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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL CCJ0097_A1_201602000557_V1 1. Assinale a alternativa INCORRETA: No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos. O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com advogado. O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta serviço público e exerce função social. O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na OAB. os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores. Explicação:O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados. 2. Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor: são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os remunera. são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. Explicação: Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria Pública na defesa dos necessitados. 3. Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período Explicação: Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. 4. XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. Explicação:O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. 5. (XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado. Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta. Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina. Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz. A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB. A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. Explicação:É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviçonotariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994). Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar. 6. (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, habeas corpus e ação popular habeas corpus habeas corpus e mandado de segurança mandado de segurança. habeas data e mandado de injunção. Explicação: Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 7. Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação? Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia. Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia. Nenhuma das respostas acima. Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior. Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal. Explicação: Conforme o art. 7° do RGOAB. 8. Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem conter o visto do advogado permitir a participação de outros profissionais liberais. apresentar os dados do contador responsável. indicar o advogado que representará a sociedade. Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 1. A OAB-SP investiga o caso de um advogado que conseguiu registro com um diploma falso de graduação em Direito. R. da S. teria comprado o diploma, da Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, e com ele emitido a carteira de advogado no estado do Acre (Globo.com). Sobre a inscrição do advogado na OAB, é correto afirmar: a inscrição é válida, pois não houve processo ético disciplinar para posterior aplicação da pena de exclusão; a inscrição deve ser cancelada, pois o advogado perdeu um dos requisitos necessários para inscrição; o advogado foi aprovado em exame de ordem e, portanto tem direito a inscrição automática nos quadros da OAB; A inscrição é válida para não prejudicar o cliente do advogado e as ações já transitadas em julgado. a inscrição ficará suspensa até a conclusão do curso de Direito. Explicação: O sujeito em questão não era portador de diploma de graduação em Direito, um dos requisitos necessários para inscrição nos quadros da OAB, logo gera o cancelamento da inscrição obtida com falsa prova. 2. Assinale a opção correta de acordo com as disposições do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. O compromisso que o requerente à inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é indelegável, haja vista sua natureza solene e personalíssima. Toda vez que figurar como indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o advogado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor É vedado ao requerente pleitear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, diploma de bacharel em direito, não suprindo sua falta nenhum outro documento O estagiário inscrito na OAB pode praticar, isoladamente, todos os atos próprios de advogado, desde que sua inscrição esteja regular Explicação: O fundamento está no Art. 20 e § 1º, RG 3. O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não exceda de 1 (um) ano. será averbado junto à inscrição do Advogado e convertida automaticamente em cancelamento após 6 meses deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua constituição. deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua constituição. deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na sede da sociedade. Explicação:O art. 12 do EOAB estabelece as hipóteses de licenciamento do advogo quando passar a exercer em caráter temporário atividade incompatível com a advocacia. 4. ¿Exame para exercer advocacia é comum em outros países. Japão, Estados Unidos e França também exigem estágio profissional antes de autorizar o bacharel a advogar (Priscilla Borges, iG Brasília. 28/09/2011 17:56). Atuar como advogado em alguns países europeus, Japão e Estados Unidos não é tarefa simples. As regras variam um pouco entre eles, mas os candidatos precisam apresentar diploma de curso superior em Direito, passar por exames, fazer estágios e, em alguns casos, residência na área. Há os que exigem também a aprovação em provas para atuar em cada tipo de tribunal. Poucos são os que liberam a atuação do profissional assim que ele se forma. (...)¿ No Brasil, o Exame de Ordem É um dos requisitos para obtenção da inscrição perante a OAB, devendo ser prestado apenas por quem tenha concluído o curso de Direito. Deve ser prestado pelo advogado com mais de dez anos de habilitação para que comprove que permanece a aptidão para o exercício profissional. É um dos requisitos para obtenção de inscrição perante a OAB, podendo ser prestado pelos que estiverem em situação de incompatibilidade com o exercício da advocacia. A exigência do Exame de Ordem foi recentemente declarada inconstitucional pelo STF. É realizado em três etapas: prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimento específico e prova oral que visa a aferir a oratória do candidato. Explicação: Na data de 04 de julho de 1994 entrou em vigor a atual norma Estatutária, Lei 8.906/1994, que reafirmou no inciso IV do art. 8° a exigência do Exame de Ordem para a inscrição no quadro de advogados da OAB, com as exceções do artigo 84. 5. Para a inscrição como advogado é necessário: ser maior de 35 anos. terrealizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos. diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; todas estão incorretas. ter sido estagiário por, pelo menos, um ano. Explicação: Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho. 6. De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição: no local em que exercerá o estágio. no local de sua residência. no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos. no local em que frequenta o curso jurídico. Da escolha do estagiário. Explicação: Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994 . 7. A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória: para os advogados estrangeiros para ex-magistrados e ex-promotores de justiça para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão. para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas Explicação: O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB 8. Marque a alternativa INCORRETA. Quanto ao estágio profissional, pode-se afirmar: Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem incumbe coordenar, fuscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da advocacia. A carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, é de no mínimo de 600 (seiscentas) horas, distribuídos em dois ou mais anos. O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB. Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartórios, assinando a respectiva carga; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos. Explicação: O fundamento da questão está no art. 27, § 1°, RGOAB, que estabelece a carga horária de 300 (trezentas) horas e não 600 ( seiscentas) horas. veja-se o art. 27 a 31 do RG OAB 1. (XIX Exame Unificado/03/04/2016/ADAPTADA) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado. O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB A conduta narrada descreve uma infração disciplinar prevista no Estatuto da OAB. Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre. O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular. Explicação: Trata-se de prerrogativa do art. 7? incisos VIII, X, XI, XII do EOAB combinado com o art. 2° parágrafo único do CED de 2015. 2. Assinale a afirmativa correta sobre a advocacia pública. Os integrantes da advocacia pública não são elegíveis e não podem integrar qualquer órgão da OAB. Os membros da advocacia pública não podem candidatar-se às vagas do quinto constitucional por já trabalharem no serviço público. Os integrantes da advocacia pública não precisam da inscrição na OAB para posse no cargo. Pelo fato de a advocacia pública possuir regulamentação própria, os seus integrantes não se sujeitam ao regime do Estatuto da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina. Os Procuradores Gerais e demais dirigentes de órgãos jurídicos da administração pública estão temporariamente impedidos para o exercício da advocacia, podendo, entretanto, fazê-lo, desde que no âmbito de suas atribuições institucionais, durante o período de investidura. Explicação: O fundamento da questão está no art. 29 do EOAB que estabelece regra especial para os dirigentes da advocacia pública. 3. Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase. Alberto é advogado de Beatriz em determinada ação que tramita perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites necessários, a postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de recurso, a decisão foi mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o trânsito em julgado da decisão. Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale a afirmativa correta. O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado. O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver poderes específicos para atuar em determinada instância. Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser cumprido. Explicação: O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 4. Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta quea contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de forma consensual. para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes. Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. Explicação: O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a extinção do mandato. 5. A cessação do mandato judicial é presumida: com o trânsito em julgado da decisão interlocutória. após o arquivamento do processo. após a sentença judicial não transitada em julgado. após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente. após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente. Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 6. O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado: Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça; Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do Cliente/outorgante; Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB; Explicação: O substabelecimento é a transferência de poderes a um outro advogado não mencionado na procuração (substabelecido) que poderá, a partir desse instrumento, atuar isoladamente no processo (substabelecimento sem reservas de iguais poderes) ou, assumindo os mesmos poderes do antigo patrono (substabelecente), atuar em conjunto ou separadamente. A questão trata do substabelecimento sem reservas, o que significa que o advogado constituído retira-se completamente do patrocínio da demanda, permanecendo na defesa dos interesses do constituinte apenas o substabelecido. Dessa forma, como a relação com o cliente é pautada na confiança recíproca e, sendo um substabelecimento sem reservas, a regra contida no artigo 24, § 2º do Código de Ética e Disciplina exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 7. NÃO estão sujeitos ao regime da Lei 8.906/94 Estatuto da Advocacia e da OAB aqueles: Procuradores de Justiça da Justiça do Trabalho. Procuradores da Fazenda Nacional. Procuradores da Consultoria Geral da União. Defensores Públicos da União e dos Estados. integrantes da Advocacia Geral da União - AGU. Explicação: Os procuradores de justiça da justiça do trabalho não integram a advocacia pública e sim o Ministério Público do Trabalho que compõe a carreira do Ministério Público da União. Art. 2º do prov. 114. 8. Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior? Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu. Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados. Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição. Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa. Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública. Explicação: O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do CED de 2015. 1. O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não podendo ser acusado por: Calúnia ou difamação; Calúnia ou injúria Injúria ou difamação; Nenhuma das alternativas acima. Calúnia, injúria ou difamação; Explicação: A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 2. Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta. Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, tão somente sobre as confidências de ordem pessoal, feitas por Michael. Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael. Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível. Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael. Maria não deverá depor como testemunha, poiso advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão. Explicação: O sigilo profissional está resguardado na Constituição de 1988 , no art 5 º incisos XIII e XIV XIII ¿ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. XIV ¿ é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. 3. (XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Júlia é advogada de Fernando, réu em processo criminal de grande repercussão social. Em um programa vespertino da rádio local, o apresentador, ao comentar o caso, afirmou que Júlia era ¿advogada de porta de cadeia¿ e ¿ajudante de bandido¿. Ouvinte do programa, Rafaela procurou o Conselho Seccional da OAB e pediu que fosse promovido o desagravo público. Júlia, ao tomar conhecimento do pedido de Rafaela, informou ao Conselho Seccional da OAB que o desagravo não era necessário, pois já ajuizara ação para apurar a responsabilidade civil do apresentador. No caso narrado, o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, e não depende da concordância de Júlia, apesar de esta ser a pessoa ofendida em razão do exercício profissional. o pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional, mas o ajuizamento de ação para apurar a responsabilidade civil implica a perda de objeto do desagravo. a ação para apurar a responsabilidade civil no caso acima pode ser ajuizada por qualquer pessoa. o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, mas depende da concordância de Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional. o pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional. Explicação: O art. 18 e 19 do RGOAB estabelece que qualquer pessoa poderá levar a conhecimento da OAB fato que poderá ensejar o procedimento de desagravo. Ainda que o advogado que sofreu a violação não queira, a violação ofende à advocacia. 4. Um Advogado retirou de Cartório os autos de um processo em que funciona como Advogado do Réu e não os devolveu no prazo devido. Intimado a devolvê-los em 24 horas, também não o fez. Pergunta-se: O que poderá acontecer àquele Advogado? Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório e ser punido disciplinarmente pela OAB; Sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório; ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pela retenção dolosa dos autos; Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório e ser punido disciplinarmente pela OAB; Apenas ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos. Apenas ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos. Explicação: Art. 7. º São direitos do advogado: II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe: " Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes". Diante da regra prevista no EOAB, Os pressupostos e requisitos para o afastamento da inviolabilidade do escritório do advogado são os seguintes: a) deverá conter indícios de autoria e de materialidade da prática de crime cometido pelo advogado; b) decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade judiciária competente ; c) decisão que exponha as razões da busca e apreensão; d) expedição de mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado (que determine o objeto da medida) e; e) cumprimento do mandado na presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (exemplo: presidente da subsecção local). Caso haja a violação de qualquer dos pressupostos acima (visto que cumulativos), poderá o prejudicado se valer do remédio constitucional habeas corpus (art. 5.º, inc. LXVIII, da CR/88). 5. O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente. revelá-los quando chamado a depor em Juízo. não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente. revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso. Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII do CED de 2015, art. 38 reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão da profissão. 6. Constitui um direito do advogado, previsto no Estatuto da Advocacia e da OAB, dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente do horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. Não ter acesso aos autos de processo administrativos sigilosos, mesmo munido de procuração. examinar em qualquer repartição policial, apenas com procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos. ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, somente até os cancelos que separam a parte reservada dos juízes. comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, exceto se considerados incomunicável. Explicação: Prerrogativa conforme o art. 7°, inciso VIII do EOAB. 7. A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face da empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, atacada por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, o advogado Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. Apesar disso, o advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao tribunal o tempo necessário para a sustentação referida. Nos termos das normas estatutárias, é correto afirmar que o direito à sustentação oral será por trinta minutos. o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal. é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos. a sustentação oral dependerá do relator do recurso. a sustentação oral depende de previsão no Regimento Internodo Tribunal. Explicação: O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera judicial está plenamente em vigor. 8. Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado. As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB. Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre. O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular; Nenhuma das alternativas anteriores Explicação: O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis: § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância. O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, formam e fundamentam a importância do princípio. A liberdade profissional do advogado de forma genérica, em regulamentação do princípio constitucional da liberdade profissional, está expressa no art. 7º, do EAOAB, no qual traz a regra de que o profissional tem direito de exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional. 1. (XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa. Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário. 2. Nas recomendações do Código de Ética para a publicidade feita por advogados, permite-se: o uso de ilustrações e desenhos com cores discretas. o uso de pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB. o uso de um conteúdo com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do profissional. o uso de frases de efeito para captação de clientela. a menção a cargo público anteriormente exercido. Explicação: O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Nesta parte da legislação observa-se que a publicidade deve ser informativa, sem mencionar frases de efeito, cargos públicos exercidos,captação de clientela e etc. 3. As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s), só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário. só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina. só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de Advogados. não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária. é vedada pelo regramento ético-estatutário. Explicação: A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou sociedade, art. 44, CED de 2015. 4. As advogadas Juliana e Patrícia, iniciando carreira na advocacia, acreditam que seja necessária a divulgação de seus serviços, para se tornarem conhecidas. Assim, decidem realizar publicidade de sua atuação, mediante as seguintes medidas: primeiramente, publicam um anúncio, em jornal de grande circulação, onde constam seus nomes, números de inscrição na OAB e endereço de atuação. Além disso, anunciam no rádio suas qualificações profissionais, bem como expedem correspondências a seus clientes e a colegas advogados, contendo boletim informativo e comentários à legislação. Sobre a situação apresentada, assinale a opção correta. Se realizadas com discrição e moderação, as publicações no jornal e as correspondências expedidas não representam infração ética, porém a veiculação do anúncio no rádio viola o Código de Ética e Disciplina da OAB A publicidade da advocacia pode ser feita de forma livre e não encontra nenhuma limitação. Se realizadas com razoabilidade, nenhuma das medidas adotadas viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, porque o advogado pode anunciar seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, desde que observadas moderação e discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões Apenas a expedição de correspondências contendo boletim informativo e comentários à legislação configura violação ao previsto no Código de Ética e Disciplina da OAB, já que é vedadaa comunicação do advogado por correspondências, salvo aquelas destinadas a informar os clientes de seus interesses As três medidas de publicidade adotadas por Juliana e Patrícia violam o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois é vedado ao advogado anunciar seus serviços profissionais de forma a alcançar uma coletividade de pessoas Explicação: O fundamento da questão está nos artigos 39 a 47 do CED de 2015 5. O art. 40 do CED estabelece que os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser aqueles compatíveis com o que se entende por publicidade informativa. Assinale a alternativa descontextualizada ao que foi mencionado no referido artigo. O uso de recurso de mala direta. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Ressalte-se que o artigo menciona a distribuição de tais documentos. O oferecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail (inciso V). As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (inciso III), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (inciso IV). A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, sem nenhum tipo de restrição ou impedimento. A publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (inciso I). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (incisos II c/c Art. 6º, a - d, do Prov. 94/2000). Explicação: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000). 6. (XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: - no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex- professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional. Explicação: O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa; especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário. 7. O advogado, ao remeter carta em que aborda questão jurídica para a qual oferece solução, comete infração disciplinar quando a envia para entidade de classe para a qual presta serviços de consultoria jurídica, que irá divulgá-la aos seus associados. clientes que mantém em sua carteira. uma coletividade de pessoas com potencial interesse no tema, não integrantes de sua carteira de clientes. colegas advogados interessados no tema. fixar posição a pedido de um meio de comunicação. Explicação: O envio de correspondência a uma coletividade com a finalidade de captação de clientela configura a situação de mala direta que é expressamente proibida pelo CED de 2015. 8. A publicidade é permitida aos advogados e advogadas que desejem divulgar seus serviços ao público. Porém, devem ser observadas as regras constantes do Código de Ética e Disciplina e do Provimento 94/2000, do Conselho Federal da OAB. Um dos limites impostos à publicidade encontra- se expressamente previsto nesses instrumentos legais e também no Estatuto da Advocacia e no Regulamento Geral, no Provimento 94/2000 e consiste na proibição de divulgar o número de inscrição perante a OAB. divulgar as áreas profissionais de atuação preferencial. divulgar outra atividade profissional em conjunto com a advocacia. divulgar os serviços através da internet. divulgar os serviços em listas telefônicas e congêneres. Explicação: O fundamento da questão está no art. 40, inciso IV do CED de 2015 e no Prov. 94/2000. 1. (XXI Exame Unificado/OAB/2016/adaptada) - Pedro é advogado empregado da sociedade empresária FJ. Em reclamação trabalhista proposta por Tiago em face da FJ, é designada audiência para data na qual os demais empregados da empresa estarão em outro Estado, participando de um congresso. Assim, no dia da audiência designada, Pedro se apresenta como preposto da reclamada, na condição de empregado da empresa, e advogado com procuração para patrocinar a causa. Nesse contexto, O caso narrado descreve a hipótese de lide termeráia. Pedro não pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, pois não há outro empregado disponível na datada audiência. Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese, desde que essa circunstância seja previamente comunicada ao juízo e ao reclamante. Pedro pode funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador, em qualquer hipótese. Explicação: O art. 23, do Código de Ética e Disciplina dos Advogados, impõe: ¿É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.¿ Assim, por norma interna da advocacia brasileira, o advogado não pode atuar como patrono e preposto do empregador no mesmo processo. 2. (EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode exceder: uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. Explicação: Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva". 3. O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário: deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua constituição. deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua constituição. deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na sede da sociedade. não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não exceda de 1 (um) ano. deve ser averbado na Junta Comercial, localizado na sede da sociedade. Explicação: Na hipótese de Sociedade de advogados com pluarlidade de sócios, o licenciamento de um deles por exercer atividade incompatível TEMPORÁRIA na forma do art. 12, EOAB, deve ser AVERBADO apenas junto à matricula da Sociedade no Conselho Seccional em que foi feito o registo. 4. Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade requereram o registro de sociedade de advogados denominada Souza, Santos e Andrade Sociedade de Advogados. Tempos depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios decidem manter na sociedade o nome do advogado falecido. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o nome do sócio falecido. É possível manter o nome do sócio falecido, independentemente de previsão no ato constitutivo da sociedade. É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio falecido na razão social da sociedade. É possível manter o nome do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo da sociedade. Explicação: A denominação social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo. A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão `Sociedade Individual de Advocacia¿. fundamentação legal: art. 16, § 1º, EAOAB 5. No concernente à Sociedade de Advogados, é correto afirmar, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, que: pode se organizar de forma mercantil, com registro na Junta Comercial. está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados. seus sócios estão imunes ao controle disciplinar da OAB. não está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados. seus componentes podem, isoladamente, representar clientes com interesses conflitantes. Explicação: A Sociedade de Advogados, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados. 6. ( adaptado do Exame de ordem - OAB) O estagiário regularmente inscrito pode pratica diversos atos de advocacia em conjunto com o advogado e outros sob responsabilidade deste. No entanto, ele não pode: fazer parte, como sócio, de Sociedade de Advogados, regularmente inscrita na OAB. isoladamente, exercer atos extrajudiciais, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga. assinar em conjunto com o advogado petições diversas. assistir audiências na companhia do advogado orientador. Explicação: O art. 15 do EOAB estabelece que apenas advogados podem integrar um sociedade de advogados na qualidade de sócio. 7. Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram estabelecer sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade não é admitido pela OAB. deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo. deverá permitir apenas o ingresso de corretores e contadores. terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB Explicação: O fundamento da questão encontra-se no art. 15, EOAB. 8. A Sociedade de Advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no(a): Cartório de Registro de Títulos e Documentos; Registro Público de Empresas Mercantis; Conselho Federal da OAB; Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. Junta Comercial do Estado; Explicação: Fundamentação da resposta - LEI Nº 13.247, DE 12 DE JANEIRO DE 2016. Art. 2o Os arts. 15, 16 e 17 da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia, passam a vigorar com as seguintes alterações ¿Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. (modificação do termo ¿sociedade civil de prestação de serviço de advocacia¿ (redação antiga) para ¿sociedade simples de prestação de serviços de advocacia). Essas são as duas modalidades agora de construção de uma sociedade de advogados. § 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. (A mudança aqui limitou-se nainserção das novas nomenclaturas) § 2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber. (A mudança aqui limitou-se na inserção das novas nomenclaturas) § 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.(inserção de novas nomenclaturas) § 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (inserção de novas nomenclaturas) 1. A participação do advogado em bens particulares de cliente, comprovadamente sem condições pecuniárias não há forma estabelecida em lei. é de livre estipulação entre cliente/advogado, desde que contratada por escrito. é tolerada em caráter excepcional e desde que contratada por escrito. enseja manifestação e autorização do Tribunal de Ética Profissional. encontra-se dentro dos parâmetros do contrato pro bono Explicação: Trata-se do contrato quota litis que exige contra de honorário escrito em caráter excepcional. 2. (EXAME UNIFICADO Laura formou-se em prestigiada Faculdade de Direito, mas sua prática advocatícia foi limitada, o que a impediu de ter experiência maior no trato com os clientes. Realizou seus primeiros processos para amigos e parentes, cobrando módicas quantias referentes a honorários advocatícios. Ao receber a cliente Telma, próspera empresária, e aceitar defender os seus interesses judicialmente, fica em dúvida quanto aos termos de cobrança inicial dos honorários pactuados. Em razão disso, consulta o advogado Luciano, que lhe informa, segundo os termos do Estatuto da Advocacia, que salvo estipulação em contrário, metade dos honorários é devida no início do serviço. um quinto dos honorários é devido ao início do processo judicial. um terço dos honorários é devido ao início do processo judicial. um terço dos honorários é devido no início do serviço. a integralidade dos honorários é devida até a decisão de primeira instância. Explicação: A resposta é fundamentada na regra prevista no artigo 22, § 3º do Estatuto da Advocacia e da OAB que dispõe: "Salvo estipulação em contrário, 1/3 ( um terço) dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final". 3. O Código de Ética e Disciplina da OAB prevê que os honorários profissionais devem ser fixados com moderação. Caso sejam estabelecidos em valor acima da Tabela de Honorários da Seccional respectiva, devem ser observados os seguintes critérios, EXCETO: a complexidade das questões versadas; se haverá estagiários auxiliando o advogado. o tempo a ser empregado no acompanhamento da causa; o lugar da prestação dos serviços; o valor da causa; Explicação: O artigo 49 do CED estabece critérios importantes para a fixação dos honorários com moderação. O auxilio de um estagiário não está nos critérios para tal finalidade. 4. (XIII Exame Unificado/2014/adaptada) - Sobre o prazo para ajuizamento de ação de cobrança de honorários de advogado, assinale a opção correta. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo do trânsito em julgado da decisão que os fixar. Prescreve em dois anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo da ultimação do serviço extrajudicial. Prescreve em dois anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo do vencimento do contrato, se houver. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo da decisão que os fixar, independentemente do seu trânsito em julgado. As ações de cobrança dos profissionais liberais são imprescritíveis, conforme o disposto no Regulamento Geral da OAB Explicação: O prazo de 5 anos está previsto no art. 15 e 25-a do EOAB. 5. O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária: provoca a renúncia ao mandato sem direito aos honorários contratados. determina o término do patrocínio e revogação do mandato. não lhe prejudica os honorários convencionados ou fixados por sentença. torna sem efeito o contrato de honorários estabelecido. só autoriza a execução dos honorários concedidos por sentença. Explicação: O fundamento da resposta está expresso no art. 24, § 4° do EOAB. 6. A advogada Laila representou judicialmente Rita, em processo no qual esta postulava a condenação do Município de Manaus ao cumprimento de obrigação de pagar quantia certa. Fora acordado entre Laila e Rita o pagamento de valor determinado à advogada, a título de honorários, por meio de negócio jurídico escrito e válido. Após o transcurso do processo, a Fazenda Pública foi condenada, nos termos do pedido autoral. Antes da expedição do precatório, Laila juntou aos autos o contrato de honorários, no intuito de obter os valores pactuados. Considerando a situação narrada, é correto afirmar que: Laila deverá executar os honorários em face de Rita em processo autônomo, sendo vedado o pagamento nos mesmos autos, por se tratar de honorários contratuais e não sucumbenciais. o juiz não poderá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita, caso Rita apresente sua concordância nos autos. Laila deverá executar os honorários em face do município de Manaus, em processo autônomo de execução, sendo vedado o pagamento nos mesmos autos, por se tratar de honorários contratuais e não sucumbenciais. o juiz deverá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita, independentemente de concordância desta nos autos, salvo se Rita provar que já os pagou. o juiz poderá determinar que os valores acordados a título de honorários sejam pagos diretamente a Laila, por dedução da quantia a ser recebida por Rita, caso Rita apresente sua concordância nos autos. Explicação: O art. 22, § 4° do EOAB estabelece a possibilidade de compensação de créditos de honorários em contrato escrito. Neste mesmo sentido há a recomendação do art. 48 do CED de 2015. 7. Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA. A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação de clientela. no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para que o cliente se sinta amaprado. a advocaciapro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos. a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e partidos políticos com baixa representatividade no Congresso. a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos. Explicação: A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação para partidos políticos ou finalidades político-partidárias. 8. Nos termos do Estatuto da Advocacia existe a previsão de pagamento de honorários advocatícios. Assinale a afirmativa que indica como deve ocorrer o pagamento, quando não houver estipulação em contrário. Dez por cento no início, vinte por cento na sentença e o restante após o trânsito em julgado; Metade no início e o restante parcelado em duas vezes; Nenhuma das respostas acima. Cinquenta por cento no início, trinta por cento até decisão de primeiro grau e o restante após o recurso, se existir; Um terço no inicio, um terço até a decisão de primeira instância e um terço ao final; Explicação: O fundamento estrá no art. 22, § 3°, EOAB 1. De acordo com o Estatuto da OAB, o advogado, enquanto vereador, está impedido de patrocinar causas contra: o poder público que o remunera, podendo fazê-lo a favor. as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, não podendo fazê- lo, também, a favor. as pessoas jurídicas de direito público externo, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor. as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor. Pessoas jurídicas de direito público em nível municipal e estadual, podendo fazê-lo a favor. Explicação: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis:Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais. II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta 2. (OAB/SC/adaptada) - Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que estava exercendo a advocacia, foi eleito vereador e tomou posse, ocupando atualmente o cargo de 2.º Secretário da Câmara de Vereadores. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca da situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia. Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, proibido de advogar apenas na justiça estadual. Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que ocupar a função. Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova inscrição na OAB. Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público. Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, sem existir qualquer impedimento legal. Explicação: De acordo com o artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que: 1 ¿ Assim o requerer, por motivo justificado ¿ A licença poderá ser requerida pelo advogado a qualquer tempo, mas este deverá explicar quais os motivos para o pedido, cabendo ao Conselho avaliar cada caso em específico; 2 ¿ Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter temporário, geram a licença da inscrição do advogado; 3 ¿ Sofrer doença mental considerada curável ¿ Nos casos de doenças mentais curáveis, assim que o profissional estiver apto a voltar às suas atividades, deverá comunicar a OAB e requerer o término da licença. Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB. Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB. 3. (OAB/CESPE/2007 - Adaptada) - Rubens, advogado inscrito na seccional do Paraná da OAB, foi aprovado no concurso para auditor tributário da Receita Federal, ficando encarregado, após a posse nesse cargo público, da aplicação da legislação tributária na União. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à inscrição de Rubens na OAB. Rubens poderá continuar a exercer a advocacia apenas em relação aos processos ajuizados antes da posse no cargo de auditor. A função exercida por Rubens é um caso típico de incompatibilidade descrito no artigo 30, inciso II do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil. Enquanto for auditor, Rubens não poderá exercer a advocacia, exceto em causa própria. Rubens poderá exercer a advocacia, exceto em causas contra a fazenda pública que o remunere. A atividade de auditor tributário é, sem qualquer exceção, incompatível com a da advocacia. Explicação: O fundamento está no art. 28, inciso VII, EOAB. 4. O advogado militante, Augusto César, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi eleito em assembléia de acionistas e empossado Presidente do Banco Bradesco S.A.- Pergunta-se: Como fica a situação de Augusto César junto a OAB-RJ e quanto ao exercício da Advocacia? Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia normalmente sem qualquer restrição, por se tratar de Banco privado Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente não poderá mais exercer a advocacia; Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando porém impedido de advogar contra o Banco Bradesco, que o remunera; Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Presidente do Banco Bradesco S.A.; Explicação: As atividades incompatíveis com o exercício da advocacia, mesmo em causa própria, implicam a proibição
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