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O Brasil estava, desta forma, definindo sua posição internacional, o que, entretanto, não iria equacionar o clima político interno, mergulhado em tensões que combinavam questões diversas. Assim, os confrontos entre os setores germanófilos e os pró-aliados apenas se multiplicaram, ganhando novos contornos.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. p. 183. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia do Brasil República sobre as tensões sociais no país e suas relações com a Segunda Guerra Mundial, assinale a afirmativa correta: A Ao enfrentar os governos de orientação nazifascista na Segunda Guerra Mundial, o Brasil abandonou definitivamente os aspectos autoritários de seu regime político. B A opção por aderir ao lado dos países do Eixo era coerente com as inclinações autoritárias do governo do Estado Novo. C A escolha por lutar ao lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial parecia lógica, pois o Brasil vivia um regime genuinamente democrático. D A relação de proximidade entre o Estado Novo de Vargas e o governo que levava o mesmo nome em Portugal foi um elemento crucial para o país aderir ao lado dos países do Eixo. E A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados evidenciou a contradição de combater Estados totalitários quando internamente o país passava por um regime marcado pelo autoritarismo. Como é possível prever, a Lei da Anistia não foi apenas resultado de uma iniciativa governamental. A Campanha pela Anistia já vinha se configurando desde o começo da década com o protesto dos familiares dos desaparecidos e presos na ditadura. Em 1975, surgiu o Movimento Feminino pela Anistia e, em 1977, os protestos estudantis anexaram a anistia à agenda de protestos contra as mortes e torturas de prisioneiros políticos. Em 1978, formou-se no Rio de Janeiro o Comitê Brasileiro pela Anistia, que, em sua expansão pelo Brasil, acabou por afirmar o princípio da anistia “ampla, geral e irrestrita”.”. Considerando estas informações e os conteúdos do livro História e Historiografia do Brasil República sobre a campanha e a Lei da Anistia, assinale a alternativa correta: A A campanha e a lei da Anistia acabaram se tornando coisas diferentes. A lei perdoava crimes motivados politicamente, o que abria margem para anistiar os crimes de tortura. B A lei da Anistia também perdoou os militares expulsos da instituição durante o regime militar, reintegrando todos eles às Forças Armadas. C A Anistia não perdoou crimes dos militares envolvidos com a tortura, mas manteve as condenações aos integrantes das organizações de luta armada. D A campanha da Anistia sofreu oposição desde o início, principalmente, dos familiares dos presos políticos ou dos exilados. E Apesar da lei ter sido aprovada, a campanha da Anistia não envolveu a sociedade civil e se limitou aos partidos políticos oficiais Em dezembro de 1924, com a criação do DOPS, em São Paulo, os instrumentos de controle e repressão foram se aprimorando, combinando a vigilância de sindicatos e manifestações operárias com o recurso à força na dipersão e comícios e manifestações grevistas, prisões, degredos e deportações”. Tendo em vista a informação e os conteúdos do livro História e historiografia do Brasil República sobre as políticas dos governos federais durante a década de 1920, assinale a afirmativa correta: A Além da perseguição ao movimento operário, as ações tomadas por Arthur Bernardes, em 1924, também afetaram o movimento tenentista, inclusive com confrontos armados. B A criação do DOPS, em 1924, fez parte da série de medidas que mais tarde seriam conhecidas como AI-5. C Diante das medidas repressivas tomadas por Arthur Bernardes, pode-se afirmar que seu mandato foi considerado estável, durando até a ascensão de Vargas. D A perseguição ao movimento operário durante a década de 1920 foi encerrada, pois o governo federal decidiu aproximar-se dos trabalhadores. E O clima de instabilidade causado pelo governo Arthur Bernardes marcou, em 1925, o fim do primeiro regime republicano no país. “Afirmamos que ele [o regime político da Primeira República] teve a sua estabilidade garantida pela instabilidade das alianças entre os estados politicamente mais importantes da Federação, impedindo-se, a um só tempo, que a hegemonia de uns fosse perpetuada e que a exclusão de outros fosse definitiva.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da “política do café com leite”. 2. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2019. p. 25. Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia do Brasil República sobre o modelo político da Primeira República, assinale a afirmativa correta: A A hegemonia no âmbito nacional das oligarquias do Rio de Janeiro, então capital federal, foi fundamental para a manutenção da estabilidade política durante a Primeira República. B Os conflitos e tensões no interior das oligarquias tornou impossível o estabelecimento de uma política relativamente estável em qualquer momento da Primeira República. C Embora a hegemonia política dos estados de Minas Gerais e São Paulo tenha sido uma constante durante a Primeira República, esse modelo começou a se desgastar com tensões entre as próprias oligarquias. D Ao longo da Primeira República, alguns estados, como o Pará e a Paraíba, aumentaram gradativamente seu poder até estabelecer hegemonia por meio da Revolução de 1930. E A chamada política dos governadores manteve-se de maneira contínua e completamente estável para além da Primeira República, permanecendo na Era Vargas.
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