Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Aline da Silva Maia – RA D3595H3 Vera Lucia da Silva – RA D47CAD2 JOGOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMATICA E CIÊNCIAS SÃO PAULO 2018 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA JOGOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMATICA E CIÊNCIAS Trabalho apresentado para fins avaliativos à disciplina Metodologia e Prática do Ensino da Matemática e Ciências, referente às Atividades Práticas Supervisionadas, sob a orientação da profª Sueli Barberio. SÃO PAULO 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 3. OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 4. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 4.1 DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE............................................................ 5. FICHA TECNICA................................................................................................. 6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 7. REFERÊNCIAS................................................................................................... 1.Introdução O ensino da Matemática diferente do que dita o senso comum, não tem como principal objetivo apenas trabalhar as operações (adição, subtração, divisão e multiplicação), mas também desenvolve as potencialidades do aluno na formação de cidadãos críticos e cientes de suas responsabilidades sociais, conforme instruído pela BNCC (Brasil, 2017). Através dos jogos os alunos aprendem a respeitar regras, comparam jogadas, se tornam mais observadores, e passam a elaborar estratégias. Essas atividades pedagógicas favorecem o raciocínio lógico e a discussão das propriedades matemáticas envolvidas no jogo. Grando (2008, p. 24) ressalta que “o jogador é motivado a conhecer seus limites e suas possibilidades de superação de tais limites, na busca da vitória adquirindo confiança e coragem para se arriscar”. Para Starepravo (2010, p. 11) utilizar jogos nas aulas de matemática é uma “possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muito dos nossos alunos, que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprende-la”. 2. Justificativa Através do ensino da matemática de forma lúdica, defendemos que é a forma mais adequada para o desenvolvimento do projeto na faixa etária em questão. O jogo determina uma forma de relaxamento da mente, ou seja, um desenvolvimento, pois através dos jogos as crianças podem assimilar com maior facilidade, pois tudo o que se aprende com brincadeiras se torna prazerosa e divertida, e normalmente ficam para sempre na memória. 3. Objetivo Geral Trabalhar com as crianças a importância da matemática, através de um jogo. 3. Desenvolvimento Para trabalhar a matemática o educador não precisa apenas de materiais didáticos próprios da matéria. O mesmo deve ter apenas a propriedade da matéria para assim produzir métodos para a construção do conhecimento nos alunos. O material didático é apenas uma ferramenta que facilita a trabalho do educador, assim proporcionando uma melhor prática pedagógica. É importante que o aluno trabalhe com o material concreto, pois o mesmo torna o conhecimento mais pratico e objetivo. Tornando o mesmo ativo na construção do próprio conhecimento. A brincadeira transforma o conhecimento teórico em prático, assim proporcionando um maior entendimento para a criança entre diversos aspectos desenvolvidos as áreas são: física, intelectual, social e emocional. O físico trabalha a coordenação motora e espacial. A intelectual desenvolve o raciocínio lógico e a resolução de problemas, já a social trabalha a questão grupal,relacionamento com os colegas e com a família, além do espírito esportivo. Enquanto a parte emocional trabalha o aumento da auto estima. É nesse contexto que inserimos a brincadeira como uma das principais ferramentas didática. 3.1. Desenvolvimento da atividade O presente trabalho consiste na criação e aplicação de um jogo matemático para o ensino fundamental I. Neste foi criado um jogo de tabuleiro para crianças do 2º ano (entre 7 e 8 anos) do Colégio Palavra Viva localizado na Av. Voluntários da Pátria, número 3933 – Santana, com o objetivo de trabalhar a multiplicação e o contato sensorial com os objetos do jogo (peças). O jogo desenvolvido também proporcionou o desenvolvimento de habilidades matemática como o raciocínio lógico, reconhecimento de números, orientação espacial, interação e regras. Para a construção do jogo foi utilizados os seguintes materiais: Cartolina, papel sulfite colorido, canetinha colorida, cola, três carrinhos e um dado. 4. Ficha técnica Nome: Aprendendo a Multiplicar Componentes: Um tabuleiro, três carrinhos e uma regra. Como Jogar: O jogo deve ser jogado por 3 crianças com idade acima de 7 anos, as crianças estarão sentadas próximas a linha de saída (especificada no tabuleiro), deverá ser jogado o dado pelos jogadores e quem tirar o numero maior irá começar a brincadeira, quando for dada a largada o primeiro jogador deve então acertar a multiplicação na sua casa a frente, se o mesmo acertar deve então seguir para a próxima casa, caso erre deve continuar na casa em que está. Este processo deve ser seguido por todos os jogadores até atingir a linha de chegada. Quem chegar primeiro é o ganhador. Publico alvo: crianças do 2º ano do Ensino Fundamental I. Unidades temáticas: Números. Objeto de conhecimento: Comparação de números naturais (até 100) Resolução da tabuada Habilidades: Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registro verbal e simbólico, em situações de seu interesse como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros; Resolver contas de multiplicação com resultado de até dois algarismos, testando seu conhecimento da tabuada (até a tabuada do 5), assim proporcionando interatividade e competitividade na turma. Unidades temáticas: Geometria Objeto de conhecimento: Localização de objetos e pessoas no espaço. Habilidades: Saber em qual casa se encontra o oponente e a sua casa em relação a do mesmo, além da sua casa em relação a linha de chegada. Moral do jogo: Através dele as crianças aprendem a multiplicar de forma objetiva e divertida. 5. Conclusão Concluímos que os números e cálculos fazem parte do nosso cotidiano e desta forma entendemos a sua importância. Assim também a importância de se trabalhar de forma adequada, ao pensar em jogos matemáticos devemos levar em consideração que o mesmo deve ser criado de forma bem planejada para que os alunos possam compreender e jogar sem se frustrar, pois neste caso pode comprometer todo um aprendizado, tornando-os adultos inseguros e traumatizados com o conteúdo matemático. 6. Referencias bibliográficas http://books.scielo.org/id/dj9m9/pdf/brandt-9788577982158.pdf Kishimoto, T.M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. GRANDO, R.C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulos, 2008 STAREPRAVO, A.R. jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará, 2010
Compartilhar