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© 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Brunno Câmara - Biomédico, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior dos cursos de graduação em Biomedicina e Farmácia. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestrando no Programa de Pós-graduação em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - UFG (IPTSP-UFG). Coordenador e docente do curso de pós-graduação em Hematologia e Hemoterapia da AGD Cursos. Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast. Contatos: E-mail: blogbiomedicinapadrao@gmail.com Site: www.biomedicinapadrao.com.br Facebook: www.facebook.com/biomedicinapadrao Instagram: www.instagram.com/biomedicinapadrao Biomedcast: www.biomedcast.com | 2009 – 2018 | Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA ...................................................... 2 2. BIOQUÍMICA ............................................................................................. 13 3. HEMATOLOGIA ......................................................................................... 24 4. HORMÔNIOS ............................................................................................ 39 5. IMUNOLOGIA ............................................................................................ 50 6. BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA ............................................................. 61 7. PARASITOLOGIA ...................................................................................... 69 8. VIROLOGIA ............................................................................................... 78 9. TEMAS DIVERSOS ................................................................................... 88 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 100 Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 2 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (CETESB/2013/FUNDAÇÃO VUNESP) No DNA (ácido desoxirribonucleico), cada nucleotídeo monofosfatado é constituído de três moléculas: o açúcar desoxirribose, um fosfato e uma base nitrogenada. Quatro tipos de nucleotídeos monofosfatados são os que constituem o DNA e eles são designados de acordo com o tipo de base que contêm, sejam elas purinas ou pirimidinas. Assim, as duas bases classificadas como purinas são: a) citosina e timina. b) adenina e guanina. c) citosina e uracil. d) guanina e timina. e) adenina e citosina. RESPOSTA O DNA é um polímero composto por unidades de nucleotídeos. Cada um desses é formado por um açúcar, a pentose desoxirribose (2’-desoxi-D-ribose); uma base nitrogenada, que podem ser de dois tipos: púricas (derivadas das purinas), que são a adenina (A) e guanina (G), e pirimídicas (derivadas das pirimidinas) que são a citosina (C) e timina (T); e um grupamento fosfato (PO4- ). Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 3 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 2. (SESAPI/2012/NUCEPE) A evolução experimentada pela biologia molecular produziu importantes mudanças e aperfeiçoamentos no diagnóstico clínico. Uma das técnicas mais empregadas nas diversas áreas do diagnóstico molecular é a reação em cadeia da polimerase (PCR). Sobre essa técnica, pode-se afirmar que: a) é uma reação enzimática que permite detectar, por amplificação, qualquer fragmento de DNA de sequência desconhecida. b) utiliza uma enzima termolábil, que amplifica a região de interesse a partir de uma pequena quantidade de DNA. c) quando o alvo do teste é fragmento de RNA e não de DNA, a primeira etapa é a conversão de cDNA para RNA usando transcriptase reversa. d) a amplificação obtida com a técnica de PCR ocorre através de alterações lineares e contínuas de temperatura. e) a extração de RNA é necessária para a detecção de certos vírus, como o HIV, que têm RNA em vez de DNA. RESPOSTA A PCR é utilizada na amplificação de segmentos conhecidos da molécula de DNA. Para que a reação ocorra são necessários vários “ingredientes”: a enzima Taq polimerase (uma DNA polimerase) que é termoestável, ou seja, resistente à desnaturação pelo calor; oligonucleotídeos iniciadores (primers); desoxirribonucleotídeos; solução tampão e MgCl2. Após misturados, todos os componentes são colocados em uma aparelho chamado termociclador, que aquece e resfria rapidamente as amostras. O aquecimento a 95ºC desnatura o DNA alvo, a redução para 45-65ºC possibilita o anelamento dos primers e a temperatura de 68-72ºC proporciona a polimerização, através da enzima Taq polimerase. Repetindo esse processo várias vezes, de 20 a 30 ciclos, faz com que o DNA molde seja amplificado, gerando milhares de cópias da sequência alvo inicial. Vídeo: PCR Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 4 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Quando o alvo do teste é um fragmento de RNA, após sua extração, é necessário criar uma molécula de DNA complementar (cDNA) usando a enzima transcriptase reversa, e depois essa molécula pode ser amplificada. Essa variação da técnica chama-se RT-PCR. Analisando as assertivas vimos que a sequência de DNA a ser amplificada deve ser conhecida, a enzima utilizada é termoestável e não termolábil, a molécula de RNA é convertida em cDNA e não o contrário, as alterações de temperatura não são lineares, pois cada etapa (desnaturação, anelamento e polimerização) acontece numa temperatura diferente. Sendo assim, a única alterativa correta é a letra E. 3. (CETESB/2013/VUNESP) A reação da cadeia da polimerase (PCR) consiste em três fases que se repetem, o que constitui a base da parte do nome “reação em cadeia”. Assinale a alternativa que corresponde à primeira fase dessa metodologia molecular. a) Extensão dos iniciadores (“primers”). b) Anelamento ou acoplamento dos iniciadores (“primers”). c) Hibridização fluorescente in situ. d) Desnaturação do DNA ou a separação dos dois filamentos do DNA. e) Síntese de uma nova fita de DNA com auxílio da DNA polimerase. RESPOSTA A primeira fase da PCR é a desnaturação do DNA (separação das duas fitas de DNA), que ocorre quando a amostra é submetida a uma temperatura de 95ºC. A segundaetapa é a redução da temperatura para 45-65ºC possibilitando o anelamento dos primers. Na terceira etapa a temperatura eleva-se a 68-72ºC e proporciona a polimerização, através da enzima Taq polimerase. Repetindo esse processo várias vezes, de 20 a 30 ciclos, faz com que o DNA molde seja amplificado, gerando milhares de cópias da sequência alvo inicial. A resposta correta é a letra D. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 5 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 4. (UFRN/2012/COMPERVE) Os micro RNAs são: a) resíduos de RNA produzidos, após a síntese proteica, pelo ribossomo e que são rapidamente degradados por RNAses citoplasmáticas. b) RNAs de 20-22 nucleotídeos utilizados para impedir a tradução de seu RNA complementar pelo ribossomo. c) sequências com 80 a 250 resíduos de adenosina, as quais conferem proteção contra degradação enzimática. d) RNAs satélites, frequentemente pequenos e circulares, que atuam como parasitas moleculares de certos vírus RNA de plantas. RESPOSTA Os microRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs de 20 a 22 nucleotídeos que atuam na regulação da expressão gênica, como reguladores pós- transcricionais, sendo os RNAs mensageiros (mRNAs) sua molécula alvo. Como mecanismo de ação, inibem a síntese proteica, ligando-se aos mRNAs ou removendo a cauda poli(A) causando sua degradação. Acredita-se que esta ligação aconteça através da complementariedade de bases imperfeita, gerando uma “bolha” no duplex miRNA/mRNA, o que bloquearia a tradução pelo ribossomo. Todo esse mecanismo é importante para que não sejam produzidas proteínas além do necessário. Resposta certa: letra B. 5. (EBSERH/2013/IBFC) Oncogenes são genes: a) normais que causam câncer. b) normais que sofreram mutação. c) anormais que suprimem os tumores. d) anormais que promovem mutações. RESPOSTA Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 6 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Oncogenes provém de genes, chamados proto-oncogenes, que sofreram mutações. Os proto-oncogenes são um grupo de genes reguladores normais, que podem se tornar cancerígenos, quando mutados. Geralmente, proto-oncogenes codificam proteínas que estimulam a divisão celular, inibem a diferenciação e param a morte celular. Todos esses processos são importantes para o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos. Porém, os oncogenes exibem aumento na produção dessas proteínas, levando então ao aumento da divisão celular, diminuição da diferenciação e inibição da morte celular; juntos, essas características definem uma célula cancerígena. Gabarito: letra B. 6. (SESAPI/2012/NUCEPE) Modificações da reação em cadeia da polimerase (PCR) resultam em técnicas que permitem uma variedade de aplicações. Considerando essas técnicas, correlacione aquelas enumeradas abaixo com as respectivas aplicações a que se destinam. Técnicas 1) RT-PCR. 2) Nested PCR. 3) Multiplex PCR. 4) PCR em tempo real. 5) PCR a partir de primers randômicos. Aplicação ( ) Muito empregada em estudos epidemiológicos. ( ) Permite detectar múltiplas sequências-alvo numa mesma amostra. ( ) Empregada para quantificação de amostras e testes de carga viral. ( ) Aumenta a sensibilidade e a especificidade do método através de uma segunda etapa de amplificação. ( ) Permite estudar vírus que contêm RNA e análises de expressão gênica. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 7 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A sequência correta é: a) 5, 4, 3, 2, 1. b) 5, 3, 4, 2, 1. c) 4, 3, 5, 2, 1. d) 4, 3, 1, 5, 2. e) 3, 5, 4, 1, 2. RESPOSTA PCR com transcrição reversa (RT-PCR) – quando o alvo do teste é um fragmento de RNA, após sua extração, é necessário criar uma molécula de DNA complementar (cDNA) usando a enzima transcriptase reversa, e depois essa molécula pode ser amplificada. Permite o estudo de vírus cujo material genético é o RNA a também análises de expressão gênica. PCR em tempo real quantitativa (qPCR) – permite que a ampliação da amostra e sua detecção ocorram ao mesmo tempo, ao contrário da PCR convencional, em que após a amplificação é necessário separar o produto e visualizá-lo em géis de agarose ou poliacrilamida. É utilizada para quantificação de amostras, como no caso de testes de carga viral e monitoramento de doença residual mínima. Nested PCR – nessa variação da PCR são utilizados dois pares de primers para um único locus. O primeiro par amplifica o locus como em qualquer técnica de PCR; o segundo par liga-se ao primeiro produto da PCR e produz uma sequência menor que a primeira. A lógica por trás desta estratégia é que se o locus errado for amplificado por engano, a probabilidade é muito pequena que ele também seja amplificado pelo segundo par de primers. Com isso, especificidade e sensibilidade aumentam. Multiplex PCR – é uma variação da PCR em que dois ou mais loci (sequências) são simultaneamente amplificados na mesma amostra. É utilizado nas análises de deleções, mutações e polimorfismos. PCR a partir de primers randômicos – utiliza sequências curtas de oligonucleotídeos para amplificar regiões repetitivas do DNA genômico, sendo muito utilizada nos estudos epidemiológicos. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 8 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Correlacionando as variações das técnicas de PCR com suas respectivas aplicações, temos que a sequência correta é 5, 3, 4, 2, 1, ou seja, letra B. 7. (UFRN/2012/COMPERVE) Estudar a estrutura e o funcionamento dos genes e dos genomas representa a principal meta da genética, e, para isso, ela desenvolveu várias técnicas. No esquema abaixo, temos três exemplos que representam a transferência de uma macromolécula para uma membrana absorvente. Nesse esquema, os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente: a) Western, Southern e Northern Blot. b) Northern, Western e Southern Blot. c) Southern, Western e Northern Blot. d) Southern, Northern e Western Blot. RESPOSTA O método de Southern blot é uma técnica de hibridização para a detecção de determinadas sequências de DNA, que é digerido em fragmentos que são separados por eletroforese em gel de agarose e visualizados com luz UV. O método foi batizado com o nome de seu inventor, o biólogo britânico Edwin Southern. O Northern blot é uma técnica usada para avaliar a expressão gênica, e verificar se um determinado gene de um genoma é ou não transcrito em RNA e, também, fazer a quantificação da transcrição. Tem esse nome devido sua Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 9 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. similaridade com o Southern blot (mas ao invésde DNA, analisa-se RNA), além de ser um trocadilho com o nome do biólogo Edwin Southern. O Western blot é um método para detectar proteínas de células e tecidos biológicos. Utiliza eletroforese em gel para separar as proteínas desnaturadas por massa. Como resultado, pode-se quantificar proteínas em uma amostra e comparar os níveis entre vários grupos. Relacionando a imagem com as alternativas, temos que a resposta certa é a letra D. 8. (UFPI/2012/COPESE) Desde o final da década de 1950, as técnicas de citogenética clássica têm sido utilizadas em pacientes com diferentes manifestações fenotípicas, com a intenção de se identificar alterações cromossômicas associadas. A condição clínica associada ao cariótipo 46, XY, t(9;22)(q34;q11) de um paciente é: a) Síndrome de Edwards. b) Síndrome de cri-du-chat. c) Leucemia mieloide crônica. d) Linfoma de Burkitt. e) Síndrome de Prader-Willi. RESPOSTA A condição clínica associada ao cariótipo 46, XY, t(9;22)(q34;q11) é a Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Essa translocação dos braços longos dos cromossomos 9q34 e 22q11 dá origem a um cromossomo aberrante, conhecido cromossomo Philadelphia (Ph), presente em 95% dos casos de LMC. A consequência molecular dessa mutação é a geração de uma proteína híbrida BCR-ABL de 210-Kd, com atividade tirosina quinase aumentada. Isso faz com que progenitores mieloides se expandam em vários estágios de maturação, sendo liberados imaturamente da medula óssea para o sangue periférico. Southern blot DNA Northern blot RNA Western blot PROTEÍNA Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 10 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Existem casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) com presença do cromossomo Ph, sendo esses de pior prognóstico. A diferença está na proteína produzida, que no caso da LLA possui peso molecular de 190-Kd, devido ao ponto de fusão diferente do BCR-ABL. Em grande parte dos casos o cromossomo Ph pode ser detectado por citogenética convencional. Porém, existem alguns casos em que a citogenética é negativa para o cromossomo Ph, e técnicas moleculares como a PCR e hibridização in situ por fluorescência (FISH) são úteis na pesquisa da translocação. Resposta correta: letra C. 9. (UFPI/2012/COPESE) No campo da citogenética molecular, o desenvolvimento da tecnologia da hibridização in situ por fluorescência (FISH, do inglês fluorescence in situ hibridization) forneceu vantagens metodológicas importantes perante os bandeamentos cromossômicos convencionais no estudo das alterações cromossômicas. Acerca da técnica de FISH e de suas vantagens perante os bandeamentos cromossômicos convencionais, são corretas as opções abaixo, EXCETO: a) A técnica de FISH pode ser utilizada para a detecção de alterações cromossômicas tanto em células em metáfase, quanto em prometáfase e em intérfase. b) A técnica de FISH permite a utilização simultânea de sondas, o que possibilita a identificação de mais de uma alteração cromossômica por experimento. c) Pequenas alterações, como micro deleções ou rearranjo cromossômico envolvendo região camuflada na leitura pelo padrão de bandas na citogenética convencional, são mais facilmente identificadas pela técnica de FISH. d) Na técnica de FISH não há necessidade de conhecimento prévio das sequências cromossômicas a serem pesquisadas. e) A técnica de FISH permite a análise de um maior número de células por experimento. RESPOSTA Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 11 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A técnica de FISH utiliza sondas fluorescentes coloridas para marcar genes específicos, cromossomos inteiros ou regiões do centrômero. É útil no mapeamento de genes e na identificação de anormalidades cromossômicas. As sondas são pequenas sequências de DNA de fita simples complementares às sequências previamente conhecidas que se deseja marcar e examinar. Elas hibridizam ao DNA complementar e, como são marcadas com fluorescência, permitem que seja visualizada a presença, ou ausência, das sequências pesquisadas, no microscópio. Além disso, mais de uma sonda pode ser utilizada em um mesmo experimento, para detecção de diferentes mutações. Ao contrário da maioria das outras técnicas usadas para estudar os cromossomos, que necessitam que a células estejam ativamente se dividindo, mais especificamente na fase de metáfase da mitose, a técnica de FISH pode ser executada em células que não estejam se dividindo, como por exemplo em intérfase, tornando-se uma técnica altamente versátil. Pequenas alterações, como micro deleções ou rearranjo cromossômico envolvendo região camuflada na leitura pelo padrão de bandas na citogenética convencional, são mais facilmente identificadas pela técnica de FISH. Também permite a análise de um maior número de células por experimento. Sendo assim, a única alternativa errada é a letra D. 10. (UFPI/2012/COPESE) A síndrome de Down foi a primeira síndrome de malformação cromossômica descrita. Atualmente, é reconhecida como a anomalia cromossômica mais comum da espécie humana. Acerca de síndrome de Down e das alterações cromossômicas envolvidas na síndrome, são corretas as opções abaixo, EXCETO: a) A síndrome de Down é o tipo de euploidia não balanceada mais comum em humanos, pois pode se manifestar a partir de alterações cromossômicas numéricas ou estruturais envolvendo o cromossomo 21. b) A trissomia total do 21, também conhecida como trissomia livre, é a alteração cromossômica mais comumente observada nos pacientes, onde o indivíduo possui o cariótipo 47, XX ou XY, +21. c) O indivíduo mosaico para a síndrome de Down apresenta uma proporção de células normais em seu organismo, que apresentam o cariótipo 46, XX ou XY. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 12 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. d) No cruzamento de indivíduos com o cariótipo normal com indivíduos com o cariótipo 45, XX ou XY,-21,- 21, +t(21q21q), só pode ser observado o nascimento de filhos com síndrome de Down. e) Indivíduos com trissomia parcial do braço longo do cromossomo 21 também podem apresentar o fenótipo da síndrome de Down. RESPOSTA A Síndrome de Down (SD), ou trissomia do 21, é a aneuploidia mais comum e mais conhecida das aberrações cromossômicas. É caracterizada pela presença de um cromossomo 21 a mais no cariótipo, ou seja, 47, XX ou XY, +21. Existem ainda outras alterações que causam a doença, como por exemplo o mosaicismo, em que o indivíduo tem dois tipos de células: umas com número normal de cromossomo e outras com a trissomia do 21. Translocações e inversões envolvendo o cromossomo 21 também podem causar a síndrome. Aproximadamente 92% dos indivíduos com SD apresentam a trissomia total do 21, ou seja, todas as células do corpo têm 47 cromossomos (47, +21); 5% apresentam uma translocação evolvendo o cromossomo 21; 3% são portadores do mosaicismo. As Translocações Robertsonianas são um tipo de translocação em que braços inteiros de cromossomos são trocados, devido a quebras que ocorrem noscentrômeros, gerando um cromossomo praticamente completo. Os outros dois braços menores são perdidos durante as divisões e o indivíduo originado terá 45 cromossomos. Esse tipo de translocação é importante por que afeta o cromossomo 21. Um cromossomo com a translocação 21q21q é constituído de dois braços longos dos dois cromossomos 21. O indivíduo é 45, XX ou XY,-21,-21, t(21q21q), ou seja, o portador dessa translocação ao invés de ter dois cromossomos 21 normais, tem um único cromossomo resultante da fusão dos dois braços longos dos dois cromossomos 21. No cruzamento com uma pessoa cujo cariótipo é normal, todos os filhos terão Síndrome de Down, com cariótipo 46, XX ou XY, t(21q21q). A única alternativa incorreta é a letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 13 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (EBSERH/2013/IBFC) Enzima composta pela união de quatro monômeros que podem ser do tipo H (miocárdio) ou M (músculo), o que resulta na possibilidade de formação de cinco isoenzimas. Esta enzima é denominada: a) Creatina quinase (CK). b) Colinesterase. c) Desidrogenase lática (DHL). d) Aldolase. RESPOSTA A Desidrogenase lática (DHL), também conhecida como Lactato desidrogenase (LDH), é uma enzima que catalisa a conversão do piruvato para lactato, liberada quando ocorre dano celular, como hipóxia e necrose. Pode estar elevada em casos de neoplasias, miocardites, infarto do miocárdio, distrofia, mononucleose infecciosa, hepatopatias, pneumopatias, anemia hemolítica e megaloblástica, pancreatite e falência renal. Possui cinco isoenzimas, sendo que cada uma é um tetrâmero formado por quatro subunidades (monômeros) chamadas H (Heart) para a cadeia polipeptídica cardíaca e M (Muscle) para a cadeia polipeptídica muscular esquelética: ISOENZIMA FONTE PRIMÁRIA LDH1 (HHHH) Músculo cardíaco e eritrócitos LDH2 (HHHM) Sistema reticuloendotelial LDH3 (HHMM) Pulmões LDH4 (HMMM) Placenta, pâncreas e rins LDH5 (MMMM) Fígado e músculo esquelético O gabarito da questão é a letra C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 14 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 2. (EBSERH/2013/IBFC) Faça a associação correta entre as frações proteicas obtidas por eletroforese e as proteínas constituintes de cada fração. A) Haptoglobina 1 - Região ß1 (beta 1) B) Imunoglobulinas 2 - Região γ (Gama) C) Transferrina 3 - Região α2 (alfa 2) a) A3; B2; C1. b) A2; B1; C3. c) A1; B2; C3. d) A3; B1; C2. RESPOSTA A Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS) é um método que permite separar proteínas do plasma humano em frações, sendo de grande importância na investigação e diagnóstico de diversas doenças. O exame consiste em aplicar a amostra do soro em um meio sólido e submetê-la a um potencial elétrico. As proteínas percorrem distâncias diferentes, formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-globulina, betaglobulina e gamaglobulina. Essas bandas são, em seguida, quantificadas. As frações são quantificadas por densitometria ou eluição, gerando um gráfico no qual as bandas podem ser comparadas, possibilitando melhor evidência de alguma anormalidade. Algumas das principais proteínas encontradas em cada banda eletroforética: Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 15 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A Albumina é a proteína mais abundante no plasma e corresponde a cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente no fígado e possui funções importantes no organismo, como transporte de diversas substâncias e manutenção da pressão oncótica. A banda (região) alfa-1 é constituída por um conjunto de várias proteínas, entre as quais a alfa-1-antitripsina, protrombina, transcortina, globulina ligadora de tiroxina e alfa-fetoproteína. A banda alfa-2 é constituída por um grupo variado de proteínas, entre elas a haptoglobina, a alfa-2-macroglobulina, a ceruloplasmina, a eritropoetina e a colinesterase. A banda beta é composta por um grupo heterogêneo de proteínas, das quais as principais são: beta-lipoproteínas, transferrina e componente C3 do complemento. A fração gama é formada por imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM, IgD e IgE) que são os anticorpos produzidos pelos plasmócitos. Sendo assim, o gabarito da questão é a assertiva A. 3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Analise o padrão eletroforético de proteínas séricas apresentado a seguir. Pela análise, esse padrão é sugestivo de: a) cirrose hepática. b) inflamação aguda. c) inflamação crônica. d) síndrome nefrótica. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 16 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A banda alfa-2 é constituída por um grupo variado de proteínas, entre elas a haptoglobina, a alfa-2-macroglobulina, a ceruloplasmina, a eritropoetina e a colinesterase. A alfa-2-macroglobulina é uma das maiores proteínas globulínicas presentes no plasma e sua concentração eleva-se em torno de 10 vezes ou mais na síndrome nefrótica, quando são perdidas as outras proteínas de peso molecular mais baixo. Nessa situação, pode atingir nível sérico igual ou maior que a albumina. Na síndrome nefrótica há também hipoalbuminemia e os níveis de gamaglobulinas pode estar diminuído, normal ou elevado. Se elevado, sugere tratar-se de síndrome nefrótica secundária à gamopatia monoclonal ou associada a infecções crônicas, hepatopatias crônicas ou doenças autoimunes. Desse modo, o gabarito é a alternativa D. 4. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) O teste oral de tolerância à glicose consiste na submissão do indivíduo a uma sobrecarga de glicose e verificação do seu perfil de glicemia após um tempo determinado. A respeito desse teste, é CORRETO afirmar que: a) deve ser utilizado quando a glicemia de jejum estiver entre 100 e 140 mg/dL. b) é indicado para pessoas idosas. c) deve ser realizado quando ocorrem, principalmente, episódios de hipoglicemia. d) deve ser realizado em sangue coletado com citrato de sódio. e) é indicado para pessoas com jejum de 12 a 14 horas. RESPOSTA O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), também conhecido como Curva Glicêmica é um exame auxiliar no diagnóstico do Diabetes Mellitus e da Hipoglicemia. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 17 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. No Diabetes Mellitus o TOTG normalmente é utilizado quando outros critérios não permitem o diagnóstico da doença, mas ocorre persistência de sinais e sintomas clínicos. A Hipoglicemia é definida como a glicemia inferior a 50 mg/dL. TOTG com tempos superiores a 180 minutos (Curva Glicêmica Prolongada)são utilizados para auxiliar no diagnóstico da hipoglicemia funcional. Os testes geralmente fazem dosagens da glicemia nos tempos de jejum e nos intervalos de 60, 90, 120 até 180 ou 240 minutos após estímulo com dextrosol. A análise do comportamento da curva permite ao profissional avaliar o estado clínico do paciente. Para a realização do teste o paciente deve estar em jejum de 8 a 14 horas; o sangue deve ser coletado em tubo com fluoreto de sódio; ter ingerido pelo menos 150g de glicídios (carboidratos) nos três dias anteriores à realização do teste (orientação médica); manter a atividade física habitual nos dias que precedem e no dia da realização do teste; relatar qualquer ocorrência adversa como a presença de infecções e ingestão de medicamentos. A recomendação para estímulo com dextrosol é de 1,75 g para cada quilograma de peso até a dose máxima de 75 g de glicose, ou seja, os indivíduos com peso superior a 43 Kg devem ingerir a dose de 75 g. A alternativa correta é a letra C. 5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia que, por sua vez, é o resultado de defeitos na secreção ou ação da insulina. Para avaliar os níveis glicêmicos médios em pacientes com diagnóstico de DM é recomendada a determinação de A1c, que corresponde à: a) ligação irreversível e não enzimática de glicose com a cadeia beta da hemoglobina e deve ser realizada a cada seis meses em pacientes diabéticos controlados (A1c <7,0%). b) ligação reversível e enzimática de glicose com a cadeia beta da hemoglobina e deve ser realizada a cada seis meses em pacientes diabéticos controlados (A1c <7,0%). Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 18 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. c) ligação irreversível e enzimática de glicose com a cadeia beta da hemoglobina e deve ser realizada a cada três meses em pacientes diabéticos não controlados (A1c >7,0%). d) ligação reversível e não enzimática de glicose com a cadeia beta da hemoglobina e deve ser realizada a cada três meses em pacientes diabéticos não controlados (A1c >7,0%). RESPOSTA Em pacientes com hiperglicemia os eritrócitos também ficam com a concentração de glicose alta, já que a molécula passa facilmente através das membranas. Ao longo de meses, esse excesso faz com que a glicose vá se ligando à moléculas de hemoglobina A, mais especificamente na cadeia beta. As moléculas de hemoglobina A têm a capacidade de se combinar com a glicose, por um processo que ocorre lentamente através de reações não enzimáticas, o que resulta em sub-frações denominadas Hemoglobinas Glicadas (A1a, A1b, A1c, A1d, A1e). A Hb A1c corresponde a 80% da Hb A1 total. Então, utiliza-se a Hb A1c para o controle dos pacientes diabéticos pois é a única dessas sub-frações que está irreversivelmente glicada, o que a deixa muito estável. Isso significa que o paciente pode mentir, dizendo estar de jejum ou, que está seguindo a dieta corretamente, mas é a dosagem da A1c que vai “dizer a verdade”, pois ela é resultado de meses de glicemia alta e não apenas de um dia esporádico. Os testes de A1c devem ser realizados, pelo menos, duas vezes ao ano (a cada seis meses) para todos os pacientes diabéticos e quatro vezes por ano (a cada três meses) para pacientes que se submeterem a alterações do esquema terapêutico ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados com o tratamento vigente. Gabarito da questão: letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 19 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 6. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) A albumina é quantitativamente a proteína sérica mais importante sintetizada pelo fígado e tem nível semelhante aos das proteínas totais, exceto quando alterações nessas últimas são observadas. Sobre essas considerações, marque a opção incorreta a respeito da avaliação laboratorial da albumina. a) seus níveis podem estar diminuídos em função da ingestão insuficiente de proteínas. b) seus níveis podem estar diminuídos em função da absorção intestinal diminuída de aminoácidos. c) os valores séricos de albumina estão elevados no edema, ascite e queimaduras. d) a hemodiluição corrobora com uma falsa hipoalbuminemia. e) a albumina não é um bom marcador da lesão hepática aguda leve, pois tem meia vida razoavelmente prolongada. RESPOSTA A albumina é uma proteína plasmática importante, sendo exclusivamente produzida no fígado. Compreende cerca de 60% das proteínas totais presentes no plasma humano. Tem como função transportar substâncias endógenas e drogas, além de ser responsável por cerca de 80% da pressão oncótica plasmática. Possui um tempo de meia-vida longo, de aproximadamente três semanas em adultos saudáveis. Sua diminuição no plasma (hipoalbuminemia) tem como principais causas (fisiológicas ou patológicas) a redução da síntese pelo fígado, desnutrição ou ingestão de proteínas diminuída e redução da absorção de aminoácidos pelo intestino. A hemoconcentração pode elevar relativamente os níveis de albumina no plasma, assim como a hemodiluição pode diminuir os seus níveis, causando uma falsa hiper ou hipoalbuminemia. Em casos de edema, ascite e queimaduras, os valores séricos da albumina estão diminuídos, e não elevados, sendo a alternativa C a única incorreta. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 20 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 7. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Quais exames listados a seguir podem ser considerados como uma avaliação de função hepática? a) LDH, CPK, AST, ALT e albumina. b) PCR, VHS, LDH, TAP, Gama GT, Sódio e Potássio. c) AST, ALT, Gama GT, Bilirrubinas, TAP e Eletroforese de proteínas. d) Albumina, LDH, CPK, CKMB, FOA, TAP e glicose. e) Sódio, Potássio, Ureia, Creatinina, TAP, Bilirrubinas e Fosfatase Alcalina. RESPOSTA Podem ser considerados exames que avaliam a função hepática: Albumina: é a principal proteína plasmática, sendo produzida no fígado. Em doenças hepáticas sua concentração no plasma está diminuída; AST e ALT (TGO e TGP): são enzimas presentes em grande quantidade no citoplasma dos hepatócitos; Gama GT: é uma enzima originada, principalmente, no sistema hepatobiliar. No fígado, localiza-se nos canalículos das células hepáticas; Bilirrubinas: são produto da degradação de moléculas como a hemoglobina e a mioglobina. No fígado, a bilirrubina indireta é convertida em direta; Fosfatase alcalina: é uma enzima cuja forma predominante no soro em adultos normais origina-se, principalmente, no fígado e esqueleto; Tempo de protrombina: avalia a atividade e a quantidade de fatores da coagulação, que são proteínas produzidas pelo fígado. Em doenças hepáticas o tempo de coagulação estará aumentado; Eletroforese de proteínas séricas (EPS): a maioria das proteínas séricas são produzidas no fígado. A EPS é um método que permite separar proteínas do plasma humano em frações, sendo possível observar alteraçõesna quantidade dessas proteínas. Dentre as alternativas, a única que possui apenas exames que podem ser considerados como uma avaliação de função hepática é a letra C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 21 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 8. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. A amilase é uma enzima muito utilizada na prática clínica e seus aumentos estão associados à doença: a) muscular. b) cardíaca. c) das glândulas salivares. d) ungueal. e) vascular. RESPOSTA A amilase é uma enzima que metaboliza amido e glicogênio ingeridos na dieta. Ela é secretada principalmente pelas glândulas salivares (forma S) e pelas células acinares do pâncreas (forma P). A principal causa de hiperamilasemia é a pancreatite aguda, um distúrbio inflamatório agudo do pâncreas. Dentre as causas não-pancreáticas estão: insuficiência renal (diminuição da sua depuração), lesões das glândulas salivares, caxumba ou cirurgia maxilofacial. Sendo assim, o gabarito da questão é a alternativa C. 9. (UFC/2014/AOCP) O diagnóstico e o acompanhamento terapêutico de doenças isquêmicas frequentemente envolvem a análise de enzimas. De acordo com esse assunto, assinale a alternativa correta. a) A isoenzima CK–MB é encontrada predominantemente no pulmão e músculo esquelético. b) Uma vez que a liberação da enzima na circulação é lenta e sua meia-vida no soro é longa, as coletas de sangue para dosagem de CK-MB, em casos de suspeita de infarto do miocárdio, devem ter início 48 horas após os sintomas. c) A creatina quinase possui 3 isoenzimas, cada uma formada por duas cadeias (B e M em combinações diferentes). d) A creatina quinase é uma das enzimas da glicólise, responsável pela formação de bifosfato de creatina, um intermediário dessa via. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 22 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. e) As isoenzimas da creatina quinase (CK), denominadas CK-MB, CK-MM e CK- BB, não podem ser separadas por cromatografia, pois apresentam-se covalentemente ligadas entre si. RESPOSTA A creatina quinase (CK) é uma enzima que fosforila a creatina com geração de ATP, tendo sua função predominante no tecido muscular. A atividade maior da enzima encontra-se no musculo esquelético, cérebro e tecido cardíaco. A CK é um dímero composto por duas subunidades: B (brain, cérebro) e M (muscle, músculo), o que forma três isoenzimas: 1. CK-BB (CK-1): presente principalmente no cérebro. 2. CK-MB (CK-2): presente principalmente no miocárdio. 3. CK-MM (CK-3): presente principalmente no musculo esquelético. É possível determinar laboratorialmente tanto a CK total como as isoenzimas de forma separada, por eletroforese ou cromatografia. Níveis elevados de CK-MB têm importante significado diagnóstico no infarto agudo do miocárdio. O aumento da atividade plasmática de CK-MB é um bom indicador de lesão no miocárdio, começando a elevar-se em 4-8 horas a partir da dor precordial, atingindo o máximo em 12-24 horas. A única alternativa correta é a letra C. 10. (EBSERH/2016/IBFC) Para a avaliação da função renal um teste, laboratorial muito utilizado é o clearance de creatinina ou teste de depuração da creatinina. Assinale a alternativa correta sobre este exame. a) O principal problema deste exame de depuração está ligado à exatidão do volume de urina. b) É necessária a coleta de uma amostra sanguínea para a dosagem de creatinina que poderá ser realizada até um dia após a coleta de urina. c) Para realizar o cálculo do clearance é necessária somente a dosagem da creatinina sérica. d) Na coleta de urina de 24h podem-se perder no máximo duas micções. e) Não é necessária a correção do clearance pela superfície de área corporal. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 23 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O clearance de creatinina é um teste utilizado para determinar a função renal, fornecendo uma estimativa taxa de filtração glomerular. O resultado é obtido após um cálculo que utiliza os valores de creatinina sérica e urinária, superfície corporal do paciente (peso e altura) e volume urinário por minuto. A coleta da amostra para dosagem da creatinina sérica pode ser realizada durante o mesmo período que a amostra de urina de 24 horas está sendo coletada. Para a coleta da urina de 24 horas, o paciente deve desprezar a primeira urina da manhã, anotar o horário em que ocorreu esta micção e a partir deste horário, coletar todas as urinas emitidas durante as próximas 24 horas no mesmo frasco, sem perder nenhuma micção. O principal problema deste exame está ligado à exatidão do volume de urina, pois como a coleta é realizada sem a supervisão de um profissional, o paciente pode não realizá-la de forma adequada, e o volume urinário pode não corresponder ao real. Por isso, é muito importante orientar o paciente sobre como coletar a amostra de maneira correta. Gabarito letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 24 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (Hospital Universitário Oswaldo Cruz/2013/UPENET-IAUPE) Sobre os índices hematimétricos, observe as afirmativas abaixo: I. O VCM acima do valor normal ocorre na condição de microcitose. II. O CHCM abaixo do valor normal ocorre na condição de hipocromia. III. O índice RDW determina o grau do conteúdo de hemoglobina pelos eritrócitos. IV. O CHCM não depende diretamente do número de hemácias. Está CORRETO, apenas, o que se afirma em: a) II. b) II, III e IV. c) II e III. d) III e IV. e) II e IV. RESPOSTA Os índices hematimétricos são parâmetros do hemograma, calculados para ajudar na interpretação do exame, fornecendo informações importantes sobre volume e quantidade dos eritrócitos e hemoglobina. São eles: VCM, HCM, CHCM e RDW. VCM - é o Volume Corpuscular Médio, e avalia a média do tamanho (volume) das hemácias. Classifica as anemias em normocíticas (VCM=80-100 fL), microcíticas (VCM<80 fL) e macrocíticas (VCM> 100 fL). Calcula-se utilizando a fórmula: VCM= Hematócrito Hemácias x10 HCM - sigla para Hemoglobina Corpuscular Média. Reflete o conteúdo médio de hemoglobina por hemácia (massa), definindo se a anemia é hipocrômica (HCM<30 pg) ou normocrômica (HCM=30-33 pg). Calcula-se com a seguinte fórmula: Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 25 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. HCM= Hemoglobina Hemácias x10 CHCM - a Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média avalia é a hemoglobina encontrada em 100 mL de hemácias. Esse índice permite a avaliação do grau de saturação de hemoglobina nos eritrócitos, classificando-os em normocrômicosou hipocrômicos. O valor de referência é de 33,4 a 35,5 g/dL. Calcula-se com a fórmula: CHCM= Hemoglobina Hematócrito x100 RDW – do inglês, Red Cell Distribution Width, representa a amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos, servindo como um índice de anisocitose, que se altera precocemente na deficiência de ferro, mesmo antes da alteração de outros parâmetros, como a alteração do VCM e a diminuição da hemoglobina. Seu valor normal situa-se entre 11,5% a 14,5%. O RDW é fornecido apenas por analisadores hematológicos automatizados, não sendo possível sua determinação caso o procedimento seja realizado manualmente. Um RDW alto indica uma variação do volume dos eritrócitos além do normal. Isso pode ser devido ao aumento dos níveis de eritrócitos menores, maiores ou a combinação dos dois cenários. Por exemplo, o aumento do número de eritrócitos imaturos durante a resposta regenerativa a um quadro de anemia irá elevar o valor do RDW, pois o número de eritrócitos maiores está acima do normal. O mesmo acontece quando há um aumento do número de eritrócitos menores, como por exemplo, na anemia ferropriva. Para saber qual cenário o RDW está indicando é necessário analisar a respectiva lâmina hematológica. Analisando as afirmações, temos: I. O VCM acima do valor normal ocorre na condição de macrocitose. II. O CHCM abaixo do valor normal ocorre na condição de hipocromia. III. O HCM determina o grau do conteúdo de hemoglobina pelos eritrócitos. IV. O CHCM não depende diretamente do número de hemácias. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 26 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Desse modo, as afirmações corretas são apenas a II e a IV, sendo o gabarito da questão a letra E. 2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Um resultado de TTPa de uma amostra de plasma foi de 60 segundos. O resultado do TTPa da mesma amostra pós-mistura (50% do plasma do paciente + 50% de plasma controle) foi de 58 segundos. A não correção do TTPa após o teste da mistura sugere: a) ausência dos fatores VIII, IX e XI. b) ausência do fator VII da coagulação. c) presença de inibidores da coagulação. d) presença de ativadores da coagulação. RESPOSTA O Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) auxilia na avaliação da coagulação, envolvendo a via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VIII) e via comum (fatores X, V, II e fibrinogênio). O exame avalia a quantidade de tempo necessária para que um coágulo se forme em amostras de plasma que receberam a adição de cálcio e tromboplastina parcial. O teste da mistura é uma técnica que pode ser realizada para detectar a presença de inibidores da coagulação em amostras cujo tempo do teste ultrapasse os valores normais. Inibidores da coagulação que afetam o teste TTPa podem ter uma ação imediata ou ser tempo-dependente. O plasma-teste (do paciente), que contém um inibidor de ação imediata, quando misturado com plasma normal, apresenta pouca ou nenhuma correção do tempo de coagulação. No caso de inibidores tempo-dependente a incubação por 2 horas a 37°C antes da realização do teste de mistura é fundamental para confirmação ou exclusão da presença do inibidor. Uma boa correção (em segundos) do TTPa, após a mistura do plasma teste com plasma normal, deverá ser maior que 50% da diferença entre o TTPa do paciente pré-mistura e o TTPa do plasma normal. Valores limítrofes podem requerer repetição do teste, pesquisa e/ou quantificação de inibidor, além de análise conjunta com os dados clínicos. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 27 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Para melhor entendimento, confira o exemplo a seguir: AMOSTRA TTPa Plasma normal (PN) 35 segundos Plasma teste (paciente) pré-mistura (PT-pré) 60 segundos Plasma teste pós-mistura (PT-pós) 42 segundos CÁLCULO Correção em segundos: PT-pré menos PT-pós 60 – 42= 18 segundos Diferença entre PN e PT-pré: 60 – 35= 25 segundos ANÁLISE A correção em segundos deve ser maior que 50% da diferença entre o plasma normal e o plasma teste pré-mistura. Neste exemplo, a correção em segundos foi maior que 50% da diferença: 18 s > 12,5 s (25/2). CONCLUSÃO A correção foi eficaz, indicando que não há inibidores da coagulação na amostra. Voltando à questão, pode-se perceber que não houve correção eficaz do tempo em segundos (PT-pré= 60s e PT-pós= 58s), sugerindo que há presença de inibidores da coagulação no plasma examinado. Sendo assim, a assertiva correta é a letra C. 3. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) é utilizado como uma medida geral da integridade da via intrínseca e comum e o tempo de protrombina (TP) é uma medida geral da via extrínseca e comum. Sobre esses testes e avaliação das vias de coagulação, marque a opção incorreta. a) Para a execução de um TTPA, o plasma do paciente é misturado com cálcio e fosfolipídio, uma vez que ambos são cofatores da cascata de coagulação. b) São exemplos de ativadores da via intrínseca in vitro: sílica, caulim, celite ou ácido elágico. c) Para execução do TP, o plasma do paciente é misturado com cálcio e tromboplastina. d) A tromboplastina é um extrato de tecido, tal como o cérebro, rico em fosfolipídios e fator tecidual. e) Uma deficiência do fator VII está associada com o prolongamento do TTPA. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 28 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) auxilia na avaliação da coagulação, envolvendo a via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VIII) e via comum (fatores X, V, II e fibrinogênio). O exame avalia a quantidade de tempo necessária para que um coágulo se forme em amostras de plasma que receberam a adição de cálcio e tromboplastina parcial. Gabarito: letra E. 4. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) A figura a seguir é um histograma de distribuição de plaquetas. PDW e P-LCR informam, respectivamente, a) porcentagem de microplaquetas e porcentagem de macroplaquetas. b) porcentagem de macroplaquetas e porcentagem de microplaquetas. c) amplitude de distribuição das plaquetas e porcentagem de microplaquetas. d) amplitude de distribuição das plaquetas e porcentagem de macroplaquetas. Disponível em: <http://www.roche.com.br/portal/roche- brazil/contagem_de_plaquetas_conceitos_e_inovacoes>. Acesso em: 10 dez. 2012. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 29 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA Durante muitos anos o método manual desenvolvido por Brecher e Cronkite (1953) foi considerado como padrão de contagem de plaquetas. Com a evolução tecnológica que ocorreu nos últimos 30 anos, a contagem manual de plaquetas foi substituída pela contagem automatizada em amostras de sanguecolhidas com o anticoagulante EDTA. Com a introdução das automações para contagem de células do sangue usando o método de impedância elétrica, tornou-se possível quantificar as plaquetas de forma mais precisa. A aplicação da impedância elétrica permite diferenciar as células sanguíneas através dos seus respectivos volumes. Tal tecnologia vem sendo usada pelos analisadores hematológicos para discriminar as plaquetas dos eritrócitos. Alguns analisadores hematológicos mais modernos apresentam parâmetros adicionais ao hemograma, decorrentes dos métodos aplicados. Para contagem de plaquetas, eles aplicam o método da impedância elétrica, através do qual as células são classificadas pelo volume. Assim, os analisadores realizam a contagem total de plaquetas (PLT) e os respectivos cálculos do volume plaquetário médio (VPM), distribuição da população de plaquetas (PDW) e da porcentagem de macroplaquetas (P- LCR, platelet large cell ratio). O gabarito é a alternativa D. 5. (EBSERH/HUJM/UFMT/2014/AOCP) Assinale a alternativa com a definição correta de hemácias em Rouleaux. a) Hemácias com pequenos corpúsculos de inclusão, decorrentes de restos nucleares de mitoses anômalas. b) Hemácias com granulações de cor azulada, variáveis em cor e tamanhos. c) Hemácias de cor enegrecida em formato de anel, podendo ser encontrada em formato de 8. d) Aglutinação das hemácias que formam verdadeiras pilhas, podendo ser observadas em lâmina corada. e) Hemácias nucleadas que podem ser encontradas no sangue periférico em decorrência das grandes regenerações eritrocitárias. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 30 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A hemácia é carregada negativamente, principalmente devido ao ácido siálico que gera um potencial elétrico denominado potencial zeta. Como cargas iguais se repelem, as hemácias em suspensão permanecem separadas umas das outras, o que impede a aglutinação intravascular. Se o potencial zeta diminui, pode haver agregação eritrocitária, alteração no fluxo nos vasos sanguíneos e até trombose. O rouleaux é a aglutinação das hemácias, devido a diminuição do potencial zeta, em consequência do excesso de proteínas plasmáticas, como imunoglobulinas e fibrinogênio, que alteram a carga elétrica dessas células. Esse fenômeno pode ser visualizado nas lâminas de distensão sanguínea coradas, em que podem ser observadas hemácias agrupadas em fileira ou pilhas, conforme imagem a seguir: Hemácias em rouleaux A presença de rouleaux pode ser artificialmente produzida por uma distensão sanguínea má preparada ou descrita erroneamente pela visualização em áreas espessas da lâmina. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 31 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Apesar de a primeira suspeita dos hematologistas serem doenças como mieloma múltiplo e macroglobulinemias, o rouleaux pode estar presente em outras desordens, como por exemplo, infecções crônicas e hepatites crônicas. Sendo assim, a resposta certa é a letra D. 6. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) O esfregaço sanguíneo é uma técnica chave na realização do hemograma. Por isso, a sua padronização deve ser mandatória em laboratórios de hematologia. A coloração de esfregaços sanguíneos é feita com: a) Leishman. b) Brometo de etídio. c) Azul de cresil. d) Coomassie Blue. e) Lugol. RESPOSTA São exemplos de corantes utilizados para a coloração do esfregaço sanguíneo: Leishman, Wright, May-Grunwald-Giemsa e panótico rápido. O brometo de etídio é um agente intercalante de DNA utilizado na eletroforese em gel de agarose, emitindo luz vermelho-alaranjada quando exposto à luz UV. O azul de cresil brilhante é um corante supravital utilizado para corar os reticulócitos no sangue periférico. O corante coomassie blue é utilizado para corar proteínas após a eletroforese em gel de poliacrilamida. O lugol é uma solução de iodo utilizada tanto na microbiologia como na parasitologia. Resposta correta: letra A. 7. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) O termo poiquilocitose é empregado para definir alterações morfológicas no seguinte tipo celular: a) macrófago. b) hepatócito. c) eritrócito. d) adipócito. e) células-tronco. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 32 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O eritrócito normalmente possui a forma de um disco bicôncavo. Quando visto de frente apresenta uma região central mais clara (halo) do que a da zona periférica. Isto decorre em virtude da distribuição da hemoglobina em seu interior. O termo poiquilocitose, ou ainda pecilocitose, é utilizado para descrever as alterações na morfologia dos eritrócitos. São exemplos dessas alterações: drepanócitos, dacriócitos, codócitos e eliptócitos. Resposta correta: alternativa C. 8. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP - adaptada) A VHS (Velocidade de Hemossedimentação) é um exame muito solicitado por médicos para determinar se o paciente: a) está com alguma infecção na corrente sanguínea, sendo de alta especificidade. b) apresenta início de infarto, indicando especificamente enzimas presentes na região do miocárdio. c) está com processo de metástase. d) está com alguma bactéria em sua corrente sanguínea. e) está com alguma inflamação ou doença inflamatória. Porém é um exame de baixa especificidade. RESPOSTA A VHS é um teste utilizado para avaliar se o paciente apresenta um quadro inflamatório. Porém, apresenta baixa especificidade, ou seja, existem muitos situações clínicas que podem alterar seu resultado sendo quase impossível determinar a causa de tal alteração. Vários fatores podem afetar o resultado da VHS, produzindo tanto resultados falso-positivos como falso-negativos, levando à dificuldades diagnósticas ou a investigações subsequentes caras e desnecessárias. Ainda assim, esse pode ser um exame útil, quando bem indicado. No rastreamento de infecções, a presença de febre e leucocitose são alterações mais fidedignas e mais precoces que a elevação da VHS. Além disso, Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 33 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. outros testes laboratoriais, como a dosagem da proteína C reativa, apresentam maior sensibilidade. Sendo assim, a alternativa E é a mais correta. 9. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Pacientes portadores dessa doença possuem mutação em um ou dois cromossomos específicos (11 e 16), tendo como resposta o fato da medula óssea parar de produzir ou produzir em quantidade insuficiente um dos tipos de cadeia de globina, podendo ser Alfa ou Beta, resultando em desproporcionalidade entre o número de cadeias alfa e beta produzidas, em que cada hemácia terá menos molécula de hemoglobina em seu interior. O enunciado refere-se à: a) anemia megaloblástica. b) talassemia. c) microcefalia. d) anemia mieloide. e) leucemia. RESPOSTAAs talassemias são doenças genéticas cuja síntese de cadeias globinas está reduzida ou ausente. Dependendo do tipo de cadeia afetada, são classificadas em α-talassemias e β-talassemias. Anemia megaloblástica tem como causa a deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico. A denominação anemia mieloide não existe. As leucemias são neoplasias caracterizadas pelo aumento na quantidade de leucócitos no sangue periférico e medula óssea. Microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que os de outras da mesma idade e sexo. Gabarito letra B. 10. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Os glóbulos vermelhos são formados na medula óssea, em um processo chamado eritropoiese, regulado pelo hormônio: a) hemacialina. b) adrenalina. c) eritropoetina. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 34 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. d) insulina. e) eritroadrenalina. RESPOSTA A eritropoetina (EPO) é o principal hormônio (fator de crescimento) regulador da eritropoiese. O rim é responsável por cerca de 90% de sua produção, por meio das células intersticiais peritubulares renais, sendo o restante produzido pelos hepatócitos. Ela exerce sua função por meio da ligação ao receptor de eritropoetina (EpoR) expresso nos precursores eritroides, estimulando a proliferação e diferenciação dessas células imaturas com consequente aumento do número de eritrócitos maduros. Gabarito letra C. 11. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Sobre o exame de Reticulócitos, é correto afirmar que: a) é solicitado quando se quer determinar se a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea não está ocorrendo em excesso e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de doenças alérgicas. b) a contagem de Reticulócitos é usada para determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo na produção de hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de anemia. c) é solicitado quando o médico quer identificar algum tipo de inflamação no paciente, como tendões, por exemplo. d) a contagem de Reticulócitos é indicada quando o paciente faz uso de anticoagulantes orais para dosar os níveis de trombócitos presentes na corrente sanguínea. e) é solicitado quando o médico quer identificar algum tipo de infecção presente na corrente sanguínea do paciente. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 35 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA Os reticulócitos são as células que precedem os eritrócitos maduros. São chamados assim por causa da malha reticular de RNA ribossômico, que se torna visível à microscopia quando corada com azul de cresil brilhante. O reticulócito sofre um período inicial de maturação dentro da medula óssea e é então liberado ao sangue periférico onde diferencia-se em hemácia madura em 2 a 3 dias. A contagem de reticulócitos é um teste importante para avaliar a atividade da medula óssea. A diminuição de reticulócitos em um paciente com anemia é um indicativo de que a medula óssea não está conseguindo produzir eritrócitos devido a deficiência de algum nutriente, como ferro ou vitamina B12, ou até mesmo uma aplasia medular. Por outro lado, se a contagem estiver aumentada pode-se inferir que a medula óssea está conseguindo responder ao estímulo da eritropoetina para produzir mais eritrócitos, após um quadro de hemólise, como nos casos das anemias hemolíticas ou malária. Sendo assim, a contagem de reticulócitos é usada para determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo na produção de hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de anemia. Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 36 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 12. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Em um indivíduo adulto, saudável, sem doenças hemolíticas ou hemoglobinopatias, a hemoglobina que deve aparecer em maior quantidade em uma eletroforese de hemoglobina é a: a) A1. b) A2. c) F. d) S. e) C. RESPOSTA Um indivíduo adulto saudável possui três tipos de hemoglobina: Hb A (ou A1): corresponde a cerca de 95 a 98% de todas as hemoglobinas. É formada por duas globinas α e duas β. Hb A2: composta por duas globinas α e duas δ (delta), representando cerca de 1,5 a 3% do total. Hb F (fetal): formada por duas globinas α e duas γ (gama), correspondendo de 0 a 1% do total. A hemoglobina S (Hb S) é um tipo de hemoglobina anômala, encontrada nos pacientes com anemia falciforme. A hemoglobina C (Hb C) é encontrada em pacientes com hemoglobinopatia C. Ambas alterações são causadas por mutações no gene da β globina, o que leva a polimerização ou cristalização anormal dessas hemoglobinas. Gabarito letra A. 13. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Os aparelhos automatizados para realização do hemograma têm por base os princípios: a) Filtração por tamanho e deformabilidade das células. b) Nefelometria e filtração por osmose das células. c) Impedância e filtração por tamanho das células. d) Citometria de fluxo e filtração por deformabilidade das células. e) Impedância e citometria de fluxo. RESPOSTA Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 37 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. No princípio da impedância, as células sanguíneas são contadas e medidas a partir dos impulsos elétricos que geram quando são imersas em um meio condutor (solução eletrolítica). O número de pulsos obtidos durante o ciclo de contagem é correspondente ao número de células contadas. Quanto maior a corrente elétrica, ou seja, a intensidade do pulso elétrico, maior é tamanho da célula. A citometria de fluxo também é utilizada em alguns aparelhos hematológicos mais avançados. É uma técnica de medição das propriedades de células em suspensão, orientadas em um fluxo laminar e interceptadas, uma a uma, por um feixe de luz (LASER). O feixe de laser incidirá sobre cada célula (de forma individual). A radiação incidente sofrerá desvios que serão reconhecidos pelos fotossensores. As informações provenientes dos diferentes sensores, são agrupadas, formando as características (complexidade-SSC e tamanho-FSC) de cada célula que são expressas em um histograma. A nefelometria baseia-se na dosagem da luz dispersa da cubeta contendo partículas suspensas numa solução. Pode ser utilizada na dosagem de imunoglobulinas e proteínas séricas, como PCR, ferritina, transferrina, C3 e C4, etc. Gabarito letra E. 14. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Na Leucemia Mielóide Crônica, na maioria dos casos, podemos achar todas as alterações descritas a seguir: a) Leucocitose discreta, sem alterações no diferencial, basofilia. b) Leucócitos numericamente normais, desvio para esquerda até blasto,basofilia. c) Leucopenia, plaquetas normais, sem desvio para a esquerda, basofilia. d) Leucocitose alta, trombocitose, desvio para esquerda até blasto, basofilia. e) Leucócitos numericamente normais, plaquetopenia, eosinofilia. RESPOSTA Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 38 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. No hemograma de um indivíduo com LMC pode-se encontrar: Leucocitose: geralmente acima de 25.000/µL; raramente acima de 400.000/µL. Desvio à esquerda: granulócitos em todas as fases de maturação, com predomínio de mielócitos e as formas maduras. Mieloblastos e promielócitos representam menos de 10% do total de leucócitos. Basofilia é um achado comum. A contagem de plaquetas pode ser normal ou aumentada (trombocitose). Anemia normocítica e normocrômica é comum. Gabarito letra D. 15. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) Durante o exame de sangue podemos medir uma proteína de fase aguda que melhor reflete os estoques de ferro, cujo resultado abaixo do limite inferior apresenta alta especificidade para o diagnóstico de anemia ferropriva. Que proteína é essa? a) Ferritina. b) Albumina. c) Transferrina. d) Hematócrito. e) Sideroblastina. RESPOSTA A ferritina é uma proteína com função de armazenamento do ferro. A maior parte dela é utilizada no estoque de ferro e uma pequena quantidade é secretada no soro. A quantidade de ferritina sérica correlaciona-se com os estoques de ferro em todo o organismo, por isso sua dosagem é muito importante. Valores abaixo do limite inferior indicam deficiência de ferro, pois é a única condição que provoca hipoferritinemia, o que torna sua diminuição bastante específica para o diagnóstico de anemia ferropriva. Gabarito letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 39 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (EBSERH/2013/AOCP) A dosagem de prolactina tem grande valor na ginecologia, sendo indispensável na avaliação de distúrbio menstrual, infertilidade e galactorreia. Assinale a alternativa que indica o preparo necessário do paciente para dosagem desse hormônio, se houver. a) Apenas jejum de 4 horas. b) Jejum de 8 horas e exercício de estimulação por 10 minutos. c) Jejum mínimo de 4 horas e repouso de 15 a 30 minutos. d) Não há necessidade de jejum, apenas repouso de 10 minutos. e) Não há preparo específico para esse exame. RESPOSTA A prolactina é um hormônio secretado a partir da hipófise. Sua principal ação fisiológica é na glândula mamária, onde promove o desenvolvimento das mamas, estimula e mantém a produção de leite. Considerando os vários fatores que alteram sua secreção, como estresse da punção da coleta e exercício físico, condições mínimas devem ser exigidas para a coleta da amostra que será utilizada na dosagem de prolactina sérica: é necessário que o paciente obedeça jejum de 4 horas e fique em repouso de 15 a 30 minutos. Recomenda-se também coletar somente 2 horas após despertar, preferencialmente até o quinto dia do ciclo. Desse modo, a assertiva correta é a letra C. 2. (EBSERH-HUOL/2014/IADES) A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoproteico de dupla cadeia, produzido pelas células do sinciciotrofoblasto da placenta, normalmente encontrado no sangue e na urina. A respeito do teste de gravidez na urina e no soro, assinale a alternativa correta. a) O hCG é secretado pelo tecido placentário desde o trofoblasto primitivo e pode ser detectado no soro logo após a fecundação. b) O teste hCG é padrão ouro para detecção da nidação. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 40 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. c) A pesquisa na urina é um método quantitativo, com limiar de detecção de 30 U/L. d) As dosagens do hCG são por métodos imunométricos. e) Como a estrutura do hCG é muito semelhante à do hormônio luteinizante, os ensaios são específicos contra a cadeia beta, que difere nos dois hormônios. RESPOSTA A placenta é responsável pela secreção de hCG, que impede a ocorrência da menstruação, garantindo que o útero fique nas condições adequadas para o desenvolvimento do embrião. A secreção desse hormônio pode ser dosada pela primeira vez no sangue 8 a 9 dias após a ovulação, pouco depois da implantação do blastocisto no endométrio. O hCG possui estrutura molecular e função semelhante ao do hormônio luteinizante (LH). Sua molécula possui duas subunidades, alfa e beta. A subunidade alfa é também parte dos hormônios LH, FSH e TSH, sendo assim, os testes que detectam apenas a subunidade beta são mais específicos. Existe grande variedade de métodos comumente utilizados na determinação sérica e urinária de hCG, como por exemplo: imunocromatografia, radioimunoensaio, ensaio imunoenzimático, quimioluminescência, eletroquimioluminescência, imunorradiometria e imunoquímica. Dentre todas as alternativas, a única correta é a alternativa E. 3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/CS-UFG) A resistência à insulina é definida como uma resposta biológica subnormal à ação deste hormônio, sendo uma condição fisiopatológica de grande repercussão clínica. Uma das formas de avaliar esta disfunção é o índice calculado conhecido como HOMA-IR, que é obtido pelas dosagens de: a) Glicemia e peptídeo-C. b) Insulinemia e glicemia. c) Peptídeo-C e insulinemia. d) Pró-insulina e peptídeo-C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 41 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A insulina é uma pequena proteína, composta por duas cadeias de aminoácidos, sintetizada pelas células beta do pâncreas. Após sua liberação na corrente sanguínea, liga-se a seus respectivos receptores de membranas de cerca de 80% de todas as células no organismo, tornando-as permeáveis principalmente à glicose. Sua meia vida plasmática é de apenas 6 minutos, sendo depurada dentro de 15 minutos. Para que os níveis de glicemia se mantenham dentro da normalidade é necessário que as células beta pancreáticas sejam capazes de secretar insulina e que os tecidos sejam sensíveis à sua ação. Quando os tecidos não são mais sensíveis à ação da insulina, o indivíduo desenvolve resistência insulínica (RI), que está inter-relacionada com o diabetes melito do tipo 2. Em 1985, foi criado um modelo chamado Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR), em português, Modelo de Avaliação da Homeostase que, através da formula HOMA-IR = (IJ x GJ) / 22,5 prediz o nível de resistência insulínica do paciente, sendo que IJ corresponde à insulinemia de jejum e GJ à glicemia de jejum. Alternativa B é a correta. 4. (Município de Chapecó-SC/2011/OBJETIVA CONCURSOS) Em relação aos hormônios, assinalar a alternativa CORRETA: a) A atividade da glândula tireoide é controlada pelo hormônio TRH, produzido pela adeno-hipófise. b) Em condições normais,a maior parte do hormônio tireóideo secretado consiste em triiodotironina. c) A principal desvantagem do teste com TRH é o período prolongado de tempo necessário para a realização da prova. d) Na triagem da doença tireoidiana, com apenas uma prova, para redução de custos, pode-se utilizar o TSH ultrassensível para esta finalidade. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 42 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A glândula tireoide secreta dois importantes hormônios, a tiroxina (T4 total e T4 livre) e a triiodotironina (T3), responsáveis pelo aumento do metabolismo do organismo. A secreção dessa glândula é controlada pelo hormônio tireoestimulante (TSH), que é secretado pela adeno-hipófise. A maior parte do hormônio secretado pela tireoide consiste em T4 (90%) e o restante consiste em T3 (10%). O mecanismo fisiológico de produção e secreção desses hormônios é regulado por feedback, ou seja, quando há aumento de hormônio tireoidiano, a secreção de TSH pela adeno-hipófise diminui; quando há diminuição de hormônio tireoidiano, a secreção de TSH aumenta. O hormônio da liberação da tireotropina (TRH) é secretado pelo hipotálamo, e afeta diretamente as células da adeno-hipófise que secretam TSH, ou seja, o TRH induz a produção de TSH. A determinação do TRH não é mais amplamente utilizada atualmente, devido ao surgimento de metodologias mais sensíveis na dosagem do TSH sérico. Tem aplicação bastante restrita, podendo ser útil quando há dúvidas no diagnóstico de hipotireoidismo central e eutiroidismo. A dosagem de TSH é o melhor método na avaliação tireoidiana, pois existem ensaios que são ultrassensíveis, capazes de detectar níveis muito baixos do hormônio. Esse poderia ser o teste de escolha numa triagem de doença tireoidiana, mas o ideal é a dosagem dos hormônios tireoidianos também, além de testes adicionais, de acordo com a clínica do paciente. A resposta certa é a letra D. 5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/CS-UFG) Indivíduos com manifestações clínicas compatíveis com hipertireoidismo e os que possuem fatores de risco para o desenvolvimento desta doença devem ser acompanhados com dosagens frequentes de TSH e, se necessário, de outros marcadores. A causa mais comum do hipertireoidismo é a doença de Graves que tem o diagnóstico confirmado pela presença de: T3/T4L ↑ TSH ↓ T3/T4L ↓ TSH ↑ Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 43 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. a) TSH elevado; T4 livre diminuído e níveis elevados de TRAB. b) TSH suprimido; T4 livre elevado e níveis baixos de TRAB. c) TSH suprimido; T4 livre elevado e níveis elevados de TRAB. d) TSH elevado; T4 livre diminuído e níveis elevados de TRAB. RESPOSTA A doença de Graves é a forma mais comum de hipertireoidismo e afeta principalmente as mulheres. A doença caracteriza-se por infiltração de linfócitos na glândula tireoide e ativação do sistema imunológico. Isso faz com que formem-se autoanticorpos que se ligam ao receptor do TSH, estimulando o crescimento e função anormal da glândula. A dosagem de TSH é o melhor método na avaliação tireoidiana, pois existem ensaios que são ultrassensíveis, capazes de detectar níveis muito baixos do hormônio. Na doença de Graves o TSH encontra-se diminuído ou até mesmo ausente. Níveis séricos de T4 (total e livre) e T3 estão aumentados no hipertireoidismo, o que contribui para a supressão de TSH. O TRAB (anticorpo antirreceptor do TSH) é um autoanticorpo que liga- se ao receptor do TSH e provoca crescimento, vascularização, aumento da síntese de hormônios e atividade tireoidiana. Esse anticorpo é especifico para a doença de Graves, presente em 90% dos casos. Sua concentração plasmática está aumentada nessa doença. Em resumo, o TSH está suprimido, T4 livre elevado e TRAB em níveis elevados. Letra C. 6. (Prefeitura de Maceió-AL/2012/COPEVE-UFAL) O Hipotireoidismo Secundário é comumente marcado por determinações hormonais condizentes com: a) baixos níveis séricos de T4 livre e TSH. b) baixos níveis séricos de T4 livre e altos de TSH. c) altos níveis séricos de T4 livre e baixos de TSH. d) altos níveis séricos de T4 livre e TSH. e) níveis séricos de T4 livre e TSH dentro dos valores normais. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 44 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O hipotireoidismo é uma desordem resultante da diminuição de hormônios tiroidianos (T3 e T4). Didaticamente é classificado em primário, central (secundário e terciário) e subclínico. O hipotireoidismo primário é a forma mais prevalente, ocasionado pela falência da própria glândula tireoide, podendo ser causada por doença autoimune, deficiência de iodo, redução do tecido glandular por iodo radioativo ou cirurgia e câncer da tireoide. No hipotireoidismo central há estímulo insuficiente de TSH na glândula tireoide. Pode ser em decorrência de prejuízo na secreção ou função da hipófise (secundário) ou do hipotálamo (terciário). Como no hipotireoidismo secundário a hipófise não está funcionando corretamente ou até mesmo teve que ser removida cirurgicamente, os níveis de TSH estarão diminuídos e, consequentemente, os níveis de T4 livre estarão baixos, devido ao estímulo deficiente de TSH sobre a glândula tireoide. A resposta certa é a alternativa A. 7. (Hospital Regional de Cacoal-RO/2010/FUNCAB) O ADH (hormônio antidiurético) desempenha um papel importante para o bom funcionamento renal. Dentre algumas ações primárias do ADH, podemos citar que ele: I. Estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo grosso ascendente da alça de Henle. II. Aumenta a permeabilidade do ducto coletor medular interno à ureia. III. Aumenta a permeabilidade do ducto coletor à água. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 45 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Podemos dizer que está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) Somente I e II. b) Somente II e III. c) Somente I e III. d) Somente I. e) I, II, III. RESPOSTA O hormônio antidiurético (ADH) é um polipeptídio produzido no hipotálamo e armazenado no lobo posterior da hipófise, e é responsável pelo controle de reabsorção de água, tornando as paredes da parte final do túbulo contorcido distal e ducto coletor (néfron) permeáveis ou impermeáveis à água. Além disso, tem efeito poderoso sobre a constrição das arteríolas e, como consequência, sobre o aumento da pressão arterial. Por isso, também é chamado de vasopressina. Níveis aumentados de ADH aumentam a permeabilidade, fazendo com que haja aumento da reabsorção de água; a urina fica concentrada com baixo volume. Por outro lado, níveis diminuídos de ADH diminuem a permeabilidade, fazendo com que a reabsorção de água diminua; a urina fica diluída com alto volume. Toda a produção e secreção de ADHé controlada pelo estado de hidratação corporal. Quando os níveis de ADH estão elevados no sangue há também aumento da permeabilidade à ureia, do ducto coletor para o líquido da medula renal interna. Hidratação ↑ - ADH ↓ - Volume urinário ↑ Hidratação ↓ - ADH ↑ - Volume urinário ↓ ADH ↑ → Reabsorção de água ↑ ADH ↓ → Reabsorção de água ↓ Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 46 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. São nos túbulos proximais que 65% do sódio filtrado retornam à circulação sanguínea (transporte ativo). Outros 27% de sódio, e consequentemente de cloreto, são reabsorvidos no ramo grosso da alça de Henle. Grande parte do sódio restante é reabsorvida através de estímulos do hormônio aldosterona, secretado pelo córtex das glândulas suprarrenais. A afirmativa I está incorreta, pois o ADH não estimula a reabsorção de NaCl, e sim de água. O aumento da concentração de sódio no líquido intersticial medular estimula a secreção de ADH para que a reabsorção renal de água aumente. O hormônio que estimula a reabsorção de NaCl é a aldosterona, porém esse processo não ocorre no ramo grosso ascendente da alça de Henle, e sim no túbulo contorcido distal. Desse modo, as únicas afirmativas verdadeiras são II e III, letra B. 8. (Prefeitura de Goiânia/2012/CS-UFG - adaptada) O sistema renina- angiotensina-aldosterona participa do controle da pressão arterial: a) promovendo a vasodilatação pela liberação de aldosterona presente nos túbulos renais. b) envolvendo peptídeos natriuréticos, que elevam a reabsorção do sódio e da água. c) reabsorvendo o sódio e promovendo o aumento do volume extracelular. d) secretando renina em consequência do aumento de sódio no túbulo distal. RESPOSTA O sistema renina-angiotensina-aldosterona é responsável pelo controle da regulação do fluxo sanguíneo glomerular, respondendo às mudanças de pressão sanguínea e níveis de sódio plasmático. A renina é uma enzima produzida pelas células justaglomerulares, liberada no sangue quando a pressão arterial cai; porém uma pequena quantidade permanece nos rins e dá início a várias funções intra-renais. Ela reage com o substrato angiotensinogênio para produzir o hormônio angiotensina I. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 47 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Quando a angiotensina I (forma inativa) passa pelos pulmões, dois aminoácidos são removidos da molécula, através da enzima conversora de angiotensina, presente no endotélio dos pequenos vasos pulmonares, para formar o peptídeo de oito aminoácidos angiotensina II (forma ativa). A angiotensina II repara o fluxo sanguíneo renal das seguintes maneiras: (I) provoca a vasodilatação das arteríolas aferentes e constrição das arteríolas eferentes, estimulando a reabsorção de sódio nos túbulos contorcidos proximais, promovendo o aumento do volume extracelular, e (II) dispara a liberação de aldosterona (córtex adrenal) e ADH (hipófise), que, por sua vez, irão aumentar a reabsorção de sódio e água, respectivamente. Em situação contrária, quando a pressão arterial eleva-se em decorrência do aumento da ingestão de sódio, o fluxo sanguíneo renal aumenta e a secreção de renina é reduzida a nível muito baixo. Isso faz com que haja menor retenção renal de sódio e água, levando a diminuição do volume extracelular e, consequentemente, diminuindo a pressão arterial. A única alternativa correta é a letra C. 9. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) “Um paciente chega a um laboratório com um pedido de dosagem de Cortisol, ACTH e Renina.” Suspeita-se que o paciente tenha insuficiência: a) renal. b) adrenal. c) cardíaca. d) hepática. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 48 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. e) pulmonar. RESPOSTA As glândulas adrenais (suprarrenais) são glândulas endócrinas que produzem vários hormônios como adrenalina, cortisol e aldosterona. A regulação do cortisol é realizada pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) liberado pela glândula pituitária. O sistema renina-angiotensina-aldosterona é responsável pelo controle da regulação do fluxo sanguíneo glomerular, respondendo às mudanças de pressão sanguínea e níveis de sódio plasmático. A insuficiência adrenal pode ser dividida em primária e secundária. Primária: é causada por alguma doença primária da adrenal, por exemplo um adenoma. É caracterizada pela baixa produção de cortisol e elevação das concentrações de ACTH. Secundária: causada pode doenças que acometem a glândula pituitária ou o hipotálamo. É caracterizada pela baixa produção de cortisol e ACTH. Gabarito letra B. 10. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta. No metabolismo do cálcio existe determinado hormônio que remove o cálcio da matriz óssea, levando-o para o plasma. Este hormônio denomina-se: a) Vasopressina (ADH). b) Paratormônio (PTH). c) Tireoestimulante (TSH). d) Adrenocorticotrófico (ACTH). e) Hormônio do crescimento (GH). RESPOSTA As glândulas paratireoides são quatro glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas na glândula tireoide (pescoço). Elas secretam o paratormônio (PTH), um polipeptídeo que ajuda a manter o balanço de cálcio e fósforo no organismo. A produção e secreção de PTH pode ser estimulada por hipocalcemia, hiperfosfatemia e deficiência de vitamina D. Devido a sua principal Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 49 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. função em prevenir a hipocalcemia, o PTH estimula osteoclastos a lisar o osso, liberando cálcio na circulação. Normalmente esse processo de homeostase controla a atividade de osteoclastos e osteoblastos. O ACTH regula a secreção de cortisol produzido pela glândula adrenal. O TSH controla a secreção de T4 e T3 pela glândula tireoide. O ADH controla a reabsorção de água nos néfrons e tem influência na pressão arterial. Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 50 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) O VDRL de uma amostra de soro não diluída foi não reagente; da amostra diluída, 1:8 foi reagente e o resultado final foi soro reagente 1:1024. A amostra não diluída apresentou resultado não reagente, pois a) a escassez de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso- negativo, fenômeno conhecido como efeito pró-zona. b) o excesso de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-negativo, fenômeno conhecido como efeito pró-zona. c) a escassez de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso- negativo, fenômeno conhecido como janela imunológica.d) o excesso de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-negativo, fenômeno conhecido como janela imunológica. RESPOSTA O VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory) é um teste não treponêmico, utilizado rotineiramente no imunodiagnóstico da sífilis. Devido ao baixo custo e praticidade quanto à sua realização, vem sendo usado em larga escala na maioria dos laboratórios. Apresenta uma técnica rápida de microfloculação, na qual utiliza antígenos extraídos de tecidos como a cardiolipina, um lipídeo derivado do coração de bovinos. A cardiolipina, quando combinada com lecitina e colesterol, forma sorologicamente um antígeno ativo, capaz de detectar anticorpos humorais presentes no soro durante a infecção sifilítica, uma a quatro semanas após o aparecimento do cancro primário. As dosagens quantitativas do VDRL, expressas em títulos, em geral se elevam até o estágio secundário. As principais desvantagens referem-se aos resultados falso-positivos e falso-negativos. Resultados falso-negativos podem ser encontrados na fase inicial de cancro duro, na sífilis latente tardia e na sífilis tardia ou como resultado do efeito prozona/pró-zona. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 51 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. O efeito prozona é um fenômeno que ocorre quando existe excesso de anticorpos no soro testado, o qual interfere na formação do complexo antígeno- anticorpo necessário para que aconteça a reação de floculação. Para evitar o efeito prozona, o profissional de laboratório que executa o exame deve proceder à diluição da amostra testada, até 1:4 ou 1:8. A amostra reatora deve ser titulada até a diluição de ponto final (quando ficar não-reatora). O fenômeno pode estar presente em 1% a 2% dos pacientes, especialmente no estágio de sífilis recente e durante a gravidez. Janela imunológica é o período entre o primeiro contato com o microrganismo e o surgimento de marcadores laboratoriais detectáveis no organismo (antígeno ou anticorpo). Esse período varia de acordo com o microrganismo e a técnica utilizada, por exemplo, ELISA, detecção de ácido nucleico, entre outras. Alternativa certa letra B. 2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Os testes rápidos têm como princípio da reação imunológica: a) o imunodot. b) a precipitação. c) a cromatografia. d) o enzimaimunoensaio. RESPOSTA O princípio dos testes rápidos é a cromatografia. São testes de triagem, de elevada sensibilidade, e consequentemente alto custo. Alguns deles, como a determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros são imunológicos como para o teste de gravidez. O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente para facilitar a visualização do teste. O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes imunoenzimáticos (ELISA). Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 52 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura, e como conjugado um segundo anticorpo, conjugado ao corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho), como revelador da interação antígeno-anticorpo. A amostra aplicada se liga ao conjugado colorido e após a migração por cromatografia a formação do imunocomplexo é revelada pelo depósito do corante coloidal na linha de captura. Para assegurar a qualidade dos reagentes e a realização adequada do procedimento, esses testes rápidos utilizam controles internos, como nos testes imunoenzimáticos. Positivo: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar de acordo com a concentração presente na amostra. Todavia, qualquer intensidade de cor na linha teste indica resultado positivo. Negativo: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo observada linha na região teste. Inválido: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns de falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. Neste caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira. Gabarito letra C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 53 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O teste de avidez de IgG tem sido proposto como um parâmetro para o diagnóstico da toxoplasmose em gestantes, pois pode: a) haver IgM residual e o encontro de IgG de baixa avidez define casos de infecção pregressa. b) haver IgM residual e o encontro de IgG de alta avidez define casos de infecção recente. c) inexistir IgM residual e o encontro de IgG de alta avidez define casos de infecção recente. d) haver IgM residual e o encontro de IgG de baixa avidez define casos de infecção recente. RESPOSTA O diagnóstico sorológico das doenças infecciosas pode ser realizado através da pesquisa e dosagem dos anticorpos das classes IgM e IgG, produzidos pelo organismo em resposta a um agente infeccioso. Classicamente, o primeiro anticorpo a ser produzido na infecção primária é da classe IgM, sendo, então, acompanhado pela produção de anticorpos da classe IgG. Os anticorpos IgM ficam presentes por um curto período de tempo, normalmente desaparecendo de três a seis meses após a infecção, enquanto os anticorpos IgG permanecem presentes por longo período, por vezes o resto da vida. Portanto, a presença de anticorpos IgM é indicativa de infecção aguda ou recente, e a presença somente de IgG, de infecção passada. Entretanto, o desenvolvimento nos últimos anos, de novas metodologias que apresentam maior sensibilidade para o diagnóstico dos processos infecciosos, tem dificultado a interpretação do tempo de infecção, pois com uma sensibilidade maior há possibilidade da detecção de IgM por um período prolongado. Esses anticorpos IgM, denominados residuais, podem ser detectados, geralmente, em valores baixos, até 18 a 24 meses após a infecção. A sua presença, juntamente com anticorpos IgG, por vezes, deixa difícil saber se a infecção é recente ou passada. Recentemente, foi desenvolvido um método de ensaio imunoenzimático capaz de diferenciar infecção recente de infecção passada, com a presença de Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 54 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. IgM residual, através da avaliação da capacidade de ligação dos anticorpos IgG. Tal capacidade de ligação, denominada avidez, é diretamente proporcional ao tempo de infecção. Em quadros infecciosos recentes, com até quatro meses de evolução,a IgG apresenta uma baixa avidez (baixa capacidade de ligação), enquanto que, em infecções passadas, com mais de quatro meses de evolução, os anticorpos IgG apresentam alta avidez (alta capacidade de ligação). Em algumas situações, os anticorpos IgG podem apresentar uma avidez intermediária, o que impossibilita a definição segura do tempo de infecção. Então, a presença de IgM residual com encontro de IgG com baixa avidez determina casos de infecção recente, sendo a letra D o gabarito da questão. 4. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) A imunização ativa é um mecanismo em que: a) se introduz uma pequena quantidade de antígeno no organismo para produção de anticorpo. b) se introduz uma grande quantidade de anticorpos que se ligam às células de defesa do organismo. c) o próprio corpo do indivíduo, sem a introdução de antígenos, gera células de defesa. d) se introduz uma grande quantidade de antígeno no organismo para produção de anticorpo. e) se introduzem antígeno e anticorpo juntos para que sejam gerados anticorpos específicos. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 55 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A imunidade artificial é composta pela imunidade ativa e imunidade passiva. Na passiva, são introduzidos no organismo do paciente anticorpos prontos (soro), que neutralizam algum antígeno nocivo, como nos casos de picada de animais peçonhentos, em que o soro é administrado para bloquear o efeito do veneno. O efeito é imediato. Já a imunização ativa é a vacinação, em que se introduz uma pequena quantidade de antígeno no organismo para produção de anticorpos específicos para aquele antígeno. Todo o processo leva tempo, pois é necessário a ativação do sistema imune adaptativo, com produção de linfócitos de memória. Gabarito letra A. 5. (UFGD/2014/AOCP) Imunoensaio é um método muito utilizado para dosagem de hormônios, e tem como princípio: a) a migração de uma molécula carregada sob a influência de um campo elétrico. b) uma reação imunológica in vitro entre antígeno e anticorpo. c) a amplificação da molécula de hormônio por reação em cadeia da polimerase. d) uma reação de precipitação da molécula com alteração de cor do composto marcado. e) uma reação de migração de dois componentes de uma mistura, formada por duas fases imiscíveis: uma fase móvel e uma estacionária. RESPOSTA Os imunoensaios são técnicas que detectam ou quantificam tanto antígenos como anticorpos, ou seja, uma reação imunológica in vitro entre antígeno e anticorpo. A técnica de eletroforese tem como princípio a migração de uma molécula carregada sob a influência de um campo elétrico. A PCR é amplificação da molécula de ácido nucleico. A cromatografia é uma reação de migração de dois componentes de uma mistura, formada por duas fases imiscíveis: uma fase móvel e uma estacionária. Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 56 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 6. (FUNDASUS/2015/AOCP) A Esclerose Múltipla é uma doença em que o sistema imunológico começa a produzir anticorpos contra componentes dos neurônios, causando a destruição dos mesmos. Esta é característica de qual doença? a) doença autoimune. b) doença carcinogênica. c) doença cardiovascular. d) doença transmissível. e) doença sexualmente transmissível. RESPOSTA A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune. As células do sistema imune atacam a bainha de mielina (desmielinização) que cobrem as fibras nervosas, o que causa problemas de comunicação entre o sistema nervoso central e o resto do corpo. As manifestações clínicas da doença dependem de quais nervos estão desmielinizado e incluem problemas de visão, tontura, fraqueza, paralisia, disfunção erétil, incontinência ou retenção urinária, tremores dentre outros sinais e sintomas. Gabarito letra A. 7. (HUPEST-UFSC/2016/IBFC) As reações de hipersensibilidade envolvidas na gênese das manifestações clínicas das doenças alérgicas são: tipo I; tipo II; tipo III ou tipo IV. Hipersensibilidade tipo I é também conhecida como imediata ou hipersensibilidade anafilática. A reação pode envolver pele (urticária e eczema), olhos (conjuntivite), nasofaringe (rinorreia, rinite), tecidos broncopulmonares (asma) e trato gastrointestinal (gastroenterite). Assinale a alternativa que indica a classe de anticorpo mediador da Hipersensibilidade imediata. a) IgM. b) IgE. c) IgA. d) IgD. e) IgG. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 57 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A reação de hipersensibilidade do tipo I é também chamada de imediata, não por acaso, já que dentro de 15 a 30 minutos após a exposição ao alérgeno o organismo começa a desencadear a reação aguda. Essa reação pode envolver pele, olhos, nasofaringe, tecidos broncopulmonares e trato gastrointestinal, indo desde pequenas inconveniências até a morte. Tudo começa com a primeira exposição ao antígeno (alérgeno). Ele é processado pelas células apresentadoras de antígeno (APCs) e seus peptídeos são apresentados aos linfócitos T CD4+. Em seguida, esses linfócitos T CD4+ liberam citocinas que estimulam os linfócitos B a produzirem e secretarem anticorpos IgE específicos para aquele alérgeno. A IgE recém-produzida liga-se com alta afinidade à membrana de mastócitos e basófilos, sensibilizando-os. Até aqui as reações são apenas moleculares e celulares, não causando sintomatologia. Do segundo contato em diante, todas as vezes que o organismo do indivíduo entrar em contato com aquele alérgeno em específico terá uma reação aguda. Sendo assim, quando há exposição subsequente ao mesmo alérgeno ocorre reação cruzada com aqueles anticorpos IgE ligados aos mastócitos e basófilos. Essas células degranulam, liberando várias substâncias farmacologicamente ativas, que causam a sintomatologia da reação. Gabarito letra B. 8. (HAUP-UFF/2016/IBFC) Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas sentenças abaixo sobre a doença autoimune Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): ( ) Os autoanticorpos contidos nos critérios diagnósticos de LES incluem Fator antinúcleo (FAN), anti-DNA e anticardiolipina IgG ou IgM. ( ) O anticorpo anti-Sm é inespecífico e não deve ser considerado para diagnóstico de LES. ( ) Os autoanticorpos no LES são geralmente policlonais. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 58 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. a) V V V. b) V F V. c) V V F. d) F V V. e) F V F. RESPOSTA O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune em que, além da presença de autoanticorpos, há formação e deposição de complexos imunes e inflamação em vários tecidos do organismo. Dentre as dezenas de exames laboratoriais, utilizados para o diagnóstico da doença,estão a detecção de anticorpos antinúcleo (FAN), que é positiva na maioria dos pacientes com LES, anti-dsDNA (dupla fita), anti-Sm, anticardiolipina IgG e IgM, anticoagulante lúpico, anti-La/SSB, anti-Ro/SSA e anti-RNP. Apesar de uma baixa ocorrência (15 – 30%) nos pacientes com LES, os anticorpos anti-Sm são específicos (99%) para a doença e estão incluídos nos critérios para o diagnóstico, ou seja, a sua detecção tem elevado valor preditivo positivo para a doença. Além disso, estudos mostram que no LES há intensa ativação de linfócitos B policlonais, com consequente produção de autoanticorpos policlonais. Gabarito letra B. 9. (EBSERH/2017/IBFC) As imunoglobulinas atuam no sistema imune como efetoras da imunidade humoral. A respeito das imunoglobulinas, assinale a alternativa correta. a) A IgA é a principal imunoglobulina circulante no soro. b) IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a placenta. c) IgM é a principal classe de imunoglobulina em secreções como saliva e lágrima. d) IgD participa em doenças parasitárias por helmintos. e) IgE é a primeira imunoglobulina a ser feita pelo feto. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 59 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA A IgG é a principal imunoglobulina circulante no soro, correspondendo a cerca de 75% de todos os tipos de imunoglobulinas. Ela é a única classe de imunoglobulina que atravessa a placenta, sendo que tal transferência é mediada por receptores para sua região Fc presentes nas células placentárias. A IgA é a principal classe de imunoglobulina em secreções como saliva, colostro, muco e lágrima, sendo o segundo tipo mais comum no plasma. A IgM normalmente apresenta uma estrutura pentamérica, sendo a terceira imunoglobulina mais comum no plasma. É a primeira a ser produzida pelo feto e pelas células B virgens após o reconhecimento de antígeno. A IgE sérica é menos comum devido a sua ligação a basófilos e mastócitos. Está envolvida nas reações alérgicas e participa em doenças parasitárias por helmintos. A IgD é encontrada principalmente como um receptor na membrana de linfócitos B e é pouco comum no plasma. Gabarito letra B. 10. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta. O mediador químico mais abundante nos mastócitos denomina-se: a) Vasodilatina. b) Anaflaxina. c) Prostaglandina. d) Haptoglobina. e) Histamina. RESPOSTA Os mastócitos são células teciduais inflamatórias de origem hematopoiética que respondem a sinais das imunidades inata e adaptativa com liberação imediata e tardia de mediadores inflamatórios. Os mediadores produzidos pelos mastócitos são divididos em mediadores pré-formados, mediadores lipídicos recém sintetizados e citocinas/quimiocinas. O principal mediador pré-formado, presente nos grânulos dos mastócitos, é a histamina. A Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 60 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. histamina, que é uma amina vasoativa, forma complexos com proteoglicanos, principalmente sulfato de condroitina, e se dissocia após a exocitose por trocas iônicas e mudanças no pH. Ela tem efeitos no músculo liso (contração), nas células endoteliais, terminações nervosas e na secreção de muco. Possui uma meia-vida de aproximadamente um minuto no líquido extracelular e é degradada pelas enzimas histamina N-metiltransferase e diamina oxidase. Gabarito letra E. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 61 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (FUNDAHC/2012/UFG) Nas gestantes, as infecções urinárias ocorrem com maior frequência no primeiro trimestre de gravidez e podem levar a complicações, como o parto prematuro do bebê e à hospitalização da gestante. Entre os principais agentes bacterianos envolvidos na infecção do trato urinário estão: a) Candida albicans, Blastomyces dermatitidis, Listeria monocytogenes, Corynebacterium diphtheriae e Coccidioides immitis. b) Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenza, Staphylococcus aureus, Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis e Clostridium botulinum. c) Blastomyces dermatitidis Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus, Coccidioides immitis e Haemophilus influenza. d) Proteus sp., Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Escherichia coli e Enterococcus sp. RESPOSTA Os principais microrganismos envolvidos nas Infecções do Trato Urinário (ITU) são bastonetes gram-negativos, pertencentes à família Enterobacteriaceae (enterobactérias). Dentre estas bactérias, destaca-se a Escherichia coli, espécie mais isolada em uroculturas. Outros gêneros também são comumente encontrados, dentro os quais estão Acinetobacter, Citrobacter, Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia. Microrganismos gram-positivos também podem ser isolados, tais como, Staphylococcus saprophyticus (segundo agente bacteriano mais frequente em ITU), Streptococcus spp beta-hemolítico do Grupo B e Enterococcus spp. A presença de Staphylococcus aureus é comum em ITU neonatais. A única alternativa que contém apenas esses microrganismos é a letra D, sendo esta o gabarito da questão. 2. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) No coto de amputação de um paciente diabético, havia uma área com coloração roxa e outras partes necróticas. Podia-se sentir crepitação até a patela, e uma radiografia mostrou gás nos tecidos moles. Um swab do tecido necrosado foi submetido à coloração de Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 62 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Gram, mostrando grandes bacilos Gram (+) assim como bacilos e cocos Gram (-). Os bacilos Gram (+) podem ser identificados como: a) Streptococcus pyogenes. b) Actinomyces israelii. c) Escherichia coli. d) Staphylococcus aureus. e) Clostridium perfringens. RESPOSTA As características do quadro clínico apresentado no enunciado são compatíveis com algumas características de infecções por bactérias anaeróbias, como: supuração com odor fétido, tecido necrótico, gangrena e gás nos tecidos. Dentre os microrganismos anaeróbios de importância médica destaca-se o gênero Clostridium, que compreende cerca de 85 espécies, algumas relacionadas com doenças específicas e outras com infecção de diferentes órgãos. São bacilos gram-positivos, formadores de esporos, produtores de doenças de origem exógena clinicamente importantes como tétano, botulismo e gangrena gasosa, além de infecções endógenas mais comuns que envolvem espécies da microbiota indígena. Em associação com outras bactérias do gênero, o Clostridium perfringens é responsável pela gangrena gasosa, infecção resultante da introdução do microrganismo nas feridas, ou de seus esporos, em contato com o solo contaminado. A infecção caracteriza-se por necrose progressiva dos músculos, edema e formação de gás. Geralmente é acompanhada de infecção secundária, por enterococos,enterobactérias, estafilococos e estreptococos. Outro gênero de bacilos anaeróbios gram-positivos é o Actinomyces. Mas a bactéria Actinomyces israelii é o agente etiológico da actinomicose, doença caracterizada pelo aumento do volume de consistência firme da região afetada, com secreção piogranulomatosa, sendo a mandíbula o local mais usualmente afetado. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 63 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Os gêneros Streptococcus e Staphylococcus são compostos por cocos gram-positivos. A bactéria E. coli, pertencente à família das enterobactérias, é um bacilo gram-negativo. Gabarito da questão: letra E. 3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) As infecções causadas por enterobactérias produtoras de carbapenemases (KPC) estão associadas a uma taxa de mortalidade de 58% de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva e de 70‐80% de pacientes com bacteremia. Qual das bactérias listadas abaixo é KPC positiva e tem sido responsável por surtos infecciosos descritos no Brasil, nos últimos anos? a) Bactéria gram-negativa Staphylococcus aureus. b) Bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus. c) Bactéria gram-negativa Klebsiella pneumoniae. d) Bactéria gram-positiva Klebsiella pneumoniae. RESPOSTA A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima betalactamase produzida por enterobactérias que atribui resistência aos antibióticos carbapenens (ertapenem, imipenem e meropenem), assim como a outros beta-lactâmicos, como penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos. Bactérias produtoras de enzimas KPC possuem o gene bla kpc responsável por codificar a produção de carbapenemases, que é uma enzima mediada por plasmídeo. A primeira KPC foi descrita em um isolado de Klebsiella pneumoniae em 2001 na Carolina do Norte, gerando a denominação de KPC. Klebsiella pneumoniae é um bacilo Gram-negativo, membro da família Enterobacteriaceae, e que sua resistência a antimicrobianos se tornou um problema de saúde pública e preocupação em todos os campos da saúde, sendo responsável por surtos infecciosos descritos no Brasil, nos últimos anos. Alguns pacientes são mais suscetíveis a infecções por bactérias produtoras de KPC, como exemplo aqueles transplantados, neutropênicos, em ventilação mecânica e com internação prolongada em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O gabarito da questão é a letra C, ao passo que é a única alternativa correta. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 64 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 4. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) De acordo com o aspecto da hemólise produzida por colônias de estreptococos em ágar sangue de carneiro, os estreptococos: a) alfa-hemolíticos caracterizam-se por hemólise completa. b) beta-hemolíticos produzem hemólise clara e completa. c) gama-hemolíticos produzem hemólise escura. d) beta e gama-hemolíticos produzem hemólise clara e incompleta. RESPOSTA Estreptococos isolados de doenças infecciosas de garganta e de pele frequentemente provocam lise completa de hemácias (hemólise). Esse fenômeno é identificado em meio ágar sangue como uma zona clara ao redor das colônias. Outros estreptococos provocam um tipo de lise incompleta, na qual as hemácias se retraem e se tornam esverdeadas. Se a hemólise for total, diz-se que o estreptococo é beta-hemolítico, como por exemplo o S. pyogenes. Se a hemólise for parcial, diz-se que o estreptococo é do tipo alfa-hemolítico, temos como exemplo o S. pneumoniae. Não havendo hemólise, diz-se que o estreptococo é do tipo gama ou não hemolítico, como por exemplo o Enterococcus faecalis. A única alternativa correta é a letra B. 5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) No exame direto para o diagnóstico das micoses, a) utiliza-se o sobrenadante da amostra de urina após a centrifugação e examina-a entre lâmina e lamínula. b) coloca-se sobre a lâmina uma gota do líquido clareador e uma amostra do material, na montagem da preparação. c) adiciona-se a mistura de lactofenol de Amann com a finalidade de escurecer o material examinado. d) mantém-se a conservação da preparação, selando-se as bordas da lamínula com gliceramonical. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 65 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O exame microscópico direto para diagnóstico de micoses tem como finalidade detectar a presença de fungos em material colhido de pacientes com suspeita de infecção fúngica. A presença de fungos pode ser detectada por meio de diferentes soluções, tais como: Hidróxido de Potássio 20%, isolado ou acrescido de tinta Parker ou de DMSO (dimetilsulfóxido) e Giemsa. A escolha varia conforme o tipo de material a ser analisado e a suspeita clínica. Dentre estas substâncias, a mais utilizada rotineiramente é o Hidróxido de Potássio (KOH) a 20%. O KOH é utilizado para clarificar fungos que são escuros. É usado para exame de pelos, pele, unha, tecido obtido por biópsia, exsudatos espessos e outros materiais densos. Coloca-se uma gota de KOH a 20% em uma lâmina de microscopia e sobre esta, uma porção da amostra a ser examinada. Cobre-se então a preparação com uma lamínula e, para intensificar a clarificação, pode-se aquecer ligeiramente a lâmina, sobre a chama de um bico de Bunsen, sem deixar ferver a mistura. Dentre as alternativas a única correta é a letra B. 6. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Quando associado a infecções superficiais e caracterização macroscópica de fungo filamentoso (colônia gigante), qual ágar é responsável pelo cultivo de espécies de Cândida e fungos filamentosos? a) Ágar Chocolate. b) Ágar Sabouraud. c) Ágar Löwenstein-Jensen. d) Ágar MacConkey. e) Ágar Thayer-Martin Chocolate. RESPOSTA Os ágares chocolate, MacConkey e Thayer-Martin Chocolate são primariamente utilizados para o cultivo de bactérias. Já o ágar Löwenstein- Jensen é utilizado para o isolamento e cultivo de micobactérias. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 66 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Já o ágar Sabouraud é um meio com nutrientes que favorece o crescimento de diversos fungos leveduriformes e filamentosos. É utilizado para o cultivo e crescimento de espécies de cândidas e fungos filamentosos, particularmente associados a infecções superficiais, e também para a caracterização macroscópica do fungo filamentoso (colônia gigante). Gabarito: letra B. 7. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. O corpo de um fungo multicelular é formado por filamentos que recebem o nome de _____________. O conjunto desses filamentos forma _____________, que constitui o corpo do fungo, entretanto essa estrutura não é considerada um tecido verdadeiro. a) micélio / as hifas. b) hifas / o micélio. c) corpo de frutificação / ashifas. d) esporos / o corpo de frutificação. e) micélio / os esporos. RESPOSTA Os fungos multicelulares são constituídos por uma rede de filamentos ramificados chamados hifas. Elas contêm citoplasma e núcleos e podem apresentar diferentes formas. Ao conjunto de hifas dá-se o nome de micélio. Os corpos de frutificação dos fungos contêm esporos, que são dispersados para a reprodução. Cogumelos são um exemplo familiar de corpos de frutificação. A resposta correta é a letra B. 8. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) Algumas bactérias produzem glicocálice que formam cápsulas em torno de suas paredes celulares. Isso leva a um aumento de sua virulência, porque: a) É, a cápsula, uma endotoxina. b) Destrói os tecidos do hospedeiro. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 67 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. c) Aumenta a resistência a fagocitose. d) Reduz o reconhecimento pelos anticorpos. e) Reduz a aderência da bactéria à célula hospedeira. RESPOSTA Muitas bactérias secretam em sua superfície um revestimento de polissacarídeos e/ou polipeptídeos, chamado glicocálice (ou glicocálix), que é um polímero viscoso externo à parede celular. Denomina-se cápsula quando o glicocálice está fortemente aderido à parede bacteriana, de forma organizada. O glicocálice é um importante fator de virulência bacteriana, pois as cápsulas protegem as bactérias contra a fagocitose pelas células do sistema imune do hospedeiro. Um exemplo é o Streptococcus pneumoniae, que somente provoca a pneumonia na sua forma encapsulada, pois sem a cápsula é prontamente fagocitada. Gabarito letra C. 9. (UFGD/2014/AOCP) As bactérias têm uma grande capacidade de adquirir resistência aos antimicrobianos por diferentes mecanismos de resistência. A enzima que produzida por uma bactéria confere resistência ao antimicrobiano Imipenem é chamada de: a) Penicilinase. b) Imipelisina. c) Carbapenemase. d) Imipenemase. e) Betalactamase. RESPOSTA Imipenem, meropenem e ertapenem são carbapenêmicos que apresentam amplo espectro de ação para uso em infecções sistêmicas e são altamente resistentes às betalactamases produzidas por muitas bactérias gram- negativas multirresistentes. Porém, as carbapenemases, um tipo de Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 68 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. betalactamase frequente nas enterobactérias, conferem a essas bactérias resistência aos carbapenêmicos. Gabarito letra C. 10. (UFGD/2014/AOCP) No laboratório de microbiologia, chega uma secreção de orofaringe para identificação do microrganismo causador de amidalite de repetição. Assinale a alternativa que aponta a prova de triagem que seguramente difere estreptococos de estafilococos. a) Prova da oxidase. b) Prova da catalase. c) Prova da lactose. d) Prova de fermentação. e) Prova da coagulase. RESPOSTA A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio. A liberação do oxigênio se observa pela formação de bolhas. A presença da catalase permite separar os estreptococos, que são catalase negativa, de outros cocos gram-positivos produtores de catalase, como os estafilococos. A prova da coagulase é utilizada para verificar a capacidade de micro- organismos reagirem com o plasma e formarem um coágulo, uma vez que a coagulase é uma proteína com atividade similar à protrombina, capaz de converter o fibrinogênio em fibrina, que resulta na formação de um coágulo visível. A formação de coágulo, inteira ou parcial, identifica Staphylococcus aureus; a não há formação de coágulo, identifica Staphylococcus coagulase negativa (Ex.: S. epidermidis e S. saprophyticus). A prova da oxidase serve para diferenciar se os cocos gram-positivos são Staphylococcus (oxidase negativo) ou Micrococcus (oxidase positivo). Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 69 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O exame parasitológico de fezes tem como objetivo diagnosticar parasitos intestinais, por meio da pesquisa de diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. Muitas vezes, o número de formas parasitárias é pequeno, sendo necessário recorrer a métodos de concentração. Dentre estes, os métodos que têm como princípio a concentração de larvas baseadas no termo e no hidrotropismo são: a) Hoffmann, Pons e Janer e Rugai. b) Willis e Stoll-Hausheer. c) Baermann-Moraes e Rugai. d) Blagg-MIFC e Ritchie. RESPOSTA Muitas vezes o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. Os principais processos de enriquecimento são: Sedimentação espontânea: método de Hoffman, Pons e Janer, também conhecido como método de Lutz. Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos e de cistos de protozoários; Sedimentação por centrifugação: método de Blagg (também conhecido por método de MIFC), método de Ritchie, Coprotest. Usados para a pesquisa de ovos e larvas de helmintos, cistos e alguns oocistos de protozoários; Flutuação espontânea: método de Willis. Indicado para a pesquisa de ovos leves (principalmente ancilostomídeos); Centrífugo-flutuação: método de Faust. Usado para a pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários, permitindo, também, o encontro de ovos leves; Concentração de larvas de helmintos por migração ativa, devido ao hidrotropismo e termotropismo positivos: método de Baermann-Moraes e método de Rugai. Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 70 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Além destes, o método de Kato concentra os ovos de helmintos através de filtração em tela metálica ou de náilon, de uma determinada malha, que retém os detritos maiores e permite a passagem dos detritos menores e ovos, ocorrendo, consequentemente, a concentração destes últimos na amostra fecal. Sua visualização é facilitada pelo emprego de uma solução de verde malaquita. A preparação obtida não permite a visualização de cistos de protozoários, apesar de estes passarem através da tela. A partir do exposto, verificamos que o gabarito da questão é a letra C. 2. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) Com relação aos exames laboratoriais de rotina parasitológica, marque a opção incorreta. a) São exemplos de métodos para concentração de ovos e cistos: Willis; De Rivas; Lutz/Hoffman; e Craig. b) O método de Hoffman é indicado principalmente para a pesquisa de Schistosoma mansoni. Serve também para pesquisa de larvas e ovos de outros vermes. c) O método da centrífugo-flutuação foi desenvolvido por Faust e colaboradores e é eficiente tanto para a concentraçãode ovos de helmintos quanto cistos de protozoários. d) O método MIF (Mertilolato-Iodo-Formol) serve para a pesquisa de ovos, cistos e trofozoítos. e) O método de Baerman-Moraes serve para detecção de larvas e utiliza-se do termotropismo das larvas de Ascaris lumbricoides para a sua detecção. RESPOSTA A única alternativa incorreta é a letra E, pois o método de Baerman- Moraes serve para detecção de larvas e utiliza-se do termotropismo e hidrotropismo das larvas de Strongyloides stercoralis para a sua detecção, e não de Ascaris lumbricoides. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 71 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 3. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) “Em seu ciclo vital, o parasito exibe formas amastigota, epimastigota e tripomastigota, ou transição entre elas. Nos hospedeiros vertebrados ocorrem os __________________ de tipo sanguícola e os __________________ intracelulares, enquanto nos hospedeiros invertebrados e em meios de cultura predominam as formas __________________.” Sobre a biologia do Trypanosoma cruzi, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. a) tripomastigotas / amastigotas / epimastigotas b) amastigotas / tripomastigotas / epimastigotas c) epimastigotas / tripomastigotas / amastigotas d) tripomastigotas / epimastigotas / amastigotas e) amastigotas / epimastigotas / tripomastigotas RESPOSTA Nos triatomíneos (hospedeiro invertebrado) o T. cruzi é encontrado incialmente na forma esferomastigota, presente no estomago e intestino, e na forma epimastigota, presente no intestino. A forma infectante, chamada tripomastigota metacíclico, encontra-se no reto do vetor. No hospedeiro vertebrado, após a penetração na célula, os tripomastigotas transformam-se na forma amastigota, que multiplica-se intensamente por divisão binária. Após, a célula parasitada é rompida com liberação de tripomastigotas que podem infectar novas células ou ser ingeridos pelo triatomíneo. Sendo assim, o gabarito que completa corretamente as lacunas é a alternativa A. 4. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN - adaptada) O principal vetor de transmissão da Leishmaniose tegumentar no Brasil pertence ao gênero: a) Culex. b) Aedes. c) Lutzomyia. d) Anopheles. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 72 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. e) Biomphalaria. RESPOSTA O gênero Culex, composto por mais de 300 espécies, corresponde ao popularmente conhecido pernilongo ou muriçoca, um dos vetores de Wuchereria bancrofti, agente etiológico da filariose. O gênero Aedes engloba os principais vetores dos vírus da dengue, febre amarela (urbana), zika e chikungunya. Já os insetos conhecidos como flebotomíneos, do gênero Lutzomyia, são os principais vetores das várias espécies do protozoário Leishmania. Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos. O gênero Anopheles é o principal vetor do protozoário Plasmodium, agente etiológico da malária. Por fim, Biomphalaria é o gênero de um caramujo hospedeiro intermediário do platelminto Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose. Gabarito letra C. 5. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) O exame parasitológico de fezes tem como objetivo diagnosticar parasitos intestinais por meio da pesquisa das diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. Relacione cada parasito ao seu respectivo estágio diagnóstico. 1) Enterobius vermicularis 2) Strongyloides stercoralis 3) Wuchereria bancrofti 4) Taenia saginata 5) Entamoeba histolytica ( ) Ovos livres ou proglotes grávidas nas fezes. ( ) Fêmea grávida migra para a região perianal para liberar ovos. ( ) Trofozoítos ou cistos nas fezes. ( ) Microfilárias localizadas em esfregaço de sangue corado. ( ) Larvas rabditoides nas fezes. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) 4, 5, 3, 1, 2. b) 1, 5, 4, 3, 2. c) 4, 1, 5, 3, 2. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 73 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. d) 3, 5, 2, 1, 4. e) 3, 1, 2, 5, 4. RESPOSTA A fêmea grávida de Enterobius vermicularis migra para a região perianal para liberar ovos, que podem ser detectados pelo exame de fita adesiva transparente. O diagnóstico laboratorial da infecção por Strongyloides stercoralis é realizado pela pesquisa de larvas rabditoides nas fezes por meio do método de Baermann-Moraes e de Rugai (termo e hidrotropismo). Para confirmar a infecção por Wuchereria bancrofti pesquisa-se microfilárias localizadas em esfregaço de sangue corado e a infecção por Taenia saginata por meio da detecção de ovos livres ou proglotes grávidas nas fezes. Já o diagnóstico de Entamoeba histolytica é realizado pela pesquisa de trofozoítos ou cistos nas fezes. Gabarito letra C. 6. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) A partir das figuras abaixo, correlacione os tipos de ovos e seus respectivos parasitos. 1) Ascaris lumbricoides infértil 2) Enterobius vermicularis 3) Taenia sp. 4) Trichuris trichiura 5) Schistosoma mansoni Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 74 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) 5, 3, 2, 1, 4. b) 1, 3, 2, 5, 4. c) 2, 3, 1, 4, 5. d) 3, 1, 4, 2, 5. e) 5, 2, 1, 3, 4. RESPOSTA As imagens são as seguintes: Ascaris lumbricoides infértil 5; Enterobius vermicularis 2; Taenia sp. 1; Trichuris trichiura 3; Schistosoma mansoni 4; Gabarito letra E. 7. (SEGESP-AL/2013/CESPE) Com relação às infecções parasitárias, julgue o item seguinte. O Schistosoma mansoni é um helminto nematoda, com ciclo de vida do tipo heteroxênico, que possui como hospedeiro intermediário caramujos do gênero Biomphalaria. a) certo. b) errado. RESPOSTA O S. mansoni, agente etiológico da esquistossomose, pertence à família Schistosomatidae, classe Trematoda e filo Platelminto (parasitos achatados). É um parasito com ciclo de vida heteroxênico, ou seja, possui um hospedeiro Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 75 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. intermediário (HI) e um definitivo (HD). Seu HD é o ser humano ou outros mamíferos e o HI são caramujos do gênero Biomphalaria. Sendo assim o item está incorreto, visto que parasitos do filo Nematoda são cilíndricos, como por exemplo Ascaris lumbricoides e Ancylostoma duodenale. 8. (SEGESP-AL/2013/CESPE) Com relação às infecções parasitárias, julgue o item seguinte. As infecções parasitárias são caracterizadas por eosinofilia e liberaçãode citocinas com perfil do tipo Th2. a) certo. b) errado. RESPOSTA As infecções parasitárias são aquelas causados por protozoários (Plasmodium sp., T. gondii, T. cruzi etc.), helmintos (S. mansoni, Taenia sp., F. hepatica, E. vermicularis etc.) e ectoparasitos (pulgas, carrapatos, piolhos etc.). Protozoários e helmintos ativam mecanismos diferentes de imunidade inata. A principal resposta imunológica inata aos protozoários é a fagocitose, porém a maioria desses são resistentes à morte fagocítica, replicando-se dentro de macrófagos. Os helmintos são muito grandes para serem fagocitados e, além disso, possuem tegumentos espessos que os tornam resistentes às substâncias microbicidas secretadas pelos fagócitos (neutrófilos e macrófagos). O principal mecanismo de defesa contra protozoários intracelulares é semelhante à defesa contra bactérias intracelulares, ou seja, imunidade mediada por células, particularmente a ativação de macrófagos por citocinas derivadas de linfócitos Th1. Protozoários que se replicam no interior de células do hospedeiro e causam lise dessas células, como por exemplo o Plasmodium sp., estimulam Vídeo: eosinófilos vs. parasito Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 76 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. a produção de anticorpos específicos e ativação dos linfócitos T CD8+ (similar à resposta contra os vírus citopáticos). A principal defesa contra os helmintos é mediada por linfócitos Th2, resultando na produção de IgE e ativação de eosinófilos. A interleucina 4 (IL-4) estimula a produção de anticorpos IgE e a IL-5 a ativação e desenvolvimento de eosinófilos e mastócitos. Os eosinófilos produzem enzimas oxidativas e hidrolíticas que são tóxicas para os parasitos. Se a banca tivesse especificado o tipo de parasito, e falado resposta imune somente aos protozoários, o item estaria errado, mas como ela não especificou qual tipo de parasito o item está correto. 9. (HCFMUSP/2015/VUNESP) Dentre os protozoários, qual não apresenta a forma cística? a) Entamoeba histolytica. b) Endolimax nana. c) Trichomonas vaginalis. d) Iodamoeba butschlii. e) Entamoeba coli. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 77 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA Dentre as alternativas, o único protozoário que não possui forma cística, apenas a forma trofozoítica, é o Trichomonas vaginalis. Esse parasito é uma célula polimórfica, geralmente elipsoide ou oval, e tem a capacidade de formar pseudópodes. Habita o trato geniturinário tanto de mulheres como de homens, onde causa a infecção, tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível. Gabarito letra C. 10. (FIOCRUZ/2010/FGV) Um parasito da classe Cestoda é caracterizado pela ausência completa de aparelho digestivo, segmentação do corpo em proglotes, dotadas cada qual de um sistema reprodutor hermafrodita e presença de quatro ventosas no escólex. Este parasita, na sua fase adulta, tem o ser humano como único hospedeiro e na fase larvária deve parasitar obrigatoriamente os bovídeos, para completar seu ciclo de vida. A caracterização morfológica e o ciclo de vida considerados são do parasita denominado: a) Taenia saginata. b) Taenia solium. c) Ascaris lumbricoides. d) Ancylostoma duodenale. e) Ancylostoma braziliensis. RESPOSTA A T. saginata e a T. solium são os dois parasitos da classe Cestoda mais comuns que parasitam os seres humanos. Apresentam corpo achatado, dividido em escólex (cabeça), colo (pescoço) e estróbilo (corpo) segmentado em proglotes, apresentando cor branca leitosa. A T. saginata tem como HI os bovinos e a T. solium tem como HI os suínos. Ambas possuem o ser humano como HD. Gabarito letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 78 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) A AIDS é uma doença caracterizada por uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Sua evolução é marcada por uma considerável destruição de linfócitos T CD4+ e pode ser dividida em três fases: infecção aguda, infecção assintomática e doença sintomática. Quanto ao período de transmissibilidade pode-se afirmar que: a) a transmissão do vírus ocorre na fase de infecção aguda. b) a transmissão do vírus ocorre na fase de infecção assintomática. c) o risco de transmissão do vírus é maior na fase da doença sintomática. d) o indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção, risco esse proporcional à magnitude da viremia. e) a transmissão do vírus ocorre, geralmente, no período de incubação compreendido entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e sintomas da fase aguda. RESPOSTA As principais formas de transmissão do HIV são: sexual, sanguínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis) e vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). Além dessas três formas mais frequentes, pode ocorrer também a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais de saúde. O HIV pode ser transmitido pelo indivíduo infectado em todas as fases da infecção, sendo que quanto maior a viremia maior o risco. Desse modo o gabarito da questão é a letra D. 2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) Diante de um resultado de ELISA anti-HIV-1/2 indeterminado, é preconizado: a) liberar o resultado após repetir o teste de Elisa anti-HIV-1/2 na mesma amostra biológica. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 79 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. b) reter o resultado, solicitar nova amostra imediatamente e repetir o teste de ELISA anti-HIV-1/2. c) liberar o resultado após realizar segunda metodologia para detecção de anticorpos anti-HIV1/2, na mesma amostra. d) liberar o resultado com a seguinte ressalva: "Nova amostra deverá ser coletada, após 30 dias, para esclarecimento do diagnóstico sorológico". RESPOSTA A amostra com resultado indeterminado, no teste de triagem, não terá resultado definido. Nesse caso, o laudo não será liberado e uma segunda amostra deverá ser coletada, o mais breve possível. Caso o resultado com a segunda amostra continue indeterminado, o laudo deverá ser liberado como "Amostra Indeterminada para HIV". Pode-se também considerar a possibilidade da realização de testes de detecção de antígenos ou testes de amplificação do genoma do vírus, para auxiliar na definição do diagnóstico. Gabarito letra B. 3. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) O HTLV é um retrovírus da família do HIV. Ele tem em comum a capacidade de: a) formar um epissoma no núcleo da célula hospedeira. b) infectar linfócitos T auxiliares ou TCD4+ helper. c) induzir ao aparecimento do sarcoma de Kaposi. d) levar opaciente a uma imunodeficiência grave. e) induzir à paraparesia espástica ou mielopatia. RESPOSTA Os retrovírus pertencem à família Retroviridae e infectam principalmente animais vertebrados, podendo causar várias doenças como tumores malignos, imunodeficiência e doenças neurológicas. São exemplos de retrovírus: os vírus da imunodeficiência humana (HIV- 1 e HIV-2), o vírus da leucemia de bovinos (BLV), o vírus da imunodeficiência de felinos (FIV) e o vírus linfotrópico humano tipo I e II (HTLV-I/II - Human T Lymphotropic Virus Type I/II). Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 80 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. O HTLV I pertence à subfamília Oncoviridae e foi o primeiro retrovírus a ser isolado em seres humanos. Algumas doenças são associadas a esses vírus: a leucemia de células T do adulto (ATL), a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (TSP/HAM), que é uma doença neurológica e a uveíte, que é uma inflamação dos olhos. Após a descoberta do HTLV-I, um segundo retrovírus foi isolado e denominado HTLV-II - vírus linfotrópico humano tipo II. Esse vírus ainda não foi conclusivamente associado com qualquer condição patológica. Assim como o HIV, o HTLV-I é um retrovírus que infecta linfócitos T CD4+ maduros. Gabarito letra B. 4. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) O intervalo entre a infecção e a detecção de anticorpos por técnicas laboratoriais é denominado “janela imunológica”. Nesse período, as provas sorológicas podem ser falso- negativas. No diagnóstico da AIDS, o aparecimento de anticorpos detectáveis por testes sorológicos ocorre em torno de quantos dias após a infecção, em indivíduos imunologicamente competentes? a) 90 dias. b) 120 dias. c) 30 dias. d) 10 dias. e) 60 dias. RESPOSTA No começo da infecção pelo HIV encontra-se altos níveis de antígenos, tanto RNA viral quanto antígeno p24, que precedem a produção de anticorpos. Após esse período começa a produção de anticorpos anti-HIV específicos, primeiro de classe IgM, seguidos dos anticorpos de classe IgG. Esse período, entre o primeiro contato com o microrganismo e o surgimento de marcadores laboratoriais detectáveis no organismo (antígeno ou anticorpo), é chamado de janela imunológica. Nesse período a infecção não pode ser evidenciada pelos métodos laboratoriais. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 81 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. É a o princípio da técnica laboratorial que irá determinar a janela imunológica. Com a primeira geração de ELISA a janela imunológica do HIV era, em média, de dois meses. Com o aprimoramento da técnica, chegando à ELISA de terceira geração, a janela imunológica diminuiu para menos de seis semanas (em média 22 dias). Ainda existe a técnica para detectar o antígeno p24, o que reduz esse período para 16 dias, e a técnica de detecção dos ácidos nucleicos (NAT), que reduz para 10-12 dias. Contudo, a todos esses períodos deve-se acrescentar, na janela imunológica, o período de eclipse, em que todos os marcadores virais permanecem negativos; esse período dura, em média, sete dias. Então, levando em consideração o enunciado, que questiona sobre a janela imunológica dos testes sorológicos, no caso a ELISA de terceira geração, que é, em média, de 22 dias, mais o período de eclipse, de sete dias, chegamos mais próximos de 30 dias, sendo o gabarito da questão a alternativa C. 5. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) No diagnóstico da hepatite B, os exames específicos são feitos por meio de métodos sorológicos e de biologia molecular. Na hepatite B aguda, qual o significado da interpretação do marcador sorológico HBsAg? a) É o primeiro marcador que aparece no curso da infecção pelo HBV. Na hepatite aguda, ele declina a níveis indetectáveis em até 24 semanas. b) É marcador de infecção recente, encontrado no soro até 32 semanas após a infecção. c) É marcador das infecções agudas, pela presença de IgM, e das crônicas, pela presença de IgG. Representa contato prévio com o vírus. d) Surge após o desaparecimento do HBeAg. Indica o fim da fase replicativa. e) É o único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro após o desaparecimento do HBsAg, sendo indicador de cura e imunidade. Está presente, isoladamente, em pessoas vacinadas. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 82 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O HBsAg é um antígeno de superfície, que representa um conjunto de glicoproteínas do envelope viral do vírus da hepatite B (HBV). É utilizado como um dos marcadores sorológicos, tanto no diagnóstico da infecção aguda como da infecção crônica. É o primeiro marcador a aparecer, podendo ser detectado entre 1 e 2 semanas após a exposição ao vírus. Na infecção aguda autolimitada, desaparece na fase de convalescença, 24 semanas (seis meses) após seu surgimento. Se o HBsAg persistir por mais de 24 semanas no indivíduo considera-se hepatite crônica. Sendo assim, o gabarito da questão é a assertiva A. 6. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) As hepatites virais crônicas são consideradas grandes agravos à saúde da população. A respeito dos marcadores sorológicos da hepatite B, assinale a opção correta. a) A dosagem reagente do anticorpo anti-HBs IgG é um bom marcador da infecção ativa pelo vírus da hepatite B. b) A dosagem do antígeno HbSS reagente concomitantemente com a dosagem reagente do anticorpo anti-HBc são bons marcadores da vacinação. c) A dosagem reagente do anticorpo anti-HBc IgM indica infecção aguda pelo vírus da hepatite B. d) A dosagem reagente de anti-HBc IgG indica contato agudo com a vacina contra o vírus da hepatite B. e) Anticorpos anti-HBe são marcadores da cura imunológica da hepatite B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 83 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA Os marcadores sorológicos do HBV têm íntima relação com partes do vírus e expressam diferentes momentos da infecção. Existem seis marcadores, listados a seguir: HBsAg – é um antígeno de superfície, que representa um conjunto de glicoproteínas do envelope viral. É utilizado como um dos marcadores sorológicos, tanto no diagnóstico da infecção aguda como da infecção crônica. Na infecção aguda autolimitada, desaparece na fase de convalescença, 24 semanas (seis meses) após seu surgimento. Se persistir por mais de 24 semanas no indivíduo considera-se hepatite crônica. Anti-HBc total (anticorpos totais contra o antígeno core do vírus) – é o melhor marcador de exposição ao HBV. É possível encontrá-lo em infecções agudas, crônicas e em pacientes que se recuperaram totalmente da doença, indicando contato prévio com o vírus. Anti-HBc IgM (anticorpo IgM contra o antígeno core do vírus) – sua presença indica infecção aguda, sendo o primeiro anticorpo a ser detectado. Éencontrado no soro até 32 semanas após a infecção. HBeAg (antígeno “e” do vírus) – é um marcador de replicação viral, sendo que sua positividade sugere elevada infecciosidade. Na infecção aguda autolimitada, desaparece em cerca de 2 a 6 semanas. Sua insistência após oito a dez semanas indica fortemente a possibilidade de cronificação. Na infecção crônica, está presente enquanto houver alta replicação viral. Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do vírus) – comumente, é detectado após o desaparecimento do HBeAg, sugerindo diminuição ou ausência de replicação viral, exceto nas cepas com mutação pré-core (não produtoras da proteína “e”). Continua detectável até dois anos. Algumas pessoas não desenvolvem níveis detectáveis de anti-HBe. Anti-HBs (anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus) – é um anticorpo protetor, neutralizante. Está presente, em geral, após o desaparecimento do HBsAg, sugerindo resolução da infecção e imunidade. É o único marcador a ser encontrado em pessoas vacinadas. Gabarito letra C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 84 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 7. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Após receber as doses preconizadas da vacina contra hepatite B, o indivíduo imunizado apresentará sorologia positiva para o marcador: a) HBs-Ag. b) Anti-HBc. c) Anti-HBe. d) Anti-HBs. RESPOSTA Indivíduos vacinados e imunizados contra hepatite B, que nunca entraram em contato com o HBV por outras vias, apresentarão sorologia positiva apenas para um único marcador, o anti-HBs. É um anticorpo protetor e neutralizante. Contudo, esse marcador é encontrado também, em geral, após o desaparecimento do HBsAg, sugerindo resolução da infecção aguda ou crônica e imunidade. Letra D é o gabarito. 8. (CH-UFPA-EBSERH/2016/AOCP - adaptada) Homem de 40 anos recebeu transplante de rim. Há duas semanas, começou a apresentar dor de garganta, febre, calafrios, cansaço e mialgia, observando-se linfadenopatia e esplenomegalia. Um dos fármacos que recebeu incluía ciclosporina. Há suspeita de infecção por CMV. Qual exame tem maior poder diagnóstico nessa situação? a) Pesquisa de anticorpos IgG anticitomegalovírus. b) Monitoramento virológico por reação em cadeia da polimerase (PCR). c) Pesquisa de avidez dos anticorpos IgG anticitomegalovírus. d) Pesquisa do CMV por reação em cadeia da polimerase (qualitativo). e) Monitoramento virológico (antigenemia para citomegalovírus – imunofluorescência). RESPOSTA A detecção de citomegalovírus (CMV) por métodos sorológicos não é útil em pacientes imunocomprometidos, como os submetidos a transplantes sólidos ou de medula óssea. Os melhores testes laboratoriais para o diagnóstico nesses Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 85 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. casos são aqueles que quantificam o DNA ou antígenos virais presentes no sangue, como a PCR em tempo real quantitativa e antigenemia para pp65. Geralmente, quanto maior a carga de CMV no sangue maior é o risco da doença. Enquanto o vírus está se replicando na célula, há produção de três tipos de antígenos: a) imediatos, que aparecem no núcleo cerca de uma a três horas após a infecção; b) precoces, que surgem no citoplasma três horas após a infecção; e c) tardios, que são proteínas estruturais encontraras somente após a síntese de DNA, associados à infecção ativa. O antígeno pp65 é um dos antígenos tardios e pode ser detectado no citoplasma de leucócitos por imunofluorescência (antigenemia para o pp65). Como não utiliza-se a detecção de anticorpos nos casos de transplantados, as alternativas A e C estão erradas. Assim como as alternativas B e D, pois quando fala-se apenas PCR refere-se à técnica qualitativa, e para o diagnóstico do CMV em transplantados é necessário fazer a PCR em tempo real quantitativa. Sendo assim, a resposta correta é a alternativa E. 9. (HUPEST-UFSC/2016/IBFC) As manifestações clínicas clássicas da infecção causada pelo Influenza vírus geralmente surgem de forma abrupta e são, principalmente, febre alta, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, tosse seca, dentre outros sintomas. Assinale a alternativa incorreta em relação ao Influenza vírus. a) O diagnóstico laboratorial se baseia na cultura de células. b) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação dos antígenos virais. c) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação do ácido nucleico. d) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação das proteínas estruturais dos vírions. e) A maioria dos métodos de diagnóstico requerem, como material clínico, a secreção de nasofaringe. RESPOSTA Existem várias metodologias para o diagnóstico da infecção pelo vírus influenza. Porém, nem sempre é necessário testar todo paciente com suspeita. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 86 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Geralmente, a maior utilidade na detecção do vírus ocorre nos casos de surtos em locais fechados (hospitais, cruzeiro, creche etc.) para saber se o influenza é o causador de tal surto. Os testes disponíveis incluem cultura viral, sorologia, teste rápido para o antígeno viral, PCR pós transcrição reversa e imunofluorescência. O tipo de amostra respiratória ideal é a secreção da nasofaringe, devendo ser coletada dentro dos primeiros 3-4 dias da doença. A alternativa incorreta é a letra D, pois o diagnóstico laboratorial NÃO se baseia na identificação das proteínas estruturais dos vírions. 10. (FIOCRUZ/2010/FGV) Sobre o uso da técnica de PCR na clínica para diagnosticar infecções virais, analise as afirmativas a seguir. I. A técnica tem a vantagem de fornecer um diagnóstico viral-específico. II. O risco de falsos positivos é inexistente. III. A técnica é restrita ao diagnóstico de poucos vírus. IV. O PCR apresenta risco inexistente de contaminação de material genético. Assinale: a) se apenas a afirmativa I estiver correta. b) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. RESPOSTA Uma das vantagens da técnica de PCR é sua elevada especificidade, devido ao uso de pares de oligonucleotídeos iniciadores (primers) específicos para o material genético do vírus pesquisado. Porém, sua sensibilidade também é elevada, portanto resultados falso positivos podem ocorrer. A PCR é uma das principais técnicas utilizada no diagnóstico das infecções virais, sendo possível detectar qualquer vírus conhecido, desde que se padronize a técnica para isso. Um dos maiores problemas da PCR é justamente a contaminação com material genético, o que pode levar também a Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 87 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. resultadosfalso positivos, por isso deve-se tomar medidas para prevenir essa contaminação, como o uso de capela de fluxo laminar, materiais esterilizados e degradação de material genético por substâncias químicas (álcool, hipoclorito etc.) e luz UV. Apenas a afirmativa I está correta. Gabarito letra A. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 88 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 1. (SESAU-RO/2017/FUNRIO - adaptada) Os anticoagulantes utilizados na coleta de sangue para os testes de hemoglobina glicada, glicose e tempo de tromboplastina parcial ativada são respectivamente: a) EDTA, fluoreto e citrato. b) EDTA, citrato e fluoreto. c) Heparina, EDTA e fluoreto. d) Fluoreto, citrato e EDTA. e) Heparina, fluoreto e EDTA. RESPOSTA Para o teste de hemoglobina glicada é necessário utilizar o sangue total coletado em EDTA. O Fluoreto de Sódio é o anticoagulante de escolha para os exames de dosagem da glicemia. Ele é capaz de prevenir que hemácias e leucócitos metabolizem a glicose. O Citrato de Sódio é o anticoagulante utilizado nos exames que avaliam a coagulação. Ele forma um quelato com o cálcio, ou seja, liga-se aos íons cálcio da amostra e a cascata da coagulação é interrompida. São exemplos de exames de coagulação que utilizam o citrato de sódio: Tempo de Protrombina (TP ou TAP), Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (TTPa) e dosagem de Fibrinogênio. Gabarito: letra A. 2. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) Com relação aos métodos de Hoffmann e Ziehl-Neelsen, está correto afirmar que: a) ambos podem detectar nematoides nas fezes. b) ambos são utilizados na identificação do helminto Schistosoma mansoni. c) são métodos eficazes em exames de urina. d) identificam mutações no DNA. e) estão relacionados a detecção de tuberculose ou parasitas nas fezes. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 89 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA O método de Hoffman é um teste utilizado para a detecção de parasitos em amostras fecais tendo como princípio a sedimentação espontânea. Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos e de cistos de protozoários Já o método de Ziehl-Neelsen é uma técnica de coloração para a detecção de bactérias ácido-álcool resistentes (BAAR) como as micobactérias. É muito utilizada para a pesquisa de Mycobacterium tuberculosis, agente etiológico da tuberculose. Gabarito: alternativa E. 3. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) A cromatografia é um processo físico-químico de separação de misturas que se divide em duas fases que são: a) fase de promoção e fase móvel. b) fase de progressão e fase estacionária. c) fase estacionária e fase líquida. d) fase móvel e fase de iniciação. e) fase estacionária e fase móvel. RESPOSTA A cromatografia é uma técnica para a separação de substâncias numa mistura, com o objetivo de identificar essas substâncias, quantificá-las ou purificá-las. Essa mistura é dissolvida em um líquido ou gás chamada de fase móvel, e que transporta as substâncias para uma estrutura composta de outro material, como por exemplo a sílica, chamada de fase estacionária. Os componentes da mistura movem-se em diferentes velocidades, o que propicia a sua separação. Gabarito letra E. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 90 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 4. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) O condensador é uma peça do microscópio: a) que possibilita o movimento da platina para melhor focalização da lâmina. b) responsável por dar suporte às lentes oculares. c) responsável pela troca de objetiva a ser utilizada. d) responsável pela focalização da imagem. e) responsável pelo ajuste de luminosidade e pela projeção de um cone de luz em um espelho, passando pela lâmina até chegar nas objetivas. RESPOSTA Confira as respostas: a) possibilita o movimento da platina para melhor focalização da lâmina = charriot. b) responsável por dar suporte às lentes oculares = tubo ou canhão. c) responsável pela troca de objetiva a ser utilizada = revólver. d) responsável pela focalização da imagem = parafuso micrométrico. e) responsável pelo ajuste de luminosidade e pela projeção de um cone de luz em um espelho, passando pela lâmina até chegar nas objetivas = condensador. Gabarito letra E. 5. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta sobre Microscopia óptica. a) A observação com uma objetiva de 40x e uma ocular de 10x resulta em um aumento final de 400x. b) Permite aumentos da ordem de 5.000x, o que torna possível visualizar, por exemplo, a estrutura da membrana nuclear. c) O óleo de imersão pode auxiliar na visualização de estruturas, especialmente no aumento de 40x. d) O conjunto de peças ópticas de um microscópio consiste em oculares e canhão. e) Na utilização do microscópio a peça para ajuste fino da imagem é o condensador. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 91 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. RESPOSTA Para saber o aumento final na microscopia é necessário multiplicar o valor de aumento da objetiva pelo valor de aumento da ocular. Ex.: Objetiva: 100x; Ocular: 10x = Aumento final: 1.000x. Para ver a estrutura da membrana nuclear é necessário utilizar a microscopia eletrônica, e não microscopia ótica. Na objetiva de 100x, que é chamada de objetiva de imersão, deve ser utilizado o óleo de imersão para que o índice de refração seja igual para a lâmina de vidro e o óleo. O conjunto de peças ópticas de um microscópio consiste em oculares e objetivas. O canhão é responsável por dar suporte às lentes oculares. Na utilização do microscópio a peça para ajuste fino da imagem é o parafuso micrométrico. Gabarito letra A. 6. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Os leitores de placas ou microplacas ELISA utilizam como princípio: a) Nefelometria. b) Radioimunoensaio. c) Aglutinação. d) Imunodifusão. e) Espectrofotometria. RESPOSTA Os leitores das reações de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) utilizam o princípio de espectrofotometria. Esse é um método analítico óptico de quantificação da absorção da luz pelas soluções por meio da medição da luz visível (comprimento de onda entre 380 e 750 nm). A concentração da substância pesquisada é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida, ou seja, quanto maior a concentração do analito mais intensa será a cor da reação. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 92 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. No radioimunoensaio utiliza-se um antígeno marcado radioativamente e anticorpos para determinar a concentração de antígenos numa determinadaamostra. A nefelometria baseia-se na dosagem da luz dispersa da cubeta contendo partículas suspensas numa solução. A aglutinação baseia-se na interação entre antígeno e anticorpo, sendo que geralmente a reação é visível ao olho nu, como por exemplo a tipagem sanguínea. Na imunodifusão, a reação entre antígeno e anticorpo acontece por meio de difusão desses através de um meio gelificado. Gabarito letra E. 7. (UFC/2014/AOCP) As cetonas são formadas durante o catabolismo de ácidos graxos e excretadas na urina (cetonúria). Esta condição pode estar presente em casos de: a) infecção bacteriana do trato urinário. b) doença hemolítica. c) hepatites. d) sangramento do rim. e) diabetes descompensado. RESPOSTA O termo cetonas representa três produtos intermediários do produto do metabolismo de lipídios, são eles: acetona (2%), ácido acetoacético (20%) e β- hidroxibutírico (78%). Normalmente, quantidades de cetonas não aparecem na urina. Porém, quando o uso do carboidrato como fonte de energia está prejudicado, as reservas de gordura corporal são utilizadas para fornecer energia, sendo assim, os corpos cetônicos aparecem na urina (cetonúria). A cetonúria ocorre em situações como diabetes mellitus (principalmente quando descompensado), vômito e jejum prolongado ou má absorção de carboidratos. Gabarito letra E. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 93 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 8. (UFGD/2014/AOCP) Um exame de urina EAS com nitrito positivo é indicativo de: a) infecção causada por bactéria. b) cetoacidose diabética. c) insuficiência renal. d) síndrome urêmica. e) necrose tubular renal. RESPOSTA O teste de nitrito positivo na tira reagente é um grande indicativo de infecção do trato urinário (ITU). Além de ajudar no diagnóstico precoce das ITUs, também pode ser utilizado na avaliação da terapia antimicrobiana. Geralmente o nitrito é analisado juntamente com o teste da esterase leucocitária, e pode-se determinar a necessidade de realizar a urocultura. Significado clínico: cistite, pielonefrite, avaliação da terapia, monitorar o risco de ITUs e triagem para realizar a urocultura. Gabarito letra A. 8. (UFGD/2014/AOCP) Das vidrarias mencionadas a seguir, assinale a alternativa com a vidraria que NÃO mede nem transporta volumes. a) bureta. b) pipeta. c) almofariz. d) proveta. e) balão volumétrico. RESPOSTA Dentre as vidrarias mencionadas, apenas o almofariz (uma espécie de pilão de laboratório) não mede nem transporta volumes. Utilizado juntamente com o pistilo, serve para moer pequenas quantidades de um determinado produto. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 94 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 9. (EBSERH/2013/IBFC) São cristais urinários que possuem significado patológico: a) oxalato de cálcio. b) ácido úrico. c) tirosina. d) fosfatos amorfos. RESPOSTA Os cristais de tirosina encontrados no sedimento urinário são associados com doenças hepáticas. Geralmente eles são encontrados juntamente com cristais de leucina em amostras positivas para o teste de bilirrubina na tira reativa. Os cristais de oxalato de cálcio, ácido úrico e fosfatos amorfos são normalmente encontrados na urina. Gabarito letra C. 10. (EBSERH/2013/IBFC) Os equipamentos laboratoriais capazes de identificar células e determinar o seu fenótipo, além de analisar o conteúdo nuclear de DNA são denominados: a) citômetro de fluxo. b) espectrofotômetros de massa. c) espectrofotômetros de chama. d) termocicladores. RESPOSTA O citômetro de fluxo é utilizado para realizar a imunofenotipagem, utilizada na análise de populações celulares heterogêneas para a identificação da presença e proporção dessas populações. Para isso, são utilizados anticorpos ligados a fluorocromos que detectam antígenos específicos (marcadores) expressos por essas células. Esses marcadores geralmente são proteínas funcionais envolvidas na comunicação, adesão e metabolismo celular. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 95 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. O fotômetro de chama é utilizado na dosagem de íons como sódio, potássio e lítio. A amostra é atomizada, produzindo átomos em estado excitado capazes de emitir luz em comprimento de onda específico, dependendo do elemento usado. Na chama, o sódio emite luz amarela e o potássio cor violeta. A intensidade de cada cor emitida é proporcional ao teor destes elementos na amostra. O espectrômetro de massa ioniza compostos químicos e separa os íons de acordo com a relação massa/carga, ou seja, determina as massas de uma amostra. O termociclador é um equipamento utilizado em biologia molecular para realizar ciclos de temperatura necessários para a PCR. Gabarito letra A. 11. (EBSERH/2013/IBFC) Faça a associação correta entre os problemas apresentados com a coleta de amostra biológica e os respectivos exames laboratoriais. A) Contaminação da urina de mulheres por secreções vaginais ou vulvares. B) Totalização da amostra de urina de 24 horas. C) Amostras de sangue obtidas sem jejum. D) Não observação da abstinência sexual prévia. 1 - Insulina. 2 - Antígeno prostático específico. 3 - Urina I. 4 - Clearance de creatinina. a) A3; B2; C1; D4. b) A4; B3; C2; D1. c) A3; B4; C1; D2. d) A4; B3; C1; D2. RESPOSTA Um dos problemas de coleta de urina tipo I em mulheres é a contaminação da amostra por secreções vaginais ou vulvares. Para realizar o clearance (depuração) de creatinina é necessário a coleta de urina em 24 horas, o que pode não ser realizada na maneira correta pelo paciente. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 96 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A amostra ideal para a dosagem de insulina deve ser coletada com o paciente em jejum, sendo que a coleta na ausência desse é um problema no laboratório. Um dos requisitos necessários para a coleta de amostra de sangue para a dosagem do antígeno prostático específico (PSA) é abstinência sexual prévia. Sem isso, o resultado pode dar elevado devido a ejaculação recente. Gabarito letra C. 12. (HAUP-UFF/2016/IBFC) Faça a associação correta entre os sistemas purificadores de água utilizados em laboratórios clínicos e suas características. A) Destiladores B) Deionizadores C) Osmose reversa 1. Realiza remoção de substâncias inorgânicas empregando-se colunas com resinas carregadas eletricamente que permitem a troca seletiva de íons por compostos inorgânicos dissolvidos na água. 2. Processo de passagem de água através de uma membrana semipermeável num sistema de alta pressão, que força sua passagem pela membrana, retendo partículas, compostos orgânicos e bactérias. 3. Separa misturas homogêneas do tipo sólido-líquido, nas quais os componentes têm pontos de ebulição diferentes. Ovapor da água aquecida é condensado, coletado e armazenado, removendo grande parte dos contaminantes. a) A-1; B-2; C-3. b) A-3; B-1; C-2. c) A-2; B-3; C-1. d) A-3; B-2; C-1. e) A-1; B-3; C-2. RESPOSTA A escolha do sistema de purificação de água deve levar em conta alguns critérios, como o tipo de análise que se deseja fazer, custo benefício, consumo de água de alimentação e energia elétrica. Porém, nenhum sistema utilizado de forma isolada é capaz de eliminar todos os contaminantes, sendo importante combinar mais de uma metodologia para garantir o melhor tratamento da água. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 97 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. Destilador: separa misturas homogêneas do tipo sólido-líquido, nas quais os componentes têm pontos de ebulição diferentes. O vapor da água aquecida é condensado, coletado e armazenado, removendo grande parte dos contaminantes. Deionizador: realiza remoção de substâncias inorgânicas empregando- se colunas com resinas carregadas eletricamente que permitem a troca seletiva de íons por compostos inorgânicos dissolvidos na água. Osmose reversa: processo de passagem de água através de uma membrana semipermeável num sistema de alta pressão, que força sua passagem pela membrana, retendo partículas, compostos orgânicos e bactérias. Gabarito letra B. 13. (UFBA/2014/IADES) As veias cubital mediana e cefálica são as mais frequentemente utilizadas na venopunção. Quando essas veias não estão disponíveis, ou são inacessíveis, é correto afirmar que as veias mais recomendadas para a punção são as: a) veias na parte inferior do punho. b) fístulas arteriovenosas. c) do arco venoso dorsal da mão. d) veias do tornozelo. e) veias das extremidades inferiores. RESPOSTA A fossa antecubital é o local mais adequado para a venopunção no caso de coleta de amostra sanguínea. É uma área anterior do braço, próxima ao cotovelo, em que se localizam muitas veias superficiais. Deve-se dar preferência às veias cubital mediana e cefálica. Caso essas veias não estejam acessíveis, as veias do dorso da mão devem ser utilizadas como segunda escolha. Gabarito letra C. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 98 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 14. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta que contemple agentes oncogênicos envolvidos na fisiopatogenia das neoplasias classificados como físicos e biológicos, respectivamente. a) Radiação ultravioleta e papiloma vírus. b) Tabaco e virus Epstein-Barr. c) Asbesto e Helicobacter pylori. d) Álcool e Schistosoma haematobium. e) Raio X e vírus Influenza. RESPOSTA Os agentes oncogênicos podem são classificados em: Agentes químicos: tabaco, álcool, benzeno, agrotóxicos, corantes e conservantes. Agentes físicos: radiação ultravioleta e radiação ionizante. Agentes biológicos: vírus como Epstein-Barr (EBV), papiloma vírus humano (HPV), vírus lintrofotrópico de células T humano tipo 1 (HTLV-1), etc.; bactérias como Helicobacter pylori; e parasitos como Schistosoma haematobium. Gabarito letra A. 15. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) O controle de qualidade para metodologias de testes individuais pode concentrar-se no controle de parâmetros analíticos específicos para cada teste. Relacione as duas colunas, conforme os parâmetros analíticos e seu princípio. 1) Imprecisão 2) Inexatidão 3) Repetitividade 4) Reprodutibilidade 5) Limite de detecção 6) Especificidade ( ) Menor concentração que pode ser medida com exatidão. ( ) Avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob condições variadas (interensaio). ( ) Desvio padrão ou coeficiente de variação dos resultados de um conjunto de mediações. ( ) Capacidade de um método em determinar exclusivamente o analito. ( ) Avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob as mesmas condições (intraensaio). Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 99 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. ( ) Diferença numérica entre a média de um conjunto de medições e o valor verdadeiro. a) 5, 3, 2, 6, 1, 4. b) 5, 4, 1, 6, 3, 2. c) 6, 4, 1, 5, 3, 2. d) 5, 1, 2, 6, 4, 3. e) 4, 6, 1, 5, 3, 2. RESPOSTA A exatidão é alcançada quando os resultados obtidos do método analítico estão próximos ao valor verdadeiro. A inexatidão é a diferença numérica entre a média de um conjunto de medições e o valor verdadeiro. A precisão revela a capacidade de um método analítico em fornecer resultados semelhantes entre si, após repetições numa mesma amostra. A imprecisão é o desvio padrão ou coeficiente de variação dos resultados de um conjunto de mediações. A precisão pode ser avaliada por meio da repetitividade (repetibilidade) e reprodutibilidade. A repetibilidade é a avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob as mesmas condições (intraensaio), ou seja, com mesmo método, em material idêntico, no mesmo laboratório, com o mesmo operador, utilizando o mesmo equipamento num curto intervalo de tempo. A reprodutibilidade é a avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob condições variadas (interensaio). Na precisão interensaios o mesmo material é dosado em replicatas, no mesmo dia ou em diferentes dias. Na prática, o grau de reprodutibilidade de um método é avaliado pelo controle interno da qualidade, empregando-se material de controle. O limite de detecção é a menor concentração de um analito que pode ser medida com exatidão, sendo relacionado à sensibilidade de um método. Já a especificidade é a capacidade de um método em determinar exclusivamente o analito, ou seja, sem que haja reação com outras substâncias relacionadas. A especificidade diagnóstica se refere à capacidade do teste em ser negativo quando o indivíduo não possui a doença. Gabarito letra B. Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br 100 © 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. A comprehensive approach to Life Science. The University of Tokyo. Abbas, A. K et al. Imunologia Celular e Molecular. Elsevier, 8ª ed. 2015. Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman e Shiv Pillai. Imunologia Básica. 4ª ed. ACALL, Nydia S. 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