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Resumo tafonomia - Paleontologia

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Tafos= Sepultamento Nomos= Lei 
Estudo dos processos de fossilização, desde a 
morte dos organismos até a fossilização, incluindo 
o procedimento de coleta ou descoberta dos 
fósseis ou da associação fossilífera. 
Conceitos 
-Biocenose: Lugar onde se encontra vida, em 
forma de comunidade. 
-Tanatocenose: concentração de restos(mortos) 
transportados e depositados na biosfera. Não 
necessariamente implica numa fossilização 
-Tafocenose: São os depósitos com os restos já 
soterrados, antes do processo de fossilização. 
-Orictocenose: Depósito fossilífero. Serão todos os 
elementos fósseis presentes. 
 
 
O que é necessário para que se 
tenha um bom registro fóssil 
- Sepultamento rápido; 
- Interrupção da decomposição; 
- Ações excepcionais da natureza, que levem à 
fossilização. 
A tafonomia é dividida em duas fases de estudo 
-Bioestratinomia (fase curta): Da morte do 
organismo até o soterramento. Analisa as causas 
da morte, à destruição dos restos. 
 
 
 
 
-Diagênese (fase longa): Vai do soterramento à 
fossilização e posterior coleta dos fósseis. 
 
Etapas tafonômicas 
Em uma análise tafonômica, são consideradas as 
seguintes etapas: 
 
 
1. Morte 
Pensar na forma em como ocorreu a morte, qual 
tipo de decomposição, onde esteve depositado, 
se o local propiciou. 
São analisadas a densidade populacional 
elevada; acúmulo significativo de restos; 
soterramento rápido; sinais de predação, entre 
outros. 
-Tipo de morte: 
Natural (Seletiva): Doença, predação. Mas ainda 
aqui, existe a possibilidade de apenas uma faixa 
estaria ser atingida. 
Catastrófica (não seletiva): Sem diferenciação 
relativa a uma faixa etária. 
 
 
 
2. Necrólise 
Processo decisivo na preservação do 
organismo. 
▪ A decomposição pode ser: 
-Aeróbica: o soterramento rápido nesse 
ambiente, evita a intensificação dos 
mecanismos de decomposição 
-Anaeróbica: mesmo que não haja um 
soterramento imediato, permite a 
preservação dos tecidos moles. 
▪ Interferem no processo de decomp.: 
 
-Tempo de Exposição Dos Restos: 
É inversamente proporcional ao grau de 
articulação. 
Ex: pisoteio de restos de organismos, devido 
a um tempo de exposição prolongado. 
 
-Velocidade da Decomposição: 
Determina tempo de articulação. Em uma 
decomposição lenta, o resto poderá ainda 
permanecer articulado. 
Ex: conchas bivalves pouco decompostas, 
ação de predadores desarticulando os 
restos. 
 
-Destruição biológica: sofre ação de 
necrófagos perfuradores 
 
-Destruição mecânica: Transporte e abrasão. 
Uma solução quente e que gere 
movimentação de restos no fundo, gerando 
um atrito entre as partes. 
 Se a morfologia original possui parte 
biomineralizadas, apresentará muito mais 
resistência. 
 
-Destruição química: Dissolução dos 
esqueletos, conchas, cascas por solução 
ácida. 
Ex: chuva ácida. 
 
3. Desarticulação 
Essa etapa está relacionada ao tempo de 
exposição; intensidade do transporte; 
variação do padrão de desarticulação; 
influência de fatores bióticos e abióticos. 
 
 
 
É possível observar a desarticulação, pois apenas 
a parte posterior do corpo está preservada. 
 
4. Transporte 
Pelo transporte o organismo podeaumentar as 
chances de preservação e, consequentemente, 
de fossilização. 
- Não soterramento 
-Desarticulação completa 
-Retrabalhamento 
 
❖ Fatores relacionados ao transporte 
 
Se analisa o fóssil em conjunto com a rocha ao 
qual o mesmo se encontra. Os restos fossilizados, 
ao serem transportados, funcionam como 
bioclastos (foi fossilizado junto com o sedimento). 
❖ Energia do agente de formação 
 
Baixa energia: 
 
exemplo do gastrópode sendo direcionado 
unilateralmente pela onda de baixa energia. 
 
Média energia: 
 
Exemplo: Tentaculites sob ação de correntes de 
média energia, gerando uma distribuição 
bimodal. 
 
 
 
 
 
 
Alta energia: 
 
Ondas com fluxos bidirecionais- orientação 
bimodal 
Essa estrutura remete a ondas de tempestade 
 
❖ Tipos de Trasporte: 
-Auctótone: Espécimes preservados no local, sem 
ocorrência de transporte. São preservados em 
posição de vida. 
Exemplo: Icnofósseis 
- Parautóctone: Espécimes que sofreram algum 
transporte, mas permanecem no seu habitat 
original. 
-Alóctone: Espécimes transportados para longe 
do seu habitat de vida. 
❖ Grupos formados em 1960 por Voorhies 
 
- Grupo I: elementos removidos quase que 
imediatamente da carcaça por uma corrente 
aquosa, formando acúmulos altamente 
selecionados. (tarsais, carpais, falanges) 
 
- Grupo II: Elementos removidos gradualmente 
por rolamento e saltação. 
Apresentam algum grau de aloctonia, ex restos 
ósseos. 
Caso seja um material retrabalhado, se 
enquadrará como grupo II. 
 
- Grupo III: Pouco ou nenhum transporte. 
O transporte é autóctone. São casos de carcaça 
flutuante e onde para poderia ser soterrada. 
 
5. Soterramento 
- Velocidade de deposição: quanto maior a 
velocidade, maiores as chances de preservação 
dos restos. 
-Tipo de sedimento: Quanto mais fino, melhor será 
a preservação. 
 
 
- Tipo de soterramento: o “natural” pode formar 
depósitos ricos que representam a biocenose 
original. 
- Sedimentação episódica/abrupta: Os eventos 
de brusca deposição são episódicos 
(catastrófico) pode representar, transporte e 
mistura de restos anteriormente depositados. 
 
6. Fóssildiagênese 
A Diagênese é um processo que transforma 
depósito sedimentar em rocha, a litificação 
(compactação+cimentação). 
Ou seja, é um conjunto de processos que atuam 
sobre o sedimento, desde a sua deposição até a 
sua litificação e reexposição à superfície. 
A fossilização é a transformação de 
restos(orgânicos) ou vestígios em um fóssil. 
Envolve dois processos de transformação, que é 
a bioestratinomia( morte- soterramento final) e a 
Fossildiagênese (pós- soterramento – fossilização/ 
coleta do fóssil). 
No processo de Fossildiagênese os sedimentos 
que envolvem os restos e/ou vestígios sofrem 
compressão devido ao peso dos depósitos que 
estão por cima, além de outros processos de 
litificação. Os sedimentos se transformam em 
Rocha( consolidada), da mesma forma que a 
matéria orgânica que constitui o organismo é 
gradualmente substituída pelos minerais 
presentes nos sedimentos(por ex, sílica, calcita), 
ocorrendo processo de fossilização, convertendo 
esse resto ou vestígio em um fóssil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processos de fossilização 
 
1. Preservação total 
Quando o organismo é preservado 
praticamente em sua totalidade. 
Preservação de partes duras e moles 
Pode ser por: 
-Congelamento 
-Mumificação 
-Aprisionamento em resina 
-Asfaltos 
 
❖ Congelamento 
O organismo é preservado praticamente intacto. 
Existem casos de congelamento de corpos 
devido a glaciações ou devido a retenção de 
corpos em cavernas, cercadas por gelo e ventos. 
Criopreservação é uma coisa e mumificação por 
gelo é outra. 
❖ Mumificação 
Pode ocorrer em ambiente desértico, 
anaeróbico(pântano) e amb seco(gelo). 
Somente múmias com mais de 11.000 anos são 
consideradas múmias. 
Em ambientes pantanosos (águas ácidas, baisxas 
temperaturas e falta de oxigênio), já foram 
encontrados corpos escurecidos, cabelo 
avermelhado e ossos descalcificados por conta 
dos ácidos, porém com preservação das partes 
duras e moles. 
❖ Aprisionamento de resina 
É possível observar o organismo inteiramente 
preservado em âmbar. 
 
 
 
2. Preservação parcial 
Somente parte do organismo ficará preservada. 
As partes moles geralmente se preservam pelos 
processos de impressão (molde externo) e 
carbonificação. 
Serão classificados como Parcial com alteração 
dos restos e Parcial sem alteração dos restos 
2.1. Sem alteração dos restos 
 
▪ INCRUSTAÇÃO: é a deposição de minerais 
sobre os restos. 
 
Ex: esqueletos sendo circundados por 
incrustações; não confundir com 
mumificação.Ex: há a preservação da concha, e 
depositados minerais formando incrustações 
 
 
 
Ex: Ictiólitos, que são restos de peixes 
preservados em nódulo carbonático. 
-PRESERVAÇÃO DAS PARTES DURAS: 
CONCREÇÕES: 
 
De um lado existe o peixe em si e do outro o 
molde. 
A preparação dos fósseis: O nódulo é 
colocado em ácido, até que seja possível ver 
um lado. 
Existe a preparação mecânica e química. 
 
▪ PERMINERALIZAÇÃO- PETRIFICAÇÃO: 
infiltração de soluções com minerais nos poros e 
nas cavidades dos restos esqueléticos ou nos 
sistemas dos tecidos vegetais. 
As soluções com minerais acabam se infiltrando 
nos espaços do tronco/ossos 
Em tecidos vegetais: 
1º: infiltração 
2º: esses compostos minerais que vão substituindo 
a matéria orgânica pelas mesmas, que seriam 
então a petrificação. 
Permineralização-petrifiação (“dois em um”) é 
Processo de preservação parcial. 
 
 
Nos ossos: 
Entra na porosidade dos ossos e posteriormente 
são preservados os detalhes anatômicos, 
ocorrendo a petrificação. 
 
 
▪ SUBSTITUIÇÃO FINA 
É a substituição de moléculas orgânicas e 
biominerais por minerais, com manutenção da 
morfologia e histologia originais. 
Única que há preservação de parte mole e dura. 
 
Músculos, tendões e até vasos sanguíneos 
puderam ser preservados. 
2.2. Com alteração dos restos 
 
▪ SUBSTITUIÇÃO 
Ocorre quando o mineral original constituinte 
de um fóssil é substituído por outro( preservando 
só a forma geral). 
 
Ex: libélula piritizada, onde se tem apenas a 
forma preservada. 
▪ RECRISTALIZAÇÃO 
Há uma destruição da microestrutura pela 
mudança no tamanho dos grãos minerais. 
 
No ex, a calcita no tamanho original (parte 
branca-A-) e o carbonato de cálcio aumentou 
de tamanho e recristalizaram, ou seja, houve um 
dano na micro estrutura original. 
▪ MOLDES INTERNOS E EXTERNOS 
A impressão física na matriz(externo) e 
preenchimento (interno). 
 
Ex: Antes da parte mole se dissolver, o sedimento 
presente preencheu a parte interna da concha, 
posteriormente a concha foi dissolvida, deixando 
o molde. 
 
Nos vegetais: 
Este proceso de moldes externos e internos é 
chamado de Preservação autigênica, que 
envolve uma cimentação externa dos restos por 
compostos de ferro ou carbonatos, formando os 
MOLDES EXTERNOS. ps: tbm existe o interno 
 
EX DE EXTERNO: Somatofóssil preservado a partir 
de alteração parcial com alteração dos 
restos(pq não existe a folha em si, apena a 
impressão). 
Moldes internos e contramoldes se formam pelo 
espaço ocupado pelos sedimentos quando da 
degradação dos restos vegetais (tecidos), 
permitindo a preservação de estruturas mais 
delicadas. 
 
 
Ex: preservação de pegadas (molde e 
contramolde). Molde cheio é o sedimento que 
preenche) 
▪ MOLDE PSEUDOMORFO 
É quando a compactação força o molde 
externo (superior) contra o interno(inferior), 
criando o molde composto. 
 
 
 
Ex: Contramolde de concha. Ela deixou uma 
marca da parte externa e o que estava em 
baixo foi preenchida. Formando o molde 
composto. 
Houve uma compactação e formou o molde 
externo+interno. 
 
 
▪ CARBONIFICAÇÃO 
Processo de fossilização de restos sem parte 
inorgânica e que a contece a partir da 
eliminação progressiva dos componentes voláteis 
e concentração de carbono. 
 
 
▪ PRESERVAÇÃO DURAPÁRTICA 
É a permineralização de partes inorgânicas dos 
vegetais, através da deposição de minerais nos 
espaços ou interstícios existentes. 
 
Embora seja uma permineralização pela 
infiltração de minerais, não pode confundir com 
a mineralização com petrificação. São 
preservações distintas.

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