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Biblioteca_1623792

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CONTABILIDADE 
DE CUSTOS
CADERNO DE APOIO
Professora: Rosimar Bessa
ASSUNTOS QUE SERÃO TRATADOS
Contabilidade de Custos – Livro Contabilidade de Custos, Eliseu Martins, ed. Atlas 
Surgimento e importância da contabilidade de custos.
Terminologia: gasto, investimento, custo, despesa, desembolso e perda.
Princípios contábeis em custos
Custeio por Absorção
Custo da produção do período, custo da produção acabada e custo dos produtos vendidos.
Outras nomenclaturas de custos: custos primários, de transformação, fabril e integral.
Apropriação dos Custos Diretos e Custos Indiretos.
Critérios de rateio dos Custos Indiretos.
Custos Fixos e Variáveis.
Formação do Custo dos Produtos Vendidos.
Elaboração da demonstração do resultado do exercício.
Inventário Periódico.
Inventário Permanente.
Métodos de Avaliação de Estoque (PEPS, UEPS e CM) 
Departamentalização. 
Custeio ABC
Custeio Variável
Margem de Contribuição
IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Após a Revolução Industrial, no século XVIII, a função do contador tornou-se mais complexa, e tal fato motivou a origem da contabilidade de custos – um desdobramento da contabilidade financeira, e se tornou uma grande subsidiadora da contabilidade gerencial, fornecendo informações relevantes às tomadas de decisão. O seu surgimento decorreu da necessidade de avaliar os estoques na indústria, muito diferentes da facilidade encontrada na era do mercantilismo, que resumia-se, basicamente, ao valor de compra dos bens no período.
A contabilidade de custos visa atender a três funções básicas:
Determinação do lucro
Controle das operações
Tomada de decisões
TERMINOLOGIA
São termos utilizados na Contabilidade de Custos, como se mostra a seguir:
Gastos - representam as compras ou aquisições, onde independe a operação pode ser realizada a vista (realiza-se o desembolso da dívida) ou à prazo (aumento das obrigações). O Gasto é o termo mais amplo e por isso o mais genérico.
Para o Prof. Eliseu Martins, “ gasto - sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de Ativos (normalmente dinheiro)”.
Exemplos: Compra de Matéria-prima e Aquisição de Máquinas e Equipamentos. 
Investimentos – gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). Aquisições lançadas no Ativo (Balanço Patrimonial). 
Exemplos: Estoque de Matéria-prima (gasto contabilizado no Ativo Circulante) e Máquina no Ativo (gasto contabilizado no Ativo Imobilizado).
c) Desembolsos – Pagamento de parte ou do total adquirido. 
Exemplos: Pagamento da Matéria-prima e Pagamento de Fornecedores (pagamento de uma obrigação registrada no Passivo)
d) Perdas – Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.
Exemplos: Perdas com incêndio, obsoletismo de estoque etc. Sobra de material prevista no processo produtivo, não é classificada com Perda e sim como Custo. A mão-de-obra durante o período de greve é uma perda. Atenção!!!!! Não vale a pena a separação entre custo, despesa e perda para valores irrelevantes.
e) Custos – CONSUMO de bens e serviços, empregados na produção de outros bens e serviços. Os custos são os materiais diretos ou indiretos consumidos na produção, a mão-de-obra direta (operário) e indireta de fabricação (supervisor da produção) ou execução de serviços e todos os demais gastos da fabricação, tais como: aluguel do prédio da fábrica, depreciação de máquinas industriais, combustíveis e energia elétrica consumida na produção, embalagens agregadas aos produtos ainda na fase de fabricação e o consumo de Matéria-prima (foi um gasto em sua aquisição, investimento quando estoque e agora custo no momento e quantia utilizada na fabricação de um bem).
f) Despesas – Parcela do gasto que ocorre desligada das atividades de produção de bens ou serviços. São os gastos destinados principalmente as operações de comercialização (Vendas) e Administração. Atenção!!!! Nem todo gasto se transforma em Despesas. Podemos citar como exemplo os Terrenos que não sofrem depreciação e que acabam não gerando contrapartida de Despesas de Depreciação (parcela encontrada através da divisão do valor de aquisição do bem por um tempo estipulado pelo Imposto de Renda)
OUTROS CONCEITOS
Preço – valor estabelecido e aceito pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um bem. Se o preço for igual ao custo, não haverá lucro. Podemos chamá-lo de preço unitário de venda.
Receita – é o preço de venda multiplicado pela quantidade vendida. A receita de uma empresa que comercializa vários bens é o somatório das multiplicações dos diferentes preços de venda pelas respectivas quantidades vendidas de cada um deles. 
ONDE TERMINAM OS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Para o Prof. Eliseu Martins, os custos terminam quando produto está pronto para a venda. Em sua concepção, não devemos considerar as embalagens de expedição (geralmente caixas de papelão que servem para transportar e organizar os produtos) como custos de produção e sim como Despesas. Por exemplo, os custos dos iogurtes terminam quando os potinhos são fechados. As embalagens de papelão onde são organizadas as bandejas de iogurte são classificadas como Despesas, por não estarem ligadas a sua produção. Além disso, todos os gastos com o transporte da produção para o estoque seriam classificados como Despesas. 
Na prática, o limite entre Custos e Despesa é diferente. Os Gastos com embalagem de expedição e o transporte até o estoque são classificados como Custos. Assim sendo, os Custos terminam no momento em que o produto entra no estoque. 
Qual adotar?
É mais sensato o limite estabelecido e adotado na prática pelas empresas. 
EXERCÍCIO DE TERMINOLOGIA
EXERCÍCIO 1 - Classifique os itens abaixo em Gasto, Investimento, Desembolso, Perda ou NDA (nenhuma das alternativas)
	ITENS
	CLASSIFICAÇÃO
	Compra de Matéria-prima
	Gasto
	Matéria-prima em estoque
	Investimento
	Máquinas no Ativo
	Investimento
	Remuneração do pessoal em greve
	Perda
	Pagamento de matéria-prima
	Desembolso
	Compra de máquinas
	Gasto
	Desperdício de matéria-prima (não previsto)
	Perda
	Sobra normal de matéria-prima 
	Custo
	Pagamento ao Fornecedor
	Desembolso
	Consumo de Matéria-prima
	Custo
	Pagamento de Salários a Pagar
	
EXERCÍCIO 2 – Classificar os itens a seguir Custo ou Despesa.
	ITENS
	CLASSIFICAÇÃO
	Materiais consumidos na fábrica
	
	Salário das costureiras (fábrica de roupas)
	
	Comissão dos vendedores
	
	Honorário do diretor (administrativo)
	
	Gastos com veículos da administração
	
	Depreciação das máquinas industriais
	
	Consumo de energia elétrica da fábrica
	
	Linhas utilizadas na fabricação de roupas
	
	Aluguel da área ocupada pela fábrica
	
	Salário da secretária da gerência 
	
	Matéria-prima consumida pela fábrica
	
	Salário dos supervisores da fábrica
	
	Embalagem usada no produto
	
EXERCÍCIO 3 – Responda as questões abaixo:
Quais critérios devem ser seguidos para a separação entre Custos e Despesas ?
Onde terminam os custos de produção?
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS EM CUSTOS
Princípio da Realização da Receita – Determina o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita, ou seja, quando ocorre a transferência do bem ou serviço a terceiros. É o grande responsável por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na Economia e na Contabilidade, uma vez que, contabilmente, os gastos utilizados no processo produtivo são acumulados nos estoques, sendo considerados como despesas, no resultado, apenas quando ocorre a realização da receita. 
Princípio
da Competência – Extremamente importante para a contabilidade de custos, se refere basicamente ao momento de reconhecimento das despesas e receitas.
Princípio do custo histórico como base de valor – Determina que os ativos devem ser registrados pelo valor de entrada (histórico). Em cenário com economia inflacionária, o montante dos custos registrado se distancia muito do valor de reposição dos estoques.
Consistência ou Uniformidade – Havendo mais de uma forma de registro do mesmo evento, deve-se adotar um único critério sempre, evitando mudá-lo a cada período, pois interferem diretamente nos resultados.
Conservadorismo ou Prudência – Traduz o sentimento de precaução do contador. Em caso de dúvida de como deve se registrar um gasto, como ativo ou despesa, optar por lançá-lo direto no resultado. Ex. Recebimento duvidoso.
Materialidade ou Relevância – Desobriga um tratamento mais rigoroso aos itens representativos de pequenos valores monetários, se comparado aos gastos totais. Atentar ao somatório de pequenos valores que podem formar um valor relevante.
EXERCÍCIOS DE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EM CUSTOS 
1 – Avalie as alternativas, julgue-as como verdadeira (V) ou falsa (F), identifique o princípio que a rege e justifique.
a) ( ) O uso do valor original de entrada, quando a taxa de inflação é alta, deixa muito a desejar, em termos de apuração das informações contábeis.___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
b) ( ) O reconhecimento se dá pelo acontecimento do fato contábil que enseja o consumo, ocasionando as despesas incorridos em um período. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
c) ( ) É comum as indústrias só reconhecerem o resultado obtido na venda no momento em que há transferência do bem ou serviço ao adquirente. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
d) ( ) Para facilitar o controle da empresa, o contador deve mudar os critérios do registro contábil, sempre que necessário, desde que os mesmos não firam os Princípios Contábeis. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
e) ( ) Na contabilidade de custos todo gasto é relevante e deve ser contabilizado, singularmente, em sua rubrica. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
CUSTOS PARAAVALIAÇÃO DE ESTOQUES – CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Custeio significa apropriação dos custos, e dentre outros, tem-se o Custeio por Absorção como método oriundo à obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. Já os demais gastos referentes ao esforço empregado na produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços realizados.
 
EXERCÍCIOS DE CUSTEIO POR ABSORÇAO
1 – Com base nos dados abaixo, elabore uma DRE com base no custeio por absorção:
	Matérias Primas transferidas para produção
	                                      25.000,00
	Custo da Mão de Obra da Produção apurada no mês
	                                      10.000,00
	Gastos Gerais de Produção apurados no mês
	                                        8.000,00
	Unidades Vendidas no mês
	                                       4.000
	Unidades Produzidas no mês
	                                             5.000
	Custo Unitário de Produção de XYZ
	                          8,60
	Preço de Venda
	 14,00
DRE
Receita de Vendas.............56.000
(-) CPV............................(34.400)
= Lucro Bruto...................21.600
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO COMÉRCIO
ETAPAS ENTRE A COMPRA DA MERCADORIA E A APURAÇÃO DO RESULTADO COM A SUA VENDA
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA INDÚSTRIA 
ETAPAS ENTRE A COMPRA DA MATÉRIA–PRIMA E A APURAÇÃO DO RESULTADO COM A VENDA DO PRODUTO. 
 Balanço Patrimonial
 Balanço Patrimonial
 
É importante que se conheça os termos abaixo:
Custo de Produção do Período – Custos incorridos no período.
Custo da Produção Acabada – Custo da produção acabada no período. Pode conter custos da produção de períodos anteriores que foram acabadas neste período.
Custo dos Produtos Vendidos – Custos incorridos na fabricação de bens que só agora estão sendo vendidos.
Tomando como base os dados abaixo, apure em cada mês, o custo unitário de fabricação, o custo da produção do período, o custo da produção acabada, o custo dos produtos vendidos e monte a Demonstração do Resultado do Exercício.
Dados do 1º MÊS:
 Custos incorridos no mês: $ 150.000 
Unidades produzidas: 15
Unidades vendidas: 12
Preço unitário de venda: $ 12.000
RESOLUÇÃO:
Custo unitário de fabricação = $ 150.000 ( 15 = $ 10.000
 DRE
Receita de Vendas 144.000 12 X 12.000 
(-) CPV (120.000) 	 12 x 10.000
Lucro Bruto 24.000
Custo de Produção do Período : $ 150.000
Custo da Produção Acabada: $ 150.000	
Custo dos Produtos Vendidos: $ 120.000
Estoque Final = 3 x $ 10.000 = $ 30.000
Dados do 2º MÊS:
Estoque Inicial = 3 x $ 10.000 = $ 30.000
Custos incorridos no mês: $ 182.500
Unidades trabalhadas: 18,25 ( 19º está em processamento)
Unidades acabadas: 18
Estoque final de unidades em elaboração: 0,25 ( parte concluída )
Unidades vendidas: 17
Preço unitário de venda: $ 12.000
RESOLUÇÃO:
Custo unitário de fabricação = $ 182.500 ( 18,25 = $ 10.000
DRE 
Receita de Vendas 204.000 17 x 12.000
(-) CPV (170.000) 17 x 10.000
Lucro Bruto 34.000
Custo de Produção do Período : $ 182.500
Custo da Produção Acabada: $ 180.000
Custo dos Produtos Vendidos: $ 170.000
Estoque Final de Produtos Acabados = 4 x $ 10.000 = $ 40.000
Estoque Final de Produtos em Elaboração = 0,25 X $ 10.000 = $ 2.500
Dados do 3º MÊS:
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 4 x 10.000 = 40.000
Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = 0,25 X 10.000 = 2.500
Custos incorridos no mês: $172.500
Unidades do período anterior terminadas este mês: 0,75
Unidades iniciadas e acabadas no mês: 16 17,25
Estoque final de unidades em elaboração: 0,50 ( parte concluída)
Unidades vendidas: 18
Preço unitário de venda: $ 12.000
RESOLUÇÃO:
Custo unitário de fabricação = $ 172.500 ( 17,25 = $10.000
DRE
Receita 216.000	18 X 12.000
(-) CPV (180.000) 	18 x 10.000
Lucro Bruto 36.000
Custo de Produção do Período: $ 172.500
Custo da Produção Acabada: $ 170.000
Custo dos Produtos Vendidos: $ 180.000
Estoque Final de Produtos Acabados = 3x $ 10.000 = $ 30.000
Estoque Final de Produtos em Elaboração = 0,50 X $ 10.000 = $ 5.000
O BALANÇO PATRIMONIAL DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO
O Balanço das empresas industriais é diferente do Balanço das empresas comerciais no que tange aos estoques. Nas empresas comerciais aparece como “ Estoque de Mercadorias” enquanto que nas empresas indústriais, há três classes de estoque:
Estoque de Material
Direto/Matéria-Prima: são os materiais disponíveis, mas ainda não enviados para a linha de produção;
Estoque de Produtos em Processo/Produtos em Elaboração: é o custo dos produtos ainda não acabados na linha de produção, formado nas proporções apropriadas dos três principais custos de fabricação (Material Direto, Mão-de-Obra Direta e Gastos Gerais de Fabricação);
Estoque de Produtos Acabados: são os produtos inteiramente acabados e que ainda não foram vendidos.
A estrutura do Balanço de cada atividade encontra-se a seguir:
O Resultado pode ser apurado por meio de equação, onde:
EXERCÍCIOS DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 
EXERCÍCIO 1 - Por definição, o Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos:
incorridos no período dentro da fábrica
contidos na produção acabada do período
de vendas dos produtos vendidos no período
incorridos na fabricação dos bens que são vendidos no período
EXERCÍCIO 2 – Elabore um esquema com as etapas que ocorrem na indústria desde a compra da matéria-prima até a venda do produto. 
EXERCÍCIO 3 - Uma empresa registrava em janeiro 2010 a seguinte posição:
	Aluguel de Fábrica
	R$
	20.000,00
	Compra de Matéria-prima
	R$
	60.000,00
	Consumo de Matéria-prima
	R$
	50.000,00
	Custos Diversos
	R$
	30.000,00
	Despesas Administrativas
	R$
	60.000,00
	Despesas de Vendas
	R$
	40.000,00
	Mão-de-Obra da Fábrica
	R$
	40.000,00
No mês foram fabricadas 200 unidades do produto Omega e vendidas 160 unidades por R$ 3.250,00 cada. Indique, respectivamente, o custo dos produtos vendidos, o lucro bruto e o valor final de estoques de produtos acabados.
EXERCÍCIO 4 - Elabore a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) para cada mês e determine: o Custo da Produção do Período, o Custo da Produção Acabada e o Custo dos Produtos Vendidos.
1º MÊS - Dados:
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 2
Custos incorridos no mês: Matéria-prima : 36.000, Mão-de-obra Direta: 18.000, Energia Elétrica: 6.000.
Unid trabalhadas: 7,5 ( 8º em processamento)
Unid acabadas: ?
Unid em elaboração (parte concluída): ?
Unid vendidas: 8
Preço unitário de venda: $ 10.000
2º MÊS - Dados:
Estoque Inicial de Produtos Acabados = ?
Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = ?
Custos incorridos no mês: Matéria-prima : 39.000, Mão-de-obra Direta: 21.000, Energia Elétrica: 10.000.
Unid do período anterior terminadas este mês: ?
Unid iniciadas e acabadas no mês: 8 
Unid em elaboração (parte concluída): 0,25
Unid vendidas: 9
Preço unitário de venda: $ 10.000
EXERCÍCIO 5 - A empresa Soft Ltda. teve os seguintes custos no mês de março:
	CONTAS
	VALOR
	Matéria-prima
	35.000
	Mão-de-obra direta
	26.000
	Mão-de-obra indireta
	14.000
	Energia elétrica
	7.000
	Aluguel do Prédio
	5.000
	Depreciação dos equipamentos
	3.000
	TOTAL
	90.000
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 2 unidades 
Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = 0,25 
Foram concluídas unidades iniciadas no mês anterior = ?
Foram iniciadas e concluídas 9 unidades no mês.
Foi iniciada, porém concluída 0,25 de uma unidade.(parte concluída)
Foram vendidas 8 unidades à $ 12.000 cada.
Pede-se: o Custo da Produção do Período, O Custo da Produção Acabada , o Custo dos Produtos Vendidos e o lucro.
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM DIRETOS E INDIRETOS
Custos Diretos são os custos que podem ser diretamente (imediatamente) apropriados a cada produto, ou seja, são facilmente alocados ao objeto de custeio. A apropriação de um custo ao produto se dá pelo que efetivamente ele consumiu. No caso da matéria-prima pela quantidade que foi efetivamente consumida e, no caso da mão-de-obra direta, pela quantidade de horas que foi efetivamente utilizada.
Custos Indiretos são os custos que não podem ser apropriados diretamente a cada produto e por isso devem ser rateados. A distribuição dos custos ao produto ocorre através da adoção de um critério.
As Despesas de Vendas representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da empresa, tais como: o pessoal da área de vendas, marketing, comissão sobre vendas, propaganda e publicidade, provisão para créditos de liquidação duvidosa, etc.
As Despesas Administrativas representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou gestão da empresa, tais como: honorários da administração (Diretoria e Conselho), salários e encargos do pessoal administrativo, material de escritório, etc.
As Despesas Financeiras são remunerações aos capitais de terceiros e englobam basicamente: os juros (pagos ou incorridos) de empréstimos e financiamentos, comissões bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos.
Observações:
Esta classificação é em relação ao produto e não a produção.
Os custos podem ser diretamente apropriados aos produtos bastando haver medida de consumo : nº embalagens utilizadas, hora de mão-de-obra utilizada.
Quando a empresa trabalha apenas com um produto, só existe custos diretos.
Nos CI há um pouquinho de CD e que são tratados como Indiretos pela sua irrelevância ou dificuldade de medição.
Há muito mais CI do que CD, o que aumenta a arbitrariedade.
MÃO-DE-OBRA
O custo de pessoal ligado a produção podem ser divididos em mão-de-obra direta e mão-de-obra indireta. 
A mão-de-obra direta compreende aos funcionários que atuam diretamente no produto, e cujo tempo gasto possa ser identificado, isto é apontado ao produto. Este apontamento é realizado através da quantidade de horas que foi efetivamente utilizada.
A mão-de-obra adquirida fica à disposição da empresa e é requisitada, como se fosse um material, para aplicação na produção. Aquela que foi adquirida, mas não requisitada para aplicação na produção é denominada mão-de-obra ociosa e deve ser classificada como custo indireto. O salário do operário que ficou em treinamento e afastado da produção também é classificado como custo indireto.
EXERCÍCIO 1 - Classifique os itens abaixo em Custo Direto, Custo Indireto, Despesa Administrativa, Despesa Financeira ou Despesa de Vendas.
	ITENS
	CLASSIFICAÇÃO
	Consumo de matéria-prima
	
	Energia elétrica consumida pelas máquinas durante a produção (sem medidor)
	
	Mão-de-obra empregada na produção
	
	Consumo de energia do prédio da fábrica
	
	Consumo de energia da administração
	
	Depreciação das máquinas da produção
	
	Mão-de-obra do operário
	
	Salário da administração
	
	Juros sobre duplicatas em atraso
	
	Seguro da área industrial
	
	Consumo de combustível dos veículos de entrega
	
	Aluguel mensal da fábrica
	
	Salário do Supervisor que cuida do setor produtivo
	
	Propaganda veiculada em televisão divulgando o produto
	
	Telefone utilizado pelo diretor da empresa
	
	Comissão de vendas
	
	Desconto concedido em negociação com o cliente
	
	Aluguel do prédio utilizado pela administração
	
	Depreciação do computador da recepção
	
	Salário do pessoal da contabilidade
	
	Material de consumo do escritório
	
	Embalagem durante o processo de produção
	
ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
1º passo: A separação entre Custos e Despesas Administrativas, Vendas e Financeiras;
2º passo: A apropriação dos Custos Diretos diretamente aos Produtos;
3º passo: A apropriação dos Custos Indiretos aos Produtos através de rateio.
EXEMPLO: Gastos de determinado período da Empresa X: 
	Comissão de Vendedores
	80.000
	Salários de Fábrica 
	120.000
	Matéria-prima Consumida
	350.000
	Salários da Administração
	90.000
	Depreciação na Fábrica
	60.000
	Seguros da Fábrica
	10.000
	Desp Financeiras
	50.000
	Honorários da Diretoria
	40.000
	Materiais Diversos – Fábrica
	15.000
	Energia Elétrica – Fábrica
85.000
	Manutenção – Fábrica
	70.000
	Despesas de Entrega
	45.000
	Correios, Telefone 
	5.000
	Material de Consumo – Escritório
	5.000
	Total de gastos
	1.025.000
1º PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS ADMINISTRATIVAS, VENDAS E FINANCEIRAS. 
	CUSTOS DE PRODUÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DESPESAS DE VENDAS
	
	
	
	
	
	DESPESAS FINANCEIRAS
	
2º PASSO: A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS DIRETAMENTE AOS PRODUTOS. 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS
	
	
	DIRETOS
	
	INDIRETOS
	TOTAL
	
	PROD A
	PROD B
	PROD C
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
	
3º PASSO: A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS ATRAVÉS DE RATEIO.
Critério de Rateio: Custo Direto
	
	PROD A
	PROD B
	PROD C
	TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total dos CD
	
	
	
	
	Rateio (%) Critério CD
	
	
	
	
	Custos Indiretos
	
	
	
	
	Custo Total de Cada Produto
	
	
	
	
Critério de Rateio: Mão-de-obra
	
	PROD A
	PROD B
	PROD C
	TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total dos CD
	
	
	
	
	Rateio (%) Critério MOD
	
	
	
	
	Custos Indiretos
	
	
	
	
	Custo Total de Cada Produto
	
	
	
	
COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS
	
	CRITÉRIO
CUSTOS DIRETOS
	CRITÉRIO
MÃO-DE-OBRA
	
	$
	$
	Prod A
	
	
	Prod B
	
	
	Prod C
	
	
	Total
	
	
EXERCÍCIO 1- Calcule o custo dos produtos considerando o tempo de fabricação como base de rateio dos Custos Indiretos. Utilize o quadro a seguir:
	Contas
	Produto X
	Produto Y
	Produto Z
	Total
	Mão-de-obra direta
	750.000
	125.000
	1.800.000
	2.675.000
	Matéria –prima 
	890.000
	300.000
	5.000.000
	6.190.000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Custos Indiretos de Fabricação
	
	
	
	720.000
	Custo Total
	
	
	
	
	Tempo de Fabricação
	200 h
	40 h
	500 h
	740 h
EXERCÍCIO 2- Calcule o custo dos produtos considerando o Custo Direto como base de rateio dos Custos Indiretos. Utilize o quadro a seguir:
	Contas
	Produto X
	Produto Y
	Produto Z
	Total
	Mão-de-obra direta
	750.000
	125.000
	1.800.000
	2.675.000
	Matéria –prima 
	890.000
	300.000
	5.000.000
	6.190.000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Custos Indiretos de Fabricação
	
	
	
	720.000
	Custo Total
	
	
	
	
EXERCÍCIO 3
a) Classifique as contas abaixo em Despesa, Custo Direto ou Custo Indireto. 
	CONTAS
	VALOR
	 CLASSIFICAÇÃO
	
	Matéria-prima consumida
	100.000,00
	
	
	Energia Elétrica da fábrica (sem medidor)
	12.000,00
	
	
	Energia Elétrica da administração
	7.000,00
	
	
	Depreciação das Máquinas da produção
	11.000,00
	
	
	Mão-de-obra do operário empregada na prod. 
	20.000,00
	
	
	Salário do supervisor da produção
	1.000,00
	
	
	Salário da administração
	8.000,00
	
	
	Gastos com a entrega dos produtos
	10.000,00
	
	
	Manutenção da fábrica
	4.000,00
	
	
	Material de consumo do escritório
	5.000,00
	
	
	Materiais diversos consumidos na fábrica
	3.000,00
	
	
	Salário do Vendedor
	9.000,00
	
	
	TOTAL
	190.000,00
	
	
Tomando como base o quadro acima e as considerações abaixo, determine o valor da produção de cada um dos três produtos.
A empresa fabricou os produtos A, B e C nas seguintes quantidades: A = 50.000 Kg; B = 30.000 Kg; C= 20.000 Kg. A utilização de matéria-prima é proporcional a quantidade produzida.
O apontamento da mão-de-obra direta mostrou que se gasta 15 % no produto A, 35% no produto B e 50 % no produto C.
Os custos indiretos são rateados pelo critério da mão-de-obra Direta.
Elabore a Demonstração do Resultado do Exercício considerando:
Os dados (Despesas e Custos) das questões anteriores.
Não havia estoque inicial e que toda a produção foi vendida.
Receitas de Venda ( Total) : R$ 210.000,00
EXERCÍCIO 4 - A Indústria de Bebidas Omega Ltda trabalha com custos indiretos de fabricação reais. O custo de produção é sempre calculado após o final do mês, depois de apurados todos os custos. As informações abaixo dizem respeito ao mês de dezembro de 2006.
	CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	R$
	Aluguel
	3.000,00
	Materiais Indiretos
	2.500,00
	Mão-de-Obra Indireta
	5.000,00
	Seguros
	1.500,00
	Energia Elétrica
	500,00
	Depreciação das Máquinas Industriais
	7.500,00
	TOTAL
	20.000,00
Outras Informações:
	
	CERVEJAS
	REFRIGERANTES
	TOTAL
	Quant. Produzida
	20.000
	10.000
	30.000
	Matéria-Prima Consumida
	3.000
	1.000
	4.000
	Mão-de-obra Direta (R$)
	3.000
	3.000
	6.000
	Horas de MOD Trabalhadas
	800 horas
	700 horas
	1.500 horas
a) Com base nos dados anteriores, pede-se o valor do custo de cada produto, usando-se as horas de Mão–de-obra Direta trabalhadas como critério de rateio.
Apure o custo de cada produto, usando a matéria-prima consumida como critério de rateio.
Compare e comente os Custos Totais encontrados pelos critérios de rateiro: horas de Mão–de-obra Direta trabalhadas e matéria-prima consumida.
EXERCÍCIO 5 – Responda as questões abaixo:
A separação dos custos em diretos e indiretos é feita com relação a quê ?
Qual a diferença entre mão-de-obra direta e indireta ?
OUTRAS NOMENCLATURAS DE CUSTOS 
Custos Primários: Soma de matéria-prima com mão-de-obra direta. Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário.
CP = MP + MOD
Custos de Transformação ou de Conversão: Correspondem aos custos incorridos para transformar a matéria-prima em produto. Compreendem os custos com a mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação.
CT = MOD + CIF
OBSERVAÇÃO: As matérias-primas irão compor os produtos. No caso de uma carteira escolar, temos: madeira, fórmica, parafusos, tinta, verniz, etc. Podemos chamá-las de materiais diretos.
Custos Fabril, Total ou Contábil: Envolve as etapas do processo de fabricação, sendo composto pelos elementos de custos da produção. 
CF = MD + MOD + CIF
Custos Integral ou Pleno: Compreende todos os valores envolvidos para que o produto seja concluído. Inclui os custos e as despesas. 
CI = MD + MOD + CIF + Despesas
EXERCÍCIOS DE OUTRAS NOMENCLATURAS DE CUSTOS
EXERCÍCIO 1 - A Cia Verde fabrica três tipos de produtos. Tomando como base os custos da empresa A referentes ao mês de março, calcule Custo Primário, o Custo de Transformação, o Custo Fabril e o Custo Integral:
Matéria-prima : 9.000
Mão-de-obra direta: 11.000
Energia elétrica da produção: 2.300
Salários dos supervisores: 7.000
Salários da Contabilidade: 5.000
Aluguel da fábrica: 1.200
Conta de telefone da diretoria da empresa: 500
Outros custos indiretos: 8.800
EXERCÍCIO 2 – Durante o primeiro trimestre do ano de X1, a fábrica de pipocas sabor saltitante Ltda, registrou as seguintes operações:
	Data
	Valor
	Ocorrência
	15/03/X1 
	R$ 950,00
	Compra, para pagamento em 60 dias, de 1.800 kg de milho de pipoca.
	10/05/X1
	R$ 950,00
	Setor de produção solicita ao setor de estocagem os 1.800 kg de milho de pipoca.
	05/06/X1
	R$ 950,00
	O setor financeiro paga o boleto bancário referente à compra dos 1.800 kg de milho de pipoca.
Com base nas datas, ocorrências e valores apresentados, indique o mês em que foram computados, no custo de produção, os 1.800kg de milho utilizados como matéria-prima das pipocas.
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM FIXOS E VÁRIÁVEIS
A análise do comportamento dos custos lida com a forma segundo a qual os custos respondem a alterações nos níveis das
atividades.
Os gestores precisam saber como os custos se comportam, para tomar decisões informadas a respeito dos produtos, para planejar e para avaliar desempenho. Primordialmente, precisa-se saber o comportamento de quatro categorias básicas de custos: fixos, variáveis, semivariáveis e semifixos.
Custos Variáveis – Os que guardam relação direta (variam uniformemente) com o volume de produção ou vendas. E, por estarem vinculados ao volume produzido, são também classificados como custos diretos;
Custos Fixos – Os que não variam com o volume de produção ou vendas (são fixos ou sofrem pequenas variações). E, por não integrarem os produtos, beneficiando a fabricação de vários produtos simultaneamente, são classificados como custos indiretos;
Semivariáveis ou semifixos – Os que parte tem comportamento fixo e parte variável com o volume de produção e vendas, onde:
Semivariáveis – também são denominados como custos mistos. Ex.: energia elétrica em uma indústria.
Semifixos - também são denominados como custos em degraus. Ex.: Um setor que precisa de um supervisor para cada grupo de 4 empregados.
EXERCÍCIOS DE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
1. Quando determinado gasto beneficia a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, esse gasto é corretamente classificado como:
a) Custo Variável
b) Custo Direto
c) Custo Fixo
d) Custo Semivariável
e) Custo Semifixo
2. Sempre que um gasto puder ser identificado facilmente em relação a cada produto fabricado, variando conforme o volume produzido, esse gasto será classificado como:
a) Custo direto
b) Custo indireto
c) Custo variável
d) Custo fixo
e) As alternativas “b” e “d” estão incorretas
3. Em relação aos produtos, os custos são classificados em: 
a) Fixos e indiretos
b) Diretos e indiretos
c) Diretos e fixos
d) Fixos e variáveis
e) As alternativas “a” e “d” estão corretas.
4. A fábrica de Sorvetes Gelobom Ltda., apresetna custos e despesas fixos anuais iguais a R$ 40.000,00. Seus custos variáveis correspondem a R$ 13,50 por caixa. Comumente, o preço de venda médio é igual a R$ 22,00. Supondo produções de 10.000 e 20.000 caixas, calcule:
a) Receitas totais =
b) Custo total e unitário = 
c) Custo fixo total e unitário = 
d) Custo variável total e unitário = 
INVENTÁRIO PERMANENTE
Por esse método, as sociedades apuram o custo das mercadorias vendidas (CMV) na época da efetivação de cada venda utilizando a conta “Mercadorias”. Para efetuar o controle de estoque utiliza-se a Ficha de Controle de Estoque, sendo uma Ficha para cada tipo de mercadoria, produto ou de material.
Há o controle permanente do Estoque. Dessa forma, em qualquer momento eu conheço a quantidade de mercadoria e o valor contido em meu estoque, basta observar a “Ficha de Estoque” cujo saldo final, é o mesmo da conta “Mercadorias”.
Os métodos de avaliação existentes pelo Inventário Permanente são:
PEPS Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, ou FIFO First In, First Out
UEPS Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair, ou LIFO Last In, First Out
CM Custo Médio 
Exemplo: 
A empresa Sol de Verão possui estoque inicial de $ 100,00 ( 1 mercadoria) e realizou as seguintes operações à vista:
Dia 11/05 – Compra de 3 mercadorias a $ 120 cada = $ 360,00
Dia 12/05 - Compra de 2 mercadorias a $ 130 cada = $ 260,00 
Dia 14/05 – Venda das 2 mercadorias a $ 160 cada = $ 320,00
Dia 15/05 - Venda das 1 mercadoria a $ 170 cada = $ 170,00
INVENTÁRIO PERIÓDICO
Este método é geralmente utilizado pelas companhias que não têm controle de estoque que lhes permita apurar custo das mercadorias vendidas quando da realização de cada venda. O referido custo é determinado da seguinte forma: 
CMV = Estoque Inicial (EI) (+) Compras (-) Estoque Final (EF)
O estoque inicial corresponde ao estoque final apurado do último balanço patrimonial. O montante das compras representa as aquisições de mercadorias entre o último balanço patrimonial e o atual. O valor referente ao estoque final é encontrado através da contagem física das mercadorias que restaram. 
Este método possui algumas desvantagens como a necessidade de se apurar o estoque final que é através da contagem física. 
Tratando-se de pequenas empresas como lojas de roupas, geralmente os custos de cada venda não são controlados a cada movimentação devido a diversidade de produtos. É mais prático para a empresa apurar o seu CMV no final do período, do que abrir uma ficha de controle de estoque para cada peça de roupa. Além disso, o volume de mercadorias torna mais viável a utilização deste inventário.
EXERCÍCIOS DE INVENTÁRIO
EXERCÍCIO 1 - Calcule o valor da requisição de materiais e o saldo de estoque pelos métodos de valorização: PEPS e CM.
Estoque inicial = 0
Dia 5, aquisição de 10 unidades a $ 120,00 cada
Dia 7, requisição de 8 unidades
Dia 15, aquisição de 12 unidades a $ 130,00 cada
Dia 20, requisição de 11 unidades
EXERCÍCIO 2 - A Casa de Ferragens Ferrão Ltda. comercializa diversos produtos. Constatou que no início de março seu estoque de dobradiças estava zerado. Nesse mês realizou as seguintes compras:
	Dia
	Fornecedor
	Quantidade
	Valor da Compra
	04
	Dobradiças Rey Ltda.
	500 unid
	$ 5.000,00
	12
	Metalúrgica Jaguaré Ltda.
	600 unid
	$ 6.300,00
Foram requisitadas as seguintes quantidades do estoque para vendas:
	Dia
	Documento
	Quantidade
	06
	Requisição nº 195
	400 unid
	15
	Requisição nº 217
	650 unid
Considerando o PEPS, UEPS e CM, qual foi o saldo físico e monetário verificado ao final de março ?
Compare o valor do Custo das Mercadorias Vendidas encontrado nos três critérios de avaliação de estoque.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO – Cap. 6
Uma outra forma de abordar os Custos Indiretos é via departamentalização. Os departamentos são freqüentemente chamados de Centro de Custos. Centro de Custos é o menor segmento de atividade ou área de responsabilidade para o qual se acumulam custos. O departamento pode ter vários centros de custos. Uma empresa pode subdividir um departamento em setores, cada um sendo um centro de custos. Por exemplo: o departamento de costura pode ser subdividido em setor de calças, setor de camisas e assim por diante. 
A departamentalização apropria os Custos Indiretos aos Departamentos e destes para os produtos utilizados critérios de rateios. As vezes os custos são indiretos para o produto e direto para o Departamento.
 Produtivos Produtos
Custos Indiretos	 Departamentos 
 Auxiliares 
 
Os Departamentos podem ser divididos em:
Departamentos de Produção ou Produtivo: são os que atuam diretamente sobre o produto. Como exemplos: Usinagem, Montagem e Pintura. 
Departamentos Auxiliares ou de Serviços: vivem basicamente da execução de serviços e não atuam diretamente sobre o produto. Como exemplos: Almoxarifado e Controle de Qualidade.
Os Custos Indiretos dos Departamentos Produtivos podem ser rateados aos produtos por eles trabalhados. O mesmo não acontece com os Departamentos Auxiliares. Eles não trabalham os produtos, e sim auxiliam a produção quer seja gerenciando, planejando, acompanhando e controlando, atendendo as necessidades de materiais dos diversos Departamentos, inspecionando os produtos, efetuando manutenção, etc. Os produtos não costumam passar por esses Departamentos de Serviços. Por viverem esses Departamentos para a prestação e serviços a outros Departamentos, têm seus custos transferidos para os que deles se beneficiam. Desta forma, os Departamentos
auxiliares trabalham para outros Departamentos, de tal maneira que seus custos podem ser transferidos para os Departamentos produtivos. Depois , rateiam-se esses custos aos produtos. 
Exemplos de contas identificáveis com os departamentos:
Mão-de-obra indireta: reconhecemos o quanto cabe a cada Departamento utilizando a folha de pagamentos, da qual iremos utilizar o montante de salários e acrescentar os encargos sociais.
Depreciação: reconhecemos os custo da depreciação de cada Departamento pelo controle patrimonial dos equipamentos ativados.
Materiais Diversos (de escritório, higiene, limpeza e auxiliares de produção): reconhecemos o consumo de cada departamento pelas requisições emitidas.
Exemplos de contas comuns aos Departamentos:
Energia Elétrica (supondo não haver um medidor de consumo nos Departamentos).
Água (supondo não haver um hidrômetro em cada Departamento)
Telefone (supondo haver uma central telefônica)
Iremos elaborar um Mapa de Custos Indiretos de Fabricação como exemplo. 
Explicações sobre a estrutura do mapa:
Para se chegar aos posicionamentos dos Departamentos no mapa de custos indiretos é necessário separá-los em dois grupos: auxiliares ou serviços e produtivos;
Ordenar os Departamentos auxiliares: posicionando a sua direita aqueles que mais prestam serviços; portanto a sua esquerda ficam os departamentos beneficiários (auxiliares e produtivos) que, conseqüentemente, receberão os seus custos; 
Ordenar os Departamentos produtivos, preferencialmente conforme a seqüência do processo de produção, embora isso não modifique os custos finais.
Separar os custos indiretos em dois grupos: Custos próprios e custos comuns. Os custos próprios são lançados nos respectivos Departamentos que os causaram. Os custos comuns inicialmente têm seus valores lançados na coluna ADMINISTRAÇÃO GERAL e em seguida, são rateados aos Departamentos.
Nesse exemplo, identificou-se durante o período os seguintes custos indiretos:
ALUGUEL.............150.000
ENERGIA............. 90.000
MOI.......................350.000
MAT. INDIRETO.. 60.000
DEPRECIAÇÃO....70.000
TOTAL................720.000
 
A empresa hipotética contava com os Departamentos Auxiliares: Adm. geral, Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenção; e com os Departamentos Produtivos: Montagem, Cromeação e Usinagem, onde:
1º - A administração geral da fábrica (parte comum) é a primeira que deve ter seus custos distribuídos, pois atende a praticamente todos os outros departamentos.
2º - Manutenção – presta serviços ao almoxarifado e ao controle de qualidade (Apesar de efetuar trabalhos para a Adm. Geral, não é distribuído ao departamentos que já possui saldo zero)
3º - Almoxarifado – aos departamentos que o fizeram uso, exceto os que já forma alvo de distribuição.
4º - Controle de Qualidade – terá os custos alocados somente aos departamentos de produção.
OBS.: Os departamentos auxiliares são ordenados à direita, iniciando pelos que mais prestam serviços.
Quais critérios serão utilizados para distribuir os custos?
Aluguel – totalmente absorvido pelo departamento de Administração geral.
Energia – em função dos pontos de luz, onde a Adm. Geral concentrará os custos de energia de todos os departamentos auxiliares. Já os departamentos produtivos acumulam seus custos, individualmente, como será apresentado pelo quadro ilustrativo demonstrado ao final do enunciado.
Mão de obra indireta – de acordo com o apontamento do responsável pela produção. (Informação disponível no quadro anexo).
Materiais indiretos e depreciação – na ausência de critérios adequados, distribuí-los proporcionalmente ao número de pessoas envolvidas em cada um dos departamentos (vide informação no quadro ilustrativo em anexo).
Alocação dos custos dos departamentos:
Administração Geral
O departamento rateará seu custo total conforme a seguinte distribuição:
Manutenção 			 20%
Almoxarifado			 12%
Controle de qualidade		14%
Montagem			 23%
Cromeação			 13%
Usinagem 			 18%
Manutenção
O departamento gastou 50 horas para a usinagem, 40 para a cromeação, 40 para o controle de qualidade e 15 para o almoxarifado. ($ da manutenção = 145.000 ( saldo anterior + os da Administração)
Almoxarifado
Tem agora 120.000 ( 70.000 + 20.000 + 6.000 + 9.000+ 15.000)
A empresa resolveu distribuir uniformemente aos departamentos produtivos.
Controle de Qualidade
A distribuição é feita com base nos testes feitos para cada um, segundo as informações fornecidas pelo departamento, como segue:
Montagem			 11,8%
Cromeação		34,6%
Usinagem 			53,6%
Agora os custos estão carregados em apenas 3 departamentos: Usinagem, Cromeação e Montagem.
Utilizamos a departamentalização para diminuirmos os erros provocados pelo rateio dos custos indiretos. 
	Baseado no mapa dos custos indiretos, será possível apurar os custos por departamento produtivo e o custo por produto fabricado pela empresa.
Quadro ilustrativo
Critérios de apropriação dos custos indiretos:
Energia 
Depto.			Qde. pontos de luz
Adm. Geral			40
Montagem 			10
Cromeação			10
Usinagem 			30
MOI
Sendo rateado:
Depto. 			 			$
Adm. Geral					80.000
Manutenção 	 e Almoxarifado		60.000
Controle de qualidade e Cromeação		30.000
Montagem			 		50.000
Usinagem 			 		40.000
Materiais Indiretos
Rateados pelo nº de funcionários por departamento, tendo a empresa 60 funcionários cadastrados no RH:
Depto. 			Qde. Pessoal
Adm. Geral			18
Manutenção 			 9
Almoxarifado			10
Controle de qualidade	 	 5
Montagem			 8
Cromeação			 4
Usinagem 			 6
Depreciação
Sendo rateada:
Adm. Geral			 8.000
Manutenção 			 16.000
Controle de qualidade		 10.000
Montagem			 2.000
Cromeação			 13.000
Usinagem 			 21.000
	MAPA DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	
	DEPARTAMENTOS AUXILIARES
	DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS
	
	CUSTOS 
INDIRETOS
	USINAGEM
	CROMEAÇÃO
	MONTAGEM
	CONTROLE QUALIDADE
	ALMOXA-RIFADO
	MANU-
TENÇÃO
	ADM.GERAL
	TOTAL
	Aluguel
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	150.000
	150.000
	Energia
	30.000
	10.000
	10.000
	-
	-
	-
	40.000
	90.000
	MO Indireta
	40.000
	30.000
	50.000
	30.000
	60.000
	60.000
	80.000
	350.000
	Mat. Indiretos
	6.000
	4.000
	8.000
	5.000
	10.000
	9.000
	18.000
	60.000
	Depreciação
	21.000
	13.000
	2.000
	10.000
	-
	16.000
	8.000
	70.000
	Total
	97.000
	57.000
	70.000
	45.000
	70.000
	85.000
	296.000
	720.000
	Rateio da Adm. Geral
	53.000
	38.000
	68.000
	42.000
	35.000
	60.000
	
	
	Total
	150.000
	95.000
	138.000
	87.000
	105.000
	145.000
	
	
	Rateio Manut.
	50.000
	40.000
	-
	40.000
	15.000
	(145.000)
	
	
	Total
	200.000
	135.000
	138.000
	127.000
	120.000
	
	
	
	Rateio Almox
	40.000
	40.000
	40.000
	-
	(120.000)
	
	
	
	Total
	240.000
	175.000
	178.000
	127.000
	
	
	
	
	% de alocação
	53.6 %
	34.6 %
	11.8 %
	
	
	
	
	100 %
	Rateio Contr.
	68.000
	44.000
	15.000
	(127.000)
	
	
	
	
	Total
	308.000
	219.000
	193.000
	
	
	
	
	720.000
 
Agora iremos apropriar o custo de cada departamento produtivo aos produtos, utilizando como critério de
rateio as horas/máquina utilizadas por cada produto:
	
	Produto D
	Produto E
	Produto F
	Total
	Usinagem
	150 hm = 43 %
$ 132.440
	120 hm = 34 %
 $ 104.720
	80 hm = 23 %
 $ 70.840
	350 hm
$ 308.000
	Cromeação
	120 hm = 40 %
$ 87.600
	120 hm = 40 %
$ 87.600
	60 hm = 20 %
$ 43.800
	300 hm 
$ 219.000
	Montagem
	80 hm = 41 %
$ 79.130
	70 hm = 36 %
$ 69.480
	43 hm = 23 %
$ 44.390
	193 hm 
$ 193.000
	Total CI por produto
	$ 299.170
	$ 261.800
	$ 159.030
	$ 720.000
	Custos Diretos
	$ 500.000
	$ 300.000
	$ 450.000
	$ 1.250.000
	Custo total de cada produto
	$ 799.170
	$ 561.800
	$ 609.030
	$ 1.970.000
EXERCÍCIOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO – Cap. 6
EXERCÍCIO 1 - A empresa RIBS trabalha com a montagem e venda de brinquedos: Bonecas e Carrinhos. Durante o mês apresentou os seguintes custos indiretos:
	CONTAS
	R$
	Aluguel
	8.000
	Mão-de-obra Indireta
	20.000
	Energia Elétrica
	4.000
	Depreciação dos Veículos
	15.000
	Outros Custos Indiretos
	3.000
 
Os Custos Diretos são: BONECAS R$ 8.000 e CARRINHOS R$ 12.000.
 São fornecidas adicionalmente as seguintes informações:
	
	MONTAGEM
	ACABAMENTO
	ALMOXARIFADO
	ADM. GERAL
	TOTAL
	Área Ocupada
	25,5 m2
	45 m2
	30 m2
	49,5 m2
	150 m2
	Energia Elétrica Consumida
	800 kw
	525 kw
	775 kw
	400 kw
	2.500 kw
Os departamentos envolvidos são: MONTAGEM, ACABAMENTO, ALMOXARIFADO E ADMINISTRAÇÃO GERAL.
Os custos indiretos são distribuídos da seguinte forma:
O Aluguel será distribuído aos Departamentos de acordo com a área ocupada.
A mão-de-obra indireta e a energia são apropriadas aos Departamentos em função da Energia Elétrica Consumida.
A Depreciação dos Veículos e os Outros Custos Indiretos são alocados aos Departamentos da seguinte forma: Montagem 20%, Acabamento 40 %, Almoxarifado 15% e Administração Geral 25%.
A Administração Geral distribui igualmente seus gastos para os Departamentos de Montagem, Acabamento e Almoxarifado, ou seja, 1/3 para cada Departamento.
O Departamento de Montagem absorve 40 % dos gastos do Departamento Almoxarifado.
Os custos indiretos são rateados aos produtos por eles trabalhados conforme as horas apontadas. Nesse mês os tempos unitários foram:
	Produtos
	MONTAGEM
	ACABAMENTO
	Bonecas
	5 horas
	10 horas
	Carrinhos
	-
	15 horas
	Total
	5 horas
	25 horas
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
	
	MONTAGEM
	ACABAMENTO
	ALMOXARIFADO
	ADM. GERAL
	TOTAL
	Área Ocupada
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Rateio Aluguel
	
	
	
	
	
	Energia Elétrica Consumida
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Rateio MOI e Energia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Rateio Deprec e outros CI 
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	Eliminação Adm Geral
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Eliminação Almoxarifado
	
	
	
	
	
	Total dos Dep. Produtivos
	
	
	
	
	
	Produtos
	MONTAGEM
	ACABAMENTO
	Custos Diretos
	Total
	 Bonecas
	
	
	
	
	Carrinhos
	
	
	
	
	Total de horas
	
	
	
	
	Total CI por Dep. Prod.
	
	
	
	
EXERCÍCIO 2 - Os Custos Indiretos de Fabricação ou Gastos Gerais de Fabricação da Cia Dobra e Fecha foram os seguintes durante o mês de fevereiro/X7: 
	Aluguel
	240.000,00
	Energia Elétrica
	360.000,00
	Materiais Indiretos
	60.000,00
	Mão-de-Obra Indireta
	211.000,00
Os materiais indiretos utilizados foram apropriados por meio de requisições de cada departamento:
	Estamparia
	12.000,00
	Montagem
	3.500,00
	Furação
	4.500,00
	Almoxarifado
	7.000,00
	Manutenção
	8.000,00
	Administração Geral da Fábrica
	25.000,00
A energia consumida foi distribuída da seguinte maneira: 
	Estamparia
	180.000,00
	Montagem
	100.000,00
	Furação
	33.000,00
	Almoxarifado
	17.000,00
	Manutenção
	20.000,00
	Administração Geral da Fábrica
	10.000,00
O total da Mão-de-Obra Indireta foi assim apropriado:
	Estamparia
	40.000,00
	Montagem
	30.000,00
	Furação
	50.000,00
	Almoxarifado
	11.000,00
	Manutenção
	12.000,00
	Administração Geral da Fábrica
	68.000,00
O aluguel é atribuído inicialmente apenas à Administração Geral da Fábrica.
Apurar o Custo Indireto Total de cada Departamento Produtivo e o Custo Total de cada produto com base no seguinte:
a) Os Custos da Administração Geral da Fábrica são distribuídos aos demais Departamentos à base da área ocupada; a Estamparia ocupa 35% da área total, a Montagem 15%, a Furação 30%, e o restante é utilizado igualmente pelo Almoxarifado e pela Manutenção.
b) A Manutenção presta serviços somente aos Departamentos de Produção e o rateio é feita à base da produção total de cada um. A Estamparia, a Montagem e a Furação produziram, respectivamente, 40%, 25% e 35% do total.
O Almoxarifado distribui seus custos: ½ para a Estamparia, ¼ para a Montagem e o restante para a Furação.
A empresa produz Dobradiças e Fechaduras. A Dobradiça (15.000 unidades no mês) passa apenas pela Estamparia e pela Furação e a Fechadura (4.000 unidades no mês) passa por todos os Departamentos. A distribuição dos custos indiretos da Estamparia e da Furação aos respectivos produtos é feita na mesma proporção que o material direto. Os Custos Diretos do mês foram:
	 
	Dobradiças
	Fechaduras
	Total
	Matéria-Prima
	588.000,00
	392.000,00
	980.000,00
	Mão-de-Obra Direta
	420.000,00
	314.000,00
	734.000,00
	TOTAL
	1.008.000,00
	706.000,00
	1.714.000,00
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 2
	
	Estamparia
	Montagem
	Furação
	Almoxarifado
	Manutenção
	Adm. Geral
	Total
	Aluguel
	
	
	
	
	
	
	
	Energia Elétrica
	
	
	
	
	
	
	
	Materiais Indiretos
	
	
	
	
	
	
	
	Mão-de-obra Indireta
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Eliminação Adm. Geral
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Eliminação Manutenção
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Eliminação Almoxarifado
	
	
	
	
	
	
	
	Custos Dep. Produtivos
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dobradiças 
	Fechaduras
	Total
	Material Diretos
	
	
	
	Rateio Crit.Mat.Diretos
	
	
	
	Estamparia
	
	
	
	Montagem
	
	
	
	Furação
	
	
	
	Custos Indiretos
	
	
	
	Custos Diretos
	
	
	
	Custos Totais
	
	
	
EXERCÍCIO 3 – A empresa Fênix possui os seguinte departamentos produtivos:
K: onde são trabalhados os produtos carteira e cinto;
M: onde são trabalhados os produtos carteira, bolsa e cinto;
P: onde são trabalhados os produtos bolsa e cinto.
No mês de novembro os custos indiretos de fabricação foram:
Mão-de-obra indireta = $ 850.000, debitados aos departamentos conforme folha de pagamentos: K : 20 %, M : 50 % e P : 30 %.
Energia Elétrica = $ 300.000, rateados aos departamentos pela potência instalada: K : 300 kw, M : 150 kw e P : 150 kw.
Aluguel = $ 300.000, rateados aos departamentos pela área ocupada: K : 300 m², M : 360 m² e P: 540 m².
Depreciação = $ 150.000, debitados aos departamentos conforme registros de ativo da contabilidade = K: 40 %, M : 40 % e P: 20 %.
Os custos indiretos apropriados aos departamentos são rateados aos produtos por eles trabalhados conforme as horas apontadas. Nesse mês os tempos unitários foram:
	Produtos
	K
	M
	P
	Carteira
	2 horas
	10 horas
	-
	Bolsa
	-
	15 horas
	8 horas
	Cinto
	5 horas
	10 horas
	12 horas
	Total
	7 horas
	35 horas
	20 horas
Os custos diretos dos produtos são: Carteira : 250.000 Bolsa: 320.000 Cinto: 490.000
Determine os Custos Totais de cada produto.
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 3
	
	K
	M
	P
	Total
	Mão-de-obra indireta
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Energia Elétrica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aluguel
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Depreciação
Total dos Dep. Produtivos
	
	
	
	
	Produtos
	K
	M
	P
	Total C I
	Custos Diretos
	Custos Totais
	Carteira
	
	
	
	
	
	
	Bolsa
	
	
	
	
	
	
	Cinto
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
	
CUSTEIO ABC
	O chamado custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos.
	A origem do método de Custeio ABC proveio do significativo aumento dos chamados Custos Indiretos de Fabricação na produção industrial nas últimas décadas.
	O pressuposto do ABC é que os recursos (fatores produtivos) da empresa são consumidos pelas suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos são conseqüência das atividades efetuadas pela empresa para fabricá-los e comercializá-los.
	No custeio ABC, o objetivo é rastrear quais as atividades da empresa que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados. O rastreamento de custos que está implícito no método de custeio ABC é um processo muito mais complexo e sofisticado do que o simples rateio dos CIF aos produtos. É necessário elencar as atividades que a empresa efetua no processo de fabricação, verificar quais os recursos que estão sendo consumidos por elas, direcionar os custos para essas atividades e delas para os produtos.
	A atribuição dos custos às atividades, quando não puder ser efetuada diretamente, deve ser feita através da utilização dos direcionadores de recursos, que são indicadores da forma como as atividades consomem os recursos produtivos.
	Já a atribuição dos custos, alocados inicialmente às atividades, aos produtos é efetuada com o uso dos direcionadores de atividades, que são indicadores de quanto os produtos consomem das atividades.
	Tanto os direcionadores de recursos quanto os direcionadores de atividades, embora tenham finalidades diferentes, são denominados direcionadores de custos.
	O custeamento por atividades (ABC) é um processo bastante complexo, pois envolve os seguintes procedimentos:
Identificação das atividades exercidas por cada departamento da empresa;
Mensuração da quantidade de recursos que são consumidos por uma atividade – essa etapa é feita através da atribuição direta do custo ou, quando impossível esta, através da utilização dos direcionadores de recursos;
Atribuições dos custos das atividades aos produtos através da utilização dos direcionadores de atividades.
EXEMPLO SIMPLIFICADO:
Dados da companhia:
	Produtos da 
Cia Alpha
	Preços de Venda Unitários
	Produção Mensal
	Custos Diretos Unitários
	X
	8,00
	10.000
	2,00
	Y
	14,00
	5.000
	3,00
	Z
	24,00
	4.000
	5,00
Custos Indiretos de Fabricação
	Aluguel e Seguro da Fábrica
	R$ 40.000,00
	Mão-de-obra Indireta
	R$ 90.000,00
	Material de Consumo
	R$ 20.000,00
	TOTAL
	R$ 150.000,00
Atividades desenvolvidas pela Empresa
	DEPARTAMENTO
	ATIVIDADES
	Compras
	Comprar
	Produção
	Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
	Acabamento
	Acabar
Despachar
CRITÉRIOS PARA Atribuições de custos às atividades
Aluguel e Seguro – o direcionador do recurso é a área utilizada pela atividade, uma vez que o valor do aluguel e do seguro da fábrica dependem da área.
Mão-de-obra Indireta – atribuição direta às atividades, uma vez que cada uma delas tem funcionários indiretos próprios. Os valores atribuídos pelo departamento de pessoal da empresa foram os seguintes:
	Comprar
	R$ 10.000,00
	Atividade Industrial 1
	R$ 30.000,00
	Atividade Industrial 2
	R$ 40.000,00
	Acabar
	R$ 8.000,00
	Despachar
	R$ 2.000,00
Material de Consumo – atribuição direta às atividades através das requisições de material de cada departamento. Os valores atribuídos pelo almoxarifado foram:
	Comprar
	R$ 2.000,00
	Atividade Industrial 1
	R$ 5.000,00
	Atividade Industrial 2
	R$ 8.000,00
	Acabar
	R$ 3.000,00
	Despachar
	R$ 2.000,00
As áreas ocupadas por cada atividade, em percentual, são dadas pela tabela a seguir:
	Atividades
	Percentual da área
	Comprar
	20%
	Atividade Industrial 1
	25%
	Atividade Industrial 2
	30%
	Acabar
	15%
	Despachar
	10%
	TOTAL
	100%
O quadro abaixo resume a atribuição dos custos indiretos às atividades
	Atividades
	Aluguel+Seguros
(% da área x R$ 40.000,00)
	Mão-de-obra Indireta (atribuição direta)
	Material de Consumo (atribuição direta)
	TOTAL
	Comprar
	8.000,00
	10.000,00
	2.000,00
	20.000,00
	Atividade Industrial 1
	10.000,00
	30.000,00
	5.000,00
	45.000,00
	Atividade Industrial 2
	12.000,00
	40.000,00
	8.000,00
	60.000,00
	Acabar
	6.000,00
	8.000,00
	3.000,00
	17.000,00
	Despachar
	4.000,00
	2.000,00
	2.000,00
	8.000,00
	TOTAL
	40.000,00
	90.000,00
	20.000,00
	150.000,00
Atribuições dOS custos DAs atividades AOS PRODUTOS
A atribuição dos custos das atividades aos produtos é feita através da utilização de um direcionador de atividades, que é um indicador de quanto os produtos consomem de cada atividade. Vamos supor a seguinte composição dos direcionadores de atividade no exemplo:
	Atividades
	Direcionador de Atividades
	X
	Y
	Z
	TOTAL
	Comprar
	n.° de pedidos
	30%
	20%
	50%
	100%
	Atividade Industrial 1
	Tempo de produção
	5%
	50%
	45%
	100%
	Atividade Industrial 2
	Tempo de produção
	25%
	35%
	40%
	100%
	Acabar
	Tempo de operação
	35%
	30%
	35%
	100%
	Despachar
	Tempo de operação
	40%
	30%
	30%
	100%
QUADRO RESUMO
	Atividades
	X
	Y
	Z
	TOTAL
	Comprar
	6.000,00
	4.000,00
	10.000,00
	20.000,00
	Atividade Industrial 1
	2.250,00
	22.500,00
	20.250,00
	45.000,00
	Atividade Industrial 2
	15.000,00
	21.000,00
	24.000,00
	60.000,00
	Acabar
	5.950,00
	5.100,00
	5.950,00
	17.000,00
	Despachar
	3.200,00
	2.400,00
	2.400,00
	8.000,00
	TOTAL
	32.400,00
	55.000,00
	62.600,00
	150.000,00
	Quantidades Produzidas
	10.000
	5.000
	4.000
	
	CIF Unitários
	3,24
	11,00
	15,65
	
	Custos Diretos Unitários
	2,00
	3,00
	5,00
	
	Custo Unitário Total
	5,24
	14,00
	20,65
	
Leitura:Gestão de Custos e formação de preços – pág. 139 à 149.
EXERCÍCIOS DE CUSTEIO ABC
EXERCÍCIO 1 – Para cada Atividade abaixo indicar o possível direcionador de custos:
Informática (suporte) –
Emitir faturas –
Pagar fornecedores –
Visitar clientes –
Despachar produtos –
EXERCÍCIO 2 – Responda as questões abaixo:
O que é o Custeio ABC ?
Quais são os procedimentos para a implantação do ABC ?
Para que serve o direcionador de custos ?
Qual a vantagem da separação dos departamentos em atividades?
CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO
No Custeio Variável, vale recordar que custeio significa a forma de apropriação dos custos, somente são alocados aos produtos os custos variáveis, deixando os custos fixos separados e considerados como despesas do período. Para o estoque só irão os custos variáveis.
Gerencialmente, o custeio por absorção não apresenta grande utilidade, pois trata os custos fixos, que acontecem independente da produção no período e não apresentam sensibilidade às variações, igualmente aos demais. Neste caso, os custos fixos se assemelham mais a encargos da empresa relacionados às condições de produção do que ao sacrifício, propriamente dito, para a produção. São apropriados por critérios de rateio arbitrados, que nem sempre expressarão, de fato, a parcela concernente a cada item produzido. O custo fixo irá variar ainda, unitariamente, de acordo com o volume de produção, e um produto poderá receber maior carga de custo se a fabricação de um outro for reduzida por alguma razão.
A partir destas constatações, chegou-se a seguinte indagação: Por que não deixar de apropriar os custos fixos
aos produtos e passar a tratá-los como despesa?
Surge assim o Custeio Variável, onde apenas os custos e despesas variáveis são alocados aos produtos, deixando os fixos separados e tratados como despesas do período. Então, nesse caso, nos estoques são ativados apenas os custos variáveis.
Demonstração do Resultado do Exercício pelo método de custeio Variável ou Direto:
Receita Bruta de Vendas (preço de venda x quantidade vendida)
(-) Impostos sobre as vendas
= Receita Líquida
(-) Custos Variáveis (valor por unidade x quantidade vendida)
(-) Despesas Variáveis (valor por unidade x quantidade vendida)
= Margem de Contribuição
(-) Custos Fixos (total do período)
(-) Despesas fixas (total do período)
= Resultado
EXERCÍCIOS DE CUSTEIO VARIÁVEL
1) Determinada empresa industrial apresenta a seguinte estrutura:
Custos de Produção: Fixos R$ 300.000,00 e Variáveis R$ 9,00 por unidade
Despesas variáveis de vendas R$ 2,50
Despesas fixas de vendas, administrativas e financeiras R$ 120.000,00.
Preço de venda R$ 20,00.
Supondo-se ainda que o nível de produção em determinado período tenha atingido 80.000 unidades e as vendas 60.000 unidades. Inexistindo estoques no início do período, pede-se: Apurar o Lucro e os Estoques Finais pelos métodos de Custeio por Absorção e Variável.
	
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Apesar do que reza o custeio variável, o custo fixo não deve ser desprezado no aspecto decisorial, afinal eles representam gastos e desembolsos que precisarão ser sempre considerados. É sabido que os custos indiretos e as despesas vêm em constante crescimento, sendo estes responsáveis por parcela significativa dos gastos totais nas empresas. Contudo, para fins gerenciais é importante que sejam devidamente analisados e não apenas rateados como custos realmente pertencentes a cada item produzido.
O conceito da Margem de Contribuição (MC) encontra-se na diferença identificada entre o preço de venda e os custos e despesas variáveis, onde vale recordar que para fins de controle fiscal, as despesas não integram o estoque dos produtos. Resumindo, tem-se:
MCu = PV – (CV+DV)
EXERCÍCIOS DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
1 – Uma empresa que fabrica os produtos A, B e C, incorre nos seguintes custos, despesas, preços de venda e investimentos:
Custos de Produção
Variáveis:	Fixos:
A = $ 150 /un	$ 20.000 /mês
B = $ 280 /un	$ 10.000 /mês
C = $ 210 /un	Não identificados, comuns a todos três: $70.000 /mês
Despesas de venda:
Variáveis: 10% de preço de venda
Fixas: $20.000 /mês (comuns)
Despesas Administrativas:
Fixas: $40.000 /mês
Preços de venda:
A: $250 /un
B: $420 /um
C: $330 /un
A venda média da empresa é de 1.000 unidades de cada produto por mês, calcule a margem de contribuição unitária (fórnula), o lucro por produto e a margem de contribuição e lucro da empresa, demonstrando na DRE.
Custos
Despesas
Estoque de Produtos
DRE
Receitas
CPV
Lucro Bruto
Despesas
Lucro Operacional
Venda
 DRE
Receita de Vendas
(-) CMV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
Venda
ATIVO CIRCULANTE
Estoque de Mercadorias
Compra de Mercadorias
______
ATIVO CIRCULANTE
Estoque de Matéria-prima
Estoque Prod. Acabados
Estoque Prod. Elaboração
Outros estoques
Produção
- Consumo de Matéria-prima
- Aluguel da fábrica
- Mão-de-obra
Deprec. Maquinas
Requisitada
Compra de matéria-prima
PRODUTO
 DRE
Receita de Vendas
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
ATIVO CIRCULANTE
Estoque de Matéria-prima
Estoque de Produtos Acabados
Venda
EMPRESA COMERCIAL
ATIVO CIRCULANTE Caixa.................................................4.000
Contas a Receber..............................25.000
Estoques de Mercadorias..................77.000
Outros Ativos Circulantes...................1.000
Total...............................................107.000
EMPRESA INDUSTRIAL
ATIVO CIRCULANTE
Caixa............................................................4.000
Contas a Receber.........................................25.000
Estoque de Produtos Acabados........32.000
Estoque de Produtos em Processo....22.000
Estoque de Material Direto..............23.000
Estoques Totais............................................77.000
Outros Ativos Circulantes........... .................1.000
Total...........................................................107.000
L = R – C – D
GASTOS
CUSTOS
INDIRETOS
DIRETOS
RATEIO
PROD C
PROD B
PROD A
ESTOQUE
CPV
DESPESAS
VENDAS
venda
RESULTADO
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� EMBED Word.Document.8 \s ���
� EMBED Word.Document.8 \s ���
4
2
1
3
2
_1348479784.doc
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE (PEPS)
		DATA
		OPERAÇÃO
		 ENTRADAS
		
		
		 SAÍDAS
		
		
		 SALDO
		
		
		
		
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		 ESTOQUE INICIAL (EI)
		
		
		
		
		
		
		
		1
		100,00
		100,00
		11/05
		Compra
		3
		120,00
		360,00
		-
		-
		-
		1
3
		100,00
120,00
		100,00
360,00
		12/05
		Compra
		2
		130,00
		260,00
		-
		-
		-
		1
3
2
		100,00
120,00
130,00
		100,00
360,00
260,00
		14/05
		Venda
		-
		-
		-
		1
1
		100,00
120,00
		100,00
120,00
		2
2
		120,00
130,00
		240,00
260,00
		15/05
		Venda
		-
		-
		-
		1
		120,00 
		120,00
		1
2
		120,00
130,00
		120,00
260,00
 Saldo final de estoque $ 380,00 (120,00 +260,00)
Então, o CMV da 1º venda é $ 220,00 (100,00 + 120,00) e da 2º venda é $ 120,00. O saldo final de estoques é de $ 380,00 (mesmo saldo da conta ¨Mercadorias¨).
_1348479926.doc
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
		DATA
		OPERAÇÃO
		 ENTRADAS
		
		
		 SAÍDAS
		
		
		 SALDO
		
		
		
		
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
 
_1348479970.doc
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
		DATA
		OPERAÇÃO
		 ENTRADAS
		
		
		 SAÍDAS
		
		
		 SALDO
		
		
		
		
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
 
_1348479828.doc
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE (CM)
		DATA
		OPERAÇÃO
		 ENTRADAS
		
		
		 SAÍDAS
		
		
		 SALDO
		
		
		
		
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		 ESTOQUE INICIAL (EI)
		
		
		
		
		
		
		
		1
		100,00
		100,00
		11/05
		Compra
		3
		120,00
		360,00
		-
		-
		-
		4
		 115,00(*)
		460,00
		12/05
		Compra
		2
		130,00
		260,00
		-
		-
		-
		6
		120,00(**)
		720,00
		14/05
		Venda
		-
		-
		-
		2
		120,00
		240,00
		4
		120,00
		480,00
		15/05
		Venda
		-
		-
		-
		1
		120,00
		120,00
		3
		120,00
		360,00
 Saldo final de estoque $ 360,00 
( * ) 1 x 100,00 + 3 x 120,00 = 460,00 = 115,00
 4 4
( * * ) 4 x 115,00 + 2 x 130,00 = 720,00 = 120,00
 6 6
Então, o CMV da 1º venda é $ 240,00 e da 2º venda é $ 120,00. O saldo final de estoques é de $ 360,00 (mesmo saldo da conta ¨Mercadorias¨).
_1348479708.doc
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
		DATA
		OPERAÇÃO
		 ENTRADAS
		
		
		 SAÍDAS
		
		
		 SALDO
		
		
		
		
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total
		Qde
		Valor
Unitário
		Valor
Total

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