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CASOS CONCRETOS - PROCESSO CIVIL 3 - CASOS CONCRETOS - 2019 - ATUALIZADO

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DION ALIF CRUZ DE SOUZA 
MAT: 201510756868 
Caso Concreto 1 
 Descrição 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no 
Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação 
de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo 
recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o 
recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao 
patrono de Manoel? 
Sim, assiste razão ao advogado de Manoel Carlos, segundo a inteligência do artigo 935/CPC que 
estabelece entre publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um lapso temporal 
de, no mínimo. 5 dias. 
 
Questões objetivas: 
 2) Incumbe ao relator, exceto: 
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à p 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do 
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes; 
 
Caso Concreto 2 
 Descrição Questão discursiva: 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada 
de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo 
juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso 
de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi 
negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de 
pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi 
rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se: 
1) a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
 O pedido de reconsideração não tem natureza jurídica de recurso, pois não está previsto no artigo 994 
do CPC, além disso, trata-se de sucedâneo recursal. 
B) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
A fungibilidade recursal somente poderá ser aplicada, conforme entendimento do STF, no caso de 
ocorrer dúvida objetiva sobre a interposição do recurso correto. No caso em tela, o “recorrente” 
apresentou o pedido de reconsideração no prazo de dez dias, o que configura erro grosseiro. Caso o 
pedido de reconsideração tivesse sido formulado no praso de cinco dias, poderia ter sido acolhido na 
forma de embargos de declaração. 
 
Questões objetivas: 2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil 
(Promotor de Justiça/SP-2006): 
 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição 
do reformatio in peius 
 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 
2009/1). 
 
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição 
de recurso adesivo pela outra parte. 
Caso Concreto 3 
 Descrição Questão discursiva: 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, 
responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da 
abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças 
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV 
solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante 
do caso indaga-se: 
 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
 
Resposta: Não pois o amicus curiae é o terceiro admitido no processo para fornecer subsídios 
instrutórios (probatórios ou jurídicos) à solução de causa. Ele não assume a condição de 
parte. 
 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de 
ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a 
participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com 
representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. 
 
Questões objetivas: 
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral 
(Promotor de Justiça/ MG – 2005): 
-- E – (não está no caderninho) E: regularidade formal, tempestividade e preparo. (classificação de 
José Carlos Barbosa Moreira). 
 
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): 
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; (Art. 998, CPC 
SEMANA 4 
Caso Concreto 4 
Descrição Questão discursiva: 
 1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter 
indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora 
encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da 
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a 
construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. 
Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória 
que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de 
indenização. Diante do caso indaga-se: 
 a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
 
A) NÃO, CONSIDERANDO QUE A DESCONSIDERAÇÃO da personalidade jurídica deveria ter sido combatida 
por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não é possível tratar tal 
questão na preliminar de apelação. A Apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação 
referente a 10 mil reais, atualizado e corrigido. 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
B) Não. No sistema recursal do NCPC, o juízo de admissibilidade será feito pelo juízo ad quem na forma do 
art. 1010 § 3 
 
Questões objetivas: 
1) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta 
sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006): 
 
b) condenatória de prestação alimentícia; 
 
2) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses 
(XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) : 
 
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da 
inicial. 
 
Caso Concreto 5 
Descrição 1) 
Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na 
Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da 
municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José 
interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que 
contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
 
Resposta: Não, pois a decisão que exclui litisconsorte o recurso cabível é o agravo de instrumento. 
Art.1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: 
VII - exclusão de litisconsorte. 
 
Questões objetivas: 
2) Da decisãoque julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça): 
e) recurso de agravo de instrumento. 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos 
interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá 
a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso 
de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de 
direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados que 
atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que irão formar o 
instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do 
processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim 
como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. 
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual 
decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase). 
Resposta b) Não será admitido o agravo de instrumento; 
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída: 
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão 
agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial 
que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do 
agravado 
 
Caso Concreto 6 
 Descrição Questão discursiva: 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I 
Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz 
proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o 
argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo 
julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso 
inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a 
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
Resposta: Não, mesmo no JEC os Embargos de Declaração interrompem o prazo de interposição de 
recursos. 
Art. 1.065. O art. 50 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte 
redação:“Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso.” 
 
ANTIGAMENTE ELE APENAS SUSPSENDIA, AGORA O NOVO CPC ALINHOU TUDO, OU SEJA, INTERROMPE, 
PASSANDO A CONTAR DO ZERO. 
 
O que é o Recurso inominado: 
Recurso inominado é a apelação contestatória existente perante decisões tomadas 
em Juizados Especiais. 
Esse tipo de recurso é previsto pela Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e pela Lei 
nº 10.259, de 12 de julho de 2001. 
De acordo com o artigo 42 da Lei nº 9.099/95, o recurso inominado deve ser interposto 
no prazo de 10 (dez) dias contados a partir da data da ciência da decisão. Este pedido 
deverá ser feito através de petição escrita, sendo que nesta é obrigado constar as razões 
que fundamentem a solicitação. 
O pedido de revisão da decisão (a apelação) é feita por um Colégio Recursal, formado por 
três juízes de primeira instância. 
 
Questões objetivas: 2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do 
TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014): 
C) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes; 
 
Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o 
prazo para a interposição de recurso. 
 
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência 
originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? 
Resposta e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão. 
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: 
II - pelo Superior Tribunal de Justiça: 
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou 
pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a 
decisão; 
 
Caso Concreto 7 
Descrição Questão discursiva: 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de 
negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs 
recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu 
que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o 
recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator? 
Resposta: Não, o relator deveria converter o recurso extraordinário em recurso especial, por entender 
que a questão diz respeito a norma federal. 
Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no 
recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á 
ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial. 
 
Questões objetivas: 
3) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer 
repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007) 
 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. 
 
 
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a 
repercussão geral é (OAB/RS – 2007) 
 
a) irrecorrível. 
 
Caso Concreto 8 
 Descrição Questão discursiva: 
 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito 
em face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para 
o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a 
suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante 
dessa circunstância indaga-se 
 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da 
ação? Em que fase processual? 
Art. 1.040. Publica do o acórdão paradigma: § 1o A parte poderá desistir da ação em curso no 
primeiro grau de jurisdição, ante s de proferida a sentença , se a questão nela discutida for idêntica 
à resolvida pelo recurso representativo da controvérsia. OBS: se vc desistir seu pro cesso vai ser 
extinto sem resolução de mérito - art.4 85 NCPC. Vou poder promover uma nova ação? Sim, o 
Juiz vai aplicar a mesma decisão dos processos repetitivos - art. 9 17 NCPC (e m outras palavras, não 
adianta nada vc desistir). 
 
Dar uma olhada nos artigos. 
 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da 
controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder? 
 
Resposta: A parte deverá realizar o instituto do distinguish, ou seja, fazer a distinção entre o 
seu caso e os demais, buscando desafetá-lo e assim dar prosseguimento ao seu processo. 
Art.1037, parágrafo 9º. 
 
 
Questões objetivas: 
 2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que: 
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro 
órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos,embargado e paradigma, relativos ao jízo de 
admissibilidade. 
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro 
órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito. 
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do 
mesmo tribunal 
 
Resposta a) Apenas o item II está correto. 
 
Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que: 
II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro 
órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de 
admissibilidade. 
 
3) Está incorreta a seguinte assertiva: 
 
 
Resposta d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias. 
 
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a 
sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são 
intimados da decisão. 
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-
lhes é de 15 (quinze) dias. 
 
CASO CONCRETO 9 
Descrição Questão discursiva: 
 1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho, alegando que o 
Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de progressão, níveis de 
escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o 
exercício do cargo exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na forma 
da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de forma imediata a majoração de seu salário-base. O magistrado 
em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. Inconformado, o ente público recorreu alegando, 
dentre outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O 
órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qual 
incidente processual enquadra-se na hipótese? Explique e fundamente a sua resposta. 
 
Resposta: Incidente de arguição de inconstitucionalidade. Aqui há o controle difuso onde pode o órgão 
judiciário analisar a questão como fundamento do pedido, a questão da constitucionalidade como 
prejudicial, não declarando a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma norma, mas apenas dela 
conhecendo. 
Questões objetivas: 
3) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando 
houver: 
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma 
questão unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
 II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de 
direito. 
 III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
 
Resposta a) Apenas o item I está correto. 
 
Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, 
simultaneamente: 
I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de 
direito; 
II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do 
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
 
Resposta c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do 
recurso; 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em 
sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos 
previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de 
inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar 
oralmente suas razões perante os novos julgadores. 
 
 
Caso Concreto 10 
 Descrição 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do 
precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas 
universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado 
para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de 
aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu 
adequadamente? 
 
Resposta: Sim, o Sistema de Precedentes exige que haja a modelação temporal para manter a segurança 
nas relações jurídicas e a atenção aos interesses sociais. 
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais 
superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da 
alteração no interesse social e no da segurança jurídica 
 
1. Letra A: a reclamação a o STJ, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte 
Superior, versando sobre direito material. 
 
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, 
promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença 
proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado 
por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No 
âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na 
Magistratura do TJRJ): 
 
 A autoridade federal comp etente para ju lgar processo administrativo de i mposição de mu lta 
decidiu aplicar a pena d e multa ao administrador, impondo-lhe, a inda, o ônus de depositar o 
respectivo valor como condição de ad missibilidade de recurso admini strativo cabível. Sabendo 
que a exigência d a autoridade a dministrativa contraria teor de súmula vinculante 21 (s egundo a 
qual é in constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens p ara 
admissibilidade de rec urso administrativo ), o administrador pretende propo r reclamação 
constitucion al para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como cond ição de ad 
missibilidade de recurso administrativo. 
 
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa 
decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o 
respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível. Sabendo que 
a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a 
admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação 
constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de 
admissibilidade do recurso administrativo. De acordo com a Constituição Federal, a reclamação 
constitucional é, em tese 
 
Resposta b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
 
Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: 
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal 
Federal em controle concentrado de constitucionalidade 
 
 
Caso Concreto 11 
 Descrição Questão discursiva: 
 
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo 
pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00.José, diante da 
necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido 
imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do 
contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da 
garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os 
boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em 
pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida 
acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por 
entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o 
titular do crédito. O juiz agiu corretamente? 
Resposta: Considerando a inexistência objetiva acerca da titularidade do crédito, o juiz não agiu 
corretamente. A ação de consignação se presta em caso de dúvida sobre quem tenha legitimidade para 
receber certo pagamento, dentre outras hipóteses. 
Questões objetivas: 2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, 
exceto 
Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o 
depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito. 
 
 
Resposta d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria 
ocorrer o pagamento. 
Art. 544. Na contestação, o réu poderá alegar que: 
III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; 
 
2) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a 
disposição do CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, 
em consequência: 
Resposta c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas segundo 
o prudente arbítrio do Juiz. 
Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as 
preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 6º Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no § 5º, seguir-se-á o procedimento do § 2º, caso 
contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização de 
exame pericial, se necessário. 
 
Caso Concreto 12 
 Descrição Questão discursiva: 
1) Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes, peticionou ao 10° cartório de Notas da 
cidade do Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel localizado no 
município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser acolhido o pleito de 
Lindalva pelo Tabelião? Fundamente a sua resposta. 
 
Resposta: SIM. Pois uma vez atendendo os requisitos do art.1.071do CPC, e se não for necessária a 
diligência no local do imóvel para certificar o tempo de posse, a ATA NOTARIAL PODERÁ SER LAVRADA POR 
QUALQUER TABELIÃO DE NOTAS, segundo o artigo 8º, da Lei nº 8935/94, sendo exigido, nesse caso, o 
comparecimento do solicitante do usucapião e de eventuais testemunhas, se for o caso, no Cartório onde 
será lavrada a respectiva ata notarial. 
“Art. 8º É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de 
situação dos bens objeto do ato ou negócio”. 
 
Questões objetivas: 
3) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta no que tange às ações possessórias no 
Código de Processo Civil (Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do 
Sul – 2012 - ). 
 
Resposta d) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a manutenção ou a reintegração 
liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. 
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do 
mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique 
previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. 
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a 
reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais 
 
4) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta: 
 
Resposta b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros Públicos que passou a admitir o 
pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião. 
 
Art. 1.071. O Capítulo III do Título V da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), 
passa a vigorar acrescida do seguinte art. 216-A: 
 
 
Caso Concreto 13 
Descrição Questão discursiva: 
1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que 
o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou 
procedente o pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de 
Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente expedição do competente mandado de 
Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 
674 do CPC, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica 
do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a posse do 
imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao 
opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? 
Resposta: Sim. Os embargos de terceiros são a via própria para a defesa da posse, nesse caso, considerando 
que adquiriu a posse antes mesmo da coisa se tornar litigiosa. Por outro lado, a coisa julgada operada na 
ação de reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiros. 
Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que 
possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu 
desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro. 
 
Questões objetivas: 
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária): 
Resposta c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter 
como objeto a entrega de bem fungível. 
 
 Art. 7 00. A ação monitória pode ser proposta por aquele q ue afirmar, com base em prova 
escrita sem eficácia de títu lo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: II - a entrega de coisa 
fungível ou infungível ou de b em móvel ou imóvel; 
 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar: 
Resposta d) Ad mite-se a condenação do réu por litigância de má-fé. 
 
 Art. 70 2. Ind ependentemente d e prévia seguran ça do juízo, o réu poderá opor, n os próprios 
autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória. § 11. O jui z condenará o réu qu e de 
má -fé opuser embargos à ação monitória ao pa gamento d e multa de até dez por ce nto sobre o valor 
atribuído à causa, em favor do autor. 
 
 
Caso Concreto 14 
 Descrição Questão discursiva: 
1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido 
Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon 
Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de 
Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da 
respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. O juiz instaurou 
o incidente em apartadoe, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na 
apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de 
apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta 
indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é 
absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O Tribunal de Justiça confirmou a 
decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem? 
 
 
Resposta: Não procedem considerando que a necessidade de realização da apuração de haveres de perícia 
contábil para identificação do saldo devido ao de cujus, não afasta a incidência do juízo orfanológico (juízo 
que advém a ação de inventário). 
Art. 612. O juiz decidirá todas as questões de direito desde que os fatos relevantes estejam provados por 
documento, só remetendo para as vias ordinárias as questões que dependerem de outras provas. 
 
 
NÃO. Considerando que a necessidade de realização da apuração de haveres de perícia contábil 
para identificação do saldo devido ao “de cujus”, não afasta a incidência do juízo orfanológico (juízo 
que advém a ação de inventário), conforme art. 610 e ss. do CPC. 
 
 JUÍZO ORFANOLÓGICO = "O falecido ou (de cujus) deixou descendentes sujeitos à jurisdição 
orfanológica " significa que, dentre os herdeiros, existiam menores de idade ou , mais rara mente, 
incapazes o u ausentes em parte incerta. Este averbamento implicava que a Conservatória d o 
Registo Civil comunicava, necessariamente, ao Ministério Público junto do respectivo tribunal da com 
arca o óbito, a fim de instaurar o, outrora, denomina do inventário obrigatório. Deste constam, no auto 
de declarações de cabeça de casal, entre outros elementos, a identificação dos descendentes da 
pessoa falecida (inventariado). 
 
 
Questões objetivas: 
2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha 
feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. 
Apesar de não ter domicílio certo, deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. A 
respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a 
afirmativa correta 
 
Resposta c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer dos bens, uma vez 
que o autor da herança possui bens em lugares diferentes. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no 
estrangeiro. 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
 
3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do 
espólio, contudo possui legitimidade concorrente, exceto: 
 
Resposta d) a União, quando tiver interesse público. 
 
 
Caso Concreto 15 
Descrição Questão discursiva: 
1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de 
Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação 
judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu 
adequadamente? 
Resposta: Não, pois a Emenda Constitucional nº 66/2010 não extinguiu o procedimento de separação 
judicial consensual, podendo os interessados propor ação de separação judicial consensual quando não 
tiverem a intenção de romper, de imediato, com o vínculo conjugal. 
E.C. 66. Art. 1º O § 6º do art. 226 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: 
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. 
Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá 
ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: 
I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; 
II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; 
III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e 
IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos 
 
 
Questões objetivas: 
2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio 
de Janeiro – 2011): 
Resposta d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, 
ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo; 
Art. 763. Cessando as funções do tutor ou do curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, 
ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo. 
A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento 
para os atos da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição: 
Resposta e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual, também, tem 
legitimidade para promover a interdição em casos especificados na lei. 
Art. 748. O Ministério Público só promoverá interdição em caso de doença mental grave: 
I - se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não promoverem a interdição; 
II - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas nos incisos I e II do art. 747. 
Art. 752. Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contado da entrevista, o interditando poderá impugnar o 
pedido. 
§ 1o O Ministério Público intervirá como fiscal da ordem jurídica. 
 
Caso Concreto 16 
Descrição Questão discursiva: 
a) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária está desempregada há 5 
meses, razão pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação contratual. Mauro, 
inconformado com o atraso de Maria, aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, 
adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais de Maria e trocou a fechadura. Diante 
dos fatos narrados, indaga-se: a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses de Maria? 
Resposta: Ação de reintegração de posse, uma vez que trata-se esbulho possessório. 
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de 
esbulho 
b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e receber os encargos da locação em 
atraso? Fundamente a sua resposta. 
Resposta: Mauro, enquanto locador, com o objetivo de reaver o imóvel por inadimplemento contratual de 
Maria deveria propor ação de despejo e para receber os alugueres em atraso cumular com cobrança. 
Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de 
aluguel provisório, de diferenças de aluguéis, ou somente de quaisquer dos acessórios da locação, 
observar-se-á o seguinte: 
I – o pedido de rescisão da locação poderá ser cumulado com o pedido de cobrança dos aluguéis e 
acessórios da locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e o 
locatário e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, 
cálculo discriminado do valor do débito; 
 
 
Questões objetivas: 
 2) Analise as seguintes assertivas: 
 I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os respectivos 
prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. 
 II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas por escritura pública. 
 III.Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os quinhões. 
 
Resposta b) Os itens I e III estão corretos. 
Art. 569. Cabe: 
I - ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os respectivos prédios, 
fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados; 
 
II - ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os quinhões.

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