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Poder Constituinte Mesmo sendo de constitucional, parte dele se encontra em ciência política fortemente, con aspectos em sociologia e outros. O que é o poder constituinte? Ele representa a capacidade de uma sociedade de gerar sua própria constituição (potência geradora). Não se refere necessariamente a uma Constituição escrita, e sim a capacidade de ter uma constituição. Envolve a capacidade social de se auto constituir, um poder pleno do âmbito soberano. O exercício de um poder constituinte haverá de deixar como legado uma constituição. Poder constituinte: Consensual Poder constituinte Revolucionário. Não depende de normatividade anterior, dá a si mesmo sua legitimidade e cria um novo estado. O poder constituinte originário é Inicial, incondicionado e ilimitado. Ele pode definir hipóteses nas quais os poderes constituídos poderiam exercer em estado de excepcionalidade o poder constituinte derivado, sendo suas características, secundário, condicionado e limitado Hipóteses do uso do poder constituinte derivado 1) Poder constituinte derivado reformador - Que tem como função alterar a Constituição para a deixá-la atualizada a condição nova do estado e sociedade 2) Poder constituinte derivado revisor - uma vez convocado, permite a revisão e reavaliação completa de todo o texto constitucional. No Brasil isso foi pontual e único, uma segunda revisão não foi prevista pelo originário, e o poder derivado não é capaz de gerar outro derivado. 3) Poder constituinte derivado decorrente -. Se ocorre quando dentro de uma federação, o poder constituinte originário atribuiu aos estados membros poder constituinte próprio próprio(derivado) Limites no poder constituinte derivado: Formais - se relacionam a forma Materiais - se relacionam ao conteúdo Circunstanciais - define determinados eventos, circunstâncias sob a qual não pode exercer o poder constituinte derivado Temporais - relacionada a um lapso de tempo onde se pode ou não exercer o poder, o Revisor por exemplo, não podia atuar antes ou depois de um determinado ponto no tempo Poder constituinte originário estabelece o que fica para a jurisdição de cada poder (somente quem tem competência para agir com o poder constituinte derivado reformador é o poder legislativo, por meio de emendas constitucionais) Proposta de Emenda Constitucional (PEC) A constituição limita quem é legitimado para propor uma PEC (Art. 60 estabelece que deve ser: 1. Um terço e deputados e senadores, 2. Presidente da república, 3. Maioria das assembleias legislativas. É vedado: 1. Divisão dos poderes. 2. Retirada do direito do voto universal e periódico. 3. Alteração ou abolição das cláusulas pétreas …. Estabelece três circunstâncias na qual não poderá ser realizada a alteração da constituição - Intervenção federal - Estado de defesa - Estado de sítio Diante da fragilidade, interferência de estado de poderes, não se vê uma condição favorável para se alterar parte ou toda a constituição Normas Constitucionais 1. Normas Programáticas. a. [ Está intimamente associada a um constitucionalismo social, um constitucionalismo do Bem-Estar social (Welfare state).Na lógica deste, o estado tem função que vai além de garantir e proteger (Difere-se do estado providencial) direitos, dando atribuições ao estado de INTERFERIR na sociedade para a garantia de direitos sociais capazes de conferir a dignidade a vida do ser humano. Nisto cabe uma maior interferência econômica e centralidade na ordem econômica. ] b. Normas programáticas seriam normas que ao invés de regular direta e indiretamente, faz de se traçar princípios, diretrizes e visões a serem cumpridos por órgão que por si instauraram tais normas (Comando-Valores) Acerta os pontos de 1. Concretização e efetivação de direitos sociais (ex: art 196, 205) 2. Regulação da norma econômica (ex: art 170) Hermenêutica constitucional Hermenêutica - mito de Hermes, interpretava mensagens dos deuses para mortais. Palavra traz conotação de interpretação. Campo de conhecimento filosófico que tem como objetivo trabalhar a interpretação. 1. Hermenêutica Filosófica a. Se propõe a apresentar uma hermenêutica aplicável universalmente, um método criado para uma aplicação prática. b. Crítica: O Método é uma limitação da verdade, algo que pode vir a prejudicar seu nexo próximo, a justiça. Métodos da Interpretação Constitucional ● Origem: Artigo de Ernst-Wolfgang Böckenfördes (Metodos da interpretação da Constituição: Captura e Critica) 1. Jurídico ou Hermenêutico clássico (R V Savigny) a. Lógico-Gramatical, Sistemático, Histórico, Teleológico. - Princípios cumulativos 2. Tópico Problemática (Theodor Viehweg) - a. A Interpretação começa pelo problema, o problema tem a centralidade. Procura o topos(ou topoi)-o cânone interpretativo- capaz de resolver o problemas.[Escolha ARBITRÁRIA do intérprete] 3. Hermenêutico-Concretizador (Konrad Hesse) - a. Pega conceitos a priori para resolver problemas. [Irrazoável, o caso concreto não é o ponto de chegada, e não é absolutamente previsível] 4. Científico-Espiritual- ou Valorativo, Sociológico (Rudolf Smend) - a. Rompe com o formalismo positivista da interpretação. O Intérprete tem que entender o PROBLEMA SOCIAL e resolver o problema social, o direito pode vir a ser um auxílio a isso, se não sua desconsideração é possível. Ativismo puro [Também é absurdo, permite quebras absurdades e desvios da lei, um “Direito alternativo” inconstitucional e ilegítimo] 5. Normativo Estruturante (Friedrich Muller) - a. Retoma o direito. a norma em si não é o texto, é o produto da junção do texto com o seu contexto. um texto legal gera um âmbito normativo, abrindo possibilidades, ao interagir com os fatos (contexto) ele gera a norma. 6. Comparação Constitucional - Sociedade aberta dos intérpretes (Peter Haberle)- a. Interpretação democrática criada pela sociedade como um inteiro e o modo de como se compreende a norma, deste modo todos interpretam a norma, e esta interpretação plural seria a verdadeira interpretação da norma. Crítica de Virgílio afonso da silva (Sincretismo Metodológico) Importância da hermenêutica filosófica Transconstitucionalismo(Marcelo Neves) - O diálogo entre os sistemas constitucionais de estados diferentes. O diálogo entre cortes interestatais pode vir a fortalecer todos envolvidos, desde que haja a consideração holística do outro sistema. Pede para considerar as decisões importantes já tomadas no mundo para a aplicação e interpretação normativa. Princípios da Interpretação Constitucional Origem: Konrad Hesse (Elementos de Direito Constitucional da República Federal da Alemanha) 1. Unidade - a. A Constituição é um sistema, não se interpreta em tiras e sim holisticamente 2. Concordância prática (Cedência Recíproca ou Harmonização) - a. Desenvolve o princípio da unidade, na interpretação há de haver harmonia entre as normas constitucionais 3. Efeito Integrador (Relação com a unidade - manutencao da unidade) - 4. Correcção funcional (Competências) - a. Cobra que as competências constitucionais (Atribuições/ funções) sejam cumpridas 5. Coloquialidade - a. Não se pode forçar a interpretação da constituição a partir de termos extremamente técnicos ou reclusas 6. Máxima Efetividade - a. Defende que a interpretação deve se buscar o maior efeito que possível, ao maior alcance de seu poder [indiscutível sem casos concretos] 7. Presunção de Constitucionalidade - a. Presume a constitucionalidade da norma 8. Proporcionalidade - a. Toda norma há de agir proporcionalmente9. Ponderação - a. A calma análise dos fatores em questão, quais levam a uma decisão lógica, idealmente menos arbitrária Compatibilização da interpretação com o texto constitucional- capacidade de conferir uma interpretação específica ou vedar uma interpretação ao bem do texto constitucional, isto é, dá ao texto constitucional capacidade de restringir a interpretação, impedindo-a de se tornar arbitrária. Objetivo: Manutenção da norma que pode ser adaptada por interpretação a constituição - prestigia a presunção de constitucionalidade Receptividade pelo controle concentrado Inconstitucionalidade I. Constitucionalismo - Apenas com o movimento de constituições escritas, representando um marco do contrato social estabelecedor do estado de direito, é possível que ocorra a inconstitucionalidade. Tal princípio também requer o entendimento da constituição como norma SUPREMA, pois qualquer norma que a discordaria estaria inerentemente “errada”. II. A supremacia da Constituição e o caráter vinculante e Imperativo das Normas constitucionais - Não há de entender a constituição como o topo de uma pirâmide, mas como o núcleo de um sistema, a requerida para a geração e vinculatividade às demais normas. A constituição é a norma que dá fundamento ao sistema político, e o ordenamento só pode ser feito com ressonância a constituição. O estado de direito com uma constituição garante que o direito não eh bom senso nem ponto de vista, e sim tem uma base concreta. III. A Unidade Normativa e Sistêmica da Constituição - Como sistema uno e singular, assim deve ser interpretado o texto da constituição, para que dali se extrai uma noção una de sentido para criar sua significância. O Fenômeno da Inconstitucionalidade I. Delimitação - Em função a sua supremacia e centralidade, a constituição não admite que o que é inconstitucional possa fazer parte do sistema jurídico. II. Sistema Jurídico e Supremacia Constitucional - Ao ser incompatível com a constituição, uma norma é incompatível com a integridade do sistema jurídico e portanto não pode deve exercer normatividade III. Os Planos Jurídicos da Existência da Validade e Eficácia - Devido a inexistência ou impossibilidade da existência de norma (Contra) a constituição, uma norma de tal modo não pode exercer efeitos jurídicos. Assim que declarada inconstitucional ela perde validade e efeitos. Porém não se pode presumir a inconstitucionalidade, todas as leis são constitucionais antes de declaradas ao contrário. IV. Espécies de Inconstitucionalidade A. Material x Formal 1. Se diz Material quando o conteúdo de um ato contraria o conteúdo da constituição(ex: atribui uma pena de morte, algo materialmente incompatível com a constituição) 2. Se da Formal com o não comprimento do procedimento de acordo com a constituição (Uma emenda é aprovada com apenas um turno, ao invés de dois como a constituição requer) B. Originária x Superveniente 1. Originária é uma norma Inconstitucional desde sua originação 2. Superveniente se torna inconstitucional conforme ela progride no seu processo C. Direta e Indireta 1. A Inconst. Direta se dá quando uma lei ou ato normativo frontalmente viola dispositivos da constituição 2. A indireta (também chamada de reflexa) ocorre quando um ato, ao violar uma lei a qual está subordinada, atinge indiretamente a constituição D. Parcial e Total 1. Se apenas uma parte da lei é inconstitucional, ela é parcial (um de dez artigos fere a constituição) 2. Se a lei for por inteiro inconstitucional, ela eh total E. Comissiva e Omissiva 1. A inconst. chamada comissiva se quando ocorre uma ação inconstitucional, como a edição de uma lei inconstitucional 2. A omissiva se dá pela falta de ação que gera uma inconstitucionalidade (não editar uma lei que a constituição pede) Controle de constitucionalidade: é o conjunto de mecanismos do estado que permitem a declaração a inconstitucionalidade como medida do sistema jurídico Controle de constitucionalidade, teoria e Prática, Dirley da Cunha - Livro bom para ler p concurso Controle de constitucionalidade I. Conceito: necessidade de mecanismos de Controle Para Preservação Sistêmica II. Pressupostos A. Constituição Formal - Regra usa historicamente, mas não em fato devido a existência de controle na constituição meramente material da Grã Bretanha B. Constituição Como Norma Jurídica Fundamental, Rígida (ver caso britânico descomprovante [não excepcionalizado]) e Suprema C. Previsão de Órgão Competente para o Controle 1. Antecedentes Históricos na antiguidade e idade média: a. Os valores divinos, como em Antígona e a soberania de preceitos canônicos podem se compreender como casos de constitucionalidade 2. O caso Marbury v Madison (precedente Norte-americano) Judicial review - a. Cria a base para a soberania da constitucionalidade, e que tudo no sistema há de ser compatibilizado com a constituição (Controle Difuso) 3. O modelo Austríaco de jurisdição constitucional; a contribuição Kelseniana; Controle Concentrado de Constitucionalidade - a. Exige a existência de um tribunal ou corte que tenha como função própria sua realizar o controle de constitucionalidade 4. Os sistema francês de controle de constitucionalidade - a. Diferente do austríaco e americano, o controle de constitucionalidade há de ser político, não judiciaria, devido a inaceitabilidade de um corpo não democraticamente eleito sobreaver o poder democrático constitucional do legislativo (Preceito histórico e não é mais verdade). Há origens históricas do desconfio do judiciário francês Modelos de Controle De Constitucionalidade I. Político e Jurisdicional A. Político: Baseia-se em um controle extra-judicial da norma, feito possivelmente em assembleias legislativas ou outro órgão estatal senão o judiciário B. Jurisdicional: Controle realizado pelo órgão judiciário, ocorrem em corte ou tribunal. II. Difuso (Incidental e Concreto) e Concentrado (Abstrato e Por via Principal) A. No difuso o controle pode ser realizado por qualquer magistrado B. No Concentrado há um corpo jurídico específico feito para o controle III. Repressivo e Preventivo A. Repressivo reprime e procura reprimir as leis inconstitucionais existentes B. Preventivo procura impedir a consolidação de leis inconstitucionais IV. Parâmetro A. Integral (Constituição Formal) - Toda a constituição é vista como parâmetro, a B. Limitado (Constituição Belga) - Se usa parte da constituição para usar de controle de parâmetro, e outra parte não funciona de parâmetro de controle C. Integral mais Princípios Superiores (Bloco de Constitucionalidade) [Criação francesa] - Além da constituição integral, se admite princípios superiores que servem para delimitar a constitucionalidade. O exemplo Primo disso há de ser a Declaração Universal de Direitos Humanos. No brasil aquilo integrado no Art 5 P. 3 o nosso bloco é criado admitindo tratados e convenções internacionais admitidos do mesmo modo que emendas constitucionais V. Objeto - Atos Normativos A. Veiculam Normas B. Editados pelos Poderes Públicos Evolução do Controle de Constitucionalidade no Brasil I. Constituição de 1824: A. Ausência de mecanismos de controle B. C. Estipulação do Poder Moderador como um mecanismo de controle 1. Art. 98 da Constituição de 1824 LM II. Constituição de 1891 A. Influência do Modelo Americano do “Judicial Review” III. Constituição de 1934 A. Manutenção do Sistema Difuso de Controle B. Inserção de Mecanismos Típicos do Controle Concentrado 1. Necessidade da Manifestação da Maioria dos Membros da Corte - Art.179; 2. Competência do Senado Federal para Suspenderno Todo ou em Parte a Lei ou o Ato Declarado Inconstitucional pelo Poder Judiciário - Art.91 IV e 96 3. Não sei o professor passou muito rápido C. Getúlio Vargas sendo um ditador não tão ruim quanto poderia ser IV. Constituição de 1947 A. Mantido o modelo instaurado pela constituição de 1891 (difuso-incidental) - Art. 101, III B. Restaurada as inovações introduzidas pela constituição de 34 representação interventiva e suspensa V. Constituições de 1967 e 1969 A. Manutenção do modelo anteriormente construído, supressão do controle estatal B. Novidade introduzidas pela emenda n 07/1977 VI. Federal de 88 A. Modelo Misto (Político e Jurídico) B. Aprimoramento do Sistema de Controle Concentrado 1. Ação direta de inconstitucionalidade 2. Ação declaratória de constitucionalidade Controle Político de Constitucionalidade I. Análise Crítica Acerca da Viabilidade II. Mecanismos de Controle Político do Poder Executivo A. Poder de Veto - O poder dado ao Presidente de, caso considerar um projeto inconstitucional, ou ao contrário do interesse do público, ele pode vetá-lo total ou parcialmente. (Prazo de 15 , e comunicará dentro de 48 horas ao presidente do senado o motivo do veto)[Tende a ter uma funcionalidade mais política do que constitucional] B. Descumprimento de Lei Inconstitucional - A capacidade do presidente de desobedecer lei inconstitucional (Difícil, ele tende mais a pedir a declaração de inconstitucionalidade do STF, ou uma liminar para não ter de cumprir, já que tal pode se caracterizar como crime de responsabilidade) [?] C. Legitimidade para Proposição de ADIN's [Ação Direta de Inconstitucionalidade] III. Mecanismos de Controle Político do Poder Legislativo A. Comissões de Constituição e Justiça - CCJ - Realiza o controle preventivo da constitucionalidade B. Juízo de Admissibilidade das Medidas Provisórias - JADM Antes de adentrar a medida de MÉRITO da medida provisória, ela deve ser analisada pelos preenchimentos constitucionais da medida provisória, antes de sequer analisar seu conteúdo. C. Suspensão de Execução de Lei Declarada Definitivamente Inconstitucional pelo STF - Poder dado ao senado de retirar imediatamente lei dita inconstitucional, aplica-se como poder de senado e não do STF o transformar algo de efeito limitado para efeito universal D. Sustar(suspender) os Efeitos de Ato Normativo que Exorbitem Poder Regulamentar - suspende efeitos de atos editados pelo presidente que tem como objetivo regulamentar matérias de lei Controle Jurisdicional de Constitucionalidade I. Papel do Poder Judiciário - Intérprete da lei II. Legitimidade Democrática - Não deve se importar com a voz gritante da maioria, e sim com a pluralidade da sociedade e dos valores constitucionais, a fim de manter a democracia, mesmo se for contra a maioria III. Conter Constitucionais e Supremas Cortes A. Tribunais Constitucionais- Europeus e derivados - Realiza tão somente o controle de constitucionalidade B. Supremas Cortes - Américas (Brasil, STF) - Além do controle de constitucionalidade, ele tem outras atribuições Controle Jurisdicional Brasileiro 1. Controle Difuso (incidental e concreto) - Controle realizado perante um caso concreto. Permite que qualquer juiz, antes de realizar o julgamento, seja obrigado a realizar a matéria constitucional 2. Controle Concentrado (principal ou abstrato) - STF - Ações e seus objetos: a. [Ação Direta de Inconstitucionalidade] ADIN genérica (ADI) - permite ao STF analisar a inconstitucionalidades em leis ou atos normativos federais e estaduais b. ADIN por omissão (ADIO) - Usado em um órgão que deveria ter realizado uma função se omite, e funciona perante marteria federal c. ADC (Ação Declaratória de constitucionalidade) - Procura a constitucionalidade de normas e as confirma d. ADPF [Arguição (questionamento) de Descomprimento Preceito Fundamnetal] - Adimite o controle de qualquer ato do poder público, inclusive aqueles feitos previamente à constituição. Apenas o procurador geral da república pode propor isto. e. Representação Interventiva - Na violação de um princípio constitucional sensível, o supremo pode decretar a realização de uma intervenção f. artigo 103, quem pode pedir essas ações.(Incluir) 3. Legitimados para Propositura Efeitos da decisão judicial de Inconstitucionalidade 1. Declaratória ou Constitutiva - constitutiva é aquela criada no momento, enquanto as declaratórias expõe o que já existe. Qualquer inconstitucionalidade já existe, logo é sempre declaratórias. Essas declarações são sempre retroativas, ou seja, atuam sobre atos que já ocorrem. 2. Invalidação da Norma Inconstitucional (Parcial e Total) - ou seja, a incapacidade de produzir efeitos jurídicas, retirando sua eficácia. Parcial entende parte da norma como inconstitucional, e total a entender por inteira inconstitucional 3. Técnica da Declaração de Inconstitucionalidade Sem Redução de Texto - reconhecer a inconstitucionalidade sem retirar aquele texto do sistema jurídico; com o fim de reconhecer uma lei para o caso de ocorrer uma mudança na esquemática da lei 4. Técnica de Interpretação Conforme a Constituição - quando o STF interpreta uma norma, ele diz que ela precisa ser apenas adaptada para ser compatível com a constituição. isto é Aplicável para interpretações divergentes. 5. Eficácia Material (Perda de Eficácia pela Invalidação da Norma) - A invalidade da norma a faz perder eficácia real, a intenção final da declaração de inconstitucionalidade. 6. Eficácia Temporal - Modulação Temporal de Efeitos: "O tempo do direito não equivale ao tempo do mundo fenomênico" (Paulo R. L. Pimenta)
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