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TORÇÃO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 1 PROFESSORA: ENG. DANIELA TAMWING TORQUE E TORÇÃO ▪ O que é torção? ▪ Torção é a deformação por efeito do torque. ▪ O que é torque? ▪ Torque é um esforço que deforma, em torno do eixo longitudinal. TORQUE E TORÇÃO ▪ Preocupação em eixos TORQUE E TORÇÃO O momento torçor em vigas usais de edifícios pode ser classificado em dois grupos: - Momento Torçor de Equilíbrio a) Viga em balanço b) Laje em balanço TORQUE E TORÇÃO - Momento Torsor de Compatibilidade: TORQUE E TORÇÃO ▪ Definição: ▪ Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto de eixos ou eixos de acionamento usados em veículos e maquinaria. TORQUE E TORÇÃO ▪ Torque é um momento. ▪ Momento = Força x Distância ▪ No corte da seção transversal, verifica-se as força atuantes internas na barra. DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO Fisicamente, podemos ilustrar o que acontece quando um torque é aplicado em um eixo circular, considerando o eixo como feito de um material altamente deformável, como a borracha (Figura 5.1a) Quando o torque é aplicado, os círculos e as retas longitudinais da grelha originalmente marcada no eixo tendem a se distorcer com o padrão mostrado DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO Seções permanecem planas e paralelas entre si ▪ Por inspeção, a torção faz os círculos permanecerem como círculos e cada reta longitudinal da grelha deforma-se em uma hélice que intercepta os círculos em ângulos iguais. ▪ A partir dessas observações, podemos supor que, se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento do eixo e seu raio permanecerão inalterados. DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DEFORMAÇÕES PEQUENAS: • Raio não muda • Comprimento não muda ÂNGULO DE TORÇÃO ▪ A experiência mostra que o ângulo de torção da barra é proporcional ao torque aplicado e ao comprimento da barra. ▪ 𝛷 é 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑎 T ▪ 𝛷 é 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑎 𝐿 ▪ Quando submetido à torção, cada seção transversal de um eixo circular permanece plana e indeformada. ▪ Seções transversais para barras circulares cheias ou vazadas permanecem planas e indeformadas, porque a barra circular é assimétrica. ▪ Seções transversais de barras não circulares são distorcidos quando submetidas à torção. ÂNGULO DE TORÇÃO ▪ Se o eixo estiver preso em uma extremidade e for aplicado um torque na outra extremidade, o plano sombreado na Figura 5.2 se distorcerá e assumirá uma forma oblíqua como mostrado. ▪ Nesse caso, uma linha radial localizada na seção transversal a uma distância x da extremidade fixa do eixo girará por meio de um ângulo Φ(x). ▪ O ângulo Φ(x), assim definido, é denominado ângulo de torção. ▪ Ele depende da posição x e varia ao longo do eixo como mostrado. Figura 5.2 ÂNGULO DE TORÇÃO ▪ Pode-se definir a deformação por ângulo Φ(x) Φ(x) : varia com a distância do engastamento Figura 5.2 Engastamento ÂNGULO DE TORÇÃO ▪ Considerando torção pura... ▪ 𝑑𝜑 𝑑𝑥 = 𝑐𝑡𝑒. = 𝜃 ▪ θ = âng. de torção por un. de comp. ▪ θ = φ/L ▪ 𝛾 = 𝜌 ∙ 𝑑𝜑 𝑑𝑥 ▪ 𝛾 = 𝜌 ∙ 𝜑 𝐿 ▪ 𝛾 = 𝜌 ∙ 𝜃 Quanto maior o raio... Maior o γ FÓRMULA DE TORÇÃO Quando um torque externo é aplicado a um eixo ele cria um torque interno correspondente no interior do eixo. Desenvolveremos uma equação que relaciona esse torque interno com a distribuição da tensão de cisalhamento na seção transversal de um eixo ou tubo circular. Se o material for linear elástico, então a lei de Hooke se aplica, e, por consequência, uma variação linear na deformação por cisalhamento, resulta em uma variação linear na tensão de cisalhamento correspondente ao longo de qualquer linha radial na seção transversal. FÓRMULA DE TORÇÃO ▪ Pela lei de Hooke, para material linear elástico ▪ 𝜎 = 𝐸 ∙ 𝜀 ▪ Para a torção... ▪ 𝜏 = 𝐺 ∙ 𝛾 ▪ No entanto... ▪ 𝛾 = 𝜌 ∙ 𝜑 𝐿 ▪ Logo... ▪ 𝜏 = 𝐺 ∙ 𝛾 ▪ 𝜏 = 𝐺 ∙ 𝜌 ∙ 𝜑 𝐿 ▪ 𝜏 = 𝐺∙𝜌∙𝜑 𝐿 ▪ 𝜑 = 𝜏∙𝐿 𝐺∙𝜌 O valor de 𝜏 cresce com o raio... 𝜏 = se 𝜌 = • = Tensão • E = Módulo de elasticidade do material • = Deformação linear • = Tensão de cisalhamento • G = Módulo de elasticidade ao cisalhamento • = deformação de cisalhamento • = Raio • = Ângulo de torção • L = Comprimento FÓRMULA DA TORÇÃO Pela proporcionalidade de triângulos, temos quer: ▪ 𝜏 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝜌 𝑐 • = posição radial intermediária • 𝜏𝑚𝑎𝑥= tensão de cisalhamento máxima • c = raio externo FÓRMULA DA TORÇÃO ▪ Ou seja... Podemos definir T como... ▪ 𝑇 = 𝐴 𝜌 ∙ 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝜌 𝑐 ∙ 𝑑𝐴 ▪ Como 𝜏𝑚𝑎𝑥 e R são constantes: ▪ 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 𝑐 ∙ 𝐴 𝜌 2 ∙ 𝑑𝐴 ▪ 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 𝑐 ∙ 𝐽 ▪ Define-se a fórmula da torção ▪ 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥∙𝐽 𝑐 𝑜𝑢 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇∙𝑐 𝐽 • 𝜏𝑚𝑎𝑥= tensão de cisalhamento máxima • c = raio externo • T = torque interno • J= momento polar de inércia da área da seção transversal. Lembre-se que só é usada se o eixo for circular e o material homogêneo e comportar-se de maneira linear. ÂNGULO DE TORÇÃO ▪ Voltando ao ângulo de torção... ▪ 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇∙𝑐 𝐽 ▪ 𝜑 = 𝜏∙𝐿 𝐺∙𝜌 ▪ 𝜑 = 𝜏 ∙ 𝐿 𝐺∙𝜌 ▪ 𝜑 = 𝑇∙𝑐 𝐽 ∙ 𝐿 𝐺∙𝜌 ▪ 𝜑 = 𝑇 𝐽 ∙ 𝐿 𝐺 ▪ 𝝋 = 𝑻∙𝑳 𝑱∙𝑮 ▪ Se o eixo estiver sujeito a diversos torques diferentes, ou a área da seção transversal e o módulo ao cisalhamento mudarem abruptamente de uma região para outra, o ângulo de torção pode ser determinado a partir da adição dos ângulos de torção para cada segmento do eixo, assim: ▪ 𝝋 = 𝑻∙𝑳 𝑱∙𝑮 CONVENÇÃO DE SINAIS ▪ A direção e o sentido do torque aplicado é definido a partir da aplicação da regra da mão direita. ▪ Torque e ângulo serão positivos se a direção indicada pelo polegar for no sentido de afastar-se do eixo. EIXO SUJEITO A DIVERSOS TORQUES ▪ Diagrama Representativo EIXO SUJEITO A DIVERSOS TORQUES ▪ Diagrama Representativo EIXO MACIÇO ▪ Se o eixo tiver uma seção transversal circular maciça, o momento polar de inércia J será determinado por: J= 𝝅 𝟐 𝒄𝟒 Observe que J é uma propriedade geométrica da área circular e é sempre positivo. As unidades de medida comuns para J são𝑚𝑚4 e 𝑝𝑜𝑙4. 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ∙ 𝑐 𝐽 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 2𝑇 ∙ 𝑐 𝜋𝑐4 𝝉𝒎𝒂𝒙 = 𝟐𝑻 𝝅𝒄𝟑 EIXO TUBULAR ▪ Se o eixo tiver uma seção transversal circular tubular, com raio interno 𝑐𝑖 e raio externo 𝑐𝑜, então temos: J= 𝝅 𝟐 (𝒄𝒐 𝟒−𝒄𝒊 𝟒) EXEMPLOS 1) Uma barra engastada de comprimento 10m e raio r=50mm está submetido à seguinte distribuição de cisalhamento. Calcule o torque total agindo sobre a barra. EXEMPLOS 1) 1º Passo – Dados L=10m r=50mm 2) 2º Passo – Fómula 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ∙ 𝑐 𝐽 → 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝐽 𝑐 3) 3º Passo – Momento de Inércia 𝐽 = 𝜋 ∙ 𝑐4 2 4) 4º Passo – Aplicar o Momento de Inércia na Fórmula do Torque 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝐽 𝑐 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 𝑐 ∙ 𝜋 ∙ 𝑐4 2 → 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝜋 ∙ 𝑐 3 2 5) 5º Passo – Resultado 𝑇 = 𝜏𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝜋 ∙ 𝑐 3 2 = 56 ∙ 106 ∙ 𝜋 ∙ 0,053 2 𝑇 = 28 ∙ 𝜋 ∙ 125 𝑇 = 10.995,972 𝑁 ∙ 𝑚 𝑇 ≅ 11𝑘𝑁 ∙ 𝑚 EXEMPLOS 2) A distribuição de tensão em um eixo maciço foi esquematizada graficamente ao longo de três retas radiais arbitrárias como mostrado na Figura 5.10. a) Determinar o torque interno resultante na seção. b) Converter o resultado para o SI. EXEMPLOS 1º Passo – Momento de Inércia Raio→ C=2pol 𝐽 = 𝜋 2 𝑐4 = 𝜋 2 2𝑝𝑜𝑙 4 = 25,13𝑝𝑜𝑙4 2º Passo - Determinar o torque. 𝜏𝑚𝑎𝑥= 8𝑘𝑠𝑖 = 8𝑘𝑖𝑝/𝑝𝑜𝑙 2 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇∙𝑐 𝐽 → 8𝑘𝑖𝑝/𝑝𝑜𝑙2= 𝑇∙2𝑝𝑜𝑙 25,13𝑝𝑜𝑙4 → 𝑇 = 8𝑘𝑖𝑝/𝑝𝑜𝑙2 × 25,13𝑝𝑜𝑙4 2𝑝𝑜𝑙 → 𝑻 = 𝟏𝟎𝟏𝒌𝒊𝒑 ∙ 𝒑𝒐𝒍 3º Passo – Converter p/ SI 𝑇 = 101𝑘𝑖𝑝 ∙ 𝑝𝑜𝑙 1𝑝𝑜𝑙 = 2,54𝑐𝑚 = 0,0254𝑚 𝑇 = 101𝑘𝑖𝑝 ∙ 0,0254𝑚 = 2,5654𝑘𝑖𝑝 ∙ 𝑚 1𝑘𝑖𝑝 = 4.448,22𝑁 = 4,45𝑘𝑁 𝑇 = 2,5654𝑘𝑖𝑝 ∙ 𝑚 𝑇 = 2,5654 × 4.448,22 𝑁 ∙ 𝑚 𝑇 = 11.411,4636𝑁 ∙ 𝑚 𝑻 = 𝟏𝟏, 𝟒𝟏𝟏𝒌𝑵 ∙ 𝒎 EXEMPLOS 3) O eixo mostrado na Figura 5,12 a está apoioado em dois macais e sujeito a três torques. Determine a tensão de cisalhamento desenvolvida nos pontos A e B localizados na seção a-a do eixo (Figura 5.12c). EXEMPLOS 1º Passo: As reações dos mancais sobre o eixo são nulas contanto que o peso do eixo seja desprezado. 𝑀𝑥 = 0 = 4250 − 3000 − 𝑇 𝑀𝑥 = 0 = 1250 𝑘𝑁.𝑚 − 𝑇𝐴𝐵 T= 1250𝑘𝑁.𝑚 EXEMPLOS 2º Passo: Cálculo do Momento Polar de Inércia 𝐽 = 𝜋 2 𝑐4 𝐽 = 𝜋 2 (75𝑚𝑚)4 𝐽 = 4,97x107𝑚𝑚4 3º Passo: Cálculo da Tensão de Cisalhamento 𝜏𝐴 = 𝑇 ∙ 𝑐 𝐽 = 1250 𝑘𝑁.𝑚𝑚 𝑥 75 𝑚𝑚 4,97 𝑥 107𝑚𝑚4 = 1,89𝑁/𝑚𝑚² 𝜏𝐵 = 𝑇 ∙ 𝑐 𝐽 = 1250 𝑘𝑁.𝑚𝑚 𝑥 15 𝑚𝑚 4,97 𝑥 107𝑚𝑚4 = 0,377𝑁/𝑚𝑚² EXEMPLOS 4) O tubo mostrado na figura tem um diâmetro interno de 80 mm e diâmetro externo de 100 mm. Supondo que sua extremidade seja apertada contra o apoio em A por meio de um torquímetro em B, determinar a tensão de cisalhamento desenvolvida no material nas paredes interna e externa ao longo da parte central do tubo quando são aplicadas forças de 80N ao torquímetro. EXEMPLOS 1º Passo – Somatório Torque É feito um corte na localização intermediária C ao longo do eixo do tubo, desse modo: 𝑀𝑦 = 0 80𝑁 × 0,3𝑚 + 80𝑁 × 0,2𝑚 − 𝑇 = 0 𝑻 = 𝟒𝟎𝑵 ∙ 𝒎 2º Passo – Momento de Inércia 𝐽 = 𝜋 𝐶𝑒 4 − 𝐶𝑖 4 2 𝐶𝑒 = 50𝑚𝑚 = 0,05𝑚 𝐶𝑖 = 40𝑚𝑚 = 0,04𝑚 𝐽 = 𝜋 0,05𝑚4 − 0,04𝑚4 2 = 𝑱 = 𝟓, 𝟖 ∙ 𝟏𝟎−𝟔𝒎𝟒 3º Passo – Tensão de Cisalhamento Externo 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ∙ 𝑐 𝐽 = 40𝑁 ∙ 𝑚 × 0,05𝑚 5,8 ∙ 10−6𝑚4 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 344.827,5862 𝑁/𝑚² 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 344.827,5862 𝑃𝑎 𝝉𝒎𝒂𝒙 = 𝟎, 𝟑𝟒𝟓𝑴𝑷𝒂 EXEMPLOS 4º Passo – Torque Interno 𝜏𝑖 = 𝑇 ∙ 𝑐𝑖 𝐽 = 40𝑁 ∙ 𝑚 × 0,04𝑚 5,8 ∙ 10−6𝑚4 𝜏𝑖 = 275.862,069 𝑁/𝑚² 𝜏𝑖 = 275.862,069𝑃𝑎 𝝉𝒊 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟔𝑴𝑷𝒂 EXEMPLOS 5) O eixo BC é ôco com diâmetro interno de 90mm e diâmetro externo de 120mm. Os eixos AB e CD são cheios e de diâmetro d. Para o carregamento mostrado, determine: a) As tensões de cisalhamento mínima e máxima no eixo BC, b) O diâmetro d necessário para os eixos AB e CD, se a tensão admissível ao cisalhamento para o material do eixo é de 65 MPa. EXEMPLOS 1º Passo: Corte o eixo através de AB e BC e aplique as equações de equilíbrio para encontrar os torques internos: 𝑀𝑥 = 0 = 𝑇𝐴 − 𝑇𝐴𝐵 𝑀𝑥 = 0 = 6 𝑘𝑁.𝑚 − 𝑇𝐴𝐵 𝑇𝐴𝐵 = 6𝑘𝑁.𝑚 = 𝑇𝐶𝐷 𝑀𝑥 = 0 = 𝑇𝐴 + 𝑇𝐵 − 𝑇𝐵𝐶 𝑀𝑥 = 0 = 6𝑘𝑁.𝑚 + 14𝑘𝑁.𝑚 − 𝑇𝐵𝐶 𝑇𝐵𝐶 = 20𝑘𝑁.𝑚 EXEMPLOS 3) Para o eixo BC, temos: 𝐽 = 𝜋 2 𝑐𝑒 4 − 𝑐𝑖 4 𝐽 = 𝜋 2 0,064 − 0,0454 𝐽 = 13,92 ∙ 10−6𝑚4 4) Tensão de cisalhamento Máximo (Externo) 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ∙ 𝑐𝑒 𝐽 = 20𝑘𝑁.𝑚 0,06𝑚 13,92 ∙ 10−6𝑚4 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 86,2𝑀𝑃𝑎 5) Tensão de cisalhamento Mínimo (Interno) 𝜏𝑚𝑖𝑛 = 𝑇 ∙ 𝑐𝑖 𝐽 = 20𝑘𝑁.𝑚 0,045𝑚 13,92 ∙ 10−6𝑚4 𝜏𝑚𝑖𝑛 = 64,7𝑀𝑃𝑎 EXEMPLOS 6) Determinação do Diâmetro 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 𝑇 ∙ 𝑐𝑒 𝐽 = 𝑇 ∙ 𝑐𝑒 𝜋 2 𝑟 4 = 𝑇 𝜋 2 𝑟 3 → 𝑟 = 3 𝑇 𝜏𝑚𝑎𝑥 × 𝜋 2 = 3 6𝑘𝑁.𝑚 65𝑀𝑃𝑎 ∙ 𝜋 2 𝑟 = 3 6𝑘𝑁.𝑚 65 ∙ 106𝑃𝑎 ∙ 𝜋 2 𝑟 = 38,9 ∙ 10−3𝑚 = 38,9𝑚𝑚 𝑑 = 2𝑟 𝑑 = 77,8𝑚𝑚 ≅ 80𝑚𝑚 EXEMPLOS 6) As engrenagens acopladas à extremidade fixa do eixo de aço estão sujeitas aos torques mostrados na Figura a. Se o módulo de elasticidade ao cisalhamento for 80 GPa e o eixo tiver diâmetro de 14 mm, determine o deslocamento do dente P da engrenagem A. O eixo gira livremente dentro do mancal em B. EXEMPLOS 1º) Passo: Pela regra da mão direita e pela convenção de sinal estabelecida, encontramos os torques de cada segmento. 𝑇𝐴𝐶 = +150𝑁.𝑚 𝑇𝐶𝐷 = −130𝑁.𝑚 𝑇𝐷𝐸 = −170𝑁.𝑚 EXEMPLOS 2º) Passo: Cálculo do momento polar de inércia. 𝐽 = 𝜋 2 (0,007)4= 3,77(10−9)𝑚4 3º) Passo: Somatório dos ângulos ∅𝐴 = 𝑇𝐿 𝐽𝐺 = (+150 𝑁.𝑚)(0,4𝑚) 3,77(10−9)𝑚4 80 109 𝑁/𝑚² + (−130 𝑁.𝑚)(0,3𝑚) 3,77(10−9)𝑚4 80 109 𝑁/𝑚² + (−170 𝑁.𝑚)(0,5𝑚) 3,77(10−9)𝑚4 80 109 𝑁/𝑚² = -0,212 rad EXEMPLOS 4º) Passo: Pela regra da mão direita, visto que a resposta deu negativa, tem-se que a engrenagem A girará conforme mostra a figura. O deslocamento do dente P na engrenagem A é: 𝑆𝑃 = ∅𝐴𝑟 = (0,212 𝑟𝑎𝑑)(100𝑚𝑚)
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