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Lei 11340 de 2006 Lei Maria da Penha - Das Formas de Violencia Domestica e Familiar contra a Mulher

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
Agora Eu Passo Concursos Públicos
ÍNDICE
Lei N° 11.340/2006 Lei Maria da Penha ............................................................................................................2
Comentários .......................................................................................................................................................................4
2
Agora Eu Passo Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
Lei N° 11.340/2006 Lei Maria da Penha
CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e dimi-
nuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar 
ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, 
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chanta-
gem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause 
prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou 
a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; 
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostitui-
ção, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus 
direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, des-
truição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e 
direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
TÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
Art. 8º A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio 
de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações 
não-governamentais, tendo por diretrizes:
I – a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as 
áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;
II – a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a perspectiva 
de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência do-
méstica e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, 
e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;
III – o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de 
forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, 
de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1º, no inciso IV do art. 3º e no inciso IV do art. 221 da 
Constituição Federal;
IV – a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Dele-
gacias de Atendimento à Mulher;
V – a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar 
contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instru-
mentos de proteção aos direitos humanos das mulheres;
VI – a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de 
parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo 
a implementação de programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;
Rol exemplicativo 
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O legislador trouxe 5 formas de violência, no entanto, esse rol é exemplificativo e não taxativo. Desta forma, poderão existir outras formasnullnull
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
Agora Eu Passo Concursos Públicos
VII – a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bom-
beiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de 
gênero e de raça ou etnia;
VIII – a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à 
dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia;
IX – o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos 
direitos humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e 
familiar contra a mulher.
CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma arti-
culada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema 
Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de 
proteção, e emergencialmente quando for o caso.
§ 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e 
familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integri-
dade física e psicológica:
I – acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;
II – manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até 
seis meses.
§ 3º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefí-
cios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emer-
gência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.
CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL
Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autori-
dade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de 
urgência deferida.
Art. 10-A. É direito da mulherem situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e 
pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferencialmente do sexo feminino – pre-
viamente capacitados. (Incluíd pela Lei nº 13.505, de 2017)
§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência 
doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes: (Incluído pela Lei 
nº 13.505, de 2017)
I – salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição 
peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
II – garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, fa-
miliares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas; 
(Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
III – não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos 
criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada. (Incluído pela Lei nº 
13.505, de 2017)
§ 2º Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que 
trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento: (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
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Agora Eu Passo Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
I – a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipa-
mentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou teste-
munha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida; (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
II – quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência domés-
tica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial; (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
III – o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia 
integrar o inquérito. (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
Comentários
ARTIGO 7º
 → Rol exemplificativo – O legislador trouxe 5 formas de violência, no entanto, esse rol é exemplifi-
cativo, e não taxativo. Desta forma, poderão existir outras formas não no art. 7º, da LMP.
 → Natureza não criminal – O Artigo 7º não trata de crime propriamente dito. Na verdade, são formas 
de violência. Logicamente que, em sua grande maioria, configuram crimes ou contravenções.
 → Princípio da Insignificância – Súmula 589 do STJ – É inaplicável o princípio da insignificância 
nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domés-
ticas. Os Tribunais Superiores têm afastado a insignificância nas infrações penais envolvendo 
violência doméstica e familiar contra a mulher:
“Princípio da insignificância e violência doméstica. Inadmissível a aplicação do princípio 
da insignificância aos delitos praticados em situação de violência doméstica. Com base nessa 
orientação, a Segunda Turma negou provimento a recurso ordinário em “habeas corpus” no qual 
se pleiteava a incidência de tal princípio ao crime de lesão corporal cometido em âmbito de violên-
cia doméstica contra a mulher (Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha)” (STF: RHC 133.043/MT, DJe 
20/05/2016).
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS
 → Súmula 588 – STJ – A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou 
grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberda-
de por restritiva de direitos. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 13/09/2017, DJe 18/09/2017.
ART. 7º, INCISO I – VIOLÊNCIA FÍSICA
 → Lesão Corporal – Súmula n. 542 do STJ: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resul-
tante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.
 → CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA PRATICADOS NO CONTEXTO DA VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER.
STJ: “(...) Ressalvada a competência do Júri para julgamento do crime doloso contra a vida, seu proces-
samento, até a fase de pronúncia, poderá ser pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra 
a Mulher, em atenção à Lei 11.340/06. (...)”. (STJ, 5ª Turma, HC 73.161/SC,Rel. Min. Jane Silva, DJ 
17/09/2007
ART. 7º, INCISO II – VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Umas das formas de violência psicológica, é a ameaça, que também configura crime previsto no 
Art. 147 do CP. Conforme o CP, esse crime somente se procede mediante representação. Trata-se, 
portanto, de ação penal pública condicionada à representação.
 → Ação Penal Pública condicionada – Registro do Boletim de Ocorrência
STJ: “A representação, condição de procedibilidade exigida nos crimes de ação penal pública condicio-
nada, prescinde de rigores formais, bastando a inequívoca manifestação de vontade da vítima ou de seu 
representante legal no sentido de que se promova a responsabilidade penal do agente, como evidenciado, 
in casu, com a notitia criminis levada à autoridade policial, materializada no boletim de ocorrência.”
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
Agora Eu Passo Concursos Públicos
 → STJ afirma que boletim de ocorrência basta para ação com base na lei maria da penha
O registro de ocorrência perante autoridade policial serve para demonstrar a vontade da vítima 
de violência doméstica em dar seguimento à ação penal contra o agressor, conforme dispõe a lei 
Maria da Penha. Vejamos:
HABEAS CORPUS . VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÕES CORPORAIS LEVES. LEI 
MARIA DA PENHA. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA. REPRESENTAÇÃO. 
PRESCINDIBILIDADE DE RIGOR FORMAL. ORDEM DENEGADA.
1) Esta Corte de Justiça firmou entendimento no sentido de que a representação é um ato que 
dispensa formalidades, não sendo exigidos requisitos específicos para sua validade, mas apenas a 
clara manifestação de vontade da vítima de que deseja ver apurado o fato contra ela praticado. 2. 
Ordem denegada, em consonância com o parecer ministerial. (HC 101.742)
ARTIGO 10
 → Atendimento policial – No caso de mulher vítima de violência doméstica e familiar, ela deverá 
ser atendida na delegacia, dando-lhe total apoio e assistência. Esse atendimento deverá ser inin-
terrupto, ou seja, constante. Atendimento policial deverá, obrigatoriamente, ser feito por:
 ˃ Servidores – Policiais e Peritos;
 ˃ Servidores previamente capacitados;
 ˃ Servidores do sexo feminino – Preferencialmente
 → Inquirir – consiste no ato de procurar ou tomar informações sobre (algo); pesquisar, investigar; fazer 
perguntas; interrogar, perguntar, indagar. Nesse contexto da violência contra a mulher, a inquiriçãoé 
o realizado por autoridade competente no sentido de colher informações da vítima, sobre os fatos. No 
entanto, deverá ser observado o procedimento, as diretrizes do art. 10, §1º e art. 10-A, §1º.
 → Diretrizes – são orientações, guias, rumos. São linhas que definem e regulam um traçado ou 
um caminho a seguir. Diretrizes são instruções ou indicações para se estabelecer um plano, uma 
ação, um negócio. São as normas de procedimento.
ARTIGO – 10-A, §1º, III – REVIMITIZAÇÃO – 
Definição – “A revitimização no atendimento às mulheres em situação de violência, por vezes, 
tem sido associada à repetição do relato de violência para profissionais em diferentes contextos o que 
pode gerar um processo de traumatização secundária na medida em que, a cada relato, a vivência da 
violência é reeditada.
Além da revitimização decorrente do excesso de depoimentos, revitimizar também pode estar 
associado a atitudes e comportamentos, tais como: paternalizar; infantilizar; culpabilizar; generali-
zar histórias individuais; reforçar a vitimização; envolver-se em excesso; distanciar-se em excesso; 
não respeitar o tempo da mulher; transmitir falsas expectativas. A prevenção da revitimização requer 
o atendimento humanizado e integral, no qual a fala da mulher é valorizada e respeitada.” (Diretri-
zes gerais e protocolos de atendimento. Programa “Mulher, viver sem violência”. Brasil: Governo 
Federal. Secretaria Especial de Políticas para mulheres. 2015).
Exercícios
01. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência física, 
entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.
Certo ( ) Errado ( ) 
02. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência psicoló-
gica, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Certo ( ) Errado ( ) 
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art 10 - null§ 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizesnullnullart 10 A - É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitadosnull
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
03. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça 
no ambiente doméstico não impede a substituição da pena privativa de liberdade por res-
tritiva de direitos.
Certo ( ) Errado ( ) 
04. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a 
mulher é pública condicionada.
Certo ( ) Errado ( ) 
05. A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma 
articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos exclusivamente na Lei Orgânica 
da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública.
Certo ( ) Errado ( ) 
Gabarito
01 - Certo
02 - Errado
03 - Errado
04 - Errado
05 - Errado

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