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JÉSSICA GONÇALVES MOREIRA
 
ASPECTOS DO ENSINO DA MATEMÁTEMATICA A JOVENS E ADULTOS
Orientador: MsC. Daniel Portinha Alves
Matão
2019
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo desenvolver um estudo referente à Educação de Jovens e Adultos no Brasil, relacionando os dilemas do processo de ensino-aprendizagem no ensino da matemática entre professores e alunos da modalidade.
O desenvolvimento da matemática está relacionado ao desenvolvimento tanto social quanto econômico do homem, e o estudo da disciplina fez-se então necessário para facilitar a vida e organizar a sociedade, de modo que a matemática pode ser vista em tudo à nossa volta.
A Constituição Federal de 1988 garante como dever do Estado a todo cidadão o direito à educação, visando o pleno desenvolvimento para o exercício da cidadania, por sua vez, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) trata da Educação de Jovens e Adultos, como modalidade da Educação Básica, regulamentando sua oferta a todos aqueles que não tiveram acesso ou não concluíram o ensino fundamental, garantindo assim a formação àqueles que não puderam concluir o ensino fundamental ou médio na idade própria, portanto, garantir o acesso de pessoas jovens e adultas à educação é, sobretudo, respeitar um direito do ser humano.
O interesse pelo assunto deu-se após observar, através da docência, a dificuldade mista de fascinação entre adultos cursantes do ensino fundamental na modalidade citada, que apesar da falta de habilidade, e todas as preocupações da vida cotidiana, persistem na conclusão do ensino básico, por histórias ricas em perseverança e vontade. Se tratando de conhecimento para a prática docente, investigar e tratar desse tema é imprescindível e enriquecedor. Vários jovens e adultos que deixaram os estudos, por motivos diferenciados, e que decidiram retornar as salas de aulas necessitam de meios como os que a Educação de Jovens e Adultos fornecem para que possam compreender da melhor forma conceitos básicos para a vida social, como leitura, escrita e as operações básicas da matemática, deduz-se, por terem retornado, que grande parte dos estudantes entendam o valor da educação em suas vidas, na construção da própria identidade como cidadão e do viver social. Devemos destacar que para o EJA cumprir essa atribuição, os sistemas de ensino devem garantir que todos as unidades de ensino que possuam a dita modalidade, ofereçam oportunidades educacionais apropriadas, respeitando as características dos educandos. Para isso, ao desenvolver cursos de ensino fundamental e médio para a educação de jovens e adultos, faz-se necessário o respeito à diversidade e suas particularidades e, se tratando especificamente da disciplina de matemática, acredito que a complexidade do conteúdo ministrado, requer uma didática específica e pensada junto da habilidade de relacionar os cálculos com a vida cotidiana.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O tema em questão, aborda as particularidades envolvidas no processo de ensino-aprendizagem da disciplina de matemática a jovens e adultos. Essa sempre foi uma área diversificada constantemente, pois com o passar do tempo, as mudanças sociais e econômicas envolvidas no contexto vivenciado pelos alunos, é de grande influência no desenvolvimento das habilidades e interesses de cada um.
 A Proposta Curricular da EJA aborda, dentre outros fatores, que a importância de que cada escola tenha clareza quanto ao seu projeto educativo, para que, de fato, possa se constituir em uma unidade com maior grau de autonomia e que todos os que dela fazem parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se propuseram; o fato de que os jovens e adultos deste país precisam construir diferentes capacidades e que a apropriação de conhecimentos socialmente elaborados é base para a construção da cidadania e de sua identidade; a certeza de que todos são capazes de aprender. 
A discussão sobre as práticas criadas para lecionar a educação de jovens e adultos também apresentam na sua história muitas iniciativas em conjunto entre o poder público e os movimentos sociais. Podemos afirmar que essa junção gerou a longo do tempo e, de maneira evolutiva uma identidade própria para educação de jovens e adultos que até então nunca tinham sido prioridade na educação brasileira.
	
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Refletindo sobre o tema a proposto, surge a seguinte questão: As desigualdades socioeconômicas somadas as dificuldades na formação e manutenção do educando no ambiente escolar são determinantes para a melhoria da qualidade de vida dos jovens e adultos, contribuindo na formação de cidadãos autônomos, críticos, social e economicamente produtivos, entretanto, a política pública existente atualmente realmente incentiva o aprendizado? Como podemos, enquanto educadores, atuar de modo a devolver aos jovens e adultos o prazer dos estudos dentro de uma condição de vida não favorável ao aprendizado de fato? 
JUSTIFICATIVA
Mesmo na modalidade regular, o ensino da matemática é algo difícil de lidar, por um lado, a dificuldade em despertar o interesse dos alunos, com uma política educacional cada vez mais permissiva, a falta de interesse dos alunos em aprender algo complexo e com uma gama de variações tais como, trigonometria, cálculo, geometria, aritmética entre outras, já é um desafio para o educador, destacando que na maior parte dos casos, a única e maior preocupação dos alunos deva ser os estudos e, nesse caso observa-se que o fator socioeconômico é de influência indiscutível, por outro lado, existem práticas pedagógicas como o uso de jogos, tecnologias e dinâmicas variadas que permitem trazer o aluno para dentro da rotina escolar de modo que não seja maçante, porém, apesar da política de incentivo e movimentos sociais existentes, a evasão escolar ainda é uma preocupação gritante na educação brasileira.
	Ao longo da vida, alguns desses alunos, por diferentes motivos, tem a necessidade de retornar ao ambiente escolar, seja por recolocação profissional, pela busca de melhoria da situação econômica, por realização pessoal, a motivação nem sempre é a mesma porém o interesse em adquirir o conhecimento básico e necessário para a formação é o mesmo e, com todas as particularidades de cada um e dificuldades enfrentadas na trajetória educacional, assim como, as trazidas pela falta do estudo, o que já era complicado no ensino regular, passa a se tornar uma missão ainda mais árdua.
Nota-se que as pessoas que não tiveram a oportunidade de iniciar ou completar seu processo de escolarização regular apoiam-se, em geral, dentro de um conjunto de ações que envolvem as instituições formadas pelos movimentos sociais e pelos órgãos públicos e privados, que se empenham na vontade política de corrigir essa injustiça social. Mas infelizmente esses grupos sociais e instituições pecam por não conseguirem uma boa articulação em suas práticas e concepções, pois as necessidades nessa área, que têm produzido experiências que vêm construindo a história da educação de jovens e adultos no Brasil, não detém uma política pública adequada, que direcione a ações e projetos com qualidade.
OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Assegurar uma construção histórica sobre o desenvolvimento do projeto EJA no Brasil e expor suas qualidades e deficiências, gerando a possibilidade de ampliar e aprofundar os conhecimentos sobre o tema, fornecendo informações que viabilizem a argumentação e o pensar sobre o assunto, por meio de uma narrativa com base na perspectiva histórico-cultural na qual estão ligados os assuntos do tema. Relacionando com o ensino da disciplina de matemática, o interesse ou a falta do mesmo por parte dos educandos, buscando uma possível solução para o problema em questão.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Uma vez que podemos identificar e entender as falhas que ocorreram no decorrer da história e os problemas existentes na educação atual, podemos buscar uma solução pertinente.
Promover educação de qualidade que priorize o ensino da matemática, sem deixarde lado a aplicabilidade do que se aprendeu, é um desafio constante, que traz à face, a necessidade da reformulação e reestruturação do ensino da matemática, com vistas a desenvolver as competências e habilidades essenciais para a construção do conhecimento. Assim, com o propósito de desmistificar a matemática e de rever conceitos que dificultam o seu aprender, busca-se propor uma estratégia de ensino que insira, instigue, envolva e promova busca, descoberta e aprendizados significativos à formação e construção do ensino e da aprendizagem. Além do que, o referido processo, pode ser entendido como uma via de mão dupla, onde o a aprendizagem tem que ser o resultado, ou a resposta do que foi ensinado, de forma objetiva e coerente, uma vez que o ser humano é o resultado do que lhe foi ensinado, no se refere à matemática não é diferente, haja vista que tais conhecimentos são fundamentais para resolver problemas matemáticos diariamente.
METODOLOGIA
O trabalho será desenvolvido através de uma investigação entre históricos e artigos buscando embasar a construção histórica do projeto da EJA buscando explicitar nas políticas públicas e movimentos sociais como auxiliam de fato no incentivo a aprendizagem, e com o acompanhamento de uma turma do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, com pesquisa de campo para buscar entender de maneira mais especifica, as dificuldades encontradas e os motivos que os levaram a procurar novamente o ambiente escolar, para poder gerar então, possíveis soluções que despertem o interesse no aprendizado.
5 REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5a a 8a série. Brasília, 2002. 240 p., v. 3, MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Disponível em: portal.mec.gov.br_secad_arquivos_pdf_eja_propostacurricular_segundose gmento_vol3_matematica. Acesso em 11/11/2019
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CORSO, A. M., ALMEIDA, A. Educação de Jovens e Adultos: Aspectos Históricos e Sociais. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22753_10167.pdf. Acesso em 10/11/2019.
HADDAD, S. A educação de pessoas jovens e adultas e a nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2007.
MACHADO, D.S. Dificuldades enfrentadas por professores e alunos da EJA no processo de ensino e aprendizagem de matemática. Disponível em: https://semat.ci.ifes.edu.br/wp-content/uploads/2015/02/DIFICULDADES-ENFRENTADAS-POR-PROFESSORES-E-ALUNOS-DA-EJA-NO-PROCESSO-DE-ENSINO-E-APRENDIZAGEM-DE-MATEM%C3%81TICA.pdf Aceso em 11/11/2019.
PEREZ, G. Prática reflexiva do professor de matemática. São Paulo: Cortez, 2004, p. 250 - 263.

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