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diversidade sexual e relações sociais

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1
A A sexualidade humana se manifesta por meio de padrões culturais historicamente determinados. No Brasil, ela é marcada por claros antagonismos e concilia valores morais como a virgindade e a castidade, indo até à exaltação da sensualidade carnavalesca. Além disso, diversos discursos morais e ideológicos sustentam a intolerância diante de comportamentos, práticas e vivências da sexualidade que não estão em conformidade com o padrão heterossexual e patriarcal da nossa sociedade. 
Educação para a diversidade: 
um longo caminho a percorrer
2
Não é possível definir a sexualidade humana sem deixar escapar algumas possibilidades de construções identitárias plurais e densas.
Há uma ampla variedade de práticas, condutas e procedimentos, tão vasta quanto as pulsões humanas. 
A vivência da diversidade se inicia na mente, exterioriza-se no corpo, expressando desejos, condicionando comportamentos e relações sociais. 
http://blog.pucp.edu.pe
O gênero:
construção sobre crenças/normas/hábitos/valores/práticas/atitudes, onde a diferença biológica entre homens/mulheres é hierarquizada (atribuído um significado cultural);
por vezes, dissonante daquele convencionalmente atribuído ao sexo biológico → aponta a direção das transformações corporais;
4
http://jornale.com.br
Um dos mecanismos mais largamente utilizados consiste em ignorar o nome social, evocando pessoas pelos seus nomes de registro, ignorando o reconhecimento que reivindicam, em listas de presença, avaliações e atividades escolares.
Quando a identidade de gênero começa a se esboçar divergente do sexo, há uma pressão essencializadora, no sentido de reduzir e sempre lembrar a condição “natural” de homem/mulher, marcada nos genitais externos.
DECRETO Nº 8.727, DE 28 DE ABRIL DE 2016
Art. 1o  Este Decreto dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis ou transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se:
I - nome social - designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida; e
II - identidade de gênero - dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento.
.
6
Escola: 
muitas vezes reflete e reproduz preconceitos;
diferencia coisas de meninos e coisas de meninas → passa da esfera do privado à do público → qualquer transgressão a essa ordem provoca uma reação coletiva (em geral negativa);
professores/gestores preocupados (conceito, reputação) → se unem no esforço para contextualizar e socializar o considerado desviante entre os indivíduos do seu sexo biológico (forma sutil/abrupta);
comum a repressão de expressões de sexualidades, no lugar de uma política não-moralista de educação sexual (esclarecimentos dialógico e franco - prevenção à gravidez, DSTs, AIDS);
grande temor de serem responsabilizados/cobrados por incentivo à iniciação sexual precoce/desvios de conduta.
7
É recorrente a omissão, conivente com posturas discriminatórias, e mesmo a expressa concordância com atos atentatórios à dignidade de LGBTT, no lugar de se promover a harmonização do convívio com diferenças. 
Isso contribui para o acirramento das tensões e conflitos, para o alto grau de evasão do ambiente escolar por parte desse segmento social, provocando baixos índices de escolaridade, e, conseqüentemente, de inserção no mercado de trabalho formal.
http://www.amontesinho.pt/
9
Sexualidade, ou identidade sexual, não pode ser definida apenas por meio dos órgãos sexuais (externos ou internos).
http://perdidosporduvidas.blogspot.com/
[...] ao redor dos nossos corpos estão os modos como percebemos, sentimos, definimos, entendemos e, acima de tudo, praticamos o sexo, isso significa que a sexualidade humana vai muito além dos fatores meramente fisiológicos, pois é transpassada por concepções, valores e regras que determinam, em cada sociedade, em cada grupo social e em cada momento da história aquilo que é tido com certo ou errado, apropriado ou impróprio, digno ou indecente.	(http://erazen.blogspot.com/2008/03/diversidade-sexual-por-que-isso-me.html)
De quem estamos falando ???
Heterossexual: pessoa que sente atração sexual por pessoas do sexo oposto
Homossexual: pessoa que sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo
Bissexual: pessoa que sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto
Pansexual: pessoa que sente atração sexual por homem, mulher, travesti, transgênero, transexual, drag queen. Ou seja, por todos os gêneros.
Assexuada: pessoa que não sente atração sexual.(é a pessoa que não tem interesse na prática sexual com outra pessoa. Diferentemente do celibato, que é uma escolha, a assexualidade está atrelada à falta de interesse em relações sexuais, fato que não impede a formação de laços afetivos e românticos por assexuais com terceiros)
Transgênero
O prefixo Trans pode ser definido por “além de”, “através de”. Ou seja, as pessoas que estão em trânsito entre os gêneros (masculino e feminino).
Transgridem as normas de gênero impostas pela cultura, estão para além do feminino e para além do masculino.
Logo, o termo transgênero é o grande guarda-chuva, que contempla travestis, transexuais, drag queens.
Transexual
No caso das pessoas transexuais a identidade de gênero não corresponde ao sexo biológico.
Assim, o homem, com os órgãos sexuais masculinos, sente-se uma mulher.
Uma mulher no corpo de um homem.
A mulher, com os órgãos sexuais femininos, sente-se um homem.
Um homem no corpo de uma mulher.
Esta inconformidade pode causar um sofrimento em viver com a genitália que não se adequa ao seu sentimento de pertencer.
Sendo assim, a pessoal transexual pode ansiar por uma mudança de sexo e procuram pela cirurgia sexual (redesignação sexual).
A travesti
A travesti veste roupas e assessórios associados ao sexo oposto. Está ligado as expressões de gênero. Vivem parte do dia ou até mesmo o dia a dia como sendo do sexo oposto. É uma identidade feminina.
O termo travesti é um termo mais marginalizado. Está permeado de questões econômicas e sociais. 
Muitas mudam seus nomes, corte de cabelo, modos e trejeitos, timbre de voz de acordo. Algumas chegam a usar hormônios, realizar cirurgias plásticas, como o silicone nas mamas e nádegas.
Como geralmente não há o desconforto com seu sexo de nascimento não costumam fazer a cirurgia de redesignação.
Vamos pensar,
padrão heteronormativo determina a conduta social da pessoa → valorização do comportamento da maioria é o modelo a ser seguido;
criança aprende a reprimir a curiosidade sobre os próprios órgãos sexuais externos → vítima de toda sorte de coerção à sexualidade;
fatores culturais/sociais/físicos/históricos/financeiros induzem a controlar sexualidade/curiosidade/desejos → pessoas condenam comportamentos que fogem às suas capacidades de compreensão (preconceito ou pré-conceito);
entendimento → pessoa é constituída a partir da uma convergência entre os aspectos biológicos/psicológicos/sociais; 
valores de organização da sociedade → frutos da heteronormatividade (normais as relações entre pessoas de sexos opostos) → exclusão de parcelas significativas de pessoas que interagem de forma diferente. 
Daí surgem as relações de poder, por meio das quais se tenta dominar e subjugar aquelAs que fogem das regras naturais, que foram socialmente impostas como sendo as corretas, normais.
17
Educação Inclusiva e Diversidade 
http://www.programaescolhas.pt/
18
A educação (instrumento de empoderamento):
deve ser trabalhada como meio de reconhecimento/afirmação dos direitos humanos e da diversidade existente entre as pessoas;
possibilita incluir essa imensa parcela da população brasileira no desenvolvimento → garantia do pleno exercício da cidadania; 
Propostade Educação Inclusiva:
efetividade → garantir a todos o acesso a uma educação de qualidade/ pluralista/emancipatória → mais que formação acadêmica/científica /cultural/ humanista → estimular a curiosidade/criatividade/busca por aprimoramento;
ultrapassa a valoração do diálogo com o “outro” com respeito à pessoa (independentemente de sua orientação sexual) → estimular a convivência harmônica entre @s diferentes;
requer compreensão de que a diversidade é eminentemente pedagógica;
19
O Estado brasileiro, reconhecendo essa necessidade, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais, afirma:
As manifestações de sexualidade afloram em todas as faixas etárias. Ignorar, ocultar ou reprimir são as respostas mais habituais dadas pelos profissionais da escola. Essas práticas se fundamentam na idéia de que o tema deva ser tratado exclusivamente pela família. De fato, toda família realiza a educação sexual de suas crianças e jovens, mesmo aquelas que nunca falam abertamente sobre isso. O comportamento dos pais entre si, na relação com os filhos, no tipo de “cuidados” recomendados, nas expressões, gestos e proibições que estabelecem, são carregados de determinados valores associados à sexualidade que a criança apreende.
[...]
Para isso, optou-se por integrar a Orientação Sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais, por meio da transversalidade, o que significa que tanto a concepção quanto os objetivos e conteúdos propostos por Orientação Sexual encontram-se contemplados pelas diversas áreas do conhecimento. Dessa forma, o posicionamento proposto pelo tema de Orientação Sexual, assim como acontece com todos os Temas Transversais, estará impregnando toda a prática educativa. Cada uma das áreas tratará da temática da sexualidade por meio da sua própria proposta de trabalho. Ao se apresentarem os conteúdos de Orientação Sexual, serão explicitadas as articulações mais evidentes de cada bloco de conteúdo com as diversas áreas.
Cidadania
Inclusão e fomento da cidadania plena das LGBTT’s:
discussão (sociedade com segmentos/organizações de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) sobre a diversidade;
Dificuldades enfrentadas cotidianamente por estes cidadãos:
casos de desrespeito e violência;
situações vexatórias/olhares curiosos/brincadeiras de mau-gosto/atitudes preconceituosas;
destituição de esperanças de sobrevivência digna e segura; 
comumente reprimidos ao assumirem uma identidade sexual fora dos padrões convencionais → baixos índices de instrução (evasão escolar provocada pela discriminação);
dificuldade de acesso ao mercado de trabalho (preconceito, pouco estudo)
	→ subempregos e atividades estigmatizantes.

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