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Aula 14 Neuro_Paralisia Facial_201902

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Fisioterapia aplicada às disfunções neurológicas 
Paralisia Facial Periférica / de Bell / PFP idiopática, 
mononeuropatia craniana 
Profª Dra. Maria Luiza Rangel 
Nervo Facial – Trajeto Extracraniano 
O Nervo Facial 
 
 Possue 80% de funções motoras, sensitivas e especial é composto 
por 5 ramos 
 
 5 Ramos 
 Temporal 
 Zigomático 
 Bucal 
 Marginal da mandíbula 
 Cervical 
 
 
Paralisia Facial Periférica 
 É uma síndrome de diagnóstico essencialmente clínico resultante 
de lesão do nervo facial localizada para além dos núcleos do nervo 
facial na ponte. 
 
 Paralisia Facial Periférica é a sequela provocada por uma lesão do 
nervo facial. 
 
 Uma lesão do nervo facial causa paralisia ou paresia dos músculos 
ipsilaterais da expressão facial. 
 Lesão do neurônio motor inferior - Paralisia flácida 
 
Quadro clínico na Paralisia Facial Periférica 
 
 Desvio dos traços fisionômicos para o lado são; 
 Piscamento ausente, ou menos evidente, no lado afetado; 
 Sulcos da pele menos pronunciados no lado paralisado; 
 Fenda palpebral mais aberta no lado paralítico com incapacidade 
de fechar o olho (lagoftalmo); 
 Em virtude do déficit do músculo orbicular das pálpebras, a 
secreção lacrimal se coleta e escorre pela face no lado paralisado 
(epífora); 
 Perda da sensibilidade auditiva –hipoacusia; 
 Perda da sensibilidade anterior da língua; 
 
Quadro clínico na Paralisia Facial Periférica 
 Mastigação 
 Deglutição 
 Dificuldade de movimentação da face (mimica facial) 
 Dificuldade no fechamento dos olhos 
Os cuidados oculares são importantes: uso de colírio (lágrima artifcial) 
e óculos escuros durante a vigília e tampão ocular durante o sono. 
 Dificuldade na audição 
 As dificuldades e alterações apresentadas pelo paciente variam de 
acordo com forma de compressão do nervo. 
 Lacrimejamento após um estímulo salivatório, conhecido como 
síndrome das lágrimas de crocodilo. 
 Dor retroauricular persistente por alguns dias 
 
 
Idiopática Paralisia Facial de Bell - PFB (65%) 
Infecciosa 
Inflamatória 
Imune pós-infecciosa 
Herpes Zoster Ótico - ZOE (12%) 
Rubéola; Parotide; Sarampo 
Doença de Lyme – Borrelia burgdorferi 
Mycoplasma pneumoniae 
Otopatias agudas e crônicas 
Meningite e encefalite 
Vacinas 
Síndrome de Guillain-Barré 
Traumática Fraturas do osso temporal 
Iatrogênica Cirurgia na região do nervo facial 
Neoplásica Parótida; Leucemias; Schwanomas 
Outras Hipertensão Arterial Severa 
Etiologia 
Paralisia de Bell 
 A causa mais comum de PFP é a forma idiopática, também 
conhecida por paralisia de Bell, cuja incidência é de 20 a 30 casos 
por 100 mil habitantes por ano e que responde por cerca de 70% 
de todos os casos de PFP. 
 
 O prognóstico é geralmente bom, havendo recuperação completa 
em torno de 80% dos casos. Fatores de mau prognóstico são 
conhecidos e podem ocasionar sequelas graves. 
Paralisia de Bell – Fatores de mau prognóstico 
 Idade maior que 60 anos 
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
 Alteração do paladar 
 Dor difusa, além da região retroauricular do lado acometido 
 Fraqueza hemifacial total (força muscular grau zero) 
 
 
Fatores de Risco - Paralisia de Bell 
 Gestantes apresentam risco aumentado 
para paralisia de Bell. Incidência (45 casos 
por 100.000). 
 
 Incidência é maior em pessoas com mais 
de 70 anos (53 por 100.000) e menor em 
indivíduos com menos de 10 anos (4 por 
100.000). 
 
 
FONTE: Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. 
Incidência 
 Estimada em 15-40 casos novos/100 000 habitantes/ano. 
 O número de casos aumenta com a idade. 
 Quanto ao sexo, entre 10 e 20 anos é mais comum no sexo 
feminino e, após os 40 anos, mais comum no sexo masculino. 
 75 a 90% = boa recuperação 
Diagnóstico (essencialmente clinico) 
 Anamnese 
 
 Exame neurológico 
 
 Exame Físico 
 
 Exames complementares 
Anamnese 
A forma de instalação dos sintomas 
 
1° ASPECTO DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE 
- PFB (IDIOPÁTICA) 
 
 
- DIAGNÓSTICOS 
DIFERENCIAIS 
PFB 
 Inicio Súbito 
 Paralisia máxima ao terceiro dia de doença 
 Sintomas são consequências da interruptação das diferentes 
fibras nervosas veinculadas ao 7° par 
 Não são comuns outros sintomas 
OUTRAS  Instalação Progressiva (Causas neoplásicas) 
 Dor, erupção vesicular, ect (HZO) 
 Eritema migrans, mal-estar, etc (Doença de Lyme) 
Grau 1 
Função Normal 
Função Normal 
Grau 2 
Disfunção Ligeira 
Parestesia ligeira só detectável com inspeção cuidadosa 
Fecha olho completamente com mínimo esforço 
Assimetria no sorrisso forçado 
Sem complicações 
Grau 3 
Disfunção Moderada 
Parestesia evidente mas não desfigurante 
Fecha o olho, mas com grande esforço 
Boca com desvio evidente 
Podem surgir espamos, contraturas 
Grau 4 
Disfunção moderada/severa 
Parestesia enidente e desfigurante 
Não fecha o olho. Sinal de Bell 
Simetria em repouso 
Espamos e contraturas graves 
Escala de House- Brackmann 
Grau 5 
Disfunção Severa 
Quase sem movimento do lado afetado 
Assimetria em repouso 
Geralmente sem espasmos ou contraturas. 
Assimentria no sorriso forçado 
Sem complicações 
Grau 6 
Paralisia Total 
Sem qualquer tipo de movimento 
Sem espamos, contraturas. 
Escala de House- Brackmann 
Paralisia Facial Central 
 Lesão do neurônio motor superior unilateral interrompe o controle 
voluntário dos músculos contralaterais na metade inferior da face. 
Paralisia periférica e central 
Tratamento 
Tratamento clínico – É RECOMENDADO 
 Proteção ocular se o fechamento ocular for incompleto, que pode 
incluir lubrificação com colírio, por exemplo e fita adesiva da 
pálpebra; 
 
 Tratamento medicamentoso: No caso da paralisia facial idiopática 
(ou de Bell), nos primeiros dias é recomendado o uso de 
corticosteroides, ao longo das primeiras semanas, pois aumenta a 
probabilidade de recuperação completa da função motora facial; 
Medicamentos Antivirais podem ser utilizados em associação com 
corticosteroides, mas não isoladamente (OBS: A prescrição do 
medicamento é competência do profissional médico e não do 
fisioterapeuta); 
 
Tratamento fisioterapeutico 
 É necessário avaliar o grau de comprometimento das funções 
relacionadas com o nervo facial. Sugere-se avaliar a simetria facial 
ao repouso, a simetria facial durante os movimentos e a existência 
ou não de sincinesia (movimentos involuntários) ou contratura 
facial (“dureza/tensão” dos músculos). O registro em foto ou vídeos 
é conveniente. 
 
 Exercícios faciais personalizados podem ajudar com a melhora da 
recuperação funcional em pacientes com paralisia facial, 
principalmente nos casos mais grave e em casos crônicos; 
 
 Acupuntura pode melhorar os resultados do uso de medicação + 
Fisioterapia. 
 
Músculos avaliados 
 
Músculos avaliados 
 
Sobre o tratamento: 
 Se há retorno gradativo dos movimentos nas primeiras 3 semanas: 
orientações sobre o problema e sua recuperação espontânea 
devem ser fornecidas e só um acompanhamento fisioterapêutico 
semanal é recomendado, até o retorno completo da função motora 
e simetria da face. Exercícios faciais e acompanhamento intensivo 
não estão indicados para estes indivíduos com disfunção leve e 
recuperação espontânea; 
Sobre o tratamento: 
 Indivíduos sem indícios de recuperação nos primeiros 
dias/semanas: devem ser acompanhados mais de perto. 
Orientações sobre as chances de recuperação nos primeiros três 
meses, treinamentopara a simetria facial ao repouso, massoterapia 
facial (principalmente para o lado oposto a lesão) e exercícios de 
facilitação e controle do movimento na medida da recuperação 
gradativa são estratégias possíveis para este subgrupo de 
pacientes; 
 
 Casos crônicos: Simetria ao repouso, ao movimento e a inibição de 
sincinesia devem ser os desfechos perseguidos nestes casos, com 
muita orientação sobre a influência da tensão na funcionalidade da 
face. Recursos como a massagem facial, relaxamento e imagética 
podem ser úteis. 
 
O tratamento das Paralisias Faciais pode incluir: 
 Recursos manuais (massagens relaxantes, alongamentos, 
estimulação de pontos motores, vibração e pompagem); 
 
 Recursos cinesioterapêuticos (estimulação sensorial, método 
Kabat, exercícios faciais, exercícios isométricos, cinesioterapia ativa 
assistida e treinamento funcional); 
 
 Recursos mecânicos (acupuntura e ventosa); 
 
 Terapia congnitivo-comportamental. 
 
Fonte: ABRAFIN

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