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geologia - fossilização

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PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A PALEONTOLOGIA
A fossilização é um processo complexo e lento. Trata-se de uma ocorrência um tanto rara, que envolve fatores físicos, químicos e biológicos, em que são necessárias condições extremamente favoráveis à conservação do organismo.
Quando um organismo vivo morre ele é decomposto pelas bactérias e fungos que degradam a matéria orgânica. Portanto, para que ele seja fossilizado, deve ocorrer um soterramento rápido, retardando a decomposição, e o clima deve ser frio, pois a ação dos microrganismos decompositores diminui muito em temperaturas baixas.
Além disso, animais que possuem partes mais duras, como ossos, dentes e carapaças, e as partes mais resistentes dos vegetais (troncos e galhos), são mais facilmente preservados, pois são menos propensos à decomposição.
O tipo de solo que submerge o organismo deve silte ou argila, pois se submerso em sedimentos mais grossos, o corpo tente a sofrer degradação com o movimento das águas, além de sofrer maior tendência à ocorrência de decomposição da matéria.
Dependendo das condições ambientais nas quais o organismo se encontra, ele poderá ser preservado de diferentes formas após a sua morte. Daí os diferentes tipos de fossilização:
MOLDAGEM: ocorre quando os restos soterrados do ser vivo produzem uma impressão em uma substancia, e após isso, são completamente degradados, desaparecendo por completo. Exemplos comuns incluem moldes de folhas de samambaia e de conchas de caracóis.
IMPRESSÃO: As impressões são marcas de folhas, rastos e pegadas, deixadas por organismos vivos em terrenos moles que sofreram petrificação. 
MUMIFICAÇÃO: É o mais raro de todos os tipos de fossilização, já que as partes “moles” do organismo como órgãos e pele, devem ser completamente preservadas. Ocorre quando o organismo é congelado, desidratado, ou solidificado por meio de substâncias impermeáveis (resina).
MINERALIZAÇÃO: neste caso, as substância orgânicas do corpo soterrado são substituídas por minerais presentes no solo, ou trazidos pela água. Assim, a matéria orgânica é gradualmente substituída por minerais, como o calcite e a sílica, transformando o ser vivo em pedra.
INCRUSTRAÇÃO: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou planta, revestindo-o, como, por exemplo, animais que morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são calcite, pirite, limonita e sílica.
INCARBONIZAÇÃO: Consiste no enriquecimento progressivo em carbono em relação aos outros elementos químicos da matéria orgânica.
As marcas ou vestígios de atividades vitais dos seres vivos como pistas, tubos, pegadas, ovos, ninhos e fezes, também podem ser fossilizadas. Estes últimos, chamados coprólitos, podem fornecer uma ideia do comportamento alimentar do animal.
Os fósseis registraram alguns momentos importantes na história da vida na Terra, portanto podem ser encarados como uma espécie de documento. O objetivo da paleontologia é fornecer dados que servirão para o conhecimento evolutivo das espécies. Estes dados são obtidos, por exemplo, através de estimativas de datação das camadas de sedimento. Onde as rochas mais antigas estão localizadas na base do sistema, e as mais novas no topo.
Uma pesquisa paleontológica busca reconstruir o ambiente em que o fóssil viveu, pois através de estudos da fauna e flora preservadas na rocha, é possível fazer uma reconstrução geológica da terra.
Por fim através de estudos paleontológicos é possível identificar as rochas em que podem ocorrer substâncias minerais e combustíveis como o fosfato, carvão e o petróleo servido de apoio e Geologia Econômica.

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