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Questões sobre o Estatuto da Advocacia

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1a Questão
	
	
	
	
	Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
 
		
	 
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
	 
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
	Respondido em 07/10/2019 15:02:02
	
Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	 
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	 
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	Respondido em 07/10/2019 15:02:05
	
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
		
	 
	conter o visto do advogado
	
	indicar o advogado que representará a sociedade.
	 
	permitir a participação de outros profissionais liberais.
	
	apresentar os dados do contador responsável.
	Respondido em 07/10/2019 15:02:12
	
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correta:
		
	
	A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia.
	 
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal.
	
	Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil.
	
	As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	 
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
	Respondido em 07/10/2019 15:02:16
	
Explicação:
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em:
		
	
	três participações em audiências.
	 
	cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado.
	
	quatro peças defensivas gerais.
	
	seis petições iniciais civis.
	 
	cinco atos privativos de advogado
	Respondido em 07/10/2019 15:02:18
	
Explicação:
O fundamento está no art. 5° do RGOAB
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O legislador constituinte conferiu importância à advocacia, no art. 133, em razão do papel que o advogado exerce junto à sociedade. Nesse sentido, conforme Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal, estão dispensados do referido exame:
		
	 
	Procuradores da Fazenda Nacional
	
	Bacharéis com 3 anos de estágio em Tribunais de Justiça.
	 
	Egressos da magistratura e Ministério Público.
	
	Advogados públicos da AGU.
	
	Brasileiros e/ou estrangeiros formados, em Direito, no exterior.
	Respondido em 07/10/2019 15:02:21
	
Explicação:
O  Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal,  estabelece que estão dispensados do exame de ordem os  egressos da magistratura e Ministério Público.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	 
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	Respondido em 07/10/2019 15:02:26
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar:
		
	
	a defesa técnica em processo administrativo disciplinar;
	
	a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais;
	
	a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
	
	a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores
	 
	a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais;
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	 
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	 
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	Respondido em 11/11/2019 20:08:45
	
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	 Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da advocacia:
		
	 
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas
Causas.
 
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	
	postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	Respondido em 11/11/2019 20:32:41
	
Explicação:
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que  na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra "qualquer" expressa no  inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	Respondido em 11/11/2019 20:44:10
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que:
		
	
	as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia.
	 
	não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	
	podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem.
	
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	 
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
	Respondido em 11/11/2019 20:49:45
	
Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar:
		
	 
	há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral.
	
	há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas.
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas.
	
	Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual
	 
	há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte.
	Respondido em 11/11/2019 20:52:33
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	    Assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos.
	 
	    os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores.
	 
	O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta serviço público e exerce função social.
	
	O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na OAB.
	
	O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com advogado.
	Respondido em 11/11/2019 20:53:57
	
Explicação:
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
	 
	a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio
por advogado.
	 
	d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	Respondido em 11/11/2019 20:55:52
	
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
A  regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
		
	 
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
	 
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	¿Exame para exercer advocacia é comum em outros países. Japão, Estados Unidos e França também exigem estágio profissional antes de autorizar o bacharel a advogar (Priscilla Borges, iG Brasília. 28/09/2011 17:56). Atuar como advogado em alguns países europeus, Japão e Estados Unidos não é tarefa simples. As regras variam um pouco entre eles, mas os candidatos precisam apresentar diploma de curso superior em Direito, passar por exames, fazer estágios e, em alguns casos, residência na área. Há os que exigem também a aprovação em provas para atuar em cada tipo de tribunal. Poucos são os que liberam a atuação do profissional assim que ele se forma. (...)¿ No Brasil, o Exame de Ordem
		
	 
	É um dos requisitos para obtenção de inscrição perante a OAB, podendo ser prestado pelos que estiverem em situação de incompatibilidade com o exercício da advocacia.
	 
	É um dos requisitos para obtenção da inscrição perante a OAB, devendo ser prestado apenas por quem tenha concluído o curso de Direito.
	
	Deve ser prestado pelo advogado com mais de dez anos de habilitação para que comprove que permanece a aptidão para o exercício profissional.
	
	É realizado em três etapas: prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimento específico e prova oral que visa a aferir a oratória do candidato.
	
	A exigência do Exame de Ordem foi recentemente declarada inconstitucional pelo STF.
	Respondido em 11/11/2019 21:11:23
	
Explicação:
Na data de 04 de julho de 1994 entrou em vigor a atual norma Estatutária, Lei 8.906/1994, que reafirmou no inciso IV do art. 8° a exigência do Exame de Ordem para a inscrição no quadro de advogados da OAB, com as exceções do artigo 84.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, analise as asserções abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta. I. Com o cancelamento da inscrição do advogado, ou do estagiário, desaparece o número de registro. II. O pedido de cancelamento pode ser realizado a qualquer momento, sem explicação de motivo. III. O cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser acompanhado de motivo justificado. Estão corretas as asserções:
		
	
	II, III e IV.
	
	II e IV.
	
	I e II.
	 
	I, II e III.
	
	I e III.
	Respondido em 11/11/2019 21:27:09
	
Explicação:
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
I - assim o requerer;
II - sofrer penalidade de exclusão;
III - falecer;
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa.
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º.
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Leia atentamente as afirmativas abaixo:
I -  A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes.
II -  O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu domicílio.
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional.
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar:
		
	
	II e III
	 
	III
	 
	II
	
	I e III
	
	I
	Respondido em 11/11/2019 21:31:21
	
Explicação:
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório.
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode:
		
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos
em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	 
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos
	
	realizar a  juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos administrativos, assinar petições extrajudiciais  e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	 
	retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro.
	Respondido em 11/11/2019 21:34:30
	
Explicação:
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste.
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste:
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. 
Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	
	A inscrição principal  de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	 
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	Respondido em 11/11/2019 21:40:08
	
Explicação:
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	 
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	Respondido em 11/11/2019 21:40:49
	
Explicação:
O fundamento está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Sobre o exercício das atividades privativas da advocacia, é INCORRETO afirmar que:
		
	
	O patrocínio de interesses de terceiros junto ao INPI, constituindo advocacia, somente é permitido aos inscritos nos quadros da OAB.
	 
	O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, atos privativos de advocacia.
	
	Não se conhece de recurso subscrito apenas por estagiário de Direito, nem pode este subscrever, sozinho, emenda à petição inicial.
	
	o estagiário poderá assinar
sozinho petição de juntada de documentos.
	 
	Se a procuração outorga poderes ao estagiário regularmente inscrito na OAB, é válida a intimação pela imprensa feita apenas em seu nome.
	Respondido em 11/11/2019 21:42:19
	
Explicação:
O estagiário possui uma inscrição limitada na OAB a certos atos previstos no art. 29, § 1° do EOAB. Ele não poderá tomar ciência de prazo.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	"O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho Federal".
Sobre o Exame de Ordem, assinale a alterntativa incorreta:
		
	 
	Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, inclusive o Exame de Ordem.
	
	Após obter aprovação no Exame de Ordem, o indivíduo deve verificar os demais incisos do artigo 8° do EOAB.
	
	Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma suposta inscrição automática nos quadros da OAB.
	
	O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias para o pedido de inscrição como advogado.
	
	Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não podendo ser acusado por:
		
	
	Calúnia, Injúria ou Difamação;
	 
	Injúria ou Difamação
	
	Somente difamação.
	 
	Calúnia ou Difamação;
	
	Calúnia ou Injúra
	Respondido em 12/11/2019 21:54:44
	
Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá
		
	 
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente.
	 
	não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente.
	Respondido em 12/11/2019 21:55:06
	
Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII do CED de 2015, art. 38 reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão da profissão.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em curso na Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio:
		
	 
	poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia deles.
	 
	está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário.
	
	Não poderá examinar os autos porque não há direito de vista para procedimento perante a Câmara de Deputados.
	
	está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não dispõe de procuração da parte interessada.
	
	poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de procuração.
	Respondido em 12/11/2019 21:55:10
	
Explicação:
O direito de exame pertence a todo e qualquer advogado para processos e procedimento judiciais e extrajudiciais findos ou em andamento, desde que tramitem em caráter público. Essa é ainteligênci do art. 7° incisos XIII ao XVI, EOAB.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I -  o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
		
	
	Todos os itens estão corretos.
	
	somente o item II está correto.
	 
	somente o item III está correto.
	
	somente o item I está correto.
	
	somente o item IV está correto.
	Respondido em 12/11/2019 21:55:14
	
Explicação:
O  pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento de qualquer pessoa - art. 18 RGOAB. O relator  não poderá propor o arquivamento sob o fundamento de que a ofensa foi proferida por magistrado. A sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido - correto. A sessão será realizada pelo Conselho federal quando a ofensa envolver seus inscritos.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Robson é advogado com atuação no Estado X e foi surpreendido pela acusação de participar de determinado crime, tendo sido decretada sua prisão cautelar, por ordem judicial. Com relação ao caso relatado, nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta:
		
	
	O advogado em hipótese alguma poderá ser preso.
	
	O advogado ficará restrito a sua residência, em prisão domiciliar, até reunião da seccional da OAB;
	
	O advogado sofrerá punição disciplinar pelo fato de estar respondendo a processo criminal;
	 
	O advogado deve ser apresentado ao Presidente da Seccional da OAB ou ao seu representante;
	 
	O advogado ficará preso em sala de Estado-Maior ou equivalente até o final do processo;
	Respondido em 12/11/2019 21:55:18
	
Explicação:
Trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso V, EOAB. Sala de Estado maior ou prsão domiciliar.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu?
		
	 
	Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida;
	
	Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida;
	
	Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da
postura  na presença de magistrado.
	
	Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria;
	 
	Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida;
	Respondido em 12/11/2019 21:55:21
	
Explicação:
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda a ser proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o posicionamento correto.
		
	 
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, mas procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia.
	
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e sem procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público.
	
	César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação deste.
	
	César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica.
	
	César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no exercício do mandato atua como patrono da parte.
	Respondido em 12/11/2019 21:55:25
	
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	 
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente
	 
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex- cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
	Ana não terá o dever de depor, mas será facultado  fazê-lo se autorizado, por escrito,  pelo cliente.
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(OAB/MG/2007/ADAPTADA) - A questão versa sobre a Publicidade. Certo advogado, visando anunciar os seus serviços profissionais, mas querendo modernizar-se ante o mundo globalizado, realiza seus anúncios no Brasil exclusivamente em idioma inglês. Ante tal fato e de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, é CORRETO afirmar que:
		
	
	No Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	
	o Brasil, é defeso anunciar os seus serviços profissionais em idioma inglês.
	
	no Brasil, é permitido anunciar os seus serviços profissionais exclusivamente no idioma português.
	 
	É expressamente vedado, pelo Estatuto a OAB, a publicidade em língua estrangeira.
	 
	no Brasil, é permitido anunciar os seus serviços profissionais em idioma estrangeiro, desde que acompanhado da respectiva tradução.
	Respondido em 12/11/2019 21:57:38
	
Explicação:
O fundamento está no art. 44, § 1°, parte final, do CED de 2015.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O advogado, ao remeter carta em que aborda questão jurídica para a qual oferece solução, comete infração disciplinar quando a envia para
		
	
	colegas advogados interessados no tema.
	
	clientes que mantém em sua carteira.
	 
	fixar posição a pedido de um meio de comunicação.
	 
	uma coletividade de pessoas com potencial interesse no tema, não integrantes de sua carteira de clientes.
	
	entidade de classe para a qual presta serviços de consultoria jurídica, que irá divulgá-la aos seus associados.
 
	Respondido em 12/11/2019 22:02:54
	
Explicação:
O envio de correspondência a uma coletividade com a finalidade de captação de clientela configura a situação de mala direta que é expressamente proibida pelo CED de 2015.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	 
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa
	
	Não no caso narrado qualquer vedação legal, podendo Florentino anunciar todos os seus serviços, inclusive a corretagem de imóveis.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	Respondido em 12/11/2019 22:03:02
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 40, inciso IV, CED 2015.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa INCORRETA: Dentre os exemplos que podemos elencar como atividades típicas de mercantilização, vedadas ao advogado, destacamos:
 
		
	
	Contratação de um agenciador de causas sem que haja a necessidade de pagamento de comissão
 
	 
	Contratação de um agenciador
de causas mediante pagamento de comissão
 
	
	Divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades
 
	
	Publicidade ostensiva com caráter mercantilista
 
	 
	Publicidade profissional de caráter meramente informativo priorizando a discrição e sobriedade da profissão
 
	Respondido em 12/11/2019 22:03:06
	
Explicação:
Gabarito: No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia.
		
	
	É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia.
	
	O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio.
	 
	É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios.
	
	É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo advogado.
	 
	É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado.
	Respondido em 12/11/2019 22:03:10
	
Explicação:
A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000.  O uso de placas é permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos art. 39 ao 47 do CED.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O advogado "Y" recém formado, diante da dificuldade em conseguir clientes, passa a distribuir panfletos em locais próximos aos fóruns da cidade onde reside, oferecendo seus serviços profissionais. Nos panfletos distribuídos por Y constam informações acerca da sua especialização técnico‐ científica, localização e telefones do seu escritório. Por outro lado, Y instalou placa na porta de seu escritório, na qual fez constar os valores cobrados por seus serviços profissionais, fixados, aliás, em patamares inferiores àqueles estipulados pela tabela de honorários da OAB. Quanto à conduta de Y, assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	
	"Y"  incorre em infração disciplinar, consistente na captação irregular de causas, ao distribuir panfletos ao público oferecendo seus serviços como advogado.
	
	"Y"  viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fixar honorários em valores inferiores aos estipulados na tabela de honorários da OAB.
	
	"Y" viola dispositivo do Código Civil vigente em pratica.
	 
	"Y"  pode distribuir panfletos ao público, oferecendo seus serviços profissionais, desde que neles não conste sua especialização técnico‐científica.
	 
	"Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fazer constar de sua placa referências aos valores cobrados por seus serviços profissionais
	Respondido em 12/11/2019 22:03:19
	
Explicação:
O novo Código de Ética foi incisivo ao vedar a utilização da publicidade profissional do advogado visando a captação de clientela ou a mercantilização da profissão (art. 39). Vedou, expressamente, a veiculação de publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Para fins de identificação dos escritórios, permitiu-se a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, respeitados o caráter informativo, a discrição e sobriedade.
De acordo com o novo regramento, a participação do advogado nos meios de comunicação não poderá induzir o leitor a litigar e, da mesma forma, não poderá promover captação de clientela.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	 
	Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco houve infringência ao Código de Ética e Disciplina.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	Respondido em 12/11/2019 22:03:24
	
Explicação:
A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão (CED, artigo 39).
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/27/11/2016) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito,
há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	A publicidade realizada no caso concreto obedeceu as normas disciplinadas no Código de Conduta do exercício da profissão, devidamente elaborado pelo Conselho Federal
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	Respondido em 12/11/2019 22:03:29
	
Explicação:
O CED (Código de Ética e Disciplina) no Capítulo IV  dispõe acerca ¿Da Publicidade¿. Art. 28. O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade.
Provimento 94/2000 ¿ "Dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia." Art. 1º. É permitida a publicidade informativa do advogado e da sociedade de advogados, contanto que se limite a levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do Código de Ética e Disciplina e as deste Provimento.
Nota-se, portanto, que a publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta: Para exercer a profissão, o advogado pode se constituir em:
 
		
	
	Somente uma Sociedade Unipessoal, de preferência, EIRELI
 
	 
	Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples
 
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A
 
	
	Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados sempre sob a forma de sociedade empresária
 
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A ou limitada
 
	Respondido em 12/11/2019 22:04:26
	
Explicação:
Um advogado poderá formar uma Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples, um novo tipo societário introduzido no Código Civil de 2002, substituindo a antiga Sociedade Civil. Art. 15 do EOAB.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Na razão social e nos impressos da sociedade de advogados, a utilização do nome de membro falecido é permitida
		
	
	nos impressos da sociedade de advogados, sendo vedado o uso na razão social.
	 
	em caso de previsão contratual de tal possibilidade.
	
	se houver autorização de todos os herdeiros ou sucessores do falecido.
	
	se houver autorização do Conselho Seccional onde a sociedade de advogados tiver sua inscrição principal.
	
	se houver autorização do Tribunal de Ética e Disciplina onde a sociedade de advogados tiver sua inscrição principal.
	Respondido em 12/11/2019 22:05:23
	
Explicação:
Para permanência de nome de sócio falecido é necessário previsão contratula expressa, na forma do art. 16, § 1° do EOAB.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados?
		
	
	O valor do capital social da sociedade;
	
	A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes.
	 
	A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria);
	
	a escolha de um dos sócios como sócio gerente.
	
	O prazo de duração da sociedade;
	Respondido em 12/11/2019 22:06:47
	
Explicação:
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento  do referido contrato é a proibição de atuar  fora do âmbito da Sociedade.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em que situação um advogado é obrigado ater inscrição suplementar, mesmo sem ter comprovado habitualidade em território de outra Seccional?
		
	
	Quando necessitar ajuizar ações coletivas em território diverso da sua Seccional.
	 
	Quando realiza os atos para constituição de filial de  sociedade de advogados ou sociedade unipessoal de advocacia.
	
	Quando realiza atos de advocacia perante o STF e STJ.
	
	Quando realiza novo exame de ordem em território de outra Seccional.
	 
	Quando ultrapassar cinco causas por ano em território de outra Seccional.
	Respondido em 12/11/2019 22:07:35
	
Explicação:
O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (Art. 15, EOAB. § 5º. Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016).
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em relação ao advogado empregado, é correto afirmar:
		
	 
	É representado pelo seu sindicato e, na sua falta, pela federação ou confederação nas convenções coletivas celebradas com as entidades sindicais representativas dos empregadores;
	
	Dentre suas atribuições, está a de prestar serviços de interesse pessoal do empregador;
	
	Não tem direito aos honorários sucumbenciais;
	
	Não tem direito às horas extras;
	
	A jornada diária de trabalho é de 6(seis) horas contínuas e 30(trinta) horas semanais.
	Respondido em 12/11/2019 22:09:19
	
Explicação:
O fundamento está do art. 18 ao 21 do EOAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno:
		
	
	João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato.
	 
	João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada
	 
	João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva.
	
	A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno
	
	É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00
	Respondido em 12/11/2019 22:14:28
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional  noturno de 25% sobre o valor da
hora normal.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	No concernente à Sociedade de Advogados, é correto afirmar, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, que:
		
	
	seus componentes podem, isoladamente, representar clientes com interesses conflitantes.
	
	não está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	
	pode se organizar de forma mercantil, com registro na Junta Comercial.
	
	seus sócios estão imunes ao controle disciplinar da OAB.
	 
	está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	Respondido em 12/11/2019 22:15:06
	
Explicação: A Sociedade de Advogados, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Um grupo de colegas recém-admitidos na OAB optaram por reunir-se informalmente em sociedade para reduzir custos, dividir despesas e buscar, cada qual atuando em áreas diferentes, tornar o escritório multidisciplinar. Escolhido o local, confeccionaram placa informativa com os sobrenomes de cada qual deles, acrescentando a expressão "advocacia multidisciplinar". Assinale a alternativa incorreta.
		
	 
	não é permitido o uso dos sobrenomes dos advogados em placa indicativa do escritório de advocacia acrescida de nome fantasia.
	
	Deve constar, na placa indicativa da sociedade de advogados, seu número de registro na OAB e, no caso de apresentar os nomes dos advogados, é necessário o número da OAB de cada qual.
	
	É possível o nome fantasia para sociedades de advogados, embora não seja permitido para escritórios de advocacia.
	
	É permitido ao advogado participar de mais de uma sociedade de advogados pertencentes à Seccional da OAB, desde que estejam devidamente inscritas na Ordem.
	 
	É possível aos advogados reunirem-se em um local, dividindo despesas, mas é vedado apresentarem-se como sociedade de advogados e  nome fantasia, posto que não registrada na Ordem como tal.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(EXAME UNIFICADO
Laura formou-se em prestigiada Faculdade de Direito, mas sua prática advocatícia foi limitada, o que a impediu de ter experiência maior no trato com os clientes. Realizou seus primeiros processos para amigos e parentes, cobrando módicas quantias referentes a honorários advocatícios. Ao receber a cliente Telma, próspera empresária, e aceitar defender os seus interesses judicialmente, fica em dúvida quanto aos termos de cobrança inicial dos honorários pactuados.
Em razão disso, consulta o advogado Luciano, que lhe informa, segundo os termos do Estatuto da Advocacia, que salvo estipulação em contrário,
		
	 
	a integralidade dos honorários é devida até a decisão de primeira instância. 
	
	um terço dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
	
	um quinto dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
	 
	um terço dos honorários é devido no início do serviço.   
	
	metade dos honorários é devida no início do serviço. 
	Respondido em 12/11/2019 22:21:25
	
Explicação:
A resposta é fundamentada na regra prevista no artigo 22, § 3º do Estatuto da Advocacia e da OAB que dispõe: "Salvo estipulação em contrário, 1/3 ( um terço) dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final".
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A participação do advogado em bens particulares do cliente:
		
	
	é permitida em qualquer circunstância.
	 
	é permitida apenas na impetração de habeas corpus.
	
	é permitida apenas quando se tratar de inventário ou arrolamento de bens.
	
	é vedada em qualquer circunstância.
	 
	é permitida, desde que comprovadamente demonstrado que o cliente não tem condições pecuniárias para arcar com os honorários devidos.
	Respondido em 12/11/2019 22:21:28
	
Explicação:
Trata-se de hipótese de quota litis, art. 50, CED de 2015.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA.
		
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos.
	
	A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação de clientela.
	
	a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos.
	
	no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para que o cliente se sinta amaprado.
	 
	a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e partidos políticos com baixa representatividade no Congresso.
	Respondido em 12/11/2019 22:21:35
	
Explicação:
A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação para partidos políticos ou finalidades político-partidárias.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários é de cinco anos, coincidindo com o Código Civil. O termo inicial para contagem do prazo segue a regra processual.
Tendo em vista o que foi afirmado, analise a regra processual a seguir:
I - vencimento do contrato;
II - trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente;
III - ultimação da atividade extrajudicial;
IV - desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial é o dia útil seguinte).
Estão corretas:
		
	
	Somente II e III.
	 
	Somente I e II.
	
	Somente I e IV.
	
	Somente I, II e III.
	 
	I, II, III e IV.
	Respondido em 12/11/2019 22:21:40
	
Explicação:
Todos os itens mencionados estão elencados no art. 25, do EOAB que traz o prazo prescricional de 5 anos para cobrança de honorários de advogado. A regra está no estatuto, somente a forma de contagem é que está na lei processual. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O que você entende por "pacto de quota litis"?
		
	
	É um contrato de êxito que poderá ser praticado livremente pelo advogado.
	 
	É uma contratação dos honorários advocatícios pela qual o Advogado participa dos bens que fazem objeto da lide, sem qualquer restrição ética;
	 
	É a contratação dos honorários advocatícios pela qual, só em caráter excepcional, se admite a participação do advogado em bens particulares do Cliente;
	
	É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios em que o Advogado recebe um percentual de honorários sobre o valor da condenação
	
	É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios;
	Respondido em 12/11/2019 22:21:44
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 50, § 1° so EOAB.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa CORRETA, segundo o Estatuto e o Código de Ética e disciplina da OAB.
		
	
	B.( ) O advogado substabelecido, com reserva de poderes, só pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento, se o cliente assim autorizar.
	
	C.( ) O advogado pode estabelecer entendimento com a parte adversa, sem ciência do advogado contrário, desde que haja prévia autorização de seu cliente.
	 
	D.( ) A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o
direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado.
	 
	A.( ) Prescreve em três anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo do trânsito em julgado da decisão que os fixar.
	Respondido em 12/11/2019 22:21:47
	
Explicação:
Mesmo existindo cláusula de irrevogabilidade do contrato estabelecido entre advogado e cliente, não é possível estipular multa para as hipóteses de renúncia ou revogação unilateral do mandato, independentemente de motivação, respeitado o recebimento dos honorários proporcionais ao serviço prestado pelo profissional.
O entendimento da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi proferido ao julgar o recurso especial de um advogado contratado por dois clientes para atuar em inventário da família. Após seis anos de atuação, os clientes revogaram o contrato. O acordo tinha cláusula que previa multa de R$ 20 mil em caso de rescisão unilateral e injustificada por parte dos contratantes. O advogado então ajuizou ação de cobrança requerendo o pagamento da multa convencionada e dos honorários pelos serviços prestados.
No STJ, o advogado argumentou que a qualificação dos serviços advocatícios não exclui a exigibilidade da cláusula penal em razão da ¿força obrigatória dos contratos, não havendo falar em direito potestativo de rescindir o contrato¿.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB/X/2013/adaptada) - Nos termos do Estatuto da Advocacia existe a previsão de pagamento de honorários advocatícios. Assinale a afirmativa que indica como deve ocorrer o pagamento, quando não houver estipulação em contrário.
		
	
	Dez por cento no início, vinte por cento na sentença e o restante após o trânsito em julgado.
	 
	Metade no início e o restante parcelado em duas vezes.
	
	 
Quarenta por cento no início, trinta por cento até decisão de primeiro grau e o restante após o recurso, se existir.
	 
	Um terço no inicio, um terço até a decisão de primeira instância e um terço ao final.
	
	 
Cinquenta por cento no início, trinta por cento até decisão de primeiro grau e o restante após o recurso, se existir.
	Respondido em 12/11/2019 22:21:52
	
Explicação:
 De acordo com o artigo  22, caput e § 3º, da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), a prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Nos termos do que dispõe o Estatuto da OAB, salvo estipulação em contrário, os honorários advocatícios devem ser cobrados da seguinte forma:
		
	 
	1/3 no início do serviço; 1/3 após a decisão transitada em julgado e 1/3 no final.
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado ao final.
	
	1/3 no início do serviço e o restante no final dos trabalhos.
	 
	1/3 no início do serviço; 1/3 após até a decisão de primeira instância e 1/3 no final.
	
	o valor total dos honorários deve ser cobrado no início dos serviços.
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	 
	 Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
	 
	O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
	
	Os Senadores da República sofrem impedimento ao exercício da advocacia.
	
	O Procurador-Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
	
	Os fiscais de trânsito, com atribuição inclusive para aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
	Respondido em 12/11/2019 22:22:30
	
Explicação:
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deve, se for advogado,  licenciar-se da advocacia porque passou da situação de impedido do art. 30, II, EOAB  para incompatível na forma do art. 28, I, parte final do EOAB.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que está exercendo a advocacia, fez Concurso Público para Professor Assistente de Direito Civil da Faculdade de Direito da UERJ, foi aprovado e empossado. Pergunta-se: Como fica a situação daquele Advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia?
		
	
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra a Fazenda Pública que o remunera;
	 
	Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia normalmente, sem qualquer restrição;
	
	Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for Professor da UERJ;
	
	Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova inscrição na OAB
	Respondido em 12/11/2019 22:22:33
	
Explicação:
Na questão apresentada, o exercício do magistério jurídico (professor universitário) e a advocacia são permitidos pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, por não violar os preceitos institucionais da atividade e não gerar conflitos de interesses e captação de clientela. Assim, o vínculo da advocacia com a de magistério jurídico é permitido e não configura incompatibilidade ou impedimento para o exercício (EOAB, artigo 28, § 2º)
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	João, bacharel em Direito, foi eleito, em 2012, Vereador. Na data de sua posse, passará a exercer atividade:
		
	
	incompatível, ficando licenciado até o término do mandato
	
	incompatível, sendo caso de cancelamento de sua inscrição na OAB
	 
	impedido, ficando licenciado até o término do mandato
	
	Geradora de impedimento, sendo o caso de licenciamento até o término do mandato
	 
	geradora de impedimento, não havendo cancelamento ou licenciamento da inscrição na OAB
	Respondido em 12/11/2019 22:22:36
	
Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis: 
Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis: 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legai
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Impedimento
Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento, podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições. Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do impedido é restrita apenas

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