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Transfereˆncia de Calor Escoamento Cruzado Sobre Matrizes Tubulares Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produc¸a˜o e Mecaˆnica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz de Fora Engenharia Mecaˆnica 1/21 Introduc¸a˜o 2/21 Introduc¸a˜o I Transfereˆncia de calor em uma matriz (ou feixe) de tubos e´ de grande importaˆncia na indu´tria; 2/21 Introduc¸a˜o 3/21 Introduc¸a˜o 4/21 Introduc¸a˜o 5/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo 6/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I As fileiras dos tubos podem ser alinhadas ou alternadas; I A configurac¸a˜o (arranjo) dos tubos e´ caracterizada pelo diaˆmetro dos tubos D, e pelos passos transversal ST e longitudinal SL, medidos entre os tubos; 6/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I O escoamento pelos tubos da primeira coluna e´ semelhante ao escoamento sobre um u´nico cilindro; I O coeficiente convectivo dos tubos da primeira coluna e´ aproximandamente igual ao coeficiente de um u´nico cilindro no escoamento. I No entanto, para os tubos a jusante, o escoamento depende fortemente do arranjo dos tubos; 7/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo 8/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I Tipicamente deseja-se saber o nu´mero de Nusselt me´dio, que para feixes de tubo e´ dado por: NuD = C1Re m D,maxPr 0,36 ( Pr Prs )1/4 (1) NL ≥ 20 0, 7 . Pr . 500 10 . ReD,max . 2 · 106 I Onde NL e´ o nu´mero de coluna do arranjo; I ReD,max e´ o ma´ximo nu´mero de Reynolds da configurac¸a˜o; 9/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I Todas propriedade, exceto Prs , sa˜o avaliadas na temperatura me´dia Tm (sendo Tent = T∞ a temperatura de entrada do fluido no arranjo), dada por: Tm = Tent + Tsai 2 (2) I Tsai e´ a temperatura que o ar sai da matriz de tubos. I Como Tsai normalmente na˜o e´ conhecida, para uma estimativa inicial pode ser utilizado Tent . 10/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I Os coeficientes C1 e m sa˜o dado pela seguinte tabela: 11/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo 12/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I Se existem menos de 20 colunas na matriz, pode-se aplicar um fator de correc¸a˜o a` equac¸a˜o 1 da seguinte forma: NuD ∣∣ (NL<20) = C2NuD ∣∣ (NL≥20) (3) I Onde o coeficiente C2 pode ser obtido na seguinte tabela: 13/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I O nu´mero de Reynolds ma´ximo mencionado nas equac¸o˜es anteriores e´ baseado na ma´xima velocidade do fluido na matriz; ReD,max = ρVmaxD µ (4) I Para o caso de tubos alinhados, Vmax e´ dado por: Vmax = ST ST − DV (5) 14/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo 15/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I Para tubos alternados existe dois casos onde ocorre Vmax : I Se a seguinte inequac¸a˜o for satisfeita, Vmax e´ dado pela relac¸a˜o 7 ; SD = [ S2L + ( ST 2 )2]1/2 < ST + D 2 (6) Vmax = ST 2(SD − D)V (7) I Caso contra´rio (a inequac¸a˜o 6 na˜o e´ satisfeita), Vmax e´ dada por: Vmax = ST ST − DV (8) 16/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I O fluido pode ter uma alta variac¸a˜o de temperatura a medida que ele move pelo feixe de tubos; I Calcular a transfereˆncia de calor utilizando ∆T = Ts − T∞ pode levar a valores superestimados; I O valor de ∆T vai diminuindo a medida que o fluido escoa pela matriz de tubos. I Dessa forma, a maneira correta de calcular ∆T e´ atrave´s da temperatura me´dia logar´ıtmica: ∆Tml = (Ts − Tent)− (Ts − Tsai ) ln ( Ts − Tent Ts − Tsai ) (9) 17/21 Transfereˆncia de Calor em Feixes de Tubo I A temperatura Tsai pode ser estimada por: Ts − Tsai Ts − Tent = exp ( − piDNh ρVNTST cp ) (10) I Onde N e´ o nu´mero total de tubos na matriz; I NT e´ o nu´mero de tubos em cada coluna; I ρ e cp devem ser avaliados em Tent ; I Enta˜o, a taxa de transfereˆncia de calor por comprimento de tubo pode ser calculada por: q ′ = N(hpiD∆Tml) (11) 18/21 Exemplos 19/21 Exemplos I Exemplo 1 - Com frequeˆncia, a´gua pressurizada esta´ dispon´ıvel a temperaturas elevadas e pode ser usada para o aquecimento ambiental ou em processos industriais. Em tais casos e´ comum se utilizar um feixe de tubos no qual a a´gua e´ passada pelo interior dos tubos, enquanto o ar escoa em escoamento cruzado pelo lado externo dos tubos. Considere um arranjo alternado, no qual o diaˆmetro externo dos tubos e´ de D = 16, 4mm e os passos longitudinal e transversal sa˜o SL = 34, 3mm e ST = 31, 3mm. Ha´ sete filas de tubos na direc¸a˜o do escoamento do ar e oito tubos por fila. Sob condic¸o˜es operacionais t´ıpicas, a temperatura na superf´ıcie externa dos tubos e´ de Ts = 70°C , enquanto a temperatura e a velocidade do ar na corrente a montante do feixe sa˜o T∞ = 15°C e V = 6m/s, respectivamente. Determine o coeficiente de transfereˆncia de calor por convecc¸a˜o no lado do ar e a taxa de transfereˆncia de calor no feixe de tubos. 19/21 Exemplos 20/21 Exemplos (7.92, 7.86) I Exemplo 2 - Uma matriz tubular utiliza um arranjo alinhado com tubos de 10 mm de diaˆmetro com ST = SL = 20mm. Existem 10 filas de tubos contendo 50 tubos cada uma. Considere uma aplicac¸a˜o na qual a´gua fria escoa atrave´s dos tubos, mantendo uma temperatura na superf´ıcie externa dos tubos de 27°C , enquanto gases de exausta˜o, a 427°C e a uma velocidade de 5m/s, escoam em escoamento cruzado atrave´s da matriz. As propriedades dos gases de exausta˜o podem ser aproximadas pelas do ar atmosfe´rico a 427°C . Qual e´ a taxa de transfereˆncia de calor total, por unidade de comprimento dos tubos, na matriz? 21/21 Introdução Transferência de Calor em Feixes de Tubo Exemplos
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