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PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES out/2001 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 1 PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES ASSUNTO Pág. 1. Apresentação. 2 2. Resumo das sugestões apresentadas. 2.a. Efetivo desenvolvimento de competitividade no mercado. 8 2.b. Expansão da oferta de energia elétrica. 11 2.c. Regulação e regulamentação. 18 2.d. Aspectos Tributários decorrentes da reestruturação. 22 2.e. Papéis institucionais do MME, da ANEEL, da ELETROBRÁS e de outros Agentes Federais. 24 2.f. Sugestões apresentadas no Workshop “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO”, incorporadas ao Relatório. 27 3. Recomendações finais e pendências. 32 4. Anexos. Anexo I – Levantamento de questões pendentes – março de 2000. Anexo II – Relatório resumo da ÁREA INSTITUCIONAL (GI). Anexo III – Relatório resumo da ÁREA ORGANIZAÇÃO DO MERCADO (GII). Anexo IV – Relatório resumo da ÁREA LIVRE ACESSO (GIII). Anexo V – Relatório resumo da ÁREA PLANEJAMENTO, FINANCIAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA EXPANSÃO. (GIV). Anexo VI – Relatório resumo da ÁREA QUESTÕES ESPECÍFICAS (GV). Anexo VII – Relatório resumo do Workshop “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO” PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 2 PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES 1. APRESENTAÇÃO O Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – RE-SEB, desenvolvido de agosto de 1996 a novembro de 1998, num trabalho conjunto de consultores internacionais e de mais de três centenas de técnicos do Setor, apresentou uma série de sugestões, visando responder a um conjunto de questionamentos inicialmente apresentados e equacioná-los. Os principais institutos e características sugeridas pelo RESEB são: a) Desverticalização das atividades; b) Geração – passa a ser uma atividade competitiva com preços definidos pelo mercado; c) Transmissão independente para garantir o d) Livre Acesso dos geradores ao mercado e dos e) Consumidores livres às fontes de geração ou aos f) Comercializadores livres que competem pela prestação de seus serviços; apenas as atividades de transporte de energia na g) Transmissão e Distribuição são monopólios naturais com preços administrados pelo poder concedente; o h) ONS – Operador Nacional dos Sistemas - operando os sistemas de geração e transmissão de forma independente, visando sua otimização e viabilizando o instituto do livre acesso; o i) MAE – Mercado Atacadista de Energia Elétrica é o ambiente onde a livre competição deve condicionar a formação dos preços (sem prejuízo da otimização); um j) Regulador Independente atuando como um guardião do modelo, como intérprete da legislação específica, como garantia de estabilidade das regras e, finalmente a k) Expansão da oferta como uma oportunidade de investimento; podendo ficar a cargo dos agentes do mercado. PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 3 O desenvolvimento do Projeto RESEB ocorreu em paralelo ao início do processo de privatização das empresas setoriais. Concluído o Projeto RESEB, o Governo Federal optou por sua implantação progressiva. A criação do ONS e do MAE e a definição de um período de transição até 2006, durante o qual a geração passará, gradualmente, de preços administrados para preços de mercado, além de outros dispositivos definidos através da Lei nº 9.648/98, representaram o impulso inicial para a implantação da reestruturação setorial. Várias outras recomendações apresentadas no projeto RESEB, não implantadas (ou não detalhadas) naquele primeiro momento e que se conjugariam para que a reestruturação viesse a se completar, permaneceram pendentes. Paralelamente, desde aquela fase inicial de implantação, vários fatos novos foram verificados e a própria implantação parcial mostrou algumas lacunas no projeto RESEB para serem preenchidas. A constatação destas pendências mostrou a conveniência de desenvolvimento do Projeto RESEB-COM, visando complementar (e não refazer) os estudos inicialmente desenvolvidos. O Projeto RESEB-COM foi então iniciado, no âmbito da Secretaria de Energia do Ministério de Minas e Energia, com um levantamento realizado em março de 2000, junto aos agentes do Setor, que permitiu registrar as questões que, na sua opinião, constituíam os problemas a serem superados. De acordo com a metodologia adotada, foram consultadas as várias entidades e empresas representativas do setor elétrico, através de um questionário, onde cada qual selecionou os principais pontos relevantes que mereceriam a reflexão dos agentes envolvidos, o que conferiu absoluta representatividade às questões abordadas. Essas questões mostraram aspectos que precisavam de detalhamento adicional ou mesmo de revisão, mas que não colocavam em dúvida a validade e os princípios básicos do modelo. No Anexo I, estão relacionadas as questões mais citadas pelos agentes, agrupadas em cinco áreas que deram origem a cinco Grupos de Trabalho. O exame estatístico das questões apontadas no levantamento (Anexo I) está resumido no quadro mostrado a seguir: PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 4 FREQUÊNCIA DAS QUESTÕES COM RELAÇÃO ÀS SUAS ORIGENS AM (Anterior ao Modelo ou independente do modelo) 10,9% CM (Conseqüência do Modelo) 18,0% CR (Conseqüência da Regulamentação ou sua falta) 63,3% CT (Conseqüência da Transição) 7,8% A análise do quadro acima mostra que o maior número de questões levantadas teve origem na regulamentação ou na sua falta. Ao longo dos trabalhos do RESEB-COM, muitas destas questões foram resolvidas (ou decididas), por providências de competência do MME/SEN e na medida em que a regulamentação era complementada, com a implementação (ou ajustes) pela ANEEL de proposições previstas no RE-SEB. Diante da impossibilidade prática de re-contratar as empresas de consultoria que haviam desenvolvido o Projeto RESEB, foram convidados vários técnicos para, divididos em grupos, apresentarem SUGESTÕES em relação aos vários assuntos, pendentes de atualização ou de maior detalhamento, a serem objeto de decisões por parte das autoridades. A metodologia geral adotada para os referidos grupos foi a de examinar as propostas apresentadas no Projeto RESEB, atualizando-as, detalhando-as (quando necessário) e complementando-as (quando inexistentes). Os Grupos de Trabalho, atuando por meio de subgrupos, tiveram a função de selecionar e analisar as principais questões, visando caracterizar cada problema, encontrar alternativas de solução, bem como identificar as entidades capacitadas para a sua condução. Obtido consenso, dentro desses grupos, as conclusões foram submetidas a um plenário constituído por todos os técnicos envolvidos, para posterior encaminhamento à SEN, com vistas às decisões pertinentes. Os “Grupos de Trabalho” e seus “Sub-Grupos” foram os seguintes: I. GRUPO - ÁREA INSTITUCIONAL: 9 Sub-Grupo “Atribuições” (GI-A) 9 Sub-Grupo “Meio Ambiente” (GI-MA) 9 Sub-Grupo “Recursos Hídricos” (GI-RH) PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 5 9 Sub-Grupo “Qualidade de Fornecimento” (GI-QF) 9 Sub-Grupo “Tributos” (GI-T) 9 GER - Grupo Especial Legal Regulamentar (GI-GER). II. GRUPO - ORGANIZAÇÃO DO MERCADO: 9 Sub-Grupo “Expansão da Oferta” (GII – EO). 9 Sub-Grupo “Consumidor Livre e Reestruturação Tarifária”(GII – CLRT). 9 Sub-Grupo “Valor Normativo” (GII – VN). 9 Sub-Grupo “Processo de Formação do Preço no MAE” (GII – PFPM). 9 Sub-Grupo “Encargo de Capacidade” (GII – EC). 9 Sub-Grupo “Desverticalização” (GII – D). III. GRUPO - LIVRE ACESSO: 9 Sub-Grupo “Tarifas de Uso e Perdas” (GIII – TUP). 9 Sub-Grupo “Preservação dos Padrões de Qualidade” (GIII – PPQ). 9 Sub-Grupo “Avaliação da Concepção da Rede Básica no Sistema Interligado”. (GIII – ACRB) 9 Sub-Grupo “Condicionantes ao Livre Acesso” (GIII – CLA). IV. GRUPO - PLANEJAMENTO, FINANCIAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA EXPANSÃO: 9 Sub-Grupo “Geração Hidrelétrica“(1). 9 Sub-Grupo “Expansão da Transmissão”. (GIV – ET). V. GRUPO - QUESTÕES ESPECÍFICAS: 9 Sub-Grupo “Sistemas Isolados”. (GV – SI) 9 Sub-Grupo “Fundo de Financiamento Setorial”. (GV – FFS) 9 Sub-Grupo “Regulação Econômica” (GV-RE). 1 Em face das inúmeras dificuldades para o efetivo desenvolvimento das atividades deste Sub-Grupo e considerando que, em dezembro de 1999 a SEN/MME havia promovido o Workshop “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO”, o projeto RESEB-COM considerou válidas (para fins de análise das autoridades) várias das sugestões então apresentadas, incorporando-as ao presente relatório. PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 6 O RESEB-COM foi assistido por um Conselho de Acompanhamento (CA) com funções de, além de apreciar as proposições discutidas nas reuniões plenárias, estabelecer diretrizes para o exame das questões que não tenham alcançado soluções de consenso nos grupos. Na fase final dos trabalhos, por questões de natureza interna da SEN/MME, os trabalhos do Projeto RESEB-COM foram desacelerados. Ficaram suspensos, de dezembro de 2000 a agosto de 2001, os trabalhos de elaboração do presente relatório. Em decorrência, algumas das sugestões apresentadas podem já ter perdido a oportunidade, em termos de uma ação mais eficaz. No corpo do presente relatório são apresentadas, de forma sintética, as principais sugestões do Projeto RESEB-COM e recomendações finais relativas às pendências ainda existentes. Propositalmente, por tratar-se de um “SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES” não estão aqui transcritas as análises e os diagnósticos realizados para fundamentar as sugestões, podendo os mesmos ser encontrados nos relatórios dos Grupos (Anexos). As propostas apresentadas pelos vários grupos foram agregadas em termos de assuntos, conforme seguem: 2.a EFETIVO DESENVOLVIMENTO DE COMPETITIVIDADE NO MERCADO. 2.a.1 Livre Acesso e Rede Básica. 2.a.2 Caracterização jurídica das atividades setoriais e do atendimento de mercado. 2.a.3 Valor Normativo. 2.a.4 Desverticalização. 2.a.5 Responsabilidades pela Qualidade. 2.a.6 Regras do MAE. 2.b EXPANSÃO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA. 2.b.1 Alocação de Riscos. 2.b.2 Formas de licitar a concessão de aproveitamento hidrelétrico. 2.b.3 Financiamento Setorial. 2.b.4 Licenciamento Ambiental. 2.b.5 Decorrências da criação da ANA. 2.b.6 Expansão da Rede Básica. 2.b.7 Inventários. PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 7 2.b.8 Sistemas Isolados. 2.c REGULAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO. 2.c.1 Regulação Econômica. 2.c.2 Critérios para determinação da Rede Básica. 2.c.3 Tarifa de Transportes. 2.c.4 Ambiental 2.c.5 Consolidação da legislação. 2.d ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DECORRENTES DA REESTRUTURAÇÃO. 2.e PAPÉIS INSTITUCIONAIS DO MME, DA ANEEL, DA ELETROBRÁS E DE OUTROS AGENTES FEDERAIS. 2.e.1 DO MME. 2.e.2 DA ANEEL. 2.e.3 DA ELETROBRÁS. 2.e.4 DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS E DE RECURSOS HÍDRICOS. 2.f Sugestões apresentadas no Workshop “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO”, em dezembro de 1999, incorporadas ao presente relatório. 2.f.1 Estudos de Viabilidade e Inventário. 2.f.2 Procedimentos em relação aos Grandes Projetos. 2.f.3 Usos Múltiplos. 2.f.4 Licitações de concessão . 2.f.5 Mercado – PPA. 2.f.6 Meio Ambiente. 2.f.7 Reassentamentos. 2.f.8 Financiamento. PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 8 2. RESUMO DAS SUGESTÕES APRESENTADAS. (2) 2.a. EFETIVO DESENVOLVIMENTO DE COMPETITIVIDADE NO MERCADO. 2.a.1 Livre Acesso e Rede Básica. Sugestão 1. Que sejam concluídas as homologações dos Procedimentos de Rede que darão plena cobertura legal aos contratos CCT, CCI, CCT, CUST e CPST, elaboradas com critérios e descrições claros (GIII – PPQ). 2.a.2 Caracterização jurídica das atividades setoriais e atendimento de mercado. Sugestão 2. Que a legislação defina claramente como “serviços públicos” as atividades de transmissão, distribuição e comercialização no mercado cativo, prestados sob regime de Direito Público a todos os interessados, indistintamente. (GI – GER). Sugestão 3. Que a legislação defina claramente as atividades de geração de energia elétrica e a sua comercialização no mercado livre como atividades competitivas, não caracterizadas como serviços públicos (3) e não sujeitas a tarifas aprovadas pela União, submetidas à regulamentação específica. (GI – GER). 2.a.3 Valor Normativo Sugestão 4. Que a ANEEL estabeleça procedimentos e medidas alternativas de substituição do VN para o cálculo do repasse de custos às tarifas, eliminando a influência atual deste como balizador de preços de mercado (externalidade ao modelo competitivo). (GII – VN). Sugestão 5. Que os custos da energia elétrica, quando adquirida a preços de mercado, sejam repassados integralmente às tarifas. (GII – VN). Sugestão 6. Que a ANEEL estabeleça e fiscalize a coerência entre as estruturas de tarifas de uso com as respectivas estruturas de custos, como forma de impedir a existência de subsídios cruzados indesejáveis, fazendo com que o mercado cativo venha a arcar com os custos da competição no mercado livre. (GII – CLRT) Sugestão 7. Que a ANEEL faça a identificação e a separação contábil dos custos de Distribuição (inclusive encargos de Conexão) dos custos de Comercialização e determine o ajuste progressivo 2 As referências apresentadas em cada sugestão dizem respeito ao Grupo e Sub-Grupo que as apresentou e, conseqüentemente, ao Anexo onde o assunto pode ser encontrado mais detalhadamente. 3 Com a ressalva para o “período de transição”, relativa às geradoras estatais (prestadoras de serviço público). PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 9 das tarifas de uso da rede àquelas resultantes dos critérios da receita permitida. (GII – CLRT) (4) Sugestão 8. Que a ANEEL defina, a curto prazo, um Plano de Contas, metodologias e critérios para alocação de custos e receitas entre as atividades do mercado livre e cativo, para aplicação em um horizonte não inferior a 6 meses, de modo a eliminar a possibilidade de subsídios cruzados e de risco regulatório das D/Cs para alocação de custos entre os diversos mercados. (GV-RE). 2.a.4 Desverticalização. Sugestão 9. Que as medidas visando a desverticalização sejam tomadas de modo a evitar o aumento da incidência tributária “em cascata”. (GII – D) Sugestão 10. Que em termos de “Incentivos à Concorrência”, sejam adotadas as seguintes “Ações de Médio e Longo Prazo” (GV-RE): - Que o Estado determine, através de mecanismo legal, a revisão dos Contratos de Concessão de D/C, para que a receita permitida seja segregada em distribuição e comercialização (desverticalização) e o estabelecimento do conceito de equilíbrio econômico-financeiro se dê especificamente para cada segmento e para cada período revisional. As proposiçõesdo Projeto RE-SEB podem ser aproveitadas. Idealmente, seria importante promover a desverticalização ao nível de receita permitida, antes de 2003, data em que se espera seja intensificada a concorrência no varejo. Entretanto, podem existir dificuldades de ordem prática para implementação imediata. Assim sendo, é importante que a segmentação das receitas seja realizada, ao nível do Contrato, não mais tarde que a primeira revisão ordinária de cada concessão. Em qualquer situação, é recomendável um comando legal específico. - Que a ANEEL estabeleça procedimentos sistemáticos para que os consumidores livres possam exercer a opção de comercializarem energia mediante tarifas não reguladas, permanecendo ou não com a concessionária hospedeira, e que esta última tenha efetivamente assegurado o direito de reduzir sua compra obrigatória de energia, no evento da perda de um consumidor. Esta ação também terá que ser acompanhada do tratamento devido a custos potencialmente irrecuperáveis. 2.a.5 Responsabilidades pela Qualidade. Sugestão 11. Que a legislação setorial considere a peculiaridade das transações envolvendo a nova 4 Receita Permitida: valor correspondente às necessidades da concessionária para a prestação do serviço de transporte, decorrente de uma licitação para novos ativos principais do sistema de transmissão ou de dispositivos regulamentares para ativos existentes ou novos ativos autorizados, de distribuição e de transmissão. PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 10 figura do consumidor livre (múltiplos contratos – compra de energia, acesso e uso de redes), definindo claramente as responsabilidades relativas à qualidade do fornecimento, de modo a não suscitar dúvidas decorrentes da interpretação do CDC- Código de Defesa do Consumidor. (GI-QF). Sugestão 12. Que a ANEEL regulamente, de modo específico, os requisitos mínimos de qualidade, confiabilidade e disponibilidade, considerando-se os diferentes níveis e classes do fornecimento e as diversas regiões do país, de modo a que possam ser aplicadas, adequadamente, as disposições do Código de Defesa do Consumidor. (GI-QF). Sugestão 13. Que a legislação setorial contenha dispositivos específicos que assegurem o pronto e ágil direito de regresso dos agentes contra o causador do dano (GI-QF). Sugestão 14. Que exista previsão legal que permita a solução de controvérsias através de arbitragem, como meio eficiente e ágil de resolução de controvérsias entre os agentes prestadores de serviços de energia elétrica (geradores, transmissores, distribuidores e comercializadores) nas questões que digam respeito à “qualidade de fornecimento”. (GI-QF). 2.a.6 Regras do MAE. Sugestão 15. Que seja definido, antes da implantação efetiva dos Encargos de Capacidade, um critério probabilístico de atendimento de potência, visando melhorar o nível de confiabilidade de potência do sistema elétrico (inferior, atualmente, ao adequado) ou que seja estudada a possibilidade de substituir os encargos de capacidade por um mercado secundário de reserva de potência, condição indispensável para a implementação dos novos projetos de geração (GII – EC). Sugestão 16. Que o tema “Formação de Preços”, pela importância capital no adequado funcionamento do MAE, continue sendo investigado, de tal forma que se possa ter, em curto prazo, um aperfeiçoamento dos modelos já disponibilizados e uma rápida finalização dos modelos ora em desenvolvimento, de tal forma a minimizar os inconvenientes existentes, tornando a sinalização de preços mais robusta e previsível pelos agentes. (GII – PFPM) Sugestão 17. Que, independentemente de oportunos aperfeiçoamentos na modelagem computacional já especificada para operar o MAE, sejam alocados esforços constantes de pesquisa para viabilizar uma metodologia consistente de atribuir créditos comerciais a um agente gerador, de modo que incorporem parte da potencial geração a jusante da planta despachada, tornando factível a implantação de um sistema de leilões (BID – Sistema “Loose Pool”) para definir o despacho hidrotérmico, sem comprometimento sensível da operação ótima do sistema. A modalidade de despacho onde os próprios agentes ofertam seu preço é sempre mais transparente e menos suscetível a contestações que a determinação de preço via modelo e operação centralizada, por melhor e mais PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 11 adequado que seja o pacote computacional utilizado, contribuindo substancialmente para o quesito de credibilidade, fundamental ao funcionamento de qualquer mercado. Afigura-se portanto desejável que, em futuro não distante, se evolua do atual sistema de operação com despacho definido de forma centralizada – “Tight Pool” – proposto no Projeto RESEB e já implementado, para um sistema em que a formação de preços advenha dos próprios agentes, resguardada a necessidade de se garantir a preservação do princípio de operação otimizada. (GII – PFPM). 2.b EXPANSÃO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA. 2.b.1 Alocação de Riscos. Sugestão 18. Que existam formas de garantir que os quesitos de “previsibilidade” e “segurança regulatória” para a realização do fluxo de caixa resultante da venda de energia - preço e quantidades assegurados para a energia transacionada, durante a vigência de contratos que decorrerem de processo competitivo - estejam contemplados no modelo setorial, avaliando a necessidade de se propiciar respaldo legal para a realização de ajustes automáticos para compensar perdas ou ganhos diretos demonstráveis, decorrentes de variações na paridade cambial e/ou variações reais nos preços de combustíveis (GII – EO). Sugestão 19. Que seja garantido o “pass through” de variações não gerenciáveis de custo de geração, para as tarifas reguladas do mercado cativo, relativamente à parcela da energia que lhes é destinada. (GII – EO). 2.b.2 Formas de licitar a concessão uso de bem público para aproveitamento hidrelétrico. Sugestão 20. Que o uso de bem público para aproveitamento hidrelétrico seja licitado de modo a assegurar a justa alocação dos riscos entre as partes: investidores, poderes públicos e demais envolvidos. (GI-GER). Sugestão 21. Que as licitações de concessão de uso de bem público, visando o aproveitamento de potencial hidráulico, observem as seguintes condições (GI-GER): - Que possam ser feitas com garantia de venda, total ou parcial, da energia a ser gerada; - Que, no caso das usinas de menor capacidade, parte das atividades possa ser conduzida, mediante delegação da ANEEL, por concessionária de distribuição compradora de energia ou por empresa de comercialização. - Que, naquelas licitações em que parte das atividades seja delegada pela ANEEL, PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 12 sejam obedecidas as seguintes etapas básicas: I. A ANEEL, mediante solicitação das distribuidoras ou comercializadoras interessadas, alocará potenciais específicos, com base na proximidade em relação ao mercado a ser atendido e das necessidades do mesmo. II. A interessada definirá, em sua solicitação, o percentual da energia gerada a ser por ela comprada. III. A interessada submeterá à ANEEL a minuta de edital de licitação de concessão e de compra de energia. IV. A interessada desenvolverá, por delegação, o processo licitatório, submetendo à ANEEL os resultados. O julgamento da licitação será realizado com base na “menor tarifa” ofertada para a venda de energia. V. A ANEEL, após examinar o processo, homologará a escolha, outorgará a concessão e assinará o respectivo contrato. VI. As empresas interessadas firmarãocontratos bilaterais para compra da energia com o vencedor da licitação. Sugestão 22. Que as licitações de concessões de uso de bem público, para aproveitamento de potencial hidráulico com potência instalada maior que 300 MW, sejam realizadas após a definição de elementos do projeto básico do aproveitamento e com garantia de venda, total ou parcial, da energia a ser gerada e, quando realizadas diretamente pela ANEEL, que as seguintes etapas básicas sejam obedecidas (GI-GER): I - Divulgação da intenção de licitar o uso de bem público; II - Recebimento de ofertas de empresas de distribuição e de comercialização para compra da energia do projeto através de contratos de longo prazo; III - Classificação das ofertas recebidas por ordem decrescente de preços, estabelecendo assim a demanda agregada ao projeto. A ELETROBRÁS, na condição de “comprador de última instância”, poderia complementar a demanda agregada ao projeto, caso o aproveitamento de potencial hidráulico tenha sido neste sentido enquadrado pelo CNPE. IV - Efetivação da licitação de uso do bem público. Sugestão 23. Que as licitações de concessões de uso de bem público, para aproveitamento de PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 13 potencial hidráulico com potência instalada maior que 300 MW sejam julgadas com base no valor presente dos pagamentos pelo uso do bem público e que se considere que o vencedor da licitação de uso de bem público terá garantida a sua opção de venda de energia. Caso a opção exercida seja a de venda da energia aos compradores interessados, o preço de venda será o menor que conste da classificação a que se refere o item III acima. (GI-GER) Sugestão 24. Que sejam estabelecidos critérios ambientais diferenciados e específicos para os editais de licitação e contrato de concessão para os empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Necessário se faz também, a incorporação da LP no edital de licitação, além de outros acordos/compromissos firmados para viabilização sócio-ambiental do empreendimento, assim como a incorporação dos custos ambientais como documento necessário ao processo de licitação. (GI-MA). Sugestão 25. Que o setor adote, como prática, a elaboração de “Plano Diretor de Reservatório”, que abranja a área do reservatório e seu entorno, no qual estarão definidas as atividades que poderão ser ali desenvolvidas, assim como o volume de água a ser destinado para cada fim. O referido Plano possibilitará uma análise dos custos e benefícios dessa repartição e dará ao empreendedor as informações necessárias sobre as possíveis formas de exploração do empreendimento, além de tornar possível demonstrar, claramente, a possibilidade da convivência harmoniosa da população e o reservatório, sem que haja agressão ao meio ambiente. (GI-MA). 2.b.3 Financiamento Setorial. Sugestão 26. Que fiquem bem definidas as atividades dos agentes financeiros governamentais, com o BNDES agindo como responsável por atividades típicas de “banco governamental de desenvolvimento” e a ELETROBRÁS, complementarmente e especificamente, como agente financeiro setorial. (GI-GER). Sugestão 27. Que o BNDES, na condição de “banco governamental de desenvolvimento”: (GI- GER). I. conceda empréstimos e garantias financeiras, com “taxas” adequadas às características dos empreendimentos. II. conceda empréstimos a consumidores e empresas especializadas, para desenvolvimento de programas de combate ao desperdício de energia. III. disponha de linhas de crédito para auxiliar o refinanciamento após a conclusão de empreendimentos hidrelétricos de significativo interesse nacional, de modo PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 14 a alongar o perfil do serviço da dívida. IV. ofereça aos investidores em projetos prioritários um conjunto de garantias semelhantes às oferecidas pelas instituições internacionais de fomento e de desenvolvimento. V. participe dos riscos associados a projetos hidrelétricos de interesse nacional e não administráveis pelo investidor, limitados os mesmos à cobertura de incertezas geotécnicas (relativas aos custos de investimento que decorrerem de informações e estudos incompletos ou inadequados quando da licitação da concessão por parte do Governo Federal) e à cobertura de flutuações na taxa de câmbio. Sugestão 28. Que a ELETROBRÁS, na condição de “agente financeiro setorial” (GI-GER): I. participe, como acionista, de projetos hidrelétricos que apresentem um considerável componente de interesse público (assim considerados pelo CNPE), vendendo a sua participação logo após a entrada em operação dos empreendimentos, de modo a recuperar o investimento realizado para a geração de energia elétrica. II. busque o equacionamento da participação financeira de outras entidades interessadas ou a utilização de recursos da União no desenvolvimento de empreendimentos de uso múltiplo, de modo a viabilizar a geração hidrelétrica. III. administre o FUNDO FINANCEIRO DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA - FSE. Sugestão 29. Que seja aprofundada a proposta (inclusive do modelo sugerido de estatuto) para a constituição de um “fundo de financiamento para o setor elétrico” com alternativas de captação de recursos para financiar a expansão, bem como para mitigar os riscos cambiais do investimento na expansão do setor elétrico. O modelo de captação de recursos estaria atrelado à emissão de papéis (CEs - Certificados de Energia) a serem negociados no mercado financeiro, com características de instrumentos financeiros. Tais papéis representariam uma espécie de valor mobiliário de renda fixa contendo dois indexadores alternativos: tarifa de consumo (exemplo: B3), que representaria uma quantidade em MWh e outro com uma taxa de juros flutuante, com opção de conversibilidade em ações de empresas do setor elétrico. A garantia de resgate futuro dos títulos seria dada por determinado volume de energia (MWh) e pela possibilidade de conversão em ações das empresas tomadoras dos recursos. (GV – FFS) PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 15 Sugestão 30. Que seja aprofundada a análise da proposta de criação do FSE - FUNDO FINANCEIRO DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA, constituído pelos recursos arrecadados pela União decorrentes de pagamentos efetivados por geradores hidrelétricos pela concessão de uso de bem público, de multas aplicadas pelo Poder Concedente (que não revertam aos consumidores), de reembolsos de custos de inventários, viabilidades e projetos-básicos (por ocasião das licitações), de resultados de novas licitações de concessões decorrentes de encampação, caducidade, rescisão, anulação e falência ou extinção da empresa concessionária e pelo saldo existente da Reserva Global de Reversão – RGR. A conta do referido Fundo seria movimentada pela ELETROBRÁS, mediante critérios definidos pelo CNPE, para: I - encampação de instalações destinadas a serviços de energia elétrica; II - participação objetivando viabilizar a fase inicial de empreendimentos hidrelétricos; III - aquisição de ativos de empreendimento hidrelétrico cuja construção seja interrompida por interesse da União ou em decorrência de oposição ambientalista da sociedade, não atribuível ao investidor; IV - elaboração de inventários, viabilidades e projetos-básicos visando a expansão da geração hidrelétrica; V - honrar encargos da União decorrentes de custos de reassentamentos de populações, em projetos hidrelétricos, que excedam o quantum pré-determinado em licitação de concessão e que não sejam atribuíveis ao investidor (sempre que a União não conseguir impedir tal “excesso”); VI - honrarencargos da União relativos a indenizações para compensar conseqüências de condições geotécnicas não informadas pelo Poder Concedente antes das licitações de concessão. VII - atividades de realização de Pesquisa e Desenvolvimento básicos. (GI-GER). 2.b.4 Licenciamento Ambiental. Sugestão 31. Que, visando melhorar a qualidade e agilizar o processo de licenciamento ambiental, sejam elaborados e encaminhados ao CONAMA propostas de novas resoluções, contendo aprimoramentos nos procedimentos para o licenciamento ambiental, dando tratamento separado e diferenciado para geração hidrelétrica, geração térmica e instalações de transmissão, revendo prazos para emissão de licenças e indicando procedimentos atualizados para os estudos de impacto PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 16 ambiental realizados antes da licitação de concessão dos empreendimentos. (GI-MA). Sugestão 32. Que seja encaminhado ao CONAMA proposta de Resolução contendo dispositivo que assegure prazos adequados de validade de licenças ambientais condizentes com a natureza dos empreendimentos. (GI-MA). Sugestão 33. Que seja encaminhado ao CONAMA proposta de Resolução específica para o Setor Elétrico, estabelecendo procedimentos que permitam regularizar os empreendimentos construídos anteriormente à vigência da Resolução 006/87 do CONAMA. A norma legal deverá indicar formas de regularizar o empreendimento contemplando a característica de cada um e o tempo de vida útil, sem que a citada regularização consista em um processo de licenciamento na forma das regras atuais, previstas na Resolução CONAMA 237. (GI-MA). 2.b.5 Decorrências de criação da ANA. Sugestão 34. Que seja desenvolvida uma adequada articulação, desde as fases iniciais de Inventário, entre CCPE, ANEEL e ANA, visando a obtenção, para o setor, de “Reservas de Disponibilidade Hídrica” e de “Outorgas Preventivas de Uso dos Recursos Hídricos”. (GI-RH) Sugestão 35. Que exista uma complementação de critérios, quando da elaboração de estudos relativos a aproveitamentos hidrelétricos com uso múltiplo das águas, de modo a definir os custos (de investimentos e operacionais) e os benefícios relativos a cada uso. (GI-RH) Sugestão 36. Que exista uma definição prévia e garantia de fontes específicas de recursos financeiros para as utilizações que não sejam de "energia elétrica” (ou exploráveis comercialmente), de modo a viabilizar a licitação de uso de bem público nos aproveitamentos com múltiplas finalidades de uso das águas. (GI-RH) Sugestão 37. Que sejam definidos as políticas e critérios governamentais para a hipótese de que a redução de disponibilidade de água para a geração de energia elétrica de uma determinada usina (ou de um conjunto de usinas) tornem “não competitiva” a sua produção (GI-RH). 2.b.6 Expansão da Rede Básica. Sugestão 38. Que sejam reavaliados os conceitos relativos à caracterização dos agentes atuantes na prestação dos serviços de transmissão de energia elétrica, regulamentando as atividades de transmissão de energia elétrica, criando responsabilidades distintas em função da atuação das empresas, de forma a minimizar as dificuldades identificadas para a expansão da Rede Básica, resumidos nos seguintes fatores (GIV – ET): I. Dificuldade de caracterização de um único agente responsável pela qualidade PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 17 do serviço de transmissão e pelo desempenho da Rede Básica (visão sistêmica). II. Falta de definição de responsabilidade pela elaboração dos estudos, especificação técnica das instalações a serem licitadas, supervisão da construção e comissionamento, de forma a assegurar a qualidade da instalação a ser agregada à rede (visão da instalação). III. A falta de um critério explícito para definir se a nova instalação será licitada ou autorizada. Sugestão 39. Que a ANEEL estabeleça uma norma descrevendo todo o processo que vai desde a licitação de instalações de transmissão até o seu efetivo comissionamento, indicando os responsáveis por cada etapa. (GIII – PPQ). 2.b.7 Inventários. Sugestão 40. Que o Governo Federal incentive a instalação e o aperfeiçoamento de centros de excelência de apoio ao Setor Elétrico, em particular em estudos e investigação em hidrologia aplicada, em desenvolvimento de inventários, em pesquisas de interesse nas áreas de conservação de energia, fontes alternativas de energia, modernos sistemas de monitoramento de eventos hidrológicos críticos, rateio de custos e benefícios atendendo investimentos de usos múltiplos com interesses diretos na geração de hidro-energia e termo-energia. (GI-RH) 2.b.8 Sistemas Isolados. Sugestão 41. Que seja viabilizada e agilizada a implantação dos gasodutos Coari – Manaus e Urucu – Porto Velho disponibilizando o gás natural da Bacia do Solimões para Manaus e Porto Velho, possibilitando, assim, a diminuição dos gastos com combustíveis para geração termelétrica e, conseqüentemente, implicando redução significativa da parcela de reembolso arcada pela Conta Consumo de Combustíveis – CCC. (GV – SI) Sugestão 42. Que sejam efetuados levantamentos/inventários de possíveis aproveitamentos hidrelétricos capazes de atender às localidades isoladas da Região Norte e envidar esforços no sentido da viabilização dos empreendimentos que se mostrarem mais atrativos. (GV – SI) Sugestão 43. Que sejam criados e desenvolvidos centros de pesquisa para estudo de fontes alternativas de energia para pequenas comunidades isoladas da Região Norte. (GV – SI) Sugestão 44. Que sejam contatados órgãos financiadores internos e externos, bem como fabricantes interessados em desenvolver projetos-piloto e novas tecnologias para atendimento às localidades isoladas da Região Norte com auxílio de programas de incentivo tanto internos como PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 18 externos. (GV – SI) Sugestão 45. Que seja revisto o mecanismo de subsídio da Conta Consumo de Combustíveis - CCC de modo a se estimular a busca pela melhor eficiência na geração termelétrica. (GV – SI) Sugestão 46. Que seja mantido algum tipo de subsídio para as cidades com demanda de energia elétrica superior a 1 MW (médio e grande porte em termos de sistemas isolados), de modo a propiciar uma condição mínima de sustentabilidade econômica para seu atendimento, incentivando, entretanto, a substituição dos grupos geradores arcaicos e ineficientes de modo a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de carbono para a atmosfera (GV – SI). Sugestão 47. Que as ações para que a substituição dos grupos geradores arcaicos e a redução da emissão de carbono para a atmosfera sejam consideradas para fins de enquadramento nos pré- requisitos para se conseguir créditos de CDM (Clean Development Mechanism). Além disso, poder- se-ia tentar encontrar fabricantes interessados em marketing ecológico de modo a se adquirir equipamentos mais modernos e confiáveis a partir de recursos oriundos de fontes financeiras externas, do tipo CDM (GV – SI). Sugestão 48. Que seja incentivada, em cidades do sistema isolado, com demanda inferior a 1 MW, a utilização de fontes de energia renováveis, propiciando atendimento energético descentralizado. A alternativa a ser escolhida deve propiciar o desenvolvimento da sociedade como um todo, além de reduzir a quantidade de subsídio. É importante que se implante e mantenha centros de pesquisas para desenvolvimento de energia renovável (GV – SI). Sugestão 49. Que sejam implementados programas contendo projetos-piloto de fontes de energia renováveis tentando-se buscar fontes de financiamento externas(CDM, BIRD, BID) e internas (CCC). Nesses programas, torna-se imprescindível a inclusão de projetos educacionais de modo a se criar uma conscientização com relação à preservação ambiental por parte da população local. (Proposta de Projeto-Piloto em anexo) (GV – SI). 2.c REGULAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO. 2.c.1 Regulação Econômica Sugestão 50. Que no contexto da manutenção do “Equilíbrio Econômico Financeiro” sejam adotadas, além de outras medidas, as seguintes “Ações de Curto Prazo” (GV-RE): - Implantação imediata das formulações de receitas permitidas, conforme proposto no projeto RE-SEB, o que pressupõe a revogação dos dispositivos que regulamentaram PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 19 as fórmulas de reajuste tarifário em vigor e a realização de aditivos aos Contratos de Concessão estabelecendo as novas formulações. - Aprofundar o embasamento jurídico que suporta os conceitos de reajuste, revisão ordinária e revisão extraordinária de tarifas. Justificam-se essas ações pela urgente necessidade de se reduzir o risco regulatório considerado nas decisões de investimento e financiamento de projetos no setor. A redução da incerteza e do risco regulatório deve-se dar através de: i. maior detalhamento das formulações tarifárias, com a explicitação de incentivos à gestão eficiente dos serviços regulados e ii. a eliminação de subsídios cruzados através de maior clareza sobre a origem dos recursos tarifários, tanto em relação aos mercados cativo e livre, quanto em relação às atividades de “fio” e de “comercialização”. Sugestão 51. Que, em termos da “Manutenção do Equilíbrio Econômico Financeiro”, sejam adotadas as seguintes “Ações de Médio e Longo Prazo” (GV-RE): I. aprofundar os estudos para definição de critérios e procedimentos a serem aplicados durante a primeira revisão ordinária dos contratos de concessão; II. definir metodologia para estabelecer o custo de capital para as atividades de transmissão e distribuição; III. aprofundar estudos e definir critérios para a determinação da base de ativos a ser remunerada a partir da primeira revisão tarifária; IV. determinar os indicadores (benchmarks) a serem utilizados como metas de padrão de custo, eficiência e serviço ao consumidor. Tais “benchmarks” poderão ser utilizados na fórmula de receita permitida e/ou para determinação do “Fator X”; desenvolver os estudos estatísticos necessários que permitam um agrupamento relevante dos “benchmarks” para grupos de concessionárias afins e V. determinar os objetivos, metodologia e base de cálculo para a fixação do “Fator X”. Esta decisão deve ser tomada em conjunto com a seleção dos indicadores a serem utilizados explicitamente na fórmula de receita permitida (item anterior). Sugestão 52. Que, em termos da “Incentivos à Gestão Eficiente da Concessão D/C”, sejam adotadas as seguintes etapas (GV-RE): PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 20 1) explicitar os indicadores de desempenho utilizados na definição de metas em parcelas da fórmula de receita permitida; 2) determinar metas alvo para esses indicadores, utilizando técnicas de intercomparação com grupos de concessionárias e 3) discutir com as concessionárias quanto ao interesse de aplicação destas metas como parte da receita permitida antes da primeira revisão ordinária. Em um primeiro estágio, sugere- se que tal aplicação deva ser voluntária; em um segundo estágio, logo após a primeira revisão ordinária, tal aplicação deva ser mandatória. Comandos legais e aditivos contratuais poderão ser necessários. Sugestão 53. Que, em termos da “Incentivos à Expansão” e como medida de curto prazo, seja elaborada uma consolidação, pela ANEEL, em um único documento regulatório, das condições de conexão, acesso e uso aos sistemas de Transmissão e Distribuição, com os necessários esclarecimentos sobre as tarifas de Uso do Sistema de Transmissão e de Distribuição. (GV-RE). Sugestão 54. Que, ainda em termos da “Incentivos à Expansão”, sejam redefinidos os parâmetros para remuneração e depreciação dos novos ativos realizados em tensão de distribuição (tal como preconizado pelo Projeto RE-SEB), de modo a assegurar a remuneração dos investimentos realizados pelas distribuidoras, sejam eles para atendimento de seu mercado cativo, sejam eles para atendimento à geração embutida ou aos consumidores livres. (GV-RE) 2.c.2 Critérios para determinação da Rede Básica. Sugestão 55. Que sejam seguidos os seguintes critérios fundamentais para composição da Rede Básica (GIII – ACRB) e (GIV – ET): I. Que a “Rede Básica” dos sistemas elétricos interligados seja constituída pelas linhas de transmissão em tensões de 230 kV ou superior e por subestações que contenham equipamentos em tensão de 230 kV ou superior, integrantes de concessões de serviços públicos de energia elétrica. (GIII – ACRB). II. Que não sejam considerados integrantes à Rede Básica, linhas de transmissão, transformadores de potência e suas conexões, quando destinadas ao uso exclusivo de uma central geradora ou de um único consumidor, bem como transformadores de potência com tensão secundária inferior a 230 kV, inclusive suas conexões. III. Que as instalações destinadas à conexão de linhas de transmissão e de PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 21 distribuição para atendimento de um concessionário de distribuição, não sejam incluídas na Rede Básica, sendo tratadas como ativos de conexão. IV. Que as instalações de transmissão de uso exclusivo de interligações internacionais não sejam incluídas entre os ativos da Rede Básica. V. Que na composição da REDE BÁSICA possam ser incluídas instalações em tensões inferiores a 230 KV desde que: 1. interliguem usinas despachadas centralizadamente com funções relevantes de otimização eletroenergética, comprovadamente justificadas pelo ONS; e 2. em casos excepcionais, por proposição do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS e mediante aprovação da ANEEL, as instalações sejam consideradas relevantes para a operação da Rede Básica; Sugestão 56. Que sejam estabelecidos (no âmbito dos Comitês Regionais do CCPE, em consonância com os Procedimentos de Rede do ONS, onde couberem, e para aprovação pela ANEEL) normas e critérios técnicos para uniformizar e direcionar o acesso às "Demais Instalações de Transmissão" dentro de padrões técnicos adequados. (GIII – ACRB) 2.c.3 Tarifa de Transportes. Sugestão 57. Que a tarifa de uso das redes e, se necessário, alguns instrumentos administrativos busquem estimular a conciliação da minimização de restrições de transporte (ótica da competição na geração e na comercialização de energia) com o uso e a expansão racional das redes (ótica dos consumidores).(GIII – CLA). Sugestão 58. Que seja revista a metodologia de tarifação de transporte na Rede Básica, com a intensificação da parcela do sinal locacional, contemplando inclusive a possibilidade de tarifas negativas. (GIII – CLA). Sugestão 59. Que seja progressivamente eliminado o componente de “selo” da TUSD e da TUST (inclusive considerando a liberação proporcional das quantidades de energia dos Contratos Iniciais) e que sejam utilizadas as efetivas “receitas permitidas” relativas aos novos ativos cuja execução decorrem de licitação ou autorização da ANEEL (GIV – ET). 2.c.4 Ambiental Sugestão 60. Que seja revisado, alterado ou criado texto legal visando resolver as omissões, PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 22 contradições e dubiedades acerca de questões que estão gerando dificuldades para a implantação e operação de empreendimentosdo Setor, a saber: criação de áreas de preservação permanente no entorno de reservatórios de hidrelétricas, cobrança de taxas de compensação para unidades de conservação, ligações de energia elétrica em áreas de preservação ambiental, queimadas em faixas de segurança de sistemas de transmissão, implantação de aquïcultura em reservatórios de usinas hidrelétricas, supressão de vegetação para construção e manutenção dos empreendimentos, utilização de recursos hídricos, sistemas de transposição para peixes, ITR ( Imposto Territorial Rural), entre outros. (GI-MA). 2.c.5 Consolidação da legislação. Sugestão 61. Que seja agilizada a elaboração do Código de Energia Elétrica, objetivando consolidar e complementar a legislação, mantendo uma organicidade e garantindo fácil acesso ao conhecimento da regulamentação do Setor (CA). Sugestão 62. Que seja elaborado, em curto prazo (6/8 meses) e no nível do Poder Executivo, um Decreto consolidando e detalhando a legislação existente, tendo em vista sobretudo o prazo envolvido para efetivação e aprovação legislativa de uma proposta de Código de Energia Elétrica, (CA). 2.d ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DECORRENTES DA REESTRUTURAÇÃO. Sugestão 63. Que as estimativas orçamentárias da ASMAE e do ONS sejam elaboradas com a “maior precisão possível” e que, na execução orçamentária, exista um adequado acompanhamento das mesmas, de modo a possibilitar a “correção em curso” de desvios mais significativos, tornando menores possíveis os eventuais superávits ou déficits, como forma de minimizar eventual Imposto de Renda. (GI-T) Sugestão 64. Que, visando eliminar impactos tributários decorrentes da criação do MAE (transações de energia visando a otimização dos sistemas e às “sobras dos contratos bilaterais”) seja alterada a redação dos artigos 12 (caput e § 2º) e 14 (§ 3º) da Lei nº 9.648/98, de modo a descaracterizar todo o conjunto de operações como sendo de “compra e venda”. Os referidos artigos passariam a ter a seguinte redação (GI-T): “Art. 12. Observado o disposto no art.10 as transações envolvendo energia elétrica nos sistemas elétricos interligados serão realizadas no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 23 instituído mediante Acordo de Mercado, a ser firmado entre os interessados. § 1º (omissis) § 2º A transação envolvendo energia elétrica que não for objeto de contrato bilateral será realizada a preços determinados conforme as regras do Acordo de Mercado. Art. 14. (omissis) ..... “§ 3º Nas transações envolvendo energia, realizados no âmbito do MAE, considerar-se-á como faturamento mensal, inclusive na regulamentação do disposto nas alíneas a) b) e f) do Parágrafo Primeiro deste artigo, a receita líquida mensal de compras e vendas de determinado agente.” Sugestão 65. Que, em relação ao ICMS incidente sobre as “operações de curto prazo” realizadas no âmbito do MAE, visando a simplificação da sistemática atualmente adotada pela ASMAE e como medida de curto prazo, o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Fazenda liderem entendimentos com o CONFAZ no sentido de ser firmado um convênio para eleger um regime especial de apuração do ICMS, unificado em âmbito nacional, no qual sejam adotadas medidas inclusive em relação a créditos acumulados, transferências de créditos, diferimento de ICMS sobre o gás natural e outras pertinentes. Sugere-se, como disposições do convênio a ser celebrado (GI-T): eleição como sujeito passivo por substituição tributária: • daquele que realizar a venda a consumidor final, em relação ao imposto devido em todas as operações anteriores, desde a saída do combustível a ser consumido por geradora de energia elétrica; • do adquirente da energia em operações realizadas no mercado de curto prazo, no âmbito do MAE, em relação ao imposto devido em todas as operações anteriores e posteriores, desde a saída do combustível a ser consumido por geradora de energia elétrica até a venda ao consumidor final; adoção de alíquotas aplicáveis em âmbito nacional; PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 24 dispensa de emissão de notas fiscais nas operações realizadas no MAE, autorizando a ASMAE a emitir documentos comprobatórios da entrega de energia aos vendedores e comprobatórios de recepção aos compradores. Sugestão 66. Que, em relação aos impactos tributários decorrentes da desverticalização G, T, D e C, o Ministério de Minas e Energia lidere entendimentos com a área econômica do Governo Federal, no sentido de ser criado um substituto tributário do PIS e do COFINS em toda a cadeia da atividade setorial, com a conseqüente redução de tarifas (nos casos onde a desverticalização já foi processada), evitando aumentos de tarifas nas desverticalizações a serem processadas, viabilizando, em paralelo, as atividades de comercialização (GI-T). Sugestão 67. Que o Ministério de Minas e Energia, considerado o médio e o longo prazo, acompanhe, através de equipe especializada, o andamento da “Reforma Tributária”, visando o equacionamento definitivo das questões tributárias setoriais. (GI-T). 2.e PAPÉIS INSTITUCIONAIS DO MME, DA ANEEL, DA ELETROBRÁS E DE OUTROS AGENTES FEDERAIS. 2.e.1 DO MME Sugestão 68. Que, em face de dispositivos constitucionais, as atividades de elaboração do planejamento setorial sejam de responsabilidade direta do próprio Ministério de Minas e Energia (da Secretaria de Energia ou de Departamento ou Autarquia a ela subordinada), com o apoio do CCPE e dos diversos agentes setoriais. (GI-A). Sugestão 69. Que exista uma permanente atuação do MME para as questões ambientais, já que o mesmo constitui um fórum privilegiado para receber e centralizar ordenadamente as demandas dos agentes que atuam sob sua direção/influência, assim como para mostrar a importância de ações setoriais. (GI-MA). Sugestão 70. Que seja feita uma determinação (pelo MME ou pela ANEEL) no sentido de que os órgãos setoriais de energia elétrica envolvidos com hidreletricidade, participem coordenadamente dos respectivos “Comitês de Bacia Hidrográfica”. (GI-RH) Sugestão 71. Que exista uma atuação intensa do MME e da ANEEL nas Câmaras Técnicas do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, viabilizando inclusive a criação de Câmara Técnica específica para as questões envolvendo a hidreletricidade. (GI-RH) Sugestão 72. Que seja desenvolvida uma coordenação, por parte do MME, de um processo de PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 25 articulação intra e interinstitucional que facilite a gestão das questões ambientais do setor de energia elétrica. (GI-MA) 2.e.2 DA ANEEL. Sugestão 73. Que seja retirada, na redação das competências da ANEEL, a citação dos artigos 29 e 30 da Lei no 8.987/95, descrevendo exaustivamente as responsabilidades da autarquia, sem limitações a “serviços públicos”. (GI-A). Sugestão 74. Que o atual inciso IV do artigo 3ºda Lei 9.427 tenha a seguinte redação: (GI-A). IV - celebrar e gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, expedir as autorizações, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênio com órgãos estaduais, as atividades e instalações concedidas, permitidas ou autorizadas. Sugestão 75. Que o atual inciso VI do artigo 3º da Lei 9.427 tenha a seguinte redação: (GI-A). - fixar, mediantes critérios pré-definidos, as receitas permitidas e as tarifas para os serviços de transporte de energia elétrica e os critérios para acesso aos sistemas de transmissão e distribuição.Sugestão 76. Que o atual inciso VIII do artigo 3º da Lei 9.427 inclua “faixas”, dentro das quais a ANEEL estabeleceria os limites. (GI-A). Sugestão 77. Que seja acrescentada uma responsabilidade específica da ANEEL no sentido de “assegurar o livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica”. (GI-A). Sugestão 78. Que seja acrescentada uma responsabilidade específica de “dirimir, no âmbito administrativo (ou definir procedimentos para dirimir), as divergências relativas à interpretação da regulamentação entre concessionários, permissionários, autorizados, produtores independentes e autoprodutores, entre esses agentes e seus consumidores, bem como entre os usuários dos reservatórios de usinas hidrelétricas”. (GI-A). Sugestão 79. Que seja acrescentada uma responsabilidade específica, de modo que a ANEEL assuma, para o setor de energia elétrica, o papel que atualmente é, genericamente, desempenhado pela SDE: a investigação das alegações de comportamentos anti-competitivos e o encaminhamento de evidências para que o CADE decida se foi cometida uma infração e imponha penalidades para as PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 26 violações. (GI-A). 2.e.3 DA ELETROBRÁS Sugestão 80. Que sejam mantidas, na ELETROBRÁS, as funções de “holding” das remanescentes participações empresariais federais no setor de energia elétrica. (GI-A). Sugestão 81. Que sejam mantidas na ELETROBRÁS as funções relativas aos “serviços setoriais” (conservação de energia e desenvolvimento tecnológico). (GI-A). Sugestão 82. Que a ELETROBRÁS desenvolva atividades de comercialização que possam ser entendidas como de “relevante interesse coletivo envolvido” (artigo 173 da Constituição Federal), desde que as mesmas não prejudiquem a implantação de um mercado competitivo e não desestimulem a participação privada no referido mercado: (GI-A). Comercialização (repasse) da energia de Itaipu. Comercialização da energia de origem nuclear. Comercialização da energia eventualmente adquirida na condição de “comprador de última instância” de projetos hidrelétricos. Sugestão 83. Que a ELETROBRÁS, em complemento às atividades executadas por um banco de desenvolvimento, como o BNDES, desenvolva as atividades específicas de “agente financeiro setorial”. (GI-A). Sugestão 84. Que a ELETROBRÁS desenvolva atividades de suporte e colaboração para o planejamento setorial, na condição de “agente setorial”, sem atribuição básica e responsabilidades relativas à condução e direção. (GI-A). 2.e.4 DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS e DE RECURSOS HÍDRICOS Sugestão 85. Que seja realizado um levantamento e a identificação das atribuições e responsabilidades dos principais agentes setoriais responsáveis pelas atividades relacionadas ao meio ambiente, identificando as lacunas existentes e indicando as alterações necessárias (redação de normas, etc.) para a adequação dos organismos setoriais. (GI-MA). Sugestão 86. Que sejam definidos, pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos e pelo ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, os critérios gerais a serem seguidos na elaboração do “Plano Diretor para o Reservatório”, de modo a que os mesmos possam manter homogeneidade, ainda que atendendo os aspectos peculiares (locais), definidos nos “Comitês de Bacia PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 27 Hidrográfica”. (GI-RH) 2.f SUGESTÕES APRESENTADAS NO WORKSHOP “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO”, EM DEZEMBRO DE 1999, INCORPORADAS AO PRESENTE RELATÓRIO. 2.f.1 Estudos de Viabilidade e Inventário Sugestão 87. Que os inventários de potenciais hidrelétricos sejam realizados pela União, como proprietária do bem público - potencial hidrelétrico - e por intermédio do CCPE (Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos), com a participação dos Estados, de modo a coordenar com o plano de desenvolvimento das bacias e levando em conta os interesses da sociedade. Os recursos empregados pela União seriam ressarcidos por ocasião das licitações de concessão. Sugestão 88. Que o CCPE seja responsável pela definição ou pelo aconselhamento à ANEEL na definição dos parâmetros para aproveitamento ótimo dos cursos d'água e que os referidos parâmetros considerem requisitos de custos de capital e a limitação dos riscos ambientais. Os recursos empregados pela União seriam ressarcidos por ocasião da licitação. Sugestão 89. Que exista um maior aprofundamento dos estudos técnicos, com adequada abrangência e precisão dos levantamentos de campo necessários, em particular no que se refere às sondagens, aerofotogrametria e à topografia, de modo a ser obtida melhoria de qualidade dos projetos e de modo a possibilitar a correta elaboração de orçamentos e que sejam obtidas efetivas reduções de custos na implantação. Sugestão 90. Que os Estudos de Inventário, de Viabilidade e Projetos Básicos sejam desenvolvidos, desde o início, em estreito contato com os órgãos federais e estaduais de meio ambiente e com a participação das comunidades envolvidas. Sugestão 91. Que o CCPE forneça apoio técnico fundamental para o desenvolvimento dos processos de licitação de concessão, relativos aos aproveitamentos indicados em seu planejamento, com o Governo assumindo a responsabilidade pela obtenção e fornecimento completo de dados e informações relativas aos potenciais hidrelétricos e pela garantia da qualidade dos Estudos de Inventário e Estudos de Viabilidade. Os recursos financeiros empregados pela União seriam ressarcidos por ocasião da licitação. Sugestão 92. Que os Estudos de Viabilidade e Projetos Básicos de aproveitamento hidrelétrico incluídos no planejamento indicativo sejam desenvolvidos sob a responsabilidade do Governo, de PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 28 modo a assegurar, às licitações de concessão, neutralidade e eqüidade. Os recursos empregados pela União seriam ressarcidos por ocasião da licitação. Sugestão 93. Que a União, com o apoio do CCPE e da ANEEL, seja responsável pela obtenção da Licença Ambiental necessária aos processos de licitação de concessão. Sugestão 94. Que os estudos relativos a aproveitamentos hidrelétricos com outras utilizações (uso múltiplo das águas), definam alocações de custos (investimentos e operacionais) e os benefícios relativos a cada uso. 2.f.2 Procedimentos em relação aos Grandes Projetos Sugestão 95. Que sejam adotados procedimentos diferenciados para usinas hidrelétricas em função da potência a ser instalada, especialmente em relação ao grau de detalhe dos trabalhos e da documentação técnica (estudos de viabilidade, projeto básico, etc) e ao mercado a ser atendido. Sugestão 96. Que o Governo Federal dedique especial atenção na viabilização das 10 maiores usinas hidrelétricas que constam do Plano de Expansão e que representam cerca de 62% do acréscimo de energia, atentando especialmente para que o licenciamento, a aprovação, o financiamento e o equacionamento delas estejam assegurados, seja pela iniciativa privada, seja supletivamente pelo próprio Governo. 2.f.3 Usos Múltiplos Sugestão 97. Que os aproveitamentos de usos múltiplos sejam licitados com a garantia de fontes específicas de recursos financeiros para as utilizações que não sejam de "energia elétrica (por exemplo, controle de cheias, abastecimento urbano ou irrigação) de modo a não tornar inviável a comercialização da energia neles produzida. Alternativamente, poderiam ser previstas garantias de fontes para ressarcimentos de custos do investidor. 2.f.4 Licitações de concessão Sugestão 98. Que a ANEEL elabore os editaisde licitações de concessões de modo que não imponham ao investidor riscos que sejam absolutamente inadministráveis ou que possam ser administráveis somente por um dos possíveis interessados, podendo admitir uma garantia de compensação em caso de aumento substancial de custos decorrentes de alteração de lei ambiental ou a possibilidade de compra ou encampação, pela União, a preço de custo, dos ativos de empreendimento hidrelétrico cuja construção seja interrompida por um período predeterminado devido a conflitos legais decorrentes de oposição ambientalista. Sugestão 99. Que os editais contenham informações com amplitude e profundidade compatíveis PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 29 com o porte e a complexidade do empreendimento correspondente. Neste sentido, sugere-se que: - Usinas de 30 a 150 MW – sejam licitadas com base em estudos de viabilidade. - Usinas de 150 a 1.000 MW – sejam licitadas com base em estudos de viabilidade ou em projetos básicos. - Usinas com mais de 1.000 MW – sejam licitadas com base em projetos básicos. 2.f.5 Mercado - PPA Sugestão 100. Que, para projetos constantes do planejamento indicativo e definidos como estratégicos pelo Conselho Nacional de Política Energética- CNPE, seja garantida a venda da energia para a União/ELETROBRÁS, como “Compradora de Última Instância”. Tal definição deveria ficar limitada aos aproveitamentos hidrelétricos de fundamental importância nacional que poderiam, em caso contrário, deixar de ser desenvolvidos. Nesses casos poderiam haver prévios acordos entre a União e os concessionários de serviços públicos que iriam comercializar a energia, os quais assumiriam, e/ou compartilhariam, os compromissos de compras. 2.f.6 Meio Ambiente Sugestão 101. Que o setor elétrico, identificando os Estados onde estão os grandes interesses de desenvolvimento de hidrelétricas, dê uma assessoria ou cobertura técnica, acompanhando os projetos, seja na fase anterior ao processo licitatório ou a posteriori, até para assessorar o investidor privado, na medida que ele vai fazendo as desapropriações. Sugestão 102. Que, em caráter emergencial, os Governos Federal e Estaduais reforcem (e mantenham) a capacitação dos órgãos ambientais licenciadores, sob o ponto de vista de recursos humanos e financeiros, tornando-os ágeis nos processos de licenciamento e, dessa forma, contribuindo para a maior rapidez dos mesmos, indo ao encontro do que realmente regem e preconizam os dispositivos legais em vigor. Sugestão 103. Que seja alterado o processo de licenciamento ambiental de modo que todas as exigências de caráter ambiental sejam definidas antes que seja realizada a licitação de concessão, com previsões de verificações intermediárias para assegurar que os empreendedores atendam às condições ambientais de suas licenças. Sugestão 104. Que o Poder Concedente: - preste aos investidores uma garantia de oferecimento de PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 30 compensação em caso de aumento substancial de custos decorrentes de alteração de lei ambiental (por exemplo: redução dos pagamentos pelo uso de bem da União). - se comprometa a comprar, a preço de custo, os ativos de qualquer empreendimento hidrelétrico cuja construção seja interrompida por um período pré-determinado devido a conflitos legais decorrentes de oposição ambientalista. 2.f.7 Reassentamentos Sugestão 105. Que os reassentamentos de população necessários a um aproveitamento hidrelétrico sejam perfeitamente indicados nos documentos de licitação e que fique claro que o compromisso do vencedor da licitação não alcança os aumentos quantitativos ocorridos até a sua efetiva possibilidade de posse ou de controle de novos afluxos populacionais. Sugestão 106. Que, em conseqüência, o investidor seja responsável pelos reassentamentos até um valor físico predeterminado, definido em termos de famílias deslocadas, quilômetros de estradas construídas e outras medidas físicas. Se os custos de deslocamento do quantum pré-determinado excederem às estimativas, o risco será do empreendedor; mas se a quantidade de deslocamento necessário exceder ao estimado, por razões não atribuíveis ao investidor, o setor público será responsável pelos custos adicionais. 2.f.8 Financiamento Sugestão 107. Que o agente financeiro setorial não se limite a “emprestar recursos financeiros” mas que desempenhe um papel de agente governamental para auxiliar a viabilizar os empreendimentos hidrelétricos, assumindo inclusive alguns riscos que devem ser alocados à própria União. Especificamente, os papéis que ajudariam no desenvolvimento de projetos hidrelétricos são os seguintes: • prover empréstimos com prazos mais longos de maturação, para um melhor casamento entre os fluxos de caixa e as obrigações de serviço da dívida; • oferecer garantias e mecanismos de suporte em financiamentos, e, quando for o caso, em refinanciamento de projetos após seu término e/ou para aumentar o prazo das fontes comerciais de financiamento. Por exemplo, oferecer empréstimos complementares para permitir a rolagem do serviço da dívida original depois que o projeto for concluído, exceto se for possível obter o refinanciamento para extensão de prazos do serviço da dívida; e PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 31 • prover indenizações contra mudanças na lei e nos regulamentos que causem impacto em um projeto específico. Tais mudanças incluem as que incidirem nas condições de uma licença ambiental; e assumir conjuntamente alguns dos riscos a fim de garantir que a exposição ao risco pelo setor privado seja aceitável. As principais áreas em que os agentes financeiros setoriais poderiam ajudar são: I) financiamento de alto risco, como suporte a estudos de viabilidade e impacto ambiental de boa qualidade, com o objetivo de reduzir o custo de construção e o risco de término; II) em circunstâncias excepcionais, prover indenizações para as implicações nos custos de riscos geotécnicos; III) mecanismos de proteção à exposição das taxas de câmbio entre US$ e R$; IV) se um impasse prolongar-se em um projeto como resultado de questões ambientais ou ações legais fora do controle da companhia responsável, providenciar uma forma de saída do investidor mediante procedimentos de recompra; e V) medidas, inclusive garantias, para melhorar a posição creditícia de companhias de distribuição e comercialização do setor público que estejam tentando celebrar contratos para compra da produção de hidrelétricas. Sugestão 108. Que exista um mecanismo governamental que preveja o reestabelecimento das condições econômicas e financeiras iniciais dos contratos de concessão de uso de bem público para os casos de mudanças na legislação ou nos regulamentos. Este mecanismo poderia: - corresponder a um aumento geral de preços para os geradores e de tarifas para os comercializadores quando a alteração de legislação ou de regulamentos atingisse todos os geradores, não provocando assim desequilíbrios na competição (concorrência). - corresponder a uma redução do valor pago pelo uso do bem; - ser estabelecido através de seguros especiais; - ser estabelecido através de garantia de indenizações por parte do Poder Concedente; PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 32 - ser estabelecido através de garantia de encampação, desde que as indenizações a serem oferecidas pela União sejam estipuladas de forma clara e justa. 3. RECOMENDAÇÕES FINAIS E PENDÊNCIAS. Sugestão 109. Que seja desenvolvido um esforço no sentido de reavaliar e complementar algumas das propostasapresentadas no Projeto RESEB (e agora no RESEB-COM), que requerem, ainda, um aprofundamento nos estudos para que sejam orientadas e definidas as suas soluções, especialmente: • Regulação Econômica: definições relativas ao “equilíbrio econômico-financeiro” dos contratos de concessão; eliminação de incertezas relativas às revisões e reajustes tarifários; equacionamento do equilíbrio econômico das atividades distribuição (rede) e comercialização, decorrentes da desverticalização; • Garantia de um fluxo de oferta de energia elétrica compatível com a demanda num ambiente de competição; • Avaliação e equacionamento de riscos e financiamento setorial para o desenvolvimento de programas hidrelétricos; • Aperfeiçoamento dos processos de acesso e de tarifação para o uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia; • Processo de formação de preços no MAE (para o mercado “spot”); • Venda de energia para consumidor livre por concessionárias de serviços públicos; • Direito do “consumidor livre” de voltar a ser “consumidor cativo”; • Fim dos conflitos ocasionados por lacunas, superposições ou definições deficientes nas atribuições, responsabilidades e papéis de entidades como SEN, ANEEL, ELETROBRÁS e ANA; • Questões de Tributação, com a indispensável participação da área da Fazenda; • Abastecimento dos Sistemas Isolados; • Definições claras das responsabilidades (financeiras e pela qualidade) de cada agente na cadeia geração/ transmissão / distribuição / comercialização; • Superposições de áreas entre Concessionárias e “Cooperativas de Eletrificação PROJETO RESEB-COM - SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Pág. 33 Rural”. Sugestão 110. Que o Governo Federal se posicione em relação à inúmeras propostas contidas no Projeto RESEB (e agora no RESEB-COM), importantes e indispensáveis para “o fechamento de implantação” do modelo, especialmente: • Questões das incertezas vinculadas ao Licenciamento Ambiental; • Interface com ANA e a questão de uso dos Recursos Hídricos; • Viabilização da expansão da geração Hidrelétrica; • Efetiva “re-implantação” do planejamento setorial; • Definição entre: prorrogação “automática” de Concessões (Lei 9.427 - Art. 27) ou nova licitação ao final dos contratos de concessão; • Questões vinculadas à “Alocação de Riscos” nas concessões para aproveitamentos hidrelétricos, especialmente aquelas vinculadas à reassentamentos, estudos de viabilidade (ou projetos básicos) inadequados, atrasos na construção provocados por atos do Poder Público ou decorrentes da descoberta de materiais de interesse geológico ou arqueológico, usos múltiplos das águas etc; • Participação do “planejamento setorial” na definição do “aproveitamento ótimo” de potenciais hidrelétricos; • Comercialização da “Energia de Itaipu” e da “Energia Nuclear”. PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES ANEXOS out/2001 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES ANEXOS Anexo I – Levantamento de questões pendentes – março de 2000. Anexo II – Relatório resumo da ÁREA INSTITUCIONAL (GI). Anexo III – Relatório resumo da ÁREA ORGANIZAÇÃO DO MERCADO (GII). Anexo IV – Relatório resumo da ÁREA LIVRE ACESSO (GIII). Anexo V – Relatório resumo da ÁREA PLANEJAMENTO, FINANCIAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA EXPANSÃO. (GIV). Anexo VI – Relatório resumo da ÁREA QUESTÕES ESPECÍFICAS (GV). Anexo VII – Relatório resumo do workshop “DESAFIOS PARA A EXPANSÃO DO PARQUE HIDRELÉTRICO BRASILEIRO” PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Anexo I Levantamento de questões pendentes. Março de 2000 1 RESEB-COM AVALIAÇÃO DAS QUESTÕES LEVANTADAS 1. FREQUÊNCIA AM (Anterior ao Modelo ou independe do modelo) 10,9% CM (Consequência do Modelo) 18,0% CR (Consequência da Regulamentação ou falta de) 63,3% CT (Consequência da Transição) 7,8% 2. MAIS CITADAS ÁREA: INSTITUCIONAL • Código (15) • Papeis – ELETROBRÁS, dos agentes (18) • ANA (17) • Legislação Tributária (12) • Clareza das Atribuições (8) • ONS x CCPE (11) • Responsável pela Qualidade (12) • Gás (9) • CNPE (9) ÁREA: ORGANIZAÇÃO DO MERCADO • Desverticalização (25) • Self-dealing (20) • Ampliação dos Consumidores Livres (10) • Conflitos de interesses (7) • Preservação da Concorrência (6) ÁREA: LIVRE ACESSO • Tarifa de Transportes (12) • Garantia do retorno dos Investimentos em Transmissão (5) • Responsável pela Qualidade (9) • Regulamentação (8) MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA 2 ÁREA: EXPANSÃO E FINANCIAMENTO DA EXPANSÃO • Licenciamento Ambiental (10) • Expansão da Rede Básica (7) • Inventários (17) • Alocação de Riscos (11) • Políticas de Desenvolvimento Hidrelétrico (9) • Financiamento Programa Hidrelétrico (10) • Grupo Hidro (7) • Responsabilidade pelo atendimento de mercado (10) • Falta de resposta do mercado (5) ÁREA: QUESTÕES ESPECÍFICAS • Regulação Econômica – Tarifa/Preço (11) • Fundo de Financiamento (8) • CCC (6) • Subsídios aos Sistemas Isolados (7) • Comprador/Empreendedor de última instância (5) PROJETO RESEB-COM SUMÁRIO EXECUTIVO DAS SUGESTÕES Anexo II Relatório da ÁREA INSTITUCIONAL GRUPO I RREESSEEBB--CCOOMM GRUPO I ÁREA INSTITUCIONAL RELATÓRIO FINAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA ___________________________________________________________________ RESEB-COM ÁREA INSTITUCIONAL Pág. 1 RREESSEEBB--CCOOMM ÁREA INSTITUCIONAL RELATÓRIO FINAL ASSUNTO Pág 1. Introdução. 2 2. Força Tarefa Meio Ambiente. 3 2.1 Morosidade no processo de licenciamento ambiental. 5 2.2 Conflitos de competência dos órgãos ambientais para licenciar empreendimentos 5 2.3 Inadequação dos prazos de validade de licenças ambientais 6 2.4 Falta de regularização ambiental de empreendimentos construídos anteriormente a fevereiro de 1986 7 2.5 Falta de definição da obrigatoriedade da documentação para licenciamento 8 2.6 Inexistência de norma legal regularizadora de questões que envolvem os empreendimentos 8 2.7 Articulação Institucional 9 2.8 Estabelecimento de critérios ambientais para a licitação de concessões 12 2.9 Outras recomendações. 13 3. Força Tarefa Recursos Hídricos 15 4. Força Tarefa Atribuições. 4.1 Atribuições da ANEEL 18 4.2 Atribuições da ELETROBRÁS 22 5. Força Tarefa Qualidade de Fornecimento. 34 6. Força Tarefa Tributos 6.1 Imposto de Renda das entidades ASMAE e ONS. 38 6.2 Impactos tributários decorrentes da criação do MAE. 39 6.3 ICMS 44 6.4: Impacto tributário decorrente da desverticalização - G, T, D e C 50 6.5 Impostos sobre os serviços de transmissão. 52 6.6 Impactos tributários decorrentes da criação do ONS. 54 7. GER - Proposta de Código de Energia Elétrica. 55 ___________________________________________________________________ RESEB-COM ÁREA INSTITUCIONAL Pág. 2 RREESSEEBB--CCOOMM ÁREA INSTITUCIONAL RELATÓRIO FINAL 1. Introdução. Os trabalhos desenvolvidos na “ÁREA INSTITUCIONAL” do PROJETO RESEB-COM tiveram os seguintes objetivos: - As atividades desenvolvidas pelas Forças Tarefas “Meio Ambiente” e “Recursos Hídricos” objetivaram
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