Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Tributos de competência da União 1. Impostos 1.1 Imposto sobre importação de produtos estrangeiros (II) 2 1.1 Imposto sobre Importação Dispositivos legais Art. 153, inciso I e § 1ºCF/88 CTN Art. 19 a 22 Decreto nº 6.759, de 05/02/2009 Dispõe sobre o imposto de importação Regulamento Aduaneiro Decreto-lei nº 37, de 18/11/1966 1.1 Imposto sobre Importação Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. Fato gerador 1.1 Imposto sobre Importação Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. Notas: 1. Por ficção jurídica, considera-se que o fato gerador ocorre quando do início do despacho aduaneiro, assim entendido o momento da apresentação ou do registro da Declaração de Importação (DI), ou dedocumento que lhe faça as vezes, perante a autoridade aduaneira, com oobjetivo de liberar a mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada. 2. O imposto incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bensenviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Fato gerador 3 1.1 Imposto sobre Importação Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. Notas: 1. Por ficção jurídica, considera-se que o fato gerador ocorre quando do início do despacho aduaneiro, assim entendido o momento da apresentação ou do registro da Declaração de Importação (DI), ou dedocumento que lhe faça as vezes, perante a autoridade aduaneira, com oobjetivo de liberar a mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada. 2. O imposto incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bensenviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Fato gerador TIPOS DE DESPACHO ADUANEIRO • Despacho normal: o registro da DI é realizado após a chegada damercadoria no recinto alfandegado, onde o despacho é processado; • Despacho antecipado: a DI relativa a mercadoria é registrada antes da sua descarga na unidade da RFB de despacho. 1.1 Imposto sobre Importação Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. Notas: 1. Por ficção jurídica, considera-se que o fato gerador ocorre quando do início do despacho aduaneiro, assim entendido o momento da apresentação ou do registro da Declaração de Importação (DI), ou dedocumento que lhe faça as vezes, perante a autoridade aduaneira, com oobjetivo de liberar a mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada. 2. O imposto incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bensenviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Fato gerador 1.1 Imposto sobre Importação Base de cálculo • Alíquota específica: a quantidade de mercadoria expressa na unidadede medida estabelecida. Fato gerador Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. • Alíquota “ad valorem”: o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (em regra,o valor de transação, isto é, o preço efetivamente pago ou a pagar pelasmercadorias em uma venda para exportação para o país de importação,ajustado de acordo com o art. 8º do referido Acordo). 4 1.1 Imposto sobre Importação Base de cálculo • Alíquota específica: a quantidade de mercadoria expressa na unidadede medida estabelecida. Fato gerador Entrada definitiva, real ou ficta, de produto estrangeiro no território nacional. • Alíquota “ad valorem”: o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT (em regra,o valor de transação, isto é, o preço efetivamente pago ou a pagar pelasmercadorias em uma venda para exportação para o país de importação,ajustado de acordo com o art. 8º do referido Acordo). Acordo internacional celebrado entre o Brasil e países como Austrália, Bélgica, Estados Unidos, China, Nova Zelândia, França, Noruega, Inglaterra, Irlanda, etc. 1.1 Imposto sobre Importação Alíquotas A alíquota aplicável para o cálculo do imposto é a correspondenteao posicionamento da mercadoria na Tarifa Externa Comum - TEC,na data da ocorrência do fato gerador, uma vez identificada suaclassificação fiscal segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul. Nota: No Brasil, a tabela das alíquotas correspondentes à TEC foi instituída pela Resolução CAMEX nº 94, de 08/12/2011. 1.1 Imposto sobre Importação Alíquotas 5 1.1 Imposto sobre Importação Alíquotas Taxa de câmbio Para efeito de cálculo do imposto, os valores expressos em moedaestrangeira deverão ser convertidos em moeda nacional à taxa decâmbio vigente na data em que se considerar ocorrido o fatogerador. A alíquota aplicável para o cálculo do imposto é a correspondenteao posicionamento da mercadoria na Tarifa Externa Comum - TEC,na data da ocorrência do fato gerador, uma vez identificada suaclassificação fiscal segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul. 1.1 Imposto sobre Importação Sujeição passiva • O importador ou quem a lei a ele equiparar. • O destinatário de remessa postal internacional indicado pelorespectivo remetente • O adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros Contribuinte 1.1 Imposto sobre Importação Sujeição passiva • O transportador, quando transportar mercadoria procedente doexterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno. • O depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida dacustódia de mercadoria sob controle aduaneiro. Responsável • Qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 6 1.1 Imposto sobre Importação Especificidades 2ª) A alteração de suas alíquotas não se submete ao princípio daanterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º); 1ª) Quando não sujeitas à TEC, suas alíquotas podem ser alteradaspelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos emlei (CF, art. 153, § 1º), a fim de ajustar o imposto aos objetivos da polí-tica cambial e do comércio Exterior; 3ª) É imposto de natureza extrafiscal, utilizado para a geração deefeitos econômicos, cambiais e monetários (Ex. controle de inflação,estímulo de consumo, indução a investimentos, desenvolvimento da indústria nacional, proteção aduaneira, etc.). 1.2 Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) 1.2 Imposto sobre Exportação Dispositivos legais CF/88 Art. 153, inciso II e § 1º CTN Art. 23 a 28 Decreto-lei nº 1.578, de 11/10/1977 Dispõe sobre o imposto de exportação Regulamento AduaneiroDecreto nº6.759, de 05/02/2009 7 1.2 Imposto sobre Exportação Fato gerador Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional. 1.2 Imposto sobre Exportação Fato gerador Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional. Notas: 2ª) Por ficção jurídica, considera-se que o fato gerador ocorrena data do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex; 1ª) Produto “nacionalizado” é o importado a título definitivo. O Siscomex é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior. 1.2 Imposto sobre Exportação Base de cálculo A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Camex - Câmara de Comér- cio Exterior. A Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, do Conselho de Governo, tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e a coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços. 8 1.2 Imposto sobre Exportação Alíquota 30% (trinta por cento) sobre a base de cálculo. Nota: Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Camex poderá reduzir (até 0%) ou aumentar(até 150%) a alíquota do imposto. 1.2 Imposto sobre Exportação Contribuinte O exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova asaída de produto do território nacional. 1.2 Imposto sobre Exportação Especificidades 1ª) Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo (CF, art. 153, § 1º), nas condições e nos limites estabelecidos em lei, a fim deajustar o imposto aos objetivos da política cambial e do comércio exterior; 2ª) A alteração de suas alíquotas não se submete ao princípio daanterioridade anual ou nonagesimal (CF, art. 150, § 1º); 3ª) É imposto de natureza extrafiscal, utilizado para a geração deefeitos econômicos, cambiais e monetários (Ex. controle de inflação,indução a investimentos, fomento à entrada de divisas, etc.). 9 1.3 Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Dispositivos legais CF/88 Art. 153, inciso III e § 2º CTN Art. 43 a 45 Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 RIR – Regulamento do Imposto de Renda. Lei nº 7.713, de 22/12/1988 Dispõe sobre o IR das pessoas físicas Lei nº 9.249, de 26/12/1995 Dispõe sobre o IR das pessoas jurídicas 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Fato gerador Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendas eproventos de qualquer natureza. 10 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Fato gerador Aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de rendas eproventos de qualquer natureza. Disponibilidade econômica = obtenção, in concreto, da faculdade deusar, gozar e dispor de dinheiro ou de coisas conversíveis. Disponibilidade jurídica = obtenção, in abstrato, de direitos de crédi-tos não sujeitos a condição suspensiva, representados por títulos ou documentos dotados de liquidez e certeza. Renda = o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. Proventos de qualquer natureza = os acréscimos patrimoniais nãocompreendidos no conceito de renda. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Base de cálculo O montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventosde qualquer natureza tributáveis. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Base de cálculo O montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventosde qualquer natureza tributáveis. Tributação das pessoas jurídicas: Lucro real = o lucro líquido apurado com base na contabilidade, ajustadopelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas nalegislação tributária. Dentre outras, estão sujeitas à tributação com base no lucro real as empresas cuja receita bruta no ano-calendário anterior tenha sido superior a R$ 78 milhões. Obrigatória, neste caso, a escrituração do LALUR – Livro de Apu- ração do Lucro Real. 11 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Base de cálculo O montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventosde qualquer natureza tributáveis. Tributação das pessoas jurídicas: Lucro real = o lucro líquido apurado com base na contabilidade, ajustadopelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas nalegislação tributária. Lucro presumido = o lucro apurado por meio da aplicação de um per-centual (em regra, 8%) sobre a receita bruta do período de apuração. Regime opcional para as empresas cuja receita bruta no ano-calendário ante- rior tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Base de cálculo O montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventosde qualquer natureza tributáveis. Tributação das pessoas jurídicas: Lucro real = o lucro líquido apurado com base na contabilidade, ajustadopelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas nalegislação tributária. Lucro arbitrado = o lucro apurado pela autoridade fiscal, quando nãoprestadas ou desprovidas de crédito as informações necessárias para aapuração do lucro real ou presumido. Lucro presumido = o lucro apurado por meio da aplicação de um per-centual (em regra, 8%) sobre a receita bruta do período de apuração. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Base de cálculo O montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventosde qualquer natureza tributáveis. Tributação das pessoas jurídicas com base no lucro real: Períodos de apuração do lucro: • Trimestral = apurado em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada ano-calendário, caso esta tenha sido a opção da PJ. Neste caso, o IR é recolhido no último dia útil do mês subsequente ao de encerramento de cada trimestre. • Anual = apurado em 31 de dezembro de cada ano, caso a PJ tenha optado por recolher mensalmente o imposto, sobre base de cálculo estimada mediante a aplicação, sobre a receita bruta auferida, de um percentual fixado em lei. 12 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Alíquotas (PJ) + 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Alíquotas (PF) Rendimentos do trabalho – Tabela mensal 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Alíquotas (PF) Rendimentos do trabalho – Ajuste anual 13 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Contribuinte O titular da disponibilidade econômica ou jurídica das rendas ou proventos de qualquer natureza. Nota: A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventostributáveis a condição de responsável pelo imposto, cabendo-lhe,neste caso, a retenção na fonte e o recolhimento. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Especificidades 1. Este imposto será orientado pelos critérios da: 2. A incidência do IR independe da denominação da receita ou dorendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. • Generalidade: abrangência subjetiva, podendo ser cobrado de qualquer pessoa física ou jurídica. • Universalidade: abrangência objetiva, podendo incidir sobre todas as rendas e proventos. • Progressividade: quando maior a base de cálculo, maior a alíquota. 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos 3. Na hipótese de receita ou de rendimento oriundo do exterior, alei estabelecerá as condições e o momento em que se dará suadisponibilidade, para fins de incidência do imposto. Especificidades 4. O IR não se submete ao princípio da anterioridade nonagesimal,prevista na alínea “c” do inciso III do art. 150 da CF/88; 5. O IR não incide sobre verbas de natureza indenizatória. 14 1.3 Imposto sobre a Renda e proventos Ganhos de capital obtidos com a desapropriação de imóvel parafins de reforma agrária. (CF/88, art. 184, § 5º) Imunidade específica 1.4 Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Dispositivos legais CF/88 CTN Art. 153, inciso IV e § 3º Art. 46 a 51 Decreto nº 7.212, de 15/06/2010 RIPI – Regulamento do IPI 15 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Produto industrializado Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no Regulamento do IPI como “industrialização”, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Industrialização Qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, oacabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou oaperfeiçoe para consumo, tais como: • a transformação, • o beneficiamento • a montagem • o acondicionamento ou reacondicionamento • a renovação ou recondicionamento. 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Transformação – a operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qual- quer formar, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; Acondicionamento ou reacondicionamento – a operaçãoque importe em al- terar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao trans- porte da mercadoria; Renovação ou recondicionamento – a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Industrialização 16 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Transformação – a operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qual- quer formar, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; Acondicionamento ou reacondicionamento – a operação que importe em al- terar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao trans- porte da mercadoria; Renovação ou recondicionamento – a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Industrialização 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Transformação – a operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qual- quer formar, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; Acondicionamento ou reacondicionamento – a operação que importe em al- terar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao trans- porte da mercadoria; Renovação ou recondicionamento – a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Industrialização 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Transformação – a operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qual- quer formar, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; Acondicionamento ou reacondicionamento – a operação que importe em al- terar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao trans- porte da mercadoria; Renovação ou recondicionamento – a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Industrialização 17 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Transformação – a operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova; Beneficiamento – a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qual- quer formar, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; Montagem – a operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; Acondicionamento ou reacondicionamento – a operação que importe em al- terar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao trans- porte da mercadoria; Renovação ou recondicionamento – a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Industrialização 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados O preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagems de apre- sentação, na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta ao consumidor. Não se cosidera industrialização (exemplos) O preparo de refrigerantes à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e similares, para venda ao consumidor. A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica. A operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões, etc); b) a montagem de óculos, mediante receita médica. 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Fato gerador 1. A saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparadoa industrial. 2. O desembaraço aduaneiro de produto industrializado de proce-dência estrangeira. 18 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Base de cálculo 1. Saída de estabelecimento nacional: o valor total da operaçãode que decorrer a saída, acrescido do valor do frete e das demaisdespesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte aocomprador ou destinatário. 2. Importação: o valor que servir de base dos tributos aduaneiros,por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais. 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Contribuinte 1. O industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída deproduto que industrializar; 3. O importador, em relação ao fato gerador decorrente do desem-baraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; 2. O estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fatogerador relativo aos produtos que dele saírem; 4. Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou reme-terem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras,o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista na CF/88. 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados 1. Exportação de produtos industrializados para o exterior; 2. Energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,combustíveis e minerais; Imunidades específicas 19 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Especificidades 1. O imposto será não-cumulativo. O valor devido em cada operação será compensado com o montantecobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II) 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Especificidades 1. O imposto será não-cumulativo. O valor devido em cada operação será compensado com o montantecobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II) 1ª operação 2ª operação 3ª operação 4ª operação Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 55ª operação Extrai minério “in natura” e o vende à Empresa 2 Vende à Empresa 3 aço fabricado com o minério Venda à Empresa 4 parafusos fabricados com o aço Vende à Empresa 5 geladeiras fabricadas com os parafusos Venda geladeiras a consumidores finais 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Especificidades 1. O imposto será não-cumulativo. O valor devido em cada operação será compensado com o montantecobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II) 1ª operação 2ª operação 3ª operação 4ª operação Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa55ª operação Extrai minério “in natura” e o vende à Empresa 2 Vende à Empresa 3 aço fabricado com o minério Venda à Empresa 4 parafusos fabricados com o aço Vende à Empresa 5 geladeiras fabricadas com os parafusos Venda geladeiras a consumidores finais Operações tributadas com o IPI: • 2ª, 3ª e 4º operações Operações não tributadas com o IPI: • 1ª e 5ª operações 20 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Especificidades 1. O imposto será não-cumulativo. O valor devido em cada operação será compensado com o montantecobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II) 1ª operação 2ª operação 3ª operação 4ª operação Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4 Empresa 55ª operação Extrai minério “in natura” e o vende à Empresa 2 Vende à Empresa 3 aço fabricado com o minério Venda à Empresa 4 parafusos fabricados com o aço Vende à Empresa 5 geladeiras fabricadas com os parafusos Venda geladeiras a consumidores finais A Empresa 3: • Deduzirá do IPI incidente nessa operação o valor do imposto já pago pela Empresa 2 A Empresa 4: • Deduzirá do IPI incidente nessa operação o valor do imposto já pago pelas Empresas 2 e 3 1.4 Imposto s/ Produtos Industrializados Especificidades 1. O imposto será não-cumulativo. O valor devido em cada operação será compensado com o montantecobrado nas operações anteriores. (CF/88, art. 153, § 3º, II) 2. O imposto será seletivo em função da essencialidade do produto. 3. Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nascondições e nos limites estabelecidos em lei. 4. Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capitalpelo contribuinte, na forma da lei. 1.5 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) 21 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras CF/88 Dispositivos legais CTN Art. 153, inciso V e § 5º Art. 63 a 67 Lei nº 8.894, de 21-6-1994 Dispõe sobre o IOF Decreto nº 6.306, de, de 14-12-2007 Regulamenta o IOF 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras Fato gerador 1. Operações de crédito: a entrega do montante ou do valor que cons-titua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. 2. Operações de câmbio: a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; 3. Operações de seguro: o recebimento do prêmio; 4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: a aquisição,cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação detítulos e valores mobiliários. 5. Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial: a primeira aquisição do ouro, efetuada por instituição autorizada integrantedo Sistema Financeiro Nacional. 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras Base de cálculo 1. Operações de crédito: o valor dessas operações; 2. Operações de câmbio: o montante dessas operações, em moe-da nacional, recebido, entregue ou posto à disposição em moeda estrangeira; 3. Operações de seguro: o valor dos prêmios pagos; 4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: o valordessas operações. 5. Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial: o preço da aquisição do ouro, desde que dentro dos limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação. 22 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras Contribuintes 1. Operações de crédito: as pessoas físicas ou jurídicas tomado-ras do crédito. 2. Operações de câmbio: os compradores ou vendedores de moe-da estrangeira nas operações referentes às transferências financeiras do ou para o exterior, respectivamente. 3. Operações de seguro: as pessoas físicas ou jurídicas seguradas. 4. Operações relativas a títulos e valores mobiliários: a) no caso de aquisição dos títulos ou valores mobiliários, os próprios adquirentes; b) no caso de aplicações financeiras, os respectivos titulares ou as instituições finan- ceiras, conforme o caso. 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras Contribuintes 5. Operações com ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial: as instituições autorizadas pelo Bacen que efetuarem aprimeira aquisição do ouro como ativo financeiro ou instrumentocambial. 1.5 Imposto s/ Operações Financeiras Especificidades 1. Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em lei. 2. O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instru-mento cambial, sujeita-se exclusivamente a este imposto, o qual: a) será devido na operação de origem; b) o montante do imposto arrecadado será transferido: • 30% para o Estado, o DF ou o Território de origem • 70% para o Município de origem 23 1.6 Imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Dispositivos legais CF/88 Art. 153, inciso VI e § 4º CTN Art. 29 a 31 Lei nº 9.393, de 19/12/1996 Dispõe sobre o ITR Decreto nº 4.382, de 19/09/2002 Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecada-ção e administração do ITR 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Fato gerador A propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do Município, em 1º de janeiro de cada ano. 24 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Fato gerador A propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do Município, em 1º de janeiro de cada ano. Imóvel por natureza = o solo nu e seus agregados da própria natureza,sem considerar o cultivo, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. Propriedade = poder de usar, gozar e dispor. Domínio útil = domínio que confere ao enfiteuta (ou foreiro) o direito defruir de todas as qualidades da coisa enfitêutica, mediante a obrigação depagar ao proprietário uma pensão invariável (foro). Posse = detenção direta do bem, com animus domini. 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Base de cálculo O Valor da Terra Nua - tributável (VTN-t). O VTN-t é obtido pela multiplicação do Valor da Terra Nua (VTN)pelo quociente entre a área tributável e a área total. VTN = o valor do imóvel, excluídos os valores relativos a construções, instalações, ben- feitorias, culturas permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas. Área tributável = a área total do imóvel, menos as áreas de preservação permanente e de reserva legal, as áreas de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, as áreas comprovadamente imprestáveis para qualquer exploração agrícola, pecuária, granjeira, equícola ou florestal, as áreas sob servidão florestal ou ambiental, as áreas cobertas por florestas nativas, primárias ou secunárias em estágio médio ou avançado de regeneração e as áreas alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas ou autorizada pelo poder público. 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Alíquotas Variáveis em razão do Grau de Utilização – GU, que é a relaçãopercentual entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável. 25 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Alíquotas 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Contribuinte O proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seupossuidor a qualquer título. 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as exploreo proprietário que não possua outro imóvel. Pequena gleba rural Área igual ou inferior a: I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ociden-tal ou no Pantanal matogrossense e sul-matrogrossense; II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III – 30 ha, se localizadoem qualquer outro município. Imunidade 26 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Isenções 1. Imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento; e 2. Conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba rural. 3. Os imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos, que estejam sob a ocupação direta e sejam explorados, individual ou coletivamente, pelos membros destas comunidades. 1.6 Imposto s/ Propriedade Territorial Rural Especificidades 1. O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; 2. O ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique a redução do imposto ou qual- quer outra forma de renúncia fiscal. (CF, art. 153, § 4º, III) Neste caso, a totalidade do produto da arrecadação do impostocaberá a esses Municípios. (CF, art. 158, II) 27 1.7 Imposto sobre grandes fortunas (IGF) 1.7 Imposto s/ Grandes Fortunas Dispositivos legais CF/88 Art. 153, inciso VII Nota: Imposto ainda não instituído, porquanto não editada a lei com-plementar que para tanto é exigida art. 153, inc. VII, da CF/88. 2. Contribuições 28 2. Contribuições CF/88 2.1 Contribuições sociais (CS) 2.2 Contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) 2.3 Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas (CIPE) 2.1 Contribuições sociais Classificação 1. Contribuiçõessociais gerais 2. Contribuiçõespara aseguridadesocial - saúde - previdência social - assistência social (CF, art. 195) 29 2.1 Contribuições sociais Classificação 1. Contribuiçõessociais gerais 2. Contribuiçõespara aseguridadesocial - saúde - previdência social - assistência social (CF, art. 195) Ex: Contribuição ao salário-educação (CF, art. 212, § 5º) 2.1 Contribuições sociais Classificação 1. Contribuiçõessociais gerais Ex: Contribuição ao salário-educação (CF, art. 212, § 5º) a) Contribuições da empresa e do empregador sobre: - a folha de pagamento - a receita ou o faturamento - o lucro b) Contribuição previdenciária do trabalhador c) Contribuição s/ a receita dos concursos de prognósticos d) Contribuição do importador 2. Contribuiçõespara aseguridadesocial - saúde - previdência social - assistência social (CF, art. 195) 2.2 Contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) 30 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico Algumas espécies CIDE-Combustíveis (Lei nº 10.336/2001) CIDE-Royalties (Lei nº 10.168/2000) CIDE-AFRMM (Lei nº 10.893/2004) 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Combustíveis Destinação I - pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo; II - financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e III - financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Combustíveis Fatos geradores = as operações de importação e de comercialização no mercado interno de: I – gasolinas e suas correntes; II - diesel e suas correntes; III – querosene de aviação e outros querosenes; IV - óleos combustíveis (fuel-oil); V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e VI - álcool etílico combustível. 31 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Combustíveis Contribuintes = o produtor, o formulador e o importador, pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos acima referidos. Fatos geradores = as operações de importação e de comercialização no mercado interno de: I – gasolinas e suas correntes; II - diesel e suas correntes; III – querosene de aviação e outros querosenes; IV - óleos combustíveis (fuel-oil); V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e VI - álcool etílico combustível. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Combustíveis Base de cálculo = a unidade de medida adotada na Lei nº 10.336/2001, na importação e na comercialização no mercado interno. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Combustíveis Alíquotas: I – gasolina, R$ 860,00 por m³; II – diesel, R$ 390,00 por m³; III – querosene de aviação, R$ 92,10 por m³; IV – outros querosenes, R$ 92,10 por m³; V – óleos combustíveis com alto teor de enxofre, R$ 40,90 por t; VI – óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, R$ 40,90 por t; VII – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e da nafta, R$ 250,00 por t; VIII – álcool etílico combustível, R$ 37,20 por m³. Base de cálculo = a unidade de medida adotada na Lei nº 10.336/2001, na importação e na comercialização no mercado interno. 32 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Royalties Destinação Custeio do Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, cuja finalidade principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Royalties Contribuintes 1. A pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos; 2. A pessoa jurídica signatária de contratos que impliquem transferência ou forne- cimento de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior; 3. As pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência técnica e/ou administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior; 4. As pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou re- meterem royalties a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Royalties Base de cálculo = Os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior por qualquer pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos ou signatária de contratos que impliquem a transferência de tecnolo- gia ou decorrentes de serviços técnicos e de assistência técnica e/ou administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem como no pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior a título de remuneração. 33 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-Royalties Alíquota 10% da base de cálculo. Base de cálculo = Os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior por qualquer pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos ou signatária de contratos que impliquem a transferência de tecnolo- gia ou decorrentes de serviços técnicos e de assistência técnica e/ou administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem como no pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior a título de remuneração. 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico CIDE-AFRMM Finalidade = O Adicional ao Frete para Renovaçãoda Marinha Mercante foi instituído para atender aos encargos de intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, e constitui fonte básica do Fundo da Marinha Mercante (FMM). 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico Fato gerador = o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro, a qual pode ser proveniente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos brasileiros, em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial e lacustre. CIDE-AFRMM 34 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico Fato gerador = o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro, a qual pode ser proveniente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos brasileiros, em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial e lacustre. Base de cálculo = o valor da remuneração do transporte aquaviário. CIDE-AFRMM 2.2 Contribuições de intervenção no dom. econômico Fato gerador = o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro, a qual pode ser proveniente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos brasileiros, em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial e lacustre. Base de cálculo = o valor da remuneração do transporte aquaviário. Alíquotas • 25% na navegação de longo curso • 10% na navegação de cabotagem • 40% na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste CIDE-AFRMM 2.3 Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas (CIPE) 35 2.3 Contrib. de interesse das cat. prof. ou econômicas Principais espécies Contribuição-anuidade Contribuição sindical Contribuições ao sistema “S” 2.3 Contrib. de interesse das cat. prof. ou econômicas Contribuição-anuidade Visa prover de recursos (anuidades) os órgãos controladores e fisca-lizadores das profissões, tais como: CREA, CRM, CRC, CRE, etc. 2.3 Contrib. de interesse das cat. prof. ou econômicas Contribuição sindical CLT Art. 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: I - na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração; II - para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor-de- referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a con- tribuição sindical, arredondada para Cr$ 1,00 (um cruzeiro) a fração porventura existente; III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equiva- lentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte tabela progressiva: 36 2.3 Contrib. de interesse das cat. prof. ou econômicas Contribuições ao sistema “s” Entidades do sistema “s”: SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SESI – Serviço Social da Indústria SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SESC – Serviço Social do Comércio SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SEST – Serviço Social do Transporte SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo 2.3 Contrib. de interesse das cat. prof. ou econômicas Contribuições ao sistema “s” Contribuinte A empresa. Base de cálculo O total da folha de pagamento de seus empregados. Alíquotas (exemplos) Senai e Senac: 1,0% Sesi e Sesc: 1,5% Sebrae: 0,6%
Compartilhar