificar figura crucial para justificar constitucionalmente constitucionalmente todos os sistemas todos os sistemas de propriedade intelectual de propriedade intelectual Como tantas vezes se repetiu, a Como tantas vezes se repetiu, a �� Como tantas vezes se repetiu, a Como tantas vezes se repetiu, a concessão de concessão de direitos exclusivosdireitos exclusivos como como mecanismo de incentivo econômico de mecanismo de incentivo econômico de mercado presume uma criação mercado presume uma criação tecnológica ou expressiva que tecnológica ou expressiva que contribua para o acervo disponível contribua para o acervo disponível –– algo algo novonovo. . Ou obolo se adequa à forma, Ou o bolo se adequa à forma, ou a forma ao boloou a forma ao bolo �� Para que se justificasse esse aparato de proteção, Para que se justificasse esse aparato de proteção, pareceu logo aos aplicadores das leis que um pareceu logo aos aplicadores das leis que um mínimo de densidade do novo mínimo de densidade do novo –– um mínimo de um mínimo de contribuição ao conhecimento comum contribuição ao conhecimento comum -- seria seria necessário. É o que se denominaria necessário. É o que se denominaria o contributo o contributo mínimomínimo. . mínimomínimo. . �� Outra solução seria adequar a proteção à Outra solução seria adequar a proteção à contribuição, graduando o tempo e o alcance da contribuição, graduando o tempo e o alcance da proteção: uma inovação menor receberia meses ou proteção: uma inovação menor receberia meses ou poucos anos de tutela, ou direito à percepção do poucos anos de tutela, ou direito à percepção do fructusfructus, sem direito a exclusão de competidores. , sem direito a exclusão de competidores. �� Vide quanto a isso o excelente estudo de J.H. Vide quanto a isso o excelente estudo de J.H. ReichmanReichman e e outros em 94 Colum.L.Rev.2308(1994). outros em 94 Colum.L.Rev.2308(1994). Ou o bolo se adequa à forma, Ou o bolo se adequa à forma, ou a forma ao boloou a forma ao bolo �� A fixação de prazo mínimo e A fixação de prazo mínimo e alcance de proteção para as alcance de proteção para as patentes de invenção por TRIPs patentes de invenção por TRIPs enrijece o modelo, e torna a enrijece o modelo, e torna a atividade inventiva um requisito atividade inventiva um requisito crucial. crucial. crucial. crucial. •• Os requisitos de distinguibilidade dos Os requisitos de distinguibilidade dos cultivares e de originalidade autoral cultivares e de originalidade autoral (num sentido objetivo) parecem (num sentido objetivo) parecem compreendercompreender--se no mesmo plano: o de se no mesmo plano: o de uma margem mínima de contribuição uma margem mínima de contribuição social além do simples investimento, social além do simples investimento, dificuldade ou esforço. dificuldade ou esforço. O Cânone da O Cânone da contribuição mínimacontribuição mínima �� ““"2."2. O O contributo mínimo, que consiste no mínimo grau contributo mínimo, que consiste no mínimo grau criativo necessário para que uma obra seja protegida por criativo necessário para que uma obra seja protegida por direito de autor , tem também status de norma direito de autor , tem também status de norma constitucional, devido sua qualidade de elemento presente constitucional, devido sua qualidade de elemento presente no cerne do balanceamento no cerne do balanceamento -- entre o exclusivo autoral e o entre o exclusivo autoral e o acesso à cultura acesso à cultura -- justificador do direito do autor. justificador do direito do autor. Além Além disso, o contributo mínimo decorre de normas disso, o contributo mínimo decorre de normas fundamentalmente constitucionaisfundamentalmente constitucionais, tendo em vista a , tendo em vista a fundamentalmente constitucionaisfundamentalmente constitucionais, tendo em vista a , tendo em vista a fundamentalidade das normas constitucionais que tratam do fundamentalidade das normas constitucionais que tratam do direito do autor e do direito de acesso à cultura. (...) direito do autor e do direito de acesso à cultura. (...) �� A doutrina acima apontada foi conferida face ter sido mencionada quando da A doutrina acima apontada foi conferida face ter sido mencionada quando da leitura da obra denominada "O Contributo Mínimo na Propriedade leitura da obra denominada "O Contributo Mínimo na Propriedade Intelectual: Atividade Inventiva, Originalidade, Distinguibilidade e Margem Intelectual: Atividade Inventiva, Originalidade, Distinguibilidade e Margem Mínima", especificamente na parte "Contributo Mínimo em Direito do Autor: Mínima", especificamente na parte "Contributo Mínimo em Direito do Autor: o mínimo grau criativo necessário para que uma obra seja protegida; o mínimo grau criativo necessário para que uma obra seja protegida; contornos e tratamento jurídico no direito internacional e no direito contornos e tratamento jurídico no direito internacional e no direito brasileiro", cujo excelente trabalho é da autoria de CAROLINA TINOCO brasileiro", cujo excelente trabalho é da autoria de CAROLINA TINOCO RAMOS, entre outros: DENIS BORGES BARBOSA e RODRIGO SOUTO MAIOR.RAMOS, entre outros: DENIS BORGES BARBOSA e RODRIGO SOUTO MAIOR. �� Ensina CAROLINA TINOCO RAMOS que contributo mínimo é: Ensina CAROLINA TINOCO RAMOS que contributo mínimo é: o mínimo o mínimo grau criativo necessário para que uma obra seja protegida por grau criativo necessário para que uma obra seja protegida por direito de autordireito de autor. (ob. cit. P.281). . (ob. cit. P.281). TJRS, AC 70045823044, Sexta Câmara TJRS, AC 70045823044, Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Cível do Tribunal de Justiça do Estado,DesEstado,Des. Luís Augusto Coelho Braga, 08 . Luís Augusto Coelho Braga, 08 de novembro de 2012de novembro de 2012 Justifique o monopólioJustifique o monopólio �� Assim definimos tal requisito:Assim definimos tal requisito: •• O segundo critério é o da atividade inventiva. Este vai ainda O segundo critério é o da atividade inventiva. Este vai ainda mais fundo na questão do equilíbrio de interesses para que mais fundo na questão do equilíbrio de interesses para que seja concedida uma patente. seja concedida uma patente. •• É preciso que É preciso que não só haja novidadenão só haja novidade, mas também que a , mas também que a eficácia e a importância econômica dessa nova técnica seja eficácia e a importância econômica dessa nova técnica seja discernível, de forma que se promova não apenas mínimos discernível, de forma que se promova não apenas mínimos discernível, de forma que se promova não apenas mínimos discernível, de forma que se promova não apenas mínimos aumentos incrementais da tecnologia, e sim algo que seja tão aumentos incrementais da tecnologia, e sim algo que seja tão grandioso que justifique a criação de um monopólio grandioso que justifique a criação de um monopólio instrumental (...)instrumental (...) •• Para justificar esse monopólio instrumental é preciso que haja Para justificar esse monopólio instrumental é preciso que haja um salto inventivo que, como nota em particular a um salto inventivo que, como nota em particular a jurisprudência da Suprema Corte dos Estados Unidos, é jurisprudência da Suprema Corte dos Estados Unidos, é também um requisito constitucional, não só uma questão também um requisito constitucional, não só uma questão técnica.técnica. Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 L.Ed. 438.L.Ed. 438. �� O processo de desenvolvimento do setor O processo de desenvolvimento do setor manufatureiro cria manufatureiro cria uma constante demanda uma constante demanda para novos aplicativos, para cuja elaboração a para novos aplicativos, para cuja elaboração a habilidade dos engenheiros e capatazes em habilidade dos engenheiros e capatazes em geral é normalmente adequadageral é normalmente adequada, o que, de fato, , o que, de fato, é o resultado natural e devido de tal é o resultado natural e devido de tal desenvolvimento. desenvolvimento. Cada passo adiante prepara terreno para o Cada passo adiante prepara terreno para o �� Cada passo adiante prepara terreno para o Cada passo adiante prepara terreno para o próximo e cada um dessas etapas é usualmente próximo e cada um dessas etapas é usualmente formada por tentativas espontâneas em centenas formada por tentativas espontâneas em centenas de lugares. de lugares. �� Concedera um único titular o monopólio de Conceder a um único titular o monopólio de cada mínimo avanço técnico efetuado, salvo cada mínimo avanço técnico efetuado, salvo quando for o exercício de invenção, de quando for o exercício de invenção, de alguma forma acima da habilidade mecânica alguma forma acima da habilidade mecânica ou de engenharia comum, seja claramente ou de engenharia comum, seja claramente demonstrada, é injusto como principio e tem demonstrada, é injusto como principio e tem consequências daninhasconsequências daninhas. . Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 L.Ed. 438.L.Ed. 438. �� O objetivo das leis de patente é recompensar O objetivo das leis de patente é recompensar àqueles que façam uma àqueles que façam uma invenção invenção substancialsubstancial, que se soma ao nosso , que se soma ao nosso conhecimento e represente conhecimento e represente um passo a um passo a frente nas artes úteisfrente nas artes úteis. . �� Tais inventores são merecedores de todo Tais inventores são merecedores de todo favor. favor. favor. favor. �� Nunca foi finalidade daquelas leis Nunca foi finalidade daquelas leis assegurar um monopólio para cada assegurar um monopólio para cada pequeno artefato, para cada sombra de pequeno artefato, para cada sombra de esboço de uma ideiaesboço de uma ideia, que naturalmente e , que naturalmente e espontaneamente ocorre a qualquer operador espontaneamente ocorre a qualquer operador mecânico hábil no progresso comum da mecânico hábil no progresso comum da manufatura. Tal concessão indiscriminada de manufatura. Tal concessão indiscriminada de privilégios exclusivos tende mais a obstruir do privilégios exclusivos tende mais a obstruir do que a estimular a invenção. que a estimular a invenção. Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of Atlantic Works v. Brady, Supreme Court of United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 United States, 1882, 107 U.S, 2 S.Ct. 255 L.Ed. 438.L.Ed. 438. Cria uma Cria uma classe de especuladores classe de especuladores inescrupulosos inescrupulosos que fazem de seu negócio que fazem de seu negócio ficar observando uma onda crescente de ficar observando uma onda crescente de desenvolvimento e se aproveitar de sua desenvolvimento e se aproveitar de sua espuma através de monopólios patentários, espuma através de monopólios patentários, que os permitem impor uma tributação que os permitem impor uma tributação pesada sobre a indústria do país, sem nada pesada sobre a indústria do país, sem nada pesada sobre a indústria do país, sem nada pesada sobre a indústria do país, sem nada contribuir para o real avanço das artes. contribuir para o real avanço das artes. Restringe os negócios honestos com os Restringe os negócios honestos com os medos e receios de que hajam ônus e medos e receios de que hajam ônus e contingências desconhecidas que contingências desconhecidas que exponham o investidor a ações exponham o investidor a ações judiciais e imposições vexatórias sobre judiciais e imposições vexatórias sobre os lucros adquiridos de boa féos lucros adquiridos de boa fé.. No nosso tribunalNo nosso tribunal � "Releva notar que a proteção constitucional de concessão do direito temporário de exclusividade ao titular de uma patente, inserta no inciso XXIX do art. 5o da Lei Maior, só se justifica para retribuir pesados investimentos relativos à novidade, à atividade inventiva, a par da utilização industrial, pelo que já não se pode sustentar uma industrial, pelo que já não se pode sustentar uma concessão de tal natureza se a matéria já se encontrava no estado da técnica e qualquer técnico da área poderia ter chegado às mesmas conclusões de utilização dos componentes da mesma fórmula objeto de proteção de patentes anteriores." � 2TRF, AC 2004.51.01.525105-9, Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por unanimidade,09 de setembro de 2008. No modelo brasileiroNo modelo brasileiro � Art. 13. A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. O modelo constitucional O modelo constitucional brasileirobrasileiro �� O modelo da patente, como configurada sob o O modelo da patente, como configurada sob o sistema constitucional brasileiro, compreende sistema constitucional brasileiro, compreende uma série de elementos de configuração, dos uma série de elementos de configuração, dos quais são especialmente relevantes:quais são especialmente relevantes: •• a) a) Contribuição à técnica Contribuição à técnica –– para ter direito à exclusiva para ter direito à exclusiva é preciso que o postulante demonstre que vem oferecer é preciso que o postulante demonstre que vem oferecer é preciso que o postulante demonstre que vem oferecer é preciso que o postulante demonstre que vem oferecer ao conhecimento técnico da sociedade algo que ao conhecimento técnico da sociedade algo que represente um represente um contributo mínimocontributo mínimo, em grau , em grau proporcional ao privilégio fixado pela lei. proporcional ao privilégio fixado pela lei. •• b) A b) A suficiência descritiva suficiência descritiva -- para obter o privilégio o para obter o privilégio o postulante tem de revelar a tecnologia postulante tem de revelar a tecnologia de forma que de forma que possibilite ao técnico médio da indústria o uso completo possibilite ao técnico médio da indústria o uso completo e eficaz na concorrênciae eficaz na concorrência em todas as hipóteses em que a em todas as hipóteses em que a lei o faculta . lei o faculta . O modelo constitucional O modelo constitucional brasileirobrasileiro �� Para obter a máxima eficácia do incentivo Para obter a máxima eficácia do incentivo à inovação através da exclusiva, o à inovação através da exclusiva, o conhecimento revelado deve ser o conhecimento revelado deve ser o suficiente (suficiente (suficiência descritivasuficiência descritiva): ): •• (1) para que, (1) para que, no futurono futuro, seja possível realizar , seja possível realizar •• (1) para que, (1) para que, no futurono futuro, seja possível realizar , seja possível realizar a invenção na indústria, sem conhecimentos a invenção na indústria, sem conhecimentos além daquele detido por um técnico médio do além daquele detido por um técnico médio do setor considerado. setor considerado. •• (2) para que, (2) para que, imediatamenteimediatamente, possa ser , possa ser insumo do processo inovador insumo do processo inovador –– na pesquisa e na pesquisa e experimentação dos concorrentes experimentação dos concorrentes • Tribunal Constitucional alemão, acórdão no caso “Klinik-Versuch” (BVerfG, 1 BvR 1864/95, de 10.5.2000) • Até onde se tem conhecimento não se discute na jurisprudência ou na literatura que o “privilégio de pesquisa” (Versuchsprivileg) previsto no §§§§ 11 Nr. 2 da Lei de Patentes (PatG) é, em conformidade com essas estipulações, uma parte necessária do conteúdo constitucional do Direito de Patente. • A pesquisa e desenvolvimento da ciência e da técnica só são possíveis por meio de experiências que, por sua vez, são construídas a partir de novos resultados de pesquisas. Não há o que criticar frente a Constituição quando o legislador permite que os interesses do titular da patente recuem frente a esses interesses. (...)”. (...)” German constitutional court O modelo constitucional O modelo constitucional brasileirobrasileiro �� O modelo da patente, como configurada sob o sistema O modelo da patente, como configurada sob o sistema constitucional brasileiro, compreende uma série de elementosde constitucional brasileiro, compreende uma série de elementos de configuração, dos quais são especialmente relevantes:configuração, dos quais são especialmente relevantes: •• c)c) Prazo Prazo –– a exclusiva vige, afastando os demais agentes econômicos a exclusiva vige, afastando os demais agentes econômicos empenhados na concorrência do uso da tecnologia reivindicada, por empenhados na concorrência do uso da tecnologia reivindicada, por prazo certo e imutável, configurado no ato da concessão.prazo certo e imutável, configurado no ato da concessão. •• d) d) O uso conformeO uso conforme –– o uso efetivo da exclusiva, como uma o uso efetivo da exclusiva, como uma delegação estatal de um delegação estatal de um quantumquantum de poder potencial sobre o de poder potencial sobre o mercado, deve se conformar aos fins sociais para os quais ela é mercado, deve se conformar aos fins sociais para os quais ela é mercado, deve se conformar aos fins sociais para os quais ela é mercado, deve se conformar aos fins sociais para os quais ela é configurada, sem excesso de poder ou desvio de finalidade. configurada, sem excesso de poder ou desvio de finalidade. •• e) e) A exaustãoA exaustão dos poderes exclusivos, uma vez que o titular do dos poderes exclusivos, uma vez que o titular do privilégio tenha uma oportunidade de reaver o investimento efetuado privilégio tenha uma oportunidade de reaver o investimento efetuado no processo inovativo, pela operação econômica, que a patente tornou no processo inovativo, pela operação econômica, que a patente tornou exclusiva através da venda ou outra realização econômica do bem ou exclusiva através da venda ou outra realização econômica do bem ou atividade pertinente. atividade pertinente. •• f) Submissão às f) Submissão às limitações e exceçõeslimitações e exceções à exclusiva, como as que à exclusiva, como as que impedem o uso do privilégio para frustrar o processo inovativo, ou impedem o uso do privilégio para frustrar o processo inovativo, ou condicionam o exercício da exclusiva ao eminente interesse público, condicionam o exercício da exclusiva ao eminente interesse público, inclusive ao uso não comercial para fins públicos. inclusive ao uso não comercial para fins públicos. Uma equação de direito Uma equação de direito estrito estrito �� Todos esses elementos da equação Todos esses elementos da equação manifestam uma coesão de equilíbrio, e manifestam uma coesão de equilíbrio, e uma busca de eficácia social, uma busca de eficácia social, num num modelo fechadomodelo fechado. . �� A patente, em nosso sistema A patente, em nosso sistema constitucional, resulta de um constitucional, resulta de um processo processo administrativo vinculadoadministrativo vinculado, em que , em que não não há lugar para a manifestação volitiva há lugar para a manifestação volitiva do Estado quanto à conveniência e do Estado quanto à conveniência e oportunidade da concessão de cada oportunidade da concessão de cada privilégio singularprivilégio singular. . Uma equação de direito Uma equação de direito estrito estrito �� Como dissemos em Bases Constitucionais das Criações Como dissemos em Bases Constitucionais das Criações Industriais, op. cit.; Industriais, op. cit.; •• “O procedimento administrativo de concessão do privilégio “O procedimento administrativo de concessão do privilégio essencialmente declara a existência dos pressupostos essencialmente declara a existência dos pressupostos desenhados na Constituição e corporificados na legislação desenhados na Constituição e corporificados na legislação ordinária. ordinária. ordinária. ordinária. •• Como tal, o procedimento é necessariamente vinculado, e nele Como tal, o procedimento é necessariamente vinculado, e nele não cabe qualquer medida de discricionariedade. não cabe qualquer medida de discricionariedade. •• Não pode o órgão público competente dar patentes onde Não pode o órgão público competente dar patentes onde –– em em sede constitucional sede constitucional –– se veda tal concessão, como, por se veda tal concessão, como, por exemplo, no caso de criações abstratas, inclusive a de exemplo, no caso de criações abstratas, inclusive a de programas de computador em si mesmos, nem pode aplicar programas de computador em si mesmos, nem pode aplicar critérios de conveniência e oportunidade. critérios de conveniência e oportunidade. •• Se há direito subjetivo constitucional, cabe ao ente público: Se há direito subjetivo constitucional, cabe ao ente público: �� -- Examinar a existência dos pressupostos;Examinar a existência dos pressupostos; �� -- DeclararDeclarar--lhes a existência;lhes a existência; �� -- Constituir o direito de exclusiva”.Constituir o direito de exclusiva”. Sem anuênciasSem anuências �� Pois, assim como todos os elementos do Pois, assim como todos os elementos do modelo configurado acima são fixados em modelo configurado acima são fixados em lei, sem espaço para política pública lei, sem espaço para política pública discricionária, a fixação do discricionária, a fixação do contributo contributo mínimomínimo: : mínimomínimo: : •• a) em que pesea) em que pese resultar de um exercício resultar de um exercício finíssimo de ponderação, afiníssimo de ponderação, a prioripriori, ou seja, , ou seja, no no momento em que a lei ordinária estabelece momento em que a lei ordinária estabelece impessoalmente a equação descritaimpessoalmente a equação descrita, , •• b) aplicab) aplica--se a cada demanda de privilégio se a cada demanda de privilégio como um instrumento preciso e complexo, como um instrumento preciso e complexo, mas mas sem qualquer espaço para subjetividadessem qualquer espaço para subjetividades. . A política pública vinculada A política pública vinculada e discricionáriae discricionária Iniciativa Desenvolvimento Propriedade Intelectual Saúde A política pública A política pública vinculada e discricionáriavinculada e discricionária Interesses ObrigaçõesInteresses constitucionais Obrigações Internacionais A política pública A política pública vinculada e discricionáriavinculada e discricionária �� Fixada pelo poder legislativo o cubo Fixada pelo poder legislativo o cubo relativo à propriedade intelectual, relativo à propriedade intelectual, toda atuação da Administração é toda atuação da Administração é inteiramente vinculada. inteiramente vinculada. inteiramente vinculada. inteiramente vinculada. ObjetividadeObjetividade �� Na verdade, toda a complexidade do instituto da atividade Na verdade, toda a complexidade do instituto da atividade inventiva resulta exatamente da busca do critério objetivo inventiva resulta exatamente da busca do critério objetivo do contributo inventivo em face do conhecimento já do contributo inventivo em face do conhecimento já disponível. disponível. �� O “prêmio ao inventor” resulta, no modelo legal brasileiro, O “prêmio ao inventor” resulta, no modelo legal brasileiro, não do montante do investimento, do gênio criativo, ou do não do montante do investimento, do gênio criativo, ou do esforço pessoal, mas simplesmente de um fato objetivo: a esforço pessoal, mas simplesmente de um fato objetivo: a esforço pessoal, mas simplesmente de um fato objetivo: a esforço pessoal, mas simplesmente de um fato objetivo: a satisfação de um mínimo de contribuição ao estado da artesatisfação de um mínimo de contribuição ao estado da arte. . A economia do A economia do contributo mínimocontributo mínimocontributo mínimocontributo mínimo EconomiaEconomia �� Landes e Landes e PosnerPosner apontam que o apontam que o requisito direciona o sistema de requisito direciona o sistema de monopólios instrumentais para um monopólios instrumentais para um problema econômico específico: as problema econômico específico: as inovaçõesem que a inovações em que a incertezaincerteza do do resultado desestimularia o resultado desestimularia o resultado desestimularia o resultado desestimularia o investimento. investimento. �� Como a incerteza, sem a patente, Como a incerteza, sem a patente, estimularia a concentração em estimularia a concentração em inovações menores, haveria um custo inovações menores, haveria um custo social que resulta em desestímulo ao social que resulta em desestímulo ao progresso técnico objetivo. progresso técnico objetivo. Des. Richard Posner, 7º. TRF (Chicago) EconomiaEconomia �� De outro lado, a eficácia social do De outro lado, a eficácia social do requisito depende de que a atividade requisito depende de que a atividade inventiva seja avaliada com inventiva seja avaliada com procedimentos que garantam que só um procedimentos que garantam que só um nível relativamente elevado de contributo nível relativamente elevado de contributo seja retribuído. seja retribuído. �� Exatamente por isso, as enormes críticas Exatamente por isso, as enormes críticas que se levantaram ao que se levantaram ao baixo nível de baixo nível de que se levantaram ao que se levantaram ao baixo nível de baixo nível de patentes nas Américaspatentes nas Américas, especialmente nos , especialmente nos setores de setores de softwaresoftware e de serviços e de serviços financeiros, ao abrigo de jurisprudência financeiros, ao abrigo de jurisprudência das cortes inferiores, levaram das cortes inferiores, levaram recentemente a uma reação da Suprema recentemente a uma reação da Suprema Corte americana, de reiterar os Corte americana, de reiterar os parâmetros mais elevados estipulados, parâmetros mais elevados estipulados, em 1966, em em 1966, em GrahanGrahan v. John Deere, v. John Deere, prestigiando o padrão constitucional. prestigiando o padrão constitucional. �� No No caso,KSRcaso,KSR InternationalInternational CoCo. v. . v. TeleflexTeleflex Inc. Inc. Economia Economia �� Um terceiro ângulo merece igualmente ser Um terceiro ângulo merece igualmente ser indicado: numa economia com menor dinâmica indicado: numa economia com menor dinâmica inovativa, a exigência de atividade inventiva leva inovativa, a exigência de atividade inventiva leva a um número menor de patentes de inventores a um número menor de patentes de inventores locais, quando comparado ao estoque de locais, quando comparado ao estoque de patentes de origem estrangeira. Isso certamente patentes de origem estrangeira. Isso certamente ocorre no caso brasileiro . ocorre no caso brasileiro . ocorre no caso brasileiro . ocorre no caso brasileiro . Economia Economia �� ALBUQUERQUE, E. Patentes de invenção de residentes no Brasil ALBUQUERQUE, E. Patentes de invenção de residentes no Brasil (1980(1980--1995): uma investigação sobre a contribuição dos direitos 1995): uma investigação sobre a contribuição dos direitos de propriedade intelectual para a construção de um sistema de propriedade intelectual para a construção de um sistema nacional de inovação. Rio de Janeiro, UFRJ, 1998. Tese de nacional de inovação. Rio de Janeiro, UFRJ, 1998. Tese de Doutorado. Doutorado. �� “Países desenvolvidos (com sistemas maduros) combinam “Países desenvolvidos (com sistemas maduros) combinam inovações radicais com inovações incrementais próximas da inovações radicais com inovações incrementais próximas da fronteira tecnológica internacional. fronteira tecnológica internacional. Inovações de primeira e de segunda geração têm lugar. Inovações de primeira e de segunda geração têm lugar. �� Inovações de primeira e de segunda geração têm lugar. Inovações de primeira e de segunda geração têm lugar. �� Países em desenvolvimento (com sistemas Países em desenvolvimento (com sistemas imaturos) concentram as suas atividades imaturos) concentram as suas atividades tecnológicas na adaptação de tecnologias tecnológicas na adaptação de tecnologias estrangeiras, na imitação, na cópia e em estrangeiras, na imitação, na cópia e em melhoramentos marginais, em outras palavras, melhoramentos marginais, em outras palavras, em inovações de segunda e terceira geração.”.em inovações de segunda e terceira geração.”. Economia Economia �� Países em desenvolvimento (com Países em desenvolvimento (com sistemas imaturos) concentram sistemas imaturos) concentram as suas atividades tecnológicas as suas atividades tecnológicas na adaptação de tecnologias na adaptação de tecnologias na adaptação de tecnologias na adaptação de tecnologias estrangeiras, na imitação, na estrangeiras, na imitação, na cópia e em melhoramentos cópia e em melhoramentos marginais, em outras palavras, marginais, em outras palavras, em inovações de segunda e em inovações de segunda e terceira geração.”.terceira geração.”. EconomiaEconomia �� Resulta daí a conveniência de um sistema suplementar de Resulta daí a conveniência de um sistema suplementar de monopólios instrumentais sem imposição do requisito de monopólios instrumentais sem imposição do requisito de atividade inventiva, como o de modelos de utilidade, mas atividade inventiva, como o de modelos de utilidade, mas também com um grau efetivo de proteção (menor prazo, também com um grau efetivo de proteção (menor prazo, menor impacto de exclusão) compatível com a necessidade de menor impacto de exclusão) compatível com a necessidade de desenvolvimento de inovações de segunda geração (adaptação, desenvolvimento de inovações de segunda geração (adaptação, etc.) . etc.) . �� Dissemos, em nosso Uma Introdução à Propriedade Dissemos, em nosso Uma Introdução à Propriedade Dissemos, em nosso Uma Introdução à Propriedade Dissemos, em nosso Uma Introdução à Propriedade Intelectual, 2ed. Ed., Lumen Juris, 2003: Intelectual, 2ed. Ed., Lumen Juris, 2003: •• "Restringidos, via de regra, a aperfeiçoamentos ou melhoramentos "Restringidos, via de regra, a aperfeiçoamentos ou melhoramentos em ferramentas, equipamentos ou peças, tais patentes menores em ferramentas, equipamentos ou peças, tais patentes menores protegem a criatividade do operário, do engenheiro na linha de protegem a criatividade do operário, do engenheiro na linha de produção, do pequeno inventor ou do artesão. produção, do pequeno inventor ou do artesão. •• Em tese, é a tutela dos aperfeiçoamentos resultando na maior Em tese, é a tutela dos aperfeiçoamentos resultando na maior eficácia ou comodidade num aparato físico qualquer. (...) Os eficácia ou comodidade num aparato físico qualquer. (...) Os requisitos de concessão deste privilégio se alteraram na Lei requisitos de concessão deste privilégio se alteraram na Lei 9.279/96, de forma que merece análise cuidadosa. Pela Lei 9.279/96, de forma que merece análise cuidadosa. Pela Lei 5.772/71 era exigível do Modelo de Utilidade tão simplesmente a 5.772/71 era exigível do Modelo de Utilidade tão simplesmente a novidade e a utilidade novidade e a utilidade -- ou aplicação industrial. (...) ou aplicação industrial. (...) EconomiaEconomia •• Curiosamente, a Lei 9.279/96 introduz para esta "patente Curiosamente, a Lei 9.279/96 introduz para esta "patente menor" um requisito de atividade inventiva menor, menor" um requisito de atividade inventiva menor, nominalmente o "ato inventivo", definido como a forma ou nominalmente o "ato inventivo", definido como a forma ou disposição nova que não seja decorrência comum ou vulgar disposição nova que não seja decorrência comum ou vulgar do estado da técnica. do estado da técnica. •• A simples novidade, entendida como o distanciamento do A simples novidade, entendida como o distanciamento do •• A simples novidade, entendida como o distanciamento do A simples novidade, entendida como o distanciamento do estado da técnica, parece não ser suficiente para a estado da técnica, parece não ser suficiente para a concessão da proteção.concessão da proteção. •• No entanto, o que faz do modelo de utilidade um No entanto, o que faz do modelo de utilidade um instrumento útil para os países como o Brasil é exatamente instrumento útil para os países como o Brasil é exatamente a inexistência do requisito de atividade inventiva: a inexistência do requisito de atividade inventiva: instrumento mais pedagógico, talvez, do que de mercado, instrumento mais pedagógico, talvez, do que de mercado, esta patente reconhece avanços mínimos da produção esta patente reconhece avanços mínimos da produção industrial, dandoindustrial, dando--lhe proteção mais curta e menos vigorosa lhe proteção mais curta e menos vigorosa -- exatamente por não exigir maior distância entre os níveis exatamente por não exigir maior distância entre os níveis inventivos".inventivos". EconomiaEconomia �� Há indícios veementes de que o atual Há indícios veementes de que o atual sistema de modelo de utilidade sistema de modelo de utilidade desatende o requisito constitucional de desatende o requisito constitucional de equilíbrio de interesses: seu prazo é de equilíbrio de interesses: seu prazo é de 15 anos, e o poder de exclusão, em 15 anos, e o poder de exclusão, em 15 anos, e o poder de exclusão, em 15 anos, e o poder de exclusão, em abstrato, é igual o do sistema de abstrato, é igual o do sistema de patentes. patentes. �� A política dessa modalidade de A política dessa modalidade de privilégios clama por uma modificação privilégios clama por uma modificação atenta à sua função econômica, sob atenta à sua função econômica, sob pena de invalidação jurídica. pena de invalidação jurídica. Devido processo legal Devido processo legal e apuração de e apuração de e apuração de e apuração de atividade inventivaatividade inventiva MotivaçãoMotivação e e objetividadeobjetividade.. �� No tocante especificamente à No tocante especificamente à apuração da atividade apuração da atividade inventiva, a construção do inventiva, a construção do devido processo legal mostra devido processo legal mostra uma necessidade uma necessidade uma necessidade uma necessidade especialíssima de especialíssima de motivaçãomotivação e e objetividadeobjetividade. . �� Tal necessidade singulariza o Tal necessidade singulariza o tema, mesmo em face dos tema, mesmo em face dos demais requisitos da patente. demais requisitos da patente. ObjetividadeObjetividade �� Nota o Prof. Nota o Prof. JochenJochen PagenbergPagenberg, do Instituto , do Instituto Max Max PlankPlank [1][1]: : A decisão sobre a nãoA decisão sobre a não--obviedade requer um obviedade requer um julgamento que se baseia em fatos julgamento que se baseia em fatos e na e na sua avaliação, que devem servir como base sua avaliação, que devem servir como base para o que teoricamente será a única resposta para o que teoricamente será a única resposta "correta", uma resposta que, em teoria, deve "correta", uma resposta que, em teoria, deve "correta", uma resposta que, em teoria, deve "correta", uma resposta que, em teoria, deve ser a mesma independentemente da ser a mesma independentemente da identidade da pessoa que avalia, desde que identidade da pessoa que avalia, desde que essa pessoa tenha a mesma informação e essa pessoa tenha a mesma informação e instruções. instruções. �� Não se pode deixar de enfatizar Não se pode deixar de enfatizar energicamente que energicamente que a nãoa não-- obviedade "não obviedade "não é uma questão que seja deixada ao é uma questão que seja deixada ao critério de cada examinador ou juizcritério de cada examinador ou juiz”.”. ObjetividadeObjetividade �� Nota o Prof. Nota o Prof. JochenJochen PagenbergPagenberg, do Instituto Max , do Instituto Max PlankPlank [1][1]: : Disto resulta que Disto resulta que qualquer pessoa deve ser qualquer pessoa deve ser capaz de reconstruir cada passo da decisãocapaz de reconstruir cada passo da decisão, , uma vez que ela deve basearuma vez que ela deve basear--se em elementos se em elementos objetivos e não resultar de uma inspiração divina. objetivos e não resultar de uma inspiração divina. �� Portanto, Portanto, examinadores e juízes têm a examinadores e juízes têm a obrigação de indicar as razões da sua obrigação de indicar as razões da sua decisãodecisão, não só para convencer as partes quanto , não só para convencer as partes quanto à correção de sua análise e, assim, estabelecer a à correção de sua análise e, assim, estabelecer a paz judiciária, mas também porque todos os paz judiciária, mas também porque todos os órgãos judiciais têm sobre os ombros uma órgãos judiciais têm sobre os ombros uma responsabilidade para com a comunidade e estão responsabilidade para com a comunidade e estão sujeitos ao controle público, este geralmente sujeitos ao controle público, este geralmente exercido por uma instância recursal superior exercido por uma instância recursal superior ObjetividadeObjetividade �� Essa sindicabilidade resulta, como natural, da Essa sindicabilidade resulta, como natural, da objetividade objetividade do critério legal. Como nota o do critério legal. Como nota o autor, não se admite critérios de julgamento autor, não se admite critérios de julgamento subjetivos na determinação da atividade subjetivos na determinação da atividade inventiva, mesmo porque a definição de nãoinventiva, mesmo porque a definição de não-- obviedade foi escolhida, entre todas que foram obviedade foi escolhida, entre todas que foram desenvolvidas pelo Direito, exatamente por seu desenvolvidas pelo Direito, exatamente por seu caráter objetivo. caráter objetivo. ���� Comentando o art. 56 da Convenção Comentando o art. 56 da Convenção EuropéiaEuropéia de Patentes, diz SINGER, de Patentes, diz SINGER, RomualdRomuald & SINGER & SINGER Margarete, rev. LUNZER Margarete, rev. LUNZER RaphRaph. The . The EuropeanEuropean PatentPatent ConventionConvention –– A A comentarycomentary. London: . London: SweetSweet & Maxwell, 1995, pg. 176& Maxwell, 1995, pg. 176--211: 211: �� “The “The formulationformulation ofof thethe firstfirst sentencesentence ofof ArticleArticle 56 56 indicatesindicates thatthat, , despitedespite thethe factfact thatthat anyany suchsuch evaluationevaluation inherentlyinherently containscontains anan elementelement ofof subjectivitysubjectivity, , neverthelessnevertheless thethe intentionintention isis thatthat thethe testtest shouldshould bebe mademade as as objectiveobjective as as isis humanlyhumanly possiblepossible. . A sindicabilidade da A sindicabilidade da A sindicabilidade da A sindicabilidade da análiseanálise A sindicabilidade da A sindicabilidade da análise análise �� Quais os procedimentos indispensáveis para a Quais os procedimentos indispensáveis para a manifestação de atividade inventiva?manifestação de atividade inventiva? �� Quais permitem a sindicabilidade e, Quais permitem a sindicabilidade e, consequentemente, a repetibilidade do teste de consequentemente, a repetibilidade do teste de atividade inventiva? atividade inventiva? O requisito da atividade inventiva realiza uma O requisito da atividade inventiva realiza uma �� O requisito da atividade inventiva realiza uma O requisito da atividade inventiva realiza uma das principais exigências constitucionais para um das principais exigências constitucionais para um sistema de patentes: o de que, para se ter um sistema de patentes: o de que, para se ter um privilégio temporárioprivilégio temporário, o autor de um invento , o autor de um invento industrial deve reportar à sociedade uma industrial deve reportar à sociedade uma contribuição mínimacontribuição mínima aos conhecimentos aos conhecimentos tecnológicos disponíveis, de direta utilidade tecnológicos disponíveis, de direta utilidade industrial. industrial. A sindicabilidadeda A sindicabilidade da análise análise �� O examinador, perito e juiz, para realizar o mandado de O examinador, perito e juiz, para realizar o mandado de direito estrito que decorre dos art. 8 e 13 do Código de direito estrito que decorre dos art. 8 e 13 do Código de Propriedade Industrial vigente, adotará o ponto de vista Propriedade Industrial vigente, adotará o ponto de vista desse sujeito hipotético, para realizar as seguintes desse sujeito hipotético, para realizar as seguintes operações lógicas:operações lógicas: •• a) examinar o a) examinar o estado da técnicaestado da técnica provido do provido do campo de campo de visãovisão de um técnico mediano atuando efetivamente no de um técnico mediano atuando efetivamente no visãovisão de um técnico mediano atuando efetivamente no de um técnico mediano atuando efetivamente no setor industrial pertinentesetor industrial pertinente;; •• b) determinar b) determinar qual o problema técnico relevantequal o problema técnico relevante, ao qual , ao qual o invento sob análise se propõe resolver;o invento sob análise se propõe resolver; •• c) determinar qual a diferença entre o estado da técnica c) determinar qual a diferença entre o estado da técnica e a solução oferecida; e a solução oferecida; •• d) determinar se, para tal técnico no assunto, a solução d) determinar se, para tal técnico no assunto, a solução oferecida seria oferecida seria evidenteevidente ou ou óbviaóbvia, vale dizer, se a , vale dizer, se a contribuição à técnica excede ao que seria intuitivo e contribuição à técnica excede ao que seria intuitivo e natural ao sujeito que é o parâmetro legal, no momento natural ao sujeito que é o parâmetro legal, no momento e no contexto fixado pelo depósito do pedidoe no contexto fixado pelo depósito do pedido. . O processo de apuraçãoO processo de apuração de atividade inventivade atividade inventivade atividade inventivade atividade inventiva O técnico da arteO técnico da arte Olho do “homem da arte” Em princípio, O mesmo olho Do engenheiro Que depois vai copiar a revelaçãocopiar a revelação Quando a patente Cair em domínio Público. O olho da suficiência Descritiva….. Campo de visão Campo de visão Identificação do Identificação do problema problema Problema técnico Mensuração da Mensuração da distância distância Problema técnico Solução Técnica Estado Da Arte ∆∆ Campo de visão Campo de visão Longe de mais....Longe de mais.... ∆∆ ��ObviedadeObviedade O técnico que vai copiar a revelação ∆∆ Campo de visão Campo de visão Fora do faixoFora do faixo Mecânica Eng. Metalúrgico Resistência de Materiais Solução técnica óbviaSolução técnica óbvia no alcance e dentro da faixano alcance e dentro da faixa Solução TécnicaTécnica Problema Técnico Solução técnica nãoSolução técnica não-- óbvia …fora do faixoóbvia …fora do faixo Solução Técnica Problema Técnico O que O que nãonão é óbvioé óbvio O que é óbvioO que é óbvio O livre convencimento O livre convencimento deve ser sindicáveldeve ser sindicáveldeve ser sindicáveldeve ser sindicável A sindicabilidade da A sindicabilidade da análise análise �� A prática internacional também impõe A prática internacional também impõe um requisito adjetivoum requisito adjetivo, , que no Brasil tem que no Brasil tem um aspecto constitucional: o de que um aspecto constitucional: o de que –– sendo a avaliação da atividade inventiva sendo a avaliação da atividade inventiva sendo a avaliação da atividade inventiva sendo a avaliação da atividade inventiva de direito estrita e objetiva de direito estrita e objetiva –– tal juízo tal juízo seja suscetível de sindicabilidade e seja suscetível de sindicabilidade e repetibilidade. repetibilidade. Não é só matéria de fatoNão é só matéria de fato �� ConstituiConstitui--se tal exame, inclusive, uma se tal exame, inclusive, uma exceção à norma de que a matéria de fato exceção à norma de que a matéria de fato não está sujeita ao crivo de apelação. não está sujeita ao crivo de apelação. �� Em primeiro lugar, porque no juízo de Em primeiro lugar, porque no juízo de Em primeiro lugar, porque no juízo de Em primeiro lugar, porque no juízo de atividade inventiva, ainda que relevem as atividade inventiva, ainda que relevem as questões eminentemente técnicas, há questões eminentemente técnicas, há estreita e inextricável interação destas estreita e inextricável interação destas com a matéria de direito com a matéria de direito [1][1]. . •• 1]1] CABANELLAS, Guillermo de las Cuevas. Derecho de CABANELLAS, Guillermo de las Cuevas. Derecho de las Patentes de Invención, tomo I. Buenos Aires: las Patentes de Invención, tomo I. Buenos Aires: Editora Heliasta, 2001, p. 735 e seg. Editora Heliasta, 2001, p. 735 e seg. Nem o juiz singular pode Nem o juiz singular pode julgar sozinhojulgar sozinho �� Em segundo lugar, porque a prática Em segundo lugar, porque a prática jurisprudencial em matéria de atividade jurisprudencial em matéria de atividade inventiva efetivamente exige a motivação inventiva efetivamente exige a motivação da decisão, na qual a simples expressão da decisão, na qual a simples expressão do livre convencimento do juiz não é do livre convencimento do juiz não é do livre convencimento do juiz não é do livre convencimento do juiz não é suficiente suficiente [1][1]. . •• [1][1] CHAVANNE, Albert & BURST, J. Jacques. CHAVANNE, Albert & BURST, J. Jacques. Droit de la Propriété Industrielle. Paris:Précis Droit de la Propriété Industrielle. Paris:Précis Dalloz, 1993, p. 51Dalloz, 1993, p. 51--61 e AZÉMA, Jacques & 61 e AZÉMA, Jacques & GALLOUX, J. Christophe. Droit de la Propriété GALLOUX, J. Christophe. Droit de la Propriété Industrielle. Paris: Dalloz, 2006, p. 169Industrielle. Paris: Dalloz, 2006, p. 169--184.; 184.; A sindicabilidade da A sindicabilidade da análise análise �� Para assegurar a sindicabilidade e Para assegurar a sindicabilidade e repetibilidade do juízo de atividade repetibilidade do juízo de atividade inventiva, os sistemas jurídicos propõem inventiva, os sistemas jurídicos propõem métodosmétodos de avaliaçãode avaliação. . O objetivo de tais métodos é, além de O objetivo de tais métodos é, além de �� O objetivo de tais métodos é, além de O objetivo de tais métodos é, além de visar ao máximo de visar ao máximo de certezacerteza possível, possível, assegurar que a reiteração do exame, assegurar que a reiteração do exame, dentro dos exatos parâmetros dentro dos exatos parâmetros postulados, levará a igual resultado. postulados, levará a igual resultado. A sindicabilidade da A sindicabilidade da análise análise �� Nenhum método em especial é exigido na lei Nenhum método em especial é exigido na lei brasileirabrasileira. . �� A exigência decorrente do devido processo legal, A exigência decorrente do devido processo legal, no entanto, é que no entanto, é que haja um métodohaja um método e que e que este este método seja explicitadométodo seja explicitado para possibilitar o direito para possibilitar o direito de defesa dos legitimados a fazêde defesa dos legitimados a fazê--lo, e assegurar o lo, e assegurar o de defesa dos legitimados a fazêde defesa dos legitimados a fazê--lo, e assegurar o lo, e assegurar o interesse geral do público em que os privilégios interesse geral do público em que os privilégios satisfaçam os requisitos legais. satisfaçam os requisitos legais. �� O método O método –– qualquer que seja qualquer que seja –– deve ser deve ser constantemente seguido no exame, e o constantemente seguido no exame, e o examinador, perito ou juiz deve explicitar como as examinador, perito ou juiz deve explicitar como as operações lógicas indicadas imediatamente acima operações lógicas indicadas
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