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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
CAMPUS ARACRUZ
MARCOS DOS SANTOS SILVA
RAFAEL OLIVEIRA DE SOUZA
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
ARACRUZ - ES
2019
MARCOS DOS SANTOS SILVA
RAFAEL OLIVEIRA DE SOUZA
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
Trabalho apresentado como requisito de avaliação ao Curso de Técnico em Mecânica, do Instituto Federal do Espírito Santo – IFES, referente à disciplina de Elementos de Máquinas, ministrada pelo professor Jairo de Almeida Montalvão. 
ARACRUZ - ES
2019
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01 - Junção fixa e junção móvel	8
FIGURA 02- Junções fixas	9
FIGURA 03 -Vedação em ogiva	10
FIGURA 04- Vedação em faca	10
FIGURA 05- Vedação cônica	10
FIGURA 06- Juntas de borracha	11
FIGURA 07- Aplicação da junta de borracha	10
FIGURA 08 - Papelão	12
FIGURA 09 - Juntas de papelão	12
FIGURA 10 - Anéis de borracha ou anéis o´ring	13
FIGURA 11 - Aplicação dosAnéis de borracha ou anéis o´ring no motor 1	13
FIGURA 12 - Aplicação dos Anéis de borracha ou anéis o´ring no motor 2	14
FIGURA 13 - Juntas metálicas 1	14
FIGURA 14 - Juntas meálicas 2	14
FIGURA 15 - Junta de volumóide	15
FIGURA 16 - Aplicação da junta de volumóide	15
FIGURA 17 - Juntas de teflon	16
FIGURA 18 - Aplicação da junta de teflon	16
FIGURA 19 - Junta de cortiça	16
FIGURA 20 - Aplicação da junta de cortiça	17
2FIGURA 21 - Junta de amianto 	17
FIGURA 22 - Aplicação da junta de amianto no motor	18
FIGURA 23 - Retentor	18
FIGURA 24 - Retentor acoplado no eixo	19
FIGURA 25 - Elementos de um retentor básico	20
FIGURA 26 - Tipos de perfis de retentores	21
FIGURA 27 - Tipos de elastômero e suas recomendações	22
FIGURA 28 - Falhas e prováveis causas de vazamento	24
FIGURA 29 - Gaxeta	25
FIGURA 30 - Aplicação da gaxeta no rotor	26
FIGURA 31 - Gaxeta fofa com núcleo de fibra cerâmica	26
FIGURA 32 - Gaxeta de aramida isolante	27
FIGURA 33 - Gaxeta de fibra de vidro	27
FIGURA 34 - Gaxeta de fibra cerâmica	28
FIGURA 35 - Corda espiral	28
FIGURA 36 - Anel de corte único	28
FIGURA 37 - Anéis com charneira	29
FIGURA 38 - Anéis bipartidos	29
FIGURA 39 - Montagem axial dos anéis	29
FIGURA 40 - Montagem radial dos anéis	30
FIGURA 41 - Montagem radial 1	30
FIGURA 42 - Montagem radial 2	31
FIGURA 43 - Saca gaxeta	32
FIGURA 44 - Funcionamento do saca gaxeta	32
FIGURA 45 - Selo mecânico	34
FIGURA 46 - Selo mecânico rotativo e estacionário	35
FIGURA 47 - Aplicação do selo mecânico	36
FIGURA 48 - Aplicação do selo mecânico (figura explicativa)	36
FIGURA 49 - Sedes e anéis de selagem	37
FIGURA 50 - Sede e anel de selagem n eixo	37
FIGURA 51 - Viton	38
FIGURA 52 - Teflon	38
FIGURA 53 - Grafoil	38
FIGURA 54 - Kalrez	38
FIGURA 55 - Carvão	39
FIGURA 56 - Ni resist	39
FIGURA 57 - Stellite	39
FIGURA 58 - Carboneto de tungstênio	39
FIGURA 59 - Cerâmica	39
FIGURA 60 - Cunhas e foles	40
FIGURA 61 - Cunhas de borracha	40
FIGURA 62 - Asbesto especial	40
FIGURA 63 - Foles de borracha	41
FIGURA 64 - Hastelloy	41
1. INTRODUÇÃO
Os elementos de vedação estão sempre presentes em nosso dia-a-dia as quais quase nem percebemos: quando abrimos uma porta de geladeira, ou uma garrafa térmica para tomarmos um café bem forte. Mas será que a vedação que se usa em uma geladeira é a mesma que se usa em uma garrafa térmica? O que vamos falar aqui é do uso adequado desses elementos e qual utilizarmos em cada caso, existem vários tipos de vedações e várias aplicações. Elementos de vedação são peças que impedem a passagem de fluidos (ar, líquido, sólidos, etc.) de um ambiente para o outro e evitam que esse ambiente seja poluído por agentes externos. Na mecânica, são elementos utilizados para proteger maquinas ou equipamentos contra a entrada e saída de fluidos.
2. ABSTRAÇÃO DE VEDAÇÃO
Vedação é o processo empregado para impedir a passagem, de maneira estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidos particulados de um meio para outro. São elementos destinados a impedir a saída de líquidos e gases, assim como da entrada de sujeira ou pó em máquinas ou equipamentos.
Os elementos de vedação atuam de maneira diversificada e são específicos para cada tipo de atuação. Exemplos: tampas, bombas, eixos, cabeçotes de motores, válvulas etc.
O material vedador deve ser compatível com o produto a ser vedado, isto é muito importante, pois não pode ocorrer uma reação química entre ambos, caso contrário, irão ocorrer vazamentos e contaminação do produto, o que, em termos industriais, pode parar uma máquina e ocasionar contaminações do produto.
2.1 CLASSIFICAÇÕES DOS ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
Os elementos de vedação se classificam em dois grupos: de JUNÇÕES FIXAS e de JUNÇÕES MÓVEIS.
Figura 1 Junção fixa e junção móvel
Fonte: FERRAZ, Fábio, 2008, pg.2. Ref. Fig. 1
Fig.2 Junções fixas
Fonte: FERRAZ, Fábio, 2008, pg.2. Ref. Fig. 2
2.1.1 TIPOS DE VEDAÇÃO DIRETA PARA JUNÇÕES FIXAS
2.1.1.1 VEDAÇÃO EM OGIVA
Vedação em ogiva para baixas pressões - a vedação se efetua em uma superfície tronco-cônica com esfera.
Figura 3 Vedação em ogiva.
Fonte: FERRAZ, Fábio, 2008, pg.4. Ref. Fig. 6
2.1.1.2 VEDAÇÃO EM FACA
Para médias pressões – efetuada mediante a aproximação de uma coroa circular a um plano.
Figura 4 Vedação em faca.
Fonte: FERRAZ, Fábio, 2008, pg.4. Ref. Fig. 7
2.1.1.3 VEDAÇÃO CÔNICA
Para altas pressões é o melhor tipo de vedação e se efetua entre duas superfícies cônicas que têm geratrizes coincidentes.
Figura 5 Vedação cônica.
Fonte: FERRAZ, Fábio, 2008, pg.4. Ref. Fig. 8
2.2 ATENÇÕES NECESSÁRIAS NA VEDAÇÃO
A vedação requer atenção aos seguintes aspectos: 
Temperatura - no caso de se trabalhar em ambiente com temperatura muito elevada, a vedação torna-se mais difícil.
Acabamento das peças - uma boa vedação requer bom acabamento das superfícies a serem vedadas.
Pressão - quanto mais elevada for à pressão do fluido, tanto maior será a possibilidade de escapamento, ou seja, a vedação torna-se mais difícil.
Estado físico - os fluidos líquidos são mais fáceis de serem vedados do que os fluidos em estado gasoso. Portanto, os elementos de vedação de máquinas devem ser adequados a esses aspectos para que se evitem riscos de escapamento e até de acidentes.
2.3 ITENS DE ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
Os materiais usados como elementos de vedação são: juntas de borracha, papelão, velumóide, anéis de borracha ou metálicos, juntas metálicas, retentores, gaxetas, selos mecânicos, etc.
2.3.1 JUNTAS DE BORRACHA
São vedações empregadas em partes estáticas, muito usadas em equipamentos, flanges etc. Podem ser fabricadas com materiais em forma de manta e ter uma camada interna de lona (borracha) ou materiais com outro formato. (FRANCESCHI e ANTONELLO, 2014).
Figura 6 Juntas de borracha.
Fonte: Lbor Borrachas, 2019, pg.17. Ref. Fig. 18
Figura 7 Aplicação da junta de borracha.
Fonte: FLEX, Seal S.R.L, 2019, pg.1. Ref. Fig. 8
2.3.2 JUNTAS DE PAPELÃO
São empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como, por exemplo, nas tampas de caixas de engrenagens. Esse tipo de junta pode ser comprada ou confeccionada conforme o formato da peça que vai utilizá-la.
Figura 8 Juntas de papelão.
Fonte: LGT-FLEX, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 9 Juntas de papelão.
Fonte: Hidraltectermic Indústria e Com. de Vedação Ltda., 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
2.3.4 ANÉIS DE BORRACHAS OU ANÉIS O’RING
São vedações usadas em partes estáticas ou dinâmicas de máquinas ou equipamentos. Estas vedações podem ser comprados nas dimensões e perfis padronizados ou confeccionados colando-se, com adesivo apropriado, as pontas de um fio de borracha com secção redonda, quadrada ou retangular. A vantagem do anel padronizado é que nele não existe a linha de colagem, que pode ocasionar vazamento. 
Figura 10 Anéis de borracha ou anéis o’ring.
Fonte: COFAC Comércio de Correias e Peças Industriais Ltda., 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Os anéis de borracha ou anéisda linha O’RING são bastante utilizados em vedações dinâmicas de motores hidráulicos e pneumáticos que operam à baixa velocidade.
Figura 11 Aplicação dos anéis de borracha ou anéis o’ring, motor 1.
Fonte: CERQUEIRA, Clodoval, 2017, pg.1. Ref. Fig. 8
Figura 12 Aplicação dos anéis de borracha ou anéis o’ring, motor 2.
Fonte: CERQUEIRA, Clodoval, 2017, pg.1. Ref. Fig. 9
2.3.5 JUNTAS METÁLICAS
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas temperaturas. São geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou chumbo. São normalmente aplicadas em flanges de grande aperto ou de aperto limitado.
Figura 13 Juntas metálicas 1.
Fonte: JP Juntas Ltda., 2019, pg.16. Ref. Fig. 1
Figura 14 Juntas metálicas 2.
Fonte:Hipress Componentes Hidráulicos,2014, pg.1. Ref. Fig. 3
2.3.6 JUNTA DE VELUMÓIDE
Essa fibra é fabricada a partir de celulose aglomerada com cola e glicerina. É muito usado na vedação de produtos derivados de petróleo, gases e vários solventes. Seu limite máximo de temperatura é 120°C e pressões moderadas.
Figura 15 Junta de velumóide.
Fonte: Anéis RCS, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 16 Aplicação da junta de velumóide.
Fonte: Solar Conflct, 2014, pg.1. Ref. Fig. 1
2.3.7 JUNTAS DE TEFLON
Material de alta resistência química empregado na vedação de vários produtos, como óleo, ar e água. Possui outras propriedades tais como: excelente isolamento elétrico, antiaderente, alta resistência ao impacto e baixo coeficiente de atrito. As juntas de teflon suportam temperaturas de até 260°C.
Figura 17 Juntas de teflon.
Fonte: LGT-ServFlex, 2016, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 18 Aplicação junta de teflon.
Fonte: Mas Produtos Industriais & Serviços 2019, pg.1. Ref. Fig. 3
2.3.8 JUNTAS DE CORTIÇA
Esse material é utilizado em flanges de chapa fina estampada ou de material frágil como cerâmica e vidro, pois nestes casos a força aplicada nos parafusos é limitada. Possui resistência a água, ar, óleos lubrificantes e outros derivados de petróleo com pressões de até três bar e temperatura até 120°C. Possui pouca resistência ao envelhecimento e não deve ser usada em ácidos inorgânicos, álcalis e soluções. As juntas de cortiça são empregadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas de engrenagens, etc.
Figura 19 Cortiça.
Fonte: ISOLAMENOS.net, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 20 Aplicação da junta de cortiça.
Fonte: HEITLINGER, Paulo, 2007, pg.1. Ref. Fig. 1
2.3.9 JUNTA DE AMIANTO
Material empregado na vedação de fornos e outros equipamentos. O amianto suporta elevadas temperaturas e ataques químicos de muitos produtos corrosivos.
Figura 21 Junta de amianto.
Fonte: VEDAJUNTAS, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 22 Aplicação da junta de amianto no motor.
Fonte: PAULO, JOÃO, 2019, pg.1. Ref. Fig. 2
2.4 RETENTORES
O vedador de lábio, também conhecido pelo nome de retentor, é composto essencialmente por uma membrana elastomérica em forma de lábio e uma parte estrutural metálica semelhante a uma mola que permite sua fixação na posição correta de trabalho.
Figura 23 Retentor.
Fonte: FRANCESCHI, Alessandro, 2014, pg.127. Ref. Fig. 7
Os retentores são produzidos a partir da borracha ou couro, apresentando perfil labial utilizado, para vedar principalmente peças móveis, ou seja, a vedação por retentores se dá através da interferência do lábio sobre o eixo. 
Figura 24 Retentor Acoplado no eixo.
Fonte: FRANCESCHI, Alessandro, 2014, pg.127. Ref. Fig. 7
Esta condição de trabalho provoca atrito e a conseqüente geração de calor na área de contato, o que tende a causar a degeneração do material do retentor, provocando desgaste do lábio de vedação. Em determinadas ocasiões, provoca o desgaste no eixo, mais especificamente na região de contato com o retentor. Alguns tipos possuem uma carcaça metálica, empregada para ajuste no alojamento, apresentando um anel de arame ou uma mola helicoidal para manter a tensão ao vedar.
Durante o período de armazenamento, os retentores deverão ser mantidos nas próprias embalagens. A temperatura ambiente deverá permanecer entre 10ºC e 40ºC.
2.4.1 FUNÇÃO DOS RETENTORES
A função primordial de um retentor é reter óleo, graxa e outros produtos que devem ser mantidos no interior de uma máquina ou equipamento. O retentor é sempre aplicado entre duas peças que executam movimentos relativos entre si, suportando variações de temperatura.
 
2.4.2 MONTAGEM DO RETENTOR
Na montagem do retentor no eixo os cantos do eixo devem ter chanfros entre 15° e 25° para facilitar a entrada do retentor. Não sendo possível chanfrar ou arredondar os cantos, ou o retentor ter de passar obrigatoriamente por regiões com roscas, ranhuras, entalhes ou outras irregularidades, recomenda-se o uso de uma luva de proteção para o lábio. O diâmetro da luva deverá ser compatível, de forma tal que o lábio não venha a sofrer deformações.
Recomenda-se pré-lubrificar os retentores na hora da montagem. A pré- lubrificação favorece uma instalação perfeita do retentor no alojamento e mantém uma lubrificação inicial no lábio durante os primeiros giros do eixo. O fluido a ser utilizado na pré-lubrificação deverá ser o mesmo fluido a ser utilizado no sistema, e é preciso que esteja isento de contaminações.
2.4.3 ELEMENTOS DE UM RETENTOR BÁSICO
Figura 25 Elementos de um retentor básico.
Fonte: ESSEL, 2018, pg.26. Ref. Fig. 2
2.4.4 TIPOS DE PERFIS DE RETENTORES
 A vedação por retentores se dá através da interferência do lábio sobre o eixo. Esta condição de trabalho provoca atrito e a conseqüente geração de calor na área de contato, o que tende a causar a degeneração do material do retentor, levando o lábio de vedação ao desgaste. Em muitas ocasiões provoca o desgaste no eixo na região de contato com o retentor.
A imagem a seguir mostra os tipos de perfis mais usuais de retentores.
Figura 26 Tipos de perfis de retentores.
Fonte: DNA, Vedações, 2019, pg.1. Ref. Fig. 15
A diminuição do atrito é conseguida coma escolha correta do material elastômero, a tabela a seguir mostra quatro tipos de elastômeros e suas recomendações genéricas de uso diante de diferentes fluidos e graxas, bem como os limites de temperatura que eles podem suportar em trabalho.
Figura 27 Quatro tipos de elastômero e suas recomendações.
Fonte: ESSEL, 2019, pg.1. Ref. Fig. 9
2.4.5 DETERMINANTES CUIDADOS NA MONTAGEM DO RETENTOR NO ALOJAMENTO
A montagem do retentor no alojamento deverá ser efetuada com o auxílio de prensa mecânica, hidráulica e um dispositivo que garanta o perfeito esquadrejamento do retentor dentro do alojamento.
A superfície de apoio do dispositivo e o retentor deverão ter diâmetros próximos para que o retentor não venha a sofrer danos durante a prensagem. 
O dispositivo não poderá, de forma alguma, danificar o lábio de vedação do retentor.
2.4.6 CUIDADOS NA TROCA DOS RETENTORES
Sempre que houver desmontagem do conjunto que implique desmontagem do retentor ou do seu eixo de trabalho, recomenda-se substituir o retentor por um novo.
Quando um retentor for trocado, mantendo-se o eixo, o lábio do novo retentor não deverá trabalhar no sulco deixado pelo retentor velho. 
Riscos, sulcos, rebarbas, oxidação e elementos estranhos devem ser evitados para não danificar o retentor ou acarretar vazamento. 
Muitas vezes, por imperfeições no alojamento, usam-se adesivos (colas) para garantir a estanqueidade entre o alojamento e o retentor. Nessa situação, deve-se cuidar para que o adesivo não atinja o lábio do retentor, pois isso comprometeria seu desempenho.
Não lixar a superfície do eixo. Muitas vezes, devido ao estado da superfície do furo do alojamento, é inevitável o uso de massa de vedação no externo do retentor para garantir a estanqueidade através do furo do alojamento. Nestes casos deve-se tomar cuidado para que essa massa de vedação não atinja o lábio de vedação ou o eixo de trabalho, pois em tais casos, poderá impedir o bom desempenho do retentor e acarretar vazamento.
Cuidados napré-lubrificação do retentor: para garantir uma instalação perfeita do retentor no furo do alojamento e também para propiciar a lubrificação inicial da aresta de vedação, por ocasião dos primeiros giros no funcionamento do agregado, recomenda-se pré-lubrificar o lábio do retentor, no próprio fluído da aplicação, mantendo-o em recipiente apropriado e perfeitamente protegido de contaminações externas.
Cuidados na manipulação do retentor: ao ser desembalado para a montagem, recomenda-se todo o cuidado possível para não tocar desnecessariamente no lábio de vedação, de modo a não provocar deformações ou disposição de elementos estranhos na aresta de vedação que possam comprometer o bom desempenho na aplicação.
2.4.7 FALHAS E PROVÁVEIS CAUSAS DE VAZAMENTOS COMUNS EM RETENTORES
	FALHAS
	PROVÁVEIS CAUSAS DE VAZAMENTOS
	Lábio do retentor apresenta-se cortado ou com arranchamento do material.
	Armazenagem descuidada; má preparação do eixo; falha na limpeza; falta de proteção no lábio na montagem.
	Lábio apresenta-se com desgaste excessivo e uniforme
	Superfície do eixo mal- acabada; falta de pré-lubrificação antes da montagem; uso de lubrificante não recomendado; diâmetro do eixo acima do especificado; rugosidade elevada.
	Lábio com desgaste excessivo, concentrado em alguma parte do perímetro.
	Montagem desalinhada ou excêntrica (alojamento/eixo); deformação nas costas do retentor por uso de ferramenta inadequada na montagem; retentor inclinado no alojamento.
	Eixo apresenta desgaste excessivo na pista de trabalho do lábio.
	Presença de partículas abrasivas; dureza do eixo do recomendado.
	Eixo apresenta-se com marcas de oxidação na área de trabalho do retentor.
	Falta de boa proteção contra oxidação durante a armazenagem e manipulação do eixo.
	Lábio endurecido e com rachaduras na área de contato com o eixo.
	Superaquecimento por trabalhos em temperaturas acima dos limites normais; lubrificação inadequada (lubrificação não recomendada); nível baixo do recomendado.
	Retentor apresenta-se com deformações ou distorções no diâmetro, ou apresenta-se inclinado no alojamento
	Diâmetro do alojamento com medidas abaixo do especificado; chanfro de entrada irregular com rebarbas ou defeitos; instalação com ferramenta inadequada.
Figura 28 Falhas e prováveis causas de vazamento.
Fonte: ESSEL, 2019, pg.1. Ref. Fig. 10
2.4.8 SUGESTÃO PARA A APLICAÇÃO DOS RETENTORES
Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa durabilidade, a superfície do eixo e o lábio do retentor deverão atender aos seguintes parâmetros: 
O acabamento da superfície do eixo deve ser obtido por retificação, seguindo os padrões de qualidade exigidos pelo projeto.
A superfície de trabalho do lábio do retentor deverá ser isenta de sinais de batidas, sulcos, trincas, falhas de material, deformação e oxidação. 
A dureza do eixo, no local de trabalho do lábio do retentor, deverá estar acima de 28 HRC.
2.5 GAXETAS
Gaxetas são elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem de um fluxo de fluido de um local para outro, de forma total ou parcial. Além disso, é um elemento vedante que permite ajustes à medida que a eficácia da vedação vai diminuindo. 
São usadas também para isolamento térmico, são macias e flexíveis e com boa resistência mecânica e química.
Figura 29 Gaxeta.
Fonte: LGT, ServFlex, 2016, pg.1. Ref. Fig. 1
Os materiais usados na fabricação de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha, alumínio, latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros, tais como: óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, mica etc. A função desses outros materiais que são aglutinados às gaxetas é torná-las auto lubrificadas.
A caixa de gaxeta mais simples apresenta um cilindro oco onde ficam alojados vários anéis de gaxeta, pressionados por uma peça chamada sobreposta. A função dessa peça é manter a gaxeta alojada entre a caixa e o eixo, sob pressão conveniente para o trabalho. 
Figura 30 Aplicação da gaxeta no rotor.
Fonte: SCRIBD, 2011, pg.1. Ref. Fig. 2
2.5.1 GAXETAS MAIS FABRICADAS NO MERCADOR
A seguir estão listadas as gaxetas mais comuns e suas respectivas definições.
2.5.1.1 GAXETA FOFA COM NÚCLEO DE FIBRA CERÂMICA
Apresenta capa de fibra de vidro e seção redonda, sendo especialmente processada para conferir maior capacidade de isolamento térmico, com alta maleabilidade. É completamente inorgânica, de fácil aplicação e grande durabilidade, totalmente isenta de amianto com reduzido peso por metro.
Figura 31 Gaxeta fofa com núcleo de fibra cerâmica.
Fonte: ASALIT, 2015, pg.1. Ref. Fig. 1
2.5.1.2 GAXETA DE ARAMIDA ISOLANTE
Este tipo de gaxeta é destinado ao isolamento térmico, isenta de amianto, sendo fabricada de fios de aramida, com excelente resistência mecânica. Pode ser empregada para substituir o amianto em algumas aplicações, como em vedações térmicas de portas, tubulações, dutos, etc. 
Figura 32 Gaxeta de aramida isolante.
Fonte: REFRATIL, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
2.5.1.3 GAXETA DE FIBRA DE VIDRO
Apresenta boa resistência térmica e mecânica, de baixo custo e, muito leve, por essa razão está sendo muito utilizada para substituir o amianto branco em vedação de portas, carros cerâmicos, etc.
Figura 33 Gaxeta de fibra de vidro.
Fonte: CALDEIRA, 2019, pg.1. Ref. Fig. 2
2.5.1.4 GAXETA DE FIBRA CERÂMICA
Esta gaxeta é a que apresenta melhor resistência à temperatura elevada, sendo utilizada na substituição da gaxeta de amianto branco em empresas com Certificação ISO 14000. É empregada para vedação térmica em geral, pois suporta temperaturas acima de 1000°C.
Figura 34 Gaxeta de fibra cerâmica.
Fonte: CALDEIRA, 2019, pg.1. Ref. Fig. 2
2.5.2 FORMAS DAS CAXETAS
As figuras seguintes mostram gaxetas em forma de corda e anéis.
Figura 35 Corda espiral.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 36 Anel de corte único.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 2
Figura 37 Anéis com charneira.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 3
Figura 38 Anéis bipartidos.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 4
2.5.3 ALGUMAS APLICAÇÕES E FORMAS DE MONTAGEM GAXETAS
Figura 39 Montagem axial dos anéis.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 5
Figura 40 Montagem radial dos anéis.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 6
Figura 41 Montagem radial 1.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 7
Figura 42 Montagem radial 2.
Fonte: MEDEIROS, 2012, pg.1. Ref. Fig. 8
2.5.4 SELEÇÃO DA GAXETA
A escolha da gaxeta apropriada para cada tipo de trabalho deve ser feita com base em dados fornecidos pelos catálogos dos fabricantes. No entanto, os seguintes dados deverão ser levados em consideração: 
Material utilizado na confecção da gaxeta. 
Construção do eixo ou haste. 
Dimensões da caixa de gaxeta. 
Fluido líquido ou gasoso bombeado pela máquina. 
Temperatura e pressão dentro da caixa de gaxeta.
Tipo de movimento da bomba (rotativo/alternativo). 
Ciclos de trabalho da máquina. 
Condições especiais da bomba: alta ou baixa temperatura; local de trabalho (submerso ou não); meio (ácido, básico, salino) a que se encontra exposta.
Velocidade periférica do eixo: Vp=Ø eixo x πx rpm/60.000.
Para determinar a bitola da gaxeta utilize a fórmula: (Ø caixa – Ø eixo) /2
Para determinar o número de anéis, divida a medida da profundidade da caixa de gaxetas pela bitola encontrada.
Para determinar o comprimento do anel usar a fórmula: L= (1,2 x S + D) x 3,14Onde: L= comprimento do anel; S=bitola da gaxeta; D=diâmetro do eixo
2.5.5 CUIDADOS A TOMAR NA MONTAGEM DAS GAXETAS
Manter a uniformidade de adaptação ao longo do comprimento de vedação, sem que isso dificulte o movimento do eixo. 
Regular a pressão de vedação (aperto da gaxeta) de modo que sejam possíveis apertos posteriores em serviço.
Não prescindir na lubrificação inicial, quando a gaxeta não for auto lubrificante.
2.5.6 TROCA DAS GAXETAS
A gaxeta deve ser removida com um par de sacas-gaxeta com tamanho adequado.
Figura 43 Saca gaxeta.
Fonte:MULTIMARINE, 2019, pg.12. Ref. Fig. 6
Figura 44 Funcionamento do saca gaxeta.
Fonte: SENAI – ES, 1996, pg.125. Ref. Fig. 1
2.5.7 DEFEITOS QUE PODEM SURGIR NAS GAXETAS
Excessivas reduções na seção da gaxeta situada embaixo do eixo gerado por vazamento junto à parte superior do eixo.
Redução excessiva da espessura da gaxeta em um ou em ambos os lados do eixo formado por mancais gastos ou desalinhados,
Um ou mais anéis faltando no grupo devido o fundo de caixa de gaxeta muito gasto
Quando os Anéis girando com o eixo ou solto dentro da caixa, gera um desgaste na superfície externa da gaxeta
Conicidade na face de um ou mais anéis.
Devido a Instalação inadequada da gaxeta e excessiva pressão da sobreposta, gera grande deformação nos anéis posicionados junto à sobreposta, enquanto os anéis do fundo se encontram em boas condições.
Gaxetas apresentam tendência para escoamento ou extrusão entre o eixo e a sobreposta devido à pressão excessiva ou espaço muito grande
Se houver Temperatura de trabalho elevada e falta de lubrificação, a face de desgaste do anel seca e chamusca.
2.5.8 APLICAÇÃO DAS GAXETAS
As gaxetas impregnadas são destinadas para vedação de hastes de válvulas e também em eixos de máquinas rotativas como bombas, compressores radiais e outros. 
As gaxetas secas servem para vedação de portas de forno, estufas, isolamento de tubulações externas que conduzam fluidos aquecidos.
As gaxetas são usadas em hastes de válvulas. Neste caso a gaxeta faz a vedação e não permite vazamento do fluido. São gaxetas com características para resistir altas pressões de aperto e pouca lubrificação, pois não ocorre movimento rotativo constante na haste.
2.6 SELOS MECÂNICOS
Selo Mecânico é um dispositivo mecânico de forma cilíndrica, de alta tecnologia e alto desempenho, que elimina e previne vazamentos de fluídos, líquidos ou gases sob pressão na caixa de selagem ou câmara do selo, de bombas centrífugas, bombas hidráulicas e reatores, onde o eixo rotativo atravessa seu corpo.
Figura 45 Selo mecânico.
Fonte: PROELIS, 2018, pg.1. Ref. Fig. 1
O selo mecânico evita a passagem, fuga de líquidos e gases, entre o eixo rotativo (móvel) e a carcaça fixa da bomba. Tem longa vida útil, não danifica o eixo ou luva protetora do eixo, e tem manutenção praticamente inexistente ou mínima, além de gerar grande economia de energia elétrica.
O selo mecânico proporciona inúmeras vantagens e benefícios quando comparado a gaxetas. Só o selo mecânico garante vedação total, confiável e durável. Tudo isso devido as suas duas vedações, principal e secundaria.
Figura 46 Selo mecânico rotativo e estacionário.
Fonte: ENGVED, 2015, pg.1. Ref. Fig. 1
O selo mecânico possui ajuste automático das faces de contato Parte Fixa e Conjunto Rotativo (Face Estacionária e Face Rotativa ou Giratória), compensa automaticamente pequenos e grandes desvios axiais e radiais (deflexões) do eixo rotativo, além de preservar o meio ambiente, atmosfera, lençol freático, rios, riachos, solo, mananciais e aqüíferos do nosso planeta.
2.6.1 APLICAÇÃO DO SELO MECÂNICO
Os selos mecânicos são utilizados com vantagens em relação às gaxetas, pois não permitem vazamentos e podem trabalhar sob grandes velocidades e em temperaturas e pressões elevadas, sem apresentarem desgastes consideráveis. Eles permitem a vedação de produtos tóxicos e inflamáveis.
Sua aplicação é tão variada que a indústria teve de desenvolver selos mecânicos para trabalhos específicos entre os quais se citam altas temperaturas, altas pressões, altas velocidades, trabalhos com fluídos corrosivos e trabalhos pesados. 
Figura 47 Aplicação do selo mecânico.
Fonte: DRYPACK, 2013, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 48 Aplicação do selo mecânico (figura explicativa)
Fonte: PAVANELLI, 2017, pg.1. Ref. Fig. 1
2.6.2 VEDAÇÃO PRINCIPAL
A vedação principal é feita num plano perpendicular ao eixo por meio do contato deslizante entre as faces altamente polidas de duas peças, geralmente chamadas de sede e anel de selagem.
A sede é estacionária e fica conectada numa parte sobreposta. O anel de selagem é fixado ao eixo e gira com ele.
Para que as faces do anel de selagem e da sede permaneçam sempre em contato e pressionadas, utilizam-se molas helicoidais conectadas ao anel de selagem.
Figura 49 Sedes e anéis de selagem.
Fonte: PAVANELLI, 2017, pg.2. Ref. Fig. 2
Figura 50 Sede e anel de selagem no eixo.
Fonte: PAVANELLI, 2017, pg.3. Ref. Fig. 3
2.6.2.1 MATERIAIS EMPREGADOS NA VEDAÇÃO PRINCIPAL
Os materiais empregados na vedação principal são: Viton, Teflon, Grafoil, Kalrez, Carvão, Ni resist, Stellite, Carboneto de tungstênio, Cerâmica. 
Figura 51 Viton.
Fonte: INDIAMART, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 52 Teflon.
 Fonte: INDIAMART, 2019, pg.1. Ref. Fig. 2
Figura 53 Grafoil.
Fonte: INDIAMART, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 54 Kalrez.
Fonte: DUPONT, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 55 Carvão.
Fonte: PONTO FINAL, 2016, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 56 Ni resist.
Fonte: DURABAR, 2018, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 57 Stellite.
Fonte: CHEMYSTRY, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 58 Carboneto de tungstênio.
Fonte: ALIBABA, 2019, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 59 Cerâmica.
Fonte: ARQUITETURA, 2016, pg.1. Ref. Fig. 8
2.6.3 VEDAÇÃO SECUNDÁRIA
A vedação secundária é aplicada à sede e ao anel de selagem, por meio de diversos anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o’ring, anel “V”, cunha, fole, etc.
Figura 60 Cunhas e foles.
Fonte: PAULO, 2017, pg.1. Ref. Fig. 2
2.6.3.1 MATERIAIS DOS ELEMENTOS DE VEDAÇÃO SECUNDÁRIA
Os materiais dos elementos de vedação secundária são: Cunhas de Borracha, Asbesto especial, Foles de Borracha e Hastelloy
Figura 61 Cunhas de borracha.
Fonte: MERCADOLIVRE 2018, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 62 Asbesto especial.
Fonte: REDMAS, 2018, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 63 Foles de borracha.
Fonte: RUBBEREXTRUSION, 2018, pg.1. Ref. Fig. 1
Figura 64 Hastelloy.
Fonte: WELDING, 2017, pg.1. Ref. Fig. 1
2.6.4 VANTAGENS DO SELO MECÂNICO
Reduz o atrito entre o eixo da bomba e o elemento de vedação reduzindo, conseqüentemente, a perda de potência.
Elimina o desgaste prematuro do eixo e da bucha. A vazão ou fuga do produto em operação é mínima ou imperceptível. Permite operar fluidos tóxicos, corrosivos ou inflamáveis com segurança. Tem capacidade de absorver o jogo e a deflexão normais do eixo rotativo.
Reduz o tempo de manutenção. O selo mecânico é usado em equipamentos de grande importância como aqueles usados em refinarias (bombas de transporte), tratamento de água e esgoto (bombas de lama bruta), indústria da construção (bomba de submersão), indústria de bebidas (fabricação de cerveja), indústria têxtil (bombas de tintura), indústria química (bombas padronizadas), construção naval (bomba principal de refrigeração por água do mar), energia (bombas de climatização de caldeira), usinas termoelétricas e nucleares.
3. CONCLUSÃO
Concluímos com esse trabalho que existem diversos tipos de elementos de vedação, cada um para sua área de trabalho e dependendo do seu material, suporta diferentes tipos de forças, como força mecânica, elástica, plástica etc. 
Aprendemos a definir os diferentes tipos de elementos de vedação, classificar estes elementos de acordo com as suas aplicações. Da mesma forma, pode-se conhecer as vantagens do uso do selo mecânico, a análise de falhas em retentores e de seus possíveis vazamentos, assim como a seleção e armazenagem de retentores.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, J.P. Elementos de vedação, Instituto Federal do Espírito Santo – IFES. Disponível em: <ftp://ftp.sm.ifes.edu.br/professores/joaopaulo/elementos%20de%20maquinas%20i/Aula_06%20-%20Elementos%20de%20Veda%E7%E3o.pdf> Acesso em: 28 de fev. 2019.
FERRAZ. Fábio. Introdução aos elementos de vedação, 2008 Disponível em: <https://fabioferrazdr.files.wordpress.com/2008/10/introducao-aos-elementos-de-vedacao.pdf> Acesso em: 7 de Mar. 2019
FRANCESCHI, Alessandro.Elementos de Máquinas, 2014 Disponível em:
<https://www.ufsm.br/unidades-universitarias/ctism/cte/wp-content/uploads/sites/413/2018/12/01_elementos_maquina.pdf>Acesso em: 14 de mar. 2019.
MEDEIROS, Wellingthon. Elementos de vedação, SENAI. Disponível em:<https://pt.scribd.com/doc/82374886/Elementos-de-vedacao-SENAI> Acesso em: 21 de mar. 2019.
Companhia Siderúrgica de Tubarão, SENAI - ES, 1996. Disponível em: <http://www.abraman.org.br/arquivos/72/72.pdf> Acesso: 28 de mar. 2019.
DNA Vedações Técnicas Ltda.Vedações Técnicas e Padronizadas
Produção (0 & M) e Manutenção (MRO) Disponível em: <http://www.dnavedacoes.com.br/vedacoes-retentores.asp> Acesso em: 04 de mar. 2019

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