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Relatório CC

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CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS
CURSO DE ENFERMAGEM
	
Disciplina: Enfermagem Perioperatória
Relatório de Visita Hospitalar: Centro cirúrgico
Discente: 
Amanda Rafaela Teixeira
Docentes:
Profª Drª Jomara Brandini Gomes
 Profª Drª Maria Vigoneti Araújo Lima Armelin
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No dia 16 de agosto de 2019 as 09h30min, foi realizada visita com acadêmicos do 8º período do curso de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Hospital Filantrópico Auxiliadora no município de Três Lagoas/MS. Com o objetivo de conhecer a estrutura física e dinâmica de funcionamento do Centro Cirúrgico.
Ao iniciar a visita, fomos direcionados pela professora Enfª Jomara ao vestiário que dá acesso ao Centro Cirúrgico para a vestimenta da roupa de uso privativo do setor. Com seguinte fomos sendo orientandos pela mesma, quanto à estrutura física, e os objetivos do setor, que vem passando por adaptações devido ao aumento na demanda do serviço e melhora na infraestrutura.
Quanto à estrutura física:
O centro cirúrgico é um setor restrito, o acesso é limitado, ficando restrita a circulação dos profissionais que trabalham neste local. Para controle de infecção, o centro cirúrgico é dividido em três áreas:
Área irrestrita: os profissionais de saúde podem circular livremente por estas áreas com roupas próprias como, por exemplo, secretaria, vestiários e o corredor de entrada.
-	Áreas semirrestritas: é aquela área que permite a circulação dos profissionais de tal forma que não intervirá na rotina de controle e manutenção da assepsia da área restrita. Podemos citar o expurgo, sala de estar e sala de preparo do material.
-	Área restrita: é obrigatória a roupa privativa, devem ser usadas máscaras e gorro conforme normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de forma rigorosa, diminuindo assim o risco de infecções. São exemplos as salas cirúrgicas, lavabos, sala de recuperação pós-anestésica, corredor interno e sala de depósito.
O Hospital Filantrópico Auxiliadora contempla: 01 vestuários Masculino, 01 vestuários feminino com 01 banheiro cada, 01 sala de guarda de diferentes materiais e equipamentos, 04 salas cirurgicas, 02 lavabos, 02 salas de administração, 01 CME, 01 copa, 01 sala de administração/coordenação de enfermagem, 01 expurgo, 01 sala de recuperação pós-anestésica e 01 farmácia satélite. 
Ao analisar o CC em busca das regulamentações implantadas, preconizadas nas 
RDCs 50 e 307, pode-se observer os seguintes itens: 
Salas cirúrgicas: não foi possivel fazer a observação da sala cirurgica, pois não conseguimos assistir nenhuma cirúrgia e nem adentrar em uma das salas. No entanto, ao relatos de colegas, as salas cirurgicas desta instituição contém equipamentos fixos como: bancadas ou armários, interruptores e tomadas, pontos de gás, foco central fixo e ar condicionado. Também contam com equipamentos móveis: mesas, suportes de soro e hamper, bisturi elétrico, aspirador, equipamento de anesthesia etc.
Vestuários: são separados por sexo com armários contendo banheiro com chuveiro.
Sala de estar e descanso para a equipe: esta instituição não dispõe de desta infraestrutura. 
Expurgo: os materiais cirúrgicos são encaminhados diretamente para a CME acoplada ao CC, as rouparias são encaminhadas a lavanderia.
Sala de guarda de diferentes materiais e equipamentos: atualmente esta sala não conta com infraestrutura adequada. Os materiais são guardados desordenadamente.
Piso: foi possível observar que o piso é uniforme, de superfície lisa, não porosa, mas de coloração que dificulta uma boa visualização de sujidades. 
Paredes: observou-se que as paredes são como recomenda a DRC 50 que preconiza tintas à base de água e não conter material pesado em sua formulação, ser lavável, sem odor e de superfície lisa. Foram encontradas falhas na arquitetura dos cantos das paredes, que deveriam ser arredondadas. Também foi observado manchas de umidade próximo aos lavabos.
Teto: apresentando desgaste devido ao tempo e manchas de alguma substância.
Corredor: é a porta de entrada e espera para o paciente neste CC.
Portas: são portas de correr o que pode ser positivo.
Lavabos: estruturalmente desgastado e antigo.
Sala de recuperação pós-anestésica: não segue as recomendações da RDC 307 em ter um leito a mais que o número de salas cirúrgicas, tem forma retangular, permitindo a fácil e constante visualização dos pacientes.
CME: fácil acesso ao CC, no entanto o expurgo e a área de distribuição são muio próximos o que favorece a uma possível contaminação. 
PONTOS FORTES E FRAGILIDADES
PONTOS FORTES
CME integrada;
Bom quadro de profissionais;
Informações sistematizadas;
Farmácia satélite;
Acesso direto a UTI.
FRAGILIDADES
Infraestrutura antiga;
Não dispor de sala de espera com vestiário para familiares e clientes ambulatoriais;
Não dispor de sala de anatomia patológica integrada;
Não dispor de sala de descanso para a equipe.
CONCLUSÃO
Ao realizar a visita no CC podemos compreender um pouco mais do processo que engloba os processos transoperatório e pós-operatório, bem como conhecer a estrutura e a funcionalidade do setor e mesmo que não tão perceptível inicialmente, a importância do enfermeiro no ambiente cirúrgico, já que está diretamente ligado ao gerenciamento e a coordenação de atividades fundamentais e de praticamente toda a equipe do setor.
REFERÊNCIAS 
Agencia nacional de vigilância sanitária (BRASIL) departamento de normas técnicas Resolução da Diretoria Colegiada n° 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF, 200a Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html Acesso em: 25 de agosto de 2019.
 
Agencia nacional de vigilância sanitária (BRASIL) departamento de normas técnicas Resolução da Diretoria Colegiada N° 307 de 14 de novembro 2002 altera a Resolução-RDC nº 50 de d1 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF, 200b Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf. Acesso em: 25 de Agosto de 2019.
Planta Baixa – Clinica Cirúrgica
Três Lagoas, MS
�2019
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