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A ideia de Simon Bolívar

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A ideia de Simon Bolívar sobre a união da América Latina
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco, comumente conhecido como Simón Bolívar. Foi um militar e líder político venezuelano, sendo o primeiro ilustrado a apoiar na prática a descolonização. Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia.
"O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos", essa foi uma frase dita por Bolívar que traduz seus objetivos, que são:
Nações livres, sem o comando das metrópoles da época;
Independentes, tanto política como economicamente;
União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
A ideia de "nações livres" era, provavelmente, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, não seria possível a conquista dos outros objetivos. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu "libertador", como era chamado Simón.
Na questão de independência, Bolívar via como necessária uma nação não só independente, mas também democrática: "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta"
Proposta de Hugo Chavez relacionada as ideias de Simón Bolívar
Bolivarianismo é um conjunto de doutrinas políticas liberais que vigora em partes da América do Sul, especialmente na Venezuela. O termo bolivarianismo provém do general venezuelano do século XIX Simón Bolívar, libertador que liderou a luta pela independência em grande parte da América do Sul, e especificamente nos países historicamente bolivarianos (Bolivia, Colômbia, Peru, Equador, Panamá e Venezuela). 
A ideologia bolivariana busca impor-se em pleno século XXI com apoio nos escritos de Simón Bolívar, mas sua origem é mais uma colagem dos princípios revolucionários de Jean-Jacques Rousseau e Karl Marx, conforme a opinião e as interpretações de Hugo Chávez, que cristalizou essa ideologia, ela tem sido promovida pelos chavistas em todo o continente. A base intelectual do projeto "bolivariano" está nos escritos de Simón Bolívar durante a luta pela independência. Este idealismo defende "o direito à educação pública gratuita e obrigatória", o rechaço à intromissão de "países estrangeiros ao ideal bolivariano" nas nações americanas bolivarianas, bem como "a dominação econômica das potências europeias" ou de qualquer país que não compartilhe do ideal bolivariano. Propõe, também, a integração energética, econômica e política dos países da América Latina.
No entanto, os EUA e a Venezuela países passaram por tensões diplomáticas após a ascensão de Hugo Chávez ao governo da Venezuela em 1999.
As tensões diplomáticas entre os dois países ampliaram-se após a Venezuela acusar o Governo Bush de apoiar abertamente o golpe de Estado em 2002. Conseguinte ao quadro, nos anos seguintes, a Venezuela passou a apontar os Estados Unidos como adversário dos interesses latino-americanos; tendo, por exemplo, suspendido relações com o país em solidariedade à Bolívia. O que, na visão de Chávez mostrava a intromissão dos EUA nas nações bolivarianas. 
Em contrapartida, o governo Bush opôs-se arduamente às políticas de Chávez, e ainda que não reconhecesse de imediato o governo Carmon, demonstrou a intenção de apoiar o novo governo futuramente. O governo norte-americano chamou Chávez de "força negativa" na região e buscou apoio dos países vizinhas para isolar politicamente a Venezuela. Um deslize significativo ocorreu em 2005, na cimeira da Organização dos Estados Americanos (OEA), quando os Estados Unidos propuseram uma resolução para avaliar o teor democráticas de algumas nações do continente; a medida foi vista por analista como uma demonstração do apoio dos países latino-americanos a Chávez, suas políticas e seus pontos de vista. 
O Governo Maduro e os atuais problemas
O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama assinou um decreto presidencial declarando a Venezuela uma "ameaça à segurança nacional" e impondo sanções contra sete representantes venezuelanos. Nicolás Maduro, por sua vez, denunciou as sanções como uma tentativa de prejudicar seu governo socialista. Atualmente, a Venezuela enfrenta diversos problemas tanto, econômicos quanto sociais. Entre eles estão:
Crise política
O governo Maduro e a oposição travam uma dura guerra política. O Parlamento, dominado pela coalizão opositora MUD, acusa o Supremo de servir ao oficialismo, travando as decisões da Casa. Enquanto isso, Maduro acusa opositores de tramarem um golpe contra o seu mandato - sobretudo com uma tentativa de referendo revogatório.
Inflação recorde
O país tem a inflação mais alta do mundo: cerca de 700% ao ano. Associada à moeda fraca, dificulta ainda mais a situação econômica do país. O FMI estima que a inflação de 2017 chegue a até 1.660%.
Pobreza
Em 2016, a pobreza chegou a 81,8% dos lares, segundo uma pesquisa que difere amplamente da cifra oficial, de 22,7%. O estudo indica que 51,5% das famílias vivem em extrema pobreza.
Desabastecimento
As filas para conseguir alimentos a preços regulados são, cada vez mais, parte da paisagem cotidiana para os venezuelanos. É muito difícil encontrar farinha, leite, azeite ou açúcar fora do mercado negro. Já foram registrados vários episódios de saques a lojas e mercados em função da crise de escassez.
Falta de medicamentos
A Venezuela sofre com a grave escassez de medicamentos nas farmácias e insumos necessários para os seus hospitais.

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