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Trabalho de Eletrotécnica - 3° Bimestre

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Centro universitário Ingá - Uningá
Trabalho de Eletrotécnica
3° Bimestre
Conjugado Resistente e Frenagem para Motores
MARINGÁ - PR
2019
Centro Universitário Ingá - Uningá
Engenharia Elétrica
Eletrotécnica
Silvio Westerkamp Junior RA:18801.19
MARINGÁ
2019
Introdução
Conjugado resistente é muito importante para o setor elétrico, pois ele está completamente ligado ao torque, e diretamente relacionado a carga do motor elétrico. É preciso estar atento aos valores de conjugado, pois para várias situações no processo industrial, o conjugado resistente deve estar de acordo com o que é preciso, dimensionando o motor da maneira adequada para a ocasião.
Frenagem para motores elétricos, são muito necessários, pois sem eles o motor continuaria a rodar, por isso utiliza-se sistemas de frenagem para poder pará-los mas sem danifica-los. Isso ocorre por meios de frenagem mecânicos, mecânicos associados a sistemas elétricos e também por dispositivos eletrônicos.
Desenvolvimento
Conjugado Resistente
Conjugado resistente é muito importante para o setor elétrico, pois ele está completamente ligado ao torque, e diretamente relacionado a carga do motor elétrico. Existem 5 grupos de conjugados resistente, que são:
Cargas de conjugado resistente constante;
Cargas de conjugado resistente crescente com a velocidade;
Cargas de conjugado resistente crescente com o quadrado da velocidade;
Cargas de conjugado resistente inversamente proporcional com a velocidade;
Cargas com forte variação de conjugado com a velocidade;
Cargas de conjugado resistente constante: 
Graficamente, nota-se que o conjugado resistente (Cr) é constante, segue a mesma linha retilínea com a velocidade. Sua potência é proporcional a velocidade do motor, pois, já que que Cr é constante k, prova-se com a fórmula:
Os principais usos deste tipo de conjugado são:
Esteiras Transportadoras;
Guinchos;
Pontes rolantes;
Compressores de válvula presa;
Cadeira do laminador;
Cargas de conjugado resistente crescente com a velocidade:
Nota-se que no gráfico o conjugado resistente (Cr) eleva-se em relação a velocidade. Aplicando-se a fórmula da potência, nota-se que a potência varia como o quadrado da velocidade, para esse tipo de aplicação.
Principais aplicações:
Sistemas de acoplamento hidráulico e eletromagnético;
Geradores ligados a cargas altamente resistivas (>>FP);
Cargas de conjugado resistente crescente com o quadrado da velocidade
Graficamente, o conjugado resistente Cr forma uma curva progressiva, sua variação é como o cubo da velocidade, que é explicado pela fórmula da potência.
² 
Principais aplicações: 
Bombas centrífugas;
Ventiladores;
Cargas de conjugado resistente inversamente proporcional com a velocidade:
Nesse caso, nota-se graficamente que o conjugado resistente Cr forma uma curva decrescente, e esta, é inversamente proporcional a velocidade, ou seja, a medida que a velocidade eleva-se o conjugado resistente decresce, e quando a velocidade diminui, o conjugado resistente aumenta. E é explicado pela fórmula da potência.
Ou seja, a potência é constante
Principais aplicações:
Bobinar e desbobinar;
Brocas de máquinas;
Máquinas de perfuração de petróleo e sonda;
Cargas com forte variação de conjugado com a velocidade:
Nesse caso, ocorre uma junção casos, pois a cada um está relacionado ao conjugado de partida, onde às vezes pode ocorrer uma partida mais demorada do que o comum ou pode nem partir. Isso é chamado de sobreconjugado de partida, que deve ser calculado antes para que não aconteça no funcionamento do motor.
Freio para motores
Muita das vezes é necessário paradas rápidas, mas seguras do motor, e para isso utiliza-se freio no motor, mas como faze-los parar?
Frenagem com elemento de frenagem acoplado ao motor:
Mais conhecido como motofreio, é utilizado para paradas rápidas. Seu funcionamento se dá pela energização da bobina de freio, que possui uma forma de disco, e quando é energizada atrai o outro disco de metal que possui um revestimento em forma de lona de freio, que é engatada ao eixo.
Frenagem por contracorrente:
É utilizada para motores que não necessitam ação constante sobre o induzido. Seu funcionamento se dá pela reversão momentânea do motor, mas não o suficiente para girar no sentido contrário, apenas para faze-lo parar. Utiliza-se um chaveamento temporizado, para isso, e deve-se regular bem o tempo de acionamento da chave, pois não pode rodar o motor no sentido contrário, é apenas para auxiliar na parada do motor.
Frenagem eletromagnética:
A frenagem eletromagnética tem seu funcionamento dado por injeção de corrente contínua ao enrolamento do motor, ou seja, deve injetar altos valores de corrente contínua na bobina para que o mesmo se torne um eletroímã. Com isso, ao invés do rotor ao passar pelo estator, não seja impulsionado ao ser repelido pelos polos contrários um ao outro, mas sim, se atraiam, então toda vez que passar pelas regiões de pólos ele vai freando gradativamente até parar. 
Alguns dispositivos como os inversores de frequência possuem essa opção de frenagem já embutida, para executar a para do motor. Já que o inversor possui retificação interna, fazendo assim a transformação de CA em CC. Ou seja, precisa de auxílio eletrônico para esse tipo de parada. O tempo de frenagem é menor que o tempo de parada do modo contracorrente, porém, o seu aquecimento é menor em relação ao outro método.
Conclusão
É muito importante saber calcular e escolher o motor em relação ao conjugado resistente do motor para a sua ocasião, e muita das vezes, a utilização de inversores ou soft-starters se tornam necessários para um melhor funcionamento. Da mesma maneira, a utilização de inversor de frequência pode ser muito útil também para frenagens, e deve-se analisar a melhor situação e o que necessita para saber qual tipo de frenagem se enquadra melhor: mecânica, mecânica/elétrica ou com auxílio de dispositivos eletrônicos.
Referências
http://automoveiseletricos.blogspot.com/2014/07/conjugado-potencia-e-velocidade-em.html
http://ejm.com.br/download/acionamentoseletricos.pdf
https://docplayer.com.br/26441377-Iecetec-acionamentos-eletricos-aula-20-frenagem-de-motores.html

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