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TCC-VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM 2016 E 2017 NO MUNICIPIDO DE LORENA-SP, EM FUNÇÃO DOS RELATÓRIOS ANUAIS DA SABESP- Rafael Moreirea Magalhães

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VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM 2016 E 2017 NO MUNICIPIDO DE LORENA-SP, EM FUNÇÃO DOS RELATÓRIOS ANUAIS DA SABESP
		MAGALHÃES Discente, Rafael Moreira Magalhães
Orientador
RESUMO
	A Sabesp divulga relatórios anuais dos municípios onde é responsável direta pelo tratamento da água diretamente, esse contendo os números de amostras resultados das análises exigidas, realizadas e conformes aos parâmetros estabelecidos para ter uma garantir a água com qualidade para distribuição do consumo humano. A portaria GM 2914 de 2011 refere-se estabelece osa critérios como distribuição para a qualidade da água, entre outros parâmetros para o consumo humano e, para o tratamento do esgoto e seu descarte. Avaliando os relatórios oficiais da SABESP com relação às análises da água dos anos de 2016 e 2017 quanto a turbidez, cor aparente, cloro livre, coliformes totais e Escherichia Coli do município de Lorena, no vale do Paraíba interior do estado de São Paulo pode-se inferir uma releitura da qualidade da água distribuída. Analisando as tabelas oferecidas, foi verificado que conseguimos verificar alguns parâmetros que ficaram fora das exigências estabelecidas pela portaria em alguns meses, depois de restabelecido as conformidades dos parâmetros para que ocorra a distribuição de agua com garantia de qualidade, observando então que o município de Lorena consegue distribuir a água com qualidade adequada para o consumo.
Palavras-chave: Portaria GM; Qualidade; corpo hídrico. 
INTRODUÇÃO
No Brasil, a lei nº 9.433, em 9/1/1997, qrefere-se a implementa o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e a Política Nacional de Recursos Hídricos (Braga et al., 2005). Os princípios da Política Nacional de recursos Hídricos é de que a quantidade necessária de água para consumo éseja um direito a ser cumprido pelo governo e órgãos de responsabilidade, como que o uso racional e integrado deste recurso, a prevenção e a defesa para contratempos hídricos críticos (Braga et al., 2005).
O controle e vigilância da qualidade da água e seu padrão de potabilidade para o consumo humano é regulado pela portaria GM Nº2914/2011. 
Segundo a mesma portaria, é de competência dos três Níveis de governo a responsabilidade no Monitoramento da qualidade da água, incluído as secretarias municipais de saúde entre elas a Secretaria Municipal de Lorena - SP (MARCONDES; MAGALHÃES, 2018).
Os órgãos responsáveis pelo tratamento e distribuição de água têm a obrigatoriedade de seguir a portaria mencionada, podendo ser eles estaduais, municipais, privados e corporativo público privadoa. No presente artigo analisaremos os relatórios do órgão responsável que é a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) no período dos anos 2016 e 2017 (MARCONDES; MAGALHÃES, 2018).
O município de Lorena, SP, localizado no Vale do Paraíba que está entre as serras do mar e Mantiqueira. Tendo uma área total de 416,06 Km², com densidade demográfica de 198,42 habitantes/Km² e estimativa total populacional de 87.178 habitantes (IBEGE, 2015).
A Sabesp é uma empresa de economia mista, de capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo (SABESP). O sistema de tratamento de água do município de Lorena é feito em cima de 4 subsistemas de abastecimentos, no qual a captação de água origina-se de 11 poços profundos e dois mananciais superficiais Rio Ribeirão das Posses e Córrego Fortaleza; sendo que o índice de atendimento a área urbana do município de 100% (MARCONDES; MAGALHÃES, 2018).
Objetivo verificar a qualidade da água distribuída em Lorena através das tabelas da Sabesp referentes a números de amostras exigidas, realizadas e que estão dentro dos critérios para ser distribuída para a população.
Sendo que pPara a classificação de corpos hídricos para consumo humano, deve-se levar em consideração a resolução Nº357 do CONAMA, que “dispõe sobre a classificação dos corpos de água e as diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e os padrões de lançamento de efluentes”. Esta resolução Ttambém estabelece critérios para águas salinas, salobras e doces, sendo que para cada são dados limites e/ ou requisitos em relação ao seu destino ou pela utilização prioritária
Os critérios que envolvem a portaria e a qualidade da água para a distribuição para humanos são: Oxigênio Dissolvido, Temperatura, Sólidos, Potencial Hidrogênio, Nitrogênio, coliformes temortolerantes, Demanda bBioquímica de Oxigênio, Demanda química de oxigênio, Fosforo, Turbidez, Cloro residual livre, Coliformes Totais, Escherichia Coli, Cor aparente. Sendo que os últimos 5 (cinco) serão descritos no desenvolvimento do artigo considerando que são os critérios informados oficialmente pela Sabesp. 
Este artigo será desenvolvido utilizando o método de revisão de literatura, e em especial utilizando a análise de dados da qualidade de água para consumo humano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) referente às amostras analisadas do sistema de tratamento de água do município de Lorena – SP, atendendo as determinações da portaria GM 2914 de 2011.
A metodologia utilizada será a comparação de dados publicados no site da SABESP referente aos anos 2016 e 2017 em relação ao município de Lorena SP.
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
Oxigênio dDissolvido está diretamente relacionado com os organismos vivos aeróbicos presentes na água, assim levando em consideração os peixes que necessitam deste para sua sobrevivência (FUZINATTO,2009). A queda de OD está relacionada ao processo de oxidação de compostos depositados nos rios. Levando em consideração somente a OD, corpos hídricos poluídos são aqueles que possuem concentrações pequenas de OD, assim, os que possuem altas concentrações de oxigênio dissolvido são consideras águas limpas, com níveis pouco inferiores ao da concentração de saturação deste rio (FUZINATTO, 2009).
TEMPERATURA
A origem do aumento de temperatura em corpos hídricos pode ter fonte natural ou antrópica, as de origem causadas pelo homem a maior responsável é os despejos industriais; já os naturais são relacionados a transferências de calor pelos métodos de radiação, condução e convecção. Este aumento de temperatura nos rios, lagos ou em qualquer tipo de corpo hídrico, eleva as reações químicas físicas e biológicas que provocam uma queda na solubilidade dos gases (SPERLING, 2005).
Os corpos d’agua tem uma variação de temperatura durante o dia, mês e ano, mas não prejudicam os seres vivos, que tem uma faixa de tolerância para este parâmetro, entretanto com lançamento de efluentes sem devida preocupação com a temperatura pode causar danos significativos ao corpo hídrico e prejudicando o crescimento e reprodução dos organismos vivos presentes. (BRASIL- ANA, 2013).
SÓLIDOS
Os sólidos podem estar relacionados com características biológicas como químicas, estão pressentes no corpo d’agua das seguintes formas demonstradas na figura abaixo (BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006 apud BENEDET, 2008):
		
Figura 1: Formas dos sólidos na água. Fonte: ALMEIDA, 2013
Com o processo de filtração pode-se retirar uma parte desses sólidos, os quais são denominados de sólidos em suspensão. Já partículas com diâmetro inferior a 3-10 μm e que permanecem na solução depois da filtragem, tem nome de sólidos dissolvidos. Eles podem ocorrer de duas formas no corpo hídrico natural e antropogênica, de forma natural é ocorre por processo erosivos, orgânicos e detritos orgânicos; já antropogênica são os lançamentos de resíduos (domésticos, industriais, como esgoto e lixos) no rio. Mesmo os parâmetros sendo parecidos e estando associados turbidez e sólidos não são equivalentes. (ALMEDIA, 2013).
Para a potabilidade, leve-se em conta somente sólidos totais dissolvidos, com o limite de 1000mg/L, levando em consideração o esgoto lançado, vemos a sua participação neste parâmetro, também de prejudicar a qualidade organoléptica deste corpo hídrico (BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006 apud BENEDET, 2008).
POTENCIAL HIDROGÊNIO
O estado de acidez, neutralidade ou alcalinidade de um corpo hídrico é dada pela concentração de íons de íons H+ que é o potencial hidrogeniônico o pH, onde este tem uma variação de 0 a 14, onde o estado neutro é o 7 a baixo disso entra em estado ácido e acima alcalino. Onde os responsáveis pelo pH na água apresentam se como sólidos dissolvidos e de gases dissolvidos (SPERLING, 2005).
As modificações do pH de origem natural estão relacionadas à oxidação de matéria orgânica, dissolução de rochas, assimilação de gases da atmosfera e à fotossíntese de seres vivos aquáticos. Já a origem antropogênica tem relacionamento com o descarte de resíduos domésticos (degradação de matéria orgânica) ou industriais. Para os seres humanos o risco a sua saúde em relação ao pH tende-se quando este estiver muito alto ou muito baixo, onde a água pode causar irritações na pele e nos olhos. Para seres aquáticos o pH deve estar próximo de 7 onde é neutro, os valores muitos alcalinos auxiliam na multiplicação de algas (SPERLING, 2005).
NITROGÊNIO
O nitrogênio no meio aquático se encontra de várias formas como molecular (N2), como amônia (livre NH3 e ionizada NH4+), nitrito (NO2-) e nitrato (NO3-). Sendo que os que é devindo dos sólidos suspensos e dissolvidos neste meio (SPERLING, 2005).
Sendo que este elemento é vital para o desenvolvimento das algas, onde este desenvolvimento pode levar eutrofização do corpo d’agua. Com o consumo de oxigênio dissolvido no meio por processo bioquímicos de transformação de amônia a nitrito e este a nitrato, pode lesionar a biota da região (SPERLING, 2005).
O estágio de poluição do corpo hídrico por descarte de resíduos domésticos pode ser relacionado como o nitrogênio encontra-se, com concentrações maiores de nitrogênio em forma orgânica ou amônia, a poluição está em estado inicial, já com concentrações maiores de nitrogênio em forma de nitrato a poluição já é mais antiga. Tendo os esgotos domésticos como parâmetro de poluição o nitrogênio encontra-se como amônia ou substancias orgânicas (SPERLING, 2005).
COLIFORMES TERMOTOLERANTES 
Os tipos de bactérias Klebsiella, Escherichia, Serratia, Erwenia e Enterobactéria juntas forma o critério de coliformes termotolerantes. Os coliformes que são oriundos de fezes de animais endotérmicos e com o solo, estes são bactérias do tipo gram-negativas manchadas, de hastes não esporuladas (CETESB, 2008).
Este critério tem sua responsabilidade como demonstrador da possibilidade da vida de microrganismos patogênicos, os quais transmitem doenças pelo transporte hídrico, doenças tipo febre tifoide, febre paratifoide, desinteira bacilar e cólera (CETESB, 2008). 
A SABESP utiliza ainda o critério de coliformes totais, o que indica não só bactérias oriundas de fezes de animais de sangue quente, mas todas as bactérias vindas de fezes de animais, tendo um critério somente para Escherichia Coli
DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO 
Oxigênio é uma substancia fundamental para estabilizar (oxidar) a matéria orgânica, por processos bioquímicos de decomposição, essa quantidade de oxigênio é dada o nome de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Isso ocorre na presença de bactérias aeróbias, as quais desempenham a função de modificar matéria orgânica em matéria inorgânica estável. Isso é considerado uma forma de medir indiretamente a concentração de matéria orgânica no meio aquático orgânica (carbono orgânico biodegradável) (SPERLING, 2005).
Um dos métodos para determinar a DBO é pela concentração de oxigênio utilizado por um determinado tempo, em uma temperatura de incubação especifica, para a degradação de matéria orgânica. Com uma concentração muito alta de matéria orgânica no corpo d’agua pode-se levar ao consumo total de oxigênio prejudicando a biota até o ponto de sumir os peixes e outras formas de vida aquáticas (CETESB, 2008).
DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO 
	
O oxigênio que necessita para a oxidação da matéria orgânica em um rio por uma substancia química que tem a propriedade de penetração é conhecida como demanda química de oxigênio (DQO). PorO descarte doméstico ou oriundo de industrias, ou domésticos tende a aumentar a concentração de DQO do corpo d’agua, e são os maiores responsáveis por este aumento. (CETESB, 2008).
Este é um critério fundamental para avaliar os esgotos sanitários e efluentes industriais. A DQO com a DBO consegue observar a porcentagem biodegradável dos resíduos (CETESB, 2008).
FÓSFORO 
O fósforo pode ser encontrado no corpo hídrico na forma deAs maneiras que se encontram o fosforo em um corpo hídrico são os ortofosfato, polifosfato e fosfato orgânico. Sendo que os ortofostato mais encontrados no meio aquático são PO43-, HPO42-, H2PO4- e H3PO4-, assim tendo origem a ação humana e natural, do modo que a antropogênica é oriunda dos resíduos domésticos, industriais, detergentes, excrementos de animais e uso de fertilizantes. De origem naturala de é oriunda da decomposição do solo e matéria orgânica por ação do tempo e clima. (SPERLING, 2005).
 O Fosforo também é vital para o crescimento de algas igual o nitrogênio, e do mesmo modo que este pode ocasionar o processo de eutrofização do corpo hídrico por concentrações altas. Também é indispensável para o desenvolvimento de microrganismos que fixam matéria orgânica (SPERLING, 2005).
DESENVOLVIMENTOANALISE DO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA DA CIADADE DE LORENA
2.1 Este artigo será desenvolvido utilizando o método de revisão de literatura, e em especial utilizando a análise de dados da qualidade de água para consumo humano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) referente às amostras analisadas do sistema de tratamento de água do município de Lorena - SPatendendo as determinações da portaria GM 2914 de 2011.
A metodologia utilizada será a comparação de dados publicados no site da SABESP referente aos anos 2016 e 2017, estes são referentes a turbidez, cor aparente, cloro livre, coliformes totais eEscherichia Coli; os quais são fornecidos os números de amostras analisadas e quais estão no parâmetro para o consumo humano depois do tratamento devido a água.
TURBIDEZ
O nível de interferência da passagem da luz pela água é denominado de Turbidez, onde dá-se característica física aparente de turva a mesma. A responsabilidade dessa aparência é dos soldados suspensos (SPERLING, 2005). 
A origem pode ser antropogênica ou natural, as quais os promovidos pelo ser humano são por despejos domésticos, industriais e erosão; os naturais são devidos a partícula de rochas, de silte e argila, de algas e de microrganismos presente nesta água. Levando em consideração a origem antrópica também leva em consideração a presença de organismos patogênicos e substancias toxicas. Sendo que a luz de penetração diminui, isso leva também a queda da fotossíntese nos corpos d’agua. A unidade tomada para este parâmetro é unidade de Turbidez(uT). (SPERLING, 2005).
 COR APARENTE
As águas naturais tendem a ter sua cor pelas partes de matérias orgânica que estão incorporadas nesta, sendo que são oriundos da decomposição de matéria orgânica vegetal e animal, substancias chamada de húmicas. Já com matérias inorgânicos a cor pode ter interferência em contato com elementos de Ferro ou Manganês, além da ação dos resíduos industriais. Assim o critério de cor aparente pode ser analisado com a matéria dissolvida no corpo hídrico com a parcela de material suspenso, sendo que a cor real deste é dada só pela matéria dissolvida. (BERNARDO e PAZ, 2010; LIBÂNIO, 2010; VIANNA, 1992). Assim, a cor virou tornou-se um critério de análise da qualidade da água, que auxiliam na determinação de como deve ser feitao a desinfecção e a pré-oxidação que utiliza o cloro, que em contato de matéria orgânica geram subprodutos como THM’s, a qual causa efeitos contrários à saúde, assim deixando de ser um fator estético (MEYER, 1994).
 CLORO RESIDUAL LIVRE
Levando em consideração a etapa de desinfecção da água no tratamento para o consumo humano o Cloro (Cl2) é
o composto mais utilizado para esta fase (DANIEL et al., 2001). Sendo que tem sua venda nas três fases de estado solido, liquido e gasoso. Na etapa de desinfecção é utilizado o Cl2 na fase gasosa, que ao entrar no meio aquático ele se hidrolisa em pouco tempo, formando íons de hidrogênio, cloreto e ácido hipocloroso. Já o ultimo se dissocia formando hipoclorito e mais íons de hidrogênio. O ácido hipocloroso junto com os íons de hidrogênio é necessário para oxidação de matéria orgânica malquistas e a soma desses dois com suas quantidades nos dá o parâmetro de Cloro residual livre, tendo uma variação pelo pH e a temperatura da água. O qual é responsável pela inativação de crescimento de bactérias (APHA; WEF, 2005).
Visando o consumo da água tratada, os ministérios da saúde brasileiro publicoufez a Portaria nº 2914 (BRASIL, 2011), na qual estipula uma concentração mínima de 0,2mg/L no corpo hídrico para a distribuição, sendo um parâmetro para o controle de qualidade da água distribuída. Levando em consideração Helbling e Vanbriesen (2007), o consumo de cloro está relacionado com a contaminação microbiana do sistema de distribuição de água, visando seu uso em locais da distribuição com concentrações mais elevadas nos indica contaminação microbiana, isso nos diz que podemos usá-lo como indicador destas contaminações. Sendo que a determinação deste critério pode ser feita de várias formas como iodométrico, o amperométrico e o N,N-dietil-p-fenilendiamina (DPD).
 COLIFORMES TOTAIS
A Portaria nº 518, de 2004, do Ministério da Saúde / ANVISA, estabelece a que a água apropriada ao consumo humano tem que ter a ausência de coliformes totais e ausência de coliformes termotolerantes em uma amostra 100ml do corpo hídrico (Siqueira, 2010).
Tendo em vista a qualidade da água, esse critério nos indica o nível da poluição fecal nos corpos hídricos, pois a separação de organismos patogênicos é de grande dificuldade. Utiliza esse método de análise de coliformes totais para avaliar a existência de organismos patogênicos oriundos de poluição fecal, (Branco,1974). O critério já é utilizado a mais de 70 anos, assim juntou-se grandes números de informações, as quais abrem a avaliação da sensibilidade e especificidade do critério bacteriano em função da poluição fecal. Os principais causadores da contaminação por coliformes totais são fezes de animais endotérmicos, as quais a porcentagem vai de 93,0% a 98,7% do total de coliformes dos corpos hídricos (Geldreich, 1974). 
 E. COLI
Os coliformes totais englobam as bactérias dos tipos Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e klebsiella, oriundas dos intestinos dos animais de sangue quente (incluindo os seres humanos). As bactérias deste grupo são aeróbicas e anaeróbicas facultativas, gram-negativas, não esporogênicas, as quais tem a habilidade de fermentar lactose, produzindo gases se tiverem incubadas por um tempo de 48 horas a 35ºC. (SIQUEIRA, 1995; VANDERZANT; SPLITTSTOESSER, 1992). 
Já o grupo da Escherichia coli, sendo oriunda somente de material fecal, é o indicador direto para coliformes fecais no corpo d’agua, assim concebendo o parâmetro de Escherichia coli para a potabilidade e balneabilidade para o uso humano. Como esta entra no grupo de coliformes totais são do tipo anaeróbicas facultativas, gram-negativas, não esporogenicas com a habilidade de fermentar lactose, também conseguem gerar gases se forem incubadas a temperaturas entre 44 – 45,5ºC (SILVA et al., 2006). 
Esse tipo de bactéria é considera um critério de potabilidade de água pela Portaria Nº1469 da ANVISA, para avaliar a contaminação por material fecal em estado inicial e a presença de organismos patogênicos, por essas condições o critério de qualidade e sanitário de corpos hídricos para o consumo humano.
Os critérios para a amostra estar em conformidade são:
Cor aparente: máximo de 15uH
Turbidez no tratamento: máximo 0,5uT
Turbidez na distribuição: máximo de 5,0uT
Cloro residual no tratamento :máximo de 5,0 mg/L
Cloro residual na distribuição: entre 0,2 e 2,0 mg/L
Coliformes totais: ausência em 100 ml de água
E. Coli: ausência em 100 ml de água
A seguir tabelas referentes ao ano de 2016 dos sistemas de abastecimento de Lorena A e B. Ccom os números de amostras exigidas, realizadas as análises avaliando os e as que entram nos critérios descritos acima:
	Tabela 1 - Qualidade da Água Distribuída por Sistema de Abastecimento Lorena 2016
	Período 2016
	Sistemas de Abastecimento
	Turbidez
	Cor Aparente
	Cloro Residual Livre
	Coliforme Total
	E.Coli
	
	
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	JAN
	SISTEMA A
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	46
	46
	5
	5
	5
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	46
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	FEV
	
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	46
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	5
	6
	6
	43
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	46
	43
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	43
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	MAR
	
	43
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	45
	5
	5
	5
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	45
	43
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	45
	43
	45
	45
	ABR
	
	43
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	46
	5
	5
	5
	43
	47
	47
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	MAI
	
	43
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	43
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	43
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	JUN
	
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	46
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	JUL
	
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	AGO
	
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	43
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	OUT
	
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	NOV
	
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	46
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	6
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	43
	46
	46
	DEZ
	
	43
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	5
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	6
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	46
	43
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	JAN
	SISTEMA B
	35
	38
	38
	10
	11
	11
	35
	39
	39
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	38
	37
	35
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	38
	FEV
	
	35
	42
	42
	10
	15
	15
	35
	42
	42
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	41
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	42
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	MAR
	
	35
	40
	40
	10
	12
	12
	35
	40
	40
	35
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	40
	40
	ABR
	
	35
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	MAI
	
	35
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	38
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	11
	35
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	AGO
	
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	SET
	
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	37
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	38
Fonte: Sabesp 2016, Lorena 2016
Pelas analise feitas no sistema A, podemos verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E.Coli, sendo que a maioria realizadas no ano de 2016 estão de acordo com a portaria do GM Nº2914/2011, tendo uma não conformidade no parâmetro de coliformes Totais em Junho correspondendo a 9,3% das amostras exigidas para este parâmetros. Considerando que foram realizadas analises em número maior que a exigida pela portaria o percentual de inconformidade representou 15,22. Em outubro, ocorre uma desconformidade no mesmo parâmetro, em relação as análises realizadas com 2,17%, sendo que foram realizadas analises a mais do que as exigidas assim conseguem-se ter 0% de desconformidade. No mês de novembro háa uma desconformidade com o parâmetro Cloro residual de 2,17% das amostras das realizadas com o estipulado pela portaria. Em dezembro, ocorre uma desconformidade no critério de coliformes totais de 2,67% das amostras realizadas com o critério da portaria.
Já para o sistema B temos em novembro o critério de cor aparente com uma desconformidade 10% com a portaria pelo resultado da amostra e de 18,18% de desconformidade com as realizadas, pois o número de
amostras realizadas neste mês foi maior do que o exigido.
A seguir tabelas referentes ao ano de 2016 dos sistemas de abastecimento de Lorena C e D com os números de amostras exigidas, realizadas e as que entram nos critérios descritos acima.
	Tabela 2- Qualidade da Água Distribuída por Sistema de Abastecimento Lorena 2016
	Período 2016
	Sistemas de Abastecimento
	Turbidez
	Cor Aparente
	Cloro Residual Livre
	Coliforme Total
	E. Coli
	 
	
	
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	JAN
	SISTEMA C
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	40
	42
	44
	44
	FEV
	
	42
	44
	44
	5
	7
	7
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	MAR
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	ABR
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	45
	45
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	MAI
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	43
	42
	44
	44
	JUN
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	43
	42
	44
	44
	JUL
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	AGO
	
	42
	44
	44
	5
	7
	7
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	SET
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	OUT
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	NOV
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	40
	42
	44
	43
	42
	44
	44
	DEZ
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	43
	42
	44
	44
	JAN
	SISTEMA D
	24
	27
	27
	10
	12
	12
	24
	28
	28
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	FEV
	
	24
	23
	23
	10
	10
	10
	24
	23
	23
	24
	23
	21
	24
	23
	23
	MAR
	
	24
	25
	24
	10
	11
	11
	24
	25
	25
	24
	25
	25
	24
	25
	25
	ABR
	
	24
	27
	27
	10
	12
	12
	24
	28
	28
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	MAI
	
	24
	27
	26
	10
	12
	11
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	JUN
	
	24
	27
	27
	10
	12
	12
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	JUL
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	27
	27
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	AGO
	
	24
	26
	26
	10
	12
	12
	24
	26
	26
	24
	26
	25
	24
	26
	26
	SET
	
	24
	27
	27
	10
	11
	11
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	24
	27
	27
	OUT
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	NOV
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	DEZ
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	25
	24
	26
	26
Fonte: Sabesp 2016, Lorena 2016
Pelas analise feitas no sistema C podemos verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E.Coli sendo que a maioria realizadas no ano de 2016 estão de acordo com a portaria do GM Nº2914/2011.No mês de novembro temos uma desconformidade de 4,76% no parâmetro de Cloro residual no mês de Novembro pelas amostras exigidas pela portaria e 9,09% com as realizadas, isso ocorre pois o número de amostras realizadas foram maiores que as exigidas pela portaria neste mês.
 Já para o sistema D temos em fevereiro a Turbidez, Cloro residual livre, coliformes totais e E. Coli analise menores do que o exigido pela portaria, sendo essa desconformidade de 4,17%. Sendo que quase todos os parâmetros as amostras realizadas têm 100% de conformidade com a legislação, só no parâmetro de coliformes totais que fica com 87,5%, e a porcentagem de conformidade pelas realizadas é de 91,3%. No mesmo sistema ainda temos desconformidades nos meses de março e maio no critério Turbidez, nos valores de 4,00% e 3,7% das amostras realizadas, sendo estas maiores do que o exigido na portaria temos 100% de amostras nos conformes. No critério de Cor Aparente o mês de maio tem uma desconformidade de 8,33% com as amostras realizadas. Nos meses de agosto e dezembro ocorre desconformidade no parâmetro Coliformes Totais de 3,85%.
A seguir tabelas referentes ao ano de 2017 dos sistemas de abastecimento de Lorena A e B com os números de amostras exigidas, realizadas e as que entram nos critérios descritos acima.
	Tabela 3 - Qualidade da Água Distribuída por Sistema de Abastecimento Lorena 2017
	Período 2017
	Sistemas de Abastecimento
	Turbidez
	Cor Aparente
	Cloro Residual Livre
	Coliforme Total
	E. Coli
	
	
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	JAN
	SISTEMA A
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	FEV
	
	43
	46
	46
	5
	7
	7
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	MAR
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	ABR
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	MAI
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	JUN
	
	43
	58
	58
	5
	6
	6
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	JUL
	
	43
	46
	46
	5
	7
	7
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	AGO
	
	43
	58
	58
	5
	6
	6
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	SET
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	OUT
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	NOV
	
	43
	58
	58
	5
	6
	6
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	43
	58
	58
	DEZ
	
	43
	46
	46
	5
	6
	6
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	43
	46
	46
	JAN
	SISTEMA B
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	35
	35
	38
	37
	FEV
	
	35
	38
	38
	10
	13
	13
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	MAR
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	39
	39
	35
	39
	39
	35
	39
	39
	ABR
	
	35
	39
	39
	10
	13
	13
	35
	39
	39
	35
	39
	39
	35
	39
	39
	MAI
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	JUN
	
	35
	47
	47
	10
	15
	15
	35
	47
	47
	35
	47
	47
	35
	47
	47
	JUL
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	AGO
	
	35
	48
	48
	10
	18
	18
	35
	48
	48
	35
	48
	48
	35
	48
	48
	SET
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	OUT
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	NOV
	
	35
	47
	47
	10
	15
	15
	35
	47
	47
	35
	47
	47
	35
	47
	47
	DEZ
	
	35
	38
	38
	10
	12
	12
	35
	38
	38
	35
	38
	38
	35
	38
	38
Fonte: Sabesp 2017, Lorena 2017
Pelas analise feitas no sistema A podemos verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E.Coli sendo que todas realizadas no ano de 2017 estão de arco com a portaria do GM Nº2914/2011, assim sendo apropriada para o distribuição para o uso humano no região onde esse sistema fornece água. 
O sistema B, pode-se verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E.Coli sendo que quase todas realizadas no ano de 2017 estão de acordo com a portaria do GM Nº2914/2011, sendo que a desconformidade ocorre no mês de Janeiro no critério de E.coli no de 2,63% pelas amostras realizadas, sendo que pelas exigidas não ocorre desconformidade, pois o número de amostras realizadas são maiores que as exigidas.
A seguir tabelas referentes ao ano de 2017 dos sistemas de abastecimento de Lorena C e D, com os números de amostras exigidas, realizadas e as que entram nos critérios descritos acima.
	Tabela 4- Qualidade da Água Distribuída por Sistema de Abastecimento Lorena 2016
	Período 2017
	Sistemas de Abastecimento
	Turbidez
	Cor Aparente
	Cloro Residual Livre
	Coliforme Total
	E. Coli
	
	
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	Exigido
	Realizado
	Conforme
	JAN
	SISTEMA C
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	FEV
	
	42
	44
	44
	5
	7
	7
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	MAR
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	ABR
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	MAI
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	43
	43
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	JUN
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	JUL
	
	42
	55
	55
	5
	6
	6
	42
	55
	55
	42
	55
	55
	42
	55
	55
	AGO
	
	42
	44
	44
	5
	7
	7
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	SET
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	OUT
	
	42
	55
	55
	5
	6
	6
	42
	55
	55
	42
	55
	55
	42
	55
	55
	NOV
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	DEZ
	
	42
	44
	44
	5
	6
	6
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	42
	44
	44
	JAN
	SISTEMA D
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	FEV
	
	24
	26
	26
	10
	12
	12
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	MAR
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	ABR
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	MAI
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	JUN
	
	24
	26
	26
	10
	11
	11
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	24
	26
	26
	JUL
	
	24
	32
	32
	10
	14
	14
	24
	32
	32
	24
	32
	32
	24
	32
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Fonte: Sabesp 2017, Lorena 2017
Pelas analise feitas no sistema C podemos verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E.Coli sendo que todas realizadas no ano de 2017 estão de acordo com a portaria do GM Nº2914/2011. 
O sistema D pode-se verificar que foram feitas todas as análises exigidas para Turbidez, Cor aparente, Cloro residual livre, Coliforme Total e E. Coli sendo que todas realizadas no ano de 2017 estão de acordo com a portaria do GM Nº2914/2011.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em relação aAs desconformidades que ocorridaseram durante o ano de 2016, podem ter relações naturais ou antropogênica, sendo que estas foram corrigidas nos meses posteriores. As desconformidades mais preocupantes foram as dos meses de Junho no sistema A em relação a coliformes Totais com a desconformidade de 9,3% das amostras exigidas, foi realizado no período análises além das exigidas gerando um percentual de 15,22 de inconformidades. No mês de Novembro no sistema C a desconformidade de 4,76% no parâmetro de Cloro residual pelas amostras exigidas pela portaria e 9,09% com as realizadas, isso ocorreu pois o número de amostras realizadas foram maiores que as exigidas pela portaria neste mês. 
No sistema D no ano de 2016 o mês de fevereiro o qual tem mais desconformidades nos parâmetros, observa-se que um dos motivos do acontecimento é números de amostras realizadas menores do que as exigidas pela portaria, no qual a maior preocupação é como critério de coliformes totais que fica 12,5% de desconformidade pela portaria e de 8,7% em relação as realizadas. No mês subsequente as desconformidades foram corrigidas em relação a número de amostra a serem realizadas, sendo que no parâmetro Turbidez ocorre desconformidade de 4% com as realizadas, entretanto o número de amostras realizadas foi maior que o exigido, não representando desconformidade. 
A revisão da literatura aqui apresentada demostrou que as análises com resultados fora dos padrões geraram medidas de adequação em seguida para o cumprimento legal e distribuição da água com garantia de qualidade.
E em 2017 só ocorre uma desconformidade em todos os sistemas de tratamento da cidade de Lorena/SP no qual o critério é o E. Coli no sistema B de 2,63% com as realizadas e de 0% com as exigidas, sendo que ocorreram 3 (três) amostras a mais do que as exigidas na portaria. Com estes dados podemos verificar uma melhora no controle da qualidade da água durante entre os anos de 2016 e 2017, sendo que as desconformidades que ocorreram durante este período foram sanadas nos meses subsequentes, para uma distribuição de água com qualidade e garantida desta para a população do município de Lorena/SP. 
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Autor: MAGALHÃES, Rafael Moreira
1Engenheiro de Biossistemas formado pela Universidade de São Paulo. Pós-Graduando do Curso de Gestão de Recursos Hídricos. Polo Guaratinguetá - SP 
Professor orientador: JOUSSEPH, Deise Coelho
2 Engenheira Química formada pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Gestão da Qualidade pela Universidade Federal do Paraná, Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Engenheira de Segurança do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Mestranda em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Tecnológica do Paraná. Orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário UNINTER
Pós-Graduando do Curso de Gestão de Recursos Hídricos. Polo Guaratinguetá - SP 
Professor orientador: titulação, Centro Universitário Internacional UNINTER

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