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Teoria das placas tectonicas

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Introdução
A teoria da Tectônica de Placas e as ideias que a compõem, começaram a ser difundidas e reunidas em uma teoria unificada no ramo da Geologia há menos de quarenta anos, portanto são relativamente recentes. No entanto, observações e estudos científicos que as conduziram, começaram bem antes, no século XX, com o conceito de Deriva Continental de Alfred Wegener, que ganhou força no final dos anos 40, em período de Guerra, através de expedições militares que mapearam o fundo do mar, cartografaram dorsais meso-oceânicas e estimaram a idade de rochas, observando que as mais antigas eram as mais próximas dos continentes.
No começo da década de 60, Harry Hess da Universidade de Princeton (Nova Jersey, EUA) e Robert Dietz do Instituto Scripps de Oceanografia (Califórnia, EUA) propuseram a separação da crosta ao longo de riftes (zonas que tendem a sofrer rachaduras) nas dorsais e a formação de novos fundos do oceano a partir da ascensão de crosta quente nas fraturas. Contudo, foi em 1960 que Robert Palmer e Donald Mackenzie que afirmaram que a superfície terrestre está ocupada por camadas rochosas em movimento, que formam os continentes e também o piso dos oceanos, chamada de placas tectônicas. Os continentes ainda estariam se afastando, devido as profundas falhas existentes na crosta.
A teoria das placas tectônicas facilita e guia o entendimento sobre a dinâmica interna do planeta que, de acordo com propriedades químicas das rochas é dividido em: núcleo interno, núcleo externo, manto inferior, manto superior e crosta terrestre. Além disso, existem subdivisões de acordo com propriedades físicas, como: a mesosfera (manto inferior e parte do superior), astenosfera (zona superior do manto), litosfera (ocupa a parte superior do manto e a crosta), entre outras.
A litosfera (camada rígida e sólida mais externa, constituída por rochas e solo) possui uma estrutura dinâmica, por conta de variações de pressão e mobilidade no interior do planeta. Também sofre transformação devido aos agentes externos de modificação do relevo como água e vento. Apresenta estrutura descontínua e encontra-se acima da astenosfera (zona de comportamento plástico em função das elevadas temperaturas), sobre a qual as placas presentes na litosfera (estrutura fragmentada) se movem continuamente, em função de correntes de convecção do manto (movimentações do magma).
Atualmente, considera-se a existência de 12 placas principais: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Cocos, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa Sul-Americana, Placa Eurasiática, Placa Africana, Placa Arábica, Placa Indo-Australiana, Placa das Filipinas e Placa Antártica, que podem se subdividir em outras menores.
 
Limites entre as placas e Feições geradas nas superfícies
	É no limite entre as placas que ocorre as atividades geológicas mais intensas, como falhas, vulcões, cadeias de montanhas, abalos sísmicos, etc., e é nessa área que ocorre os movimentos das placas litosféricas. Com base nisso, existem 3 tipos de limites:
- Limites transformantes ou conservativos: ocorre quando uma placa desliza horizontalmente em relação à outra. Nesse tipo de falha, não ocorre destruição da litosfera, mas sim um afastamento dela que pode gerar grandes rachaduras. Esse tipo de limite é mais comumente encontrado ao longo de dorsais meso-oceânicas. 
A falha de San Andreas, na Califórnia (EUA), é um exemplo de limite transformante, na qual a Placa do Pacífico desliza em relação à Placa Norte-Americana:
 
 (Almanaque Ciência. Geografia: A Falha San Andreas. Disponível em: < https://almanaqueciencia.wordpress.com/2015/12/12/geografiaa-falha-san-andreas/>.) 
- Limites divergentes: ocorre quando tensões afastam uma placa litosférica da outra, consequentemente criando falhas que são preenchidas por magma derivado da astenosfera entre elas, transformando-se em uma nova litosfera. 
O Golfo da Califórnia é um exemplo de feição gerada nos limites divergentes das placas no continente: 
(Pinterest. El Golfo de California. Disponível em: https://www.pinterest.co.uk/pin/163255555215145420/>.)
E o vale em rifte na ilha da Islândia, resultado da separação de placas nos oceanos: 
 (Mina de Ciência. Vale de rifte, Islândia. Disponível em: < http://minadeciencia.blogspot.com.br/2014/07/vale-de-rifte-islandia.html>.)
- Limites convergentes: ocorre quando as placas litosféricas colidem frontalmente, onde uma delas desliza para baixo, e suas consequências dependem das densidades das placas envolvidas. Normalmente, a placa que tem maior densidade mergulha sob a outra, entrando em fusão parcial e gerando grande volume de magma e lava (um exemplo é entre as placas de Nazca e Sul-americana, na margem pacífica da América do Sul). 
Movimentos das placas 
 Nos limites divergentes, há dois tipos de movimentos das placas:
- Separação de placas nos continentes: é caracterizado por vales em rifte, atividade vulcânica e terremotos. A separação ocorre entre duas placas continentais e é o caso do Mar vermelho (que está se dividindo para formar o Golfo de Suez, e o Golfo de Aqaba, por conta da separação da Península Arábica com o continente africano) e o Golfo da Califórnia, ambos riftes.
(a) Mar vermelho; (b) Golfo da califórnia. Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Disponível em http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094
- Separação de placas nos oceanos: o limite entre as placas em separação é marcado por uma dorsal meso-oceânica que causa expansão do fundo oceânico, podendo exibir vulcanismo ativo, terremotos e rifteamento. Um exemplo é a expansão do assoalho oceânico que ocorre conforme as placas Norte-americana e a Eurasiana se separam. 
Dorsal Mesoatlântica. Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Disponível em http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094
 Já nos limites convergentes, existem 3 tipos de movimentos de placas possíveis:
- Convergência oceano-oceano: se as duas placas envolvidas são oceânicas, ocorre um processo chamado subducção (uma desce abaixo da outra), e esse encurvamento produz uma fossa de mar profundo. Conforme a placa vai descendo a pressão aumenta, e a água presa nas rochas dessa crosta é pressionada e vai para a astenosfera acima desta placa. Isso ocasiona uma fusão do manto produzindo uma cadeia de vulcões (arco de ilhas), atrás da fossa. Um exemplo desse tipo de convergência são os arcos de ilha no Japão.
Arco de ilhas no Japão. Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Disponível em http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094
- Convergência oceano-continente: ocorre entre uma placa continental e uma oceânica, na qual, respectivamente, uma cavalga sobre a outra (pois a continental é mais leve). Durante o processo, a borda continental fica “enrugada” e é erguida num cinturão de montanhas, e a força de colisão é tão grande que, por consequência, produzem grandes terremotos na zona de subducção. Um exemplo desse tipo de convergência é a interação entre as placas de Nazca (oceânica) e Sul-Americana (continental), dando origem a Cordilheira dos Andes. Os vulcões dessas áreas são conhecidos por serem ativos e altamente perigosos, assim como os terremotos ao redor desses locais. 
Formação Cordilheira dos Andes. Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Disponível em http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094
- Convergência continente-continente: ocorre entre placas continentais, e suas consequências são terremotos violentos na crosta que sofre enrugamento. Um exemplo desse tipo de convergência é colisão das placas Indiana e Eurasiana, com a Eurasiana cavalgando sobre a Indiana. Um porém é que a Índia e a Ásia mantem-se flutuando, originando uma dupla espessura da crosta e como consequência tendoa formação da cordilheira de montanhas mais alta, o Himalaia. 
Tipos de limites entre placas. Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Disponível em http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094
Conclusão 
	Por mais que as teorias sobre placas litosféricas sejam de certa forma recentes, já nos garantem grande entendimento e explicações dos extensos fenômenos naturais que ocorrem ao redor do planeta. Apesar do poder das placas litosféricas ser, em sua maioria, destrutivo, cria também belezas naturais que fomentam o turismo e a curiosidade humana, ou seja, não é completamente desagradável para todos envolvidos. 
Referências 
TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.R.; TOLEDO, M.C.M.;TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2009. 
MANSUR, Kátia. Teoria da Tectônica de placas. Disponível em: < http://www.drm.rj.gov.br/index.php/areas-de-atuacao/44-pedagogico/100-pedagogicoteoria>. Acesso em: 24 de maio de 2018.
JESUS, Fernando Soares de. Estrutura interna da Terra. Disponível em: < http://www.geografiaopinativa.com.br/2016/04/estrutura-interna-da-terra.html>. Acesso em: 24 de maio de 2018. 
Planeta Terra. Placas Tectônicas. Disponível em: < http://planeta-terra.info/placas-tectonicas.html>. Acesso em: 24 de maio de 2018. 
Laboratório de Paleontologia da Amazônia. Tectônica de placas. Disponível em <http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2094>. Acesso em 26: de maio de 2018.
Mazzucheli. Limites entre Placas. Disponível em: <http://geografiamazucheli.blogspot.com.br/2012/10/limites-entre-placas.html>. Acesso em: 26 de maio de 2018. 
Guia do Estudante. Principais placas tectônicas e seus movimentos. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/principais-placas-tectonicas-e-seus-movimentos/>. Acesso em: 27 de maio de 2018.

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