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Questionário Direito constitucional 2 - Teoria Geral do Estado

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ESTUDO DIRIGIDO 2 - TGE
No âmbito federal, quem é o exercente do Poder Legislativo? O Congresso Nacional.
Qual é a composição do Congresso Nacional? No âmbito Federal o poder Legislativo é composto pelo Senado e pela Câmara dos deputados.
Quem são eleitos pelo principio proporcional? Deputado Federal.
 4)  O que é o sistema proporcional? O sistema proporcional é utilizado nas eleições para Deputado Federal, cada Estado poderá ter no mínimo 8 e no máximo 70 deputados. O IBGE apura a quantidade de cidadãos em cada Estado Membro e com base nisso define-se o número de deputados para cada Estado.
5)  O Senado Federal é composto por representantes do povo? Não, Senado representa os Estados Membros.
6)  Os Senadores são eleitos a cada oito anos? Não, os senadores são eleitos a cada 4 anos na proporção de 1/3 e 2/3.
7)  Qual a duração do mandato dos Senadores? O mandato de cada Senador é de 8 anos, portanto duas legislaturas.
8)  Qual a diferença entre maioria simples e maioria absoluta? Nos dois casos, busca-se a maioria, só que, para o quórum de maioria absoluta, a maioria será dos componentes, do total de membros integrantes da Casa (sempre um número fixo), enquanto para a maioria simples a maioria será dos presentes à reunião ou sessão que, naquele dia de votação, compareceram.
9)  Qual as duas funções típicas do Poder Legislativo? Legislar e fiscalizar.
10)  O Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, pode legislar sobre quais matérias? De acordo com o art.48 da CF/88, cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
- sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
- plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.
-fixação e modificação de efeitos das Forças Armadas;
- planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
- limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;
- incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas;
- transferência temporária da sede do Governo Federal;
- Concessão de anistia;
- organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios, e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal (EC n. 69/2012);
- criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, “b”, já que, quando vagos os cargos ou funções públicas, caberá ao Presidente, mediante decreto, dispor sobre a extinção;
-criação e extinção de Ministérios e órgãos da Administração Pública (confira também, o art. 88 da CF/88, alterado pela EC n. 32/2001);
- telecomunicações e radiodifusão;
-matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
-moeda, seus limites de emissão e montante da dívida mobiliária federal;
- fixação do subsídio dos Ministros do STF, observado o que dispõem os arts. 39, §4.º; 150,II; 153, III; e 153, §2.º, I.
11)  Como se cria uma CPI? As CPIs são comissões temporárias, destinadas a investigar fato certo e determinado. De acordo com o art.58, §3.º, da CF/88, as CPIs serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de 1/3 da totalidade de seus membros. As CPIs somente serão criadas por requerimento de, no mínimo, 27 Senadores (1/3 de 81), em conjunto ou separadamente.
3 requisitos são indispensáveis para sua criação:
requerimento subscrito por, no mínimo, 1/3 da totalidade dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em conjunto ou separadamente;
indicação, com precisão, de fato determinado a ser apurado na investigação parlamentar;
indicação de prazo certo (temporariamente) para o desenvolvimento dos trabalhos.
 12)  Qual a composição da CPI? As vagas das mesas das comissões serão distribuídas de acordo com a representação proporcional dos partidos políticos.
13)  O fato investigado pela CPI pode ser investigado em inquérito policial? Sim. Os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional encaminharão o relatório da CPI respectiva e a resolução que aprovar aos chefes do Ministério Público da União ou dos Estados ou, ainda, às autoridades administrativas ou judiciais com poder de decisão, conforme o caso, para a prática de atos de sua competência e, assim, existindo elementos, para que promovam a responsabilização civil, administrativa ou criminal dos infratores.
14)  A CPI pode quebrar sigilo bancário e fiscal? E sigilo telefônico? Sim, o último item, dentro da ideia de postulado de reserva constitucional de jurisdição, o que a CPI não tem é a competência para quebra do sigilo da comunicação telefônica (interceptação telefônica). No entanto a CPI pode requerer a quebra de registros telefônicos pretéritos, ou seja, os dados de conversa já ocorridas em determinado momento.
15)  A CPI pode investigar o Poder Judiciário ou apenas o Poder Executivo? Princípio da separação de poderes serve de baliza e limitação material para a atuação parlamentar, e, desse modo, a CPI não tem poderes para investigar atos de conteúdo jurisdicional, não podendo portanto, rever os fundamentos de uma sentença judicial.
Clausula da Reserva Jurisdicional: barreira criada pelo STF que restringe os poderes da CPI. Assim por força da Constituição dependem de autorização Judicial:
1º decretação de prisão; 2º a busca e apreensão domiciliar; 3ºinterceptação telefônica.
16)  O que são crimes de responsabilidade? Atividade de julgar (atividade atípica): o Legislativo só pode julgar os crimes de responsabilidade, que são infrações político administrativas com a sanção de perda ou inabilitação para o exercício do mandato.
17)  O que é impeachment? Os detentores de altos cargos públicos poderão praticar, além dos crimes comuns, os crimes de responsabilidade, vale dizer, infrações político-administrativas (crimes, portanto, de natureza política), submetendo-se ao processo de impeachment. 
18)  Quais as autoridades que se sujeitam ao impeachment? Chefes do Poder Executivo( Presidente da República. Governadores, prefeitos e seus respectivos vices), seus auxiliares imediatos (ministros e secretários de Estado) e os parlamentares (senadores, deputados e vereadores). Membros da Magistratura, do Ministério Público, dos tribunais de Contas.
19) Qual a razão de ser das imunidades parlamentares? Os Deputados e Senadores possuem regime jurídico próprio formado por um conjunto de normas que estabelecem direitos e deveres voltados a garantir o adequado exercício das funções parlamentares, bem como a independência do Poder Legislativo. Dentre as garantias institucionais estão as imunidades, cujo escopo principal é assegurar a liberdade necessária ao desempenho do mandato com vistas à promoção da democracia.
20)  Quais as espécies de imunidade? Imunidade material (inviolabilidade): Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos (CF, art.53).
Imunidade formal: também denominada de incoercibilidade pessoal relativa, não exclui o crime, mas protege o parlamentar em relação à prisão e ao processo penal (imunidade processual). A partir da expedição do diploma, os parlamentares não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos deverão ser remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão (CF, art. 53, § 2.°).
21)  O que é emenda à constituição? Tem a capacidade de produzir normas de caráter constitucional. As emendas constitucionais são fruto do trabalho de poder constituinte derivado reformador, por meio do qual se altera o trabalho do poder constituinte originário, pelo acréscimo,modificação ou supressão de normas. Assim o produto da PEC, isto é, a matéria introduzida, se houver perfeita adequação aos limites indicados, incorporar-se-á ao texto originário, tendo, portanto, força normativa de Constituição. 
22)  Quais suas limitações? Limitações Expressas ou Explícitas – Limitações formais ou procedimentais: Iniciativa: trata-se de iniciativa privada e concorrente para alteração da Constituição.
Quórum de aprovação: a proposta de emenda será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos 3/5 dos votos dos respectivos membros.
Promulgação: outra imposição formal é que a promulgação da emenda seja realizada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com seu respectivo número de ordem. Após a promulgada, o Congresso Nacional publica a emenda constitucional.
PEC rejeitada: não pode ser objeto de nova apresentação na mesma sessão legislativa.
Limitações circunstanciais: Em determinadas circunstancias, o constituinte originário vedou a alteração do texto original, em decorrência da gravidade e anormalidade institucionais. Nesses termos, a CF não poderá ser emendada na vigência de: intervenção federal; estado de defesa e estado de sítio.
Limitações materiais: O poder constituinte originário também estabeleceu algumas vedações materiais, ou seja, definiu um núcleo intangível, comumente chamado pela doutrina de clausulas pétreas. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais. 
Limitações temporais: foram previstas apenas na Constituição do Império, de 1824. Trata-se de previsão de prazo durante o qual fica vedada qualquer alteração da Constituição. Assim, não há limitação expressa temporal.
Limitações implícitas: Teoria da dupla revisão (se revoga uma clausula pétrea, para em seguida, modificar aquilo que a clausula pétrea defendia). Outras limitações implícitas apontadas são a impossibilidade de se alterar tanto o titular do poder constituinte originário como o titular do poder constituinte derivado reformador.
23)  É possível a iniciativa popular para projeto de emenda à constituição? Não é possível a iniciativa popular para uma PEC. Art. 60 CF. 
24) O que é promulgação? É o ato ou efeito de promulgar, ordenar oficialmente a publicação de uma lei, tornando-a de conhecimento público de modo que entre em vigor. Em regra geral, a lei deverá ser promulgada pelo Presidente da república. 
25) Quais são as cláusulas pétreas explícitas? As cláusulas pétreas explicitas estão previstas nos incisos do § 4° do art.60 da CF, sendo elas: a forma federativa do Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais. 
26) É inconstitucional o projeto de emenda que apenas abolir cláusulas pétreas ou basta enfraquecê-las? As cláusulas pétreas não podem ser deturpadas, não se pode ter um projeto de emenda que fira ou anule a essência da norma, enfraquecendo- a ou abolindo-a, as cláusulas pétreas só podem ser alteradas se a alteração não modificar a essência da norma e não prejudicando- a para pior, apenas se for para melhorias ela pode ser alterada. 
27) Quais são as cláusulas pétreas implícitas? As cláusulas pétreas implícitas, por sua vez, são matérias que embora não estejam previstas em texto constitucional, também devem ser espeitadas na alteração da Constituição Federal e são indicadas pelos doutrinadores. Temos como exemplo de cláusula pétreas implícitas: a titularidade do poder constituinte originário e derivado. Todo poder emana do povo (art. 1º, parágrafo único, CF/88), então esse poder do povo não pode ser transferido para ninguém. Entende-se que isso é uma limitação material implícita à alteração da Constituição mesmo que não esteja elencada.
28)  A lei complementar pode versar sobre qualquer matéria? Não, a lei complementar pode apenas as matérias expressamente previstas nas constituição.
29)  Qual a diferença entre lei complementar e lei ordinária? Existem duas grandes diferenças entre a lei complementar e a ordinária, uma do ponto de vista material e a outra do ponto de vista formal.
Aspecto material: por meio da lei complementar estão taxativamente previstas no Texto Maior. Sempre que o constituinte originário quiser que determinada matéria seja regulamentada por lei complementar, expressamente assim o requererá. As hipóteses que serão regulamentadas por lei complementar foram predeterminadas.
Leis ordinárias: o campo material por elas ocupado é residual, ou seja, tudo o que não for regulamentado por lei complementar, decreto legislativo.
Aspecto formal: a grande diferença entre lei complementar e lei ordinária está no quórum de aprovação do respectivo projeto de lei. Enquanto a lei complementar é aprovada pelo quórum de maioria absoluta, as leis ordinárias o serão pelo quórum de maioria simples ou relativa.
30)  Há hierarquia entre a lei complementar e a lei ordinária? Não, há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar, que há são campos de atuação diversos.
31)  Quem tem iniciativa para apresentar projeto de lei? A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da câmara dos deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição (CF, art. 61). 
32)  O projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo já entra em vigor? Não, após aprovado o projeto de lei no poder Legislativo este será encaminhado ao poder executivo para o Presidente da Republica vetar ou sancionar o projeto de lei, caso seja sancionado a lei será promulgada.
33)  O que é sanção? Sanção é o mesmo que anuência, aceitação, sendo esse o momento em que o projeto de lei se transforma em lei, já que , como se verá, o que se promulga é a lei. 
Sancionado o projeto de lei, passará ele para a próxima fase, da promulgação e publicação. 
34)  A sanção é sempre expressa? A sanção poderá ser expressa ou tácita.
Sanção expressa é quando o Chefe do Executivo deliberadamente manifesta a sua concordância.
Sanção tácita, recebido o projeto, se ele não se manifestar no prazo de 15 dias úteis, o silêncio impostará sanção.
35)  A lei nasce a partir de quando? Com regra geral, a lei começa a vigorar em todo o País 45 dias depois de oficialmente publicada. Havendo disposição expressa em contrário, prevalecerá sobre a regra geral (ex.: “Esta lei entra em vigor na data de sua publicação).
36)  O que é veto? Em caso de discordância, poderá o Presidente da república vetar o projeto de lei, total ou parcialmente, observando as seguintes regras: 
-Prazo para vetar: 15 dias úteis, contando a data do recebimento.
-Tipos de veto: total ou parcial
-Motivo do veto: no prazo de 48 horas.
-Características do veto: o veto é sempre expresso, devendo ser motivado e por escrito.
-Veto sem motivação: se o Presidente da República simplesmente vetar, sem explicar os motivos de seu ato, estaremos diante da inexistência do veto, portanto, o veto sem motivação expressa produzirá os mesmos efeitos da sanção (no caso tácita).
-Silencio do Presidente da República: importará sanção, ou seja, estaremos diante da chamada sanção tácita.
Existindo veto, esta será, necessariamente, apreciado em sessão conjunta da Câmara e do Senado, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento.
 Na hipótese de o veto ser mantido, o projeto será arquivado, aplicando-se a regra contida no art.67, que consagra a regra da irrepetibilidade.
37)  O que é promulgação? Atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade. Em regra, então, a lei deverá ser promulgada pelo Presidente da República.
38)  O que é publicação? Promulgada a lei, deverá ser publicada, ato pelo qual se levaráao conhecimento de todos o conteúdo da inovação legislativa. A publicação implementa-se pela inserção do texto da lei no Diário Oficial, devendo ser determinada por quem a promulgou. Com a publicação, tem-se o estabelecimento do momento em que o cumprimento da lei deverá ser exigido. O período que vai da publicação da lei à sua vigência chama-se vacatio legis.
39)  Quem tem competência para publicação da lei? O Presidente da República publica a lei.
 
40) O que é medida provisória? CF, art.62. As medidas provisórias configuram uma categoria especial de atos normativos primários emanados do Poder Executivo, que se revestem de força, eficácia e valor de lei. Medida provisória não pode revogar lei.
41) É possível medida provisória estadual? É possível medida provisória municipal? Sim, em razão do princípio da simetria, a edição de medidas provisórias por governadores desde que haja previsão na respectiva constituição estadual e sejam observadas as regras básicas estabelecidas pela Constituição da república. No âmbito municipal também deve ser admitida a edição de medida provisória por prefeito com fundamento no princípio da simetria, desta hipótese além da observância das normas básicas previstas na constituição federal e da previsão na lei orgânica municipal, é necessário que a constituição de respectivo estado consagre a possibilidade de utilização deste instrumento.
42) Qual o efeito da aprovação da medida provisória? Após aprovação da medida provisória no congresso nacional a medida provisória de transforma em lei ordinária.
43)  A medida provisória rejeitada pode ser novamente apresentada? CF, art.62, § 3.° As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7.°, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
Caso não seja editado, no prazo de sessenta dias, o decreto legislativo regulando as relações jurídicas dela decorrente, conservar-se-ão regidas por ela as relações ocorridas no período de sua vigência. Sendo aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, sua vigência permanecerá integral até que o período seja sancionado ou vetado pelo Presidente da República. 
44) Qual o prazo para o Congresso Nacional apreciar a medida provisória? CF, art.62 § 4.°. O prazo a que se refere o § 3.° [60 dias] conta-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 7.° Prorroga-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contando de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
45)  O que é sistema de governo? O sistema de governo identifica a forma de distribuição e a articulação dos poderes políticos do Estado, em especial, o Executivo e o Legislativo. Conforme o modelo adotado, as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo são exercidas pela mesma pessoa ou por pessoas distintas. O Chefe de Estado representa a unidade estatal, colocando-se acima das lutas políticas e zelando pela continuidade do Estado e harmonia entre os poderes. O Chefe de Governo, por sua vez, é responsável por traçar as diretrizes políticas do Estado. Existem, basicamente, três sistemas de governo: o parlamentarismo, o presidencialismo e o semipresidencialismo. 
46) Quanto à estrutura interna, qual a diferença entre presidencialismo e parlamentarismo? No Parlamentarismo, a característica distintiva desse sistema de governo é a divisão do Poder Executivo entre o Chefe de Estado e o Chefe de Governo, cuja manutenção no cargo depende do apoio político do parlamento. No presidencialismo as chefias do Estado, do Governo e da Aminsitração Pública são reunidas em uma só pessoa.
47)  No presidencialismo quem é o chefe do Poder Executivo? O Presidente da República. O Chefe do Poder Executivo exerce atos de chefia do Estado, do governo e da administração. 
48)  No parlamentarismo quem é o chefe do Poder Executivo? O Poder Executivo é dividido entre o Chefe de Estado (podem ser atribuídas ao Presidente, se for adotada a forma republicana de governo, ou a Monarca, no caso da Monarquia) e o Chefe de Governo (Primeiro –Ministro- Chefe do Gabinete).
49)  No parlamentarismo, quais as funções do chefe de Estado e do chefe de Governo? No parlamentarismo as funções do Chefe de Estado: exerce funções marcadamente protocolares, de representação simbólica do Estado, as quais podem ser atribuídas ao Presidente, se for adotada a forma republicana de governo.
A Chefia de Governo é exercida, em regra, pelo Primeiro-Ministro, o qual atua como Chefe do Gabinete (equivalente ao Ministério). A escolha é feita pelo legislativo. 
50) A decisão de um juiz estadual tem eficácia nacional? Sim, pois as leis federais, estaduais , distritais e municipais estão no mesmo nível hierárquico.
51) O Poder Judiciário detém o monopólio da jurisdição? Sim, somente o Estado detém o monopólio da jurisdição, destacando que esta poderá ser exercida pelo judiciário, legislativo e executivo.
52) O Tribunal de Contas tem jurisdição? Sim, jurisdição própria e privativa sobre as matérias e pessoas sujeitas a sua competência.
53) O CNJ exerce o controle externo do Poder Judiciário? Não, O Conselho Nacional de Justiça, apesar de incluído na estrutura constitucional do Poder Judiciário, é órgão de caráter administrativo.
54) Quais as funções do CNJ? Criado para exercer o controle da atuação administrativa e financeira deste poder, bem como fiscalizar os juízes no cumprimento de seus deveres funcionais. 
 55) Qual é o órgão de cúpula do Poder Judiciário? O órgão de cúpula do Poder judiciário é o STF, guardião da constituição. 
56) Como são nomeados os Ministros do STF? Por quê? Os ministros são nomeados pelo Presidente da República. São nomeados porque a escolha é livre, e não deve sofrer ingerência dos outros poderes.
57) Qual a composição do STF? Composta por 11 ministros, que serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal, dentre cidadãos (brasileiros natos) com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
58) Quais os requisitos para ser Ministro do STF? Ser brasileiro nato, notável saber jurídico, reputação elibada e ter a idade mínima de 35 anos e máxima 65 anos de idade.
59)  Qual a composição da Justiça Comum Estadual? Ordinária- art.125 –juízos de primeiro grau de jurisdição, incluídos os Juizados Especiais, a justiça de Paz, bem como os de segundo grau de jurisdição, composto pelos Tribunais de Justiça.
 
60)  Qual a composição da Justiça Comum Federal? Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais.
61)  Quais as garantias institucionais do Poder Judiciário? Explique a autonomia administrativa e a autonomia financeira. Institucionais: protegem o judiciário como um todo, como instituição. Dividen-se em: garantia de autonomia orgânico- administrativo e garantia de autonomia financeira;
Garantia funcionais do judiciária e garantias de independência dos órgãos judiciários.
Autonomia administrativa: manifesta-se na estruturação e funcionamento dos órgãos.
Autonomia financeira: os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
62)  Quais as garantias funcionais dos magistrados? Dividem-se em dois grupos: o primeiro engloba as garantias de independência dos órgãos judiciários (dos membros, dos magistrados), quais sejam: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsídios.
Osegundo grupo abarca as garantias de imparcialidade dos órgãos judiciários.
63)  O que é vitaliciedade? Significa dizer que o magistrado só perderá o cargo (uma vez vitaliciado) por sentença judicial transitada em julgado, sendo-lhe asseguradas toas as garantias inerentes ao processo jurisdicional.
64)  A partir de quando ocorre a vitaliciedade? A vitaliciedade, em primeiro grau de jurisdição, só será adquirida após 2 anos de efetivo exercício do cargo, dede que, naturalmente, o magistrado supere o denominado estágio probatório. 
 
65)  Quais cargos têm vitaliciedade? Todos os membros dos tribunais têm a garantia de vitaliciedade, independentemente da forma de acesso. Mesmo um advogado ou membro do MP que integre a carreira da Magistratura, por exemplo, através da regra do quinto constitucional, ou o cidadão que preencha os requisitos constitucionais para ser escolhido e nomeado Ministro do STF, no exato momento da posse adquirirão a vitaliciedade, não tendo de passar por qualquer estágio probatório. 
66)  É possível a remoção compulsória do magistrado? A inamovibilidade impede que o magistrado seja removido contra a sua vontade, salvo se houver interesse público, e a remoção pode ser determinada pela maioria absoluta dos membros do tribunal ao qual pertence o magistrado ou pelo conselho nacional de justiça no exercício de sua atribuição de fiscalizar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, em ambos os casos deve ser assegurada a ampla defesa. E tem também a aposentadoria compulsória que idade foi aumentada para setenta e cinco anos, que é a limite etário para a permanência no cargo do magistrado.
67)  Quais as vedações que se impõem aos magistrados? As vedações impostas pela Constituição visam assegurar a imparcialidade dos magistrados, completando o conjunto de garantias. 
 É proibido o exercício, ainda que em disponibilidade, de outro cargo ou função, salvo uma de magistério. 
Os juízes estão impedidos de receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.
O magistrados estão impedidos de se dedicar à atividade político- partidária. 
Emenda Constitucional nº 45/2004 introduziu duas novas vedações: receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou pretextos, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas.

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