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Técnicas de Diagnóstico Molecular

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© 2018 Biomedicina Padrão. Todos os direitos reservados. É proibida a duplicação ou reprodução deste 
volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios sem permissão por escrito. 
 
 
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
 
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 Brunno Câmara - Biomédico, habilitado em patologia 
clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior dos 
cursos de graduação em Biomedicina e Farmácia. 
Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo 
programa de Residência Multiprofissional do Hospital 
das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestrando no 
Programa de Pós-graduação em Biologia da Relação 
Parasito-Hospedeiro do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - UFG 
(IPTSP-UFG). Coordenador e docente do curso de pós-graduação em 
Hematologia e Hemoterapia da AGD Cursos. Criador e administrador do blog 
Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast. 
 
Contatos: 
 
E-mail: blogbiomedicinapadrao@gmail.com 
Site: www.biomedicinapadrao.com.br 
Facebook: www.facebook.com/biomedicinapadrao 
Instagram: www.instagram.com/biomedicinapadrao 
Biomedcast: www.biomedcast.com 
 
 
| 2009 – 2018 |
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
 
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1. BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA ...................................................... 2 
2. BIOQUÍMICA ............................................................................................. 13 
3. HEMATOLOGIA ......................................................................................... 24 
4. HORMÔNIOS ............................................................................................ 39 
5. IMUNOLOGIA ............................................................................................ 50 
6. BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA ............................................................. 61 
7. PARASITOLOGIA ...................................................................................... 69 
8. VIROLOGIA ............................................................................................... 78 
9. TEMAS DIVERSOS ................................................................................... 88 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 100 
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1. (CETESB/2013/FUNDAÇÃO VUNESP) No DNA (ácido 
desoxirribonucleico), cada nucleotídeo monofosfatado é constituído de 
três moléculas: o açúcar desoxirribose, um fosfato e uma base 
nitrogenada. Quatro tipos de nucleotídeos monofosfatados são os que 
constituem o DNA e eles são designados de acordo com o tipo de base que 
contêm, sejam elas purinas ou pirimidinas. Assim, as duas bases 
classificadas como purinas são: 
 
a) citosina e timina. 
b) adenina e guanina. 
c) citosina e uracil. 
d) guanina e timina. 
e) adenina e citosina. 
 
RESPOSTA 
 
O DNA é um polímero composto por unidades de nucleotídeos. Cada um 
desses é formado por um açúcar, a pentose desoxirribose (2’-desoxi-D-ribose); 
uma base nitrogenada, que podem ser de dois tipos: púricas (derivadas das 
purinas), que são a adenina (A) e guanina (G), e pirimídicas (derivadas das 
pirimidinas) que são a citosina (C) e timina (T); e um grupamento fosfato (PO4-
). Gabarito letra B. 
 
 
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2. (SESAPI/2012/NUCEPE) A evolução experimentada pela biologia 
molecular produziu importantes mudanças e aperfeiçoamentos no 
diagnóstico clínico. Uma das técnicas mais empregadas nas diversas áreas 
do diagnóstico molecular é a reação em cadeia da polimerase (PCR). Sobre 
essa técnica, pode-se afirmar que: 
 
a) é uma reação enzimática que permite detectar, por amplificação, qualquer 
fragmento de DNA de sequência desconhecida. 
b) utiliza uma enzima termolábil, que amplifica a região de interesse a partir de 
uma pequena quantidade de DNA. 
c) quando o alvo do teste é fragmento de RNA e não de DNA, a primeira etapa 
é a conversão de cDNA para RNA usando transcriptase reversa. 
d) a amplificação obtida com a técnica de PCR ocorre através de alterações 
lineares e contínuas de temperatura. 
e) a extração de RNA é necessária para a detecção de certos vírus, como o HIV, 
que têm RNA em vez de DNA. 
 
RESPOSTA 
 
A PCR é utilizada na amplificação de segmentos conhecidos da 
molécula de DNA. Para que a reação ocorra são necessários vários 
“ingredientes”: a enzima Taq polimerase (uma DNA polimerase) que é 
termoestável, ou seja, resistente à desnaturação pelo calor; oligonucleotídeos 
iniciadores (primers); desoxirribonucleotídeos; solução 
tampão e MgCl2. 
 
 
Após misturados, todos os componentes são 
colocados em uma aparelho chamado termociclador, que 
aquece e resfria rapidamente as amostras. O aquecimento a 95ºC desnatura o 
DNA alvo, a redução para 45-65ºC possibilita o anelamento dos primers e a 
temperatura de 68-72ºC proporciona a polimerização, através da enzima Taq 
polimerase. Repetindo esse processo várias vezes, de 20 a 30 ciclos, faz com 
que o DNA molde seja amplificado, gerando milhares de cópias da sequência 
alvo inicial. 
Vídeo: PCR 
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Quando o alvo do teste é um fragmento de RNA, após sua extração, é 
necessário criar uma molécula de DNA complementar (cDNA) usando a enzima 
transcriptase reversa, e depois essa molécula pode ser amplificada. Essa 
variação da técnica chama-se RT-PCR. 
Analisando as assertivas vimos que a sequência de DNA a ser amplificada 
deve ser conhecida, a enzima utilizada é termoestável e não termolábil, a 
molécula de RNA é convertida em cDNA e não o contrário, as alterações de 
temperatura não são lineares, pois cada etapa (desnaturação, anelamento e 
polimerização) acontece numa temperatura diferente. 
Sendo assim, a única alterativa correta é a letra E. 
 
3. (CETESB/2013/VUNESP) A reação da cadeia da polimerase (PCR) 
consiste em três fases que se repetem, o que constitui a base da parte do 
nome “reação em cadeia”. Assinale a alternativa que corresponde à 
primeira fase dessa metodologia molecular. 
 
a) Extensão dos iniciadores (“primers”). 
b) Anelamento ou acoplamento dos iniciadores (“primers”). 
c) Hibridização fluorescente in situ. 
d) Desnaturação do DNA ou a separação dos dois filamentos do DNA. 
e) Síntese de uma nova fita de DNA com auxílio da DNA polimerase. 
 
RESPOSTA 
 
A primeira fase da PCR é a desnaturação do DNA (separação das duas 
fitas de DNA), que ocorre quando a amostra é submetida a uma temperatura de 
95ºC. A segundaetapa é a redução da temperatura para 45-65ºC possibilitando 
o anelamento dos primers. Na terceira etapa a temperatura eleva-se a 68-72ºC 
e proporciona a polimerização, através da enzima Taq polimerase. Repetindo 
esse processo várias vezes, de 20 a 30 ciclos, faz com que o DNA molde seja 
amplificado, gerando milhares de cópias da sequência alvo inicial. 
A resposta correta é a letra D. 
 
 
 
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5 
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4. (UFRN/2012/COMPERVE) Os micro RNAs são: 
 
a) resíduos de RNA produzidos, após a síntese proteica, pelo ribossomo e que 
são rapidamente degradados por RNAses citoplasmáticas. 
b) RNAs de 20-22 nucleotídeos utilizados para impedir a tradução de seu RNA 
complementar pelo ribossomo. 
c) sequências com 80 a 250 resíduos de adenosina, as quais conferem proteção 
contra degradação enzimática. 
d) RNAs satélites, frequentemente pequenos e circulares, que atuam como 
parasitas moleculares de certos vírus RNA de plantas. 
 
RESPOSTA 
 
Os microRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs de 20 a 22 nucleotídeos 
que atuam na regulação da expressão gênica, como reguladores pós-
transcricionais, sendo os RNAs mensageiros (mRNAs) sua molécula alvo. Como 
mecanismo de ação, inibem a síntese proteica, ligando-se aos mRNAs ou 
removendo a cauda poli(A) causando sua degradação. 
Acredita-se que esta ligação aconteça através da complementariedade de 
bases imperfeita, gerando uma “bolha” no duplex miRNA/mRNA, o que 
bloquearia a tradução pelo ribossomo. Todo esse mecanismo é importante para 
que não sejam produzidas proteínas além do necessário. 
Resposta certa: letra B. 
 
5. (EBSERH/2013/IBFC) Oncogenes são genes: 
 
a) normais que causam câncer. 
b) normais que sofreram mutação. 
c) anormais que suprimem os tumores. 
d) anormais que promovem mutações. 
 
RESPOSTA 
 
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
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Oncogenes provém de genes, chamados proto-oncogenes, que 
sofreram mutações. Os proto-oncogenes são um grupo de genes reguladores 
normais, que podem se tornar cancerígenos, quando mutados. 
Geralmente, proto-oncogenes codificam proteínas que estimulam a 
divisão celular, inibem a diferenciação e param a morte celular. Todos esses 
processos são importantes para o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e 
órgãos. 
 
 
Porém, os oncogenes exibem aumento na produção dessas proteínas, 
levando então ao aumento da divisão celular, diminuição da diferenciação e 
inibição da morte celular; juntos, essas características definem uma célula 
cancerígena. 
Gabarito: letra B. 
 
6. (SESAPI/2012/NUCEPE) Modificações da reação em cadeia da 
polimerase (PCR) resultam em técnicas que permitem uma variedade de 
aplicações. Considerando essas técnicas, correlacione aquelas 
enumeradas abaixo com as respectivas aplicações a que se destinam. 
 
Técnicas 
1) RT-PCR. 
2) Nested PCR. 
3) Multiplex PCR. 
4) PCR em tempo real. 
5) PCR a partir de primers randômicos. 
 
Aplicação 
( ) Muito empregada em estudos epidemiológicos. 
( ) Permite detectar múltiplas sequências-alvo numa mesma amostra. 
( ) Empregada para quantificação de amostras e testes de carga viral. 
( ) Aumenta a sensibilidade e a especificidade do método através de uma 
segunda etapa de amplificação. 
( ) Permite estudar vírus que contêm RNA e análises de expressão gênica. 
 
 
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A sequência correta é: 
 
a) 5, 4, 3, 2, 1. 
b) 5, 3, 4, 2, 1. 
c) 4, 3, 5, 2, 1. 
d) 4, 3, 1, 5, 2. 
e) 3, 5, 4, 1, 2. 
 
RESPOSTA 
 
PCR com transcrição reversa (RT-PCR) – quando o alvo do teste é um 
fragmento de RNA, após sua extração, é necessário criar uma molécula de DNA 
complementar (cDNA) usando a enzima transcriptase reversa, e depois essa 
molécula pode ser amplificada. Permite o estudo de vírus cujo material genético 
é o RNA a também análises de expressão gênica. 
PCR em tempo real quantitativa (qPCR) – permite que a ampliação da 
amostra e sua detecção ocorram ao mesmo tempo, ao contrário da PCR 
convencional, em que após a amplificação é necessário separar o produto e 
visualizá-lo em géis de agarose ou poliacrilamida. É utilizada para quantificação 
de amostras, como no caso de testes de carga viral e monitoramento de doença 
residual mínima. 
Nested PCR – nessa variação da PCR são utilizados dois pares de 
primers para um único locus. O primeiro par amplifica o locus como em qualquer 
técnica de PCR; o segundo par liga-se ao primeiro produto da PCR e produz 
uma sequência menor que a primeira. A lógica por trás desta estratégia é que se 
o locus errado for amplificado por engano, a probabilidade é muito pequena que 
ele também seja amplificado pelo segundo par de primers. Com isso, 
especificidade e sensibilidade aumentam. 
Multiplex PCR – é uma variação da PCR em que dois ou mais loci 
(sequências) são simultaneamente amplificados na mesma amostra. É utilizado 
nas análises de deleções, mutações e polimorfismos. 
PCR a partir de primers randômicos – utiliza sequências curtas de 
oligonucleotídeos para amplificar regiões repetitivas do DNA genômico, sendo 
muito utilizada nos estudos epidemiológicos. 
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
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Correlacionando as variações das técnicas de PCR com suas respectivas 
aplicações, temos que a sequência correta é 5, 3, 4, 2, 1, ou seja, letra B. 
 
7. (UFRN/2012/COMPERVE) Estudar a estrutura e o funcionamento dos 
genes e dos genomas representa a principal meta da genética, e, para isso, 
ela desenvolveu várias técnicas. No esquema abaixo, temos três exemplos 
que representam a transferência de uma macromolécula para uma 
membrana absorvente. Nesse esquema, os números 1, 2 e 3 representam, 
respectivamente: 
 
 
 
a) Western, Southern e Northern Blot. 
b) Northern, Western e Southern Blot. 
c) Southern, Western e Northern Blot. 
d) Southern, Northern e Western Blot. 
 
RESPOSTA 
 
O método de Southern blot é uma técnica de hibridização para a 
detecção de determinadas sequências de DNA, que é digerido em fragmentos 
que são separados por eletroforese em gel de agarose e visualizados com luz 
UV. O método foi batizado com o nome de seu inventor, o biólogo britânico 
Edwin Southern. 
O Northern blot é uma técnica usada para avaliar a expressão gênica, 
e verificar se um determinado gene de um genoma é ou não transcrito em RNA 
e, também, fazer a quantificação da transcrição. Tem esse nome devido sua 
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
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similaridade com o Southern blot (mas ao invésde DNA, analisa-se RNA), além 
de ser um trocadilho com o nome do biólogo Edwin Southern. 
 
 
 
O Western blot é um método para detectar proteínas de células e 
tecidos biológicos. Utiliza eletroforese em gel para separar as proteínas 
desnaturadas por massa. Como resultado, pode-se quantificar proteínas em uma 
amostra e comparar os níveis entre vários grupos. 
Relacionando a imagem com as alternativas, temos que a resposta certa 
é a letra D. 
 
8. (UFPI/2012/COPESE) Desde o final da década de 1950, as técnicas de 
citogenética clássica têm sido utilizadas em pacientes com diferentes 
manifestações fenotípicas, com a intenção de se identificar alterações 
cromossômicas associadas. A condição clínica associada ao cariótipo 46, 
XY, t(9;22)(q34;q11) de um paciente é: 
 
a) Síndrome de Edwards. 
b) Síndrome de cri-du-chat. 
c) Leucemia mieloide crônica. 
d) Linfoma de Burkitt. 
e) Síndrome de Prader-Willi. 
 
RESPOSTA 
 
A condição clínica associada ao cariótipo 46, XY, t(9;22)(q34;q11) é a 
Leucemia Mieloide Crônica (LMC). Essa translocação dos braços longos dos 
cromossomos 9q34 e 22q11 dá origem a um cromossomo aberrante, conhecido 
cromossomo Philadelphia (Ph), presente em 95% dos casos de LMC. 
A consequência molecular dessa mutação é a geração de uma proteína 
híbrida BCR-ABL de 210-Kd, com atividade tirosina quinase aumentada. Isso 
faz com que progenitores mieloides se expandam em vários estágios de 
maturação, sendo liberados imaturamente da medula óssea para o sangue 
periférico. 
Southern blot 
DNA 
Northern blot 
RNA 
Western blot 
PROTEÍNA 
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Existem casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) com presença do 
cromossomo Ph, sendo esses de pior prognóstico. A diferença está na proteína 
produzida, que no caso da LLA possui peso molecular de 190-Kd, devido ao 
ponto de fusão diferente do BCR-ABL. 
Em grande parte dos casos o cromossomo Ph pode ser detectado por 
citogenética convencional. Porém, existem alguns casos em que a citogenética 
é negativa para o cromossomo Ph, e técnicas moleculares como a PCR e 
hibridização in situ por fluorescência (FISH) são úteis na pesquisa da 
translocação. 
Resposta correta: letra C. 
 
9. (UFPI/2012/COPESE) No campo da citogenética molecular, o 
desenvolvimento da tecnologia da hibridização in situ por fluorescência 
(FISH, do inglês fluorescence in situ hibridization) forneceu vantagens 
metodológicas importantes perante os bandeamentos cromossômicos 
convencionais no estudo das alterações cromossômicas. Acerca da 
técnica de FISH e de suas vantagens perante os bandeamentos 
cromossômicos convencionais, são corretas as opções abaixo, EXCETO: 
 
a) A técnica de FISH pode ser utilizada para a detecção de alterações 
cromossômicas tanto em células em metáfase, quanto em prometáfase e em 
intérfase. 
b) A técnica de FISH permite a utilização simultânea de sondas, o que possibilita 
a identificação de mais de uma alteração cromossômica por experimento. 
c) Pequenas alterações, como micro deleções ou rearranjo cromossômico 
envolvendo região camuflada na leitura pelo padrão de bandas na citogenética 
convencional, são mais facilmente identificadas pela técnica de FISH. 
d) Na técnica de FISH não há necessidade de conhecimento prévio das 
sequências cromossômicas a serem pesquisadas. 
e) A técnica de FISH permite a análise de um maior número de células por 
experimento. 
 
RESPOSTA 
 
Transaction: HP13115509537538 e-mail: marcia.mferreira@yahoo.com.br
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A técnica de FISH utiliza sondas fluorescentes coloridas para marcar 
genes específicos, cromossomos inteiros ou regiões do centrômero. É útil no 
mapeamento de genes e na identificação de anormalidades cromossômicas. 
As sondas são pequenas sequências de DNA de fita simples 
complementares às sequências previamente conhecidas que se deseja 
marcar e examinar. Elas hibridizam ao DNA complementar e, como são 
marcadas com fluorescência, permitem que seja visualizada a presença, ou 
ausência, das sequências pesquisadas, no microscópio. Além disso, mais de 
uma sonda pode ser utilizada em um mesmo experimento, para detecção de 
diferentes mutações. 
Ao contrário da maioria das outras técnicas usadas para estudar os 
cromossomos, que necessitam que a células estejam ativamente se dividindo, 
mais especificamente na fase de metáfase da mitose, a técnica de FISH pode 
ser executada em células que não estejam se dividindo, como por exemplo 
em intérfase, tornando-se uma técnica altamente versátil. 
Pequenas alterações, como micro deleções ou rearranjo cromossômico 
envolvendo região camuflada na leitura pelo padrão de bandas na citogenética 
convencional, são mais facilmente identificadas pela técnica de FISH. Também 
permite a análise de um maior número de células por experimento. 
Sendo assim, a única alternativa errada é a letra D. 
 
10. (UFPI/2012/COPESE) A síndrome de Down foi a primeira síndrome de 
malformação cromossômica descrita. Atualmente, é reconhecida como a 
anomalia cromossômica mais comum da espécie humana. Acerca de 
síndrome de Down e das alterações cromossômicas envolvidas na 
síndrome, são corretas as opções abaixo, EXCETO: 
 
a) A síndrome de Down é o tipo de euploidia não balanceada mais comum em 
humanos, pois pode se manifestar a partir de alterações cromossômicas 
numéricas ou estruturais envolvendo o cromossomo 21. 
b) A trissomia total do 21, também conhecida como trissomia livre, é a alteração 
cromossômica mais comumente observada nos pacientes, onde o indivíduo 
possui o cariótipo 47, XX ou XY, +21. 
c) O indivíduo mosaico para a síndrome de Down apresenta uma proporção de 
células normais em seu organismo, que apresentam o cariótipo 46, XX ou XY. 
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d) No cruzamento de indivíduos com o cariótipo normal com indivíduos com o 
cariótipo 45, XX ou XY,-21,- 21, +t(21q21q), só pode ser observado o nascimento 
de filhos com síndrome de Down. 
e) Indivíduos com trissomia parcial do braço longo do cromossomo 21 também 
podem apresentar o fenótipo da síndrome de Down. 
 
RESPOSTA 
 
A Síndrome de Down (SD), ou trissomia do 21, é a aneuploidia mais 
comum e mais conhecida das aberrações cromossômicas. É caracterizada pela 
presença de um cromossomo 21 a mais no cariótipo, ou seja, 47, XX ou XY, 
+21. Existem ainda outras alterações que causam a doença, como por exemplo 
o mosaicismo, em que o indivíduo tem dois tipos de células: umas com 
número normal de cromossomo e outras com a trissomia do 21. Translocações 
e inversões envolvendo o cromossomo 21 também podem causar a síndrome. 
Aproximadamente 92% dos indivíduos com SD apresentam a trissomia 
total do 21, ou seja, todas as células do corpo têm 47 cromossomos (47, +21); 
5% apresentam uma translocação evolvendo o cromossomo 21; 3% são 
portadores do mosaicismo. 
As Translocações Robertsonianas são um tipo de translocação em que 
braços inteiros de cromossomos são trocados, devido a quebras que ocorrem 
noscentrômeros, gerando um cromossomo praticamente completo. Os outros 
dois braços menores são perdidos durante as divisões e o indivíduo originado 
terá 45 cromossomos. Esse tipo de translocação é importante por que afeta o 
cromossomo 21. 
Um cromossomo com a translocação 21q21q é constituído de dois 
braços longos dos dois cromossomos 21. O indivíduo é 45, XX ou XY,-21,-21, 
t(21q21q), ou seja, o portador dessa translocação ao invés de ter dois 
cromossomos 21 normais, tem um único cromossomo resultante da fusão dos 
dois braços longos dos dois cromossomos 21. No cruzamento com uma pessoa 
cujo cariótipo é normal, todos os filhos terão Síndrome de Down, com 
cariótipo 46, XX ou XY, t(21q21q). 
A única alternativa incorreta é a letra A.
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1. (EBSERH/2013/IBFC) Enzima composta pela união de quatro monômeros 
que podem ser do tipo H (miocárdio) ou M (músculo), o que resulta na 
possibilidade de formação de cinco isoenzimas. Esta enzima é 
denominada: 
 
a) Creatina quinase (CK). 
b) Colinesterase. 
c) Desidrogenase lática (DHL). 
d) Aldolase. 
 
RESPOSTA 
 
A Desidrogenase lática (DHL), também conhecida como Lactato 
desidrogenase (LDH), é uma enzima que catalisa a conversão do piruvato para 
lactato, liberada quando ocorre dano celular, como hipóxia e necrose. 
Pode estar elevada em casos de neoplasias, miocardites, infarto do 
miocárdio, distrofia, mononucleose infecciosa, hepatopatias, pneumopatias, 
anemia hemolítica e megaloblástica, pancreatite e falência renal. 
Possui cinco isoenzimas, sendo que cada uma é um tetrâmero formado 
por quatro subunidades (monômeros) chamadas H (Heart) para a cadeia 
polipeptídica cardíaca e M (Muscle) para a cadeia polipeptídica muscular 
esquelética: 
 
ISOENZIMA FONTE PRIMÁRIA 
LDH1 (HHHH) Músculo cardíaco e eritrócitos 
LDH2 (HHHM) Sistema reticuloendotelial 
LDH3 (HHMM) Pulmões 
LDH4 (HMMM) Placenta, pâncreas e rins 
LDH5 (MMMM) Fígado e músculo esquelético 
 
O gabarito da questão é a letra C. 
 
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2. (EBSERH/2013/IBFC) Faça a associação correta entre as frações 
proteicas obtidas por eletroforese e as proteínas constituintes de cada 
fração. 
 
A) Haptoglobina 1 - Região ß1 (beta 1) 
B) Imunoglobulinas 2 - Região γ (Gama) 
C) Transferrina 3 - Região α2 (alfa 2) 
 
a) A3; B2; C1. 
b) A2; B1; C3. 
c) A1; B2; C3. 
d) A3; B1; C2. 
 
RESPOSTA 
 
A Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS) é um método que permite 
separar proteínas do plasma humano em frações, sendo de grande importância 
na investigação e diagnóstico de diversas doenças. 
O exame consiste em aplicar a amostra do soro em um meio sólido e 
submetê-la a um potencial elétrico. As proteínas percorrem distâncias diferentes, 
formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-globulina, 
betaglobulina e gamaglobulina. Essas bandas são, em seguida, quantificadas. 
As frações são quantificadas por densitometria ou eluição, gerando um 
gráfico no qual as bandas podem ser comparadas, possibilitando melhor 
evidência de alguma anormalidade. 
Algumas das principais proteínas encontradas em cada banda 
eletroforética: 
 
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A Albumina é a proteína mais abundante no plasma e corresponde a 
cerca de 60% da concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente 
no fígado e possui funções importantes no organismo, como transporte de 
diversas substâncias e manutenção da pressão oncótica. 
A banda (região) alfa-1 é constituída por um conjunto de várias proteínas, 
entre as quais a alfa-1-antitripsina, protrombina, transcortina, globulina ligadora 
de tiroxina e alfa-fetoproteína. 
A banda alfa-2 é constituída por um grupo variado de proteínas, entre 
elas a haptoglobina, a alfa-2-macroglobulina, a ceruloplasmina, a eritropoetina e 
a colinesterase. 
A banda beta é composta por um grupo heterogêneo de proteínas, das 
quais as principais são: beta-lipoproteínas, transferrina e componente C3 do 
complemento. 
A fração gama é formada por imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM, IgD e IgE) 
que são os anticorpos produzidos pelos plasmócitos. 
Sendo assim, o gabarito da questão é a assertiva A. 
 
3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) 
Analise o padrão eletroforético de proteínas séricas apresentado a seguir. 
 
 
Pela análise, esse padrão é sugestivo de: 
 
a) cirrose hepática. 
b) inflamação aguda. 
c) inflamação crônica. 
d) síndrome nefrótica. 
 
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RESPOSTA 
 
A banda alfa-2 é constituída por um grupo variado de proteínas, entre 
elas a haptoglobina, a alfa-2-macroglobulina, a ceruloplasmina, a eritropoetina e 
a colinesterase. 
A alfa-2-macroglobulina é uma das maiores proteínas globulínicas 
presentes no plasma e sua concentração eleva-se em torno de 10 vezes ou mais 
na síndrome nefrótica, quando são perdidas as outras proteínas de peso 
molecular mais baixo. Nessa situação, pode atingir nível sérico igual ou maior 
que a albumina. 
Na síndrome nefrótica há também hipoalbuminemia e os níveis de 
gamaglobulinas pode estar diminuído, normal ou elevado. Se elevado, sugere 
tratar-se de síndrome nefrótica secundária à gamopatia monoclonal ou 
associada a infecções crônicas, hepatopatias crônicas ou doenças autoimunes. 
Desse modo, o gabarito é a alternativa D. 
 
4. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) O teste oral de tolerância à glicose consiste 
na submissão do indivíduo a uma sobrecarga de glicose e verificação do 
seu perfil de glicemia após um tempo determinado. A respeito desse teste, 
é CORRETO afirmar que: 
 
a) deve ser utilizado quando a glicemia de jejum estiver entre 100 e 140 mg/dL. 
b) é indicado para pessoas idosas. 
c) deve ser realizado quando ocorrem, principalmente, episódios de 
hipoglicemia. 
d) deve ser realizado em sangue coletado com citrato de sódio. 
e) é indicado para pessoas com jejum de 12 a 14 horas. 
 
RESPOSTA 
 
O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), também conhecido como 
Curva Glicêmica é um exame auxiliar no diagnóstico do Diabetes Mellitus e da 
Hipoglicemia. 
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No Diabetes Mellitus o TOTG normalmente é utilizado quando outros 
critérios não permitem o diagnóstico da doença, mas ocorre persistência de 
sinais e sintomas clínicos. 
A Hipoglicemia é definida como a glicemia inferior a 50 mg/dL. TOTG com 
tempos superiores a 180 minutos (Curva Glicêmica Prolongada)são utilizados 
para auxiliar no diagnóstico da hipoglicemia funcional. Os testes geralmente 
fazem dosagens da glicemia nos tempos de jejum e nos intervalos de 60, 90, 
120 até 180 ou 240 minutos após estímulo com dextrosol. A análise do 
comportamento da curva permite ao profissional avaliar o estado clínico do 
paciente. 
Para a realização do teste o paciente deve estar em jejum de 8 a 14 
horas; o sangue deve ser coletado em tubo com fluoreto de sódio; ter ingerido 
pelo menos 150g de glicídios (carboidratos) nos três dias anteriores à realização 
do teste (orientação médica); manter a atividade física habitual nos dias que 
precedem e no dia da realização do teste; relatar qualquer ocorrência adversa 
como a presença de infecções e ingestão de medicamentos. 
A recomendação para estímulo com dextrosol é de 1,75 g para cada 
quilograma de peso até a dose máxima de 75 g de glicose, ou seja, os indivíduos 
com peso superior a 43 Kg devem ingerir a dose de 75 g. 
A alternativa correta é a letra C. 
 
5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O 
diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos que 
apresentam em comum a hiperglicemia que, por sua vez, é o resultado de 
defeitos na secreção ou ação da insulina. Para avaliar os níveis glicêmicos 
médios em pacientes com diagnóstico de DM é recomendada a 
determinação de A1c, que corresponde à: 
 
a) ligação irreversível e não enzimática de glicose com a cadeia beta da 
hemoglobina e deve ser realizada a cada seis meses em pacientes diabéticos 
controlados (A1c <7,0%). 
b) ligação reversível e enzimática de glicose com a cadeia beta da 
hemoglobina e deve ser realizada a cada seis meses em pacientes diabéticos 
controlados (A1c <7,0%). 
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c) ligação irreversível e enzimática de glicose com a cadeia beta da 
hemoglobina e deve ser realizada a cada três meses em pacientes diabéticos 
não controlados (A1c >7,0%). 
d) ligação reversível e não enzimática de glicose com a cadeia beta da 
hemoglobina e deve ser realizada a cada três meses em pacientes diabéticos 
não controlados (A1c >7,0%). 
 
RESPOSTA 
 
Em pacientes com hiperglicemia os eritrócitos também ficam com a 
concentração de glicose alta, já que a molécula passa facilmente através das 
membranas. Ao longo de meses, esse excesso faz com que a glicose vá se 
ligando à moléculas de hemoglobina A, mais especificamente na cadeia beta. 
As moléculas de hemoglobina A têm a capacidade de se combinar com a 
glicose, por um processo que ocorre lentamente através de reações não 
enzimáticas, o que resulta em sub-frações denominadas Hemoglobinas 
Glicadas (A1a, A1b, A1c, A1d, A1e). A Hb A1c corresponde a 80% da Hb A1 
total. 
Então, utiliza-se a Hb A1c para o controle dos pacientes diabéticos pois 
é a única dessas sub-frações que está irreversivelmente glicada, o que a deixa 
muito estável. 
Isso significa que o paciente pode mentir, dizendo estar de jejum ou, que 
está seguindo a dieta corretamente, mas é a dosagem da A1c que vai “dizer a 
verdade”, pois ela é resultado de meses de glicemia alta e não apenas de um 
dia esporádico. 
Os testes de A1c devem ser realizados, pelo menos, duas vezes ao ano 
(a cada seis meses) para todos os pacientes diabéticos e quatro vezes por ano 
(a cada três meses) para pacientes que se submeterem a alterações do 
esquema terapêutico ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados 
com o tratamento vigente. 
Gabarito da questão: letra A. 
 
 
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6. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) A albumina é 
quantitativamente a proteína sérica mais importante sintetizada pelo fígado 
e tem nível semelhante aos das proteínas totais, exceto quando alterações 
nessas últimas são observadas. Sobre essas considerações, marque a 
opção incorreta a respeito da avaliação laboratorial da albumina. 
 
a) seus níveis podem estar diminuídos em função da ingestão insuficiente de 
proteínas. 
b) seus níveis podem estar diminuídos em função da absorção intestinal 
diminuída de aminoácidos. 
c) os valores séricos de albumina estão elevados no edema, ascite e 
queimaduras. 
d) a hemodiluição corrobora com uma falsa hipoalbuminemia. 
e) a albumina não é um bom marcador da lesão hepática aguda leve, pois tem 
meia vida razoavelmente prolongada. 
 
RESPOSTA 
 
A albumina é uma proteína plasmática importante, sendo exclusivamente 
produzida no fígado. Compreende cerca de 60% das proteínas totais presentes 
no plasma humano. Tem como função transportar substâncias endógenas e 
drogas, além de ser responsável por cerca de 80% da pressão oncótica 
plasmática. Possui um tempo de meia-vida longo, de aproximadamente três 
semanas em adultos saudáveis. 
Sua diminuição no plasma (hipoalbuminemia) tem como principais causas 
(fisiológicas ou patológicas) a redução da síntese pelo fígado, desnutrição ou 
ingestão de proteínas diminuída e redução da absorção de aminoácidos pelo 
intestino. A hemoconcentração pode elevar relativamente os níveis de albumina 
no plasma, assim como a hemodiluição pode diminuir os seus níveis, causando 
uma falsa hiper ou hipoalbuminemia. 
Em casos de edema, ascite e queimaduras, os valores séricos da 
albumina estão diminuídos, e não elevados, sendo a alternativa C a única 
incorreta. 
 
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7. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Quais exames listados a seguir 
podem ser considerados como uma avaliação de função hepática? 
 
a) LDH, CPK, AST, ALT e albumina. 
b) PCR, VHS, LDH, TAP, Gama GT, Sódio e Potássio. 
c) AST, ALT, Gama GT, Bilirrubinas, TAP e Eletroforese de proteínas. 
d) Albumina, LDH, CPK, CKMB, FOA, TAP e glicose. 
e) Sódio, Potássio, Ureia, Creatinina, TAP, Bilirrubinas e Fosfatase Alcalina. 
 
RESPOSTA 
 
Podem ser considerados exames que avaliam a função hepática: 
 Albumina: é a principal proteína plasmática, sendo produzida no fígado. Em 
doenças hepáticas sua concentração no plasma está diminuída; 
 AST e ALT (TGO e TGP): são enzimas presentes em grande quantidade no 
citoplasma dos hepatócitos; 
 Gama GT: é uma enzima originada, principalmente, no sistema hepatobiliar. 
No fígado, localiza-se nos canalículos das células hepáticas; 
 Bilirrubinas: são produto da degradação de moléculas como a hemoglobina 
e a mioglobina. No fígado, a bilirrubina indireta é convertida em direta; 
 Fosfatase alcalina: é uma enzima cuja forma predominante no soro em 
adultos normais origina-se, principalmente, no fígado e esqueleto; 
 Tempo de protrombina: avalia a atividade e a quantidade de fatores da 
coagulação, que são proteínas produzidas pelo fígado. Em doenças hepáticas 
o tempo de coagulação estará aumentado; 
 Eletroforese de proteínas séricas (EPS): a maioria das proteínas séricas 
são produzidas no fígado. A EPS é um método que permite separar proteínas 
do plasma humano em frações, sendo possível observar alteraçõesna 
quantidade dessas proteínas. 
Dentre as alternativas, a única que possui apenas exames que podem ser 
considerados como uma avaliação de função hepática é a letra C. 
 
 
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8. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. A amilase 
é uma enzima muito utilizada na prática clínica e seus aumentos estão 
associados à doença: 
 
a) muscular. 
b) cardíaca. 
c) das glândulas salivares. 
d) ungueal. 
e) vascular. 
 
RESPOSTA 
 
A amilase é uma enzima que metaboliza amido e glicogênio ingeridos na 
dieta. Ela é secretada principalmente pelas glândulas salivares (forma S) e pelas 
células acinares do pâncreas (forma P). 
A principal causa de hiperamilasemia é a pancreatite aguda, um distúrbio 
inflamatório agudo do pâncreas. Dentre as causas não-pancreáticas estão: 
insuficiência renal (diminuição da sua depuração), lesões das glândulas 
salivares, caxumba ou cirurgia maxilofacial. 
Sendo assim, o gabarito da questão é a alternativa C. 
 
9. (UFC/2014/AOCP) O diagnóstico e o acompanhamento terapêutico de 
doenças isquêmicas frequentemente envolvem a análise de enzimas. De 
acordo com esse assunto, assinale a alternativa correta. 
 
a) A isoenzima CK–MB é encontrada predominantemente no pulmão e músculo 
esquelético. 
b) Uma vez que a liberação da enzima na circulação é lenta e sua meia-vida no 
soro é longa, as coletas de sangue para dosagem de CK-MB, em casos de 
suspeita de infarto do miocárdio, devem ter início 48 horas após os sintomas. 
c) A creatina quinase possui 3 isoenzimas, cada uma formada por duas cadeias 
(B e M em combinações diferentes). 
d) A creatina quinase é uma das enzimas da glicólise, responsável pela formação 
de bifosfato de creatina, um intermediário dessa via. 
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e) As isoenzimas da creatina quinase (CK), denominadas CK-MB, CK-MM e CK-
BB, não podem ser separadas por cromatografia, pois apresentam-se 
covalentemente ligadas entre si. 
 
RESPOSTA 
A creatina quinase (CK) é uma enzima que fosforila a creatina com 
geração de ATP, tendo sua função predominante no tecido muscular. A atividade 
maior da enzima encontra-se no musculo esquelético, cérebro e tecido cardíaco. 
A CK é um dímero composto por duas subunidades: B (brain, cérebro) e 
M (muscle, músculo), o que forma três isoenzimas: 
1. CK-BB (CK-1): presente principalmente no cérebro. 
2. CK-MB (CK-2): presente principalmente no miocárdio. 
3. CK-MM (CK-3): presente principalmente no musculo esquelético. 
É possível determinar laboratorialmente tanto a CK total como as 
isoenzimas de forma separada, por eletroforese ou cromatografia. 
Níveis elevados de CK-MB têm importante significado diagnóstico no 
infarto agudo do miocárdio. O aumento da atividade plasmática de CK-MB é um 
bom indicador de lesão no miocárdio, começando a elevar-se em 4-8 horas a 
partir da dor precordial, atingindo o máximo em 12-24 horas. 
A única alternativa correta é a letra C. 
 
10. (EBSERH/2016/IBFC) Para a avaliação da função renal um teste, 
laboratorial muito utilizado é o clearance de creatinina ou teste de 
depuração da creatinina. Assinale a alternativa correta sobre este exame. 
 
a) O principal problema deste exame de depuração está ligado à exatidão do 
volume de urina. 
b) É necessária a coleta de uma amostra sanguínea para a dosagem de 
creatinina que poderá ser realizada até um dia após a coleta de urina. 
c) Para realizar o cálculo do clearance é necessária somente a dosagem da 
creatinina sérica. 
d) Na coleta de urina de 24h podem-se perder no máximo duas micções. 
e) Não é necessária a correção do clearance pela superfície de área corporal. 
 
 
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RESPOSTA 
 
O clearance de creatinina é um teste utilizado para determinar a função 
renal, fornecendo uma estimativa taxa de filtração glomerular. O resultado é 
obtido após um cálculo que utiliza os valores de creatinina sérica e urinária, 
superfície corporal do paciente (peso e altura) e volume urinário por minuto. 
A coleta da amostra para dosagem da creatinina sérica pode ser realizada 
durante o mesmo período que a amostra de urina de 24 horas está sendo 
coletada. Para a coleta da urina de 24 horas, o paciente deve desprezar a 
primeira urina da manhã, anotar o horário em que ocorreu esta micção e a partir 
deste horário, coletar todas as urinas emitidas durante as próximas 24 horas no 
mesmo frasco, sem perder nenhuma micção. 
O principal problema deste exame está ligado à exatidão do volume de 
urina, pois como a coleta é realizada sem a supervisão de um profissional, o 
paciente pode não realizá-la de forma adequada, e o volume urinário pode não 
corresponder ao real. Por isso, é muito importante orientar o paciente sobre 
como coletar a amostra de maneira correta. 
Gabarito letra A. 
 
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1. (Hospital Universitário Oswaldo Cruz/2013/UPENET-IAUPE) Sobre os 
índices hematimétricos, observe as afirmativas abaixo: 
 
I. O VCM acima do valor normal ocorre na condição de microcitose. 
II. O CHCM abaixo do valor normal ocorre na condição de hipocromia. 
III. O índice RDW determina o grau do conteúdo de hemoglobina pelos 
eritrócitos. 
IV. O CHCM não depende diretamente do número de hemácias. 
 
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em: 
 
a) II. 
b) II, III e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
e) II e IV. 
 
RESPOSTA 
 
Os índices hematimétricos são parâmetros do hemograma, calculados 
para ajudar na interpretação do exame, fornecendo informações importantes 
sobre volume e quantidade dos eritrócitos e hemoglobina. São eles: VCM, HCM, 
CHCM e RDW. 
VCM - é o Volume Corpuscular Médio, e avalia a média do tamanho 
(volume) das hemácias. Classifica as anemias em normocíticas (VCM=80-100 
fL), microcíticas (VCM<80 fL) e macrocíticas (VCM> 100 fL). Calcula-se 
utilizando a fórmula: 
VCM=
Hematócrito
Hemácias
 x10 
HCM - sigla para Hemoglobina Corpuscular Média. Reflete o conteúdo 
médio de hemoglobina por hemácia (massa), definindo se a anemia é 
hipocrômica (HCM<30 pg) ou normocrômica (HCM=30-33 pg). Calcula-se com 
a seguinte fórmula: 
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HCM=
Hemoglobina
Hemácias
 x10 
CHCM - a Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média avalia é a 
hemoglobina encontrada em 100 mL de hemácias. Esse índice permite a 
avaliação do grau de saturação de hemoglobina nos eritrócitos, classificando-os 
em normocrômicosou hipocrômicos. O valor de referência é de 33,4 a 35,5 g/dL. 
Calcula-se com a fórmula: 
CHCM=
Hemoglobina
Hematócrito
 x100 
RDW – do inglês, Red Cell Distribution Width, representa a amplitude de 
distribuição dos glóbulos vermelhos, servindo como um índice de anisocitose, 
que se altera precocemente na deficiência de ferro, mesmo antes da alteração 
de outros parâmetros, como a alteração do VCM e a diminuição da hemoglobina. 
Seu valor normal situa-se entre 11,5% a 14,5%. O RDW é fornecido apenas por 
analisadores hematológicos automatizados, não sendo possível sua 
determinação caso o procedimento seja realizado manualmente. 
Um RDW alto indica uma variação do volume dos eritrócitos além do 
normal. Isso pode ser devido ao aumento dos níveis de eritrócitos menores, 
maiores ou a combinação dos dois cenários. Por exemplo, o aumento do 
número de eritrócitos imaturos durante a resposta regenerativa a um quadro de 
anemia irá elevar o valor do RDW, pois o número de eritrócitos maiores está 
acima do normal. O mesmo acontece quando há um aumento do número de 
eritrócitos menores, como por exemplo, na anemia ferropriva. Para saber qual 
cenário o RDW está indicando é necessário analisar a respectiva lâmina 
hematológica. 
Analisando as afirmações, temos: 
I. O VCM acima do valor normal ocorre na condição de macrocitose. 
II. O CHCM abaixo do valor normal ocorre na condição de hipocromia. 
III. O HCM determina o grau do conteúdo de hemoglobina pelos 
eritrócitos. 
IV. O CHCM não depende diretamente do número de hemácias. 
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Desse modo, as afirmações corretas são apenas a II e a IV, sendo o 
gabarito da questão a letra E. 
 
2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Um 
resultado de TTPa de uma amostra de plasma foi de 60 segundos. O 
resultado do TTPa da mesma amostra pós-mistura (50% do plasma do 
paciente + 50% de plasma controle) foi de 58 segundos. A não correção do 
TTPa após o teste da mistura sugere: 
 
a) ausência dos fatores VIII, IX e XI. 
b) ausência do fator VII da coagulação. 
c) presença de inibidores da coagulação. 
d) presença de ativadores da coagulação. 
 
RESPOSTA 
 
O Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) auxilia na avaliação 
da coagulação, envolvendo a via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VIII) e via 
comum (fatores X, V, II e fibrinogênio). O exame avalia a quantidade de tempo 
necessária para que um coágulo se forme em amostras de plasma que 
receberam a adição de cálcio e tromboplastina parcial. 
O teste da mistura é uma técnica que pode ser realizada para detectar a 
presença de inibidores da coagulação em amostras cujo tempo do teste 
ultrapasse os valores normais. 
Inibidores da coagulação que afetam o teste TTPa podem ter uma ação 
imediata ou ser tempo-dependente. O plasma-teste (do paciente), que contém 
um inibidor de ação imediata, quando misturado com plasma normal, apresenta 
pouca ou nenhuma correção do tempo de coagulação. No caso de inibidores 
tempo-dependente a incubação por 2 horas a 37°C antes da realização do teste 
de mistura é fundamental para confirmação ou exclusão da presença do inibidor. 
Uma boa correção (em segundos) do TTPa, após a mistura do plasma 
teste com plasma normal, deverá ser maior que 50% da diferença entre o TTPa 
do paciente pré-mistura e o TTPa do plasma normal. Valores limítrofes podem 
requerer repetição do teste, pesquisa e/ou quantificação de inibidor, além de 
análise conjunta com os dados clínicos. 
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Para melhor entendimento, confira o exemplo a seguir: 
AMOSTRA TTPa 
Plasma normal (PN) 35 segundos 
Plasma teste (paciente) pré-mistura (PT-pré) 60 segundos 
Plasma teste pós-mistura (PT-pós) 42 segundos 
CÁLCULO 
Correção em segundos: PT-pré menos PT-pós 60 – 42= 18 segundos 
Diferença entre PN e PT-pré: 60 – 35= 25 segundos 
ANÁLISE 
A correção em segundos deve ser maior que 50% da diferença entre o plasma 
normal e o plasma teste pré-mistura. 
Neste exemplo, a correção em segundos foi maior que 50% da diferença: 18 s > 
12,5 s (25/2). 
CONCLUSÃO 
A correção foi eficaz, indicando que não há inibidores da coagulação na amostra. 
 
Voltando à questão, pode-se perceber que não houve correção eficaz do 
tempo em segundos (PT-pré= 60s e PT-pós= 58s), sugerindo que há presença 
de inibidores da coagulação no plasma examinado. Sendo assim, a assertiva 
correta é a letra C. 
 
3. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) O tempo de 
tromboplastina parcial ativada (TTPA) é utilizado como uma medida geral 
da integridade da via intrínseca e comum e o tempo de protrombina (TP) é 
uma medida geral da via extrínseca e comum. Sobre esses testes e 
avaliação das vias de coagulação, marque a opção incorreta. 
 
a) Para a execução de um TTPA, o plasma do paciente é misturado com cálcio 
e fosfolipídio, uma vez que ambos são cofatores da cascata de coagulação. 
b) São exemplos de ativadores da via intrínseca in vitro: sílica, caulim, celite ou 
ácido elágico. 
c) Para execução do TP, o plasma do paciente é misturado com cálcio e 
tromboplastina. 
d) A tromboplastina é um extrato de tecido, tal como o cérebro, rico em 
fosfolipídios e fator tecidual. 
e) Uma deficiência do fator VII está associada com o prolongamento do TTPA. 
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RESPOSTA 
 
O Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) auxilia na avaliação 
da coagulação, envolvendo a via intrínseca (fatores XII, XI, IX e VIII) e via 
comum (fatores X, V, II e fibrinogênio). O exame avalia a quantidade de tempo 
necessária para que um coágulo se forme em amostras de plasma que 
receberam a adição de cálcio e tromboplastina parcial. 
Gabarito: letra E. 
 
4. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) A 
figura a seguir é um histograma de distribuição de plaquetas. 
 
 
 
 
PDW e P-LCR informam, respectivamente, 
 
a) porcentagem de microplaquetas e porcentagem de macroplaquetas. 
b) porcentagem de macroplaquetas e porcentagem de microplaquetas. 
c) amplitude de distribuição das plaquetas e porcentagem de microplaquetas. 
d) amplitude de distribuição das plaquetas e porcentagem de macroplaquetas. 
 
 
 
Disponível em: <http://www.roche.com.br/portal/roche-
brazil/contagem_de_plaquetas_conceitos_e_inovacoes>. 
Acesso em: 10 dez. 2012. 
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RESPOSTA 
 
Durante muitos anos o método manual desenvolvido por Brecher e 
Cronkite (1953) foi considerado como padrão de contagem de plaquetas. Com a 
evolução tecnológica que ocorreu nos últimos 30 anos, a contagem manual de 
plaquetas foi substituída pela contagem automatizada em amostras de sanguecolhidas com o anticoagulante EDTA. 
Com a introdução das automações para contagem de células do sangue 
usando o método de impedância elétrica, tornou-se possível quantificar as 
plaquetas de forma mais precisa. A aplicação da impedância elétrica permite 
diferenciar as células sanguíneas através dos seus respectivos volumes. Tal 
tecnologia vem sendo usada pelos analisadores hematológicos para discriminar 
as plaquetas dos eritrócitos. 
Alguns analisadores hematológicos mais modernos apresentam 
parâmetros adicionais ao hemograma, decorrentes dos métodos aplicados. Para 
contagem de plaquetas, eles aplicam o método da impedância elétrica, através 
do qual as células são classificadas pelo volume. 
Assim, os analisadores realizam a contagem total de plaquetas (PLT) e 
os respectivos cálculos do volume plaquetário médio (VPM), distribuição da 
população de plaquetas (PDW) e da porcentagem de macroplaquetas (P-
LCR, platelet large cell ratio). 
O gabarito é a alternativa D. 
 
5. (EBSERH/HUJM/UFMT/2014/AOCP) Assinale a alternativa com a 
definição correta de hemácias em Rouleaux. 
 
a) Hemácias com pequenos corpúsculos de inclusão, decorrentes de restos 
nucleares de mitoses anômalas. 
b) Hemácias com granulações de cor azulada, variáveis em cor e tamanhos. 
c) Hemácias de cor enegrecida em formato de anel, podendo ser encontrada em 
formato de 8. 
d) Aglutinação das hemácias que formam verdadeiras pilhas, podendo ser 
observadas em lâmina corada. 
e) Hemácias nucleadas que podem ser encontradas no sangue periférico em 
decorrência das grandes regenerações eritrocitárias. 
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RESPOSTA 
 
A hemácia é carregada negativamente, principalmente devido ao ácido 
siálico que gera um potencial elétrico denominado potencial zeta. Como cargas 
iguais se repelem, as hemácias em suspensão permanecem separadas umas 
das outras, o que impede a aglutinação intravascular. Se o potencial zeta diminui, 
pode haver agregação eritrocitária, alteração no fluxo nos vasos sanguíneos e 
até trombose. 
O rouleaux é a aglutinação das hemácias, devido a diminuição do 
potencial zeta, em consequência do excesso de proteínas plasmáticas, como 
imunoglobulinas e fibrinogênio, que alteram a carga elétrica dessas células. Esse 
fenômeno pode ser visualizado nas lâminas de distensão sanguínea coradas, 
em que podem ser observadas hemácias agrupadas em fileira ou pilhas, 
conforme imagem a seguir: 
 
 
Hemácias em rouleaux 
 
A presença de rouleaux pode ser artificialmente produzida por uma 
distensão sanguínea má preparada ou descrita erroneamente pela visualização 
em áreas espessas da lâmina. 
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Apesar de a primeira suspeita dos hematologistas serem doenças como 
mieloma múltiplo e macroglobulinemias, o rouleaux pode estar presente em 
outras desordens, como por exemplo, infecções crônicas e hepatites crônicas. 
Sendo assim, a resposta certa é a letra D. 
 
6. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) O esfregaço sanguíneo é uma técnica chave 
na realização do hemograma. Por isso, a sua padronização deve ser 
mandatória em laboratórios de hematologia. A coloração de esfregaços 
sanguíneos é feita com: 
 
a) Leishman. 
b) Brometo de etídio. 
c) Azul de cresil. 
d) Coomassie Blue. 
e) Lugol. 
 
RESPOSTA 
 
São exemplos de corantes utilizados para a coloração do esfregaço 
sanguíneo: Leishman, Wright, May-Grunwald-Giemsa e panótico rápido. O 
brometo de etídio é um agente intercalante de DNA utilizado na eletroforese em 
gel de agarose, emitindo luz vermelho-alaranjada quando exposto à luz UV. O 
azul de cresil brilhante é um corante supravital utilizado para corar os 
reticulócitos no sangue periférico. O corante coomassie blue é utilizado para 
corar proteínas após a eletroforese em gel de poliacrilamida. O lugol é uma 
solução de iodo utilizada tanto na microbiologia como na parasitologia. 
Resposta correta: letra A. 
 
7. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) O termo poiquilocitose é empregado para 
definir alterações morfológicas no seguinte tipo celular: 
 
a) macrófago. 
b) hepatócito. 
c) eritrócito. 
d) adipócito. 
e) células-tronco. 
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RESPOSTA 
 
O eritrócito normalmente possui a forma de um disco bicôncavo. Quando 
visto de frente apresenta uma região central mais clara (halo) do que a da zona 
periférica. Isto decorre em virtude da distribuição da hemoglobina em seu interior. 
O termo poiquilocitose, ou ainda pecilocitose, é utilizado para descrever 
as alterações na morfologia dos eritrócitos. São exemplos dessas alterações: 
drepanócitos, dacriócitos, codócitos e eliptócitos. 
Resposta correta: alternativa C. 
 
8. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP - adaptada) A VHS (Velocidade de 
Hemossedimentação) é um exame muito solicitado por médicos para 
determinar se o paciente: 
 
a) está com alguma infecção na corrente sanguínea, sendo de alta 
especificidade. 
b) apresenta início de infarto, indicando especificamente enzimas presentes na 
região do miocárdio. 
c) está com processo de metástase. 
d) está com alguma bactéria em sua corrente sanguínea. 
e) está com alguma inflamação ou doença inflamatória. Porém é um exame de 
baixa especificidade. 
 
RESPOSTA 
 
A VHS é um teste utilizado para avaliar se o paciente apresenta um 
quadro inflamatório. Porém, apresenta baixa especificidade, ou seja, existem 
muitos situações clínicas que podem alterar seu resultado sendo quase 
impossível determinar a causa de tal alteração. 
Vários fatores podem afetar o resultado da VHS, produzindo tanto 
resultados falso-positivos como falso-negativos, levando à dificuldades 
diagnósticas ou a investigações subsequentes caras e desnecessárias. Ainda 
assim, esse pode ser um exame útil, quando bem indicado. 
No rastreamento de infecções, a presença de febre e leucocitose são 
alterações mais fidedignas e mais precoces que a elevação da VHS. Além disso, 
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outros testes laboratoriais, como a dosagem da proteína C reativa, apresentam 
maior sensibilidade. Sendo assim, a alternativa E é a mais correta. 
 
9. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Pacientes portadores dessa doença 
possuem mutação em um ou dois cromossomos específicos (11 e 16), 
tendo como resposta o fato da medula óssea parar de produzir ou produzir 
em quantidade insuficiente um dos tipos de cadeia de globina, podendo ser 
Alfa ou Beta, resultando em desproporcionalidade entre o número de 
cadeias alfa e beta produzidas, em que cada hemácia terá menos molécula 
de hemoglobina em seu interior. O enunciado refere-se à: 
 
a) anemia megaloblástica. 
b) talassemia. 
c) microcefalia. 
d) anemia mieloide. 
e) leucemia. 
 
RESPOSTAAs talassemias são doenças genéticas cuja síntese de cadeias globinas 
está reduzida ou ausente. Dependendo do tipo de cadeia afetada, são 
classificadas em α-talassemias e β-talassemias. 
Anemia megaloblástica tem como causa a deficiência de vitamina B12 
e/ou ácido fólico. A denominação anemia mieloide não existe. As leucemias são 
neoplasias caracterizadas pelo aumento na quantidade de leucócitos no sangue 
periférico e medula óssea. Microcefalia é uma condição neurológica em que a 
cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que os de 
outras da mesma idade e sexo. 
Gabarito letra B. 
 
10. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Os glóbulos vermelhos são 
formados na medula óssea, em um processo chamado eritropoiese, 
regulado pelo hormônio: 
 
a) hemacialina. 
b) adrenalina. 
c) eritropoetina. 
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d) insulina. 
e) eritroadrenalina. 
 
RESPOSTA 
 
A eritropoetina (EPO) é o principal hormônio (fator de crescimento) 
regulador da eritropoiese. O rim é responsável por cerca de 90% de sua 
produção, por meio das células intersticiais peritubulares renais, sendo o 
restante produzido pelos hepatócitos. Ela exerce sua função por meio da ligação 
ao receptor de eritropoetina (EpoR) expresso nos precursores eritroides, 
estimulando a proliferação e diferenciação dessas células imaturas com 
consequente aumento do número de eritrócitos maduros. 
Gabarito letra C. 
 
11. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Sobre o exame de Reticulócitos, é 
correto afirmar que: 
 
a) é solicitado quando se quer determinar se a produção de glóbulos vermelhos 
pela medula óssea não está ocorrendo em excesso e para esclarecer o 
mecanismo de diferentes tipos de doenças alérgicas. 
b) a contagem de Reticulócitos é usada para determinar se a medula óssea está 
respondendo de modo adequado às necessidades do corpo na produção de 
hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de anemia. 
c) é solicitado quando o médico quer identificar algum tipo de inflamação no 
paciente, como tendões, por exemplo. 
d) a contagem de Reticulócitos é indicada quando o paciente faz uso de 
anticoagulantes orais para dosar os níveis de trombócitos presentes na corrente 
sanguínea. 
e) é solicitado quando o médico quer identificar algum tipo de infecção presente 
na corrente sanguínea do paciente. 
 
 
 
 
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RESPOSTA 
 
Os reticulócitos são as células que precedem os eritrócitos maduros. São 
chamados assim por causa da malha reticular de RNA ribossômico, que se torna 
visível à microscopia quando corada com azul de cresil brilhante. O reticulócito 
sofre um período inicial de maturação dentro da medula óssea e é então liberado 
ao sangue periférico onde diferencia-se em hemácia madura em 2 a 3 dias. 
A contagem de reticulócitos é um teste importante para avaliar a atividade 
da medula óssea. A diminuição de reticulócitos em um paciente com anemia é 
um indicativo de que a medula óssea não está conseguindo produzir eritrócitos 
devido a deficiência de algum nutriente, como ferro ou vitamina B12, ou até 
mesmo uma aplasia medular. 
 
 
 
Por outro lado, se a contagem estiver aumentada pode-se inferir que a 
medula óssea está conseguindo responder ao estímulo da eritropoetina para 
produzir mais eritrócitos, após um quadro de hemólise, como nos casos das 
anemias hemolíticas ou malária. 
Sendo assim, a contagem de reticulócitos é usada para determinar se a 
medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo 
na produção de hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de 
anemia. 
Gabarito letra B. 
 
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12. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Em um 
indivíduo adulto, saudável, sem doenças hemolíticas ou 
hemoglobinopatias, a hemoglobina que deve aparecer em maior 
quantidade em uma eletroforese de hemoglobina é a: 
 
a) A1. 
b) A2. 
c) F. 
d) S. 
e) C. 
 
RESPOSTA 
 
Um indivíduo adulto saudável possui três tipos de hemoglobina: 
 Hb A (ou A1): corresponde a cerca de 95 a 98% de todas as hemoglobinas. 
É formada por duas globinas α e duas β. 
 Hb A2: composta por duas globinas α e duas δ (delta), representando cerca 
de 1,5 a 3% do total. 
 Hb F (fetal): formada por duas globinas α e duas γ (gama), correspondendo 
de 0 a 1% do total. 
A hemoglobina S (Hb S) é um tipo de hemoglobina anômala, encontrada 
nos pacientes com anemia falciforme. A hemoglobina C (Hb C) é encontrada em 
pacientes com hemoglobinopatia C. Ambas alterações são causadas por 
mutações no gene da β globina, o que leva a polimerização ou cristalização 
anormal dessas hemoglobinas. 
Gabarito letra A. 
 
13. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Os aparelhos automatizados para 
realização do hemograma têm por base os princípios: 
 
a) Filtração por tamanho e deformabilidade das células. 
b) Nefelometria e filtração por osmose das células. 
c) Impedância e filtração por tamanho das células. 
d) Citometria de fluxo e filtração por deformabilidade das células. 
e) Impedância e citometria de fluxo. 
RESPOSTA 
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No princípio da impedância, as células sanguíneas são contadas e 
medidas a partir dos impulsos elétricos que geram quando são imersas em um 
meio condutor (solução eletrolítica). O número de pulsos obtidos durante o ciclo 
de contagem é correspondente ao número de células contadas. Quanto maior a 
corrente elétrica, ou seja, a intensidade do pulso elétrico, maior é tamanho da 
célula. 
A citometria de fluxo também é utilizada em alguns aparelhos 
hematológicos mais avançados. É uma técnica de medição das propriedades de 
células em suspensão, orientadas em um fluxo laminar e interceptadas, uma a 
uma, por um feixe de luz (LASER). O feixe de laser incidirá sobre cada célula (de 
forma individual). A radiação incidente sofrerá desvios que serão reconhecidos 
pelos fotossensores. As informações provenientes dos diferentes sensores, são 
agrupadas, formando as características (complexidade-SSC e tamanho-FSC) de 
cada célula que são expressas em um histograma. 
A nefelometria baseia-se na dosagem da luz dispersa da cubeta 
contendo partículas suspensas numa solução. Pode ser utilizada na dosagem 
de imunoglobulinas e proteínas séricas, como PCR, ferritina, transferrina, C3 e 
C4, etc. 
Gabarito letra E. 
 
14. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Na 
Leucemia Mielóide Crônica, na maioria dos casos, podemos achar todas as 
alterações descritas a seguir: 
 
a) Leucocitose discreta, sem alterações no diferencial, basofilia. 
b) Leucócitos numericamente normais, desvio para esquerda até blasto,basofilia. 
c) Leucopenia, plaquetas normais, sem desvio para a esquerda, basofilia. 
d) Leucocitose alta, trombocitose, desvio para esquerda até blasto, basofilia. 
e) Leucócitos numericamente normais, plaquetopenia, eosinofilia. 
 
 
 
RESPOSTA 
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No hemograma de um indivíduo com LMC pode-se encontrar: 
 Leucocitose: geralmente acima de 25.000/µL; raramente acima de 
400.000/µL. 
 Desvio à esquerda: granulócitos em todas as fases de maturação, com 
predomínio de mielócitos e as formas maduras. Mieloblastos e promielócitos 
representam menos de 10% do total de leucócitos. 
 Basofilia é um achado comum. 
 A contagem de plaquetas pode ser normal ou aumentada (trombocitose). 
 Anemia normocítica e normocrômica é comum. 
Gabarito letra D. 
 
15. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) Durante o exame de 
sangue podemos medir uma proteína de fase aguda que melhor reflete os 
estoques de ferro, cujo resultado abaixo do limite inferior apresenta alta 
especificidade para o diagnóstico de anemia ferropriva. Que proteína é 
essa? 
 
a) Ferritina. 
b) Albumina. 
c) Transferrina. 
d) Hematócrito. 
e) Sideroblastina. 
 
RESPOSTA 
 
A ferritina é uma proteína com função de armazenamento do ferro. A 
maior parte dela é utilizada no estoque de ferro e uma pequena quantidade é 
secretada no soro. A quantidade de ferritina sérica correlaciona-se com os 
estoques de ferro em todo o organismo, por isso sua dosagem é muito 
importante. Valores abaixo do limite inferior indicam deficiência de ferro, pois é 
a única condição que provoca hipoferritinemia, o que torna sua diminuição 
bastante específica para o diagnóstico de anemia ferropriva. 
Gabarito letra A. 
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1. (EBSERH/2013/AOCP) A dosagem de prolactina tem grande valor na 
ginecologia, sendo indispensável na avaliação de distúrbio menstrual, 
infertilidade e galactorreia. Assinale a alternativa que indica o preparo 
necessário do paciente para dosagem desse hormônio, se houver. 
 
a) Apenas jejum de 4 horas. 
b) Jejum de 8 horas e exercício de estimulação por 10 minutos. 
c) Jejum mínimo de 4 horas e repouso de 15 a 30 minutos. 
d) Não há necessidade de jejum, apenas repouso de 10 minutos. 
e) Não há preparo específico para esse exame. 
 
RESPOSTA 
 
A prolactina é um hormônio secretado a partir da hipófise. Sua principal 
ação fisiológica é na glândula mamária, onde promove o desenvolvimento das 
mamas, estimula e mantém a produção de leite. 
Considerando os vários fatores que alteram sua secreção, como estresse 
da punção da coleta e exercício físico, condições mínimas devem ser exigidas 
para a coleta da amostra que será utilizada na dosagem de prolactina sérica: é 
necessário que o paciente obedeça jejum de 4 horas e fique em repouso de 15 
a 30 minutos. Recomenda-se também coletar somente 2 horas após despertar, 
preferencialmente até o quinto dia do ciclo. 
Desse modo, a assertiva correta é a letra C. 
 
2. (EBSERH-HUOL/2014/IADES) A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é 
um hormônio glicoproteico de dupla cadeia, produzido pelas células do 
sinciciotrofoblasto da placenta, normalmente encontrado no sangue e na 
urina. A respeito do teste de gravidez na urina e no soro, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) O hCG é secretado pelo tecido placentário desde o trofoblasto primitivo e pode 
ser detectado no soro logo após a fecundação. 
b) O teste hCG é padrão ouro para detecção da nidação. 
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c) A pesquisa na urina é um método quantitativo, com limiar de detecção de 30 
U/L. 
d) As dosagens do hCG são por métodos imunométricos. 
e) Como a estrutura do hCG é muito semelhante à do hormônio luteinizante, os 
ensaios são específicos contra a cadeia beta, que difere nos dois hormônios. 
 
RESPOSTA 
 
A placenta é responsável pela secreção de hCG, que impede a ocorrência 
da menstruação, garantindo que o útero fique nas condições adequadas para o 
desenvolvimento do embrião. A secreção desse hormônio pode ser dosada pela 
primeira vez no sangue 8 a 9 dias após a ovulação, pouco depois da 
implantação do blastocisto no endométrio. 
O hCG possui estrutura molecular e função semelhante ao do hormônio 
luteinizante (LH). Sua molécula possui duas subunidades, alfa e beta. A 
subunidade alfa é também parte dos hormônios LH, FSH e TSH, sendo assim, 
os testes que detectam apenas a subunidade beta são mais específicos. 
Existe grande variedade de métodos comumente utilizados na 
determinação sérica e urinária de hCG, como por exemplo: imunocromatografia, 
radioimunoensaio, ensaio imunoenzimático, quimioluminescência, 
eletroquimioluminescência, imunorradiometria e imunoquímica. 
Dentre todas as alternativas, a única correta é a alternativa E. 
 
3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/CS-UFG) A 
resistência à insulina é definida como uma resposta biológica subnormal à 
ação deste hormônio, sendo uma condição fisiopatológica de grande 
repercussão clínica. Uma das formas de avaliar esta disfunção é o índice 
calculado conhecido como HOMA-IR, que é obtido pelas dosagens de: 
 
a) Glicemia e peptídeo-C. 
b) Insulinemia e glicemia. 
c) Peptídeo-C e insulinemia. 
d) Pró-insulina e peptídeo-C. 
 
 
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RESPOSTA 
 
A insulina é uma pequena proteína, composta por duas cadeias de 
aminoácidos, sintetizada pelas células beta do pâncreas. Após sua liberação na 
corrente sanguínea, liga-se a seus respectivos receptores de membranas de 
cerca de 80% de todas as células no organismo, tornando-as permeáveis 
principalmente à glicose. Sua meia vida plasmática é de apenas 6 minutos, 
sendo depurada dentro de 15 minutos. 
Para que os níveis de glicemia se mantenham dentro da normalidade é 
necessário que as células beta pancreáticas sejam capazes de secretar insulina 
e que os tecidos sejam sensíveis à sua ação. Quando os tecidos não são mais 
sensíveis à ação da insulina, o indivíduo desenvolve resistência insulínica (RI), 
que está inter-relacionada com o diabetes melito do tipo 2. 
Em 1985, foi criado um modelo chamado Homeostasis Model Assessment 
Insulin Resistance (HOMA-IR), em português, Modelo de Avaliação da 
Homeostase que, através da formula HOMA-IR = (IJ x GJ) / 22,5 prediz o nível 
de resistência insulínica do paciente, sendo que IJ corresponde à insulinemia 
de jejum e GJ à glicemia de jejum. 
Alternativa B é a correta. 
 
4. (Município de Chapecó-SC/2011/OBJETIVA CONCURSOS) Em relação 
aos hormônios, assinalar a alternativa CORRETA: 
 
a) A atividade da glândula tireoide é controlada pelo hormônio TRH, produzido 
pela adeno-hipófise. 
b) Em condições normais,a maior parte do hormônio tireóideo secretado 
consiste em triiodotironina. 
c) A principal desvantagem do teste com TRH é o período prolongado de tempo 
necessário para a realização da prova. 
d) Na triagem da doença tireoidiana, com apenas uma prova, para redução de 
custos, pode-se utilizar o TSH ultrassensível para esta finalidade. 
 
 
 
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RESPOSTA 
 
A glândula tireoide secreta dois importantes hormônios, a tiroxina (T4 
total e T4 livre) e a triiodotironina (T3), responsáveis pelo aumento do 
metabolismo do organismo. A secreção dessa glândula é controlada pelo 
hormônio tireoestimulante (TSH), que é secretado pela adeno-hipófise. A 
maior parte do hormônio secretado pela tireoide consiste em T4 (90%) e o 
restante consiste em T3 (10%). 
O mecanismo fisiológico de produção e secreção desses hormônios é 
regulado por feedback, ou seja, quando há aumento de hormônio tireoidiano, a 
secreção de TSH pela adeno-hipófise diminui; quando há diminuição de 
hormônio tireoidiano, a secreção de TSH aumenta. 
 
 
 
O hormônio da liberação da tireotropina (TRH) é secretado pelo 
hipotálamo, e afeta diretamente as células da adeno-hipófise que secretam TSH, 
ou seja, o TRH induz a produção de TSH. A determinação do TRH não é mais 
amplamente utilizada atualmente, devido ao surgimento de metodologias mais 
sensíveis na dosagem do TSH sérico. Tem aplicação bastante restrita, podendo 
ser útil quando há dúvidas no diagnóstico de hipotireoidismo central e 
eutiroidismo. 
A dosagem de TSH é o melhor método na avaliação tireoidiana, pois 
existem ensaios que são ultrassensíveis, capazes de detectar níveis muito 
baixos do hormônio. Esse poderia ser o teste de escolha numa triagem de 
doença tireoidiana, mas o ideal é a dosagem dos hormônios tireoidianos 
também, além de testes adicionais, de acordo com a clínica do paciente. 
A resposta certa é a letra D. 
 
5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/CS-UFG) 
Indivíduos com manifestações clínicas compatíveis com hipertireoidismo 
e os que possuem fatores de risco para o desenvolvimento desta doença 
devem ser acompanhados com dosagens frequentes de TSH e, se 
necessário, de outros marcadores. A causa mais comum do 
hipertireoidismo é a doença de Graves que tem o diagnóstico confirmado 
pela presença de: 
T3/T4L ↑ 
TSH ↓ 
T3/T4L ↓ 
TSH ↑ 
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a) TSH elevado; T4 livre diminuído e níveis elevados de TRAB. 
b) TSH suprimido; T4 livre elevado e níveis baixos de TRAB. 
c) TSH suprimido; T4 livre elevado e níveis elevados de TRAB. 
d) TSH elevado; T4 livre diminuído e níveis elevados de TRAB. 
 
RESPOSTA 
 
A doença de Graves é a forma mais comum de hipertireoidismo e afeta 
principalmente as mulheres. A doença caracteriza-se por infiltração de linfócitos 
na glândula tireoide e ativação do sistema imunológico. Isso faz com que 
formem-se autoanticorpos que se ligam ao receptor do TSH, estimulando o 
crescimento e função anormal da glândula. 
A dosagem de TSH é o melhor método na avaliação tireoidiana, pois 
existem ensaios que são ultrassensíveis, capazes de detectar níveis muito 
baixos do hormônio. Na doença de Graves o TSH encontra-se diminuído ou 
até mesmo ausente. Níveis séricos de T4 (total e livre) e T3 estão aumentados 
no hipertireoidismo, o que contribui para a supressão de TSH. 
O TRAB (anticorpo antirreceptor do TSH) é um autoanticorpo que liga-
se ao receptor do TSH e provoca crescimento, vascularização, aumento da 
síntese de hormônios e atividade tireoidiana. Esse anticorpo é especifico para a 
doença de Graves, presente em 90% dos casos. Sua concentração plasmática 
está aumentada nessa doença. 
Em resumo, o TSH está suprimido, T4 livre elevado e TRAB em níveis 
elevados. Letra C. 
 
6. (Prefeitura de Maceió-AL/2012/COPEVE-UFAL) O Hipotireoidismo 
Secundário é comumente marcado por determinações hormonais 
condizentes com: 
 
a) baixos níveis séricos de T4 livre e TSH. 
b) baixos níveis séricos de T4 livre e altos de TSH. 
c) altos níveis séricos de T4 livre e baixos de TSH. 
d) altos níveis séricos de T4 livre e TSH. 
e) níveis séricos de T4 livre e TSH dentro dos valores normais. 
 
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RESPOSTA 
 
O hipotireoidismo é uma desordem resultante da diminuição de hormônios 
tiroidianos (T3 e T4). Didaticamente é classificado em primário, central 
(secundário e terciário) e subclínico. 
O hipotireoidismo primário é a forma mais prevalente, ocasionado pela 
falência da própria glândula tireoide, podendo ser causada por doença 
autoimune, deficiência de iodo, redução do tecido glandular por iodo radioativo 
ou cirurgia e câncer da tireoide. 
No hipotireoidismo central há estímulo insuficiente de TSH na glândula 
tireoide. Pode ser em decorrência de prejuízo na secreção ou função da hipófise 
(secundário) ou do hipotálamo (terciário). 
Como no hipotireoidismo secundário a hipófise não está funcionando 
corretamente ou até mesmo teve que ser removida cirurgicamente, os níveis de 
TSH estarão diminuídos e, consequentemente, os níveis de T4 livre estarão 
baixos, devido ao estímulo deficiente de TSH sobre a glândula tireoide. 
 
 
 
A resposta certa é a alternativa A. 
 
7. (Hospital Regional de Cacoal-RO/2010/FUNCAB) O ADH (hormônio 
antidiurético) desempenha um papel importante para o bom funcionamento 
renal. Dentre algumas ações primárias do ADH, podemos citar que ele: 
 
I. Estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo grosso ascendente da alça de Henle. 
II. Aumenta a permeabilidade do ducto coletor medular interno à ureia. 
III. Aumenta a permeabilidade do ducto coletor à água. 
 
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Podemos dizer que está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
 
a) Somente I e II. 
b) Somente II e III. 
c) Somente I e III. 
d) Somente I. 
e) I, II, III. 
 
RESPOSTA 
 
O hormônio antidiurético (ADH) é um polipeptídio produzido no hipotálamo 
e armazenado no lobo posterior da hipófise, e é responsável pelo controle de 
reabsorção de água, tornando as paredes da parte final do túbulo contorcido 
distal e ducto coletor (néfron) permeáveis ou impermeáveis à água. Além disso, 
tem efeito poderoso sobre a constrição das arteríolas e, como consequência, 
sobre o aumento da pressão arterial. Por isso, também é chamado de 
vasopressina. 
Níveis aumentados de ADH aumentam a permeabilidade, fazendo com 
que haja aumento da reabsorção de água; a urina fica concentrada com baixo 
volume. Por outro lado, níveis diminuídos de ADH diminuem a permeabilidade, 
fazendo com que a reabsorção de água diminua; a urina fica diluída com alto 
volume. 
 
 
 
Toda a produção e secreção de ADHé controlada pelo estado de 
hidratação corporal. 
 
 
 
Quando os níveis de ADH estão elevados no sangue há também 
aumento da permeabilidade à ureia, do ducto coletor para o líquido da medula 
renal interna. 
Hidratação ↑ - ADH ↓ - Volume urinário ↑ 
Hidratação ↓ - ADH ↑ - Volume urinário ↓ 
ADH ↑ → Reabsorção de água ↑ 
ADH ↓ → Reabsorção de água ↓ 
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São nos túbulos proximais que 65% do sódio filtrado retornam à circulação 
sanguínea (transporte ativo). Outros 27% de sódio, e consequentemente de 
cloreto, são reabsorvidos no ramo grosso da alça de Henle. Grande parte do 
sódio restante é reabsorvida através de estímulos do hormônio aldosterona, 
secretado pelo córtex das glândulas suprarrenais. 
A afirmativa I está incorreta, pois o ADH não estimula a reabsorção de 
NaCl, e sim de água. O aumento da concentração de sódio no líquido intersticial 
medular estimula a secreção de ADH para que a reabsorção renal de água 
aumente. O hormônio que estimula a reabsorção de NaCl é a aldosterona, porém 
esse processo não ocorre no ramo grosso ascendente da alça de Henle, e sim 
no túbulo contorcido distal. 
Desse modo, as únicas afirmativas verdadeiras são II e III, letra B. 
 
8. (Prefeitura de Goiânia/2012/CS-UFG - adaptada) O sistema renina-
angiotensina-aldosterona participa do controle da pressão arterial: 
 
a) promovendo a vasodilatação pela liberação de aldosterona presente nos 
túbulos renais. 
b) envolvendo peptídeos natriuréticos, que elevam a reabsorção do sódio e da 
água. 
c) reabsorvendo o sódio e promovendo o aumento do volume extracelular. 
d) secretando renina em consequência do aumento de sódio no túbulo distal. 
 
RESPOSTA 
 
O sistema renina-angiotensina-aldosterona é responsável pelo controle 
da regulação do fluxo sanguíneo glomerular, respondendo às mudanças de 
pressão sanguínea e níveis de sódio plasmático. 
A renina é uma enzima produzida pelas células justaglomerulares, 
liberada no sangue quando a pressão arterial cai; porém uma pequena 
quantidade permanece nos rins e dá início a várias funções intra-renais. Ela 
reage com o substrato angiotensinogênio para produzir o hormônio angiotensina 
I. 
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Quando a angiotensina I (forma inativa) passa pelos pulmões, dois 
aminoácidos são removidos da molécula, através da enzima conversora de 
angiotensina, presente no endotélio dos pequenos vasos pulmonares, para 
formar o peptídeo de oito aminoácidos angiotensina II (forma ativa). 
A angiotensina II repara o fluxo sanguíneo renal das seguintes maneiras: 
(I) provoca a vasodilatação das arteríolas aferentes e constrição das arteríolas 
eferentes, estimulando a reabsorção de sódio nos túbulos contorcidos 
proximais, promovendo o aumento do volume extracelular, e (II) dispara a 
liberação de aldosterona (córtex adrenal) e ADH (hipófise), que, por sua vez, 
irão aumentar a reabsorção de sódio e água, respectivamente. 
 
 
 
Em situação contrária, quando a pressão arterial eleva-se em decorrência 
do aumento da ingestão de sódio, o fluxo sanguíneo renal aumenta e a secreção 
de renina é reduzida a nível muito baixo. Isso faz com que haja menor retenção 
renal de sódio e água, levando a diminuição do volume extracelular e, 
consequentemente, diminuindo a pressão arterial. 
A única alternativa correta é a letra C. 
 
9. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) “Um paciente chega a 
um laboratório com um pedido de dosagem de Cortisol, ACTH e Renina.” 
Suspeita-se que o paciente tenha insuficiência: 
 
a) renal. 
b) adrenal. 
c) cardíaca. 
d) hepática. 
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e) pulmonar. 
 
RESPOSTA 
 
As glândulas adrenais (suprarrenais) são glândulas endócrinas que 
produzem vários hormônios como adrenalina, cortisol e aldosterona. A 
regulação do cortisol é realizada pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) 
liberado pela glândula pituitária. O sistema renina-angiotensina-aldosterona é 
responsável pelo controle da regulação do fluxo sanguíneo glomerular, 
respondendo às mudanças de pressão sanguínea e níveis de sódio plasmático. 
A insuficiência adrenal pode ser dividida em primária e secundária. 
Primária: é causada por alguma doença primária da adrenal, por exemplo um 
adenoma. É caracterizada pela baixa produção de cortisol e elevação das 
concentrações de ACTH. 
Secundária: causada pode doenças que acometem a glândula pituitária ou o 
hipotálamo. É caracterizada pela baixa produção de cortisol e ACTH. 
Gabarito letra B. 
 
10. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta. No metabolismo do 
cálcio existe determinado hormônio que remove o cálcio da matriz óssea, 
levando-o para o plasma. Este hormônio denomina-se: 
 
a) Vasopressina (ADH). 
b) Paratormônio (PTH). 
c) Tireoestimulante (TSH). 
d) Adrenocorticotrófico (ACTH). 
e) Hormônio do crescimento (GH). 
 
RESPOSTA 
 
As glândulas paratireoides são quatro glândulas do tamanho de uma 
ervilha, localizadas na glândula tireoide (pescoço). Elas secretam o 
paratormônio (PTH), um polipeptídeo que ajuda a manter o balanço de cálcio e 
fósforo no organismo. A produção e secreção de PTH pode ser estimulada por 
hipocalcemia, hiperfosfatemia e deficiência de vitamina D. Devido a sua principal 
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função em prevenir a hipocalcemia, o PTH estimula osteoclastos a lisar o osso, 
liberando cálcio na circulação. Normalmente esse processo de homeostase 
controla a atividade de osteoclastos e osteoblastos. 
O ACTH regula a secreção de cortisol produzido pela glândula adrenal. O 
TSH controla a secreção de T4 e T3 pela glândula tireoide. O ADH controla a 
reabsorção de água nos néfrons e tem influência na pressão arterial. 
Gabarito letra B. 
 
 
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1. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) O 
VDRL de uma amostra de soro não diluída foi não reagente; da amostra 
diluída, 1:8 foi reagente e o resultado final foi soro reagente 1:1024. A 
amostra não diluída apresentou resultado não reagente, pois 
 
a) a escassez de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-
negativo, fenômeno conhecido como efeito pró-zona. 
b) o excesso de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-negativo, 
fenômeno conhecido como efeito pró-zona. 
c) a escassez de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-
negativo, fenômeno conhecido como janela imunológica.d) o excesso de anticorpos na amostra pura levou a um resultado falso-negativo, 
fenômeno conhecido como janela imunológica. 
 
RESPOSTA 
 
O VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory) é um teste não 
treponêmico, utilizado rotineiramente no imunodiagnóstico da sífilis. Devido ao 
baixo custo e praticidade quanto à sua realização, vem sendo usado em larga 
escala na maioria dos laboratórios. 
Apresenta uma técnica rápida de microfloculação, na qual utiliza 
antígenos extraídos de tecidos como a cardiolipina, um lipídeo derivado do 
coração de bovinos. A cardiolipina, quando combinada com lecitina e colesterol, 
forma sorologicamente um antígeno ativo, capaz de detectar anticorpos 
humorais presentes no soro durante a infecção sifilítica, uma a quatro semanas 
após o aparecimento do cancro primário. As dosagens quantitativas do VDRL, 
expressas em títulos, em geral se elevam até o estágio secundário. 
As principais desvantagens referem-se aos resultados falso-positivos e 
falso-negativos. Resultados falso-negativos podem ser encontrados na fase 
inicial de cancro duro, na sífilis latente tardia e na sífilis tardia ou como resultado 
do efeito prozona/pró-zona. 
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O efeito prozona é um fenômeno que ocorre quando existe excesso de 
anticorpos no soro testado, o qual interfere na formação do complexo antígeno-
anticorpo necessário para que aconteça a reação de floculação. 
Para evitar o efeito prozona, o profissional de laboratório que executa o 
exame deve proceder à diluição da amostra testada, até 1:4 ou 1:8. A amostra 
reatora deve ser titulada até a diluição de ponto final (quando ficar não-reatora). 
O fenômeno pode estar presente em 1% a 2% dos pacientes, especialmente no 
estágio de sífilis recente e durante a gravidez. 
Janela imunológica é o período entre o primeiro contato com o 
microrganismo e o surgimento de marcadores laboratoriais detectáveis no 
organismo (antígeno ou anticorpo). Esse período varia de acordo com o 
microrganismo e a técnica utilizada, por exemplo, ELISA, detecção de ácido 
nucleico, entre outras. 
Alternativa certa letra B. 
 
2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) Os 
testes rápidos têm como princípio da reação imunológica: 
 
a) o imunodot. 
b) a precipitação. 
c) a cromatografia. 
d) o enzimaimunoensaio. 
 
RESPOSTA 
 
O princípio dos testes rápidos é a cromatografia. São testes de triagem, 
de elevada sensibilidade, e consequentemente alto custo. Alguns deles, como a 
determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, 
e outros são imunológicos como para o teste de gravidez. 
O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de 
nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente para facilitar a 
visualização do teste. O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma 
de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte 
como nos testes imunoenzimáticos (ELISA). 
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Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na 
linha de captura, e como conjugado um segundo anticorpo, conjugado ao 
corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante 
insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho), como 
revelador da interação antígeno-anticorpo. 
A amostra aplicada se liga ao conjugado colorido e após a migração por 
cromatografia a formação do imunocomplexo é revelada pelo depósito do 
corante coloidal na linha de captura. Para assegurar a qualidade dos reagentes 
e a realização adequada do procedimento, esses testes rápidos utilizam 
controles internos, como nos testes imunoenzimáticos. 
 
 
 
Positivo: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) 
e outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar 
de acordo com a concentração presente na amostra. Todavia, qualquer 
intensidade de cor na linha teste indica resultado positivo. 
Negativo: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo 
observada linha na região teste. 
Inválido: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns 
de falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento técnico. 
Neste caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira. 
Gabarito letra C. 
 
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3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O 
teste de avidez de IgG tem sido proposto como um parâmetro para o 
diagnóstico da toxoplasmose em gestantes, pois pode: 
 
a) haver IgM residual e o encontro de IgG de baixa avidez define casos de 
infecção pregressa. 
b) haver IgM residual e o encontro de IgG de alta avidez define casos de infecção 
recente. 
c) inexistir IgM residual e o encontro de IgG de alta avidez define casos de 
infecção recente. 
d) haver IgM residual e o encontro de IgG de baixa avidez define casos de 
infecção recente. 
 
RESPOSTA 
 
O diagnóstico sorológico das doenças infecciosas pode ser realizado 
através da pesquisa e dosagem dos anticorpos das classes IgM e IgG, 
produzidos pelo organismo em resposta a um agente infeccioso. Classicamente, 
o primeiro anticorpo a ser produzido na infecção primária é da classe IgM, sendo, 
então, acompanhado pela produção de anticorpos da classe IgG. 
Os anticorpos IgM ficam presentes por um curto período de tempo, 
normalmente desaparecendo de três a seis meses após a infecção, enquanto os 
anticorpos IgG permanecem presentes por longo período, por vezes o resto da 
vida. Portanto, a presença de anticorpos IgM é indicativa de infecção aguda ou 
recente, e a presença somente de IgG, de infecção passada. 
Entretanto, o desenvolvimento nos últimos anos, de novas metodologias 
que apresentam maior sensibilidade para o diagnóstico dos processos 
infecciosos, tem dificultado a interpretação do tempo de infecção, pois com uma 
sensibilidade maior há possibilidade da detecção de IgM por um período 
prolongado. Esses anticorpos IgM, denominados residuais, podem ser 
detectados, geralmente, em valores baixos, até 18 a 24 meses após a infecção. 
A sua presença, juntamente com anticorpos IgG, por vezes, deixa difícil saber 
se a infecção é recente ou passada. 
Recentemente, foi desenvolvido um método de ensaio imunoenzimático 
capaz de diferenciar infecção recente de infecção passada, com a presença de 
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IgM residual, através da avaliação da capacidade de ligação dos anticorpos 
IgG. Tal capacidade de ligação, denominada avidez, é diretamente proporcional 
ao tempo de infecção. 
 
 
 
Em quadros infecciosos recentes, com até quatro meses de evolução,a 
IgG apresenta uma baixa avidez (baixa capacidade de ligação), enquanto que, 
em infecções passadas, com mais de quatro meses de evolução, os anticorpos 
IgG apresentam alta avidez (alta capacidade de ligação). Em algumas 
situações, os anticorpos IgG podem apresentar uma avidez intermediária, o que 
impossibilita a definição segura do tempo de infecção. 
Então, a presença de IgM residual com encontro de IgG com baixa avidez 
determina casos de infecção recente, sendo a letra D o gabarito da questão. 
 
4. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) A imunização ativa é um mecanismo 
em que: 
 
a) se introduz uma pequena quantidade de antígeno no organismo para 
produção de anticorpo. 
b) se introduz uma grande quantidade de anticorpos que se ligam às células de 
defesa do organismo. 
c) o próprio corpo do indivíduo, sem a introdução de antígenos, gera células de 
defesa. 
d) se introduz uma grande quantidade de antígeno no organismo para produção 
de anticorpo. 
e) se introduzem antígeno e anticorpo juntos para que sejam gerados anticorpos 
específicos. 
 
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RESPOSTA 
 
A imunidade artificial é composta pela imunidade ativa e imunidade 
passiva. Na passiva, são introduzidos no organismo do paciente anticorpos 
prontos (soro), que neutralizam algum antígeno nocivo, como nos casos de 
picada de animais peçonhentos, em que o soro é administrado para bloquear o 
efeito do veneno. O efeito é imediato. 
Já a imunização ativa é a vacinação, em que se introduz uma pequena 
quantidade de antígeno no organismo para produção de anticorpos específicos 
para aquele antígeno. Todo o processo leva tempo, pois é necessário a ativação 
do sistema imune adaptativo, com produção de linfócitos de memória. 
Gabarito letra A. 
 
5. (UFGD/2014/AOCP) Imunoensaio é um método muito utilizado para 
dosagem de hormônios, e tem como princípio: 
 
a) a migração de uma molécula carregada sob a influência de um campo elétrico. 
b) uma reação imunológica in vitro entre antígeno e anticorpo. 
c) a amplificação da molécula de hormônio por reação em cadeia da polimerase. 
d) uma reação de precipitação da molécula com alteração de cor do composto 
marcado. 
e) uma reação de migração de dois componentes de uma mistura, formada por 
duas fases imiscíveis: uma fase móvel e uma estacionária. 
 
RESPOSTA 
 
Os imunoensaios são técnicas que detectam ou quantificam tanto 
antígenos como anticorpos, ou seja, uma reação imunológica in vitro entre 
antígeno e anticorpo. 
A técnica de eletroforese tem como princípio a migração de uma molécula 
carregada sob a influência de um campo elétrico. A PCR é amplificação da 
molécula de ácido nucleico. A cromatografia é uma reação de migração de dois 
componentes de uma mistura, formada por duas fases imiscíveis: uma fase 
móvel e uma estacionária. Gabarito letra B. 
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6. (FUNDASUS/2015/AOCP) A Esclerose Múltipla é uma doença em que o 
sistema imunológico começa a produzir anticorpos contra componentes 
dos neurônios, causando a destruição dos mesmos. Esta é característica 
de qual doença? 
 
a) doença autoimune. 
b) doença carcinogênica. 
c) doença cardiovascular. 
d) doença transmissível. 
e) doença sexualmente transmissível. 
 
RESPOSTA 
 
A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune. As células do 
sistema imune atacam a bainha de mielina (desmielinização) que cobrem as 
fibras nervosas, o que causa problemas de comunicação entre o sistema 
nervoso central e o resto do corpo. As manifestações clínicas da doença 
dependem de quais nervos estão desmielinizado e incluem problemas de visão, 
tontura, fraqueza, paralisia, disfunção erétil, incontinência ou retenção urinária, 
tremores dentre outros sinais e sintomas. 
Gabarito letra A. 
 
7. (HUPEST-UFSC/2016/IBFC) As reações de hipersensibilidade envolvidas 
na gênese das manifestações clínicas das doenças alérgicas são: tipo I; 
tipo II; tipo III ou tipo IV. Hipersensibilidade tipo I é também conhecida como 
imediata ou hipersensibilidade anafilática. A reação pode envolver pele 
(urticária e eczema), olhos (conjuntivite), nasofaringe (rinorreia, rinite), 
tecidos broncopulmonares (asma) e trato gastrointestinal (gastroenterite). 
Assinale a alternativa que indica a classe de anticorpo mediador da 
Hipersensibilidade imediata. 
 
a) IgM. 
b) IgE. 
c) IgA. 
d) IgD. 
e) IgG. 
 
 
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RESPOSTA 
 
A reação de hipersensibilidade do tipo I é também chamada de imediata, 
não por acaso, já que dentro de 15 a 30 minutos após a exposição ao alérgeno 
o organismo começa a desencadear a reação aguda. Essa reação pode envolver 
pele, olhos, nasofaringe, tecidos broncopulmonares e trato gastrointestinal, indo 
desde pequenas inconveniências até a morte. 
Tudo começa com a primeira exposição ao antígeno (alérgeno). Ele é 
processado pelas células apresentadoras de antígeno (APCs) e seus peptídeos 
são apresentados aos linfócitos T CD4+. Em seguida, esses linfócitos T CD4+ 
liberam citocinas que estimulam os linfócitos B a produzirem e secretarem 
anticorpos IgE específicos para aquele alérgeno. A IgE recém-produzida liga-se 
com alta afinidade à membrana de mastócitos e basófilos, sensibilizando-os. Até 
aqui as reações são apenas moleculares e celulares, não causando 
sintomatologia. 
Do segundo contato em diante, todas as vezes que o organismo do 
indivíduo entrar em contato com aquele alérgeno em específico terá uma reação 
aguda. Sendo assim, quando há exposição subsequente ao mesmo alérgeno 
ocorre reação cruzada com aqueles anticorpos IgE ligados aos mastócitos e 
basófilos. Essas células degranulam, liberando várias substâncias 
farmacologicamente ativas, que causam a sintomatologia da reação. 
Gabarito letra B. 
 
8. (HAUP-UFF/2016/IBFC) Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas 
sentenças abaixo sobre a doença autoimune Lúpus Eritematoso Sistêmico 
(LES): 
 
( ) Os autoanticorpos contidos nos critérios diagnósticos de LES incluem Fator 
antinúcleo (FAN), anti-DNA e anticardiolipina IgG ou IgM. 
( ) O anticorpo anti-Sm é inespecífico e não deve ser considerado para 
diagnóstico de LES. 
( ) Os autoanticorpos no LES são geralmente policlonais. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para 
baixo. 
 
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a) V V V. 
b) V F V. 
c) V V F. 
d) F V V. 
e) F V F. 
 
RESPOSTA 
 
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune em que, 
além da presença de autoanticorpos, há formação e deposição de complexos 
imunes e inflamação em vários tecidos do organismo. 
Dentre as dezenas de exames laboratoriais, utilizados para o diagnóstico 
da doença,estão a detecção de anticorpos antinúcleo (FAN), que é positiva na 
maioria dos pacientes com LES, anti-dsDNA (dupla fita), anti-Sm, anticardiolipina 
IgG e IgM, anticoagulante lúpico, anti-La/SSB, anti-Ro/SSA e anti-RNP. 
Apesar de uma baixa ocorrência (15 – 30%) nos pacientes com LES, os 
anticorpos anti-Sm são específicos (99%) para a doença e estão incluídos nos 
critérios para o diagnóstico, ou seja, a sua detecção tem elevado valor preditivo 
positivo para a doença. Além disso, estudos mostram que no LES há intensa 
ativação de linfócitos B policlonais, com consequente produção de 
autoanticorpos policlonais. 
Gabarito letra B. 
 
9. (EBSERH/2017/IBFC) As imunoglobulinas atuam no sistema imune como 
efetoras da imunidade humoral. A respeito das imunoglobulinas, assinale 
a alternativa correta. 
 
a) A IgA é a principal imunoglobulina circulante no soro. 
b) IgG é a única classe de imunoglobulina que atravessa a placenta. 
c) IgM é a principal classe de imunoglobulina em secreções como saliva e 
lágrima. 
d) IgD participa em doenças parasitárias por helmintos. 
e) IgE é a primeira imunoglobulina a ser feita pelo feto. 
 
 
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RESPOSTA 
 
A IgG é a principal imunoglobulina circulante no soro, correspondendo a 
cerca de 75% de todos os tipos de imunoglobulinas. Ela é a única classe de 
imunoglobulina que atravessa a placenta, sendo que tal transferência é mediada 
por receptores para sua região Fc presentes nas células placentárias. 
A IgA é a principal classe de imunoglobulina em secreções como saliva, 
colostro, muco e lágrima, sendo o segundo tipo mais comum no plasma. A IgM 
normalmente apresenta uma estrutura pentamérica, sendo a terceira 
imunoglobulina mais comum no plasma. É a primeira a ser produzida pelo feto e 
pelas células B virgens após o reconhecimento de antígeno. 
A IgE sérica é menos comum devido a sua ligação a basófilos e 
mastócitos. Está envolvida nas reações alérgicas e participa em doenças 
parasitárias por helmintos. A IgD é encontrada principalmente como um receptor 
na membrana de linfócitos B e é pouco comum no plasma. 
Gabarito letra B. 
 
10. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta. O mediador 
químico mais abundante nos mastócitos denomina-se: 
 
a) Vasodilatina. 
b) Anaflaxina. 
c) Prostaglandina. 
d) Haptoglobina. 
e) Histamina. 
 
RESPOSTA 
 
Os mastócitos são células teciduais inflamatórias de origem 
hematopoiética que respondem a sinais das imunidades inata e adaptativa com 
liberação imediata e tardia de mediadores inflamatórios. Os mediadores 
produzidos pelos mastócitos são divididos em mediadores pré-formados, 
mediadores lipídicos recém sintetizados e citocinas/quimiocinas. O principal 
mediador pré-formado, presente nos grânulos dos mastócitos, é a histamina. A 
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histamina, que é uma amina vasoativa, forma complexos com proteoglicanos, 
principalmente sulfato de condroitina, e se dissocia após a exocitose por trocas 
iônicas e mudanças no pH. 
Ela tem efeitos no músculo liso (contração), nas células endoteliais, 
terminações nervosas e na secreção de muco. Possui uma meia-vida de 
aproximadamente um minuto no líquido extracelular e é degradada pelas 
enzimas histamina N-metiltransferase e diamina oxidase. 
Gabarito letra E. 
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1. (FUNDAHC/2012/UFG) Nas gestantes, as infecções urinárias ocorrem 
com maior frequência no primeiro trimestre de gravidez e podem levar a 
complicações, como o parto prematuro do bebê e à hospitalização da 
gestante. Entre os principais agentes bacterianos envolvidos na infecção 
do trato urinário estão: 
 
a) Candida albicans, Blastomyces dermatitidis, Listeria monocytogenes, 
Corynebacterium diphtheriae e Coccidioides immitis. 
b) Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenza, Staphylococcus aureus, 
Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis e Clostridium botulinum. 
c) Blastomyces dermatitidis Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus, 
Coccidioides immitis e Haemophilus influenza. 
d) Proteus sp., Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella sp., Enterobacter sp., 
Escherichia coli e Enterococcus sp. 
 
RESPOSTA 
 
Os principais microrganismos envolvidos nas Infecções do Trato Urinário 
(ITU) são bastonetes gram-negativos, pertencentes à família 
Enterobacteriaceae (enterobactérias). Dentre estas bactérias, destaca-se a 
Escherichia coli, espécie mais isolada em uroculturas. Outros gêneros também 
são comumente encontrados, dentro os quais estão Acinetobacter, Citrobacter, 
Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia. 
Microrganismos gram-positivos também podem ser isolados, tais como, 
Staphylococcus saprophyticus (segundo agente bacteriano mais frequente em 
ITU), Streptococcus spp beta-hemolítico do Grupo B e Enterococcus spp. A 
presença de Staphylococcus aureus é comum em ITU neonatais. 
A única alternativa que contém apenas esses microrganismos é a letra D, 
sendo esta o gabarito da questão. 
 
2. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) No coto de amputação de um paciente 
diabético, havia uma área com coloração roxa e outras partes necróticas. 
Podia-se sentir crepitação até a patela, e uma radiografia mostrou gás nos 
tecidos moles. Um swab do tecido necrosado foi submetido à coloração de 
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Gram, mostrando grandes bacilos Gram (+) assim como bacilos e cocos 
Gram (-). Os bacilos Gram (+) podem ser identificados como: 
 
a) Streptococcus pyogenes. 
b) Actinomyces israelii. 
c) Escherichia coli. 
d) Staphylococcus aureus. 
e) Clostridium perfringens. 
 
RESPOSTA 
 
As características do quadro clínico apresentado no enunciado são 
compatíveis com algumas características de infecções por bactérias anaeróbias, 
como: supuração com odor fétido, tecido necrótico, gangrena e gás nos tecidos. 
Dentre os microrganismos anaeróbios de importância médica destaca-se 
o gênero Clostridium, que compreende cerca de 85 espécies, algumas 
relacionadas com doenças específicas e outras com infecção de diferentes 
órgãos. 
São bacilos gram-positivos, formadores de esporos, produtores de 
doenças de origem exógena clinicamente importantes como tétano, botulismo e 
gangrena gasosa, além de infecções endógenas mais comuns que envolvem 
espécies da microbiota indígena. 
Em associação com outras bactérias do gênero, o Clostridium perfringens 
é responsável pela gangrena gasosa, infecção resultante da introdução do 
microrganismo nas feridas, ou de seus esporos, em contato com o solo 
contaminado. A infecção caracteriza-se por necrose progressiva dos músculos, 
edema e formação de gás. Geralmente é acompanhada de infecção secundária, 
por enterococos,enterobactérias, estafilococos e estreptococos. 
Outro gênero de bacilos anaeróbios gram-positivos é o Actinomyces. Mas 
a bactéria Actinomyces israelii é o agente etiológico da actinomicose, doença 
caracterizada pelo aumento do volume de consistência firme da região afetada, 
com secreção piogranulomatosa, sendo a mandíbula o local mais usualmente 
afetado. 
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Os gêneros Streptococcus e Staphylococcus são compostos por cocos 
gram-positivos. A bactéria E. coli, pertencente à família das enterobactérias, é 
um bacilo gram-negativo. 
Gabarito da questão: letra E. 
 
3. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) As 
infecções causadas por enterobactérias produtoras de carbapenemases 
(KPC) estão associadas a uma taxa de mortalidade de 58% de pacientes em 
Unidade de Terapia Intensiva e de 70‐80% de pacientes com bacteremia. 
Qual das bactérias listadas abaixo é KPC positiva e tem sido responsável 
por surtos infecciosos descritos no Brasil, nos últimos anos? 
 
a) Bactéria gram-negativa Staphylococcus aureus. 
b) Bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus. 
c) Bactéria gram-negativa Klebsiella pneumoniae. 
d) Bactéria gram-positiva Klebsiella pneumoniae. 
 
RESPOSTA 
 
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima 
betalactamase produzida por enterobactérias que atribui resistência aos 
antibióticos carbapenens (ertapenem, imipenem e meropenem), assim como a 
outros beta-lactâmicos, como penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos. 
Bactérias produtoras de enzimas KPC possuem o gene bla kpc responsável por 
codificar a produção de carbapenemases, que é uma enzima mediada por 
plasmídeo. A primeira KPC foi descrita em um isolado de Klebsiella pneumoniae 
em 2001 na Carolina do Norte, gerando a denominação de KPC. 
Klebsiella pneumoniae é um bacilo Gram-negativo, membro da família 
Enterobacteriaceae, e que sua resistência a antimicrobianos se tornou um 
problema de saúde pública e preocupação em todos os campos da saúde, sendo 
responsável por surtos infecciosos descritos no Brasil, nos últimos anos. Alguns 
pacientes são mais suscetíveis a infecções por bactérias produtoras de KPC, 
como exemplo aqueles transplantados, neutropênicos, em ventilação mecânica 
e com internação prolongada em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). 
O gabarito da questão é a letra C, ao passo que é a única alternativa 
correta. 
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4. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) De 
acordo com o aspecto da hemólise produzida por colônias de 
estreptococos em ágar sangue de carneiro, os estreptococos: 
 
a) alfa-hemolíticos caracterizam-se por hemólise completa. 
b) beta-hemolíticos produzem hemólise clara e completa. 
c) gama-hemolíticos produzem hemólise escura. 
d) beta e gama-hemolíticos produzem hemólise clara e incompleta. 
 
RESPOSTA 
 
Estreptococos isolados de doenças infecciosas de garganta e de pele 
frequentemente provocam lise completa de hemácias (hemólise). Esse 
fenômeno é identificado em meio ágar sangue como uma zona clara ao redor 
das colônias. Outros estreptococos provocam um tipo de lise incompleta, na qual 
as hemácias se retraem e se tornam esverdeadas. 
Se a hemólise for total, diz-se que o estreptococo é beta-hemolítico, 
como por exemplo o S. pyogenes. Se a hemólise for parcial, diz-se que o 
estreptococo é do tipo alfa-hemolítico, temos como exemplo o S. pneumoniae. 
Não havendo hemólise, diz-se que o estreptococo é do tipo gama ou não 
hemolítico, como por exemplo o Enterococcus faecalis. 
A única alternativa correta é a letra B. 
 
5. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) No 
exame direto para o diagnóstico das micoses, 
 
a) utiliza-se o sobrenadante da amostra de urina após a centrifugação e 
examina-a entre lâmina e lamínula. 
b) coloca-se sobre a lâmina uma gota do líquido clareador e uma amostra do 
material, na montagem da preparação. 
c) adiciona-se a mistura de lactofenol de Amann com a finalidade de escurecer 
o material examinado. 
d) mantém-se a conservação da preparação, selando-se as bordas da lamínula 
com gliceramonical. 
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RESPOSTA 
 
O exame microscópico direto para diagnóstico de micoses tem como 
finalidade detectar a presença de fungos em material colhido de pacientes com 
suspeita de infecção fúngica. A presença de fungos pode ser detectada por meio 
de diferentes soluções, tais como: Hidróxido de Potássio 20%, isolado ou 
acrescido de tinta Parker ou de DMSO (dimetilsulfóxido) e Giemsa. A escolha 
varia conforme o tipo de material a ser analisado e a suspeita clínica. 
Dentre estas substâncias, a mais utilizada rotineiramente é o Hidróxido de 
Potássio (KOH) a 20%. O KOH é utilizado para clarificar fungos que são escuros. 
É usado para exame de pelos, pele, unha, tecido obtido por biópsia, exsudatos 
espessos e outros materiais densos. 
Coloca-se uma gota de KOH a 20% em uma lâmina de microscopia e 
sobre esta, uma porção da amostra a ser examinada. Cobre-se então a 
preparação com uma lamínula e, para intensificar a clarificação, pode-se 
aquecer ligeiramente a lâmina, sobre a chama de um bico de Bunsen, sem deixar 
ferver a mistura. 
Dentre as alternativas a única correta é a letra B. 
 
6. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Quando associado a infecções 
superficiais e caracterização macroscópica de fungo filamentoso (colônia 
gigante), qual ágar é responsável pelo cultivo de espécies de Cândida e 
fungos filamentosos? 
 
a) Ágar Chocolate. 
b) Ágar Sabouraud. 
c) Ágar Löwenstein-Jensen. 
d) Ágar MacConkey. 
e) Ágar Thayer-Martin Chocolate. 
 
RESPOSTA 
 
Os ágares chocolate, MacConkey e Thayer-Martin Chocolate são 
primariamente utilizados para o cultivo de bactérias. Já o ágar Löwenstein-
Jensen é utilizado para o isolamento e cultivo de micobactérias. 
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Já o ágar Sabouraud é um meio com nutrientes que favorece o 
crescimento de diversos fungos leveduriformes e filamentosos. É utilizado para 
o cultivo e crescimento de espécies de cândidas e fungos filamentosos, 
particularmente associados a infecções superficiais, e também para a 
caracterização macroscópica do fungo filamentoso (colônia gigante). 
Gabarito: letra B. 
 
7. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) Preencha as lacunas e assinale a 
alternativa correta. 
 
O corpo de um fungo multicelular é formado por filamentos que recebem o nome 
de _____________. O conjunto desses filamentos forma _____________, que 
constitui o corpo do fungo, entretanto essa estrutura não é considerada um tecido 
verdadeiro. 
 
a) micélio / as hifas. 
b) hifas / o micélio. 
c) corpo de frutificação / ashifas. 
d) esporos / o corpo de frutificação. 
e) micélio / os esporos. 
 
RESPOSTA 
 
Os fungos multicelulares são constituídos por uma rede de filamentos 
ramificados chamados hifas. Elas contêm citoplasma e núcleos e podem 
apresentar diferentes formas. Ao conjunto de hifas dá-se o nome de micélio. 
Os corpos de frutificação dos fungos contêm esporos, que são 
dispersados para a reprodução. Cogumelos são um exemplo familiar de corpos 
de frutificação. 
A resposta correta é a letra B. 
 
8. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) Algumas bactérias 
produzem glicocálice que formam cápsulas em torno de suas paredes 
celulares. Isso leva a um aumento de sua virulência, porque: 
 
a) É, a cápsula, uma endotoxina. 
b) Destrói os tecidos do hospedeiro. 
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c) Aumenta a resistência a fagocitose. 
d) Reduz o reconhecimento pelos anticorpos. 
e) Reduz a aderência da bactéria à célula hospedeira. 
 
RESPOSTA 
 
Muitas bactérias secretam em sua superfície um revestimento de 
polissacarídeos e/ou polipeptídeos, chamado glicocálice (ou glicocálix), que é 
um polímero viscoso externo à parede celular. Denomina-se cápsula quando o 
glicocálice está fortemente aderido à parede bacteriana, de forma organizada. 
O glicocálice é um importante fator de virulência bacteriana, pois as 
cápsulas protegem as bactérias contra a fagocitose pelas células do sistema 
imune do hospedeiro. Um exemplo é o Streptococcus pneumoniae, que somente 
provoca a pneumonia na sua forma encapsulada, pois sem a cápsula é 
prontamente fagocitada. 
Gabarito letra C. 
 
9. (UFGD/2014/AOCP) As bactérias têm uma grande capacidade de adquirir 
resistência aos antimicrobianos por diferentes mecanismos de resistência. 
A enzima que produzida por uma bactéria confere resistência ao 
antimicrobiano Imipenem é chamada de: 
 
a) Penicilinase. 
b) Imipelisina. 
c) Carbapenemase. 
d) Imipenemase. 
e) Betalactamase. 
 
RESPOSTA 
 
Imipenem, meropenem e ertapenem são carbapenêmicos que 
apresentam amplo espectro de ação para uso em infecções sistêmicas e são 
altamente resistentes às betalactamases produzidas por muitas bactérias gram-
negativas multirresistentes. Porém, as carbapenemases, um tipo de 
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betalactamase frequente nas enterobactérias, conferem a essas bactérias 
resistência aos carbapenêmicos. 
Gabarito letra C. 
 
10. (UFGD/2014/AOCP) No laboratório de microbiologia, chega uma 
secreção de orofaringe para identificação do microrganismo causador de 
amidalite de repetição. Assinale a alternativa que aponta a prova de triagem 
que seguramente difere estreptococos de estafilococos. 
 
a) Prova da oxidase. 
b) Prova da catalase. 
c) Prova da lactose. 
d) Prova de fermentação. 
e) Prova da coagulase. 
 
RESPOSTA 
 
A catalase é uma enzima que decompõe o peróxido de hidrogênio (H2O2) 
em água e oxigênio. A liberação do oxigênio se observa pela formação de 
bolhas. A presença da catalase permite separar os estreptococos, que são 
catalase negativa, de outros cocos gram-positivos produtores de catalase, como 
os estafilococos. 
A prova da coagulase é utilizada para verificar a capacidade de micro-
organismos reagirem com o plasma e formarem um coágulo, uma vez que a 
coagulase é uma proteína com atividade similar à protrombina, capaz de 
converter o fibrinogênio em fibrina, que resulta na formação de um coágulo 
visível. A formação de coágulo, inteira ou parcial, identifica Staphylococcus 
aureus; a não há formação de coágulo, identifica Staphylococcus coagulase 
negativa (Ex.: S. epidermidis e S. saprophyticus). 
A prova da oxidase serve para diferenciar se os cocos gram-positivos são 
Staphylococcus (oxidase negativo) ou Micrococcus (oxidase positivo). 
Gabarito letra B. 
 
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1. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) O 
exame parasitológico de fezes tem como objetivo diagnosticar parasitos 
intestinais, por meio da pesquisa de diferentes formas parasitárias que são 
eliminadas nas fezes. Muitas vezes, o número de formas parasitárias é 
pequeno, sendo necessário recorrer a métodos de concentração. 
Dentre estes, os métodos que têm como princípio a concentração de larvas 
baseadas no termo e no hidrotropismo são: 
 
a) Hoffmann, Pons e Janer e Rugai. 
b) Willis e Stoll-Hausheer. 
c) Baermann-Moraes e Rugai. 
d) Blagg-MIFC e Ritchie. 
 
RESPOSTA 
 
Muitas vezes o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é 
pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento 
para concentrá-las. Os principais processos de enriquecimento são: 
 Sedimentação espontânea: método de Hoffman, Pons e Janer, também 
conhecido como método de Lutz. Permite o encontro de ovos e larvas de 
helmintos e de cistos de protozoários; 
 Sedimentação por centrifugação: método de Blagg (também conhecido por 
método de MIFC), método de Ritchie, Coprotest. Usados para a pesquisa de 
ovos e larvas de helmintos, cistos e alguns oocistos de protozoários; 
 Flutuação espontânea: método de Willis. Indicado para a pesquisa de ovos 
leves (principalmente ancilostomídeos); 
 Centrífugo-flutuação: método de Faust. Usado para a pesquisa de cistos e 
alguns oocistos de protozoários, permitindo, também, o encontro de ovos 
leves; 
 Concentração de larvas de helmintos por migração ativa, devido ao 
hidrotropismo e termotropismo positivos: método de Baermann-Moraes e 
método de Rugai. Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides 
stercoralis. 
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Além destes, o método de Kato concentra os ovos de helmintos através 
de filtração em tela metálica ou de náilon, de uma determinada malha, que retém 
os detritos maiores e permite a passagem dos detritos menores e ovos, 
ocorrendo, consequentemente, a concentração destes últimos na amostra fecal. 
Sua visualização é facilitada pelo emprego de uma solução de verde malaquita. 
A preparação obtida não permite a visualização de cistos de protozoários, apesar 
de estes passarem através da tela. 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito da questão é a letra C. 
 
2. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) Com relação aos 
exames laboratoriais de rotina parasitológica, marque a opção incorreta. 
 
a) São exemplos de métodos para concentração de ovos e cistos: Willis; De 
Rivas; Lutz/Hoffman; e Craig. 
b) O método de Hoffman é indicado principalmente para a pesquisa de 
Schistosoma mansoni. Serve também para pesquisa de larvas e ovos de outros 
vermes. 
c) O método da centrífugo-flutuação foi desenvolvido por Faust e colaboradores 
e é eficiente tanto para a concentraçãode ovos de helmintos quanto cistos de 
protozoários. 
d) O método MIF (Mertilolato-Iodo-Formol) serve para a pesquisa de ovos, cistos 
e trofozoítos. 
e) O método de Baerman-Moraes serve para detecção de larvas e utiliza-se do 
termotropismo das larvas de Ascaris lumbricoides para a sua detecção. 
 
RESPOSTA 
 
A única alternativa incorreta é a letra E, pois o método de Baerman-
Moraes serve para detecção de larvas e utiliza-se do termotropismo e 
hidrotropismo das larvas de Strongyloides stercoralis para a sua detecção, e não 
de Ascaris lumbricoides. 
 
 
 
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3. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN) “Em seu ciclo vital, o 
parasito exibe formas amastigota, epimastigota e tripomastigota, ou 
transição entre elas. Nos hospedeiros vertebrados ocorrem os 
__________________ de tipo sanguícola e os __________________ 
intracelulares, enquanto nos hospedeiros invertebrados e em meios de 
cultura predominam as formas __________________.” Sobre a biologia do 
Trypanosoma cruzi, assinale a alternativa que completa correta e 
sequencialmente a afirmativa anterior. 
 
a) tripomastigotas / amastigotas / epimastigotas 
b) amastigotas / tripomastigotas / epimastigotas 
c) epimastigotas / tripomastigotas / amastigotas 
d) tripomastigotas / epimastigotas / amastigotas 
e) amastigotas / epimastigotas / tripomastigotas 
 
RESPOSTA 
 
Nos triatomíneos (hospedeiro invertebrado) o T. cruzi é encontrado 
incialmente na forma esferomastigota, presente no estomago e intestino, e na 
forma epimastigota, presente no intestino. A forma infectante, chamada 
tripomastigota metacíclico, encontra-se no reto do vetor. 
No hospedeiro vertebrado, após a penetração na célula, os 
tripomastigotas transformam-se na forma amastigota, que multiplica-se 
intensamente por divisão binária. Após, a célula parasitada é rompida com 
liberação de tripomastigotas que podem infectar novas células ou ser ingeridos 
pelo triatomíneo. 
Sendo assim, o gabarito que completa corretamente as lacunas é a 
alternativa A. 
 
4. (Prefeitura de Cascavel-PR/2016/CONSULPLAN - adaptada) O principal 
vetor de transmissão da Leishmaniose tegumentar no Brasil pertence ao 
gênero: 
 
a) Culex. 
b) Aedes. 
c) Lutzomyia. 
d) Anopheles. 
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e) Biomphalaria. 
 
RESPOSTA 
 
O gênero Culex, composto por mais de 300 espécies, corresponde ao 
popularmente conhecido pernilongo ou muriçoca, um dos vetores de Wuchereria 
bancrofti, agente etiológico da filariose. O gênero Aedes engloba os principais 
vetores dos vírus da dengue, febre amarela (urbana), zika e chikungunya. 
Já os insetos conhecidos como flebotomíneos, do gênero Lutzomyia, são 
os principais vetores das várias espécies do protozoário Leishmania. Os 
flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem 
Diptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos. 
O gênero Anopheles é o principal vetor do protozoário Plasmodium, 
agente etiológico da malária. Por fim, Biomphalaria é o gênero de um caramujo 
hospedeiro intermediário do platelminto Schistosoma mansoni, agente etiológico 
da esquistossomose. 
Gabarito letra C. 
 
5. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) O exame parasitológico de fezes tem 
como objetivo diagnosticar parasitos intestinais por meio da pesquisa das 
diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. Relacione 
cada parasito ao seu respectivo estágio diagnóstico. 
 
1) Enterobius vermicularis 
2) Strongyloides stercoralis 
3) Wuchereria bancrofti 
4) Taenia saginata 
5) Entamoeba histolytica 
 
( ) Ovos livres ou proglotes grávidas nas fezes. 
( ) Fêmea grávida migra para a região perianal para liberar ovos. 
( ) Trofozoítos ou cistos nas fezes. 
( ) Microfilárias localizadas em esfregaço de sangue corado. 
( ) Larvas rabditoides nas fezes. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) 4, 5, 3, 1, 2. 
b) 1, 5, 4, 3, 2. 
c) 4, 1, 5, 3, 2. 
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d) 3, 5, 2, 1, 4. 
e) 3, 1, 2, 5, 4. 
 
RESPOSTA 
 
A fêmea grávida de Enterobius vermicularis migra para a região perianal 
para liberar ovos, que podem ser detectados pelo exame de fita adesiva 
transparente. O diagnóstico laboratorial da infecção por Strongyloides stercoralis 
é realizado pela pesquisa de larvas rabditoides nas fezes por meio do método 
de Baermann-Moraes e de Rugai (termo e hidrotropismo). 
Para confirmar a infecção por Wuchereria bancrofti pesquisa-se 
microfilárias localizadas em esfregaço de sangue corado e a infecção por Taenia 
saginata por meio da detecção de ovos livres ou proglotes grávidas nas fezes. 
Já o diagnóstico de Entamoeba histolytica é realizado pela pesquisa de 
trofozoítos ou cistos nas fezes. 
Gabarito letra C. 
 
6. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) A partir das figuras abaixo, correlacione 
os tipos de ovos e seus respectivos parasitos. 
 
1) Ascaris lumbricoides infértil 
2) Enterobius vermicularis 
3) Taenia sp. 
4) Trichuris trichiura 
5) Schistosoma mansoni 
 
 
 
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A sequência correta, de cima para baixo, é: 
 
a) 5, 3, 2, 1, 4. 
b) 1, 3, 2, 5, 4. 
c) 2, 3, 1, 4, 5. 
d) 3, 1, 4, 2, 5. 
e) 5, 2, 1, 3, 4. 
 
RESPOSTA 
 
As imagens são as seguintes: 
Ascaris lumbricoides infértil  5; 
Enterobius vermicularis  2; 
Taenia sp.  1; 
Trichuris trichiura  3; 
Schistosoma mansoni  4; 
Gabarito letra E. 
 
7. (SEGESP-AL/2013/CESPE) Com relação às infecções parasitárias, julgue 
o item seguinte. 
 
O Schistosoma mansoni é um helminto nematoda, com ciclo de vida do tipo 
heteroxênico, que possui como hospedeiro intermediário caramujos do gênero 
Biomphalaria. 
 
a) certo. 
b) errado. 
 
RESPOSTA 
 
O S. mansoni, agente etiológico da esquistossomose, pertence à família 
Schistosomatidae, classe Trematoda e filo Platelminto (parasitos achatados). É 
um parasito com ciclo de vida heteroxênico, ou seja, possui um hospedeiro 
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intermediário (HI) e um definitivo (HD). Seu HD é o ser humano ou outros 
mamíferos e o HI são caramujos do gênero Biomphalaria. 
Sendo assim o item está incorreto, visto que parasitos do filo Nematoda 
são cilíndricos, como por exemplo Ascaris lumbricoides e Ancylostoma 
duodenale. 
 
8. (SEGESP-AL/2013/CESPE) Com relação às infecções parasitárias, julgue 
o item seguinte. 
 
As infecções parasitárias são caracterizadas por eosinofilia e liberaçãode 
citocinas com perfil do tipo Th2. 
 
a) certo. 
b) errado. 
 
RESPOSTA 
 
As infecções parasitárias são aquelas causados por protozoários 
(Plasmodium sp., T. gondii, T. cruzi etc.), helmintos (S. mansoni, Taenia sp., F. 
hepatica, E. vermicularis etc.) e ectoparasitos (pulgas, 
carrapatos, piolhos etc.). 
 
 
Protozoários e helmintos ativam mecanismos 
diferentes de imunidade inata. A principal resposta 
imunológica inata aos protozoários é a fagocitose, porém a maioria desses são 
resistentes à morte fagocítica, replicando-se dentro de macrófagos. Os helmintos 
são muito grandes para serem fagocitados e, além disso, possuem tegumentos 
espessos que os tornam resistentes às substâncias microbicidas secretadas 
pelos fagócitos (neutrófilos e macrófagos). 
O principal mecanismo de defesa contra protozoários intracelulares é 
semelhante à defesa contra bactérias intracelulares, ou seja, imunidade mediada 
por células, particularmente a ativação de macrófagos por citocinas derivadas de 
linfócitos Th1. Protozoários que se replicam no interior de células do hospedeiro 
e causam lise dessas células, como por exemplo o Plasmodium sp., estimulam 
Vídeo: eosinófilos vs. parasito 
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a produção de anticorpos específicos e ativação dos linfócitos T CD8+ (similar à 
resposta contra os vírus citopáticos). 
A principal defesa contra os helmintos é mediada por linfócitos Th2, 
resultando na produção de IgE e ativação de eosinófilos. A interleucina 4 (IL-4) 
estimula a produção de anticorpos IgE e a IL-5 a ativação e desenvolvimento de 
eosinófilos e mastócitos. Os eosinófilos produzem enzimas oxidativas e 
hidrolíticas que são tóxicas para os parasitos. 
 
 
 
Se a banca tivesse especificado o tipo de parasito, e falado resposta 
imune somente aos protozoários, o item estaria errado, mas como ela não 
especificou qual tipo de parasito o item está correto. 
 
9. (HCFMUSP/2015/VUNESP) Dentre os protozoários, qual não apresenta a 
forma cística? 
 
a) Entamoeba histolytica. 
b) Endolimax nana. 
c) Trichomonas vaginalis. 
d) Iodamoeba butschlii. 
e) Entamoeba coli. 
 
 
 
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RESPOSTA 
 
Dentre as alternativas, o único protozoário que não possui forma cística, 
apenas a forma trofozoítica, é o Trichomonas vaginalis. Esse parasito é uma 
célula polimórfica, geralmente elipsoide ou oval, e tem a capacidade de formar 
pseudópodes. Habita o trato geniturinário tanto de mulheres como de homens, 
onde causa a infecção, tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível. 
Gabarito letra C. 
 
10. (FIOCRUZ/2010/FGV) Um parasito da classe Cestoda é caracterizado 
pela ausência completa de aparelho digestivo, segmentação do corpo em 
proglotes, dotadas cada qual de um sistema reprodutor hermafrodita e 
presença de quatro ventosas no escólex. Este parasita, na sua fase adulta, 
tem o ser humano como único hospedeiro e na fase larvária deve parasitar 
obrigatoriamente os bovídeos, para completar seu ciclo de vida. A 
caracterização morfológica e o ciclo de vida considerados são do parasita 
denominado: 
 
a) Taenia saginata. 
b) Taenia solium. 
c) Ascaris lumbricoides. 
d) Ancylostoma duodenale. 
e) Ancylostoma braziliensis. 
 
RESPOSTA 
 
A T. saginata e a T. solium são os dois parasitos da classe Cestoda mais 
comuns que parasitam os seres humanos. Apresentam corpo achatado, dividido 
em escólex (cabeça), colo (pescoço) e estróbilo (corpo) segmentado em 
proglotes, apresentando cor branca leitosa. A T. saginata tem como HI os 
bovinos e a T. solium tem como HI os suínos. Ambas possuem o ser humano 
como HD. 
Gabarito letra A. 
 
 
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1. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) A AIDS é uma doença caracterizada 
por uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado 
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Sua evolução é marcada por 
uma considerável destruição de linfócitos T CD4+ e pode ser dividida em 
três fases: infecção aguda, infecção assintomática e doença sintomática. 
Quanto ao período de transmissibilidade pode-se afirmar que: 
 
a) a transmissão do vírus ocorre na fase de infecção aguda. 
b) a transmissão do vírus ocorre na fase de infecção assintomática. 
c) o risco de transmissão do vírus é maior na fase da doença sintomática. 
d) o indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção, 
risco esse proporcional à magnitude da viremia. 
e) a transmissão do vírus ocorre, geralmente, no período de incubação 
compreendido entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e sintomas 
da fase aguda. 
 
RESPOSTA 
 
As principais formas de transmissão do HIV são: sexual, sanguínea (em 
receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis) e 
vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). 
Além dessas três formas mais frequentes, pode ocorrer também a 
transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais 
de saúde. 
O HIV pode ser transmitido pelo indivíduo infectado em todas as fases da 
infecção, sendo que quanto maior a viremia maior o risco. Desse modo o gabarito 
da questão é a letra D. 
 
2. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2012/UFG-COREMU) 
Diante de um resultado de ELISA anti-HIV-1/2 indeterminado, é 
preconizado: 
 
a) liberar o resultado após repetir o teste de Elisa anti-HIV-1/2 na mesma amostra 
biológica. 
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b) reter o resultado, solicitar nova amostra imediatamente e repetir o teste de 
ELISA anti-HIV-1/2. 
c) liberar o resultado após realizar segunda metodologia para detecção de 
anticorpos anti-HIV1/2, na mesma amostra. 
d) liberar o resultado com a seguinte ressalva: "Nova amostra deverá ser 
coletada, após 30 dias, para esclarecimento do diagnóstico sorológico". 
 
RESPOSTA 
A amostra com resultado indeterminado, no teste de triagem, não terá 
resultado definido. Nesse caso, o laudo não será liberado e uma segunda 
amostra deverá ser coletada, o mais breve possível. Caso o resultado com a 
segunda amostra continue indeterminado, o laudo deverá ser liberado como 
"Amostra Indeterminada para HIV". Pode-se também considerar a possibilidade 
da realização de testes de detecção de antígenos ou testes de amplificação do 
genoma do vírus, para auxiliar na definição do diagnóstico. Gabarito letra B. 
 
3. (IRH/2013/UPENET-IAUPE) O HTLV é um retrovírus da família do HIV. Ele 
tem em comum a capacidade de: 
 
a) formar um epissoma no núcleo da célula hospedeira. 
b) infectar linfócitos T auxiliares ou TCD4+ helper. 
c) induzir ao aparecimento do sarcoma de Kaposi. 
d) levar opaciente a uma imunodeficiência grave. 
e) induzir à paraparesia espástica ou mielopatia. 
 
RESPOSTA 
 
Os retrovírus pertencem à família Retroviridae e infectam principalmente 
animais vertebrados, podendo causar várias doenças como tumores malignos, 
imunodeficiência e doenças neurológicas. 
São exemplos de retrovírus: os vírus da imunodeficiência humana (HIV-
1 e HIV-2), o vírus da leucemia de bovinos (BLV), o vírus da imunodeficiência de 
felinos (FIV) e o vírus linfotrópico humano tipo I e II (HTLV-I/II - Human T 
Lymphotropic Virus Type I/II). 
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O HTLV I pertence à subfamília Oncoviridae e foi o primeiro retrovírus 
a ser isolado em seres humanos. Algumas doenças são associadas a esses 
vírus: a leucemia de células T do adulto (ATL), a paraparesia espástica 
tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (TSP/HAM), que é uma doença 
neurológica e a uveíte, que é uma inflamação dos olhos. 
Após a descoberta do HTLV-I, um segundo retrovírus foi isolado e 
denominado HTLV-II - vírus linfotrópico humano tipo II. Esse vírus ainda não foi 
conclusivamente associado com qualquer condição patológica. 
Assim como o HIV, o HTLV-I é um retrovírus que infecta linfócitos T CD4+ 
maduros. Gabarito letra B. 
 
4. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) O intervalo entre a infecção e a 
detecção de anticorpos por técnicas laboratoriais é denominado “janela 
imunológica”. Nesse período, as provas sorológicas podem ser falso-
negativas. No diagnóstico da AIDS, o aparecimento de anticorpos 
detectáveis por testes sorológicos ocorre em torno de quantos dias após 
a infecção, em indivíduos imunologicamente competentes? 
 
a) 90 dias. 
b) 120 dias. 
c) 30 dias. 
d) 10 dias. 
e) 60 dias. 
 
RESPOSTA 
 
No começo da infecção pelo HIV encontra-se altos níveis de antígenos, 
tanto RNA viral quanto antígeno p24, que precedem a produção de anticorpos. 
Após esse período começa a produção de anticorpos anti-HIV específicos, 
primeiro de classe IgM, seguidos dos anticorpos de classe IgG. 
Esse período, entre o primeiro contato com o microrganismo e o 
surgimento de marcadores laboratoriais detectáveis no organismo (antígeno ou 
anticorpo), é chamado de janela imunológica. Nesse período a infecção não 
pode ser evidenciada pelos métodos laboratoriais. 
 
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É a o princípio da técnica laboratorial que irá determinar a janela 
imunológica. Com a primeira geração de ELISA a janela imunológica do HIV era, 
em média, de dois meses. Com o aprimoramento da técnica, chegando à ELISA 
de terceira geração, a janela imunológica diminuiu para menos de seis semanas 
(em média 22 dias). Ainda existe a técnica para detectar o antígeno p24, o que 
reduz esse período para 16 dias, e a técnica de detecção dos ácidos nucleicos 
(NAT), que reduz para 10-12 dias. 
Contudo, a todos esses períodos deve-se acrescentar, na janela 
imunológica, o período de eclipse, em que todos os marcadores virais 
permanecem negativos; esse período dura, em média, sete dias. 
Então, levando em consideração o enunciado, que questiona sobre a 
janela imunológica dos testes sorológicos, no caso a ELISA de terceira 
geração, que é, em média, de 22 dias, mais o período de eclipse, de sete dias, 
chegamos mais próximos de 30 dias, sendo o gabarito da questão a alternativa 
C. 
 
5. (Pref. Anápolis-GO/2011/FUNCAB) No diagnóstico da hepatite B, os 
exames específicos são feitos por meio de métodos sorológicos e de 
biologia molecular. Na hepatite B aguda, qual o significado da interpretação 
do marcador sorológico HBsAg? 
 
a) É o primeiro marcador que aparece no curso da infecção pelo HBV. Na 
hepatite aguda, ele declina a níveis indetectáveis em até 24 semanas. 
b) É marcador de infecção recente, encontrado no soro até 32 semanas após a 
infecção. 
c) É marcador das infecções agudas, pela presença de IgM, e das crônicas, pela 
presença de IgG. Representa contato prévio com o vírus. 
d) Surge após o desaparecimento do HBeAg. Indica o fim da fase replicativa. 
e) É o único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro 
após o desaparecimento do HBsAg, sendo indicador de cura e imunidade. Está 
presente, isoladamente, em pessoas vacinadas. 
 
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RESPOSTA 
 
O HBsAg é um antígeno de superfície, que representa um conjunto de 
glicoproteínas do envelope viral do vírus da hepatite B (HBV). É utilizado como 
um dos marcadores sorológicos, tanto no diagnóstico da infecção aguda como 
da infecção crônica. 
É o primeiro marcador a aparecer, podendo ser detectado entre 1 e 2 
semanas após a exposição ao vírus. Na infecção aguda autolimitada, 
desaparece na fase de convalescença, 24 semanas (seis meses) após seu 
surgimento. 
Se o HBsAg persistir por mais de 24 semanas no indivíduo 
considera-se hepatite crônica. Sendo assim, o gabarito da questão é a 
assertiva A. 
 
 
 
6. (Pref. de Santana do Ipanema-AL/2013/COPEVE-UFAL) As hepatites 
virais crônicas são consideradas grandes agravos à saúde da população. 
A respeito dos marcadores sorológicos da hepatite B, assinale a opção 
correta. 
 
a) A dosagem reagente do anticorpo anti-HBs IgG é um bom marcador da 
infecção ativa pelo vírus da hepatite B. 
b) A dosagem do antígeno HbSS reagente concomitantemente com a dosagem 
reagente do anticorpo anti-HBc são bons marcadores da vacinação. 
c) A dosagem reagente do anticorpo anti-HBc IgM indica infecção aguda pelo 
vírus da hepatite B. 
d) A dosagem reagente de anti-HBc IgG indica contato agudo com a vacina 
contra o vírus da hepatite B. 
e) Anticorpos anti-HBe são marcadores da cura imunológica da hepatite B. 
 
 
 
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RESPOSTA 
 
Os marcadores sorológicos do HBV têm íntima relação com partes do 
vírus e expressam diferentes momentos da infecção. Existem seis marcadores, 
listados a seguir: 
HBsAg – é um antígeno de superfície, que representa um conjunto de 
glicoproteínas do envelope viral. É utilizado como um dos marcadores 
sorológicos, tanto no diagnóstico da infecção aguda como da infecção crônica. 
Na infecção aguda autolimitada, desaparece na fase de convalescença, 24 
semanas (seis meses) após seu surgimento. Se persistir por mais de 24 
semanas no indivíduo considera-se hepatite crônica. 
Anti-HBc total (anticorpos totais contra o antígeno core do vírus) – é o 
melhor marcador de exposição ao HBV. É possível encontrá-lo em infecções 
agudas, crônicas e em pacientes que se recuperaram totalmente da doença, 
indicando contato prévio com o vírus. 
Anti-HBc IgM (anticorpo IgM contra o antígeno core do vírus) – sua 
presença indica infecção aguda, sendo o primeiro anticorpo a ser detectado. Éencontrado no soro até 32 semanas após a infecção. 
HBeAg (antígeno “e” do vírus) – é um marcador de replicação viral, 
sendo que sua positividade sugere elevada infecciosidade. Na infecção aguda 
autolimitada, desaparece em cerca de 2 a 6 semanas. Sua insistência após oito 
a dez semanas indica fortemente a possibilidade de cronificação. Na infecção 
crônica, está presente enquanto houver alta replicação viral. 
Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do vírus) – comumente, é 
detectado após o desaparecimento do HBeAg, sugerindo diminuição ou 
ausência de replicação viral, exceto nas cepas com mutação pré-core (não 
produtoras da proteína “e”). Continua detectável até dois anos. Algumas pessoas 
não desenvolvem níveis detectáveis de anti-HBe. 
Anti-HBs (anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus) – é um 
anticorpo protetor, neutralizante. Está presente, em geral, após o 
desaparecimento do HBsAg, sugerindo resolução da infecção e imunidade. É o 
único marcador a ser encontrado em pessoas vacinadas. 
Gabarito letra C. 
 
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7. (Residência Multiprofissional em Saúde, HC-GO/2013/UFG-COREMU) 
Após receber as doses preconizadas da vacina contra hepatite B, o 
indivíduo imunizado apresentará sorologia positiva para o marcador: 
 
a) HBs-Ag. 
b) Anti-HBc. 
c) Anti-HBe. 
d) Anti-HBs. 
 
RESPOSTA 
 
Indivíduos vacinados e imunizados contra hepatite B, que nunca 
entraram em contato com o HBV por outras vias, apresentarão sorologia positiva 
apenas para um único marcador, o anti-HBs. É um anticorpo protetor e 
neutralizante. Contudo, esse marcador é encontrado também, em geral, após o 
desaparecimento do HBsAg, sugerindo resolução da infecção aguda ou crônica 
e imunidade. Letra D é o gabarito. 
 
8. (CH-UFPA-EBSERH/2016/AOCP - adaptada) Homem de 40 anos recebeu 
transplante de rim. Há duas semanas, começou a apresentar dor de 
garganta, febre, calafrios, cansaço e mialgia, observando-se linfadenopatia 
e esplenomegalia. Um dos fármacos que recebeu incluía ciclosporina. Há 
suspeita de infecção por CMV. Qual exame tem maior poder diagnóstico 
nessa situação? 
 
a) Pesquisa de anticorpos IgG anticitomegalovírus. 
b) Monitoramento virológico por reação em cadeia da polimerase (PCR). 
c) Pesquisa de avidez dos anticorpos IgG anticitomegalovírus. 
d) Pesquisa do CMV por reação em cadeia da polimerase (qualitativo). 
e) Monitoramento virológico (antigenemia para citomegalovírus – 
imunofluorescência). 
 
RESPOSTA 
 
A detecção de citomegalovírus (CMV) por métodos sorológicos não é útil 
em pacientes imunocomprometidos, como os submetidos a transplantes sólidos 
ou de medula óssea. Os melhores testes laboratoriais para o diagnóstico nesses 
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casos são aqueles que quantificam o DNA ou antígenos virais presentes no 
sangue, como a PCR em tempo real quantitativa e antigenemia para pp65. 
Geralmente, quanto maior a carga de CMV no sangue maior é o risco da doença. 
Enquanto o vírus está se replicando na célula, há produção de três tipos 
de antígenos: a) imediatos, que aparecem no núcleo cerca de uma a três horas 
após a infecção; b) precoces, que surgem no citoplasma três horas após a 
infecção; e c) tardios, que são proteínas estruturais encontraras somente após 
a síntese de DNA, associados à infecção ativa. O antígeno pp65 é um dos 
antígenos tardios e pode ser detectado no citoplasma de leucócitos por 
imunofluorescência (antigenemia para o pp65). 
Como não utiliza-se a detecção de anticorpos nos casos de 
transplantados, as alternativas A e C estão erradas. Assim como as alternativas 
B e D, pois quando fala-se apenas PCR refere-se à técnica qualitativa, e para o 
diagnóstico do CMV em transplantados é necessário fazer a PCR em tempo real 
quantitativa. 
Sendo assim, a resposta correta é a alternativa E. 
 
9. (HUPEST-UFSC/2016/IBFC) As manifestações clínicas clássicas da 
infecção causada pelo Influenza vírus geralmente surgem de forma abrupta 
e são, principalmente, febre alta, dor de cabeça, calafrios, dores 
musculares, tosse seca, dentre outros sintomas. Assinale a alternativa 
incorreta em relação ao Influenza vírus. 
 
a) O diagnóstico laboratorial se baseia na cultura de células. 
b) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação dos antígenos virais. 
c) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação do ácido nucleico. 
d) O diagnóstico laboratorial se baseia na identificação das proteínas estruturais 
dos vírions. 
e) A maioria dos métodos de diagnóstico requerem, como material clínico, a 
secreção de nasofaringe. 
 
RESPOSTA 
 
Existem várias metodologias para o diagnóstico da infecção pelo vírus 
influenza. Porém, nem sempre é necessário testar todo paciente com suspeita. 
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Geralmente, a maior utilidade na detecção do vírus ocorre nos casos de surtos 
em locais fechados (hospitais, cruzeiro, creche etc.) para saber se o influenza é 
o causador de tal surto. 
Os testes disponíveis incluem cultura viral, sorologia, teste rápido para o 
antígeno viral, PCR pós transcrição reversa e imunofluorescência. O tipo de 
amostra respiratória ideal é a secreção da nasofaringe, devendo ser coletada 
dentro dos primeiros 3-4 dias da doença. 
A alternativa incorreta é a letra D, pois o diagnóstico laboratorial NÃO se 
baseia na identificação das proteínas estruturais dos vírions. 
 
10. (FIOCRUZ/2010/FGV) Sobre o uso da técnica de PCR na clínica para 
diagnosticar infecções virais, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A técnica tem a vantagem de fornecer um diagnóstico viral-específico. 
II. O risco de falsos positivos é inexistente. 
III. A técnica é restrita ao diagnóstico de poucos vírus. 
IV. O PCR apresenta risco inexistente de contaminação de material genético. 
 
Assinale: 
 
a) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
b) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
RESPOSTA 
 
Uma das vantagens da técnica de PCR é sua elevada especificidade, 
devido ao uso de pares de oligonucleotídeos iniciadores (primers) específicos 
para o material genético do vírus pesquisado. Porém, sua sensibilidade também 
é elevada, portanto resultados falso positivos podem ocorrer. 
A PCR é uma das principais técnicas utilizada no diagnóstico das 
infecções virais, sendo possível detectar qualquer vírus conhecido, desde que 
se padronize a técnica para isso. Um dos maiores problemas da PCR é 
justamente a contaminação com material genético, o que pode levar também a 
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resultadosfalso positivos, por isso deve-se tomar medidas para prevenir essa 
contaminação, como o uso de capela de fluxo laminar, materiais esterilizados e 
degradação de material genético por substâncias químicas (álcool, hipoclorito 
etc.) e luz UV. 
Apenas a afirmativa I está correta. Gabarito letra A. 
 
 
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1. (SESAU-RO/2017/FUNRIO - adaptada) Os anticoagulantes utilizados na 
coleta de sangue para os testes de hemoglobina glicada, glicose e tempo 
de tromboplastina parcial ativada são respectivamente: 
 
a) EDTA, fluoreto e citrato. 
b) EDTA, citrato e fluoreto. 
c) Heparina, EDTA e fluoreto. 
d) Fluoreto, citrato e EDTA. 
e) Heparina, fluoreto e EDTA. 
 
RESPOSTA 
 
Para o teste de hemoglobina glicada é necessário utilizar o sangue total 
coletado em EDTA. O Fluoreto de Sódio é o anticoagulante de escolha para os 
exames de dosagem da glicemia. Ele é capaz de prevenir que hemácias e 
leucócitos metabolizem a glicose. 
O Citrato de Sódio é o anticoagulante utilizado nos exames que avaliam 
a coagulação. Ele forma um quelato com o cálcio, ou seja, liga-se aos íons cálcio 
da amostra e a cascata da coagulação é interrompida. São exemplos de exames 
de coagulação que utilizam o citrato de sódio: Tempo de Protrombina (TP ou 
TAP), Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (TTPa) e dosagem de 
Fibrinogênio. 
Gabarito: letra A. 
 
2. (SESAU-RO/2017/FUNRIO) Com relação aos métodos de Hoffmann e 
Ziehl-Neelsen, está correto afirmar que: 
 
a) ambos podem detectar nematoides nas fezes. 
b) ambos são utilizados na identificação do helminto Schistosoma mansoni. 
c) são métodos eficazes em exames de urina. 
d) identificam mutações no DNA. 
e) estão relacionados a detecção de tuberculose ou parasitas nas fezes. 
 
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RESPOSTA 
 
O método de Hoffman é um teste utilizado para a detecção de parasitos 
em amostras fecais tendo como princípio a sedimentação espontânea. Permite 
o encontro de ovos e larvas de helmintos e de cistos de protozoários 
Já o método de Ziehl-Neelsen é uma técnica de coloração para a 
detecção de bactérias ácido-álcool resistentes (BAAR) como as micobactérias. 
É muito utilizada para a pesquisa de Mycobacterium tuberculosis, agente 
etiológico da tuberculose. 
Gabarito: alternativa E. 
 
3. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) A cromatografia é um processo 
físico-químico de separação de misturas que se divide em duas fases que 
são: 
 
a) fase de promoção e fase móvel. 
b) fase de progressão e fase estacionária. 
c) fase estacionária e fase líquida. 
d) fase móvel e fase de iniciação. 
e) fase estacionária e fase móvel. 
 
RESPOSTA 
 
A cromatografia é uma técnica para a separação de substâncias numa 
mistura, com o objetivo de identificar essas substâncias, quantificá-las ou 
purificá-las. Essa mistura é dissolvida em um líquido ou gás chamada de fase 
móvel, e que transporta as substâncias para uma estrutura composta de outro 
material, como por exemplo a sílica, chamada de fase estacionária. Os 
componentes da mistura movem-se em diferentes velocidades, o que propicia a 
sua separação. 
Gabarito letra E. 
 
 
 
 
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4. (EBSERH-HUJB-UFCG/2017/AOCP) O condensador é uma peça do 
microscópio: 
 
a) que possibilita o movimento da platina para melhor focalização da lâmina. 
b) responsável por dar suporte às lentes oculares. 
c) responsável pela troca de objetiva a ser utilizada. 
d) responsável pela focalização da imagem. 
e) responsável pelo ajuste de luminosidade e pela projeção de um cone de luz 
em um espelho, passando pela lâmina até chegar nas objetivas. 
 
RESPOSTA 
 
Confira as respostas: 
a) possibilita o movimento da platina para melhor focalização da lâmina = 
charriot. 
b) responsável por dar suporte às lentes oculares = tubo ou canhão. 
c) responsável pela troca de objetiva a ser utilizada = revólver. 
d) responsável pela focalização da imagem = parafuso micrométrico. 
e) responsável pelo ajuste de luminosidade e pela projeção de um cone de luz 
em um espelho, passando pela lâmina até chegar nas objetivas = condensador. 
Gabarito letra E. 
 
5. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta sobre 
Microscopia óptica. 
 
a) A observação com uma objetiva de 40x e uma ocular de 10x resulta em um 
aumento final de 400x. 
b) Permite aumentos da ordem de 5.000x, o que torna possível visualizar, por 
exemplo, a estrutura da membrana nuclear. 
c) O óleo de imersão pode auxiliar na visualização de estruturas, especialmente 
no aumento de 40x. 
d) O conjunto de peças ópticas de um microscópio consiste em oculares e 
canhão. 
e) Na utilização do microscópio a peça para ajuste fino da imagem é o 
condensador. 
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RESPOSTA 
 
Para saber o aumento final na microscopia é necessário multiplicar o valor 
de aumento da objetiva pelo valor de aumento da ocular. Ex.: Objetiva: 100x; 
Ocular: 10x = Aumento final: 1.000x. 
Para ver a estrutura da membrana nuclear é necessário utilizar a 
microscopia eletrônica, e não microscopia ótica. 
Na objetiva de 100x, que é chamada de objetiva de imersão, deve ser 
utilizado o óleo de imersão para que o índice de refração seja igual para a lâmina 
de vidro e o óleo. 
O conjunto de peças ópticas de um microscópio consiste em oculares e 
objetivas. O canhão é responsável por dar suporte às lentes oculares. Na 
utilização do microscópio a peça para ajuste fino da imagem é o parafuso 
micrométrico. 
Gabarito letra A. 
 
6. (EBSERH-HUAP-UFF/2016/IBFC) Assinale a alternativa correta. Os 
leitores de placas ou microplacas ELISA utilizam como princípio: 
 
a) Nefelometria. 
b) Radioimunoensaio. 
c) Aglutinação. 
d) Imunodifusão. 
e) Espectrofotometria. 
 
RESPOSTA 
 
Os leitores das reações de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent 
Assay) utilizam o princípio de espectrofotometria. Esse é um método analítico 
óptico de quantificação da absorção da luz pelas soluções por meio da medição 
da luz visível (comprimento de onda entre 380 e 750 nm). A concentração da 
substância pesquisada é diretamente proporcional à quantidade de luz 
absorvida, ou seja, quanto maior a concentração do analito mais intensa será a 
cor da reação. 
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No radioimunoensaio utiliza-se um antígeno marcado radioativamente e 
anticorpos para determinar a concentração de antígenos numa determinadaamostra. A nefelometria baseia-se na dosagem da luz dispersa da cubeta 
contendo partículas suspensas numa solução. 
A aglutinação baseia-se na interação entre antígeno e anticorpo, sendo 
que geralmente a reação é visível ao olho nu, como por exemplo a tipagem 
sanguínea. Na imunodifusão, a reação entre antígeno e anticorpo acontece por 
meio de difusão desses através de um meio gelificado. 
Gabarito letra E. 
 
7. (UFC/2014/AOCP) As cetonas são formadas durante o catabolismo de 
ácidos graxos e excretadas na urina (cetonúria). Esta condição pode estar 
presente em casos de: 
 
a) infecção bacteriana do trato urinário. 
b) doença hemolítica. 
c) hepatites. 
d) sangramento do rim. 
e) diabetes descompensado. 
 
RESPOSTA 
 
O termo cetonas representa três produtos intermediários do produto do 
metabolismo de lipídios, são eles: acetona (2%), ácido acetoacético (20%) e β-
hidroxibutírico (78%). Normalmente, quantidades de cetonas não aparecem na 
urina. Porém, quando o uso do carboidrato como fonte de energia está 
prejudicado, as reservas de gordura corporal são utilizadas para fornecer 
energia, sendo assim, os corpos cetônicos aparecem na urina (cetonúria). 
A cetonúria ocorre em situações como diabetes mellitus (principalmente 
quando descompensado), vômito e jejum prolongado ou má absorção de 
carboidratos. 
Gabarito letra E. 
 
 
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8. (UFGD/2014/AOCP) Um exame de urina EAS com nitrito positivo é 
indicativo de: 
 
a) infecção causada por bactéria. 
b) cetoacidose diabética. 
c) insuficiência renal. 
d) síndrome urêmica. 
e) necrose tubular renal. 
 
RESPOSTA 
 
O teste de nitrito positivo na tira reagente é um grande indicativo de 
infecção do trato urinário (ITU). Além de ajudar no diagnóstico precoce das ITUs, 
também pode ser utilizado na avaliação da terapia antimicrobiana. Geralmente 
o nitrito é analisado juntamente com o teste da esterase leucocitária, e pode-se 
determinar a necessidade de realizar a urocultura. Significado clínico: cistite, 
pielonefrite, avaliação da terapia, monitorar o risco de ITUs e triagem para 
realizar a urocultura. 
Gabarito letra A. 
 
8. (UFGD/2014/AOCP) Das vidrarias mencionadas a seguir, assinale a 
alternativa com a vidraria que NÃO mede nem transporta volumes. 
 
a) bureta. 
b) pipeta. 
c) almofariz. 
d) proveta. 
e) balão volumétrico. 
 
RESPOSTA 
 
Dentre as vidrarias mencionadas, apenas o almofariz (uma espécie de 
pilão de laboratório) não mede nem transporta volumes. Utilizado juntamente 
com o pistilo, serve para moer pequenas quantidades de um determinado 
produto. 
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9. (EBSERH/2013/IBFC) São cristais urinários que possuem significado 
patológico: 
 
a) oxalato de cálcio. 
b) ácido úrico. 
c) tirosina. 
d) fosfatos amorfos. 
 
RESPOSTA 
 
Os cristais de tirosina encontrados no sedimento urinário são associados 
com doenças hepáticas. Geralmente eles são encontrados juntamente com 
cristais de leucina em amostras positivas para o teste de bilirrubina na tira 
reativa. Os cristais de oxalato de cálcio, ácido úrico e fosfatos amorfos são 
normalmente encontrados na urina. 
Gabarito letra C. 
 
10. (EBSERH/2013/IBFC) Os equipamentos laboratoriais capazes de 
identificar células e determinar o seu fenótipo, além de analisar o conteúdo 
nuclear de DNA são denominados: 
 
a) citômetro de fluxo. 
b) espectrofotômetros de massa. 
c) espectrofotômetros de chama. 
d) termocicladores. 
 
RESPOSTA 
 
O citômetro de fluxo é utilizado para realizar a imunofenotipagem, utilizada 
na análise de populações celulares heterogêneas para a identificação da 
presença e proporção dessas populações. Para isso, são utilizados anticorpos 
ligados a fluorocromos que detectam antígenos específicos (marcadores) 
expressos por essas células. Esses marcadores geralmente são proteínas 
funcionais envolvidas na comunicação, adesão e metabolismo celular. 
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O fotômetro de chama é utilizado na dosagem de íons como sódio, 
potássio e lítio. A amostra é atomizada, produzindo átomos em estado excitado 
capazes de emitir luz em comprimento de onda específico, dependendo do 
elemento usado. Na chama, o sódio emite luz amarela e o potássio cor violeta. 
A intensidade de cada cor emitida é proporcional ao teor destes elementos na 
amostra. 
O espectrômetro de massa ioniza compostos químicos e separa os íons 
de acordo com a relação massa/carga, ou seja, determina as massas de uma 
amostra. O termociclador é um equipamento utilizado em biologia molecular para 
realizar ciclos de temperatura necessários para a PCR. 
Gabarito letra A. 
 
11. (EBSERH/2013/IBFC) Faça a associação correta entre os problemas 
apresentados com a coleta de amostra biológica e os respectivos exames 
laboratoriais. 
 
A) Contaminação da urina de mulheres por secreções vaginais ou vulvares. 
B) Totalização da amostra de urina de 24 horas. 
C) Amostras de sangue obtidas sem jejum. 
D) Não observação da abstinência sexual prévia. 
 
1 - Insulina. 
2 - Antígeno prostático específico. 
3 - Urina I. 
4 - Clearance de creatinina. 
 
a) A3; B2; C1; D4. 
b) A4; B3; C2; D1. 
c) A3; B4; C1; D2. 
d) A4; B3; C1; D2. 
 
RESPOSTA 
 
Um dos problemas de coleta de urina tipo I em mulheres é a contaminação 
da amostra por secreções vaginais ou vulvares. Para realizar o clearance 
(depuração) de creatinina é necessário a coleta de urina em 24 horas, o que 
pode não ser realizada na maneira correta pelo paciente. 
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A amostra ideal para a dosagem de insulina deve ser coletada com o 
paciente em jejum, sendo que a coleta na ausência desse é um problema no 
laboratório. Um dos requisitos necessários para a coleta de amostra de sangue 
para a dosagem do antígeno prostático específico (PSA) é abstinência sexual 
prévia. Sem isso, o resultado pode dar elevado devido a ejaculação recente. 
Gabarito letra C. 
 
12. (HAUP-UFF/2016/IBFC) Faça a associação correta entre os sistemas 
purificadores de água utilizados em laboratórios clínicos e suas 
características. 
 
A) Destiladores 
B) Deionizadores 
C) Osmose reversa 
 
1. Realiza remoção de substâncias inorgânicas empregando-se colunas com 
resinas carregadas eletricamente que permitem a troca seletiva de íons por 
compostos inorgânicos dissolvidos na água. 
2. Processo de passagem de água através de uma membrana semipermeável 
num sistema de alta pressão, que força sua passagem pela membrana, retendo 
partículas, compostos orgânicos e bactérias. 
3. Separa misturas homogêneas do tipo sólido-líquido, nas quais os 
componentes têm pontos de ebulição diferentes. Ovapor da água aquecida é 
condensado, coletado e armazenado, removendo grande parte dos 
contaminantes. 
 
a) A-1; B-2; C-3. 
b) A-3; B-1; C-2. 
c) A-2; B-3; C-1. 
d) A-3; B-2; C-1. 
e) A-1; B-3; C-2. 
 
RESPOSTA 
 
A escolha do sistema de purificação de água deve levar em conta alguns 
critérios, como o tipo de análise que se deseja fazer, custo benefício, consumo 
de água de alimentação e energia elétrica. Porém, nenhum sistema utilizado de 
forma isolada é capaz de eliminar todos os contaminantes, sendo importante 
combinar mais de uma metodologia para garantir o melhor tratamento da água. 
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Destilador: separa misturas homogêneas do tipo sólido-líquido, nas quais 
os componentes têm pontos de ebulição diferentes. O vapor da água aquecida 
é condensado, coletado e armazenado, removendo grande parte dos 
contaminantes. 
Deionizador: realiza remoção de substâncias inorgânicas empregando-
se colunas com resinas carregadas eletricamente que permitem a troca seletiva 
de íons por compostos inorgânicos dissolvidos na água. 
Osmose reversa: processo de passagem de água através de uma 
membrana semipermeável num sistema de alta pressão, que força sua 
passagem pela membrana, retendo partículas, compostos orgânicos e bactérias. 
Gabarito letra B. 
 
13. (UFBA/2014/IADES) As veias cubital mediana e cefálica são as mais 
frequentemente utilizadas na venopunção. Quando essas veias não estão 
disponíveis, ou são inacessíveis, é correto afirmar que as veias mais 
recomendadas para a punção são as: 
 
a) veias na parte inferior do punho. 
b) fístulas arteriovenosas. 
c) do arco venoso dorsal da mão. 
d) veias do tornozelo. 
e) veias das extremidades inferiores. 
 
RESPOSTA 
 
A fossa antecubital é o local mais adequado para a venopunção no caso 
de coleta de amostra sanguínea. É uma área anterior do braço, próxima ao 
cotovelo, em que se localizam muitas veias superficiais. Deve-se dar preferência 
às veias cubital mediana e cefálica. Caso essas veias não estejam acessíveis, 
as veias do dorso da mão devem ser utilizadas como segunda escolha. 
Gabarito letra C. 
 
 
 
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14. (EBSERH/2017/IBFC) Assinale a alternativa correta que contemple 
agentes oncogênicos envolvidos na fisiopatogenia das neoplasias 
classificados como físicos e biológicos, respectivamente. 
 
a) Radiação ultravioleta e papiloma vírus. 
b) Tabaco e virus Epstein-Barr. 
c) Asbesto e Helicobacter pylori. 
d) Álcool e Schistosoma haematobium. 
e) Raio X e vírus Influenza. 
 
RESPOSTA 
 
Os agentes oncogênicos podem são classificados em: 
Agentes químicos: tabaco, álcool, benzeno, agrotóxicos, corantes e 
conservantes. 
Agentes físicos: radiação ultravioleta e radiação ionizante. 
Agentes biológicos: vírus como Epstein-Barr (EBV), papiloma vírus humano 
(HPV), vírus lintrofotrópico de células T humano tipo 1 (HTLV-1), etc.; bactérias 
como Helicobacter pylori; e parasitos como Schistosoma haematobium. 
Gabarito letra A. 
 
15. (UFPE/2015/COVEST-COPSET) O controle de qualidade para 
metodologias de testes individuais pode concentrar-se no controle de 
parâmetros analíticos específicos para cada teste. Relacione as duas 
colunas, conforme os parâmetros analíticos e seu princípio. 
 
1) Imprecisão 
2) Inexatidão 
3) Repetitividade 
4) Reprodutibilidade 
5) Limite de detecção 
6) Especificidade 
 
( ) Menor concentração que pode ser medida com exatidão. 
( ) Avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob condições 
variadas (interensaio). 
( ) Desvio padrão ou coeficiente de variação dos resultados de um conjunto de 
mediações. 
( ) Capacidade de um método em determinar exclusivamente o analito. 
( ) Avaliação da imprecisão de um sistema de medição realizada sob as mesmas 
condições (intraensaio). 
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( ) Diferença numérica entre a média de um conjunto de medições e o valor 
verdadeiro. 
 
a) 5, 3, 2, 6, 1, 4. 
b) 5, 4, 1, 6, 3, 2. 
c) 6, 4, 1, 5, 3, 2. 
d) 5, 1, 2, 6, 4, 3. 
e) 4, 6, 1, 5, 3, 2. 
 
RESPOSTA 
 
A exatidão é alcançada quando os resultados obtidos do método analítico 
estão próximos ao valor verdadeiro. A inexatidão é a diferença numérica entre 
a média de um conjunto de medições e o valor verdadeiro. A precisão revela a 
capacidade de um método analítico em fornecer resultados semelhantes entre 
si, após repetições numa mesma amostra. A imprecisão é o desvio padrão ou 
coeficiente de variação dos resultados de um conjunto de mediações. 
A precisão pode ser avaliada por meio da repetitividade (repetibilidade) e 
reprodutibilidade. A repetibilidade é a avaliação da imprecisão de um sistema 
de medição realizada sob as mesmas condições (intraensaio), ou seja, com 
mesmo método, em material idêntico, no mesmo laboratório, com o mesmo 
operador, utilizando o mesmo equipamento num curto intervalo de tempo. 
A reprodutibilidade é a avaliação da imprecisão de um sistema de 
medição realizada sob condições variadas (interensaio). Na precisão 
interensaios o mesmo material é dosado em replicatas, no mesmo dia ou em 
diferentes dias. Na prática, o grau de reprodutibilidade de um método é avaliado 
pelo controle interno da qualidade, empregando-se material de controle. 
O limite de detecção é a menor concentração de um analito que pode 
ser medida com exatidão, sendo relacionado à sensibilidade de um método. Já 
a especificidade é a capacidade de um método em determinar exclusivamente 
o analito, ou seja, sem que haja reação com outras substâncias relacionadas. A 
especificidade diagnóstica se refere à capacidade do teste em ser negativo 
quando o indivíduo não possui a doença. 
Gabarito letra B. 
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	AUTOR
	SUMÁRIO
	1. BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA
	2. BIOQUÍMICA
	3. HEMATOLOGIA
	4. HORMÔNIOS
	5. IMUNOLOGIA
	6. BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA
	7. PARASITOLOGIA
	8. VIROLOGIA
	9. TEMAS DIVERSOS
	REFERÊNCIAS

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