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Aula 0 (Demonstrativa) 
 
Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Ortografia e Acentuação 
Professor Albert Iglésia 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG
Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
Prof. Albert Iglésia 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 2 
 
Prezado amigo concurseiro, 
O edital do novo concurso para AGÊNCIA NACIONAL DE 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) será publicado em breve. Então, não 
fique aí parado. Comece a estudar agora mesmo! 
Pensando em ajudá-lo a superar a concorrência, a equipe do Ponto 
e eu preparamos este curso de teoria e exercícios de Língua Portuguesa, 
que está de acordo com o programa do último concurso da agência e enfatiza 
aquilo que é mais importante em cada assunto. 
Quer mais um incentivo para começar a estudar imediatamente? 
Então leia esta frase: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração” 
(Thomas Edison). 
Saiba o que iremos estudar juntos neste curso: 
Aula Conteúdo 
0 
Apresentação do professor. Apresentação do curso. Ortografia 
oficial. Regras de acentuação gráfica. 
1 Classes de palavras (ênfase nos verbos e pronomes) 
2 
Classes de palavras (ênfase nos advérbios, nas conjunções e nas 
preposições) 
3 Regência nominal e verbal. Ocorrência de crase. 
4 Sintaxe dos termos da oração (funções das palavras). 
5 
Processos de coordenação e subordinação (orações e 
conjunções). 
6 Pontuação 
7 Concordância nominal e verbal (flexão de nomes e verbos). 
8 Compreensão e tipologia textual, semântica, vícios de linguagem 
9 Redação oficial (Manual da Presidência da República) 
 
Aula 0 – Demonstrativa 
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Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
Prof. Albert Iglésia 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 3 
Também é interessante apresentar-lhe desde já o sumário desta 
aula demonstrativa: 
 
 
Apresentação do Professor ...................................................................... 4 
Apresentação do Curso ........................................................................... 4 
Emprego de Letras e Expressões .............................................................. 5 
Emprego da letra X ............................................................................. 5 
Emprego da letra J .............................................................................. 5 
Emprego da letra Ç ............................................................................. 6 
Emprego da letra S ............................................................................. 6 
Emprego das letras SS ........................................................................ 7 
Emprego da letra Z ............................................................................. 7 
Emprego de MAL e MAU ....................................................................... 8 
Emprego de ACERCA DE, A CERCA DE e HÁ CERCA DE ............................. 8 
Emprego de AFIM e A FIM DE ............................................................... 8 
Emprego de DE ENCONTRO A e AO ENCONTRO DE .................................. 9 
Emprego de TAMPOUCO e TÃO POUCO................................................... 9 
Acentuação Gráfica ................................................................................ 9 
Regras Gerais ..................................................................................... 9 
Monossílabos Tônicos ........................................................................ 9 
Oxítonos ........................................................................................ 10 
Paroxítonos. ................................................................................... 10 
Proparoxítonos. .............................................................................. 10 
Regras Especiais de Acentuação Gráfica ................................................ 10 
Hiatos ........................................................................................... 10 
Ditongos ........................................................................................ 11 
Acento Diferencial ........................................................................... 11 
Lista das Questões Comentadas .............................................................. 40 
Gabarito das Questões Comentadas ........................................................ 52 
 
Sumário 
 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
Prof. Albert Iglésia 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 4 
Apresentação do Professor 
 
Sou o professor Albert Iglésia. Possuo licenciatura em Letras 
(Português/Literatura) e especialização em Língua Portuguesa. Há quinze anos 
ministro aulas voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades 
docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Hoje moro em Brasília, 
onde dou aulas de gramática, compreensão e interpretação de texto, produção 
textual e redação oficial. Possuo experiência com diversas bancas examinadoras 
(Cespe, FCC, Esaf, FGV, Cesgranrio e Fundação Universa, por exemplo). Já 
participei da preparação de diversos alunos para os mais importantes concursos 
nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU, Tribunais, Petrobras, BNDES, 
Receita Federal, Bacen, CGU, Abin, PC-DF, TC-DF, TJ-DFT, Detran-DF, ICMS-DF 
etc.). Além de ensinar nos cursinhos preparatórios, sou professor do ensino 
médio de um colégio público federal no DF. Também já atuei como instrutor da 
Esaf, da Casa Civil da Presidência da República e de outras instituições voltadas 
para a capacitação de servidores. 
Sempre que precisar, faça contato comigo, meu e-mail é: 
albert@pontodosconcursos.com.br. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar 
ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga. 
 
Apresentação do Curso 
 
Você agora deve querer saber como este curso de Língua Portuguesa 
está estruturado, não é mesmo? Tudo bem, eu vou explicar cada detalhe. 
Nossa disciplina, como sempre, ficou no grupo Conhecimentos 
Gerais. Ela terá quarenta questões de múltipla escolha, com cinco alternativas 
cada uma. Portanto nossa disciplina continua sendo uma das mais importantes. 
Sugiro que você se preocupe em focar os aspectos mais 
relevantes da matéria, os quais serão tratados satisfatoriamente aqui, a partir 
das questões apresentadas. 
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
Prof. Albert Iglésia 
 
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Este curso se dividirá em 10 aulas (incluindo esta aula 
demonstrativa), conforme indicação feita acima. Utilizarei questões de provas 
elaboradas anteriormente pelo Cetro e por outras bancas examinadoras para 
direcionar os nossos estudos. Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada 
a grafia original dos enunciados) que tratam do(s) assunto(s) abordado(s) em 
cada aula. 
Ressalto que vou extrair do conteúdo programático aquilo que 
é importante você saber para fazer uma excelente prova. Portanto nosso 
estudo será concentrado nos aspectos mais importantes da matéria. 
Espero que aproveite cada explicação e cada exemplo da melhor 
forma possível. Suplico que você interaja comigo por meio de mensagens 
eletrônicas no fórum de discussão. A sua participaçãoé fundamental para o bom 
rendimento do curso. 
Agora, vamos ao que interessa: ortografia e acentuação. 
 
Emprego de Letras e Expressões 
 
Emprego da letra X 
QUANDO EXEMPLO CUIDADO 
1 – depois de ditongos ameixa, frouxo, peixe Recauchutar 
2 – depois da sílaba EM enxame, enxergar 
encher, encharcar, 
enchova, enchumaçar e 
derivados dessas 
palavras 
3 – depois da sílaba ME, 
quando “fechada” 
mexa (verbo), mexerico 
mecha (substantivo) = 
pronúncia “aberta” 
 
Emprego da letra J 
QUANDO EXEMPLO 
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Português para a Anvisa (Teoria e Exercícios) 
Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
Prof. Albert Iglésia 
 
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1 – nas palavras de origem indígena, 
africana e árabe 
pajé, jiboia, jeca, jenipapo, jirau, jiló, 
cafajeste, jerico, jequitibá 
2 – nas flexões dos verbos que 
possuem J no radical 
viajar (verbo) – que eles viajem; 
bocejar – eu bocejei 
3 – nas palavras derivadas daquelas 
que possuem J no radical 
gorja – gorjeta; lisonja – lisonjeado 
4 – nas palavras de origem latina 
jeito, hoje, majestade, injetar, 
objeto, ultraje 
 
Emprego da letra Ç 
QUANDO EXEMPLO 
1 – nas palavras derivadas daquelas 
que possuem T no radical 
exceto – exceção, setor – seção, 
cantar – canção 
2 – nas palavras de origem indígena, 
árabe e africana 
miçanga, paçoca, muriçoca, 
muçulmano, açougue, açoite 
3 – nos sufixos AÇU e AÇO 
babaçu, Paraguaçu, Nova Iguaçu, 
golaço, poetaço, atrevidaço 
4 – depois de ditongo compleição, feição, beiço 
Emprego da letra S 
QUANDO EXEMPLO 
1 – nos substantivos que designam 
origem, título honorífico e feminino 
chinês, japonês, baronesa, duquesa, 
sacerdotisa, poetisa 
2 – Nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE fase, ascese, eletrólise, apoteose 
3 – nos sufixos OSO e OSA formoso, formosa, gostoso, gostosa 
4 – nas palavras derivadas daquelas 
que possuem D, RT ou RG no seu 
radical 
iludir – ilusão, defender – defesa; 
divertir – diversão, inverter – 
inversão; imergir – imersão, 
submergir – submersão 
5 – no prefixo TRANS e nos seus 
derivados 
transatlântico, trasladar (ou 
transladar) 
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Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
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6 – após os ditongos maisena, Sousa, coisa 
7 – nas formas verbais derivadas dos 
verbos QUERER e PÔR 
quis, quisera, pusera, compusera 
 
Emprego das letras SS 
QUANDO EXEMPLO 
1 – nas palavras derivadas daquelas 
que possuem as expressões CED, 
GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no 
radical 
suceder – sucessão, regredir – 
regressão, comprimir – compressão, 
demitir – demissão, intrometer – 
intromissão, discutir – discussão 
2 – prefixo terminado em vogal + 
palavra começada por S 
pre + sentir = pressentir 
(repare que o “s” foi duplicado”) 
 
Emprego da letra Z 
QUANDO EXEMPLO CUIDADO 
1 – nas terminações EZ e 
EZA, formando 
substantivos 
abstratos derivados de 
adjetivos 
insensato – insensatez, 
nu – nudez; claro – 
clareza, belo – beleza 
 
2 – nas terminações 
IZAR, formando 
infinitivos verbais 
sintonia – sintonizar, 
real – realizar, visual – 
visualizar 
a) se a palavra possuir S 
em sua parte final, o 
infinitivo verbal também 
levará S: análise – 
analisar, paralisia – 
paralisar; 
b) Hipnose – hipnotizar; 
Síntese – sintetizar; 
Batismo – batizar; 
Catequese – catequizar; 
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Ênfase – enfatizar. 
(Lembre-se da sigla de 
um famoso banco, só 
que com E no final: 
HSBCE). 
3 – como consoante de 
ligação 
pé + udo = pezudo; guri 
+ ada = gurizada 
 
 
Emprego de MAL e MAU 
a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem, refere-
se a um verbo) 
b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa 
adverbial, equivale-se a quando, indica circunstância de tempo) 
c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo, 
contrário de bom) 
 
Emprego de ACERCA DE, A CERCA DE e HÁ CERCA DE 
a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de 
+ os –, equivale-se a sobre) 
b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. 
(refere-se, de forma aproximada, a acontecimento passado) 
c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se, de forma 
aroximda, a acontecimento futuro) 
 
Emprego de AFIM e A FIM DE 
a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em 
número para com ele concordar) 
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b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, 
denota finalidade, objetivo, intenção) 
 
Emprego de DE ENCONTRO A e AO ENCONTRO DE 
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas. 
(indica posição contrária, colisão, confronto) 
A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários. 
b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, 
concordância) 
 
Emprego de TAMPOUCO e TÃO POUCO 
a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa. 
(advérbio de negação, equivale-se a também não) 
b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = advérbio de 
intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo) 
c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, refere-se a outro 
advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao verbo) 
Acentuação Gráfica 
 
Regras Gerais 
 
1 – Monossílabos Tônicos  o acento é empregado naqueles terminados por 
A(S), E(S) ou O(S) 
Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só. 
CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles 
serão acentuados: pré-técnico, pró-labore. 
Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir, 
prosseguir. 
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Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
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Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por 
pronomes oblíquos átonos A(s) ou O(S), essas consoantes são suprimidas, as 
vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico e os pronomes 
oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra “L”: dar + o = dá-lo; pôs + os = 
pô-los; fez + a = fê-la. 
 
2 – Oxítonos (a sílaba tônica da palavra é a última)  usa-se o acento quando 
terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS: 
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns 
CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão acentuados, 
salvo se estiverem em hiato. 
Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo 
 
3 – Paroxítonos (a sílaba tônica é a penúltima)  são acentuados aqueles que 
terminam em I(S), US, Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL. 
Ex.: júri, íris, vírus, ímã,órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, 
abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, íons, vôlei, jóquei, história, gênio. 
CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM 
ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou 
pólenes) 
Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão 
acentuados: semi-histórico, super-homem. 
 
4 – Proparoxítonos (a sílaba tônica é a antepenúltima)  todos são 
acentuados. 
Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes. 
 
Regras Especiais de Acentuação Gráfica 
1 – Hiatos 
a) Não se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE. 
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Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem. (3ª pessoa do plural dos verbos 
crer, dar, ler e ver) 
b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e ocupam 
a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. 
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. 
Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam 
a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica. 
CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem 
seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz, 
ra-i-nha. 
Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não 
se usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta). O 
acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo. 
ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos 
e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. 
Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo Piauí. 
Observe que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, a palavra é oxítona. 
Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças ortográficas. 
 
2 – Ditongos 
a) EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tônicos, abertos e como 
sílabas tônicas de palavras paroxítonas; mas o recebem em outras ocasiões 
(quando a palavra for oxítona ou monossílaba tônica, por exemplo). 
Ex.: chapéu, assembleia, jiboia, céu, herói. 
 
3 – Acento Diferencial (com a vigência das novas regras, foi abolido, salvo 
algumas exceções, que estão destacadas abaixo) 
Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo) 
Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo) 
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Aula 0 (Demonstrativa) – Ortografia e Acentuação 
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ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônicos 
terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S) 
recebem acento: má, fé, nó. É muito comum as bancas examinadoras 
explorarem questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo, 
um sujeito no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e 
perguntam se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal 
empregada é TÊM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fique 
atento para esse detalhe. 
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) 
não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto, 
continue a usá-lo. 
Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do presente do 
indicativo) 
ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o 
motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm, 
todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à 
terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma oxítona 
terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira pessoa do plural recebe 
acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular. 
 
Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) 
Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) 
ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve 
usá-lo. 
 
Pôr (verbo) 
Por (preposição) 
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ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. Você 
deve usá-lo. 
 
Pronto! É hora de praticar tudo isso que você aprendeu até aqui. 
 
1. (Cetro/Pref. de Mairinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo. 
“O argumento de Darwin era tão irrefutável que o debate sobre a validade 
da teoria terminou menos de duas décadas após sua divulgação.” 
Assinale a alternativa cuja palavra não possui a mesma regra de 
acentuação do termo destacado no trecho acima. 
(A) Hífen. 
(B) Pólen. 
(C) Bíceps. 
(D) Chapéus. 
(E) Elétrons. 
Comentário – Creio que agora você não tem mais dúvidas de que a palavra 
grifada é uma paroxítona (aquela em que a sílaba tônica é a penúltima). Resta, 
então, identificar o porquê do emprego do acento gráfico – eu disse “acento 
gráfico”! 
Uma paroxítona será acentua quando terminar em: 
Ex.: júri, íris, vírus  i(s), u(s) 
Ex.: ímã, órfãs, órgão, sótãos  ã(s), ão(s) 
Ex.: médium, álbuns  um, uns 
Ex.: amável, abdômen, mártir, látex, bíceps  l, n, r, x, ps 
Ex.: íon, íons  on(s) 
Ex.: vôlei, jóquei, história, gênio  ditongo oral 
Dentre as opções, a alternativa D contém palavra acentuada por 
outro motivo. Eis a justificativa para o emprego do acento na palavra “chapéus”: 
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DITONGOS 
ÉU, ÉI, ÓI: quando tônicos e abertos. 
Ex.: chapéu(s), assembléia(s), jibóia(s), céu(s), papéis. 
CUIDADO! Os ditongos abertos EU, EI e OI, quando não constituírem a sílaba 
tônica (formarem a sílaba subtônica), não serão acentuados: ceuzinho, 
pasteizinhos, anzoizinhos. 
ATENÇÃO! O novo Acordo Ortográfico estabeleceu que esses ditongos não serão 
mais acentuados quando ocuparem a penúltima posição da sílaba, ou seja, 
quando o vocábulo for paroxítono: assembleia, jiboia, ideia, europeia, heroico. 
Ressalto que até 31/12/2015 é facultativo recorrer ao novo Acordo Ortográfico. 
Resposta – D 
 
2. (Cetro/Pref. de Mirinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo. 
O redator-chefe da revista quis entrevistar o pesquisador que está 
colocando as ideias de Darwin em ação. 
Assinale a alternativa cuja palavra apresenta o plural seguindo a mesma 
classificação da palavra destacada no trecho acima. 
(A) Pombo-correio. 
(B) Cidade-satélite. 
(C) Cirurgião-dentista. 
(D) Alto-falante. 
(E) Caneta-tinteiro. 
Comentário – Em se tratando de plural de substantivos compostos, diz a regra 
que se flexionam os dois elementos quando eles forem: 
SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO  couves-flores, cirurgiões-
dentistas, redatores-chefes, tias-avós, decretos-leis etc. 
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CUIDADO!Quando o segundo substantivo determina o primeiro com ideia de 
fim ou semelhança, apenas o primeiro varia  pombos-correio, salários-
família, navios-escola, canetas-tinteiro, cidades-satélite etc. 
Varia apenas o segundo elemento quando o composto é 
formado por: 
ELEMENTO INVARIÁVEL + PALAVRA VARIÁVEL  as sempre-
vivas, as ave-marias, os vice-reis, os alto-falantes etc. 
Resposta – C 
 
3. (Cetro/Câmara Municipal de Araçatuba-SP/Agente Geral/2008) Assinale a 
alternativa que apresenta a divisão silábica incorreta das palavras 
retiradas do texto. 
(A) sombrios: som – bri – os. 
(B) assusta: as – sus – ta. 
(C) brasileiros: bra – si – lei – ros. 
(D) queima: que – i – ma. 
(E) águas: á – guas. 
Comentário – Como regra geral, a separação de sílabas é feita de acordo com 
a pronúncia das palavras. Convém, entretanto, salientar algumas normas: 
1. Pneu-má-ti-co // MNE-mô-ni-co = os encontros consonantais que iniciam 
sílaba (que surgem no início da palavra) são inseparáveis; 
2. Ab-di-car // A-ma-re-lo = a consoante interna fica na sílaba anterior se 
estiver entre uma vogal e outra consoante; 
A-pre-sen-tar // Su-bli-me = se, entretanto, a consoante seguinte for R ou 
L, ficará na sílaba seguinte. 
Sub-li-nhar = cuidado com essa palavra; apesar da letra L aparecer depois 
da consoante, esta ficará na sílaba anterior. 
3. A-con-che-gar // Fi-lho // Ni-nho // Guer-ra // Que-ro = esses dígrafos são 
inseparáveis; os demais são separáveis. 
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4. Bis-ne-to // Cis-pla-ti-no // Des-li-gar // Dis-tra-ção // Ex-tra-ir // 
Trans-por-tar = esses prefixos são inseparáveis quando, após os mesmos, 
houver uma consoante. 
Bi-sa-vô // Ci-san-di-no // De-ses-pe-rar // Di-sen-te-ri-a // E-xér-ci-to // 
Tran-sa-tlân-ti-co = se, entretanto, houver uma vogal após os prefixos, os 
mesmos serão separados. 
5. Ca-a-tin-ga // Co-or-de-nar // Oc-ci-pi-tal // In-te-lec-ção = as letras 
idênticas e as letras C e Ç ficam em sílabas distintas. 
6. A-ta-ú-de // Ai-ro-so // Pa-ra-guai = diferente dos hiatos, os ditongos e os 
tritongos são inseparáveis. 
Resposta – D 
 
4. (Cetro/Câmara Municipal de Araçatuba-SP/Agente Geral/2008) A palavra 
“relógio” é escrita com “g”. Assinale a alternativa que apresenta outra 
palavra em que o uso da letra “g” esteja correto. 
(A) gorgeta. 
(B) magestade. 
(C) sargeta. 
(D) cafageste. 
(E) prestígio. 
Comentário – Usa-se, normalmente, a letra G: 
1 – nos sufixos AGEM, IGEM e UGEM: viagem (substantivo), 
vertigem, ferrugem; 
EXCEÇÕES: pajem, lajem, lambujem. 
2 – nos sufixos AGIO, EGIO, IGIO, OGIO e UGIO: pedágio, 
colégio, prestígio, relógio, refúgio; 
3 – nas palavras derivadas daquelas que possuem G no radical 
(vocês perceberão que esse princípio vale também para o emprego de outras 
letras): margem – margear, homenagem – homenagear. 
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CUIDADO: monge – monja, eu dirijo (flexão do verbo dirigir). Imaginem se 
mantivéssemos a letra “g” nas palavras derivadas... 
Usa-se, normalmente, a letra J: 
1 – nas palavras de origem indígena, africana e árabe: pajé, 
jibóia, jeca, jenipapo, jirau, jiló, cafajeste, jerico, jequitibá; 
2 – nas flexões dos verbos que possuem J no radical: viajar – 
que eles viajem; bocejar – eu bocejei; 
3 – nas palavras derivadas daquelas que possuem J no radical: 
gorja – gorjeta; lisonja – lisonjeado; 
4 – nas palavras de origem latina: jeito, hoje, majestade, 
injetar, objeto, ultraje. 
Resposta – E 
 
 (...) 
 Cabe-nos igualmente questionar o que temos priorizado como foco 
 de nossa atuação profissional: as nuanças e vicissitudes do processo 
 ensino-aprendizagem ou a avaliação dos resultados formais? E a que se 
 têm prestado nossas práticas avaliativas: a confirmar os prognósticos 
 fatalistas sobre a clientela, ou ao coroamento de nossos esforços 
 cotidianos? Mesmo porque, numa reprovação final, algo de todos nós 
 está sendo colocado sub judice. 
 (...) 
AQUINO, Julio Groppa. Do cotidiano escolar – ensaios sobre a ética 
e seus avessos. São Paulo: Summus, 2000. p. 28-29. 
5. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que, no quarto parágrafo do texto, 
na afirmação: “Mesmo porque, numa reprovação final, algo de todos nós 
está sendo colocado sub judice”, a palavra destacada (porque) estabelece 
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relação de causa e conseqüência, respectivamente, entre o último e o 
primeiro períodos do quarto parágrafo. 
Comentário – Vamos logo desfazer qualquer possibilidade de mal-entendido. A 
banca quis dizer que a informação contida no período “Mesmo porque, numa 
reprovação final, algo de todos nós está sendo colocado sub judice” (o último) é 
a causa (ou a razão) do que se declara em “Cabe-nos igualmente questionar o 
que temos priorizado como foco de nossa atuação profissional: as nuanças e 
vicissitudes do processo ensino-aprendizagem ou a avaliação dos resultados 
formais?” (o primeiro período). 
Em que pese a compreensão adequada das relações semânticas 
estabelecidas entre os segmentos apontados, também nos ajuda a resolver a 
questão o entendimento da grafia correta dos porquês. Note: 
POR QUE x POR QUÊ 
a) Por que você não veio? (advérbio interrogativo, usado 
no início da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono) 
b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença 
é que a frase interrogativa é indireta) 
c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no 
final da frase, e o “que” é tônico) 
d) Quero saber o motivo por que você não veio. 
(preposição + pronome relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo 
qual) 
PORQUE x PORQUÊ 
a) Não vim porque estava cansado. (conjunção 
subordinativa adverbial, indica circunstância de causa) 
b) Fique quieto porque você está incomodando. 
(conjunção coordenativa explicativa) 
c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de 
artigo, é substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa) 
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Resposta – Item certo 
 
 Por que as crianças obedecem? Foi esta a pergunta que, no começo 
 de nosso século [o século XX], intrigou vários autores. Foram em busca 
 de respostas e várias foram encontradas: superego, sentimento de 
 agrado, heteronomia, hábito etc. Respostas diferentes entre si, mas que 
 levavam em conta o que era considerado um fato: as crianças obedecem 
 a seus pais e, em geral, também a seus professores. Hoje, parece-me 
 que a pergunta formulada espontaneamente seria a inversa: por que as 
 crianças não obedecem, nem aseus pais, muito menos a seus 
 professores? Exagero? É bem provável. Não sei se, antigamente, elas 
 obedeciam tanto assim e se são tão desobedientes hoje. Porém, parece 
 ser esta a queixa atual, traduzida notadamente pelo vocábulo “limite”: as 
 crianças, hoje, não teriam limites, os pais não os imporiam, a escola não 
 os ensinaria, a sociedade não os exigiria, a televisão os sabotaria etc. 
 (...). 
De La Taille, Yves. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: 
Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. Julio 
Groppa Aquino (org.). São Paulo: Summus, 1996. 
6. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que, no primeiro parágrafo do texto, 
no trecho: “por que as crianças não obedecem, nem a seus pais, muito 
menos a seus professores?”, as expressões destacadas podem ser trocadas, 
respectivamente, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo semântico, 
por “porque” e “e não”. 
Comentário – Acabei de dizer que, quando se tratar de pergunta, você deverá 
usar a expressão separadamente. Isso já invalida o item. 
Mas vejamos o que ocorre com “nem”. Essa conjunção é aditiva, 
equivale-se a “e não” e é usada para expressar sequência de fatos negativos: 
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As pessoas não se mexiam nem falavam. No texto, porém, a simples troca de 
“nem” por “e não” causaria prejuízo semântico à passagem, que sentiria a falta 
de outro elemento: “por que as crianças não obedecem, e não (???) a seus pais, 
muito menos a seus professores?”. Dessa forma, parece que as crianças 
obedecem a outras pessoas e não [= mas não obedecem] a seus pais, muito 
menos [obedecem a seus professores]. 
Ainda sobre a conjunção “nem”, o eminente gramático Cegalla 
(2008:374), ensina que só se usa e antes de nem em dois casos. Primeiro, se 
a ênfase o exigir: “ Não queremos e nem podemos entrar no exame de tamanha 
complexidade.” (João Ribeiro). Segundo, nas expressões e nem sequer, e nem 
por isso, e nem assim, e nem sempre: Recebeu a esmola e nem sequer 
agradeceu. Viu seus projetos desprezados e nem por isso se abalou. Como 
nenhum dos casos se verifica na passagem que a banca destacou, a troca 
sugerida prejudica a correção da frase. 
Resposta – Item errado 
 
 
 
 (...) 
 O que parece absolutamente corriqueiro, aqui, encerra muitas das 
 faces, da complexidade e dos afetos supostos na constituição da 
 alteridade, na relação com a diferença. As escolas, como qualquer outra 
 instituição concreta, são ocasião para desdobramentos sem fim dessas 
 situações que, como uma pintura, dão forma a milhões de palavras. Tudo 
 que nelas está não se apreende senão por pontos de vista ou, como 
 prefiro dizer, por recortes. 
GUIRARDO, Marlene. Diferença e alteridade: dos equívocos 
inevitáveis. In: Diferenças e preconceitos na escola: alternativas 
teóricas e práticas. Julio Groppa Aquino (org.). São Paulo: Summus, 1998. 
7. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto, é correto afirmar que 
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no trecho do sexto parágrafo: “Tudo que nelas está não se apreende senão 
por pontos de vista”, a palavra destacada pode ser trocada, sem que ocorra 
erro gramatical ou prejuízo semântico, por “mesmo”. 
Comentário – Negativo!!! Esse “senão” indica que, apesar dos pesares, existe 
uma possibilidade de aprendizagem. A troca sugerida nos informaria que, 
mesmo por pontos de vista, a aprendizagem não seria possível. 
Compreender o uso das expressões abaixo será útil a você. 
SENÃO x SE NÃO 
a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser 
substituído por ou, indica alternância de ideias que se excluem mutuamente) 
b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a 
mas sim, porém – ideia adversa) 
c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, 
mácula, mancha; é substantivo) 
d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = 
conjunção subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação) 
Resposta – Item errado 
8. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
o trecho do terceiro parágrafo “No Brasil, quando vêm de famílias mais 
ricas, os talentosos são identificados” pode ser reescrito da seguinte 
maneira, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo semântico: “No Brasil, 
quando vem de famílias mais ricas, os talentosos são identificados”. 
Comentário – Agora a banca explorou a acentuação do verbo VIR. Aproveitarei 
a questão para falar também sobre a acentuação do verbo TER. 
Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
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Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
Na questão que estamos analisando, o sujeito é representado 
pelo termo “os talentosos” (no plural!). 
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) 
não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto, 
continue a usá-lo mesmo com a vigência do novo Acordo. 
Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo) 
Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural 
do presente do indicativo) 
Resposta – Item errado 
 
9. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Assinale a opção correta, 
levando-se em consideração as afirmações do texto e as orientações da 
gramática normativa. 
(A) O trecho “onde freqüentemente as crianças comandam o espetáculo”, do 
primeiro parágrafo, pode ser reescrito, sem que ocorra erro gramatical, 
preservando o sentido do texto original, da seguinte maneira: “aonde 
freqüentemente as crianças comandam o espetáculo”. 
(B) O trecho “respeitando o fato de eles estarem em formação”, do segundo 
parágrafo, pode ser reescrito, sem que ocorra erro gramatical, preservando 
o sentido do texto original, da seguinte maneira: “respeitando o fato deles 
estarem em formação”. 
Comentário – Inicialmente, tenho que alertá-lo de que o novo Acordo 
Ortográfico aboliu o trema (ele pôde ser usado até 31/12/2015, quando 
terminou o período de transição). 
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A primeira alternativa traz erroneamente a contração da 
preposição A com o vocábulo ONDE. Isso só é possível se o verbo seguinte exigir 
preposição (A ou DE). Perceba: 
ONDE x DONDE x AONDE 
a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que 
pede a preposição em, na língua portuguesa não existe a contração nonde, 
supostamente indicada por em + onde) 
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento 
que peça, em razão sua regência, a preposição de, caso doverbo “vem”: 
“Donde” = de + onde) 
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que 
exige, também por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal 
“vai”: “Aonde” = a + onde) 
A segunda alternativa traz um caso em que o pronome “eles” 
é sujeito de verbo (“estarem”). No desempenho dessa função, não deve ser 
contraído com preposição. Opção igualmente errda. 
Resposta – Itens errados 
 
10. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Assinale a opção correta, 
levando-se em consideração as afirmações do texto e as orientações da 
gramática normativa. 
No trecho do terceiro parágrafo: “Isso estimularia a melhor arma para 
enfrentar o tsunami de informações, das mais positivas às mais loucas, que 
enfrentamos todos os dias: discernimento”, a expressão destacada não 
pode ser trocada por “todo o dia”, porque, com essa alteração, ocorreria 
mudança de sentido. 
Comentário – A expressão TODO O (pronome indefinido + artigo definido, 
ambos no singular) é usada para indicar integralidade do que é considerado, 
totalidade da parte; ela não é usada para indicar generalização. 
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“enfrentamos todo o dia” (o dia todo, considerado 
inteiramente.); 
“enfrentamos todos os dias” (qualquer dia, indistintamente). 
ATENÇÃO! É muito comum surgirem em provas questões que 
abordam a diferença entre os sentidos desses tipos de enunciados. 
Normalmente, é perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou 
altera a informação original. Perceba que há alteração de sentido. Tomando o 
segundo exemplo como ponto de partida, a construção “enfrentamos todo dia” 
(no singular mesmo) conserva o significado inicial. 
Resposta – Item certo 
 
11. (Cetro/Liquigás/Assist. Adminst./2007) Uma das características marcantes 
do texto é a ocorrência de palavras, expressões ou construções frasais que 
o aproximam do falar cotidiano. Assinale a alternativa em que o termo 
sublinhado confirma essa afirmação. 
(A) “...foi de conseqüências decisivas para a felicidade familiar”. 
(B) “...a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada gesto mínimo da 
família”. 
(C) “...eu já estava que não podia mais pra afastar aquela memória”. 
(D) “Uma vez que eu sugerira à mamãe a idéia...” 
(E) “A dor já estava sendo cultivada pelas aparências...” 
Comentário – O falar cotidiano – que normalmente se distancia da forma 
polida, rígida e consoante à gramática normativa – é caracterizado, na escrita, 
também por abreviações e reduções vocabulares, como a que ocorreu com a 
preposição “pra” (= para), na terceira opção. 
Resposta – C 
 
12. (Cetro/Liquigás/Administrador Júnior/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
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correto afirmar que as palavras “coerência”, “prática”, “Código”, “Ética”, 
“também” e “princípios” foram acentuadas de acordo com a mesma regra. 
Comentário – As regras são diferentes. 
As palavras “coerência” e “princípios” são paroxítonas e são 
acentuadas (você já viu isso nesta aula) por terminarem em ditongo. 
As palavras “prática”, “Código” e “Ética” são todas 
proparoxítonas. Em nossa Língua, todas as palavras proparoxítonas são 
acentuadas, sem exceção. 
A palavra “também” é uma oxítona terminada por EM. Vamos 
recordar as regras de acentuação das oxítonas: 
 usa-se o acento quando terminarem em A(S), E(S), O(S), 
EM, ENS: 
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns 
Resposta – Item errado 
 
13. (Cetro/Liquigás/Administrador Júnior/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
(A) na oração “os anglo-saxões empreenderam uma das maiores mobilizações 
sócio-religiosas de que se tem notícia”, do quarto parágrafo, a palavra 
destacada tem sido grafada, nos dicionários, da seguinte maneira: 
sociorreligiosas. 
(B) na oração “os anglo-saxões empreenderam uma das maiores mobilizações 
sócio-religiosas de que se tem notícia”, do quarto parágrafo, a forma verbal 
destacada deveria ter sido flexionada no plural: “têm”. 
Comentário – Alternativa A: é verdade o que se diz nela. Uma pesquisa, por 
exemplo, no dicionário Aulete (versão eletrônica) comprova isso, a exemplo de 
sociolinguista, sociotécnico, sociopolítico entre outros. 
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Alternativa B: há um problema nela. Para receber o acento 
circunflexo, o verbo deveria ter um sujeito no plural; mas este não existe. O 
verbo está na voz passiva sintética e tem como núcleo d sujeito o termo “notícia” 
(no singular). 
Resposta – A 
 
14. (Cetro/TRT 12ª/Técnico Judiciário/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
o trecho “Nervoso durante toda a sessão, Glauber ficou ainda mais no 
final, com a perplexidade da platéia diante do seu estranho filme 
misturando drama existencial e alegoria política”, pode ser reescrito da 
seguinte maneira, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo semântico: 
“Nervoso durante toda sessão”. 
Comentário – Bem, você resolveu recentemente uma questão envolvendo o 
uso da expressão todo o (e variações). Na dúvida, releia o comentário à questão 
10 e confirme que há prejuízo semântico. 
Resposta – Item errado 
 
15. (Cetro/TRT 12ª/Técnico Judiciário/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
no trecho “Há algo de esdrúxulo”, no início do primeiro parágrafo, a palavra 
destacada significa “extravagante”, “excêntrico” e também admite a 
seguinte grafia: “exdrúxulo”. 
Comentário – O significado da palavra está correto; mas a grafia sugerida pela 
banca... A palavra é com S inicial mesmo! 
Resposta – Item errado 
 
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16. (Cetro/TRT 12ª/Técnico Judiciário/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
(A) o trecho “Não há tampouco critério racional que explique o motivo”, do 
segundo parágrafo, pode ser reescrito da seguinte maneira, sem que ocorra 
erro gramatical ou prejuízo semântico: “Não há tão pouco critério racional 
que explique o motivo”. 
(B) o trecho “Não há tampouco critério racional que explique o motivo de os 
estudantes de medicina (74 mil) serem pouco mais numerosos”, do 
segundo parágrafo, pode ser reescrito da seguinte maneira, sem que ocorra 
erro gramatical ou prejuízo semântico: “Não há tampouco critério racional 
que explique o motivo dos estudantes de medicina (74 mil) serem pouco 
mais numerosos”. 
Comentário – Alternativa A: o problema diz respeito ao uso das expressões 
“tampouco” e “tão pouco”. Eis ouso adequado delas: 
TAMPOUCO x TÃO POUCO 
a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer 
justificativa. (advérbio de negação, equivale-se a também não, nem sequer) 
b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = 
advérbio de intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um 
substantivo) 
c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, 
refere-se a outro advérbio: pouco = advérbio de intensidade, refere-se ao verbo) 
Alternativa B: além do problema já identificado na opção 
anterior, há ainda a contração equivocada da preposição “de” (“o motivo de”) 
com o artigo “o” que integra o sujeito (“os estudantes de medicina”) do verbo 
“serem”. 
Resposta – Itens errados 
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17. (Cetro/TRT 12ª/Técnico Judiciário/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
no trecho “o curso lhes dará alguma forma de segurança ou ascensão no 
plano de seus projetos pessoais”, do terceiro parágrafo, a palavra destacada 
pode ser substituída, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo de sentido, 
por “promoção”, “elevação”. 
Comentário – Não há problema algum na substituição, nem quanto ao sentido, 
nem quanto à correção gramatical. Quero apenas aproveitá-la para recordar o 
emprego da letra S. 
Usa-se, normalmente, a letra S: 
1 – nos substantivos que designam origem, título honorífico e 
feminino: chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa, poetisa; 
2 – nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE: fase, ascese, eletrólise, 
apoteose; 
3 – nos sufixos OSO e OSA: formoso, formosa, gostoso, 
gostosa; 
4 – nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou RG 
no seu radical: iludir – ilusão, defender – defesa; divertir – diversão, inverter – 
inversão; imergir – imersão, submergir – submersão; 
5 – no prefixo TRANS e nos seus derivados: transatlântico, 
trasladar (ou transladar); 
6 – após os ditongos: maisena, Sousa, coisa; 
7 – nas formas verbais derivadas dos verbos QUERER e PÔR: 
quis, quisera, pusera, compusera. 
Resposta – Item certo 
 
18. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) É correto afirmar que os 
vocábulos “relatório”, “moléstias”, “pública” e “saúde”, todos extraídos do 
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terceiro parágrafo do texto, foram acentuados pelo mesmo motivo: todos 
eles são proparoxítonos reais ou proparoxítonos eventuais. 
Comentário – Mais uma vez, as regras de acentuação são diferentes. As 
palavras “relatório” e “moléstias” são acentuadas pelo mesmo motivo: 
paroxítonas terminadas em ditongo. Já a palavra “pública” recebe acento por 
ser proparoxítona. E “saúde”? Vamos recordar a fundamentação para o emprego 
do acento gráfico: 
HIATO 
As vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e 
ocuparem a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S. 
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo. 
Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e 
U não ocupam a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica. 
ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos 
e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. 
Resposta – Item errado 
 
19. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) Assinale a alternativa em 
que não ocorreu erro de acentuação. 
(A) Sem dúvida nenhuma, aquelas palavras partiam do âmago de sua alma de 
filântropo. 
(B) Um dos mais esplêndidos sentimentos que se pode experimentar é o 
aumento da libído. 
(C) Os últimos acontecimentos, observados à luz da econômia, demonstram que 
podemos estar à beira de um colapso. 
(D) Para poder comprar esse vermífugo, que pode ser prejudicial à saúde de 
todos, é necessária sua rubrica neste documento. 
(E) No acórdão, afirmava-se que aquelas empresas constróem edifícios ilegais. 
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Comentário – Alternativa A: a banca cometeu um barbarismo ao mudar a 
tonicidade da palavra: filantropo (paroxítona terminada em o não recebe 
acento). Atente para algumas pronúncias corretas: austero, avaro, aziago, 
gratuito, maquinaria, misantropo, pudico, rubrica, arquétipo, aríete, 
crisântemo, ínterim, protótipo, vermífugo. 
Alternativa B: “libido” é paroxítona, mas não recebe acento pelo 
motivo explicado acima. 
Alternativa C: “economia”, sem acento, é outra paroxítona. 
Alternativa E: somente as oxítonas terminadas por EM são 
acentuadas: armazém, alguém; as paroxítonas não: constroem. 
Resposta – D 
 
20. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) Assinale a alternativa em 
que todas as palavras estejam grafadas corretamente. 
(A) Aquela micelânea de livros, jornais, papéis avulsos e objetos de escritório 
confundia os outros funcionários e impedia que houvesse agilidade no 
trabalho. 
(B) Com toda descrição que lhe era peculiar, limpou todas as reentrâncias da 
mesa, sem que aqueles que estavam reunidos siquer percebessem sua 
presença. 
(C) Assim que ela conseguisse desvencilhar-se daquele volume de trabalho, 
rumaria rápidamente para casa. 
(D) Não havia empecilho que pudesse desanimá-lo: todas as dificuldades que 
encontrou foram enfrentadas com coragem e alegria. 
(E) Aquele seguimento dos funcionários – a parcela mais insatisfeita de todas – 
reivindicava insistentemente o aumento do salário. 
Comentário – Alternativa A: “miscelânea” (= mistura confusa de coisas 
diversas). 
Alternativa B: “sequer” (= nem mesmo). A palavra descrição 
significa ato ou efeito de descrever, reprodução, traçado: Suas descrições de 
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viagens nos transportam para lugares nunca visitados. Já a palavra discrição, 
que se aplica ao contexto, exprime qualidade de discreto, do que não chama a 
atenção: Veste-se com discrição. 
Alternativa C: a tonicidade de “rapidamente” (paroxítona) não 
se confunde com a de “rápido” (proparoxítona); a sílaba anteriormente tônica 
(rá-) torna-se subtônica e perde o acento gráfico. 
Alternativa E: muito sutil o erro, pois existem as palavras 
“seguimento” (conforme consta na opção) e “segmento”. O problema é que 
“seguimento” significa ação ou resultado de seguir; continuação; seguida. No 
contexto, o correto seria “segmento”, parte que compõe um todo. 
Resposta – D 
 
21. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) No trecho “Um inspetor da 
Superintendência, intrigado com o fato de que ninguém mais conseguia 
caçar baleia, pôs-se a examinar os livros e verificou que havia infinidade 
de números repetidos”, as regras que justificam a acentuação dos 
vocábulos destacados são, respectivamente, a do acento diferencial e a de 
acentuação de todos os paroxítonos terminados em o. 
Comentário – A respeito do acento diferencial, importa que você perceba, 
ainda,o seguinte: 
Côa – côas (forma do verbo COAR) 
Coa – coas (contração entre a preposição com e o artigo a(s)) 
Pára (flexão do verbo PARAR) 
Para (preposição) 
Péla (flexão do verbo PELAR) 
Pela (contração da preposição e artigo) 
Pêra (substantivo = fruta – no plural não leva acento: peras) 
Péra (substantivo = pedra) 
Pera (preposição arcaica) 
Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) 
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Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo) 
ATENÇÃO! O novo Acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve 
usá-lo. 
Póla (substantivo = pancadaria) 
Pôla (substantivo = broto de árvore) 
Polo(a) (contração arcaica de preposição e artigo) 
Pólo (substantivo = cada uma das extremidades do eixo da Terra) 
Pôlo (substantivo = filhote de gavião) 
Pôr (verbo) 
Por (preposição) 
ATENÇÃO! O novo Acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR. Você 
deve usá-lo. 
Fôrma (substantivo = molde) 
Forma (substantivo = disposição exterior de algo) 
ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras 
forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual 
é a forma da fôrma do bolo? 
O vocábulo “pôs” é monossílabo tônico terminado em O(S) e 
por isso recebe acento. 
Em “números”, o acento não depende da terminação da 
palavra, mas decorre do fato de ser ela uma proparoxítona – todas são 
acentuadas. 
Resposta – Item errado 
 
22. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) Assinale a alternativa em 
que todas as palavras estão acentuadas corretamente. 
(A) abóbada – hífens – rúbrica - vaivém. 
(B) debenture – tênue – jóquei - armazéns. 
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(C) avaro – fortuito – fluido – maquinaria. 
(D) colibri – gratuito – constroem - nú. 
(E) cairmos – arcaico – destroem - juri. 
Comentário – A essa altura da aula, acredito que você já se recordou das regras 
de acentuação. Aqui resumirei minha explicação. 
Alternativa A: hifens (como item e itens) é paroxítona 
terminada em EM ENS (regra da oxítona) e não se confunde com o singular: 
hífen (paroxítona terminada em N) ou a outra forma possível do plural: hífenes 
(proparoxítona); rubrica. 
Alternativa B: debênture (proparoxítona) – título de crédito ao 
portador, emitido por uma empresa em troca de empréstimo a juros e 
amortizável a longo prazo, cuja garantia é o valor do patrimônio e a 
confiabilidade. 
Alternativa D: nu (monossílaba tônica terminado em U não 
recebe acento). 
Alternativa E: júri (paroxítona terminada em I). 
Resposta – C 
 
23. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) Em todas as palavras das 
alternativas abaixo, a letra “x” tem som sibilante sonoro, isto é, tem som 
de “z”. Assinale a alternativa que contém uma palavra em que a letra “x” 
não tem o som de “z”. 
(A) exagero – exercício - exortar. 
(B) exaltar – exército -inexaurível. 
(C) executar – exílio - inexistente. 
(D) exeqüível – êxito - excreção. 
(E) exercer – exorbitar - exonerar. 
Comentário – Isso só ocorre em “excreção”. Essa veio de graça!!! 
Resposta – D 
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24. (Cetro/TRT 12ª Região/Analista Judiciário/2007) Assinale a alternativa em 
que todas as palavras estejam grafadas corretamente. 
(A) análise – assessoria – atraso – embelezar- lisonjeiro – vulgarizar - síntese. 
(B) abalisado – apaziguar – amortisar – dramatizar – prazeroso – suspicaz -
paralisia. 
(C) caixote – debuxo – enxugar – taxativo – excitador – pecha – brocha - 
extrangeiro. 
(D) excessão – excesso – êxito – materializar – mobilisar – vultuoso - evazão. 
(E) êxito – racionalizar – sensibilisar – vultoso – gostosura – decizão - eutanázia. 
Comentário – Diante dessa sopa de letrinhas, convém recordar o emprego de 
algumas que ainda não foram ressaltadas nesta aula. 
Usa-se, normalmente, a letra X: 
1 – depois de ditongos: ameixa, frouxo, peixe; 
EXCEÇÃO: recauchutar. 
2 – depois da sílaba EN: enxame, enxergar; 
EXCEÇÕES: encher, encharcar, enchova, enchumaçar e derivados dessas 
palavras. 
3 – depois da sílaba ME, quando “fechada”: mexa (verbo), 
mexerico. 
CUIDADO: mecha (substantivo) = pronúncia “aberta”. 
Usa-se, normalmente, SS: 
1 – nas palavras derivadas daquelas que possuem as expressões 
CED, GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no radical: suceder – sucessão, regredir – 
regressão, comprimir – compressão, demitir – demissão, intrometer – 
intromissão, discutir – discussão; 
2 – prefixo terminado em vogal + palavra começada por S: pré 
+ sentir = pressentir. 
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Usa-se, normalmente, a letra Z: 
1 – nas terminações EZ e EZA, formando substantivos 
abstratos derivados de adjetivos: insensato – insensatez, nu – nudez; claro – 
clareza, belo – beleza; 
2 – nas terminações IZAR, formando infinitivos verbais: sintonia 
– sintonizar, real – realizar, visual – visualizar; 
CUIDADO: 1 – se a palavra possuir S em sua parte final, o infinitivo verbal 
também levará S: análise – analisar, paralisia – paralisar; 
2 – Hipnose – hipnotizar; Síntese – sintetizar; Batismo – batizar; 
Catequese – catequizar; Ênfase – enfatizar. (Lembre-se da sigla de um famoso 
banco, só que com E no final: HSBCE). 
3 – como consoante de ligação: pé + udo = pezudo; guri + ada 
= gurizada. 
Eis as correções: 
Alternativa B: abalizado (que é reconhecidamente competente, 
digno de crédito; idôneo); amortizar 
Alternativa C: estrangeiro. 
Alternativa D: exceção; mobilizar; evasão. 
Alternativa E: sensibilizar; decisão; eutanásia (ato de promover 
morte rápida e indolor a um doente incurável para pôr fim ao seu sofrimento). 
Resposta – A 
 
25. (FCC/2012/Prefeitura de São Paulo – SP/Auditor Fiscal do Município) A 
grafia de envelheceu está correta, como o está a de “rejuveneceu”. 
Comentário – Esta questão é uma verdadeira “casca de banana”. O problema, 
que nem todos percebem, está na ausência de um “s” na segunda palavra 
destacada: rejuveneSceu. 
Resposta – Item errado. 
 
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26. (FCC/2012/TRE-SP/Técnico Judiciário) Os ...... para a conclusão da 
pesquisa estavam próximos e exigiam ...... na ...... dos dados já obtidos. 
(A) prazos - rapidês - análize 
(B) prazos - rapidez - análise 
(C) prazos - rapidez - análize 
(D) prasos - rapidez - análise 
(E) prasos - rapidês - análise 
Comentário – Indiscutivelmente, a palavra prazos é escrita com z. O 
substantivo abstrato rapidez deriva do adjetivo rápido, por isso é escrito com 
a terminação ez. Finalmente,a palavra análise é escrita corretamente com s. 
Resposta – B 
 
27. (ESAF/Receita Federal/Analista Tributário da Receita Federal/2012) 
Assinale o trecho em que a transcrição do texto adaptado do jornal Correio 
Braziliense, de 7 de agosto de 2012, desrespeita as regras gramaticais no 
uso das estruturas linguísticas. 
a) Ao mesmo tempo em que os analistas do mercado financeiro elevam a 
perspectiva para a inflação este ano, eles trabalham cada vez mais com a 
possibilidade de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) e também para 
a taxa de juros básica da economia. 
b) A principal razão para isso é que o setor industrial não dá mostras de que 
vai reagir, revertendo a tendência de queda na atividade. Pela décima 
semana consecutiva, os analistas vêm revendo para baixo as expectativas 
de desempenho da indústria brasileira. 
c) De acordo com o relatório Focus, a média das estimativas para o ano passou 
de uma contração na atividade no setor industrial de 0,44% para uma 
queda maior, de 0,69%. Com isso, as expectativas para o PIB, que já 
vinham diminuindo, caíram mais ainda. 
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d) Segue também em queda, segundo os analistas do mercado financeiro, a 
previsão para a taxa básica de juros. Agora, segundo a pesquisa Focus, a 
taxa Selic deve chegar a 7,25% no final do ano. 
e) Até à semana passada, a estimativa que prevalescia era de que o ciclo de 
redução da Selic pararia em 7,5%. Atualmente a taxa está em 8%. Com a 
mudança o mercado financeiro passa a trabalhar com a perspectiva de que 
o Banco Central reduza a taxa mais duas vezes. 
Comentário – Repare a última alternativa. A palavra prevalecia (do verbo 
prevalecer) é escrita com “s” antes do “c” (“prevalescia”). 
Resposta – E. 
 
28. (Esaf/MDIC/ACE/2012) O texto abaixo foi transcrito com adaptações. 
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia de palavra. 
Em alguns países mais afetados pela crise global, como os Estados Unidos, 
a indústria buscou aumentar sua competitividade por meio da forçada 
redução dos custos de produção, o que (1) implicou demissões em massa. 
Mesmo com menos trabalhadores, a indústria manteve ou ampliou a 
produção, alcançando ganhos notáveis de produtividade. Mesmo que 
aceitasse (2) arcar comum custo social tão alto, dificilmente o Brasil 
alcançaria (3) resultados econômicos tão rápidos. O aumento da 
produtividade do trabalhador brasileiro é limitado, entre outros fatores, pela 
defazagem (4) nos investimentos em educação. Com escassez (5) de 
trabalhadores qualificados, exigidos cada vez mais pelo mercado de 
trabalho, os salários de determinadas funções tendem a subir bem mais do 
que a produtividade média do setor, o que afeta o preço dos bens finais. 
(Editorial, O Estado de S. Paulo, 24/3/2012) 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
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e) 5 
Comentário – O único problema é a grafia da palavra defasagem, que no texto 
recebeu a letra “z” no lugar de “s”. Merecem nosso comentário a forma verbal 
“aceitasse” e o substantivo “escassez”. Conjugado no pretérito imperfeito do 
subjuntivo, o verbo aceitar recebe a desinência modo-temporal “-sse”. Derivado 
de adjetivo, o substantivo abstrato recebe a terminação “-ez” (lúcido > lucidez; 
insensato > insensatez; escasso > escassez etc.). 
Resposta – D 
 
29. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mesma regra de acentuação gráfica 
justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e 
“possíveis”. 
Comentário – É verdade que as duas palavras são paroxítonas, mas o acento 
nelas é empregado por motivos diferentes. Em “construída”, o fundamento é a 
regra do hiato que acabamos de ver acima. Repare: cons-tru-í-da. Já em 
“possíveis”, a palavra é acentuada porque termina em ditongo oral. 
Resposta – Item errado. 
 
30. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) As palavras 
“países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma regra 
de acentuação gráfica. 
Comentário – As regras são diferentes. Em pa-í-ses, o fundamento mais uma 
vez é a regra do hiato. Em ní-veis, temos uma paroxítona terminada em ditongo 
oral. Em relação à palavra “família”, existe quem a considere acentua por se 
tratar de uma proparoxítona: fa-mí-li-a; e há quem a considere uma paroxítona 
terminada em ditongo oral também: fa-mí-lia. De qualquer forma, os motivos 
são realmente distintos. 
Resposta – Item errado. 
 
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Por enquanto é só. Revise o conteúdo durante a semana e utilize o 
fórum se precisar. 
Abaixo estão as questões comentadas nesta aula e o gabarito delas. 
Um abraço e que Deus o abençoe! 
 
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Lista das Questões Comentadas 
 
1. (Cetro/Pref. de Mairinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo. 
“O argumento de Darwin era tão irrefutável que o debate sobre a validade 
da teoria terminou menos de duas décadas após sua divulgação.” 
Assinale a alternativa cuja palavra não possui a mesma regra de 
acentuação do termo destacado no trecho acima. 
(A) Hífen. 
(B) Pólen. 
(C) Bíceps. 
(D) Chapéus. 
(E) Elétrons. 
 
2. (Cetro/Pref. de Mirinque-SP/Almoxarife/2009) Observe o trecho abaixo. 
O redator-chefe da revista quis entrevistar o pesquisador que está 
colocando as ideias de Darwin em ação. 
Assinale a alternativa cuja palavra apresenta o plural seguindo a mesma 
classificação da palavra destacada no trecho acima. 
(A) Pombo-correio. 
(B) Cidade-satélite. 
(C) Cirurgião-dentista. 
(D) Alto-falante. 
(E) Caneta-tinteiro. 
 
3. (Cetro/Câmara Municipal de Araçatuba-SP/Agente Geral/2008) Assinale a 
alternativa que apresenta a divisão silábica incorreta das palavras 
retiradas do texto. 
(A) sombrios: som – bri – os. 
Lista das Questões Comentadas 
 
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(B) assusta: as – sus – ta. 
(C) brasileiros: bra – si – lei – ros. 
(D) queima: que – i – ma. 
(E) águas: á – guas. 
 
4. (Cetro/Câmara Municipal de Araçatuba-SP/Agente Geral/2008) A palavra 
“relógio” é escrita com “g”. Assinale a alternativa que apresenta outra 
palavra em que o uso da letra “g” esteja correto. 
(A) gorgeta. 
(B) magestade. 
(C) sargeta. 
(D) cafageste. 
(E) prestígio. 
 
 (...) 
 Cabe-nos igualmente questionar o que temos priorizado como foco 
 de nossa atuação profissional: as nuanças e vicissitudes do processo 
 ensino-aprendizagem ou a avaliação dos resultados formais? E a que se 
 têm prestado nossas práticas avaliativas: a confirmaros prognósticos 
 fatalistas sobre a clientela, ou ao coroamento de nossos esforços 
 cotidianos? Mesmo porque, numa reprovação final, algo de todos nós 
 está sendo colocado sub judice. 
 (...) 
AQUINO, Julio Groppa. Do cotidiano escolar – ensaios sobre a ética 
e seus avessos. São Paulo: Summus, 2000. p. 28-29. 
5. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que, no quarto parágrafo do texto, 
na afirmação: “Mesmo porque, numa reprovação final, algo de todos nós 
está sendo colocado sub judice”, a palavra destacada (porque) estabelece 
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relação de causa e conseqüência, respectivamente, entre o último e o 
primeiro períodos do quarto parágrafo. 
 
 Por que as crianças obedecem? Foi esta a pergunta que, no começo 
 de nosso século [o século XX], intrigou vários autores. Foram em busca 
 de respostas e várias foram encontradas: superego, sentimento de 
 agrado, heteronomia, hábito etc. Respostas diferentes entre si, mas que 
 levavam em conta o que era considerado um fato: as crianças obedecem 
 a seus pais e, em geral, também a seus professores. Hoje, parece-me 
 que a pergunta formulada espontaneamente seria a inversa: por que as 
 crianças não obedecem, nem a seus pais, muito menos a seus 
 professores? Exagero? É bem provável. Não sei se, antigamente, elas 
 obedeciam tanto assim e se são tão desobedientes hoje. Porém, parece 
 ser esta a queixa atual, traduzida notadamente pelo vocábulo “limite”: as 
 crianças, hoje, não teriam limites, os pais não os imporiam, a escola não 
 os ensinaria, a sociedade não os exigiria, a televisão os sabotaria etc. 
 (...). 
De La Taille, Yves. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: 
Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. Julio 
Groppa Aquino (org.). São Paulo: Summus, 1996. 
6. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que, no primeiro parágrafo do texto, 
no trecho: “por que as crianças não obedecem, nem a seus pais, muito 
menos a seus professores?”, as expressões destacadas podem ser trocadas, 
respectivamente, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo semântico, 
por “porque” e “e não”. 
 (...) 
 O que parece absolutamente corriqueiro, aqui, encerra muitas das 
 faces, da complexidade e dos afetos supostos na constituição da 
 alteridade, na relação com a diferença. As escolas, como qualquer outra 
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 instituição concreta, são ocasião para desdobramentos sem fim dessas 
 situações que, como uma pintura, dão forma a milhões de palavras. Tudo 
 que nelas está não se apreende senão por pontos de vista ou, como 
 prefiro dizer, por recortes. 
GUIRARDO, Marlene. Diferença e alteridade: dos equívocos 
inevitáveis. In: Diferenças e preconceitos na escola: alternativas 
teóricas e práticas. Julio Groppa Aquino (org.). São Paulo: Summus, 1998. 
7. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto, é correto afirmar que 
no trecho do sexto parágrafo: “Tudo que nelas está não se apreende senão 
por pontos de vista”, a palavra destacada pode ser trocada, sem que ocorra 
erro gramatical ou prejuízo semântico, por “mesmo”. 
 
8. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
o trecho do terceiro parágrafo “No Brasil, quando vêm de famílias mais 
ricas, os talentosos são identificados” pode ser reescrito da seguinte 
maneira, sem que ocorra erro gramatical ou prejuízo semântico: “No Brasil, 
quando vem de famílias mais ricas, os talentosos são identificados”. 
 
9. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Assinale a opção correta, 
levando-se em consideração as afirmações do texto e as orientações da 
gramática normativa. 
(A) O trecho “onde freqüentemente as crianças comandam o espetáculo”, do 
primeiro parágrafo, pode ser reescrito, sem que ocorra erro gramatical, 
preservando o sentido do texto original, da seguinte maneira: “aonde 
freqüentemente as crianças comandam o espetáculo”. 
(B) O trecho “respeitando o fato de eles estarem em formação”, do segundo 
parágrafo, pode ser reescrito, sem que ocorra erro gramatical, preservando 
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o sentido do texto original, da seguinte maneira: “respeitando o fato deles 
estarem em formação”. 
 
10. (Cetro/SEE-SP/Secretário de Escola/2008) Assinale a opção correta, 
levando-se em consideração as afirmações do texto e as orientações da 
gramática normativa. 
No trecho do terceiro parágrafo: “Isso estimularia a melhor arma para 
enfrentar o tsunami de informações, das mais positivas às mais loucas, que 
enfrentamos todos os dias: discernimento”, a expressão destacada não 
pode ser trocada por “todo o dia”, porque, com essa alteração, ocorreria 
mudança de sentido. 
 
11. (Cetro/Liquigás/Assist. Adminst./2007) Uma das características marcantes 
do texto é a ocorrência de palavras, expressões ou construções frasais que 
o aproximam do falar cotidiano. Assinale a alternativa em que o termo 
sublinhado confirma essa afirmação. 
(A) “...foi de conseqüências decisivas para a felicidade familiar”. 
(B) “...a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada gesto mínimo da 
família”. 
(C) “...eu já estava que não podia mais pra afastar aquela memória”. 
(D) “Uma vez que eu sugerira à mamãe a idéia...” 
(E) “A dor já estava sendo cultivada pelas aparências...” 
 
12. (Cetro/Liquigás/Administrador Júnior/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que as palavras “coerência”, “prática”, “Código”, “Ética”, 
“também” e “princípios” foram acentuadas de acordo com a mesma regra. 
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13. (Cetro/Liquigás/Administrador Júnior/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
(A) na oração “os anglo-saxões empreenderam uma das maiores mobilizações 
sócio-religiosas de que se tem notícia”, do quarto parágrafo, a palavra 
destacada tem sido grafada, nos dicionários, da seguinte maneira: 
sociorreligiosas. 
(B) na oração “os anglo-saxões empreenderam uma das maiores mobilizações 
sócio-religiosas de que se tem notícia”, do quarto parágrafo, a forma verbal 
destacada deveria ter sido flexionada no plural: “têm”. 
 
14. (Cetro/TRT 12ª/Técnico Judiciário/2007) Levando em consideração as 
afirmações do texto e as orientações da gramática normativa tradicional, é 
correto afirmar que 
o trecho

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