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Via Tamoios Traçado de uma Estrada Projeto de Estradas I Ligar dois pontos Raramente é uma linha reta Balanço entre custo total e os benefícios advindos da execução da obra Na escolha do local onde passará a estrada, todos os fatores que possam influir no custo, deverão ser analisado e balanceados, por exemplo: dureza do material escavado implica em técnicas especiais de escavação e custos maiores; problemas com estabilidade de taludes (obras caras); cortes que atinjam o lençol freático implicam em obras adicionais de drenagem. Deve-se também evitar obras de retificação de rios e córregos. A topografia da região é um fator predominante: regiões com topografia desfavoráveis acarretam grandes movimentos de terra, portanto, altos custos para a execução da infraestrutura da estrada. Questões geológicas e geotécnicas: obras adicionais necessárias à estabilização dos cortes e aterros em locais desfavoráveis, podem representar custos adicionais consideráveis. Hidrologia: a escolha de um traçado ruim pode exigir um custo elevado em obras de arte e obras de drenagem. Mais importante que poucas curvas, é ter curvas de raios grandes. Geologia: estrutura da Terra (terreno, rochas e fenômenos que trata essa ciência). Geotecnia: interpretação e uso dos conhecimentos dos materiais da crosta terrestre e materiais terrestres (previsão ou mitigação de danos causados por desastres naturais como avalanches, deslizamentos de rochas/solo, fluxos de lama. Topografia: função dos movimentos de terra; harmonia com a topografia local. Geologia / geotecnia: estabilização de cortes aterros em terrenos desfavoráveis (rochas, solos moles, etc.) Combinação de elementos em planta e em perfil: •Buscar a continuidade espacial dos traçados , mediante intencional e criteriosa coordenação dos seus elementos geométricos constituintes, em especial dos elementos planimétricos e altimétricos. Regiões desenvolvidas com existência de edificações aumentam o custo com as desapropriações. Interferência no meio ambiente: a estrada por apresentar pequena largura e grande extensão é geralmente um fator agressivo ao meio ambiente. Por onde passa divide a região entre duas áreas isoladas entre si. O projetista deve ter em mente que a construção da estrada exige a derrubada da vegetação e que a execução de corte e aterros altos podem acarretar danos ao ecossistema local. Outros fatores: interesse local, social, estratégicos regionais ou mesmo nacionais podem influenciar tanto na escolha do traçado como na definição dos demais elementos do projeto da estrada. As boas ou más qualidades de um projeto rodoviário estão inseridos na geometria do traçado definido. Um projeto de engenharia é materializado em um ou mais desenhos técnicos. O projeto de estrada assim como um projeto de engenharia, também é representado por um conjunto de desenhos. Tendo em vista a predominância da dimensão longitudinal, a via é representada pelo seu eixo projetado na horizontal, a planta. Na dimensão vertical os desenhos são conhecidos como perfil longitudinal. Planta = representação da estrada sobre um plano horizontal Perfil longitudinal = interseção da estrada com a superfície vertical, que contém o eixo da estrada. Seções transversais = corte de estradas feitos por planos verticais, geralmente na estacas de 20 em 20 metros Elementos Geométricos das Estradas No plano transversal apresenta-se a seção-tipo da via com todos os detalhes. Uma vez definido o eixo longitudinal do projeto, ele passa a ser denominado diretriz. Todos os elementos característicos da diretriz constam da planta e do perfil longitudinal, permitindo que de posse do desenho se tenha todas as características da diretriz. Elementos Geométricos das Estradas Etapas para o anteprojeto ➢ Reconhecimento da região: • Possíveis locais de passagem • Levantamento de obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos. ➢ Coleta de dados: • Mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados socioeconômicos, de tráfego, estudos anteriores, etc. ➢ Escala 1:10.000 (pelo menos) – cada cm equivale a 100 metros. Etapas para o anteprojeto ➢ Levantamento de alternativas possíveis: • Traçado da rodovia: representação espacial da rodovia (planta e perfil); • Diretriz do traçado: ampla faixa de terreno ao longo e ao largo da qual se presume que possa ser lançado o traçado da rodovia. ➢ Determinação de pontos de passagem obrigados: • De condições: obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados), por razões sociais, econômicas ou estratégicas (cidades, vilas, povoados, áreas de reserva, indústria, etc.) • De passagem: a obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) é devido a razões técnicas (condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas, etc.) Etapas para o anteprojeto ➢ Levantamento de quantitativo e custos preliminares das alternativas: • Avaliação dos traçados; • Elaboração de planta e perfil; • Comparação e escolha do traçado mais conveniente. ➢ Melhor solução para ligação entre dois pontos é seguir a diretriz geral: • Obstáculos, pontos de interesse, forçam o desvio de seu traçado “ideal”. Etapas para o anteprojeto ➢ Declividade muito íngreme: • Desenvolver o traçado Etapas para o anteprojeto ➢ Traçado acompanha curvas de nível: • Há redução do volume escavado: plataforma cruzará menos com as curvas de nível. Etapas para o anteprojeto ➢ Se o traçado cruza um espigão: • Procurar pelos pontos mais baixos (gargantas); • Rampas com declividades menores = menor movimentação de terra. Tangentes e curvas horizontais ➢ CONCEITOS: • O traçado de uma rodovia é constituído por trechos retos e trechos curvos alternadamente. • Trechos retos são as TANGENTES (trechos retos situados entre duas curvas de concordância. • Trechos curvos são as CURVAS HORIZONTAIS. Levantamento Altimétrico SEÇÃO EM ATERRO SEÇÃO EM CORTE SEÇÃO MISTA: CORTE E ATERRO Exemplo de planta topográfica de uma estrada. O Desenho Topográfico consiste na representação fiel do terreno em planta, com seus acidentes naturais, hidrografia, uso do solo, benfeitorias, bem como todos os elementos relevantes para atender a finalidade do levantamento. • Estudos geológicos/geomorfológicos Visão macro da área atravessada, com enfoque para genealogia dos materiais e do modelado. São executados em duas: Fase Preliminar e Fase Definitiva F a se p re lim in a r Coleta e pesquisa de dados Interpretação de fotografias aéreas Investigação de campo • Estudos geológicos/geomorfológicos Visão macro da área atravessada, com enfoque para genealogia dos materiais e do modelado. São executados em duas: Fase Preliminar e Fase Definitiva F a se d e fi n it iv a Plano de sondagens Mapeamento geológico Descrição geológica da região Recomendações Cortes e aterros em zonas de instabilidade Aterros em solos compressíveis • Estudos geotécnicos São estudos necessários à definição de parâmetros do solo ou rocha, tais como sondagem, ensaios de campo ou ensaios de laboratório. São complementados por serviço de escritório que abrangem a elaboração de perfis com as características dos solos, indicação dos universos de solos para subleito e plano de exploração para jazidas. ✓ Caracterização dos materiais do subleito; ✓ Caracterização dos materiais de empréstimos; ✓ Definição dos parâmetros de controle geotécnico na execução; ✓ Definição de parâmetros para soluções especiais; ✓ Definição dos fatores de empolamento. • Estudos geotécnicos ➢ ProjetoGeométrico • Definição do greide de terraplenagem • Definição dos parâmetros da seção transversal de terraplenagem: largura, declividade e taludes ➢ Projeto Geométrico - exemplo ➢ Projeto Geométrico ➢ Projeto OAC Dimensionamento de áreas e volumes de bacias de contribuição; Dimensionamento dos sistemas de drenagem superficiais, subsuperficiais e profundos; Identificação e solução para problemas relativos à drenagem. • Drenagem transposição de talvegues • Drenagem superficial • Drenagem do pavimento • Drenagem subterrânea • Drenagem de travessia urbana • Geotêxteis – dimensionamento como filtros ➢ Projeto de pavimentação • Estudos preliminares • Anteprojeto • Projeto Executivo ➢ Projeto de intersecções Uniformidade nos projetos dos diversos elementos da intersecções. ➢ Projeto ambiental • Recuperação de áreas de exploração ou bota-foras; • Recuperação de passivos ambientais ➢ Projeto de desapropriação • A NBR 14.653-1 identifica o bem pelo somatório dos valores de seus componentes (terreno/terra nua, edificações e benfeitorias), considerando um fator de comercialização para se chegar ao valor de mercado (método comparativo de dados de mercado). ➢ Projeto de sinalização • A sinalização de uma via só pode ser utilizada de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB – artigo 80. • Compete ao órgão de executivo de trânsito planejar, regulamentar e projetar; • Dever: implantar, manter, operar o sistema de sinalização, os dispositivos (rodoviário art. 21, inciso III, Município art. 24, inciso III, ambos do CTB). Elementos Geométricos das Estradas Representação do projeto A primeira estaca da diretriz é definida como estaca 0 (zero) Em escalas de 1:2000 e 1:1000, a estaca de 20 em 20 metros é satisfatória. Exemplo: identificar por estacas o km 128+6,30m. 128.000 20 = 6.400 + 𝑜𝑠 6,30𝑚 , portanto, o km 128+6,30m equivale à estaca 6.400+6,30m Estaqueamento •A marcação das estacas ao longo das tangentes não oferece dificuldades maiores, pois não ocorre perda de precisão teórica quando se medem distâncias ao longo de retas. •Normas do DNER (atual DNIT) estabelecem a obrigatoriedade de se marcar, nos trechos em curva, além dos pontos correspondentes às estacas inteiras, outros pontos correspondentes a estacas intermediárias de forma a melhorar a precisão na caracterização do eixo nas curvas. Representação do projeto São demarcados no projeto pontos específicos equidistantes de 20m em 20m (estaqueamento); Esses pontos são denominados estacas; Estas estacas são transpostas para o campo por meio de piquetes inteiramente cravados no solo; As estacas são indicadas por um pedaço de madeira, fora da plataforma, ao lado do piquete, chamado testemunha; Neste “pedaço” de madeira esta representado o número do piquete. Estaqueamento Estaqueamento Estaqueamento Trechos em curva: as tomadas (assim como as de projeto) entre as estacas correspondem a arcos de curvas. Estaqueamento -Outra forma de notação para referenciar os pontos ao longo do eixo é a denominada notação quilométrica, naquela posição de um ponto é indicando a sua distância à origem, pelo número inteiro de quilômetros, acrescido da fração. Exemplo: no projeto de um eixo de rodovia, uma das cabeceiras de um viaduto está localizada a 5.342,87 metros da origem. -Onde está localizada essa cabeceira? •Método convencional de estaqueamento: R: Estaca 267+2,87m. •Utilizando a notação quilométrica: R: km 5+342,87m. Estaqueamento Exemplo de aplicação: Em um recapeamento asfáltico onde a largura da pista é de 3,50 metros a espessura do CBUQ é de 5cm, uma equipe de capa trabalhou o dia todo e terminou na estaca 2.350 + 10 metros. Iniciando no outro dia na mesma estaca e percorrendo 935 metros, em que estaca e km da rodovia essa equipe terminou o dia? R: 935m = 46 estacas + 15 metros. Então estaca 2.350 + 46 estacas = 2.396 estacas; 10m + 15m = 25 metros, ou seja, 01 estaca + 5m; Portanto o serviço do dia terminou na estaca 2.397 + 5metros. Portanto o km parado é o de 47+945metros. Elementos Característicos do Traçado em Planta • A diretriz é formada por segmentos retos concordados por curvas. • Os seguimentos retos são denominados tangentes. • O ponto de interseção (PI) é o ponto que une as tangentes. • As tangentes ficam adjacentes às curvas de concordância para propiciar uma gradual modificação da direção dos veículos. Elementos Característicos do Traçado em Planta A curva de concordância pode ser um simples arco de círculo (curva 2), ou Pode ser composta por uma espiral antes e depois do arco de círculo (curva 1). Elementos Característicos do Traçado em Planta • Para concordância sendo feita por uma curva simples, um arco de círculo, são definidos alguns pontos que possuem terminologia definida. • O ponto que passa da tangente para a curva é denominado ponto de curva (PC). • O ponto que passa da curva para a tangente é denominado ponto de tangências (PT). Curvas circulares horizontais Elementos da Curvas Circular a) Raio da Curva (R)➔é o raio do arco do círculo empregado na concordância normalmente expresso em metros. É um elemento selecionado por ocasião do projeto, de acordo com as características técnicas da rodovia e a topografia da região. 𝑹 = 𝑬 𝑺𝒆𝒄 𝑨𝑪 𝟐 − 𝟏 b) Ângulo de Central (AC)➔ é o ângulo formado pelos raios que passam pelo PC e PT e que se interceptam no ponto O. Estes raios são perpendiculares nos pontos de tangências PC e PT. Este ângulo é numericamente igual à deflexão (Δ) entre os dois alinhamentos. Elementos da Curvas Circular c) Tangentes (T)➔ são os segmentos de retas que vão do PC ao PI ou do PI ao PT (não confundir com a extensão do trecho em tangente entre duas curvas consecutivas). Pode-se determinar o comprimento “T” da seguinte forma: No triângulo (PC, O, PI), obtém-se: 𝑡𝑔 𝐴𝐶 2 = 𝑇 𝑅 logo: 𝑇 = 𝑅 ∗ 𝑡𝑔 𝐴𝐶 2 Elementos da Curvas Circular d) Desenvolvimento da Curva (D) ➔ é o comprimento do arco do círculo que vai desde o PC ao PT. A extensão do desenvolvimento da curva é obtida da seguinte forma: 2π𝑅 360° = 𝐷 𝐴𝐶 logo: 𝐷 = π∗𝑅∗𝐴𝐶 180° (para AC em graus) Ou 𝐷 = AC ∗ R (para AC em radianos) Exemplo: O projeto de uma estrada demonstra uma curva com o formato de um arco de circunferência com raio medindo 200 metros. Do ponto A (PC – início da curva) até o ponto B (PT – ponto de tangente) a estrada mudou sua direção em 40°. Qual será o comprimento da curva? 𝐷 = π ∗ 𝑅 ∗ 𝐴𝐶 180° 𝐷 = π∗200∗40° 180° D ≅ 139,63m Elementos da Curvas Circular e) Grau da Curva (G) ➔ é o ângulo central que compreende uma corda de um dado comprimento (c). O grau é independente do ângulo central. Considerando o arco (AB) ≅ 𝑐 podemos escrever: 𝐺 = 180° ∗ 𝑐 π ∗ 𝑅 Utilizando-se as cordas que comumente são usadas nos traçados rodoviários, chega-se aos seguintes valores: Para c = 20m ➔ recordando que: Para c = 10m ➔ Para c = 5m ➔ Elementos da Curvas Circular Elementos da Curvas Circular Elementos da Curvas Circular f) Relação Clássica entre o Raio (R) e o Grau da Curva (G) ➔ pode- se definir uma curva circular pelo seu grau (G) em lugar de se definir o seu raio (R), pois existe uma relação constante ente o RAIO e o GRAU, como segue: 𝐺 = 180° ∗ 𝑐 π ∗ 𝑅 𝑐 = 𝑆𝑒𝑛 𝐴𝐶 ∗ 𝑅 𝑆𝑒𝑛 (90° − 𝐴𝐶 2 ) Elementos da Curvas Circular g) Deflexão por metro (dm) ➔ durante os trabalhos de locação é de fundamental importância que se conheça o ângulo de deflexão entre uma tangente e umacorda qualquer que parta do ponto de curvatura (PC). Consideremos a seguinte figura: 𝑑 = 𝐺 2 Elementos da Curva Circular g) (continuação) Normalmente se busca uma deflexão unitária ou deflexão por metro (dm). A deflexão por metro é o ângulo do segmento que corresponde a uma corda de 1 metro. 𝑑𝑚 = 𝐺𝑐 2 ∗ 𝑐 Portanto: 𝑑𝑚 = 𝐺20 40 Alguns Elementos da Curva Circular h) Afastamento (E) ➔ é a distância entre o PI e a curva: 𝐸 = 𝑇 ∗ 𝑡𝑔 𝐴𝐶 4 Locação das curvas horizontais circulares • Escolhido o projeto, é a locação que define a posição da estrada no campo. • Independentemente do processo utilizado, inicialmente são locados os PI’s, verificados os ângulos de deflexão (AC) das tangentes e, posteriormente, locados as curvas e os demais elementos geométricos. • Processos de locação das curvas de projeto ➔ deflexões (sucessivas ou acumuladas). • Como geralmente os raios são grandes em relação à distância entre as estacas locadas, os arcos podem ser confundidos com suas cordas sem a introdução de erros significativos. • Permite que a locação seja feita por meio de uma sequência de cordas de comprimento L, geralmente igual a 20 m. Locação da Curva Circular De acordo com o valor do RAIO (R) da curva, deve-se fazer a locação na curva da seguinte forma: • R > 300m ➔ locação de 20 em 20 metros (c = 20m) • 150m < R < 300m ➔ locação de 10 em 10 metros (c = 10m) • R < 150m ➔ locação de 5 em 5 metros (c = 5 m) Na locação de uma curva circular é frequente a necessidade de se determinar valores de deflexão da curva para arcos fracionários, não coincidentes com os valores inteiros de 5, 10 e 20 metros. Visando facilitar o cálculo de deflexão para arcos fracionários, define-se a deflexão por metro (dm) como sendo o valor da deflexão para a corda (dc) de 1 metro, calculando o seu valor de forma simplificada, em proporção direta ao da deflexão correspondente à corda inteira. Sendo o “dc” o valor da deflexão para uma corda c, o valor da deflexão por metro (dm) é aproximado por: 𝑑𝑚 = 𝐺𝑐 2∗𝑐 = 𝑑𝑐 𝑐 ⇒ 𝑑𝑐 = 𝑐. 𝑑𝑚 Locação da Curva Circular Normalmente para a locação da curva no campo, usamos o chamado processo das deflexões, como indica a figura: Relação entre os Elementos da Curvas Circular Relação entre os Elementos da Curvas Circular Relação entre os Elementos da Curvas Circular Relação entre os Elementos da Curvas Circular Pontos Notáveis Uma Curva Circular Simples de concordância horizontal ficará perfeitamente definida: • Pelo seu raio R (ou pelo seu grau G); • Pelo Ângulo Central (AC) Então conhecendo-se R e AC o roteiro para o cálculo dos demais elementos da Curva Circular Simples é o seguinte: a) Determinação do valor da tangente T; b) Deduzindo o valor da tangente T da estaca do PI, tem-se a estaca do PC (PCD se for curva à direita e PCE se for curva à esquerda); c) Cálculo do desenvolvimento D, que é a extensão do trecho em curva; Execução da concordância com curva circular simples d) Determinação da estaca do PT somando-se ao valor da estada do PC, o valor do desenvolvimento D; e) Cálculo da deflexão por metro (dm). As indicações usuais nas plantas podem variar de projetista para projetista, mas no geral, são assim: ➢ Numeração das estacas; ➢ Indicação do PC e PT com o número das respectivas estacas escritas ao longo dos raios extremos da curva; ➢ Na parte interna coloca-se os valores dos principais elementos da curva (R, Δ, G, T, D, dm). Execução da concordância com curva circular simples Indicações dos elementos da curva circular em planta: Execução da concordância com curva circular simples É comum também, enquadrar o eixo da estrada entre dois traços paralelos, cujo afastamento é igual à plataforma da estrada. Os valores dos principais elementos da curva podem ser colocados em tabelas no rodapé da folha de projeto. Execução da concordância com curva circular simples Curvas circulares compostas Curvas Compostas: • Sem transição: quando se utilizam dois ou mais arcos de curvas circulares de raios diferentes, de preferência em lugares montanhosos onde há necessidade de se adequar o traçado da estrada à topografia. Curvas circulares reversas Curvas Reversas: • Quando duas curvas se cruzam em sentidos opostos com um ponto de tangência em comum.
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