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Ação de Inconstitucionalidade por Omissão

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL PARTIDO PROGRESSISTA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ nº, com sede na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, neste ato representado por seu presidente NOME, nacionalidade, estado civil (existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado legalmente constituído que para fins do artigo 106, I do CPC indica endereço pro fissional na rua, número, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, vem perante vossa excelência propor: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO COM PEDIDO DE LIMINAR Com base na lei 9868/99, face a omissão legislativa praticada pelo EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, com endereço funcional na rua, nº, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamento que a seguir expõe: 
 I – DOS FATOS: Face ao descumprimento e falta de emissão d e norma regulamentadora do disposto no artigo 37, X, da Constituição Federal, o qual prevê a revisão geral a nual dos servidores públicos, na mesma data e com índices idênticos, para reajuste anual dos servidores públicos do Estado de Santa Cata rina. Alega o Partido a omissão do Governador do Estado de S anta Catarina, do dever de e ncaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei que regulamente a revisão geral anual, na m esma data e sem d istinção de índices, da remuner ação dos servidores públicos daquela unidade da Federação, confo rme o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal. A agremiação políti ca afirma que a últi ma revisão remuneratória ocorrida n aquele Estado-membro se deu com a edição da Lei xxx, de 10/10/2003. S ustenta que os servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, configurado o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais como pela au sência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de dotações visan do restituir as perdas salariais dos servidores, pretende propor ação para ve r declarada a omi ssão, tendo em vist a a inex istência de norma regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, bem como o estabelecimento do prazo de trinta dias para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao P oder Legislativo projeto de lei específico, destinado a fix ar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses para reajuste dos vencimentos II – DOS FUNDAMENTOS: DA LEGITIMIDADE ATIVA: A Const ituição Federal estabelece em seu artigo 103, VIII o rol dos legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade, entre os qu ais, se faz presente os partidos políticos com representação no congresso nacional. Portanto, segundo a Carta Magna, o pa rtido político progressista possui legitimidade para propor a presente ação. 
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: O art. 102, I, alínea a, da Constituição Federal determina que compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição, cabendo portanto processar e julgar originariamente a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal. Diante disso, resta comprovado que a competência para realizar o processamento e julgamento da presente ação é originária do Supremo Tribunal Federal. DO CABIMENTO DA AÇÃO: A competência legislativa dos Órgãos Estatais é um poder-dever, ou seja, tem como objetivo principal a realização do interesse público, devendo este sempre prevalecer sobre qualquer interesse particular. Sabe-se ser imprescindível, para o cabimento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão a existência de um direito previsto na Constit uição Federal que não possa ser ex ercido por ausência de lei especifica e, no caso em tela, tal direito, pode ser encontrado no artigo 37, X da CF. I- IGUALDADE DE CONDIÇÕES: Segundo o artigo 5º da CF todos são iguais p erante a lei, neste mesmo sent ido os arti go 37, x e 103§2º, ambos da Constituição, diss ertam que a administração pública direta e indireta deve respeitar o princípio da legalidade, impesso alidade, eficiência entre outros, nos elucidam também que a remuneraç ão dos servidores públicos somente poderão s er fixados ou alterados por lei específica. “Art. 37. A administração pública d ireta e indireta de qualq uer dos P oderes da União , do s Estado s, do Distrito Federal e dos Municípios ob edecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidad e e eficiência e, ta mbém, ao seguinte: ( Redação dad a pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
X - a re muneração dos servido res públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 3 9 so mente poder ão ser fi xados ou alterad os po r lei esp ecífica, ob servada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, se mpre na mesma data e se m dist inção de índices; (Redação dada p ela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) ” “Art. 10 3. Podem propo r a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004 ) (Vide Lei nº 13.105 , de 2015) (Vigência) § 2º Declarada a inconstitucionalidade por o missão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente par a a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. ” II-CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR: Segundo o que dispõe o arti go 22 da lei 9868/9 9, o tribunal, em caso d e urgência ou grande relevância poderá conceder medida cautelar após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional. De acordo com os fatos acima narrados fica claro a relevância e a urgência da matéria, sendo assim, a medida cautelar deve ser concedida. IV – DOS PEDIDOS: Diante do exposto requer a Vossa Excelência: a) A concessão da medida liminar com fulcro no artigo 12,f, da lei 9868/99 para fixar prazo na forma do artigo 103§2 da CF ou qualquer outro prazo razoável para que o chefe do poder executivo estadual elabore a lei complementar de forma a atender o deposito no artigo 37,x da CF; b) Notificação do Excelentíssimo Senhor Doutor Governador do estado de Santa Catarina para que como autoridade competente pela elaboração da lei querendo se manifeste no prazo legal; c) d) Notificação do advogado geral da união para se mani festar sobre o mérito dessa ação no prazo de 15 dias; 
 e) Oitiva do Procurado Geral da República para emitir seu parecer; f) Procedência do pedido declarando por sentença a mora legislativa do Excelentíssimo Senhor Doutor Governador do estado na elaboração da lei; V- DAS PROVAS: Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental e documental superveniente conforme artigo 14 parágrafo único da lei 9868/99 (em anexo cópiadas decisões judiciais). VI- DO VALOR DA CAUSA: Dá-se a causa o valor de R$ 1000,00 (mil reais) para fins de efeitos fiscais. Nestes termos, Pede deferimento. Local, ___,___,___ ADVOGADO OAB/UF

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