TRABALHO - CURSO DE PEDAGOGIA (REVISADO)

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CURSO DE PEDAGOGA
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIÓLOGOS DA EDUCAÇÃO
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA SOBRE OS ASPECTOS CULTURAIS EXISTENTES NA COMUNIDADE LOCAL
TATIANA SILVEIRA SAMPAIO
201908366231
20/10/2019
OBJETIVO: 
Este relatório tem como objetivo mencionar as relações e influências entre a história e cultura da cidade de Salvador e a educação presentes nos dias atuais. 
INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Salvador foi a primeira capital do Brasil até 1763 e exerceu influência decisiva em outras regiões do país. Desde o século XVII podemos observar uma dualidade religiosa: de um lado, a religião católica (de origem europeia); do outro, o candomblé (de origem africana).
A chegada dos africanos, no século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia como um todo. Isso é o que diferencia a cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados brasileiros.
Os negros estabeleceram sua rica cultura nas terras da Baía de Todos os Santos. O Candomblé; a música chula; dança samba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária baiana, e sobremesas, desenvolvendo o que veio de Portugal; luta própria, o maculelê; vestimenta própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às fazendas (tecidos) portugueses; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá com português.
No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que dava ao Brasil grandes intelectuais e ministros.
Em 1870, as baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de emprego. E, assim, essas baianas levaram a cultura da Bahia, vendendo acarajés em seus tabuleiros, dando festas onde se dançava samba-de-roda (que, mais tarde, pelos cariocas, iria ser o samba). 
A partir da década de 20 do século XX, torna-se moda fazer músicas em louvor à Bahia. A partir da década de 30, primeiro pelos romances de Jorge Amado e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, de um local paradisíaco, com povo hospitaleiro e festeiro, perdurando até os dias atuais.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Hoje, podemos falar de festas como as do Senhor do Bonfim e o carnaval, que é conhecido mundialmente com seus trios elétricos e milhões de foliões de todas as partes do Brasil e do mundo; e um cenário magnífico de arquitetura histórica que também faz parte do cenário turístico da cidade. 
É um grande centro cultural, com museus, igrejas, monumentos de arte e históricos e conjuntos arquitetônicos singulares, como o Pelourinho, tombado pela UNESCO em 1983 e considerado patrimônio histórico da humanidade.
Depois desse breve levantamento histórico de Salvador, podemos observar como é uma cidade bastante rica em cultura e diversidade. Levando em consideração esse estudo e trazendo para a comunidade analisada (bairro Pituba), pode-se notar que temos enraizados as culturas trazidas pelos africanos e portugueses.
As escolas do bairro ensinam e comemoram todas as datas e marcos importantes para a cultura do Estado. Também é possível observar a presença das baianas do acarajé, escolas de capoeira, centros de candomblé, restaurantes que ainda trazem a cultura dos portugueses e africanos.
As crianças são ensinadas a respeitar e valorizar nossa cultura e levá-la adiante. 
 
 
CONCLUSÃO:
Neste contexto de educação, observa-se uma mistura entre elementos locais novos e históricos, fazendo parte da educação de maneira bem significativa. Como exemplos são as festividades, feriados e respeito à história local. Nessa mesma linha, escolas da comunidade festejam datas que não são comemoradas em escolas de outras regiões do país. 
Assim sendo, conclui-se que o professor não é tão somente um apresentador de fatos atuais, mas, principalmente, uma ponte entre passado e presente. Tendo um papel fundamental em manter viva a cultura local, para que uma nova geração possa manter a história sempre presente.