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TERPENOS E SUA ATIVIDADE NOS ÓLEOS ESSENCIAIS

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TERPENOS E SUA ATIVIDADE NOS ÓLEOS ESSENCIAIS
CARLOS HENRIQUE, CARMEN LÚCIA, ELOANA MAIA, JÚLIA R. GARCIA, MILENA DE LIRA, RAYSSA DOS SANTOS, ROSÂNGELA MARQUES, THALIA DOS REIS E VAGNER LUIS
TERPENOS
Composto químico que possui como estrutura básica o isopreno e fórmula química geral (C5H8)n.
Do ponto de vista químico, alguns terpenos podem ser classificados como hidrocarbonetos, compostos apenas por carbono e hidrogênio, como por exemplo, o limoneno, encontrado nas essências de limão e da laranja.
Nesta classe também podem existir derivados oxigenados, estes são chamados de terpenoides ou compostos terpênicos.
Trata-se do componente principal de inúmeros óleos essenciais.
2-metil 1,3-butadieno
DIFERENTES GRUPOS FUNCIONAIS DOS TERPENOS
CLASSIFICAÇÕES DOS TERPENOS
Podem ser acíclicos, monocíclicos e bicíclicos. Suas propriedades químicas, físicas e biológicas dependerão do tamanho de suas estruturas, bem como dos grupos funcionais nela presentes.
CLASSIFICAÇÕES DOS TERPENOS
LIGAÇÕES E TERPENOS IRREGULARES
Apesar das diferenças estruturais, todos os terpenos/terpenoides são basicamente estruturados em blocos de cinco carbonos – unidades de isopreno (C5H8) – normalmente, ligadas entre si pela ordem “cabeça-a-cauda” (ligação 1-4). 
Os chamados “terpenos irregulares” são aqueles com ligações diferentes, como por exemplo, o β-caroteno, que apresenta uma ligação “cauda-a-cauda” (ligação 4-4). 
Terpenos cíclicos, como o limoneno, também podem apresentar outras ligações (“ligações cruzadas”). 
VIA METÁBOLICA 
Esta derivação da estrutura química em unidades de cinco carbonos é resultado da sua origem bioquímica, já que todos os seus carbonos são provenientes do isopentenil pirofosfato (IPP) ou de seu isômero dimetilalil pirofosfato (DMAPP).
 Esses últimos, por meio de duas rotas metabólicas distintas – via do mevalonato e via do 1-desoxilulose 5-fosfato (DXP) – originam os diferentes terpenos. 
VIA METÁBOLICA 
AROMATERAPIA
Os monoterpenos e sesquiterpenos possuem menor massa molecular/volatilidade acentuada.
Aromaterapia é a arte e a ciência que visa promover a saúde e o bem-estar do corpo, da mente, e das emoções através do uso terapêutico do aroma natural das plantas por meio de seus óleos essenciais. 
Surgiu na Europa, no século XX, com René-Maurice Gattefossé.
ÓLEOS ESSENCIAIS 
Termo que designa substâncias aromáticas voláteis extraídas de vegetais.
Solúveis em solvente apolares.
Baixa solubilidade em água.
Pouco estáveis (alteram-se na presença de ar, calor, luz, umidade e metais).
Aplicações: Possuem ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antisséptica, cicatrizante, analgésica, além de serem amplamente utilizados na indústria cosmética, devido ao seu aroma, e na indústria alimentícia, como flavorizante.
ÓLEOS ESSENCIAIS
Quimicamente, em sua maioria, são constituídos de substâncias terpênicas e eventualmente de fenilpropanóides, acrescidos de moléculas menores, como álcoois, ésteres, aldeídos e cetonas de cadeia curta.
O perfil terpênico apresenta, normalmente, substâncias constituídas por monoterpenos, que apresentam 10 átomos de carbono, e os sesquiterpenos, com 15.
5-metoxipsoraleno
3,7-dimetil-octa-1,6-dien-3-ol (linalol), acetato de linalila
ÓLEOS ESSENCIAIS
LIMONENO
Líquido incolor, volátil e oleoso naturalmente.
Encontrado em frutas cítricas, por ser volátil, é responsável pelo odor característico dessas frutas.
Solvente biodegradável.
Relativamente estável, pode ser destilado sem decomposição, mas em elevadas temperaturas é "craqueado", formando isopreno.
ÓLEO ESSENCIAL DE LIMÃO
 Nome Propriedades Indicação
ÓLEO ESSENCIAL DE BERGAMOTA
 Nome Propriedades Indicação
ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA
 Nome Propriedades Indicação
COMO SÃO UTILIZADOS?
Precauções 
Métodos de uso
MÉTODOS DE USO
As formas de aplicação terapêutica mais usadas são: pulverização, difusão aérea, inalação, aplicação de compressas, banhos e massagens.
PULVERIZAÇÃO E INALAÇÃO 
DIFUSÃO AÉREA
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
Para isolar os óleos essenciais, realiza-se o uso de diversos meios de extração. 
Os mais utilizados são: hidrodestilação, extração por solventes orgânicos, destilação a vapor, extração por fluido supercrítico, enfloração, prensagem a frio, dentre outros.
 93% dos óleos são extraídos por destilação a vapor, enquanto que os 7% restantes são extraídos utilizando os meios mencionados anteriormente. 
Dependendo do procedimento, podem ocorrer variações significativas na composição do óleo. 
HIDRODESTILAÇÃO E ARRASTE A VAPOR
A destilação por arraste a vapor pode ser utilizada nos seguintes casos:
 
Quando se deseja separar ou purificar uma substância cujo ponto de ebulição é alto e/ou apresente risco de decomposição;
Para separar ou purificar substâncias contaminadas com impurezas resinosas;
Para retirar solventes com elevado ponto de ebulição, quando em solução existe uma substância não volátil;
Para separar substâncias pouco miscíveis em água, cuja pressão de vapor seja próxima a da água a 100°C, o que é muito importante para as substâncias que se decompõem nestas temperaturas.
EXTRAÇÃO POR SOLVENTES ORGÂNICOS E ENFLORAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Possibilidade do uso diversificado dos óleos essenciais;
Importância dos terpenos dentro a indústria alimentícia, cosmética e atividades terapêuticas;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMARAL, Luciano. "A Química – Coleção 50 Palavras". São Paulo: Loyola, 1995.
LAVABRE, Marcel. “Aromaterapia – A Cura Pelos Óleos Essenciais”. Rio de Janeiro: Nova Era, 2005.
HOARE, Joanna. “Guia Completo de Aromaterapia: um curso estruturado para alcançar a excelência profissional”. São Paulo: Pensamento, 2010.
SILVA, Adão Roberto. “Tudo Sobre Aromaterapia”. 2 ed. São Paulo: Roca, 2001.
CORAZZA, Sonia. "Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros" 4 ed. São Paulo: Senac, 2011.
ALMEIDA, S. P.; PROENÇA, C. E.; SANO, S. N.; RIBEIRO, J. F. "Cerrado – Espécies vegetais úteis". Planaltina: Embrapa-CPAC, 1998.
BRUNETON, J. "Pharmacognosie - Phytochimie Plantes medicinales." 2ª ed. Paris: Tec Doc, 1993.
SIMÕES, C. M. O.; SCHENCKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P. "Farmacognosia - Da planta ao medicamento". Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC, 1999.
FELIPE, O. Lorena; BICAS, L. Juliano. 2016. "Terpenos: compostos majoritários de óleos essenciais". Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc39_2/04-QS-09-16.pdf>
BRITO, A. M. G.; RODRIGUES, S. A.; BRITO, R. G.; et al. 2013. "Aromaterapia: da gênese a atualidade" Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Renan_Brito/publication/262439480_AromatheArom_From_genesis_to_today/links/53e4e7760cf25d674e950389/Aromatherapy-From-genesis-to-today.pdf>
SANTOS, J. C.; FILHO, C. D.; BARROS, T. B.; et al. 2011. "Atividade antimicrobiana in vitro dos óleos essenciais de orégano, alho, cravo e limão sobre bactérias patogênicas isoladas de vôngole" Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/4457/445744110029.pdf>

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